Time merengue sofre pressão durante toda a partida contra o Rayo Vallecano, mas, no contra-ataque, decide a partida. Craque lusitano se isola entre goleadores da liga
O Rayo Vallecano tem um orçamento de € 12 milhões na atual temporada. O Real Madrid
gasta € 520 milhões. Neste sábado, porém, a modesta equipe do bairro de
Vallecas, na capital espanhola, parecia o time grande do confronto, ao
dominar o duelo contra os merengues e atacar durante os 90 minutos. Mas o
futebol nem sempre é justo. E os vários milhões de euros a mais gastos
pelo Real fizeram a diferença. Afinal, é preciso dinheiro para ter mais
qualidade técnica. Para contar com Cristiano Ronaldo,
que balançou as redes duas vezes no triunfo por 3 a 2 e virou o novo
artilheiro do Campeonato Espanhol - são 13 gols, contra 12 de Diego
Costa, que joga no domingo.
O triunfo deixa o Real Madrid com 28 pontos, firme na terceira posição, contra 34 do Barcelona, que derrotou o Espanyol na sexta-feira. O Rayo, que já havia surpreendido ao ter mais posse de bola do que o Barcelona no duelo com os catalães em setembro, quebrando uma sequência histórica do time blaugrana no quesito, segue sem conseguir transformar as boas atuações em vitórias. O time de Vallecas é o 18º colocado da liga espanhola, com nove pontos.
Mesmo com toda a diferença técnica e econômica, o Rayo Vallecano foi valente. E atacou desde o início. Entretanto, pagou o preço por esta postura. Logo aos três minutos, Cristiano Ronaldo puxou contra-ataque, foi lançado por Modric na esquerda e, com muito espaço do que costuma desfrutar em outros jogos, fez um golaço: bola entre as pernas de Gálvez e chute na saída de Rubén. Real Madrid 1 a 0.
O Rayo tinha duas opções para o segundo tempo: se recolher para evitar uma goleada ou seguir atacando, sem medo das consequências. A opção do técnico Paco Jémez foi a segunda, e parecia que a alternativa havia sido a equivocada. Logo aos três minutos, Bale fez linda jogada pela direita, deu um chapéu em Arbillla - que após o lance foi substituído e não segurou as lágrimas no banco de reservas - e rolou para Cristiano Ronaldo completar para o gol, chegar ao seu 13º no Campeonato Espanhol e assumir a artilharia da competição.
A partir daí, o que se viu foi algo inimaginável antes de a bola rolar. Pressão total do Rayo Vallecano, que chegou a obrigar Cristiano Ronaldo a se transformar em assistente de lateral, auxiliando Marcelo na marcação a Lass. O Real mal passava do meio de campo e se segurava na defesa. E os donos da casa colecionavam chances desperdiçadas.
Aos 19
minutos, Bueno recebeu dentro da área e soltou a bomba. Diego López
conseguiu espalmar, e a bola ainda bateu na trave. Aos 23, o atacante do
Rayo tentou de novo em chute de longe, que foi para fora. Aos 28, foi a
vez de Embarba arriscar de fora da área, para outra defesa do goleiro
merengue.
Faltou qualidade técnica ao Rayo Vallecano. E fôlego. Nos últimos minutos, a equipe anfitriã cansou e diminuiu a pressão. O Real passou a puxar alguns contra-ataques, mas se contentou em segurar a vitória.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-espanhol/noticia/2013/11/real-sofre-contra-primo-pobre-mas-vence-com-dois-gols-do-artilheiro-cr7.html
O triunfo deixa o Real Madrid com 28 pontos, firme na terceira posição, contra 34 do Barcelona, que derrotou o Espanyol na sexta-feira. O Rayo, que já havia surpreendido ao ter mais posse de bola do que o Barcelona no duelo com os catalães em setembro, quebrando uma sequência histórica do time blaugrana no quesito, segue sem conseguir transformar as boas atuações em vitórias. O time de Vallecas é o 18º colocado da liga espanhola, com nove pontos.
O cara: Cristiano Ronaldo, eficiente como sempre,
festeja um de seus gols sobre o Rayo (Foto: Reuters)
NO CONTRA-ATAQUE, REAL ABRE VANTAGEM
Mesmo com toda a diferença técnica e econômica, o Rayo Vallecano foi valente. E atacou desde o início. Entretanto, pagou o preço por esta postura. Logo aos três minutos, Cristiano Ronaldo puxou contra-ataque, foi lançado por Modric na esquerda e, com muito espaço do que costuma desfrutar em outros jogos, fez um golaço: bola entre as pernas de Gálvez e chute na saída de Rubén. Real Madrid 1 a 0.
Cristiano Ronaldo cumprimenta Benzema, autor do segundo gol do time merengue (Foto: Reuters)
Em desvantagem, o Rayo não parou de atacar. E o Real, o time
grande do duelo, se recolheu, satisfeito em apostar nos contragolpes. Aos 28
minutos, os donos da casa chegaram a empatar com Falqué, mas o auxiliar
assinalou corretamente o impedimento de Viera.
Pouco depois, o Real encaixou mais um contragolpe. Xabi
Alonso roubou a bola no meio e lançou Bale na direita. O galês, em notável
evolução nas últimas partidas, passou fácil por Nacho e cruzou na medida para Benzema, que cabeceou
para o gol, ampliando o placar.
RAYO ESBOÇA REAÇÃO
O Rayo tinha duas opções para o segundo tempo: se recolher para evitar uma goleada ou seguir atacando, sem medo das consequências. A opção do técnico Paco Jémez foi a segunda, e parecia que a alternativa havia sido a equivocada. Logo aos três minutos, Bale fez linda jogada pela direita, deu um chapéu em Arbillla - que após o lance foi substituído e não segurou as lágrimas no banco de reservas - e rolou para Cristiano Ronaldo completar para o gol, chegar ao seu 13º no Campeonato Espanhol e assumir a artilharia da competição.
Mas a
insistência dos donos da casa foi parcialmente recompensada. A reação
começou aos oito minutos, quando Jonathan Viera deu um lindo chapéu em
Pepe dentro da área e foi derrubado pelo zagueiro. Na cobrança do
pênalti, o
atacante bateu no meio do gol e diminuiu.
Dois minutos depois, o Rayo encostou de vez no duelo. Após
cruzamento da direita de Lass, Larrivey cabeceou no travessão. No rebote,
Marcelo derrubou Viera. Novo pênalti assinalado, e Viera tornou a converter,
para delírio da torcida local.
Jonathan Viera bate pênalti para diminuir a vantagem
do Real Madrid (Foto: EFE)
RAYO PRESSIONA, MAS CANSA
A partir daí, o que se viu foi algo inimaginável antes de a bola rolar. Pressão total do Rayo Vallecano, que chegou a obrigar Cristiano Ronaldo a se transformar em assistente de lateral, auxiliando Marcelo na marcação a Lass. O Real mal passava do meio de campo e se segurava na defesa. E os donos da casa colecionavam chances desperdiçadas.
Faltou qualidade técnica ao Rayo Vallecano. E fôlego. Nos últimos minutos, a equipe anfitriã cansou e diminuiu a pressão. O Real passou a puxar alguns contra-ataques, mas se contentou em segurar a vitória.
Jogadores do Real se abraçam: vitória suada fora
de casa (Foto: Reuters)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-espanhol/noticia/2013/11/real-sofre-contra-primo-pobre-mas-vence-com-dois-gols-do-artilheiro-cr7.html
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