sexta-feira, 7 de junho de 2013

Na mira do Santos, Marcelo Bielsa deixa o comando do Athletic Bilbao

Presidente do clube basco, Josu Urrutia confirma dispensa de El Loco em entrevista coletiva. Técnico comandou a equipe em duas temporadas

Por GLOBOESPORTE.COM Bilbao, Espanha


Marcelo Bielsa em treino do Athletic Bilbao (Foto: Getty Images)Após duas temporadas, Bielsa deixa o Athletic.
Santos tem interesse (Foto: Getty Images)

Marcelo Bielsa não é mais treinador do Athletic Bilbao. Nesta sexta-feira, o presidente do clube basco, Josu Urrutia, concedeu uma entrevista coletiva para confirmar a saída do técnico argentino, cujo contrato termina em junho. Assim, El Loco tem o caminho livre para assinar com o Santos, que já demonstrou interesse em contratá-lo.

De acordo com Urrutia, a decisão de não renovar o compromisso com Bielsa foi um consenso na diretoria. Durante a semana, o mandatário se reuniu duas vezes com o argentino.

- Acreditamos que, para os interesses do Athletic, o melhor é uma mudança. Entendo que haja torcedores que queiram a permanência de Bielsa. O futuro dirá se estamos nos equivocando ou não – disse Urrutia.

O presidente afirmou ainda que não decidiu quem será o substituto de Bielsa. Entretanto, de acordo com a imprensa local, Ernesto Valverde, que dirigiu o Valencia no último Campeonato Espanhol, já teria chegado a um acordo para comandar os Leones.

- Não decidimos ainda quem será o substituto. A partir de amanhã começaremos a analisar as alternativas. Buscamos um perfil que se integre à instituição o mais cedo possível e que, no âmbito esportivo, faça com que o Athletic siga como protagonista.

Bielsa comandou o Athletic durante duas temporadas. Na primeira, a equipe brilhou e, jogando um futebol ofensivo, chegou às finais da Liga Europa e da Copa do Rei, mas foi derrotada, respectivamente, por Atlético de Madri e Barcelona. No segundo ano, os bascos não repetiram as boas atuações e chegaram a brigar contra o rebaixamento no Campeonato Espanhol.

Com o fim do vínculo com o Bilbao, Bielsa fica livre para negociar com outras equipes. Besiktas e Roma já apareceram como interessados no argentino, assim como o Santos. O primeiro contato com El Loco, porém, assustou os dirigentes do Peixe: o técnico pediu um salário anual de R$ 11 milhões e só quer assumir o time em janeiro de 2014.

FONTE::
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-espanhol/noticia/2013/06/na-mira-do-santos-marcelo-bielsa-deixa-o-comando-do-athletic-bilbao.html

América-MG divulga programação na parada da Copa das Confederações

Equipe do Coelho enfrenta a seleção do Taiti, no CT Lanna Drumond

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte


CT Lanna Drumond, do América-MG (Foto: Reprodução site oficial do América-MG)CT Lanna Drumond recebe seleção do Taiti
(Foto: Reprodução / Site Oficial do América-MG)

A diretoria do América-MG definiu a rotina de trabalhos da equipe durante a Copa das Confederações, quando o Campeonato Brasileiro da Série B será interrompido. O último jogo antes da parada será na próxima terça-feira, dia 11 de junho, às 21h50m (de Brasília), contra o Avaí, na Ressacada, em Florianópolis, pela sexta rodada da competição.

A delegação retornará a Belo Horizonte no dia seguinte, quarta-feira, e os jogadores serão liberados para a folga. O grupo se reapresentará na segunda-feira, dia 17 de junho, pela manhã, no CT Lanna Drumond.

Contra o Taiti

A seleção do Taiti já está na capital mineira para se preparar para a disputa da Copa das Confederações. 


Assim, a seleção dividirá, neste período, o CT Lanna Drumond com os times profissional e da base do América-MG.

Coelho e Taiti se enfrentarão em um jogo-treino, neste fim de semana. A grande possibilidade, ainda não confirmada, é que a partida seja neste domingo, às 9h30m (de Brasília), no CT.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/america-mg/noticia/2013/06/america-mg-divulga-programacao-na-parada-da-copa-das-confederacoes.html

Tiago Alves marca gol heroico da vitória e agradece apoio da torcida

Em grande jogo, América-MG garante 4 a 3 no último minuto com gol salvador do atacante, que saiu do banco de reservas

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte



Quem assistiu a América-MG e Oeste, na noite desta sexta-feira, na Arena do Calçado, viu um grande jogo. A partida teve sete gols e um final dramático. Depois de abrir 3 a 0 no placar, o Coelho teve um jogador expulso e sofreu o empate. No último minuto, Tiago Alves, que entrou no segundo tempo, foi herói da vitória americana. O jogador acertou um chute nos últimos minutos da partida.

O jovem jogador, visivelmente emocionado, agradeceu ao apoio da torcida e se disse muito feliz com o gol.

- Todo mundo está de parabéns. A torcida apoiou muito e eu fui muito feliz de fazer um belo gol.

Apesar do chute de rara sorte, Tiago Alves garantiu que treina muito para aumentar a precisão de seus arremates.

- Fui muito feliz em acertar aquele chute, mas eu já vinha buscando esse gol a muito tempo. Eu limpei para o meio e fui muito feliz com o chute.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/america-mg/noticia/2013/06/tiago-alves-marca-gol-heroico-da-vitoria-e-agradece-apoio-da-torcida.html

América-MG abre três, cede empate, mas marca no fim e vence Oeste

Gol de Tiago Alves nos acréscimos transforma vexame em vitória épica do Coelho sobre o Rubrão, que perde a invencibilidade no Brasileiro Série B

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CRÔNICA

por GLOBOESPORTE.COM

Abrir 3 a 0 no primeiro tempo seria um roteiro sem emoção para o América. A vitória, com soberania, talvez não fosse tão importante para a reação do Coelho na Série B do Campeonato Brasileiro. Por outro lado, permitir o empate do adversário depois de uma vantagem tão larga seria um vexame para o time e para alguns torcedores americanos que viajaram cerca de 120km de Belo Horizonte para Nova Serrana, no interior mineiro. Mas como toda emocionante história de ação tem seu herói, a vitória por 4 a 3 do América sobre o Oeste também teve seu protagonista.

Tiago Alves, aos 46 do segundo tempo, transformou a decepção em um resultado épico, que encostou o time mineiro no G-4 da campetição. Com o resultado, o América vai a 9 pontos, mesmo número do Figueirense, Palmeiras e Joinville, mas perde saldo de gols. Já o Oeste, que perdeu pela primeira vez no torneio, fica com 8, ainda próximo da zona de acesso à elite nacional.

Antes da paralisação para a Copa das Confederações, o Oeste recebe o São Caetano, na próxima terça-feira, às 19h, em Itápolis, e o América vai a Florianópolis enfrentar o Avaí.

Rodriguinho jogo América-MG contra Oeste (Foto: Agência Estado)Sete gols deram emoção para América-MG e Oeste (Foto: Agência Estado)

Blitz americana

O fator "casa" a favor do América nem pesava tanto. Também não havia uma grande energia vindo das arquibancandas. Mesmo assim, o Coelho parecia estar em uma potência de um carro de corrida, enquanto o Oeste caminhava em campo.

O gol até demorou para sair, mas quando a rede balançou pela primeira vez, a porteira do Oeste escancarou. Apenas aos 31 minutos o placar foi inaugurado. Em jogada de contra-ataque, Doriva passou cruzado para Nikão. O atacante americano chutou no canto do goleiro Fernando Leal e fez 1 a 0 para o time da casa.

Rodriguinho, meia do América-MG (Foto: Reprodução PremiereFC)Rodriguinho balançou a rede duas vezes
(Foto: Reprodução PremiereFC)

Aos 34 minutos, Rodriguinho recebeu passe de Willians e aproveitou que nenhum defensor itapolitano pegou na bola e chutou no canto de Fernando Leal, ampliando o placar para o América.

O jogo caminhava tão bem para o América, que Rodriguinho nem precisou tocar na bola para se desmarcar da zaga do Oeste. Aos 43, ele fez seu segundo gol, saindo da área para buscar a bola, mas apenas tocando nela para chutar com felicidade, colocando o Coelho com três gols de vantagem.

O vento parou de soprar a favor do América nos acréscimos do primeiro tempo. Andrei puxou Fernandes pela camisa, levou o segundo amarelo e foi expulso da partida. Com dez em campo, o Coelho veria o tempo fechar por quase toda a etapa final.

Invencibilidade derrubada por um herói

Das quatro primeiras partidas do Oeste na Série B, em três o Rubrão esteve atrás no placar e conseguiu evitar a derrota – uma, inclusive, com gol de goleiro. Não era porque o time estava perdendo por três gols que os jogadores da equipe de Itápolis deixariam de acreditar.

Mas força de vontade não bastava. Além de técnica, também era necessária muita sorte. O Oeste mostrou pontaria firme para buscar o resultado. Lelê, aos 7 minutos, recebeu passe de Wanderson, dominou bem na entrada da área e chutou forte no ângulo.

O belo gol de Bruno Nunes, três minutos depois, recolocou o Oeste na partida. O atacante do Rubrão, na quina da grande área, bateu cruzado. A bola desviou em Jaílton e foi parar mais uma vez no ângulo do goleiro Matheus: 3 a 2.

O América ligou o sinal de alerta e se fechou. Com isso, os visitantes passaram a arriscar mais de fora da área. Aos 20 minutos, um chute de longe de Piauí, à la Roberto Carlos, foi parar nas redes. O resultado mantinha o Rubrão invicto na competição.

O Coelho, que já havia visto sua vantagem desaparecer, voltou a se colocar no campo de ataque e voltou a ameaçar. Com o tempo regulamentar esgotado, Tiago Alves se viu obrigado a tentar de onde era possível e teve sucesso. Um golaço para corar a épica vitória americana por 4 a 3.


Oficial: René deixa o Vasco, e Ricardo Gomes assume a função

Em comunicado no site oficial, clube confirma desligamento do diretor executivo de futebol e anuncia que diretor técnico assumirá a função

Por Raphael Zarko Rio de Janeiro
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Renê Simões, Roberto Dinamite e Ricardo Gomes coletiva Vasco (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)René, Dinamite e Ricardo: relacionamento desfeito
depois de seis meses (Foto: Gustavo Rotstein)

Em reunião que começou no início da tarde e terminou há poucos minutos, o presidente Roberto Dinamite e o agora ex-diretor executivo do Vasco René Simões decidiram o futuro do dirigente no clube em São Januário. René, agora oficialmente, deixa o Vasco depois de seis meses como diretor de futebol. Ricardo Gomes, hoje diretor técnico do clube, é o novo gestor do futebol do clube, em lugar de René Simões. O encontro de Roberto e René aconteceu em São Januário.

O presidente Roberto Dinamite conduziu pessoalmente as tratativas de desligamento de René. Ele queria conversar pessoalmente com o agora ex-dirigente do Vasco. Nos últimos dias, Dinamite respondia a quem lhe questionava sobre o caso que "primeiro ia conversar com René" antes de expor publicamente o que seria feito do futuro do profissional, com quem mantém antiga relação no meio do futebol.

Tanto o diretor geral Cristiano Koehler quanto a comissão técnica tinha atritos de relacionamento com René, que ficou dois dias esta semana em Goiânia para tentar um novo acordo pelo meia Fábio Lima, com o Atlético-GO. René retornou de Goiás esta manhã e se encontrou com Dinamite. A saída, que já era considerada certa, só foi anunciada após o término da reunião.

Nesta sexta-feira, em mais um sinal da saída de René, o zagueiro Rafael Vaz, contratação já confirmada pelo diretor demissionário vascaíno, recebeu dos dirigentes do Ceará a passagem para retornar para Fortaleza neste sábado. A negociação pela vinda do zagueiro teria sido mal conduzida pelo ex-dirigente do Vasco, conforme avaliou a direção do clube. No entanto, a diretoria do Vasco e o empresário Reinaldo Pitta garantem que Rafael Vaz vai esperar o depósito que deve ser finalmente feito na segunda-feira.

Confira a nota oficial do site do Vasco.

"O Club de Regatas Vasco da Gama comunica que René Simões não é mais Diretor Executivo de Futebol do clube. Agradecemos pelos serviços prestados e desejamos sucesso em seus novos desafios. O Clube informa também que Ricardo Gomes assume a partir de agora as funções anteriormente exercidas por René Simões."

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2013/06/vasco-confirma-saida-de-rene-simoes.html

Lesão de Damião confirma sina de cortes em torneios oficiais

Atacante mantém longa escrita de substituições traumáticas e históricas, como a saída de Romário em 1998, ou a chegada de Ronaldinho em 99

Por Alexandre Lozetti Porto Alegre


Leandro Damião treino seleção brasileira (Foto: Mowa Press)Leandro Damião é o caso  mais recente dos que
viveram drama do corte (Foto: Mowa Press)

Quem não se lembra de Romário, aos prantos, lamentando seu corte da Copa do Mundo de 1998? Agora foi a vez de Leandro Damião. A lesão no músculo da coxa direita do atacante, que abriu espaço para Jô, confirma a sina de cortes na seleção brasileira em competições oficiais.

Seja numa Copa do Mundo, Copa América ou até Copa das Confederações, há exemplos clássicos de mudanças em cima da hora. No tricampeonato de 1970, no México, por exemplo, o  técnico Mario Jorge Lobo Zagallo foi obrigado a cortar por contusão o ponta-direita Rogério, do Botafogo. E acabou chamando um terceiro goleiro, no caso Emerson Leão. Quatro anos depois, o mesmo treinador, na Alemanha, trocou goleiros em cima da hora: Wendell por Waldir Peres.

De 1978 a Telê

As mudanças de última hora ao longo dos anos não pararam. A lista vai para as laterais. Na Copa da Argentina, em 1978, o técnico Claudio Coutinho cortou Zé Maria e convocou Nelinho, que acabou se firmando na posição - Toninho, o titular, foi deslocado para a ponta direita. No mesmo Mundial, Roberto Dinamite começava a sina de entrar em cima da hora na lista do ataque: primeiro no lugar de Nunes. Nessa competição, se saiu muito bem, barrando o genial Reinaldo. Depois, em 1982, na inesquecível Seleção de Telê Santana, entrou no lugar de Careca. Mas sequer foi escalado.

Quatro anos depois, o mesmo treinador e novos problemas, Foram três os cortes de Telê em cima da hora. Dois por contusão. O volante Cerezo deu lugar ao meia Valdo, e o zagueiro Mozer saiu para a chegada de Mauro Galvão. Leandro foi um caso à parte. O então lateral-direito preferiu não viajar por solidariedade ao amigo Renato Gaúcho, cortado pelo técnico Telê Santana para o Mundial por ter fugido da concentração na preparação para o torneio junto com o defensor e outros jogadores. Leandro foi perdoado e convocado para a competição. Mas se recusou a embarcar para o país-sede. Para o seu lugar, Josimar, na época do Botafogo, foi convocado e se destacou no torneio.

Romário cortado Copa 1998 Seleção (Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)Choro de Romário no corte de 1998: caso clássico na Seleção (Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)

Do tetra ao penta

Em 1990, na traumática Seleção de Lazaroni, tudo deu certo pelo menos na convocação. Não houve cortes. Mas às vésperas da Copa de 1994, os zagueiros Mozer e Ricardo Gomes se contundiram e tiveram de ceder suas vagas a Márcio Santos, que acabou sendo titular da equipe, e Ronaldão. Ambos receberam a chance de participar do título mundial, que encerrou um tabu de 24 anos da Seleção. E Márcio Santos fez uma grande dupla de zaga com Aldair.

Por ironia do destino, o mesmo Márcio Santos passou por situação inversa em 1998. Ele estava na lista de Zagallo, mas, assim como Flávio Conceição e Romário, se machucou pouco antes da Copa do Mundo. André Cruz, Zé Carlos e Emerson foram convocados e integraram o grupo que chegou à final, mas foi derrotado pela França por 3 a 0.

O corte de Romário foi o mais traumático. Ele chorou muito, contrariado, e voltou a jogar pelo Flamengo ainda durante o Mundial, o que aumentou a contestação pela decisão do departamento médico.
O destino voltou a aprontar. Em 2002, Emerson, substituto do Baixinho, machucou a clavícula num treino, quando brincava de goleiro, e foi substituído por Ricardinho, que acabou pentacampeão sob o comando de Luiz Felipe Scolari. A última vítima foi Edmílson, que deu lugar a Mineiro em 2006.


Elano corte seleção 2010 (Foto: AP)Em 2010, Elano chegou a atuar dois jogos na Copa daÁfrica do Sul. Depois, contusão e corte (Foto: AP) 

Na Copa da África, em 2010, Elano se lesionou na segunda partida, diante da Costa do Marfim, e também deu uma entrevista emocionada. Ele era um dos destaques do Brasil na competição e não pôde mais atuar

Copa das Confederações

Mas não é só em Copas do Mundo que o fantasma dos cortes assombra a seleção brasileira. Antes de Damião, na última Copa das Confederações, em 2009, o zagueiro Alex foi vetado da lista de Dunga. Ele precisou passar por uma cirurgia de hérnia. Miranda, então no São Paulo, foi chamado para seu lugar. A relação também precisou ser modificada no meio-campo, em razão da lesão de Anderson. Kleberson, ex-Flamengo, herdou seu lugar.

Em 2005 também foram duas vítimas de contusões: o meia Alex, que na última quinta-feira marcou o gol número 400 de sua carreira, e o lateral-direito Belletti. Maicon e Edu, hoje gerente de futebol do Corinthians, foram convocados por Carlos Alberto Parreira, e campeões. Até 2003, a Copa das Confederações era disputada de dois em dois anos. Também sob  o comando de Parreira, naquele ano, Roque Júnior, Zé Roberto e Fábio Aurélio não puderam atuar.

Até mesmo a polêmica lista de Emerson Leão, que tinha atletas contestados, cujo símbolo se tornou Leomar, para a edição de 2001 do torneio sofreu alterações. O lateral-esquerdo César, o meia Zé Roberto e os atacantes Elber e Sonny Anderson foram trocados por Gustavo Nery, Carlos Miguel e Leandro Amaral (havia um a mais no elenco, daí a troca de quatro por três).

Copa América

Sandro corte seleção 2011 (Foto: Mowa Press)Na Copa América, Sandro é a mais recente vítima
de corte, no ano de 2011 (Foto: Mowa Press)

Na Copa América, Sandro é a mais recente vítima de corte, em 2011, quando já treinava com a Seleção na Argentina. Em 2007 foi Fred quem sofreu uma fratura no pé direito, também na Venezuela, sede do torneio. E em 2004, antes de viajar ao Peru, Gilberto deu lugar a Adriano em razão de uma lesão no joelho esquerdo. E um corte famoso na competição continental ocorreu em 1999, quando Edilson, então no Corinthians, provocou os jogadores do Palmeiras pela conquista do título paulista. Ele fez embaixadinhas em campo e causou uma grande briga.

O técnico da Seleção, Vanderlei Luxemburgo, não gostou e tirou o atacante da lista da Copa América, o que abriu espaço para o jovem Ronaldinho Gaúcho. Ele encantou o país com grandes jogadas e golaços. Em 2002, ambos foram pentacampeões do mundo com Felipão.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2013/06/lesao-de-damiao-confirma-sina-de-cortes-em-torneios-oficiais.html

Em partida com três gols anulados, Argentina empata com a Colômbia

Bandeira causa polêmica ao invalidar lance de Agüero. Messi entra no segundo tempo e melhora sistema ofensivo, mas Argentina não marca

Por GLOBOESPORTE.COM Buenos Aires, Argentina



 Em um jogo muito tumultuado, com duas expulsões e três gols anulados, Argentina e Colômbia não saíram do 0 na 0, na noite desta sexta-feira, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires. Válido pelas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2014, o confronto contou com a presença de Lionel Messi, que se recuperou de uma lesão na coxa direita e entrou apenas aos dez minutos do segundo tempo. (Assista ao vídeo com os melhores momentos do jogo).

Com o empate, a Argentina chegou aos 25 pontos e segue na liderança isolada das eliminatórias. A Colômbia fica com 20 e na segunda colocação, mas pode ser ultrapassada pelo Equador, que também tem 20, e visita o Peru ainda nesta sexta.

A partida marcou o retorno do técnico argentino José Pekerman ao Estádio Monumental, embora desta vez no banco dos visitantes. Na próxima terça-feira, a Argentina visita o Equador, no estádio Olímpico Atahualpa. A Colômbia recebe o Peru, no Metropolitano Barranquilla.

Messi e Sanchez Argentina x Colômbia (Foto: AP)Messi arranca com a bola, mas recebe a marcação de Sanchez  (Foto: AP)

Como era esperado, o jogo foi muito duro. O encontro assumiu um ar de clássico em setembro de 1993, quando a Colômbia impôs à Argentina uma surpreendente goleada por 5 a 0 e obrigou o rival a disputar a repescagem contra a Austrália, para a Copa do Mundo de 1994. Depois daquela derrota, sua segunda pior em eliminatórias (em 2009, sofreu incríveis 6 a 1 para a Bolívia, em La Paz), a Argentina deu início a uma impressionante série de 38 encontros sem perder em Buenos Aires, com 28 vitórias e, com o resultado desta noite, 11 empates.

Primeiro tem gol anulado e expulsões

As equipes começaram o jogo se respeitando, mas foi a Argentina que chegou primeiro ao ataque. Aos 12, Di Maria aproveitou um rebote da zaga e pegou de primeira. Bem colocado, Ospina fez defesa tranquila. Os colombianos responderam logo depois, com um rápido contra-ataque. Falcao Garcia recebeu no meio e deixou Martinez na cara do gol para finalizar. O atacante tocou na saída do goleiro, mas o bandeira já havia marcado impedimento e anulou o lance.


Messi banco de reservas jogo Argentina Colômbia (Foto: AFP)Messi acompanha o primeiro tempo do confronto no banco de reservas (Foto: AFP)

Sem poder contar com Messi, a Argentina apostava nas jogadas aéreas para os rápidos atacantes. Aos 24, o tumulto. Higuaín recebeu lançamento longo e dividiu com o goleiro  David Ospina, que ficou caído no gramado, reclamando de um pisão do argentino. O zagueiro Cristian Zapata foi tirar satisfação e chutou o atacante. O juiz, que estava perto do lance, acabou expulsando os dois.

Ao contrário do primeiro tempo, foi a Argentina que teve um gol anulado. Logo aos oito, Montillo recebeu belo lançamento, entrou na área e tocou no canto. Porém, o bandeira marcou impedimento. Aos dez, Lionel Messi, que estava aquecendo desde o primeiro minuto, entrou em campo para a alegria dos torcedores.

Em seu primeiro lance, o melhor jogador do mundo recebeu na entrada da área e tocou para Zabaleta, que tentou cruzamento rasteiro, mas a zaga tirou. A Argentina cresceu, e a Colômbia recuou. Aos 26, mais um gol anulado da Argentina. Dessa vez de forma polêmica. Messi tocou na ponta para Di Maria, que cruzou rasteiro para Agüero mandar para o fundo das redes. O bandeira marcou impedimento de Messi, que fez um corta-luz e estava em posição irregular Os argentinos correram em direção ao bandeira e reclamaram muito. A Argentina ainda pressionou até o fim do jogo, mas encontrou dificuldades de entrar na forte marcação colombiana.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/eliminatorias-america-do-sul/noticia/2013/06/em-partida-com-tres-gols-anulados-argentina-empata-com-colombia.html

Sem treino no campo, Botafogo vai encarar a Ponte na base da conversa

Para facilitar a recuperação física, jogadores titulares não fizeram qualquer atividade no gramado desde a partida contra o Bahia

Por Fred Huber Rio de Janeiro


jogadores treino Botafogo (Foto: Fred Huber)Jogadores fazem roda de bobo: time não treinou
para evitar mais desgaste (Foto: Fred Huber)

Sem o tempo ideal para se recuperar entre um jogo e outro, o time do Botafogo enfrentará a Ponte Preta, neste sábado, em Campinas, sem ter feito ao menos um treinamento no campo. Nesta sexta, assim como aconteceu na quinta, apenas os reservas fizeram uma atividade técnica no gramado. O técnico Oswaldo de Oliveira teve que fazer a preparação apenas na base da conversa, mas minimizou o prejuízo.

Oswaldo acredita que o trabalho no campo poderia ter um efeito negativo para os atletas tão perto de uma partida.

- A preparação vem desde o dia 3 de janeiro. Quando só tem intervalo de dois dias, não dá para ter muita atividade. Acaba sendo mais desgastante do que produtiva. É parte do nosso procedimento de recuperação dos atletas.

Ainda sem Jefferson e Lodeiro, que estão com a seleção brasileira e uruguaia, respectivamente, e Dória, que defende a seleção sub-20, a tendência é de que o Bota repita a escalação da última rodada: Renan, Lucas, Antônio Carlos, Bolívar e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel, Fellype Gabriel, Seedorf e Vitinho; Rafael Marques.

O Bota é o sexto colocado do Campeonato Brasileiro, com sete pontos, e tem a chance de se tornar líder da competição no estádio Moisés Lucarelli, às 21h deste sábado.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/06/sem-treino-no-campo-botafogo-vai-encarar-ponte-na-base-da-conversa.html

Botafogo prepara novo fundo de investimento para o fim do ano

Em parceria com a agência de jogadores MFD, clube espera captar o dobro de recursos da primeira empreitada para adquirir atletas: R$ 10 milhões

Por Thales Soares e Vicente Seda Rio de Janeiro


Sustentado pelo sucesso da primeira Companhia de Participações Esportivas (CPE), o Botafogo prepara para o fim do ano o lançamento da segunda empresa que funcionará como um fundo de investimentos para aquisição de direitos sobre jovens jogadores. A meta é obter R$ 10 milhões até o fim do ano para que o clube já utilize a verba para a temporada de 2014. Uma sociedade anônima com prazo de validade, que começa com a captação de recursos de investidores e termina com a divisão dos lucros, com a cota de investimento pré-determinada. O modelo de negócios, que já começa a ser adotado por outras grandes equipes do país, como o Santos, tem como norte o meio-termo entre a busca por lucro e o benefício esportivo.

A nova empresa também está sendo estruturada pela agência de atletas MFD, que tem como diretores o advogado Vantuil Gonçalves e Gerson Sá, com formação no mercado financeiro. Para não haver dúvidas sobre conflito de interesses dos investidores e do clube com a agência, o modelo do fundo determina que só o Botafogo tem o direito de indicar contratações que, então, serão analisadas por um conselho de administração da CPE. Vantuil e Gérson consideram fundamentais para o sucesso do fundo o respeito às regras de transparência determinadas em uma espécie de código de conduta que vale não apenas para a MFD, mas também para clube e investidores.

Elkeson China (Foto: Arquivo Pessoal)Após sucesso no Botafogo, Elkeson, negociado pela CPE, agora atua na China (Foto: Arquivo Pessoal)

A primeira CPE foi lançada em junho de 2009 e, quatro anos depois, todos os participantes do fundo recuperaram seus investimentos devidamente corrigidos e com sobras. As "sobras", neste caso, são sete jogadores que integram a carteira do fundo e ainda podem dar retorno - os mais conhecidos são Cidinho e Lucas Zen. Para essa primeira companhia, foi estabelecido o teto de R$ 5 milhões de investimento, dividido em 20 cotas de R$ 250 mil. A segunda CPE oferecerá cotas que somarão R$ 10 milhões. Segundo Vantuil, é um modelo que permite ajudar o Botafogo de uma forma mais profissional, sem apelar para doações.

- Quase todos os investidores são alvinegros, mas há um tricolor que viu a nossa apresentação a um dos botafoguenses e resolveu entrar por acreditar no negócio. Foi o primeiro fundo no país voltado para um clube específico, com uma cláusula que diz explicitamente que qualquer valor investido pela companhia é para ser aplicado em jogadores para o Botafogo.

Vantuil explicou que problemas no passado fizeram com que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deixasse de homologar fundos de investimento dessa natureza. Dessa forma, a CPE se estrutura como uma sociedade anônima, e o investimento acontece a partir da venda de cotas de ações que, contudo, não são oferecidas abertamente no mercado.

- Buscamos pessoas conhecidas, com poder de investimento e vontade de ajudar o clube. O grande negócio dessa parceria foi esse instrumento para regular a relação entre clube, investidores e a MFD. Todos seguiram à risca, não houve quebra de contrato, foi tudo muito transparente - explica Gerson Sá.

Vantuil Gonçalves e Gérson Sá, da MFD (Foto: Vicente Seda)Vantuil Gonçalves e Gérson Sá, sócios da MFD
(Foto: Vicente Seda)

O Botafogo sempre tem a opção inicial de fazer negócio com seus próprios recursos. Se o clube não tiver o dinheiro para a transação, a prioridade é da CPE, que avalia se o negócio está dentro dos seus parâmetros. Caso a CPE recuse o investimento, o clube pode buscar outros parceiros no mercado. O conselho de administração da CPE e a MFD não podem efetuar contratações por conta própria com os recursos desse fundo.

Cabe ao Botafogo, além de indicar os atletas, apontar o valor e o percentual a ser comprado. A MFD providencia um parecer técnico para cada negociação. Há ainda uma regra que determina que nenhum jogador adquirido para o clube pode ser negociado antes de um período pré-determinado, de aproximadamente um ano. A não ser, é claro, que a diretoria alvinegra dê o aval para a saída precoce. O Glorioso tem ainda a opção de utilizar o dinheiro em emergência para solucionar problemas de caixa. Neste caso, o clube cede percentuais de atletas da base

Entre os jogadores já negociados pela primeira CPE, dois em especial foram os grandes responsáveis pelo sucesso da empresa: Elkeson, hoje na China, e Jadson, a caminho da Udinese. O primeiro foi negociado por 4,5 milhões de euros, enquanto o volante custou 2,5 milhões de euros aos italianos. Além deles, outros atletas conhecidos da torcida e negociados pela primeira CPE foram Wellington Júnior (repassado a um grupo de investidores suíços) e Caio (hoje no Internacional).

O economista e diretor executivo do Botafogo, Sérgio Landau, se mostrou empolgado com a iniciativa e disse que o sucesso do primeiro fundo fez com que três investidores procurassem o clube para novos negócios. Ele confirmou que a filosofia será mantida, com o Botafogo permanecendo como único autorizado a indicar contratações, e acrescentou que a limitação de idade deverá ser extinta, já que o próprio conselho de administração do fundo tem de dar o aval para as negociações.

- O fundo já retornou o investimento e ainda temos uma carteira de jogadores. Então foi um sucesso. A partir disso, alguns investidores nos procuraram para fazer um novo fundo. Todo mundo saiu feliz, mostramos a seriedade do Botafogo. A estrutura jurídica é rigorosamente igual, mas tornamos um pouco mais livre. O fundo anterior se limitava a jogadores de 18 a 24 anos, podendo haver exceção com autorização do conselho da empresa, e no fundo atual a gente achou besteira essa limitação, porque na essência é sempre o conselho que vai decidir. Era uma cláusula inócua. O resto está muito em cima do fundo anterior, justamente pelo sucesso.


De acordo com Vantuil, a previsão é a de que a primeira CPE seja extinta em 2014, já com a segunda empresa em plena atividade - o que já deve acontecer na janela para transferências internacionais no início do ano.

- Como a primeira empresa deu certo, fica mais fácil captar recursos. Antes só tínhamos transações da MFD para mostrar aos investidores. Antes, entraram mais para ajudar o clube de uma forma mais profissional. Agora, é um negócio que dá certo. Alguns investidores inclusive se aproximaram do Botafogo e acabaram também colaborando de outras formas - contou Vantuil.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/06/botafogo-prepara-novo-fundo-de-investimento-para-o-fim-do-ano.html

Sem Engenhão, Oswaldo pede ao Bota estádio com bom gramado

Técnico alvinegro considera interdição até 2015 lamentável e afirma que o planejamento da equipe e do clube ficam muito prejudicados

Por Fred Huber Rio de Janeiro


Oswaldo de Oliveira jogo Botafogo e Santos (Foto: Celso Pupo / Agência Estado)Oswaldo diz que time terá que se adaptar a uma
nova casa (Foto: Celso Pupo / Agência Estado)

A notícia de que o Engenhão precisará ficar cerca de 18 meses interditado para obras de reparo na cobertura caiu como uma bomba no Botafogo. A diretoria ficou sabendo de tudo pela imprensa, e só vai se pronunciar oficialmente na próxima semana, quando estiver por dentro de todos os detalhes. O técnico Oswaldo de Oliveira lamentou não poder jogar no estádio por este período, o que vai prejudicar o planejamento alvinegro.

Oswaldo afirmou que o desafio agora será se adaptar e não deixar o desempenho cair.

- É lamentável. É o que posso dizer. Um estádio com cinco anos de idade já ter que passar esse tempo de obras. Interfere muito no nosso planejamento, mas, mais uma vez, vamos ter que nos adaptar. Temos que fazer com que a equipe siga jogando bem e consiga vitórias fora do nosso habitat.

Sem o Engenhão, o Bota estuda as possibilidade para mandar os seus jogos. Brasília, onde há muitos alvinegros, é um dos locais favoritos, além do Maracanã. Depois de sofrer no campo irregular do Baptistão, em Aracaju, e perder por 2 a 1 para o Bahia, Oswaldo de Oliveira avisou que sua preferência é por um local que tem um bom gramado.

- Prefiro onde o campo for melhor, isso é importante. Nosso time é técnico, que troca passes. Com bola longa o tempo todo é complicado. Que joguemos em bons campos para mostrar toda a nossa qualidade.

O último compromisso do Botafogo antes da parada para a realização da Copa das Confederações será neste sábado, às 21h (de Brasília), contra a Ponte Preta, em Campinas. O Alvinegro é o sexto colocado do Brasileiro com sete pontos.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/06/sem-engenhao-oswaldo-pede-escolha-de-estadio-com-bom-gramado.html

Sem pressa para definir futuro, Murilo conversa com Rio de Janeiro

Em recuperação de cirurgia, ponteiro reconhece que clube carioca é caminho mais provável, apesar de 'ainda não estar 100% certo'

Por João Gabriel Rodrigues São Paulo


Murilo tem tido dias mais tranquilos. Ao se ver livre da tipoia que mantinha seu braço direito imóvel, o ponteiro deu mais um passo rumo à recuperação da cirurgia no ombro que enfrentou há um mês. O jogador, no entanto, ainda tem um longo caminho para voltar às quadras. A camisa que vai usar no retorno ainda é indefinida. Sem clube depois de o Sesi-SP decidir não renovar seu contrato, Murilo não tem pressa para acertar com uma nova equipe, mas admite a negociação avançada com o Rio de Janeiro.

Campeão da última edição da Superliga, o Rio de Janeiro passou por um período de incertezas diante das dificuldades financeiras de seu principal patrocinador. Mas, com uma nova empresa como apoio, a equipe vê Murilo como a contratação ideal depois de perder nomes como Lucão e Theo. O ponteiro afirma que seguirá no Brasil, mas diz que o acordo com o clube carioca ainda não foi fechado.

Murilo vôlei (Foto: João Gabriel Rodrigues)Murilo diz não ter pressa para definir sua próxima equipe (Foto: João Gabriel Rodrigues)

- Vou ficar no Brasil, não vou sair agora. Ainda não estou 100% certo, mas estou conversando. O Rio é um dos contatos, não vou negar. Está passando por mudanças, por uma reformulação. É uma das possibilidades. No momento que se concretizar ou não, vão querer informar e eu também. Afinal, é o meu futuro que está em jogo.

Em um mercado quase fechado, o Rio aparece como destino mais provável de Murilo - e, por consequência, de Jaqueline, que ainda não renovou com Osasco. O ponteiro chegou a conversar com Giovane, que busca um patrocinador para montar uma nova equipe em Barueri. Mas, diante das dificuldades do técnico, a equipe carioca deve ser o caminho a ser seguido pelo jogador.

- O Cruzeiro já fechou o time, não tem como. O Sesi também fechou – e já tinha fechado bem antes até (risos). Poderia ser o Campinas, mas não houve o contato. Tem o projeto do Giovane, mas que não saiu do papel ainda. Existe um interesse muito grande da Prefeitura de Barueri, mas não tem como bancar o projeto inteiro. Eles se colocaram à disposição para montar a categoria de base, que seria muito legal, um projeto olímpico, e ceder o ginásio, que é uma bela arena. Mas precisaria de um patrocinador. Fora isso, não há mais nada.

Murilo afirma que não pretende apressar o acerto. Diante do longo caminho que ainda tem até a recuperação, afirma que o contrato tem de ser bom para as duas partes.

- Eu não quero apressar. Tem de ser um negócio bom para mim e para o clube que eu vou jogar. O clube tem de estar ciente da minha recuperação, não posso apressar as coisas. Ter de jogar dia tal, isso é difícil, complicado. Tem de estar bem acordado entre as duas partes. Se precisar demorar um pouco mais, eu espero.

Mas, fora das quadras, Murilo sente falta de sua antiga rotina. Durante a recuperação, chegou a visitar um treino da seleção brasileira antes da viagem para a Rússia, na preparação para a Liga Mundial.

- Sinto falta de treinar. Eu sempre gostei. Estou sentindo falta das viagens, falo direto com o Bruno e o Chupita, que estão com a seleção. Fico vendo fotos no Instagram, Twitter, essas coisas. Fui até o treino antes de eles viajarem para a Rússia, fiquei babando para treinar. Isso está me fazendo bastante falta. Às vezes reclamamos do cansaço, mas quando ficamos sem, sentimos muita falta.

O ponteiro diz que o retorno não deverá ocorrer em menos de cinco meses. Murilo diz que tem encarado a recuperação de forma tranquila, sem apressar. Mas prevê dias melhores para quando voltar às quadras.

- Estou muito mais livre, apesar de não estar com o movimento completamente normal. Não posso pegar peso, fazer muita força. Estou mais livre. Quando terminar esse processo, vai ser muito melhor. Quando acabar a dor, quando eu voltar a treinar. Não sei se em seis meses eu vou estar livre das dores, porque vou ter acabado de voltar a treinar, voltar à rotina de treinos. Mas o mais importante é que vou estar dentro de quadra.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/06/sem-pressa-para-definir-futuro-murilo-admite-conversas-com-rio-de-janeiro.html

Com promessa de mudança, Serena e Sharapova fazem final em R. Garros

Americana esquece campanha ruim em 2012 e entra renovada na decisão. Com jejum de quase nove anos, Sharapova revela que vai alterar estratégia

Por GLOBOESPORTE.COM Paris


Montagem Tenis Sharapova Serena Williams Madrid (Foto: Reuters)Sharapova e Serena buscam segundo título em
Roland Garros (Foto: Reuters)

Não é raro acontecer uma final entre Serena Williams e Maria Sharapova, mas o duelo deste sábado, pela decisão de Roland Garros, vai estar cercado por mudanças. De um lado, a número 1 do mundo renovou o espírito depois de jogar por terra o fantasma da eliminação na estreia de 2012 e está bastante empolgada para voltar a ser campeã em Paris. Do outro, a russa promete alterações no modo de jogar para superar a rival pela primeira vez após quase nove anos. O GLOBOESPORTE.COM acompanha a partida em tempo real, a partir das 10h (horário de Brasília).

Sharapova e Serena já duelaram 15 vezes como profissionais. A americana tem ampla vantagem no confronto direto, com 13 vitórias. Ela inclusive está há quase nove anos sem perder para a russa. A última vitória da vice-colocada do ranking mundial foi em outubro de 2004, no WTA Championship. Para piorar as coisas para a russa, Sharapova nunca venceu a rival no saibro. Nas três vezes em que se enfrentaram na terra batida, Serena foi superior: nas quartas de final do WTA de Charleston de 2008, nas quartas do WTA de Madri de 2012 e na decisão do torneio espanhol deste ano. Por isso a russa vai buscar fazer algo novo para por fim ao jejum.

- Tudo o que eu fiz no passado não funcionou, então eu vou ter que tentar fazer algo diferente. Contra uma jogadora como ela, as poucas chances que você tem podem mudar o rumo do jogo. Adoraria vencer, mas obviamente ela (Serena) está em grande fase. Está jogando o melhor tênis da sua carreira - disse Sharapova, que defende o título conquistado no ano passado.

Serena caiu na primeira rodada em 2012 diante da italiana Virginie Razzano, 111ª do ranking mundial na época. Um ano depois tudo mudou e ela agora está de volta a uma decisão em Roland Garros. Na última e então única vez que isso aconteceu foi em 2002, e a americana saiu de quadra com o troféu de campeã.

- Não creio que haja alguma coisa que poderia descrever o quanto ficaria feliz se fosse campeã. Desta vez, sinto-me muito confortável aqui. O que mudou? Não perdi na primeira rodada (risos). Mas, no momento, ainda é um sonho. Ainda tenho um jogo pela frente e espero vencê-lo. Ainda há duas tenistas lutando pelo título - disse Serena.

Serena Williams e Maria Sharapova WTA de Madri (Foto: AP)Em Madri, Serena levou a melhor sobre Sharapova e faturou o título do torneio espanhol (Foto: AP)

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Boa fase de Serena está relacionada a namoro com técnico, diz mídia inglesa

Americana trabalha com o francês Patrick Mouratoglou há cerca de um ano e tem sido flagrada com frequência ao lado dele fora do ambiente das quadras

Por GLOBOESPORTE.COM Paris


Classificada para a final de Roland Garros, Serena Williams completa no saibro francês um ciclo ao lado do treinador Patrick Mouratoglou. Eliminada na primeira rodada do Grand Slam no ano passado, a americana procurou o técnico e, desde que firmou a parceria, acumulou títulos e manteve-se soberana na ponta do ranking mundial. A companhia constante do treinador fora das quadras, no entanto, alimentou os rumores de que a boa fase nas competições – está há 30 jogos sem perder – está diretamente relacionada à vida pessoal da tenista e de seu comandante.

TÊnis serena williams ao lado do seu treinador  Patrick Moratoglu (Foto: Agência AP)Serena ao lado do treinador Patrick Mouratoglu: relacionamento pode ser mais que profissional (Foto: AP)

Nesta quarta-feira, Mouratoglou postou uma foto dele com a americana em jantar oferecido pela Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês). Desde setembro algumas imagens do suposto casal circulam na internet. Na época, no entanto, o assunto era tratado com mais discrição, já que o treinador de 42 anos ainda estaria envolvido em outro relacionamento.

Sem falar abertamente sobre a vida pessoal de ambos, o técnico francês se limitou a comentar que o bom momento vivido por Serena em quadra provavelmente está relacionado à alegria na vida privada da jogadora.

tênis Serena Williams roland garros  (Foto: Agência Reuters)Serena em ação em Roland Garros: americana
está nas semifinais (Foto: Agência Reuters)

- Se você se lembrar houve muitos torneios em que você sentia que ela não estava 100% focada. Há um ano eu não a veja jogar uma partida sem uma real motivação para ganha-la. Por que ela está motivada? Esta é uma pergunta difícil para que eu responda. Ela está muito feliz fora da quadra, e acho que ela está gostando de tudo que esta fazendo neste momento – disse Mouratoglou em entrevista ao jornal "Daily Mail".

Serena massacrou a italiana Sara Errani nesta quinta-feira, pelas semifinais de Roland Garros. Campeã do Grand Slam francês em 2002, a americana luta pelo segundo troféu neste sábado contra a russa Maria Sharapova, que superou Victoria Azarenka para chegar à decisão. A número 2 do mundo, que não vence Serena desde outubro de 2004, defende o título do torneio do ano passado.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/06/boa-fase-de-serena-esta-relacionada-namoro-com-tecnico-diz-midia-inglesa.html

Ferrer domina Tsonga, e jejum da França em final de R. Garros continua

Francês perde nas semifinais e país anfitrião continua sem representante na decisão desde 1988, quando Henri Leconte foi vice-campeão do Grand Slam

Por GLOBOESPORTE.COM Paris


Jo-Wilfried Tsonga era a grande esperança da França em Roland Garros, mas o país permanece com um jejum de tenistas da casa na decisão do Grand Slam. Na semifinal contra David Ferrer, nesta sexta-feira, o atleta de Le Mans não foi páreo para o espanhol David Ferrer, que conquistou a vaga inédita na final de um Grand Slam derrotando o número 8 do mundo por 3 sets a 0, parciais de 6/1, 7/6(3) e 6/2, em duas horas e quatro minutos de partida.

A última vez que a França teve um representante na final de Roland Garros foi em 1988, quando Henri Leconte foi vice-campeão perdendo para o sueco Mats Wilander. O jejum dos anfitriões é maior quando o assunto é ser campeão. Em 1983, Yannick Noah derrotou Wilander e desde então o país não vê um tenista da casa levantar a Taça dos Mosqueteiros, troféu de campeão do Grand Slam francês.

A final de Roland Garros será neste domingo, às 10h (horário de Brasília). Pela quarta vez nesta temporada e em busca da primeira vitória, Ferrer vai duelar com Rafael Nadal, que busca o oitavo título dele do Grand Slam após ter derrotado Novak Djokovic nas semifinais. O GLOBOESPORTE.COM acompanha a partida em tempo real.

Jo-Wilfried Tsonga e David Ferrer semifinal Roland Garros (Foto: Reuters)Ferrer (D) cumprimenta Tsonga após o término da partida em Roland Garros (Foto: Reuters)
   
  FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/06/ferrer-domina-tsonga-e-jejum-da-franca-em-final-de-r-garros-continua.html

Juliana se retrata em nota oficial: ‘Permaneço treinando para voltar’

Após duras críticas à seleção, jogadora pede desculpas por declarações

Por GLOBOESPORTE.COM Fortaleza, CE


Juliana treino vôlei de praia (Foto: Divulgação / CBV)Juliana em Saquarema: estadia na seleção durou
menos de uma semana (Foto: Divulgação / CBV)

Cortada da seleção brasileira de vôlei de praia pela segunda vez em maio deste ano, Juliana se retratou de forma oficial nesta sexta-feira. Através da nota enviada por sua assessoria de imprensa, a jogadora pediu desculpas à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), citando nominalmente o técnico Marcos Miranda e o superintendente Tadeu Saad, e disse estar trabalhando para voltar a defender o Brasil em competições internacionais.

Com a criação das seleções de vôlei de praia, Juliana foi convocada juntamente com mais 11 jogadoras para integrar o grupo feminino que treinaria no Centro do Desenvolvimento do Voleibol, em Saquarema. A jogadora não se apresentou - posteriormente alegou ter avisado à entidade por e-mail - e foi cortada pela CBV. Reconvocada em março, a santista treinou por três dias até dar duras declarações à imprensa, criticando o novo formato.  A direção da CBV não gostou do tom das declarações e optou pelo desligamento da atleta. Fora da seleção, ela não pode competir no Circuito Mundial e defender seu título no Mundial de Stare Jablonki, na Polônia, em julho.

Confira a nota na íntegra:


Venho, por meio deste comunicado, afirmar que me equivoquei em minhas primeiras declarações sobre a formatação da seleção brasileira de vôlei de praia. Quando ainda passava pela adaptação ao novo modelo, expus uma opinião ainda em formação à imprensa. Admito que três dias não são suficientes para avaliar um sistema de trabalho. Deveria ter me dado tempo de conhecer e entender melhor o projeto. E, principalmente, deveria ter apresentado minhas considerações diretamente aos meus superiores na seleção. Errei.

Desta forma, venho a público me desculpar com toda a comissão técnica, em particular com o treinador Marcos Miranda, com o superintendente de vôlei de praia Tadeu Saad, a Confederação Brasileira de Vôlei, colegas de trabalho e todos os amantes do vôlei que me apoiam e que esperam poder me ver competindo novamente pelo Brasil e conquistando medalhas, como fiz nos últimos 10 anos. 


Quero deixar claro que nunca fui contra o processo de criação da seleção de vôlei de praia. Estou certa de que a CBV está fazendo todos os esforços para deixar nossa modalidade ainda mais forte. Permaneço trabalhando e treinando muito para que eu possa voltar a representar meu país de maneira profissional e apaixonada, junto com esse grupo que reúne as melhores atletas do Brasil.
Juliana Felisberta da Silva

Atleta de vôlei de praia

   
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/06/juliana-se-retrata-em-nota-oficial-permaneco-treinando-para-voltar.html

Com um lançamento, musa Leryn Franco vai à final do Troféu Brasil

Paraguaia marca 51,56m em sua única tentativa e estará na decisão. No lançamento de disco, Ronald Julião confirma favoritismo e avança em 1º

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo


Leryn Franco só precisou ir para o campo de lançamentos apenas uma vez nesta sexta-feira. Uma das musas do atletismo mundial, a paraguaia alcançou a marca de 51,56m e garantiu seu lugar nas finais do Troféu Brasil. Leryn avançou em quinto lugar, enquanto a paraibana Jucilene Sales de Lima, já qualificada para o Mundial de Moscou, em agosto, bateu o recorde da competição em sua única tentativa, com 58,24 m. Neste sábado, o Estádio Ícaro de Castro Melo, no Ibirapuera, a competição terá início às 9h05m.

Atletismo Leryn Franco troféu brasil (Foto: Carol Coelho / CBAt)Musa Leryn Franco avançou à final do lançamento de dardo do Troféu Brasil (Foto: Carol Coelho / CBAt)

No lançamento de disco, Ronald Julião, também classificado para o Mundial de Moscou, é o favorito. Com 58,76m, o atleta liderou a lista de classificação para as finais da competição.

Neste sábado, o Troféu Brasil terá outras finais. Os atletas brigarão pelo pódio no salto em altura masculino e feminino e nos 5.000m feminino.

Atletismo Ronald Julião troféu brasil (Foto: Wagner Carmo / CBAt)Ronald Julião confirmou o favoritismo e fez a melhor marca (Foto: Wagner Carmo / CBAt)

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Nadal segura a reação de Djokovic e vai à oitava final de Roland Garros

Sérvio comete erros não forçados em demasia, leva duelo para quinto set, mas espanhol bate rival em longa parcial e mantém sequência de decisões no ano

Por GLOBOESPORTE.COM Paris


Era um duelo incomum entre Novak Djokovic e Rafael Nadal em Roland Garros, nesta sexta-feira, já que os dois se encontravam antes de uma final após 11 partidas. Porém, a rivalidade e a intensidade do confronto foram as mesmas. Esforçado, o sérvio se virou como pôde para tentar a classificação para a decisão do torneio, teve momentos de grande confiança no jogo, mas esbarrou nos excessivos erros não forçados cometidos na partida (75 contra 44 do espanhol). Mais regular que o adversário, o Touro Miúra quase mandou um "pneu" (6/0), segurou uma reação do adversário e conquistou a vaga suada na oitava final dele em Roland Garros por 3 sets a 2, com parciais de 6/4, 4/6, 6/1, 6(3)/7 e 9/7, em quatro horas e 37 minutos de confronto.

Tênis Rafael Nadal roland garros (Foto: Agência Reuters)Nadal comemora bastanta a vitória em intenso duelo com Djokovic (Foto: Agência Reuters)

Nadal ampliou a vantagem nos confrontos diretos com Djokovic. O espanhol agora tem 20 vitórias em 35 duelos contra o número 1 do mundo, sendo que nunca foi derrotado por Nole em Roland Garros nas cinco vezes em que se encontraram. Por pouco, o atual 4º do ranking também não conquistou um feito inédito no histórico entre eles. No circuito profissional, nenhum dos dois conseguiu aplicar um "pneu" contra o outro.

Sete vezes campeão em Roland Garros, o Miúra ainda obteve a 58ª vitória dele na competição. Ele igualou o recorde de Roger Federer, conquistado recentemente, do argentino Guillermo Villas e do italiano Nicola Pietrangeli. Caso vença novamente o Grand Slam francês, o ex-número 1, além de ampliar o domínio em Paris para oito títulos, vai se tornar o maior vencedor de partidas do torneio. Ele ainda pode ser o primeiro tenista a ganhar um único Grand Slam oito vezes.

Em grande momento na temporada, Nadal vai disputar a nona final consecutiva em nove torneios disputados em 2013. Ele sofreu apenas duas derrotas, para o argentino Horacio Zeballos em Viña del Mar, no Chile, e para o próprio Djokovic em Monte Carlo. O Miúra tem seis títulos neste ano (Aberto do Brasil, Acapulco, Indian Wells, Barcelona, Madri e Roma), tudo isso voltando de lesão no joelho esquerdo que o deixou sete meses afastado dos torneios oficiais.

A final de Roland Garros será disputada no domingo, às 10h (horário de Brasília), e o GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real. Em busca do oitavo título do Grand Slam francês, Nadal encara na decisão o espanhol David Ferrer, que superou em sets diretos o francês Jo-Wilfried Tsonga. O número 5 do mundo disputa a primeira decisão dele em Grand Slams.

Djokovic peca nos erros não forçados

Djokovic começou a partida pontuando cinco vezes consecutivas. No primeiro ponto de Nadal no jogo, o sérvio foi buscar uma difícil bola de backhand do rival, mas acabou devolvendo-a para fora. Apesar do início promissor do número 1 do mundo, o Miúra tratou de equilibrar a partida soltando os potentes ataques de esquerda. Nole, por sua vez, ia se destacando pela intensa correria com que chegava nas bolas, sem se dar por vencido em nenhum ponto. Em uma das jogadas, no sexto game, ele até pareceu sentir a coxa ao botar a mão na região após deslizar no saibro para alcançar uma bola curta do adversário.

Somente no sétimo game veio o primeiro break point da partida, quando o líder do ranking passou a cometer erros não forçados em demasia. Djokovic arriscou uma paralela de backhand, mas o ataque foi para fora. O sérvio se safou com um forte saque, mas o espanhol continuou pressionando. Na terceira oportunidade de quebra que teve, o Miúra contou com mais uma bola do rival para fora, agora para definitivamente converter o break point. O espanhol manteve a vantagem em mãos e saiu na frente, cometendo apenas nove erros não forçados, contra 14 do oponente.

tênis Novak Djokovic Roland garros (Foto: Agência Reuters)Ponto fraco de Djokovic foi o alto número de erros não forçados cometidos na partida (Foto: Agência Reuters)

Sérvio reage e empata

No segundo set, Djokovic se irritou justamente com as próprias falhas. No segundo game, ele gritou inconformado consigo mesmo, devido a um backhand na paralela que foi para além dos limites da quadra. O sérvio ainda tomou outra quebra, no quinto game: depois de parar na rede, ele arriscou uma deixadinha com o break point contra; Nadal aproveitou que a bola estava flutuando e soltou o winner na paralela para ficar em vantagem. Porém, Djokovic se recuperou rapidamente. Na segunda chance de quebra no jogo, ele foi beneficiado por uma paralela do espanhol para fora e empatou a parcial: 3/3.O sérvio não baixou o ritmo e obteve outra quebra matando um rali com um winner angulado de direita. Depois, ele só confirmou o serviço sacando para o set, numa sequência de quatro games vencidos de forma seguida.

tênis Rafael Nadal Roland garros (Foto: Agência Reuters)Por pouco Nadal não aplicou um 'pneu' inédito
contra Djokovic (Foto: Agência Reuters)

Nadal quase consegue 'pneu'

Se o segundo set foi bom para Djokovic, o terceiro foi desastroso. No primeiro game de saque, o sérvio foi quebrado com uma bola polêmica. O número 1 evitara a quebra, mas depois do desafio de Nadal, o juiz de cadeira deu bola fora. Nole reclamou da mudança de marcação e foi vaiado pelo público. O sérvio teve inclusive que se desculpar pela atitude. No quarto game, Djokovic tentou adivinhar o lado de um dos golpes do rival e se deu mal. Com novo break point contra, ele tomou outra quebra com uma bola para fora.

Nadal então abriu 5/0 sobre o líder do ranking. O sérvio acabou permitindo o duplo break e set point ao adversário, em um game em que falhou num lob, e o espanhol soltou uma grande cruzada de backhand. Nole forçou os golpes e o saque, pontuou quatro vezes seguidas e fugiu do "pneu". Mas não evitou que o rival levasse o game seguinte e a vitória no set.

Miúra saca para o jogo, mas leva empate

Djokovic precisava de outra reação, mas esbarrava nos erros não forçados. Ao término do terceiro set já eram 38 cometidos, contra somente 20 de Nadal. Apesar disso, o jogo era competitivo. Os dois até proporcionaram um lindo duelo de deixadinhas, que Djokovic matou após lançar uma bola no fundo da quadra e definir então de voleio. A partida seguiu disputada até o sexto game.

tênis Novak Djokovic Roland garros (Foto: Agência Reuters)Inconstante, Djokovic foi buscar vitória no tie-break
do quarto set (Foto: Agência Reuters)

No entanto, o sétimo game parecia ser decisivo, assim como foi no set inicial. Com a parcial em 3/3, o sérvio permitiu o duplo break point. Nole salvou um com um winner angulado, mas pegou mal na raquete no ponto seguinte e deu o game de graça para o oponente. A história da primeira parcial poderia mesmo se repetir, só que Nadal pecou nos erros não forçados, e Djokovic devolveu a quebra.

A confiança de Nole cresceu, mas teve um repentino baque depois do 5/5. Quando ele mandou uma bola na rede e permitiu um break point ao rival, levou as mãos à cabeça já prevendo o pior. O sérvio então exagerou na força e atacou para fora no ponto seguinte. Era o 53º erro não forçado dele no embate. Sacando para o jogo, Nadal se afobou e também falhou em quadra. Djokovic não perdeu as esperanças e devolveu a quebra com um winner na paralela. Em alta, ele sobrou no tie-break: 7 a 3.

Djokovic sai na frente, mas Nadal vence longo set

A grande reação inspirou o número 1 para o último set, que não tem tie-break. Nadal pareceu sentir o peso da virada e, num game em que cometeu a segunda dupla falta no jogo, se viu com o triplo break point contra. Nole precisou da terceira oportunidade para forçar uma devolução do espanhol na rede e começar o último set já pontuando no game de serviço do adversário. O sérvio também dava pinta do que mostrou até então na partida, mandando um fácil smash para fora e fornecendo o 30-40 para o espanhol. Nole, porém, manteve a quebra de frente.

Nadal resolveu arriscar tudo no oitavo game, quando Djokovic sacava com a vantagem de 4/3. Acelerando as bolas, o espanhol rapidamente chegou ao 0-30. Mais adiante ele fez 30-40, porém mandou uma esquerda torta e alta, desperdiçando a chance de quebra. O Miúra ganhou mais uma oportunidade depois que o sérvio, mesmo fazendo todo o esforço do mundo, tocou com o corpo na rede após cravar um smash. Somente na terceira vez que tinha o break point é que Nadal obteve a quebra, contando com uma bola do oponente na rede.

O confronto passou a ficar à feição do espanhol, que chegou a estar a dois pontos da vitória no décimo game. Porém, Djokovic teimava em se manter na disputa, ainda que brecando nos erros não forçados - cometeu o 70º dele no 13º game. Quando o jogo se aproximava das 4h30m de duração, o sérvio inclusive soltou um smash na rede após um Gran Willy (movimento de costas, com a raquete entre as pernas) do espanhol. A partida só foi definida no 16º game. Com dois erros não forçados de Nole, Nadal alcançou o triplo break e match point. Com mais uma bola fora do sérvio, o espanhol enfim fechou o jogo e conquistou a vaga na final.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/06/em-jogo-duro-nadal-segura-reacao-de-djokovic-e-vai-8-final-de-r-garros.html

Muricy Ramalho é o preferido da torcida para assumir o Flamengo

Em enquete realizada pelo GLOBOESPORTE.COM, ex-treinador do Santos recebe 50% dos votos. Alvo da diretoria, Mano Menezes fica em terceiro

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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Muricy Ramalho treino Santos (Foto: Ricardo Saibun / Divulgação Santos FC)Muricy Ramalho, demitido do Santos, é o favorito da
torcida (Foto:Ricardo Saibun/Divulgação Santos FC)

A diretoria do Flamengo avalia as possibilidades para substituir Jorginho, demitido na madrugada de quinta-feira após a derrota para o Náutico. A política de austeridade nas contratações poderia ser quebrada para satisfazer o sonho de contar com Mano Menezes, mas no que depender do torcedor, outro medalhão ocuparia o banco de reservas para tentar tirar o rubro-negro do sufoco: Muricy Ramalho. Em enquete promovida pelo GLOBOESPORTE.COM, o ex-técnico de Santos e Fluminense foi o preferido com 50% dos votos dos 42.195 participantes. O antigo comandante da seleção brasileira veio apenas em terceiro lugar, com 16% dos votos, atrás do ídolo Andrade, que somou 21%.

Nome preferido do diretor executivo de futebol Paulo Pelaipe, Celso Roth foi descartado na procura rubro-negra devido à forte resistência que enfrenta dentro do clube após suas últimas passagens. A pesquisa mostra claramente a bronca da torcida com o treinador, que recebeu apenas 1% dos votos, atrás de Renato Gaúcho (12%), sempre questonado entre os torcedores e que teve votação até surpreendente
.
Quando assumiu o comando do clube, a atual diretoria implementou uma política de pés no chão, sem cometer loucuras nas contratações. A filosofia passou pela escolha de Jorginho, um técnico ainda não consagrado e, portanto, com salário um pouco mais baixo do que os principais nomes do mercado. No entanto, com o fracasso do projeto em menos de três meses, a tendência é por uma mudança na estratégia. Cresce o pensamento de que é necessário um profissional com mais reconhecimento para estancar a crise e tirar o Flamengo da situação difícil que já se encontra no Campeonato Brasileiro.

Mano é o preferido, mas em um primeiro contato, o treinador não teria se empolgado muito com a possibilidade de assumir o rubro-negro. Recentemente, Muricy Ramalho, demitido do Santos, disse que daria um tempo até se comprometer novamente. Ele se encaixa no mesmo perfil "top" do ex-técnico da Seleção, enquanto Renato Gaúcho, que já deixou claro seu desejo de comandar o Flamengo, seria um investimento mais barato. Técnico no hexa de 2009, Andrade está desempregado, mas não goza de muito prestígio entre os dirigentes e se recupera de problema de saúde no próprio clube.

Enquanto faz as contas e busca seu novo comandante, o Flamengo será conduzido pelo ex-zagueiro Jaime de Almeida na partida contra o Criciúma, sábado, às 16h20m (de Brasília), no Heriberto Hulse, pela quinta rodada do Brasileirão. O interino era auxiliar técnico de Jorginho ao lado de Aílton Ferraz, que também deixou o clube.

Confira o resultado da enquete:

Quem deve ser o novo técnico do Flamengo?

Muricy Ramalho - 50%
Andrade - 21%
Mano Menezes - 16%
Renato Gaúcho - 12%
Celso Roth - 1%


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2013/06/muricy-ramalho-e-o-preferido-da-torcida-para-assumir-o-flamengo.html

Brasil cede um set, mas passa pela Polônia na estreia da Liga Mundial

Em seu primeiro jogo oficial do ciclo olímpico de 2016, seleção derrota a atual campeã da competição; no domingo, as equipes voltam a se enfrentar

Por GLOBOESPORTE.COM Varsóvia



As peças mudaram. Não havia mais Serginho, Giba, Rodrigão e Ricardinho. Mas sobrava a vontade de suprir a falta dos quatro medalhões e iniciar o novo ciclo olímpico com o pé direito. Mesmo que do outro lado estivesse a Polônia, a atual campeã da Liga Mundial. Nesta sexta-feira, em Varsóvia, apesar de um momento de desconcentração no terceiro set, a reformulada seleção brasileira venceu a partida por 3 sets a 1, parciais de 25/22, 25/20, 22/25 e 25/15. Um dos grandes nomes do confronto foi o caçula Lucarelli. O ponteiro de 21 anos, que estreou no torneio como titular, superou o nervosismo inicial e terminou o confronto como o maior pontuador, com 17 acertos. 

Ricardo Souza vôlei Brasil contra Polônia (Foto: EFE)Em sua estreia, Lucarelli terminou como o maior pontuador  (Foto: EFE)

As equipes voltam a se enfrentar neste domingo, às 15h (de Brasília), na cidade de Lodz. O SporTV transmite ao vivo e o GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real.

- Estamos felizes pela vitória. Vencemos uma equipe importante, que é a Polônia, na casa deles e na estreia. Vimos alguns erros, mas vimos também uma equipe equilibrada. Isso é importante porque sabemos a dificuldade da nossa chave e do caminho até Mar del Plata, onde vai ser disputada a fase final da competição. Domingo teremos uma partida totalmente diferente. A Polônia vai entrar em quadra mordida, sabendo que pode jogar e nos pressionar muito mais. Sabemos que eles vão crescer, mas nós também podemos jogar melhor. São três pontos importantes, que não dão confiança, mas temos que estar atentos ao próximo jogo - disse Bernardinho.

O jogo

Com Lucão e Eder fazendo bom trabalho pelo meio, o Brasil fugiu sem muita dificuldade no placar (6/2). Foi o suficiente para Andrea Anastasi pedir tempo. Depois dali, seus comandados passaram a se organizar melhor em quadra. O bloqueio fechou a porta para Lucarelli, que parecia pouco à vontade em sua estreia com titular. Além de Kurek, a Polônia encontrava facilidade pelo meio de rede, foi encostando no placar e não demorou para tomar o comando do marcador (10/9). Um toque na rede de Bruninho, um novo bloqueio sobre Lucarelli, um erro de saque de Lucão foram enchendo ainda mais os adversários de confiança (14/11).

O Brasil se aproximava novamente, e William Arjona deixou o banco e vibrou ao conseguir, no primeiro levantamento em sua estreia na competição, deixar Lucão livre para empatar. Depois da chamada de Bernardinho, Lucarelli também respondeu. Com um bloqueio simples, fez 18/17 para a seleção. Os donos da casa reagiram, mas não tiveram como evitar o bom momento brasileiro na reta final do primeiro set. Um ataque para fora da Polônia, Bruninho e seus companheiros comemoravam: 25/22.

Éder vôlei Brasil contra Polônia (Foto: EFE)Éder encara o bloqueio duplo da Polônia
(Foto: EFE)

Na parcial seguinte, Bruninho distribuía bem as bolas, Lucarelli arrancava pontos preciosos no saque, e Dante encontrava espaços para manter o Brasil em vantagem (12/8). Do outro lado, Kurek chamava a responsabilidade e equilibrava novamente o jogo. Mozdzonek também subia sem marcação, e o adversário dava pontos de graça com erros de saque e desperdiçando ataques. Um ace de Bartman  e lá estava outra vez a Polônia na cola (17/16). O Brasil não se abateu e encontrou em Vissotto a melhor opção para sair do sufoco. Mário Junior também fazia boas defesas, e a equipe vibrava. Com Lucão, o segundo set foi para o bolso: 25/20.
  
Polônia esboça reação, mas Brasil fecha a conta

Anastasi pedia mais agressividade aos seus comandados após ver o Brasil abrir 4/1. Aos pouquinhos, os anfitriões iam recuperando a confiança. Tiravam proveito das bobeadas da seleção, apostavam no saque e ganhavam fôlego. A virada veio. Kubiak subia de produção, e o time agradecia (13/10). O Brasil tentava se ajustar e contou com as falhas do adversário para retomar o controle da partida (19/18). Kurek pedia bola, mantinha viva a esperança polonesa. O saque de Lucão que parou na rede fez a arquibancada respirar aliviada: 25/22.

O Brasil retomou a concentração e começou melhor o quarto set. A  boa passagem de Lucarelli pelo saque devolveu o sorriso aos rostos dos jogadores. Com a vantagem rodando na casa dos cinco pontos, a seleção via Kurek sentir a pressão. Já errava saque, um ataque aqui e outro ali e ainda dava um toque na rede. Para piorar, Bartman não conseguia passar pelo bloqueio de Lucão (17/9). Sem sustos, a equipe verde-amarela caminhou para a vitória. No último lance do jogo, Bruninho levantou para Lucarelli, que acertou uma cortada na diagonal, com muita categoria, coroando a estreia pela Liga Mundial em grande estilo. 

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/06/brasil-cede-um-set-mas-passa-pela-polonia-na-estreia-da-liga-mundial.html