CEO da empresa parceira da Fifa, Raymond Whelan se entregou à Justiça do Rio nesta segunda-feira
Por GloboEsporte.com
Rio de Janeiro
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Após
a prisão do CEO da Match, Raymond Whelan, nesta segunda-feira, a
empresa se manifestou por meio de nota oficial divulgada para a
imprensa. No texto, a companhia responsável pela venda de ingressos da
Fifa na Copa do Mundo garante que seu executivo não praticou nenhuma
atividade ilegal, e que espera que tal fato seja atestado pelas
autoridades do Brasil.
O texto também diz que a empresa segue
rígidos processos de segurança, além de explicar como se dá o vínculo
com a entidade máxima gestora do futebol Mundial.
Whelan se
entregou às autoridades na tarde desta segunda-feira e vai ficar preso
na Cadeia Pública José Frederico Marques, no Complexo Penitenciário de
Gericinó, em Bangu, Zona Oeste.
Whelan era considerado foragido da
justiça (Foto: Fábio
Motta / Agência Estado)
Confira na íntegra o comunicado divulgado nesta segunda-feira:
Posicionamento da MATCH sobre venda de ingressos na Copa
Em
relação aos acontecimentos de hoje, que envolveram a apresentação do
sr. Raymond Whelan às autoridades brasileiras, a MATCH vem a público
reiterar os seguintes pontos:
1. Todas as vendas de ingresso efetuadas pela MATCH seguiram os rígidos procedimentos de segurança determinados pela FIFA;
2.
Não houve irregularidade ou ilegalidade em nenhuma venda de ingressos
efetuada diretamente pela MATCH HOSPITALITY. A empresa não revende
ingressos e seus contratos expressamente vetam a revenda não autorizada
dos mesmos;
3. Podemos assegurar que o sr. Raymond
Whelan não cometeu nenhum ato ilegal ou irregular e temos certeza de que
isso será comprovado em breve pelas autoridades brasileiras;
4.
A MATCH ou seus dirigentes têm um histórico de 30 anos de
relacionamento com a FIFA assim como longa experiência na organização de
grandes eventos esportivos. Além do gerenciamento dos serviços de venda
de ingresso, acomodação e gestão de TI em Copas do Mundo desde 1994, a
empresa também é ou foi responsável por diversos eventos, como o French
Open, Ryder Cup, e os Jogos Pan-americanos do Rio, entre outros;
5.
Estamos confiantes de que as investigações realizadas pelas
autoridades brasileiras darão transparência aos fatos e deixarão claro a
lisura do trabalho da MATCH e de sua equipe; a MATCH tem certeza de que
os órgãos de investigação e as autoridades judiciárias envidarão todos
os esforços para exonerar o sr. Whelan de qualquer responsabilidade na
movimentação irregular de ingressos. Nós afirmamos que o sr. Whelan
jamais facilitou ou participou de qualquer ato ilegal que eventualmente
tenha sido cometido por pessoas ou grupos investigados;
6.
A MATCH também se coloca à disposição para ajudar na investigação.
Contamos com rigorosos procedimentos e ferramentas que permitem a lisura
e o rastreamento de todos os ingressos vendidos diretamente pela
empresa em operações gigantes. Na Copa do Mundo do Brasil, foram
vendidos 3,2 milhões de ingressos, incluindo 300 mil ingressos de
pacotes hospitality vendidos para cerca de 11 mil clientes corporativos e
individuais.
7. A Área de Conformidade (MATCH
Enforcement Team), que é uma divisão da MATCH Services, atuou sempre em
conjunto com governos e órgãos de defesa do consumidor no Brasil e em
vários outros países durante muitos anos. Sempre com o objetivo de
aumentar o nível de informação sobre o problema de venda ilegal de
ingressos, a empresa atua ajudando a identificar terceiros que estão
envolvidos nessas atividades ilegais e apoiando a polícia e outras
autoridades nesse trabalho.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2014/07/em-nota-match-ratifica-que-preso-nao-cometeu-nenhum-ato-ilegal.html