segunda-feira, 27 de abril de 2015

Ronaldinho Gaúcho é oferecido ao Cruzeiro, que estuda contratação

Meia pode ser o camisa 10 que diretoria procura desde a saída de Éverton Ribeiro


Por
Belo Horizonte


Ronaldinho Querétaro (Foto: Reprodução / Facebook)Ronaldinho Gaúcho estaria insatisfeito no Querétaro, do México (Foto: Reprodução/Facebook)


O tão esperado camisa 10 que o Cruzeiro vai contratar para o restante da  temporada pode ser Ronaldinho Gaúcho. O meia, que está no Querétaro, do México, foi oferecido ao clube mineiro por Assis, irmão e empresário do meia. O presidente Gilvan de Pinho Tavares deve decidir se vai fechar negócio ou não com R10 nos próximos dias. O dirigente cruzeirense pesa os prós e contras que a vinda do jogador traria para tomar a decisão final.

Ronaldinho deixou o Atlético-MG no segundo semestre de 2014. Em 88 jogos com a camisa alvinegra, ele marcou 28 gols. Desde a chegada à Cidade do Galo, em 2012, o meia levou o time ao segundo lugar do Brasileirão de 2012, ao Estadual e à Taça Libertadores de 2013 e à Recopa Sul-Americana do ano passado. No futebol mexicano, o jogador participou de 22 jogos pela equipe dos Gallos Blancos de Querétaro, anotando cinco gols pelo time. De acordo com a imprensa mexicana, Gaúcho recebe US$ 1 milhão (R$ 3,1 milhões) por ano, em um contrato de duas temporadas. Comentaristas estrangeiros chegam a considerar a passagem do brasileiro pelo futebol local como um "fiasco".


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Em entrevista recente, Ronaldo descartou a aposentadoria nesta temporada. O jornal mexicano “Estadio” afirma que o desempenho ruim em campo não se reflete fora dele. Segundo o periódico, o campeão do mundo em 2002, com a seleção brasileira, segue como presença fácil em festas no México, o que teria comprometido os treinamentos do meio-campo e irritado o técnico Víctor Manuel Vicentich. O treinador deixou R10 de fora no duelo contra o Toluca por indisciplina. Atualmente, Ronaldinho Gaúcho treina entre os reservas do Querétaro.

Os valores da negociação com o Cruzeiro e os salários de Ronaldinho Gaúcho não foram revelados, mas é certo que não chegam perto do que o Querétaro paga ao jogador.


Só em junho

Caso o Cruzeiro confirme a contratação de Ronaldinho Gaúcho, o jogador só poderá ser inscrito na CBF a partir do dia 22 de junho, quando estará novamente aberta a janela de transferências internacionais para o Brasil. O período para contratações de jogadores de clubes estrangeiros se encerrou no dia 16 de abril. A única exceção é para o caso de atletas que rescindiram seus contratos com clubes do exterior até o dia 16 de abril, o que não é o caso de Ronaldinho, que ainda tem contrato vigente com o Querétaro, do México. Com isso, R10 poderia disputar a fase semifinal da Libertadores, caso o Cruzeiro avance até lá, o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil.


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Técnicos da Série A discutem temas para melhorar futebol brasileiro

Êxodo de jogadores, calendário e arbitragem são os principais assuntos em pauta durante evento na sede da CBF. Treinadores esperam efeitos já no Brasileirão


Por
Rio de Janeiro

 
Calendário, arbitragem e êxodo de jogadores. Estes foram os temas principais do encontro entre os técnicos da Série A, que ocorreu na tarde desta segunda feira, na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Apenas três treinadores não compareceram ao evento, Tite, do Corinthians, Argel, do Figueirense, e Milton Mendes, do Atlético PR.


É consenso entre os comandantes que o calendário está apertado e que é necessário fazer ajustes. O técnico do Cruzeiro, Marcelo Oliveira, foi quem mais falou sobre o tema na zona mista criada pela CBF. Em 2014, o treinador sentiu o peso de decidir duas competições importantes - Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil - no final da temporada e pede ajustes para evitar tanto desgaste.

Treinadores Série A Brasileirão CBF (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)
Treinadores da Série A do Brasileirão durante 
o evento na CBF (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)


- As dificuldades que passamos nos últimos tempos entrou em pauta. Tivemos uma interação bacana entre os treinadores, troca de ideias. Uma delas é em relação ao calendário. O Cruzeiro teve dificuldade no ano passado, teve que disputar a Copa do Brasil em um momento que não podíamos vacilar no Brasileiro. Chegamos em um ponto que poderíamos perder as duas competições - lembrou. 

O palmeirense Oswaldo de Oliveira foi além. O técnico reiterou que é necessário encurtar os estaduais e dar mais espaço para o Campeonato Brasileiro. Entretanto, segundo o treinador, o tema não esteve entre os principais do encontro desta segunda-feira.

O calendário avançou. Ainda é incipiente, insuficiente (...). Foi discutido, mas não com a relevância que acho necessária"
Oswaldo de Oliveira, técnico do Palmeiras

- O calendário avançou. Ainda é incipiente, insuficiente, mas só o fato de termos no início da temporada ter três semanas para trabalhar, em comparação com os anos anteriores, é um avanço. Passa também por distribuir melhor as datas para o Campeonato Brasileiro, que tem que ser prioritário, e os campeonatos regionais. Estadual precisa ser sintetizado. Ele é importante. É a formação do nosso futebol, a raiz, mas hoje precisa passar por reforma em termos de datas para que o Brasileiro possa ser disputado por 20 clubes de uma forma mais confortável, respeitando-se principalmente a geografia brasileira. Foi discutido, mas não com a relevância que acho necessária. Na verdade estou apenas colocando uma opinião minha. Não é a primeira vez. Quando se fala de calendário, já houve progressão. Mas ainda temos que avançar - comentou.

Outro tema muito discutido foi a arbitragem. Os treinadores pediram a padronização dos critérios. No entanto, nenhuma proposta concreta foi discutida no encontro desta segunda-feira.

O técnico do Atlético-MG, Levir Culpi citou duas situações sobre o tema: o fair play após uma gentileza de uma equipe e atitude dos treinadores na beira do gramado. Vanderlei Luxemburgo, do Flamengo, e Luiz Felipe Scolari, do Grêmio, foram citados como os comandantes que mais reclamam da arbitragem.

- O Vanderlei e o cara de pau do Felipão fizeram um pedido. Eles querem mais liberdade para reclamar com o árbitro. Eles querem apitar o jogo. O Felipão, quando jogam a moeda, sempre acha que está sendo prejudicado – brincou o comandante do Galo.
Porém, o treinador admitiu que a classe dos treinadores tem se exaltado nas reclamações nos últimos tempos. 

Treinadores Série A Brasileirão CBF (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)
Ex-técnico da Seleção, Felipão ficou sentado 
ao lado do atual treinador do Brasil, Dunga 
(Foto: Rafael Ribeiro / CBF)


- Falta de nossa parte mais educação. Somos muito mal educados. Temos uma tendência de achar que o juiz está sempre tentando prejudicar. Se você fizer umas contas, os erros contra e a favor empatam. Está no nosso DNA achar que está sendo prejudicado - analisou.

Outro ponto levantado por Levir Culpi  diz respeito às dimensões dos gramados utilizados no Brasil. Segundo o treinador do Atlético-MG, tal situação precisa ser padronizada pela CBF.

- A dimensão dos gramados precisa ser revista. Tinha que ser tudo do mesmo tamanho. A medida da Fifa está OK. Os gramados medem 105x65. Atualmente, nós temos visto campos com 110x75 e essa medida já pesa. O jogo fica diferente.

Vanderlei Luxemburgo bateu na tecla do êxodo de jogadores. Na opinião do treinador do Flamengo, a CBF precisa tomar alguma medida para evitar a saída de precoce de atletas.

- Se pensar no produto interno, é ruim ter muitos jogadores saindo do Brasil e o nível do futebol cada vez pior. Em vez de enaltecer a saída dos atletas jovens, nós temos que criar meios para manter os atletas no país. Não temos que enaltecer algo que é prejuízo para nós. Falar que temos tantos jogadores com passaporte comunitário. Isso não é bom para nós. É bom para eles (clubes europeus). 

Temos que favorecer o nosso produto para termos uma competição cada vez mais forte.

O coordenador de Seleções, Gilmar Rinaldi, afirmou que a intenção é melhorar a comunicação entre a CBF, os clubes e os seus respectivos treinadores.

- A ideia é melhorar o relacionamento com os treinadores. Foi o que fizemos aqui. Anotamos todas as reivindicações. Vamos atender algumas momentaneamente. Outras estão anotadas.


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Com vestido tomara que caia, Jaque posa pronta para casamento de Lucão

Ponteira da seleção brasileira e uma das musas do vôlei, Jaqueline escolhe vestido rosa para prestigiar o casamento do companheiro do seu marido na seleção brasileira


Por
São Paulo

 
Jaqueline tem aproveitado os dias de férias depois da disputa da Superliga Feminina de Vôlei pelo Minas. Após curtir uma tarde de folga na última semana com o filho Arthur e o marido Murilo, nesta segunda-feira, dia 27, Jaque, uma das musas do vôlei, caprichou no modelito para prestigiar o casamento de Lucão, do Sesi e da seleção brasileira, e companheiro de Murilo no time de Bernardinho. Vestindo rosa, a jogadora usou as redes sociais para mostrar sua escolha.

- Pronta. #casamento #lucaoebia - disse Jaque nas redes sociais.

Lucão também usou a internet para postar uma foto ao lado da agora esposa Bia.

- Enfim casadooooooos!!!! Te amoooo pra sempre meu amooor - disse o central.

Jaqueline, vôlei, casamento Lucão (Foto: Reprodução/Instagram)
Jaqueline pronta para o casamento de 
Lucão (Foto: Reprodução/Instagram)


Lucão, Bia, vôlei, casamento (Foto: Reprodução/Instagram)
Lucão e Bia após o casamento 
(Foto: Reprodução/Instagram)


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Insônia, caravana e ritual: os bastidores da última final de Fofão na Superliga

Após noite difícil, levantadora faz esforço para não mostrar fraqueza para companheiras e adversárias, se isola ouvindo música, controla o choro e distribui carinho após título


Por
Rio de Janeiro
 

Na escuridão do quarto do hotel, a sensação era a de ouvir a mesma música por horas. Daquelas que despertavam os sentimentos que Fofão queria dominar. A cabeça insistia em fazê-la pensar no último jogo de Superliga da carreira e no Osasco. Noite longa, difícil, solitária. Na manhã seguinte, entrou no ônibus fingindo a tranquilidade habitual.  Precisava "fazer cara de que está tudo bem". Era ponto de honra não mostrar fraqueza para as companheiras, muito menos para as adversárias. Minutos antes, uma van com 15 pessoas e outros quatro carros lotados chegavam na Arena da Barra. A caravana partiu cedo da porta de sua casa, no bairro do Flamengo, cheia de familiares e amigos. Fizeram questão de esperá-la na porta do ginásio só para desejar boa sorte. Receberam um sorriso e nada mais. Fofão já estava concentrada para enfrentar o momento diferente.


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No vestiário seguiu o seu ritual para entrar no que chama de "bolha de isolamento". Sentada, com fones no ouvido, fitava cada jogadora em silêncio. O jogo começava para ela ali. Sentia como estava cada uma, o que precisaria falar ou fazer para motivar cada uma em quadra. As músicas haviam sido selecionadas e colocadas no ipod por uma amiga. "Não sou boa com essas coisas de tecnologia". Já estava no clima do jogo e pronta para dar de cara com a arquibancada, vestida em sua grande maioria com a camisa 7 que defende. A distribuição foi feita pelo Rio de Janeiro em homenagem a sua levantadora que, por precaução, foi previamente avisada. Não precisava da surpresa para aumentar a ansiedade. Era hora de enfrentar o primeiro obstáculo. Equipe anunciada, lá estava a capitã entrando em cena correndo, puxando a fila. Se o semblante era fechado, as mãos mostravam o que sentia. 

Voltou-se para Gabi e bateu no peito, na altura do coração.

Fofão aquecimento final Superliga Rio de Janeiro vôlei (Foto: Danielle Rocha)Fofão durante aquecimento (Foto: Danielle Rocha)


Sentou-se no chão para fazer seu alongamento e só se permitiu correr os olhos pelos três níveis da Arena para tentar localizar o marido, João Marcio; a mãe, dona Eurides; e o restante de sua torcida particular. Depois do primeiro apito, como de costume, não enxergaria nada do que estivesse além daquelas quatro linhas. O plano ia bem, tudo parecia sob controle, até ouvir Hino. Traída pela emoção, chorou. "Foi tão rápido", que tinha a esperança de que ninguém tivesse percebido. Na parte de rede do aquecimento, esfregava as mãos e era observada por algumas companheiras. Aplaudiu uma ou outra cortada, abraçou todo o time e esperou pela apresentação oficial. Foi muito aplaudida ao ter seu nome anunciado. Buscava o ar que parecia faltar.  O coro de "Fofão, eu te amo" surgia. Ela parecia não ouvir mais nada. Caminhou até o fundo da quadra, juntou as mãos como quem faz uma oração, se agachou, tocou o chão e ali ficou por alguns segundos. Fez o sinal da cruz e esperou pela autorização do árbitro. Bola em jogo!

Um levantamento feito na medida e finalizado com perfeição por Natália provocou seu primeiro momento de comemoração na partida. Dali em diante, a tranquilidade foi voltando ao rosto. O Rio de Janeiro não dava espaços para o Osasco. Fofão usava todo o seu repertório, o bloqueio estava bem montado, Natália e Gabi estavam afinadas e o adversário não reagia. Com o placar marcando 18/11, ela foi chamada para o banco. De lá, aplaudiu a distribuição feita por Roberta e ainda conversava um pouco. Ganhou um beijo no braço do fisioterapeuta Guilherme Tenius, o Fiapo. Os dois tiveram um trabalho intenso nesta temporada para que as panturrilhas e os tendões de Aquiles não a impedissem de cumprir seu objetivo. Fofão cuidou da parte física como nunca antes.

-  Ela não teve nenhuma lesão séria nesta temporada. Sentia um pouco de dor em alguns períodos, mas emagreceu quase 5kg nos últimos dois meses e, mais leve, ajudou no processo. A gente segurava ela em alguns treinos e sempre era mandada para o balde de gelo. Fofão chegou zerada a esta decisão - comemorava Fiapo.  

Sem dores e doida pelo título. Tinha pressa. No segundo set, foi a primeira a se colocar na linha lateral da quadra. Queria jogo. Fazia segredo na rede, colocando a mão na frente da boca para combinar o que seria feito. Reclamava com o árbitro, levava a melhor e caminhava a passos firmes para o saque. Numa jogada que começou toda errada e terminou com uma pancada de Gabi, reservou um afago na cabeça e um beijo para a jovem ponteira. A equipe comandava o placar (15/12). O 2 a 0 estava próximo. Bernardinho promoveu a inversão e a campeã olímpica ia novamente para o banco (24/21). Ficou só um ataque fora. Mas a parcial foi para o bolso.

Fofão caravana Rio de Janeiro vôlei (Foto: Arquivo pessoal)
Parte da caravana com parentes, amigos e o 
marido (de camisa preta) de Fofão 
(Foto: Arquivo pessoal)


Durante o intervalo, acompanhava parte da apresentação de dança com os mascotes. Ao lado de Gabi, só parou de aquecer para falar e beijar a mão da amiga. Só faltava uma parcial. Dona Eurides levava as mãos ao rosto quando o Osasco cravava a bola no chão e ensaiava uma reação (6/4). A filha seguia impassível. Ouvia rapidamente a orientação do técnico e o pedido de virada cantado pela torcida. Veio o empate e Fofão começava a reger a arquibancada. Se o lance seguinte não saiu como queria, sentiu-se com sorte ao ver o saque do rival ir para fora. Olhou para cima, como se dissesse ainda bem.  Novo empate. Mas a virada chegou e os dedos apontaram para o alto. Parecia ter sentido ali que o troféu estava nas mãos. Ginásio todo de pé. Match point. O primeiro foi salvo. O segundo não. Braços erguidos, mãos na cabeça, abraço das companheiras. Fofão estava nas alturas. Foi jogada inúmeras vezes para o alto. 


01
marido chora

Já tinha agradecido a elas. Mas precisava fazer o mesmo com a família. Achou o marido e deu-lhe um beijo. Localizou sua caravana e acenou. A música de fundo (Happy, de Pharrell Williams) combinava com o momento. Estava feliz com a despedida perfeita. Não queria que ninguém a visse chorando. Correu das entrevistas e economizou nas palavras quando percebeu que não conseguiria segurar as lágrimas. Partiu em direção ao vestiário sob aplausos. 

- Chorei com ela aqui na grade. Quem poderia imaginar que ela teria uma carreira tão longa, que aos 45 anos seria campeã no maior campeonato do país pela quinta vez? Quem poderia imaginar que depois de ficar no banco por tantos anos fosse ganhar um ouro olímpico? Ela foi a cinco Olimpíadas, ganhou três medalhas... Eu me lembro das noites em que dormia e fazia gestos de defesa quando sonhava com Bernardinho atacando bolas em cima dela nos treinos (risos). Não tinha como alguém, lá no começo, dizer que ela escreveria essa bonita história - disse João Marcio.

Ao longe, ele avistou a mulher, sorridente. Fofão estava descontraída, sempre ladeada por Fabi. 

A dona da festa organizava o posicionamento de Fabiana, central do Sesi-SP, no terceiro degrau do pódio. Riram um bocado durante a cerimônia de premiação. Posou para fotos e quando se deu conta, estava com uma coroa de cartolina na cabeça. Tratou logo de tirá-la, arrancando gargalhadas das companheiras. Antes de ser eleita a melhor jogadora da final (recebeu o prêmio das mãos de Emanuel e o reverenciou) e de erguer a taça referente ao 10º título da equipe, Fofão foi homenageada pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). A placa e as flores foram dadas pela mãe. Minutos após o momento de emoção, chamou Regiane e lhe ofereceu o buquê.

Fofão Rio de Janeiro vôlei (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
Companheiras se uniram para dar a despedida 
que Fofão merecia (Foto: 
Alexandre Arruda/CBV)


- Ela falou: "É para você, minha querida". Na despedida dela aqui na Superliga, é um presente e tanto. Isso foi como um troféu para mim - afirmou a ponteira.

Com as mãos imitando o formato de um coração, a capitã agradecia a torcida que levou faixas, gritou seu nome e apoiou o time. O dever havia sido cumprido. Mas ainda falta um compromisso antes do adeus, antes de ser ex-Fofão e passar a atender por dona Helia, como brinca: a disputa do Mundial de Clubes, na Suíça. Terça-feira é dia de treino. 


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Praia Clube renova com Ramirez e ataca mercado feminino da Superliga

Oposta cubana vai para terceira temporada com a camisa do time de Uberlândia. Diretor de vôlei prioriza renovações e pretende anunciar reforços na próxima semana


Por
Uberlândia, MG

 
Daymi Ramirez, Praia, oposta, vôlei (Foto: Gullit Castro)Daymi Ramirez renova com Praia Clube por mais uma temporada (Foto: Gullit Castro)


Esta e a próxima semana serão decisivas para a formação do elenco do Praia Clube. O diretor de vôlei da equipe, Celson de Castro, está focado nas renovações e nos reforços que serão anunciados após o fim da Superliga Feminina. O momento é de muitas conversas com empresários das jogadoras, e o dirigente manteve o discurso político. Ele não revelou as posições carentes do elenco, mas garantiu que está atento ao mercado. A primeira renovação foi a da oposta Ramirez. Esta será a terceira temporada da cubana no time de Uberlândia. Na última, a atleta alternou bons e maus momentos em virtude de uma lesão na canela.

- Essa semana estamos preocupados com as renovações. Na próxima, a gente já deve anunciar alguns reforços. Estamos bem adiantados com algumas jogadoras, mas não podemos falar, primeiro é preciso oficializar. Tínhamos que esperar o fim da Superliga para definir algumas coisas.

Juliana Carrijo é a próxima atleta a ganhar um novo contrato. Por outro lado, devido à gravidez, Karine Guerra e Tandara não devem renovar. As centrais Letícia e Aline estão próximas de deixar o Triângulo Mineiro. O clube tem sofrido forte concorrência para renovar com a líbero Tássia, mas a tendência é que ela permaneça. Isabela Paquiardi jogará a próxima temporada no Rio do Sul.

Os patrocinadores do Praia foram mantidos e o time entra com força máxima para formar uma equipe competitiva, credenciada às primeiras colocações. Na temporada que passou, a expectativa era grande. Com técnico novo e reforços pontuais, a equipe mais uma vez caiu nas quartas de final. Celson não detalhou os problemas do time no ano e usou a palavra "fatores" para descrever os pontos negativos que culminaram na eliminação para o rival Minas.

- Não gosto de muito de falar do passado. Foram algumas fatalidades e outros fatores que decretaram a queda da equipe. Prefiro não detalhar quais são esses fatores – concluiu.
As centrais Fabiana e Waleska, as levantadoras Claudinha e Ana Tiemi, as atacantes Michelle Pavão e Pri Daroit são os principais alvos.


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Fabi revela frieza de Fofão pré-título: "Todos se emocionaram, menos ela"

Líbero conta que a única que conteve as lágrimas na reunião no sábado, véspera da decisão da Superliga contra o Osasco, foi a experiente levantadora do Rio de Janeiro


Por
Rio de Janeiro

 

Oito títulos em 11 finais. Mais do que a impressionante marca registrada neste domingo, era o semblante de alívio no rosto de Fabi que chamava a atenção durante a comemoração do décimo título do Rio de Janeiro na Superliga feminina. Não que suas sete conquistas anteriores com a camisa da equipe comandada por Bernardinho tenham sido menos importantes, mas desta vez a vitória sobre o Osasco teve um gostinho mais que especial. Nem tanto pelo placar de 3 a 0, mas principalmente pelo dever cumprido em proporcionar à amiga e ídolo Fofão uma despedida digna, com direito a troféu e muita festa. Fabi se derrete ao falar sobre a levantadora e sua frieza e experiência dentro e fora de quadra.

Foi especial e todos se emocionaram, menos ela. A Fofão é tão diferente que conseguiu transformou uma situação dolorosa e difícil na carreira de qualquer atleta em um momento feliz e sereno. Isso é a cara dela.
Fabi, sobre reunião antes da final

- Ela não podia parar com uma derrota, seria uma injustiça, por isso todas nós jogamos por ela e queríamos prestar essa homenagem. Felizmente deu tudo certo. Acho que aproveitamos a ansiedade e a tensão delas a nosso favor, principalmente nos dois primeiros sets. O terceiro já foi na base da garra, com o apoio do nosso torcedor. Mais uma vez soubemos aproveitar o fator casa - analisou a líbero do time carioca.

Em tempos de preleções à flor da pele, há quem questione os métodos psicológicos usados pelos clubes às vésperas de uma decisão. Mas neste caso a causa era nobre e talvez por isso as jogadoras do Rio foram unânimes em afirmar que uma reunião ocorrida no sábado à noite trouxe uma motivação extra para a decisão de domingo. 


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Apesar da emoção que tomou conta do bate-papo entre as campeãs, Fabi conta que a única que conteve as lágrimas foi justamente Fofão. Fria e serena como em toda a carreira, a homenageada falou, comoveu a todos, mas não deixou que o fator emocional falasse mais alto que a razão.

Fofão no Pão de Açúcar (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX)Fofão posa com troféu de campeão com o Pão de Açúcar ao fundo (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX)


- Foi especial e todos se emocionaram, menos ela. Fofão conseguiu com a serenidade de sempre motivar o grupo sem colocar uma pressão extra sobre nós jogadoras. Ela é tão diferente que conseguiu transformou uma situação dolorosa e difícil na carreira de qualquer atleta em um momento feliz e sereno. Isso é a cara dela - lembrou Fabi.

Maior pontuadora da final com 16 pontos, Natália comemorou seu retorno à equipe carioca e confirmou que a partida começou a ser decidida na reunião de sábado.

- Melhor escolha impossível, posso dizer que já me sinto uma carioca. O torcedor do Rio de Janeiro me recebeu de braços abertos e é uma cidade que aprendi a amar. Nosso grupo é uma família de verdade e isso ficou claro na reunião que fizemos sábado. Foi emocionante. Entramos com a faca nos dentes, e não podia ser diferente por tudo que fizemos ao longo da temporada. Acho que a Fofão não podia ter tido um final de carreira melhor. Eu quero ser que nem ela quando crescer (risos) - disse a camisa 12.  

Rio de Janeiro campeão da Superliga 2014/2015 (Foto: Dhavid Normando / Futura Press)
Fabi e Fofão seguram juntas o troféu de campeão 
da Superliga feminina (Foto: Dhavid Normando 
/ Futura Press)


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Com 2 remanescentes, Araraquara se reapresenta para temporada 2015/16

Apenas a levantadora Adauane e a ponteira Fernanda Tomé seguem no clube; oito novas atletas foram contratadas. Objetivo principal é a permanência na Superliga


Por
Araraquara, SP

 
Após a eliminação na fase de classificação da Superliga e um período de férias para as jogadoras, a equipe de vôlei feminino de Araraquara se reapresentou nesta semana para iniciar os treinos visando a temporada 2015/2016. Durante a coletiva para apresentar a nova equipe, a técnica Sandra Mara Leão falou sobre as expectativas para a próxima temporada e a formação do atual elenco, que manteve apenas duas jogadoras do grupo anterior - a levantadora Adauane e a ponteira Fernanda Tomé.

Time de vôlei feminino de Araraquara, temporada 2015/2016 (Foto: Marlon Tavoni/EPTV)
Time de vôlei feminino de Araraquara é 
apresentado para temporada 2015/2016 
(Foto: Marlon Tavoni/EPTV)


- É um time 80% diferente. A gente procurou reformular de uma maneira que se encaixasse bem naquilo que a gente tem como objetivo para esta temporada e vieram grandes jogadoras, tanto da Superliga A como da Superliga B - disse a treinadora Sandra Mara Leão, que procurou montar um elenco com jogadoras mais altas.

- É uma equipe jovem e bem mais alta. Procuramos trazer centrais, ponteiras e levantadoras mais altas. Mas, apesar de jovem, é uma equipe experiente com jogadoras com passagens por vários clubes. Procuramos jogadoras que queiram crescer e evoluir com a equipe e com o nosso projeto - completou a técnica.


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Ainda segundo Sandra, os dois grandes objetivos na temporada são a conquista do título universitário e a permanência na Superliga - a equipe disputará uma seletiva entre julho e agosto para tentar a vaga na edição 2015/2016 do nacional.

- Nós temos dois grandes objetivos que não se fundem. O maior objetivo é ser campeão universitário brasileiro, como já fomos anteriormente. E o outro, não menos importante, é conquistar a permanência na Superliga e evoluir dentro da competição - finalizou.


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Emocionada, Fofão vira os holofotes para Gabi: "Ela me fez voltar no tempo"

Após título da Superliga, levantadora diz que ponteira tem sido especial em sua última temporada da carreira e que cobranças e vontade de vencer do técnico a ajudaram


Por
Rio de Janeiro

 
O breve momento de fraqueza era contado com sorriso no rosto. Fofão fez o que pôde para tentar esconder, mas não conseguiu evitar o choro quando ouviu a execução do Hino, minutos antes de seu último jogo na Superliga. Diz que foi tudo muito rápido e ainda tinha esperança de que ninguém tivesse visto. Sentados ao seu lado, durante a entrevista coletiva, Gabi e Bernardinho achavam graça. Só não esperavam que a levantadora fosse lhes causar um aperto na garganta. Depois de dizer que era grata ao ensinamento de todas as craques que deram as referências para que virasse capitã em sua carreira, resolveu estender os agradecimentos aos dois. Começou por Gabi.

gabi e fofão rio de janeiro vôlei (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
Gabi e Fofão com a terceira medalha da 
Superliga que conquistaram juntas 
(Foto: Alexandre Arruda/CBV)


Com voz embargada, queria deixar registrado o quanto a ponteira de 20 anos está sendo importante em sua temporada de despedida. 

-  Ter passado por três gerações foi uma experiência incrível. De repente eu cheguei, era a mais nova, depois fiquei com a mesma idade e depois virei a mais velha. Aprendi com jogadoras mais velhas e com as de gerações mais jovens. Queria até falar para a Gabi que ela não tem noção de como me ajudou neste ano. Eu acho que ela é especial, e acordar todo dia e olhar para ela, não sabe como isso me fez bem. A alegria dela contagia todo mundo, serve de motivação. Eu precisava disso. Virei moleca do lado dela. Fazia coisas que eu me travei a vida inteira de fazer porque achava que tinha muita responsabilidade. Ela me fez voltar no tempo e ser feliz de novo. Ela nunca terá noção de quanto me fez bem - disse.


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 Virei moleca do lado dela. Fazia coisas que eu me travei a vida inteira de fazer porque achava que tinha muita responsabilidade. Ela me fez voltar no tempo e ser feliz de novo. Ela nunca terá noção de quanto me fez bem
Fofão

 Sem esconder a emoção, a melhor atacante e maior pontuadora do campeonato olhava para amiga e parecia não acreditar nas palavras que ouvia. Não tinha mesmo ideia do quanto havia feito por Fofão. Estava feliz de ter podido retribuir toda a confiança que a campeã olímpica havia depositado nela nos últimos três anos de trabalho.

- É muito louco isso. Vem muito um filme na cabeça. Lembro que no primeiro ano ela foi fundamental e acho que ela fez esse salto na minha carreira, de estar assumindo a responsabilidade, de estar virando a titular aqui e depois de estar indo para a seleção. Lembro que na reta final da semifinal, eu não tinha feito um jogo muito bom, tinha saído muito triste, chorei e mandei uma mensagem para ela agradecendo. E recebi muita força. Ela mexe muito com os meus sonhos, pela pessoa que é, pela tranquilidade. Hoje eu atacava uma bola, ela vinha e me dava um abraço. Uma hora virou e falou: "Você é nova, mas é muito inteligente". Tem essa coisa de mexer com meu emocional, nas vezes em que estou num momento ruim e me busca de volta para o jogo. Escutar ela falando tudo isso de mim é maravilhoso, porque é o meu grande ídolo. Falo isso para ela todos os dias. Sem dúvida nenhuma, se hoje consegui ajudar a equipe foi em função dela, por ela e pela ajuda que me deu - afirmou Gabi.

Gabi Bernardo Fofão Rio de Janeiro vôlei (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
Gabi e Bernardinho receberam elogios de 
Fofão durante entrevista (Foto: 
Alexandre Arruda/CBV)


Logo em seguida, Fofão voltou os holofotes para Bernardinho. Lembrou os dias em que teve pesadelos com ele, riu ao ser perguntada se sentirá saudade das broncas e mais ainda quando o técnico disse que lhe mandaria uma gravação com algumas delas.

- Eu não poderia estar em outro lugar, tinha que estar aqui para esse momento. Por mais experiência que eu tenha, por mais rodada que eu seja, ele nunca me tratou como a Fofão. Sempre cobrou de mim e era disso que eu precisava. Eu não queria ninguém passando a mão na minha cabeça. Se estivesse mal, saía. Ele me tratava igual a todo mundo, pois era isso que eu precisava, não queria estar aqui só porque sou a Fofão. Então, esse respeito que ele teve comigo e a vontade que tem de vencer me ajudaram. Ainda temos o Mundial de Clubes, que vamos buscar antes de eu fechar esse ciclo, mas eu queria deixar registrado este agradecimento.

Assista à festa de Fofão e Cia após o título do Rio de Janeiro



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Festa do título do Rio tem churrascaria e Pão de Açúcar como cenário

Perto de se aposentar, Fofão é homenageada em dia de celebração pela conquista da décima taça da Superliga


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Rio de Janeiro


Fofão no Pão de Açúcar (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX)
Fofão se emocionou com a conquista 
de mais uma taça da Superliga 
(Foto: Marcio Rodrigues/MPIX)


A festa do Rio de Janeiro foi grande na Arena da Barra pela conquista do décimo título da Superliga Feminina de vôlei. Uma vitória por 3 a 0 sobre o rival Osasco para coroar a despedida da levantadora Fofão da competição. A campeã olímpica de 45 anos foi a mais homenageada no palco da final, e os tributos continuaram domingo adentro, assim como as comemorações. O Pão de Açúcar foi o cenário escolhido para dar sequência à festa.


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- A Fofão é um exemplo. Dentro de quadra e fora dela. Manter a humildade, reconhecer a importância do trabalho e do grupo depois de toda uma carreira vitoriosa é incrível. Se tem uma jogadora que merece essa chave de ouro em sua carreira é ela. Mas uma chave de ouro nacional, pois temos a versão internacional, com o Mundial que virá em seguida. Ainda temos 15 dias para aproveitar a convivência com esse exemplo de atleta e terça-feira já estaremos juntos treinando - disse o técnico Bernardinho.

O time inteiro posou para fotos em frente ao cartão postal carioca. As jogadoras também aproveitaram a tarde em uma confraternização em uma churrascaria da Zona Sul do Rio de Janeiro. A equipe volta aos treinos na terça-feira de olho no Mundial de Clubes, que será disputado entre 6 e 10 de maio e será a última competição de Fofão, que se aposentará.

Rio de Janeiro celebra em frente ao Pão de Açúcar (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX)
Rio de Janeiro celebrou título em frente ao 
Pão de Açúcar (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX)


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Marcação em Thaísa e postura tática: Bernardinho festeja atuação na final

Técnico do Rio de Janeiro admite que não esperava vitória sobre Osasco por 3 a 0 na final da Superliga e enche a bola de Fofão: "Maior levantadora do país e do mundo"


Por 
Rio de Janeiro

 
A pergunta feita a Bernardinho tinha a mesma resposta. Assim como ele, suas jogadoras não esperavam que a final da Superliga fosse decidida em apenas três sets. Do outro lado estava um velho conhecido que mostrou força nos playoffs e queria voltar ao alto do pódio. Mas a resistência do Osasco não veio. Para o treinador, consequência de um início de jogo taticamente correto. De uma marcação atenta a Thaísa, que representava sua maior preocupação.    

Rio de Janeiro pódio Superliga vôlei (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
Rio de Janeiro comemora o decacampeonato 
da Superliga (Foto: Alexandre Arruda/CBV)


- A parte inicial foi muito importante para mostrar que brigaríamos de igual para igual, e a coisa começou a dar certo, jogamos taticamente de forma correta. O equilíbrio no segundo e terceiro sets foi enorme. Acho que foi fundamental termos jogado muito bem taticamente. Não vi quantos pontos a Thaísa fez, mas para quem tinha feito na casa dos 20 pontos no último jogo, hoje foram muito poucos pontos (sete) para uma jogadora do nível dela. Jogamos bem e fomos comprimindo o bloqueio em cima dela e isso foi deixando a Dani Lins sem opções em certos momentos. Mas independentemente do placar, o importante é a vitória, o título e a Fofão encerrar aqui em casa de maneira tão bonita, tão brilhante. Ninguém merecia um desfecho tão bonito e de ouro como ocorreu com ela - disse.


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A equipe estava empenhada em fazer o seu melhor para que a levantadora erguesse aquele troféu. Durante a temporada, todas as jogadoras deram sua contribuição. Dentro e fora de quadra, como Bernardinho gosta de frisar. Diz que boa parte da consistência do Rio de Janeiro vem da postura das que formam a base do elenco.  

- Quando montamos o grupo sempre buscamos um equilíbrio, acertamos, erramos, mas estamos sempre tentando melhorar, nos aprimorar. Quando vimos a Gabi jogando no Mackenzie, dissemos que queríamos essa menina no time. Sonhamos com isso. Jogadoras com esse espírito, que cheguem como a Fofão chegou, é o que buscamos. Temos jogadoras como Regiane, Amanda, que estão há anos, gera consistência. A Andreia foi de um profissionalismo, de uma seriedade. Jogar bem ou mal é parte do jogo, mas ser sempre correta, uma jogadora do time, é essencial, indispensável. O diferencial não tem muito a ver com um detalhe técnico ou tático, que a gente respeita e faz, claro. Elas cumprem muito bem. Mas existe a postura, a pessoa. E digo que a Fofão é um exemplo por isso. Não apenas porque é uma grande jogadora, se transformou ao longos dos anos na maior levantadora do país e do mundo, mas é a pessoa. Esse sorriso. 

Fofão Bernardinho Rio de Janeiro vôlei (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
Fofão abraça Bernardinho após conquista do 
título (Foto: Alexandre Arruda/CBV)


Um episódio vivido pela campeã olímpica é usado por ele para ilustrar o tamanho da entrega que é necessária para se chegar longe. 

- Uma preocupação que tenho apenas com a aposentadoria dela é quanto ela sentirá falta disso.
 Ela não está irritada no hotel, na concentração, está feliz de estar com as meninas. Uma paixão muito longa, bacana. É uma menina de 45 anos, jogou mal e saiu chorando um dia, nas quartas de final. Você vê a importância daquilo, do esporte, para ela. Com essa idade, chorou porque não foi bem em uma partida. A gente busca pessoas com esse tipo de postura, de atitude, paixão pelo que faz. E temos dois exemplos aqui: uma jovem que já tem esse perfil, a Gabi, e está construindo e uma que está se aposentando. Precisamos que as jovens se inspirem nisso.


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Feijão cai uma posição no ranking e vê rival em Munique subir 24 após vice

Antes da estreia na Alemanha, tenista brasileiro aparece em 78º e Pablo Andujar, adversário na primeira rodada, sobe para 42º depois de alcançar a final em Barcelona


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Mogi das Cruzes, SP

 
João Souza "Feijão' Aberto do Brasil (Foto: Daniel Vorley/Divulgação Brasil Open)Feijão perdeu uma posição no ranking da ATP (Foto: Daniel Vorley/Divulgação Brasil Open)


O tenista brasileiro João Souza, o Feijão, caiu uma posição no ranking da ATP divulgado nesta segunda-feira e aparece agora na 78ª colocação. Ele segue como o segundo brasileiro na lista, atrás apenas de Thomaz Bellucci, que subiu um lugar e está em 74º.

Entre os 100 primeiros colocados, quem mais ganhou posições na semana foi o espanhol Pablo Andujar, adversário de Feijão na estreia do ATP 250 de Munique, nesta terça-feira. Depois do vice-campeonato em Barcelona, quando foi derrotado pelo japonês Kei Nishikori (5), Andujar ganhou 24 posições e entrou no top 50, na 42ª posição.

- Será um duelo complicado. Ele joga bem e vem de final em Barcelona. Está confiante e é o favorito. Espero fazer um bom jogo para buscar a vitória - disse Feijão.

Feijão e Andujar se enfrentaram apenas uma vez em partidas oficiais. O encontro foi em Kitsbnhel, na Áustria, em 2011. Na época 110 do mundo, o brasileiro venceu o espanhol, que era o 46º, por 2 a 0, com parciais de 6/3 e 6/4.



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Nishikori derrota espanhol e leva bicampeonato do ATP de Barcelona

Na disputa do WTA de Stuttgart, Wozniacki é derrotada por rival alemã na decisão


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Barcelona, Espanha

 
Cabeça de chave número 1 do torneio individual de Barcelona, Kei Nishikori fez valer seu favoritismo na decisão. Neste domingo, ele superou o rival espanhol Pablo Andújar por 2 sets a 0, com um duplo 6/4. O japonês atualmente é o número cinco do mundo e se tornou bicampeão do torneio da Catalunha. O ATP 500 de Barcelona marcou o nono título da carreira do tenista.

Nas duplas, a parceria formada pelo croata Marin Dragranja e pelo finlandês Henri Kontinen derrotou o britânico Jamie Murray e o australiano John Perrs, por 2 sets a 1 (6/3 6/7(6) e 11/9).

Nishikori vence ATP de Barcelona (Foto: AP )
O japonês Nishikori vence ATP de Barcelona 
(Foto: AP )


O espanhol Guillermo Garcia-Lopez venceu o ATP de Bucareste. Na final, ele venceu o tenista tcheco Jiri Vesely por 2 sets a 0, com parciais de 7/5(5) e 7/6(11). Nas duplas, os romenos Adrian Ungur e Marius Copil foram os campeões, derrotando a parceria entre o americano Nicholas Monroe e o neozelandês Artem Sitak por 2 sets a 1 (3/6, 7/5 e 17/15.).
 
Na disputa do WTA de Stuttgart, na Alemanha, a festa foi da torcida local. Jogando em casa, a alemã Angelique Kerber (nº 14) superou a dinamarquesa Caroline Wozniacki, que ocupa atualmente a quinta posição do ranking. Em pouco mais de duas horas de partida, a anfitriã venceu por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/1 e 7/5.


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Wimbledon veta e torcedores não poderão usar pau de selfie no torneio

Torneio inglês alega que instrumento pode interferir no lazer de outros espectadores


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Londres, Inglaterra

 
Pau de Selfie em torneio de golfe (Foto: AP)Os torcedores não poderão utilizar o pau de selfie durante os jogos em Wimbledon (Foto: AP)


Conhecido por regras rigorosas, como a cor predominantemente branca nas roupas dos atletas, o Grand Slam de Wimbledon decidiu vetar o pau de selfie por parte dos torcedores que comparecerão ao evento. O instrumento, que serve para dar uma maior distância nos dispositivos fotográficos, não será permitido. Segundo um porta voz do All England Lawn Tennis Club, local onde acontece o torneio, a medida visa em parte evitar um incômodo, mas essencialmente não interferir na diversão dos outros espectadores.

O torneio de Wimbledon deste ano será disputado entre os dias 29 de junho e 12 de julho A medida foi publicada no guia destinado os portadores de ingressos para o Grand Slam:
- Em acordo com outros grandes eventos de esportes e entretenimento e atrações culturais, o campeonato não permitirá bastões de selfie nas instalações.

Alguns estádios no Brasil, como o Couto Pereira e a Arena das Dunas, passaram a proibir o uso do instrumento neste ano. O Tottenham foi outro a ir na mão das proibições do pau de selfie e vetou a utilização do mesmo em seu estádio, o White Hart Lane, após a reclamação de um torcedor.


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Bellucci supera veterano Youzhny na estreia e avança no ATP de Istambul

Após vencer o tie-break no primeiro set, brasileiro conseguiu confiança para superar o ex-top 10 em 2 sets a 0; na próxima fase, ele enfrenta Denis Istomin ou Benoit Paire


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Istambul, Turquia

 
De volta às quadras após a derrota da última semana para Roberto Bautista Agut, no ATP 500 de Barcelona, Thomaz Bellucci(74º no ranking) estreou com vitória no ATP 250 de Istambul, torneio que conta com a participação de Roger Federer como cabeça de chave. O brasileiro conseguiu o triunfo na primeira rodada sobre o ex-número 8 do mundo, Mikhail Youzhny, de 32 anos e atualmente 58º, por 2 sets a 0, parciais de 7/6(5) e 6/3 em 1h27 de confronto. Na próxima fase, Bellucci aguarda o vencedor do jogo entre Denis Istomin (66º) e Benoit Paire (73º).

Thomaz Bellucci x Lleyton Hewitt Masters Miami tênis (Foto: Getty Images)
Thomaz Bellucci vem tentando se recuperar no 
circuito após um mau início de temporada 
(Foto: Getty Images)


O início de partida foi bastante complicado para o brasileiro. Com o saque quebrado logo no segundo game, Bellucci viu Youzhny abrir 3/0 e conseguir uma boa vantagem no primeiro set. A primeira chance de quebra do paulista aconteceu apenas no sétimo game, mas o russo conseguiu confirmar seu serviço e teve o saque a seu favor com 5/3 no placar. No entanto, Bellucci reagiu e conseguiu a quebra, confirmando em seguida e levando o período para o tie-break. No desempate, o jogo seguiu equilibrado e o brasileiro contou com uma bola fora do russo para fechar em 7 a 5.

- Demorei para entrar no jogo, mas depois que consegui equilibrar a partida, acabei fazendo boas bolas. Também saquei legal, com boa porcentagem. Tenho algumas coisas para melhorar para o próximo jogo, mas estou feliz com a vitória - disse Bellucci.

A vitória no primeiro set deu maior confiança para Thomaz Bellucci, que conseguiu uma quebra logo no segundo game do período seguinte, abrindo 2/0. Youzhny deu o troco logo em seguida e empatou o set. Concentrado, o brasileiro não deixou o rival confirmar a reação e novamente conseguiu uma quebra no sexto game. Depois disso, o canhoto do Tietê manteve seus serviços sem ceder pontos ao russo e fechou o confronto com um 6/3.


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Teliana vence irmã de Radwanska e vai à chave principal no Marrocos

Brasileira fura o qualifying ao conseguir sua 13ª vitória consecutiva no circuito WTA


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Marrakech, Marrocos

 
Na melhor fase de sua carreira, Teliana Pereira conseguiu mais uma importante vitória nesta segunda-feira e furou o qualifying do WTA de Marrakech, no Marrocos. Desta vez, a vítima foi Urszula Radwanska (112ª no ranking), irmã de Agnieszka Radwanska, atual número 9 do mundo. A brasileira venceu a polonesa sem maiores dificuldades por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 6/2 em 1h18 de jogo.

tênis, Teliana Pereira, Medellín (Foto: Divulgação)
Teliana Pereira se classificou para a chave 
principal do torneio em Marrakesh 
(Foto: Divulgação)


Com o triunfo, Teliana deu seguimento à sua invencibilidade no circuito, chegando ao 13º jogo sem saber o que é perder. A brasileira fez história ao vencer o WTA de Bogotá na última semana e atualmente ocupa o 81º lugar do ranking. Agora, a pernambucana aguarda o sorteio para saber quem vai enfrentar na primeira rodada do torneio de Marrakesh. A adversária da próxima fase será a estoniana Kaia Kanepi (50ª).

- Estou muito contente com o tênis que venho jogando. Desde que voltei a jogar o principal objetivo era pegar ritmo de jogo e crescer a cada dia e é isso que vem acontecendo. Estou confiante, mas ciente de que cada dia tenho que evoluir, independente do resultado. Tenho um jogo muito duro contra a Kanepi. Ela é uma jogadora de muita potência, experiente e o foco vai ser manter o que venho fazendo, sendo sólida e agressiva - analisou a brasileira.

Na partida contra Radwanska, Teliana praticou um tênis bastante sólido e deu poucas chances para a adversária. No primeiro set, conseguiu anotar duas quebras de serviço e não deu um break point sequer à polonesa antes de fechar em 6/3. No set seguinte, a rival da pernambucana até criou dificuldades no início do período, com três chances de quebra e conseguindo uma. No entanto, a brasileira reagiu bem e conseguiu confirmar os três break points que teve para fechar o confronto em 6/2.

Sharapova perde segundo lugar no ranking para Halep

Simona Halep campeã Indian Wells (Foto: AP)Campeã em Indian Wells, Simona Halep assumiu o segundo lugar do ranking (Foto: AP)


Nesta segunda-feira, foi o divulgado o ranking atualizado da WTA com duas alterações importantes no top 10. A canadense Eugenie Bouchard subiu uma posição e assumiu o 6º lugar, superando a sérvia Ana Ivanovic. A alteração mais importante, no entanto, foi a queda de russa Maria Sharapova para a terceira posição. A romena Simona Halep assumiu o segundo posto.

Alegando uma lesão, Sharapova desfalcou a Rússia na Fed Cup e voltou às quadras na última semana, perdendo na estreia do WTA de Stuttgart. Antes disso, a russa tinha caído também em sua primeira partida em Miami e nas oitavas em Indian Wells. Enquanto isso, Halep foi semifinalista nas duas competições mais recentes e conquistou o título em Indian Wells.


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