domingo, 20 de maio de 2012

Chuva não para, e final entre Nadal e Djokovic em Roma fica para segunda

Espanhol tenta se vingar de derrota sofrida para o sérvio na decisão de 2011

Por SporTV.com Roma

Desde o começo da final do WTA de Roma, uma chuva fina não deu alívio para a quadra de saibro do Foro Italico. O mau tempo chegou a paralisar por duas horas a decisão entre Maria Sharapova e Na Li, que só terminou depois das 19h locais. Como ainda pingava após o término do WTA, os organizadores italianos decidiram adiar para as 7h (de Brasília) de segunda-feira a final do Masters 1.000 de Roma, entre Novak Djokovic e Rafael Nadal, números 1 e 3 do mundo.

O duelo, que será uma reedição da final de 2011, estava marcado para começar às 16h locais (11h de Brasília). Depois da final feminina, os promotores anunciaram que o jogo começaria às 20h30m (15h30m de Brasília), mas a chuva não parou, e a final acabou adiada para o dia seguinte. Nadal, pentacampeão no saibro vermelho de Roma, tentará reconquistar seu reinado. No ano passado, o espanhol foi destronado por Djokovic.

FONTE :
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2012/05/chuva-nao-para-e-final-entre-nadal-e-djokovic-em-roma-fica-para-segunda.html

Sob chuva e em partida com dois apagões, Sharapova é bi em Roma

Russa salva match point e vence tie-break depois de 2h de interrupção

Por GLOBOESPORTE.COM Roma

Por um set e meio, Na Li foi superior. Dominou Maria Sharapova do fundo de quadra, abriu 4/0 na segunda parcial e esteve muito perto do título do WTA de Roma. A chinesa, porém, desandou a errar. Sharapova venceu oito games seguidos, forçou o terceiro set e teve 4/1, com duas quebras de vantagem. A russa também passou por um apagão, falhou muito, e a partida só acabou no tie-break, depois de uma paralisação por chuva. Melhor para Maria Sharapova, que foi mais precisa no game de desempate e saiu da quadra com o título por 4/6, 6/4 e 7/6(5)

Maria Sharapova tênis Roma final troféu (Foto: AFP)Maria Sharapova sorri com o troféu molhado na capital italiana (Foto: AFP)
O título deste domingo é o segundo da atual número 2 do mundo este ano. Campeã em Stuttgart, Sharapova já jogou cinco finais na temporada - saiu derrotada no Australian Open e nos WTAs de Indian Wells e Miami. No currículo, a russa de 25 anos agora acumula 26 conquistas em simples.

Na Li, atual número 9 do mundo, segue sem troféus na temporada. A chinesa de 30 anos esteve em duas finais, mas perdeu ambas (foi derrotada por Victoria Azarenka em Sydney). A partir do próximo domingo (dia 27), ela defenderá o título de Roland Garros.

Sharapova saiu na frente, conquistando a primeira quebra de saque do jogo, mas Na Li se recuperou rápido e deixou o placar igual, em 2/2. Acostumada a levar a melhor na maioria das trocas de bola, a russa não teve sucesso diante da chinesa neste domingo, Na Li não tinha problemas em devolver as pancadas da adversária e não teve o saque ameaçado no resto da parcial. Sharapova, então, não resistiu. Sacando em 5/4, fez uma dupla falta e viu a chinesa acertar duas excelentes devoluções. Com um set point contra, a número 2 do mundo jogou uma esquerda na rede e viu Na Li fechar o set em 6/4.

Chinesa vacila
A segunda parcial começou, e a chinesa, que conseguia jogar Sharapova de um lado para o outro da quadra, mantinha sua superioridade. Uma quebra no segundo game seu a Na Li, pouco depois, a vantagem de 3/0 no placar. Uma esquerda longa de Sharapova, no quarto game, aumentou a diferença a favor da chinesa.
A partida parecia decidida com Na Li sacando em 4/0, mas a número 9 do mundo parou de encaixar os saques e desandou a errar. O jogo mudou, e Sharapova descontou as duas quebras de saque que tinha de prejuízo. Na Li ainda teve uma chance de encerrar a série ruim, e teve 40/0 quando sacava em 4/4. A chinesa, entretanto, cometeu duas duplas faltas, seguidos erros (foram 24 em toda a parcial) e cedeu mais uma quebra. Sharapova aproveitou e venceu seu sexto game seguido para fazer 6/4.

Sharapova deixa vantagem escapar
O set decisivo começou com mais erros de Na Li, que perdeu o saque no primeiro game e desperdiçou três break points no segundo. A russa fez 2/0 e chegou a oito games seguidos. A chinesa saiu do zero, mas seguiu falhando muito, e Sharapova venceu outro game de serviço de Na Li para abrir 4/1. A dois games do título, foi a vez da russa vacilar. Com uma esquerda na rede, perdeu o saque no sexto game. Com mais quatro erros não forçados, voltou a ceder a quebra e deixou o placar empatado em 4/4.
Na Li, errando menos e mais confiante, confirmou o saque e fez 5/4. Sharapova, enfim, voltou a confirmar um serviço, e o drama aumentou quando a partida foi interrompida por causa da chuva. Na Li sacava em 5/5 e 30/30 no momento. A paralisação durou menos de cinco minutos, e Sharapova venceu o primeiro ponto para chegar a um break point. Na Li se salvou com uma paralela de direita e confirmou o saque pouco depois.

Roma chuva tênis (Foto: AFP)Pouco antes do tie-break, a chuva forçou a interrupção da partida (Foto: AFP)
Pingos antes do tie-break
A chuva apertou, mas as duas tenistas pediram ao árbitro para não interromper novamente o duelo. Com o game em "iguais", Sharapova jogou uma direita fácil na rede e cedeu o primeiro match point do jogo. Em seguida, a russa venceu um belo rali e se salvou. Os pingos não pararam, e a partida teve de ser interrompida antes do tie-break.

A paralisação durou duas horas e, quando as atletas voltaram para a quadra, voltou a chover. A partida reiniciou assim mesmo, e Sharapova começou na frente, acertando uma forte devolução e chegando ao mini-break no primeiro ponto. A russa, então confirmou os dois pontos com seu saque e abriu 3/0. Na Li recuperou o mini-break no sétimo ponto, com um backhand paralelo que Sharapova não conseguiu devolver. Outro erro de Sharapova deixou tudo igual, em 4/4.
A chinesa, no entanto, errou uma direita fácil e cedeu outra mini-quebra. Com 5/4 e saque, Sharapova viu uma bola de Li tocar na linha e atrapalhá-la. No ponto seguinte, foi Sharapova quem acertou uma linha e chegou ao match point. A chinesa sacou em 5/6 e errou uma paralela de esquerda que decidiu o jogo. Game, set, match, Sharapova.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/05/sob-chuva-e-em-partida-com-dois-apagoes-sharapova-e-bi-em-roma.html

Com três gols de Herrera, Botafogo vira sobre o São Paulo e lava a alma

Time carioca faz 4 a 2 no Engenhão após argentino mudar a partida. Se aposta com Renato for cumprida, Luis Fabiano terá muito trabalho a fazer


A CRÔNICA
por André Casado

Após duas eliminações traumáticas no Carioca e na Copa do Brasil, o Botafogo superou o São Paulo por 4 a 2, neste domingo, no Engenhão, largando na frente no Campeonato Brasileiro. O argentino Herrera brilhou, com três gols no segundo tempo. Vitor Júnior ainda marcou seu primeiro gol pelo clube. Jadson e Luis Fabiano chegaram a deixar o Tricolor Paulista em vantagem no placar por duas vezes. 
E por falar no Fabuloso, o duelo valia uma aposta entre ele e o volante alvinegro Renato, ex-companheiros de Sevilla no futebol espanhol. O acordo era que quem perdesse teria que lavar as camisas do adversário. Se o combinado for cumprido, o camisa 9 são-paulino vai ter trabalho pela frente...

Nome do jogo, Herrera, no entanto, não mostrou muita animação na saída de campo, ao ser questionado sobre a música que pediria no "Fantástico":

- Música? Para quê? Não vou pedir música não. Fica sem música mesmo - disse.

As duas equipes voltam a campo pelo Brasileirão no próximo fim de semana. O Glorioso vai a Curitiba enfrentar o Coritiba, no domingo. O São Paulo, que antes encara o Goiás pelo segundo jogo das quartas de final da Copa do Brasil, quarta-feira, no Serra Dourada, tem pela frente o Bahia, domingo, no Morumbi.

Luis Fabiano São Paulo x Botafogo (Foto: Maurício Val / Vipcomm)Luis Fabiano tenta o domínio, cercado por Brinner (3) e Vitor Júnior (Foto: Maurício Val / Vipcomm)
 
Bota ameaça no início, mas São Paulo sai na frente
A julgar pelo início da partida, a impressão era que o Botafogo havia apagado as frustrações no Carioca e na Copa do Brasil. Ligado, o time carioca por pouco não se aproveitou de cochilos da defesa são-paulina e quase abriu o marcador em duas oportunidades. Na armação, pelo centro, Vitor Júnior buscava jogo e deu chute perigoso, em um contragolpe, aos oito minutos.

Não demorou, no entanto, para que o Tricolor tomasse as rédeas. Com espaço, os habilidosos meias trocavam passes e, aos 11, Lucas achou Jadson na área. O camisa 10 concluiu de primeira, acertando o ângulo direito de Jefferson, que nem saltou. A vantagem era tudo o que a equipe de Emerson Leão queria para desestabilizar o Botafogo, que sentiu o golpe e mostrou dificuldades para reagir.
Isolado, Loco Abreu não recebia as bolas. E, quando ela chegava, o uruguaio desperdiçava. A torcida se irritou com a lentidão de algumas jogadas, especialmente com Maicosuel. Os erros se acumularam, mas o São Paulo não soube explorá-los, à exceção de um arremate de Cortez, livre na área, e de uma cabeçada de Lucas defendida por Jefferson.
As estatísticas no intervalo comprovavam o domínio territorial do Glorioso, que teve 68% de posse de bola contra 32% do visitante. Mas o hexacampeão do Brasileirão finalizou mais (7 a 6) e teve 16 desarmes a mais. Em um dos últimos lances da etapa, Loco entregou uma cabeçada nas mãos de Denis e fez Oswaldo de Oliveira chamar Herrera para aquecer. Mal sabiam os alvinegros que isso mudaria inteiramente a história da então monótona partida.

Herrera incendeia o jogo
Com outra postura, o Botafogo melhorou com a entrada do argentino no lugar de Abreu. O ganho em movimentação abriu o caminho para Fellype Gabriel, discreto até aquele momento, crescer, e Márcio Azevedo passar a ser mais acionado nas costas de Douglas. Logo aos quatro, em cruzamento preciso de Lucas, que foi a surpresa na escalação, Herrera cabeceou com estilo e igualou. Na comemoração, o lateral foi tão celebrado quanto o camisa 17, após o pesadelo que viveu com as duas expulsões em jogos decisivos, no início do mês.
Embalado, o time da casa partiu com tudo. Aos sete, Herrera arriscou de longe, e Dênis espalmou para a frente. Márcio Azevedo pegou o rebote e também parou no goleiro. A resposta do São Paulo foi rápida. Luis Fabiano apareceu sozinho na área e testou uma bola à queima-roupa, mas Jefferson operou um milagre, sem dar rebote. Mas a insistência no jogo aéreo deu resultado aos 15 minutos. Em jogada de Jadson pela esquerda, Fabuloso cabeceou nas costas de Brinner, e Jefferson não conseguiu evitar -  a bola ainda resvalou no defensor alvinegro: 2 a 1 para o Tricolor. O goleiro deu uma dura bronca na zaga após o novo vacilo.
Confiando na reação, Oswaldo não mexeu. O Alvinegro se manteve no ataque e, desta vez, não baixou a guarda. Endiabrado, Herrera brigou entre os defensores e sofreu pênalti de Paulo Miranda. Ele mesmo bateu, com força, no canto direito do goleiro Dênis, que pulou para o esquerdo: 2 a 2, aos 22. E, antes mesmo de o Tricolor respirar, um lance sorte virou o jogo para o Botafogo, pouco depois: Vitor Júnior bateu falta, a bola desviou, enganou Dênis e morreu no fundo da rede. Alegria no Engenhão.
Atordoado, o São Paulo passou a hesitar. Leão tentou acabar com a apatia momentânea da equipe fazendo duas substituições. Entraram Maicon e Fernandinho. O problema, porém, era defensivo. Maicon foi desarmado por Fellype Gabriel na saída de bola, e Herrera fuzilou a rede para fazer 4 a 2. Um gol que, além de selar o triunfo, pode renovar os ânimos de uma equipe ferida por três derrotas seguidas em jogos decisivos do primeiro semestre.

No entanto, mesmo com o alívio no placar, Oswaldo de Oliveira, que reclamava muito do árbitro Sandro Meira Ricci, acabou expulso. Nervoso, disse que não sairia de campo e atrasou o reinício do duelo.

Sem forças, nem o brilho que apareceu em fugazes momentos, o São Paulo não ameaçou mais o Botafogo, que fez duas alterações, com Lucas Zen e Gabriel, apenas para passar o tempo e largou na frente na disputa do Brasileirão.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2012/20-05-2012/botafogo-sao-paulo.html

Após derrota para o Canadá, Brasil tenta se concentrar na Finlândia

Técnico Bernardinho e levantador Bruninho avaliam momento da equipe
na Liga Mundial e se mostram otimistas para o duelo deste domingo

Por GLOBOESPORTE.COM Toronto, Canadá

Assim como na estreia contra a Polônia, o Brasil desfilou uma série de erros diante do Canadá e foi derrotado por 3 sets a 2 pela segunda rodada do grupo B da Liga Mundial. Neste domingo, a seleção brasileira volta à quadra para encarar a Finlândia e espera esquecer as falhas para buscar a vitória e chegar à fase final do torneio. O SporTV transmite a partida ao vivo, às 17h.

- A derrota ensina e leva a entender os erros e acertos. Temos um time com jogadores veteranos e jovens e que tem que seguir trabalhando, pois temos um objetivo, que é chegar à fase final da Liga Mundial. Isso se tornou mais difícil depois dessas duas derrotas, mas ainda é possível. E, para que isso aconteça, uma vitória contra a Finlândia é fundamental. Eles vivem um momento como o nosso, embora com um pouco mais de ritmo de jogo, mas, também, sem algumas peças importantes. A responsabilidade está toda do nosso lado - disse o técnico Bernardinho.

bloqueio do Brasil na partida contra o Canada na Liga Mundial vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)Bloqueio do Brasil contra o Canadá. Seleção pega a Finlândia neste domingo (Foto: Divulgação / FIVB)
 
O levantador Bruninho também falou sobre a derrota para o Canadá e lamentou o começo ruim do time brasileiro na competição.

- Parabéns ao Canadá, que hoje jogou muito bem, principalmente, no saque. Não me lembro de termos começado tão mal na Liga Mundial, mas esse é um time novo e estamos tentando fazer o melhor. Sabemos que temos condições de jogar mais e que precisamos vencer para alcançar o objetivo que é estar em Sofia - afirmou Bruninho, se referindo a cidade na Bulgária onde será disputada a fase final da Liga Mundial.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/05/apos-derrota-para-polonia-brasil-tenta-se-concentrar-na-finlandia.html

Cortez mostra carinho pelo Botafogo, mas aposta em vitória do São Paulo

Em seis meses no time carioca, lateral se destacou, chegou à Seleção Brasileira e, em janeiro deste ano, custou R$ 7 milhões ao Tricolor

Por Marcelo Prado e Diogo Venturelli São Paulo

Quem analisa o São Paulo de Emerson Leão vê em Lucas e Luis Fabiano os atletas de maior qualidade. Porém, em termos de regularidade, o lateral-esquerdo Cortez é um dos mais eficientes. Dos oito reforços do Tricolor para 2012, ele é, sem dúvida, o que melhor tem jogado. A ponto de, mesmo com a equipe tendo sido eliminada na semifinal do Campeonato Paulista, ter sido eleito o melhor jogador de sua posição no estadual.
Neste domingo, o lateral-esquerdo, de 25 anos, viverá uma emoção especial na carreira. Voltará ao palco que o revelou para o futebol brasileiro e enfrentará o Botafogo, a equipe que lhe deu projeção e que, inclusive, rendeu a primeira convocação para a Seleção Brasileira, para o duelo contra a Argentina, pelo Superclássico das Américas. À vontade com a camisa 6 do São Paulo, Cortez não esconde o carinho que sente pelo time carioca, adversário deste domingo, a partir de 16h (de Brasília), no Engenhão, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro.
– Foi um passagem rápida, mas que me marcou muito. Agradeço ao presidente Maurício Assumpção, ao vice de futebol, André Silva e ao gerente Anderson Barros, que foram até Nova Iguaçu me buscar. Quando a bola rolar, é cada um para o seu lado. Mas, antes, farei questão de dar um abraço nos meus amigos que fiz lá. O Botafogo foi uma família para mim – afirmou Cortez, em seu apartamento, na Zona Oeste de São Paulo.

Cortez (Foto: Marcelo Prado / Globoesporte.com)Cortez, em seu apartamento em São Paulo, com as camisas de Tricolor e Botafogo (Foto: Marcelo Prado)
 
Cortez chegou ao Botafogo após o Campeonato Carioca do ano passado, competição na qual defendeu o Nova Iguaçu. Com seu jeito humilde e brincalhão, rapidamente se adaptou e se tornou um dos destaques do time. Apesar de a equipe não ter alcançado seus objetivos (título ou vaga na Taça Libertadores da América), ele acabou eleito o melhor jogador de sua posição no Campeonato Brasileiro.
Tenho um respeito muito grande e não vou festejar em campo. É uma maneira de agradecer tudo  que o Botafogo fez por mim"
Cortez
Em janeiro, como parte de uma grande reformulação em seu elenco, o São Paulo abriu o cofre e desembolsou R$ 7 milhões para contratar o jogador, que rapidamente caiu nas graças do torcedor.
– Tudo que sou hoje devo a Deus e ao Botafogo, que acreditou em mim. Foi lá que consegui mostrar serviço na Seleção Brasileira. Tenho muitos amigos lá. Cidinho, Lucas Zen, Jefferson. Falo com o Elkesson quase todos os dias. Antes do jogo, vai ser bacana reencontrar o Bruno, podólogo da equipe, que me dava carona todos os dias, já que não tinha condições de comprar um carro. Será um dia especial e que espero que termine com a vitória do São Paulo – disse.
O defensor ainda luta para marcar seu primeiro gol pela equipe do Morumbi. Se isso ocorrer no domingo, não haverá comemoração.
– Tenho um respeito muito grande e não vou festejar em campo. É uma maneira de agradecer tudo o que o Botafogo fez por mim.
O lateral do Tricolor não acredita que o time carioca entrará em campo abalado pelos recentes insucessos no Campeonato Carioca e na Copa do Brasil.
– Não é porque o time perdeu dois ou três jogos que deixou de ter qualidade. O Botafogo tem uma grande equipe e um grande treinador, que é o professor Oswaldo de Oliveira. Tenho certeza de que o São Paulo terá muitas dificuldades. Mas confio no nosso grupo, já mostramos onde podemos chegar e vamos com tudo em busca do resultado positivo – ressaltou.
Para fechar, Cortez diz que o time entrará concentrado em campo, apesar de ter a decisão contra o Goiás, na próxima quarta-feira, que vale uma vaga na semifinal da Copa do Brasil.
– É hora de mudar o foco. O Leão conversou com a gente sobre isso e disse que agora é o momento de pensar no Campeonato Brasileiro. Ele falou que é importante você arrancar bem para não ter de correr atrás do prejuízo depois – finalizou.

Cortez (Foto: Marcelo Prado / Globoesporte.com)Cortez posa com Luna, sua cadelinha de estimação (Foto: Marcelo Prado / Globoesporte.com)
 
FONTE:

Dono da festa: herói do Chelsea, Cech comemora título e aniversário

Principal responsável pela conquista dos Blues, goleiro completa 30 anos neste domingo com atuação decisiva como presente: ‘Não há nada melhor’

Por Cahê Mota Direto de Munique, Alemanha

A multidão azul que promete receber o Chelsea para desfile nos arredores do Stamford Bridge, neste domingo, tem uma missão: cantar parabéns para Petr Cech. Como se não bastasse ter sido um dos principais responsáveis pelo tão esperado título da Liga dos Campeões da Europa, conquistado com vitória por 4 a 3 nos pênaltis – após 1 x 1 nos 120 minutos de bola rolando -, sobre o Bayern de Munique, na Allianz Arena, o goleiro tcheco completa 30 anos no dia do retorno a Londres para dividir com o torcedor dos Blues o presente mais esperado dos últimos oito anos: o troféu de campeão europeu.
- Estou muito satisfeito. É meu aniversário, e eu não podia receber um presente melhor. Defender um pênalti na prorrogação, mais dois na série decisiva e ainda ver seu time levar a Champions League. Certamente, não há nada melhor – definiu o goleiro.

Petr Cech do Chelsea Taça (Foto: Reuters)Petr Cech beija a taça da Liga dos Campeões: presente de aniversário (Foto: Reuters)

Robben, na prorrogação, Olic e Schweinsteiger foram as vítimas de Cech, que comentou ainda o fim do tabu azul na competição. Acostumado a montar elencos milionários desde que Roman Abramovich comprou o clube, em 2003, o Chelsea chegou a seis semifinais nos últimos nove anos, mas foi justamente quando foi apontado como azarão que ficou com o título, conforme analisou o goleiro.
- Parece que estava escrito. Em muitos anos fomos muito bem na Premier League, mas não conseguíamos sucesso na Champions. Dessa vez, tudo deu errado na liga, ficamos em sexto, uma posição que nunca ficamos, mas vencemos a Champions League. Já tínhamos ganhado a FA Cup, e transformamos uma temporada em que por muitas vezes todos nos tinham como fora.

Drogba gol Chelsea (Foto: Reuters)Cech vibra com Drogba após o título (Foto: Reuters)
 
Cech lembrou, porém, que a desconfiança sobre o potencial da equipe foi um dos principais fatores de motivação para campanha de recuperação que praticamente chegou ao fim após a derrota por 3 a 1 para o Napoli, na Itália. O resultado, inclusive, causou a queda do treinador André Villas-Boas, o que dividiu claramente os rumos do time.
- Às vezes, as pessoas são contra o Chelsea. Todo mundo disse que não teríamos chance contra o Napoli depois da derrota na Itália. Depois, aconteceu o mesmo diante do Barcelona. Agora, diziam que não tínhamos chance porque o Bayern jogava em casa e tínhamos desfalques. Provamos que estavam todos errados.
O duelo com os italianos no jogo da volta, em Stamford Bridge, por sinal, foi apontado como o mais complicado pelo número 1. Com uma então incógnita Roberto Di Matteo no comando, só restava aos Blues vencerem por, no mínimo, dois gols de diferença. O triunfo veio por 4 a 1, com o último gol marcado por Ivanovic já na prorrogação.
- O momento mais difícil foi após o primeiro jogo contra o Napoli. Perdemos por 3 a 1 fora de casa, ninguém acreditava em nós e conseguimos jogar bem em casa e avançar. Depois, fizemos bons jogos contra o Benfica, jogos fantásticos contra o Barcelona e também contra o Bayern.
Vitória contra o Barça é exemplo para recuperação
Contra os alemães na decisão, o Chelsea viveu momentos de forte tensão, após Muller abrir o placar aos 37 minutos do segundo tempo. O retrospecto de viradas e vitórias improváveis na competição, por sua vez, fez com que Cech mantivesse a esperança.

Petr Cech pênalt Chelsea (Foto: Reuters)Goleiro voa para defender pênalti na final da Liga: atuação decisiva do camisa 1 (Foto: Reuters)
 
- Sofremos um gol em um péssimo momento, faltando oito minutos para o fim. Mas contra o Barcelona a situação também não era cômoda. Tínhamos um 2 a 0 contra, fora de casa, com um jogador a menos, e conseguimos a classificação. Sabíamos que tudo seria possível. Empatamos e quando defendi o pênalti do Robben realmente acreditei que conseguiríamos, independentemente do que acontecesse. Eles tiveram muitas chances e conseguimos nos defender.
O goleiro tcheco falou ainda sobre a exibição quase perfeita na decisão por pênaltis, quando acertou o lado de todas as cobranças e salvou duas, e confessou que a defesa na cobrança de Robben, ainda na prorrogação, foi preponderante para o desempenho minutos depois.
- O pênalti que eu defendi na prorrogação me deu muita confiança para a série decisiva. Eu quase peguei o primeiro (cobrado por Lahm). Toquei na bola, mas entrou. Cheguei perto no segundo, no terceiro, e consegui pegar os dois últimos. No último, minha maior preocupação era de que a bola não tocasse na trave e voltasse nas minhas costas. Felizmente, deu tudo certo.
Por fim, Cech foi objetivo ao responder se Di Matteo deveria ser efetivado no cargo em que ainda é visto como interino.
- Acho que ele fez o bastante para conquistar o emprego.
No Chelsea desde 2004, Cech já conquistou 12 títulos com a camisa azul: três ingleses, quatro copas da Inglaterra, duas copas da Liga, duas supercopas e o mais importante de todos: a Champions League.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/liga-dos-campeoes/noticia/2012/05/dono-da-festa-heroi-do-chelsea-cech-comemora-titulo-e-aniversario.html

Pouco para os dois: Sport e Fla empatam na estreia no Brasileirão

Leão sai na frente, joga melhor a maior parte do tempo, mas não segura a vantagem. Após férias forçadas, cariocas jogam mal, mas pontuam 

A CRÔNICA
por Richard Souza

No reencontro com a Primeira Divisão depois de dois anos, o Sport queria mais. Vinte e sete dias após as eliminações na Libertadores e no Carioca, o Flamengo precisava dar uma resposta aos torcedores. Nem lá, nem cá. Neste sábado, os clubes rubro-negros estrearam com um empate por 1 a 1 no Campeonato Brasileiro. Na Ilha do Retiro, no Recife, os gols só saíram no segundo tempo: Marquinhos Gabriel abriu o placar para o Leão, e Vagner Love empatou para os cariocas. Os pernambucanos foram melhores na maior parte do jogo, mas não souberam segurar a vantagem e aproveitar a empolgação da torcida. Foram 28.636 presentes, e renda de R$ 606.770.

Apesar de voltar ao Rio com um ponto na bagagem, o time de Joel Santana ficou devendo na estreia. E poderia ter sido pior, se não fosse a ótima atuação do goleiro Paulo Victor, sobretudo na primeira etapa. O tempo livre, sem um joguinho sequer no período de quase um mês, não foi suficiente para corrigir erros cometidos no primeiro semestre. A primeira impressão deixa claro: há muito trabalho a fazer. Apagado em campo, Ronaldinho ficou satisfeito com o resultado e gostou da participação de Deivid, que entrou na segunda etapa:

- Com a entrada do Deivid, tivemos a oportunidade de criar mais chances. Estamos felizes porque foi um empate fora de casa. Temos que ajeitar a forma de jogar e dar moral aos garotos que estão chegando - disse R10 à Rádio Globo.

Autor do gol do Sport e jogador que mais finalizou na partida, Marquinhos Gabriel achou que a equipe recuou depois de abrir vantagem, mas viu com bons olhos o resultado final.
- Foi um jogão, era lá e cá. Nós nos retraímos no segundo tempo, mas valeu pelo empate, por enfrentarmos uma grande equipe - afirmou.

Na segunda rodada, o Flamengo recebe o Inter, sábado, às 18h30m, no Engenhão. No dia seguinte, o Sport visita o Santos na Vila Belmiro, às 16h.

Se não fosse Paulo Victor...
Um ano que teima em não terminar para Sport e Flamengo. É 1987. Seja no Recife, seja no Rio, sempre que os rubro-negros se enfrentam a polêmica dá as caras. Neste sábado, a chance de provocar foi dos torcedores do Leão. Durante o aquecimento da equipe carioca, o locutor do sistema de som da Ilha do Retiro berrou repetidas vezes que o clube pernambucano é o campeão brasileiro daquela temporada, como reconhece a CBF. Na entrada do time em campo, uma das torcidas organizadas exibiu uma faixa com números e letras garrafais: ‘87 é nosso’.
O primeiro tempo foi do Sport. Não chegou a ser uma superioridade gritante, mas os donos da casa fizeram mais pressão, chutaram mais vezes (sete finalizações contra três do adversário), se apresentaram mais dispostos. Foram pelo menos cinco ótimas oportunidades a partir dos 20 minutos. Não fosse Paulo Victor, substituto de Felipe, o placar não teria ficado em branco. O goleiro foi seguro e fez grandes defesas. Parou, em sequência, Marquinhos, Edcarlos e Thiaguinho. Este último num lance que começou com uma cobrança de falta rui
m de R10. O atacante armou um contra-ataque para o adversário e não ajudou na marcação.

Vagner Love Flamengo x Sport (Foto: André Chaco / Vipcomm)Vagner Love tenta dominar a bola, vigiado por Edcarlos (Foto: André Chaco / Vipcomm)
A proteção dos zagueiros Welinton e Marcos González e do volante Rômulo, quase um terceiro defensor, falhou. Na esquerda, Magal não conseguiu marcar as subidas de Moacir. O Flamengo teve mais posse de bola (52% contra 48%), mas na maioria do tempo não soube o que fazer com ela. Um meio-campo sem criatividade, lento e pouco objetivo travou as jogadas ofensivas. Bottinelli e Kleberson não foram bem. Na frente, Ronaldinho Gaúcho e Vagner Love se movimentaram, mas foram marcados sem dificuldades por Bruno Aguiar e Edcarlos. Love se enroscou tanto com os defensores que chegou a acertar uma cotovelada em Tobi, que sofreu um corte no rosto.


Antes da pressão do Sport, o time de Joel Santana só havia levado perigo aos 14 minutos, numa cobrança de falta de longe de R10 que passou perto do ângulo esquerdo de Magrão. Depois disso, só voltou a assustar no fim da primeira etapa. Após rápida cobrança de falta, Kleberson ficou livre para marcar, mas o goleiro fez bela defesa.

Leão abre vantagem, mas Fla responde

Reencontrar o torcedor na Primeira Divisão depois de dois longos anos fez bem ao Sport. Empurrado por uma Ilha do Retiro empolgada, o Leão foi à caça. Voltou para o segundo tempo pronto para decidir, tomar conta do campo e do jogo. O problema era vencer Paulo Victor. Em grande forma, o goleiro impediu que Marquinhos Gabriel marcasse. Aos nove, a cobrança de falta saiu forte e rasteira, mas PV caiu no cantinho esquerdo para espalmar. Pouco depois, aos 12, não houve chance. Moacir recebeu lançamento pela direita, passou por Magal sem dificuldades e chutou cruzado. A bola bateu em Léo Moura e voltou para o meio da área. Livre, Marquinhos Gabriel acertou o ângulo direito de Paulo Victor. Ilha do Retiro aos pulos: 1 a 0.
Os técnicos mexeram nas equipes. O interino Gustavo Bueno - Vagner Mancini assume nesta segunda-feira -, tirou Thiaguinho e Naldinho para as entradas de Renê e Diogo. Joel, que já havia trocado Rômulo (com câimbras) pelo estreante Amaral no intervalo, lançou Deivid no lugar de Bottinelli. O Sport seguiu na pressão e assustou na bola parada, mas por pouco não sofreu o empate, aos 20. Acionado por Deivid, Vagner Love ficou de frente para Magrão, mas tirou do goleiro e do gol. Chance incrível desperdiçada.
O erro do Artilheiro do Amor marcou o despertar do Flamengo. O time passou a ser mais agressivo, Léo Moura e Magal subiram para apoiar, e Deivid deu mais volume ao ataque. Aos 28, Kleberson encontrou Love entre Edcarlos e Tobi e conseguiu uma assistência precisa. O goleador não jogou a segunda chance fora. Toque na saída de Magrão, empate do Flamengo.


Algumas boas investidas ainda deram esperança aos flamenguistas que foram à Ilha de ver uma vitória na estreia, mas a zaga leonina soube se defender. A última grande chance, no entanto, foi do Sport, aos 44 minutos. Renê recebeu pela esquerda e cruzou na área. A bola passou por todo mundo e caiu nos pés de Moacir. O lateral cruzou, Welinton tentou afastar e bateu de joelho na bola, que tocou no travessão. As férias forçadas acabaram, mas o Deus-nos-acuda do Fla continua. Para o Leão, uma volta com disposição à elite.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2012/19-05-2012/sport-flamengo.html


Teliana Pereira perde na estreia no qualifying do WTA de Bruxelas

Número 1 do Brasil é superada por cabeça de chave 5 do classificatório

Por GLOBOESPORTE.COM Bruxelas

Teliana Pereira não passou da primeira rodada no qualifying do WTA de Bruxelas, na Bélgica. A número 1 do Brasil e 236 do mundo foi superada pela ucraniana Lesia Tsurenko em sets diretos, com parciais de 6/2 e 7/6(6). Tsurenko, 109º colocada na lista da WTA, era a quinta maior cabeça de chave do qualifying no torneio belga.

Eliminada em Bruxelas, Teliana ruma para a Eslovênia, onde vai disputar o ITF de Maribor, que distribui US$ 25 mil dólares (cerca de R$ 50 mil) entre os participantes.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/05/teliana-pereira-perde-na-estreia-no-qualifying-do-wta-de-bruxelas.html

Sharapova se impõe sobre alemã e avança à decisão do WTA de Roma

Atual campeã tentará o bi no torneio italiano diante da chinesa Na Li

Por GLOBOESPORTE.COM Roma

Maria Sharapova tênis Roma semi (Foto: AFP)Maria Sharapova está a uma vitória do segundo
título consecutivo em Roma (Foto: AFP)
 
Maria Sharapova não encontrou problemas para se impor diante da alemã Angelique Kerber (11 do mundo) e garantiu, neste sábado, uma vaga na final do WTA de Roma. A russa, vice-líder do ranking mundial, quebrou o saque da adversária quatro vezes e fez 6/3 e 6/4 em 1h29m.

Atual campeã em Roma, Sharapova tentará o bi e enfrentará na decisão a chinesa Na Li (9), que avançou graças à desistência da americana Serena Williams (6).

Neste sábado, Maria Sharapova foi superior desde os primeiros games. A russa conseguiu se impor do fundo de quadra e conseguiu uma quebra de saque logo no segundo game. Kerber teve sucesso no terceiro game e chegou ao empate (2/2) no quarto, mas não conseguiu emparelhar o duelo por muito tempo. Sharapova conseguiu nova quebra no quinto game e disparou na frente. Sem sustos, fechou a parcial em 6/3.

O segundo set não foi muito diferente. As duas tenistas trocaram quebras de saque no começo e chegaram empatadas ao quinto game. Sharapova, então, voltou a vencer no serviço de Kerber e, na sequência, abriu 4/2. A alemã não conseguia levar vantagem nas trocas do fundo de quad
 ra, e Sharapova não bobeou mais. Confirmou o saque no décimo game e fechou a partida com um 6/4

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/05/sharapova-se-impoe-sobre-alema-e-avanca-decisao-do-wta-de-roma.html

Nadal vence tie-break, passa por Ferrer e retorna à decisão em Roma

Pentacampeão do torneio, espanhol foi derrotado na final no ano passado
Por SporTV.com
  Roma

Rafael Nadal tênis Roma semi (Foto: Reuters)Rafael Nadal está na final e tentará o hexa no
saibro vermelho de Roma (Foto: Reuters)
 
Há três semanas, Rafael Nadal suou para derrotar o compatriota na final do ATP 500 de Barcelona. Neste sábado, na semifinal do Masters 1.000 de Roma, o número 3 do mundo voltou a encontrar dificuldades, mas só por um set. Nadal salvou nove break points na parcial e depois deslanchou. Por 7/6(6) e 6/0, o espanhol está de volta à final do torneio italiano.

Pentacampeão em Roma (2005-'07 e '09-'10), o tenista nascido em Mallorca já repete a campanha do ano passado, quando foi derrotado na decisão por Novak Djokovic. O revés de 2011, aliás, foi o último de Nadal no saibro vermelho. Desde então, ele acumula 25 vitórias consecutivas na superfície e os títulos de Roland Garros, do Masters 1.000 de Monte Carlo e do ATP 500 de Barcelona.

A final de 2011 pode se repetir este ano. A segunda semifinal do torneio de Roma terá o sérvio número 1 do mundo, Novak Djokovic, contra o número 2, Roger Federer, da Suíça.
Ferrer perde break points e tie-break

Ferrer começou o jogo mais firme, errando menos e ameaçando o serviço do número 3. Nadal ainda conseguiu salvar sete break point no segundo game e mais um no quarto. Na nona chance, porém, Ferrer teve sucesso. Um backhand na rede de Nadal deu a quebra ao adversário. O número 6 do mundo, contudo, mal aproveitou sua vantagem. No quinto game, cometeu uma dupla falta diante de um break point e cedeu o game de serviço ao tenista de Mallorca.
O duelo seguiu parelho, mas com Ferrer ameaçando mais o serviço de Nadal. O tenista nascido de Javea teve mais um break point não convertido e, no 12º game, esteve a dois pontos do set (30/30). Nadal escapou de ambos apertos e forçou o tie-break
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Ferrer saiu na frente, com um mini-break obtido graças a uma devolução vencedora. Sacando em 3/1, porém, o número 6 desperdiçou a vantagem ao tentar uma curtinha e mandar a bola na rede. Nadal teve o primeiro set point, mas Ferrer, que sacava, se salvou com uma direita vencedora. No 6/6, Ferrer subiu à rede e fez um lindo voleio. Nadal, entretanto, alcançou a bola e fez uma passada na cruzada. Com um segundo set point, agora em seu serviço, o número 3 contou com uma direita longa de Ferrer para fechar o tie-break: 7/6(6).

O desafiante não conseguiu manter o forte ritmo no começo do segundo set. Com uma série de erros não forçados, Ferrer cedeu uma quebra no segundo game e viu Nadal confirmar em seguida para abrir 3/0. O número 6 do mundo ainda lutou e salvou seguidos break points, mas voltou a ser quebrado no quarto game. Perder o saque novamente acabou com as esperanças de Ferrer, que virou presa fácil. Nadal, sem aliviar, dominou até consolidra o pneu: 6/0.
FONTE:
 http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2012/05/nadal-vence-tie-break-passa-por-ferrer-e-retorna-decisao-em-roma.html

Djokovic passa por cima de Federer e repete final com Nadal em Roma

Atual campeão do torneio, número 1 derrotou o rival na decisão em 2011

Por SporTV.com Roma

Novak Djokovic tênis Roma semi (Foto: Reuters)Novak Djokovic foi sólido do começo ao fim da semideste sábado, na capital italiana (Foto: Reuters)
 
O duelo entre os números 1 e 2 do mundo teve belos pontos e o tênis agressivo que todos esperavam. Novak Djokovic, porém, deu poucas chances para que Roger Federer equilibrasse o duelo. O suíço só ameaçou no fim do segundo set, mas não conseguiu estender a partida. Djokovic aplicou 6/2 e 7/6(4) e conquistou uma vaga na final do Masters 1.000 de Roma.
Errando menos e agredindo com bolas pesadas do fundo de quadra, Nole só foi ameaçado no fim do segundo set, quando Federer salvou um match point e conseguiu sua única quebra de saque no jogo. Neste domingo, o sérvio tentará o bicampeonato no saibro vermelho romano. Ano passado, Djokovic conquistou o título em cima de Rafael Nadal, mesmo adversário da decisão deste domingo, marcada para começar às 11h (de Brasília).

Djokovic largou na frente, levando vantagem nas trocas de bola do fundo de quadra. Já no terceiro game, sérvio e suíço trocaram várias pancadas da linha de base. Nole levou a melhor e contou com vários erros de Federer, que cedeu a primeira quebra do jogo. O suíço não encontrava brechas no jogo do rival, que se movimentava bem e raramente era pego desequilibrado. O número 1 conseguiu outra quebra no sétimo game e confirmou em seguida, sem drama. Game e primeiro set, Djokovic: 6/2.

Federer já passou outro susto no começo do segundo set, tendo que encarar outro break point. Desta vez, o número 2 sacou bem e escapou. O suíço soltou um grito e confirmou o serviço dois pontos depois. Com bons saques, Federer manteve a parcial parelha, mas sem conseguir ameaçar o serviço do sérvio. No sétimo game, porém, a consistência de Djokovic foi premiada. Três erros não forçados do suíço deram a quebra ao sérvio, que fez 4/3.

Suíço salva match point
Neste momento, Federer já acumulava mais de 35 erros não forçados, contra apenas 15 do sérvio (os números finais apontaram 42 e 20, respectivamente). O sérvio, mantendo seu alto nível de jogo, chegou ao match point no décimo game, mas Federer se salvou com uma direita vencedora que pegou na linha e deixou Djokovic batido. Dois erros do sérvio depois, o suíço devolvia a quebra, empatava o set em 5/5 e colocava emoção no jogo.
A decisão foi para o tie-break, e Djokovic conquistou logo um mini-break ao vencer um belo rali que terminou com uma direita de Federer na rede. O suíço tentou de tudo. Slices, ataques na paralela e na cruzada, mas nada adiantava no serviço do número 1. Com o segundo saque aberto e uma direita indefensável, Nole abriu 6/4 e chegou a mais dois match points. No primeiro, acertou uma esquerda cruzada e viu Federer cometer um erro.
 
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2012/05/djokovic-passa-por-cima-de-federer-e-repete-final-com-nadal-em-roma.html

Figueirense vence Náutico por 2 a 1 com gol de Caio nos acréscimos

Visitantes seguram empate até os 48 minutos do segundo tempo, mas luta dos donos da casa é premiada no último lance da partida

A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

Figueirense e Náutico entraram em campo com um objetivo em comum: apagar a má impressão deixada em seus respectivos campeonatos estaduais. E quem levou a melhor foi o time de Santa Catarina, que venceu por 2 a 1 com um gol de Caio, ex-Botafogo, aos 48 minutos do segundo tempo. Os donos da casa saíram na frente com Fernandes. O Timbu descontou com Araújo, de pênalti.

Poucos torcedores compareceram ao estádio Orlando Scarpelli - talvez por conta da forte chuva que caía em Florianópolis ou por estarem desanimados com a derrota do Figueirense na final do Catarinense para o Avaí. Com menos pressão nas arquibancadas, o Timbu conseguiu segurar o ímpeto dos donos da casa no primeiro tempo. Na etapa complementar, o Figueira foi um pouco melhor e conseguiu furar a retranca imposta pelo técnico Alexandre Gallo, que lamentou muito o ponto perdido no lance final.

- Esse é o tipo da derrota que machuca. O jogo já tinha praticamente acabado quando o Figueirense fez o gol.

Do outro lado, Caio teve de se segurar para não chorar:
- Tenho que agradecer o Figueirense pela oportunidade, minha família, que está sempre comigo, e meus companheiros, que sempre apostaram em mim desde que cheguei. Estou emocionado, o gol vai para eles - comentou.

Na próxima rodada, o Figureinse jogará fora de casa contra o Fluminense no dia 27, às 18h30m, no Engenhão. O Náutico jogará um dia antes, no sábado, contra o Cruzeiro. A partida será no estádio dos Aflitos, no Recife, às 21h.

Ramon Náutico x Figueirense (Foto: Antônio Carlos Mafalda / Ag. Estado)Figueirense e Náutico fizeram um jogo de pouca técnica (Foto: Antônio Carlos Mafalda / Ag. Estado)
 
Chuva e pouca inspiração em campo

Precisando dar uma satisfação à torcida após perder o Campeonato Catarinense para o Avaí, depois de vencer dois turnos no Estadual, o Figueirense tomou a iniciativa do jogo. Aos três minutos, os donos da casa já assustava com Guilherme Santos. Ele avançou pela esquerda e mandou a bola para o gol, exigindo que o goleiro Gideão entrasse em ação.

Depois desse lance, o jogo caiu de produtividade e outro momento de perigo só veior aos 13 minutos. Roni, pela equipe do Figueirense, se livrou de diversos marcadores do Náutico, invadiu a área e mandou um torpedo que passou ao lado direito de Gideão.

O Náutico, por sua vez, adotou uma postura mais recuada e mostrou uma falta de entrosamento entre os jogadores que disputaram o Pernambucano e os atletas contratados para a Série A. Uma das melhores chances do Timbu ocorreu aos 25 minutos, com Souza em uma cobrança de falta. O goleiro Wilson espalmou a bola para escanteio.

Souza voltou a assustar ao 29 minutos em nova cobrança de falta, mas dessa vez a bola passou por cima do travessão de Wilson. A tática do Náutico de jogar praticamente nos contra-ataques também incluiu chutes de fora da área. Ramon e Auremir tentaram se valer do gramado molhado para arriscar chutes de longa distância, mas sem maiores perigos.

Ligeiramente mais ofensivo que o Náutico, o Figueirense voltou a atacar nos dez minutos finais da etapa inicial. Aos 36 minutos, Roni chutou a gol e a bola passou por cima do gol de Gideão. Aos 45 minutos, foi a vez de Túlio tentar carimbar a meta alvirrubra, no entanto a bola desviou na zaga e foi para escanteio. Com as equipes pouco inspiradas, o primeiro tempo terminou 0 a 0 e com três cartões amarelos - Souza e Márcio Rosário (pelos visitantes) e Caio (pelos donos da casa).

Pênalti e gol nos acréscimos

Para o segundo tempo, o Náutico entrou com uma mudança. O técnico Alexandre Gallo sacou o estreante Cleverson para promover a entrada de outro estreante: Lúcio. E foi o Timbu quem primeiro chegou com perigo ainda no minuto inicial. Araújo saiu na cara do gol e chutou à esquerda, quase pegando o goleiro Wilson de surpresa.

A resposta do Figueirense não demorou a surgir e logo Túlio já obrigava Gideão a mostrar serviço à frente do gol alvirrubro. Depois desse lance, o Náutico se encolheu em campo e abriu mais espaço para o Figueirense atacar. Nem mesmo a saída de Souza para a entrada de Glaydson melhorou a posse de bola para os visitantes.

O Figueirense também mudou peças com a saída de Luiz Fernando para a entrada de Fernandes. A troca deu mais ânimo e aos 15 minutos o Figueira desperdiçava mais uma oportunidade de gol com Toró. Três minutos depois foi a vez de Roni mandar a bola à direita do goleiro Gideão.

Com uma postura bastante defensiva, o Náutico abriu mão de atacar e começou a atrair o Figueirense para dentro de seu campo. Dos 20 aos 24 minutos, o Figueira teve três ótimas oportunidades de abrir o placar com Caio e Yago. O Timbu teve um lampejo ofensivo poucos minutos depois com o atacante Araújo, livre, mas ele tocou fraco na saída do goleiro.

O castigo não tardou a surgir. Aos 31 minutos, Fernandes se livrou da marcação dos zagueiros e chutou no canto direito do goleiro Gideão. A torcida do Figueirense, no entanto, não teve muito tempo de comemorar. Aos 33 minutos, Sandro cometeu pênalti em Ronaldo Alves e na cobrança Araújo empatou a partida.

Aos 38 minutos, o árbitro viu mão na bola do zagueiro Márcio Rosário, que já tinha cartão amarelo, e expulsou o jogador. Com um  a menos em campo, o Náutico ainda teve a chance de virar o placar aos 43 minutos com Araújo, o melhor jogador em campo pelo Alvirrubro. Mas o Figueirense não estava satisfeito e se lançou com tudo ao ataque nos minutos finais. Roni perdeu boa chance aos 45. Pouco depois, o goleiro Wilson chegou a ir para a área tentar cabecear. O clima era de decisão. E a bola decisiva foi a última do jogo, aos 48 minutos e 50 segundos. Caio completou um cruzamento e Gideão fez ótima defesa. O rebote, porém, sobrou nos pés do próprio Caio, que tocou para o gol vazio: festa dos catarinenses que enfrentaram chuva, desespero de Gallo e seus comandados.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2012/19-05-2012/figueirense-nautico.html

Brasil sofre com gigante canadense e perde a segunda na Liga Mundial

Com grande atuação do oposto Schmitt, de 2,08m, seleção não resiste ao Canadá e cai em Toronto por 3 sets a 2 (25/23, 20/25, 25/20, 24/26 e 15/10)

Por GLOBOESPORTE.COM Toronto, Canadá

Foram duas horas e treze minutos de instabilidade. Assim como na estreia, contra a Polônia, o Brasil desfilou uma série de erros diante do Canadá, pela segunda rodada do grupo B na Liga Mundial. Com uma equipe sem ritmo, Bernardinho usou todas as peças que tinha à disposição, mas a seleção sofreu. E muito. Encontrou um gigante do outro lado, o oposto Gavin Schmitt, de 2,08m, em tarde inspirada. Com 33 pontos, o atacante canadense liderou sua equipe em Toronto e impôs a segunda derrota dos brasileiros na competição, em 3 sets a 2, parciais 25/23, 20/25, 25/20, 24/26 e 15/10.

Em sua segunda partida no retorno à seleção, Ricardinho começou novamente como titular. Mas, depois de um início ruim, viu Bruninho assumir sua posição logo no primeiro set. Durante toda a partida, se revezou entre o banco e a quadra e, assim como o restante da equipe, sofreu com a instabilidade.

O Brasil volta à quadra neste domingo. A seleção se despede de Toronto contra a Finlândia, às 17h (horário de Brasília. O SporTV transmite o duelo ao vivo.

Theo Maurício Brasil Võlei Liga Mundial (Foto: Divulgação / FIVB)Theo e Maurício lamentam mais um ponto canadense na Liga Mundial (Foto: Divulgação / FIVB)
 
O jogo
Os passes não saíam, e o ritmo estava longe do ideal. Ricardinho tentava, mas errava o tempo. No levantamento para Lucão, uma bola baixa, sem chances para o ataque do central brasileiro. E a seleção enfrentava um oposto inspirado. Gavin Schmitt não encontrou problemas para superar bloqueio e defesa rivais e abrir 6/2 logo no início. Bruninho foi para quadra antes mesmo do primeiro tempo técnico, quando os canadenses venciam por 8/2.
O Brasil cresceu. Bruninho acertou bom passe para Dante, que diminuiu com uma pancada. O ponteiro foi para o saque, e a seleção ficou a apenas dois pontos do empate. Só que o Canadá disparou novamente. Até o final do set, com Ricardinho de volta à quadra, o Brasil teve algumas tentativas de reação, mas esbarrava nas próprias falhas de recepção. No total, os canadenses ganharam dez pontos de graça, apenas em erros dos rivais. Os brasileiros ainda salvaram dois set points, mas de nada valeu: 25/23.

No retorno à quadra, Dante explorou o bloqueio canadense e abriu o placar. E o Brasil voltou melhor. O bloqueio passou a funcionar, assim como a recepção. A parceria entre Ricardinho e Wallace também começou a dar liga. O oposto do Cruzeiro virava todas as bolas sem encontrar defesa no lado canadense. No saque de Howatson na rede, o Brasil fechou o set em 25/20 e empatou o duelo.

O terceiro set foi o da instabilidade. O Brasil começou bem, mantendo o ritmo da parcial anterior. Os passes de Ricardinho voltaram precisos para Wallace e Dante, mas o Canadá se recuperou. Abriu vantagem duas vezes, e a seleção de Bernardinho precisou buscar. Na terceira, porém, foi fatal. Em erros de Dante e Sidão, o Canadá chegou ao set point. Sozinho, sem bloqueio, Brinkman fechou: 25/20.

O Brasil voltou para o quarto set com uma formação totalmente diferente da do início da partida. Bruninho, Thiago Alves, Rodrigão, Theo e o novato Lucarelli, que fez sua estreia em Ligas Mundiais, ganharam a missão de forçar o tie-break. A seleção começou melhor e abriu 6/2, mas o Canadá voltou a encostar. Na pancada do incansável Schimtt, diminuiu a diferença para apenas um ponto: 8/7.
O bloqueio voltou a funcionar. Foram dois seguidos em cima de Schmitt e, depois de um erro de ataque do Canadá, a diferença voltou a ser confortável: 13/9. Mas os canadenses não desistiram. Chegaram ao empate com o mesmo Schmitt em 17/17. Howatson foi para o saque e, em uma pancada em cima de Serginho, fez 19/18 para sua seleção. Na marra, Thiago Alves cresceu e, com três pontos, conseguiu retomar a ponta para o Brasil.
Lucarelli mandou uma pancada para fora, mas o árbitro flagrou um toque dos canadenses na rede, e o Brasil chegou ao set point. Os canadenses salvaram, depois de um erro de Theo. Rodrigão devolveu a vantagem para o Brasil, que respirou na sequência, depois de ataque para fora de Howatson: 26/24.

No tie-break, o Brasil abriu dois pontos de vantagem em duas invasões canadenses. Só que os rivais não se importaram. Dono do jogo, Schmitt levou o Canadá a 8/4 com extrema facilidade. A equipe brasileira também ajudava. Theo errou quatro ataques seguidos, e os canadenses dispararam. A seleção ensaiou uma reação depois de um ace de Sidão, mas não passou de uma tentativa. Com um ataque para fora de Thiago Alves, o placar estava definido: 15/10.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/05/brasil-sofre-com-gigante-canadense-e-perde-segunda-na-liga-mundial.html