sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Emoção do início ao fim: Itália bate os EUA, vai à final e pega Brasil ou Rússia




OLIMPÍADAS RIO 2016


VÔLEI MASCULINO




Com o apoio da torcida brasileira e Zaytsev decisivo, italianos vencem americanos por 3 sets a 2 e vão em busca da inédita medalha de ouro olímpica no vôlei masculino




Por Danielle Rocha e Edgard Maciel de Sá
Rio de Janeiro


 O JOGO

Foi equilibrado, no detalhe e com emoção até o fim. Mas o apoio que veio das arquibancadas fez a diferença. Contando com a torcida brasileira no Maracanãzinho, a Itália venceu os Estados Unidos por 3 sets a 2 na tarde desta sexta-feira, parciais de 30/28, 26/28, 9/25, 25/22 e 15/9, e garantiu sua presença na final do vôlei masculino nos Jogos do Rio (assista ao vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo).

Medalha de prata em 1996 e 2004, os italianos vão lutar pelo inédito ouro olímpico.

Tirando o quarto set, vencido com facilidade pelos americanos, o jogo foi muito equilibrado. Zaytsev, Lanza e Juantorena, com 21, 16 e 14 pontos, respectivamente, foram os grandes destaques da Itália. O adversário na decisão sairá da outra semifinal: Brasil ou Rússia, que se enfrentam à noite, também no Maracanãzinho. Na fase de classificação, os italianos já venceram o Brasil por 3 sets a 1. A final e a disputa pela medalha de bronze - entre Estados Unidos e o perdedor da segunda semifinal - serão realizadas no próximo domingo.

Juantorena Itália EUA Estados Unidos vôlei Olimpíada (Foto: Ricardo Moraes / Reuters)
Italianos comemoram a vitória suada sobre 
os EUA: luta pelo ouro inédito no vôlei 
(Foto: Ricardo Moraes / Reuters)



O JOGO

O primeiro set mostrou bem o alto nível das equipes. Os Estados Unidos começaram melhor e chegaram a ter uma vantagem de sete pontos quando o placar marcava 15 a 8. Mas os italianos em momento algum desistiram. E a reação incrível começou quando Zaytsev entrou de vez no jogo. Com 23 a 19 no placar, a Itália conseguiu quatro pontos seguidos e empatou a partida. Foi quando o Maracanãzinho deixou clara a sua torcida pelos europeus. Ainda foi preciso salvar cinco set points, e, quando tiveram sua primeira chance, os italianos não desperdiçaram: Birarelli fez dois aces seguidos e fechou o set em 30 a 28.

vôlei masculino; olimpíadas; estados unidos x itália; Ivan Zaytsev  (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)
Italiano Ivan Zaytsev atende torcedores, que 
apoiaram a Itália em massa nesta sexta 
(Foto: Ricardo Moraes/Reuters)


Siga o roteiro do primeiro set e inverta os papéis. Foi o que aconteceu no segundo. A Itália não chegou a ter uma grande vantagem, mas abriu três pontos e foi administrando: 17 a 14, 19 a 16, 21 a 18... Aí veio a reação americana com o empate em 22 a 22. Equilíbrio, ponto para lá, ponto para cá. Mas dessa vez a torcida dos brasileiros não deu certo. Assim como a Itália usou o saque no primeiro set para fechar, Anderson acertou um ace, marcou 28 a 26 e empatou o jogo.


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O ponto fora da curva em uma partida tão equilibrada foi o terceiro set. Explorando muito bem o bloqueio e aproveitando uma série de erros dois italianos, os Estados Unidos conseguiram uma impressionante marca de 11 pontos seguidos e abriram 18 a 4 no placar. Aí bastou esperar o tempo passar para confirmar o 2 a 1 com impressionantes 25 a 9. Mas de nada adiantaria a grande atuação individual de Matthew Anderson, maior pontuador do jogo com 25 pontos, ou a bela exibição dos americanos no bloqueio com 16 pontos no quesito - contra só sete do rival.

O equilíbrio voltou a dar as caras no quarto set. A cada ponto italiano, festa na arquibancada. A cada ponto americano, gritos de USA, que eram logo abafados. Seguiu assim até 18 a 18, quando os Estados Unidos abriram três de vantagem. Era só virar as bolas para fechar o jogo. Mas o apagão do primeiro set se repetiu. Depois de chegarem a 22 a 19, os americanos estacionaram no placar. E viram a Itália fazer seis pontos seguidos para empatar o jogo em três aces em sequência de Zaytsev - um deles com a bola tocando a linha por milímetros.

vôlei masculino; olimpíadas; estados unidos x itália; Micah Christenson; David Lee (Foto: Yves Herman/Reuters)
Partida desta sexta-feira foi marcada por 
equilíbrio entre as seleções (Foto: Yves 
Herman/Reuters)


A chance perdida para confirmar a vitória mexeu com os Estados Unidos. Tanto que os italianos começaram o tie-break melhor e conseguiram abrir três pontos. Dessa vez não haveria mais espaços para erros. Nos braços da torcida, os italianos contaram com a sorte em alguns lances, como em uma defesa que voltou para a quadra rival e pegou na linha, e fecharam a partid


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/volei/noticia/2016/08/italia-bate-os-eua-e-espera-pelo-vencedor-de-brasil-e-russia-na-final.html

No último segundo, França derrota Alemanha e vai à terceira final seguida



OLIMPÍADAS RIO 2016


HANDEBOL MASCULINO


Após empate alemão no minuto final, Narcisse faz gol decisivo da vitória por 29 a 28, e equipe francesa pode ser tri da Olimpíada. Dinamarca vai à decisão na prorrogação




Por
Rio de Janeiro



(OBS. DO BLOG:
VEJA O VÍDEO  CLICANDO NO 
LINK DA FONTE NO FINAL
DA MATÉRIA ABAIXO)



Quando se tem no elenco três atletas que já conquistaram o título de melhor jogador do mundo no handebol, um deles pode brilhar a qualquer momento. Não foi a estrela Nikola Karabatic, vencedor do prêmio em 2007 e 2014. Apesar das defesas no decorrer do jogo, também não foi o goleiro Thierry Omeyer, ganhador de 2008. Na semifinal do torneio masculino da Olimpíada do Rio, Daniel Narcisse, o número um do mundo em 2012, brilhou no último segundo do duelo desta sexta-feira com a Alemanha, atual campeã europeia. A França, bicampeã olímpica e algoz do Brasil nas quartas de final, viu uma margem de quase dez gols no placar desaparecer ao longo do segundo tempo. O confronto que parecia ganho se tornou tenso quando os alemães chegaram ao empate no minuto final. Mas, na última bola, Narcisse arriscou de longe e definiu o triunfo francês por 29 a 28, na Arena do Futuro.

Handebol França e Alemanha (Foto: REUTERS/Marko Djurica)
Narcisse (8), um dos três atletas da França 
que já foram eleitos o melhor jogador do 
mundo (Foto: Reuters)


+ Veja o chaveamento do handebol no Rio
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Até então, a única seleção que havia se classificado para três finais seguidas foi a Suécia. O time nórdico, que até hoje não sabe o que é vencer uma Olimpíada, ficou com a prata em Barcelona 1992, Atlanta 1996 e Sydney 2000, além de Londres, em 2012. Agora, a França espera se tornar o primeiro país a ganhar três vezes o torneio de handebol masculino, o que seria alcançado de forma consecutiva.

França Alemanha handebol Olimpíada (Foto: Alkis Konstantinidis / Reuters)
Jogadores da França comemoram a vaga na 
final do handebol no Rio (Foto: Alkis 
Konstantinidis / Reuters)


A outra semifinal desta sexta-feira foi tão emocionante quanto o duelo entre franceses e alemães. A Dinamarca, que tem o melhor jogador do mundo no elenco (o armador Mikkel Hansen) e a Polônia, terceira colocada no Mundial de 2015, fizeram uma partida equilibrada do início ao fim. Tanto que o último minuto foi de tirar o fôlego. Hansen converteu sete metros, mas Daszek achou espaço e tempo para balançar a rede e forçar a prorrogação, no empate em 25 a 25. Nos primeiros cinco minutos extra, logo os dinamarqueses abriram três gols de vantagem e daí em diante não perderam mais a frente do placar, conquistando a vitória por 29 a 28.

As partidas que definem os medalhistas do handebol masculino no Rio acontecem neste domingo. A disputa do bronze, entre a Alemanha e a Polônia, está marcada para 10h30. Mais tarde é a vez da final entre França e Dinamarca, às 14h (horários de Brasília).


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Polônia X Dinamarca Handebol (Foto: Agência Reuters)
Olsen passa pela marcação polonesa para 
marcar um dos gols da vitória da 
Dinamarca (Foto: Agência Reuters)


Globo, Moro, Folha: quem vai indenizar Lula por tanta infâmia no caso do apartamento do Guarujá? Por Paulo Nogueira



FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/globo-moro-folha-quem-vai-indenizar-lula-por-tanta-infamia-no-caso-do-apartamento-do-guaruja-por-paulo-nogueira/


por : 

Caçada

Caçada


Globo, Moro, Veja, Folha, Estadão.
Moro, Lava Jato.
Quem vai indenizar Lula pela tortura imposta a ele no caso do apartamento do Guarujá?

Quanto?
Tem preço?
Tanta difamação, tanta perseguição, tanta informação falsa — para afinal a PF concluir que o apartamento não é de Lula?
É um caso icônico dentro do golpe.
Antes, e acima de tudo: o fim da história deveria ter sido o prólogo. Antes de massacrar Lula e família, antes de vazar maldades para manchetes canalhas, a PF tinha que investigar direito o caso.
Quantos recursos teriam sido poupados, para falar em dinheiro público?
Num mundo menos imperfeito, até os leitores seriam indenizados por terem sido tão manipulados e malinformados.
Mas este nosso mundo moldado por uma plutocracia abjeta é muito, muito imperfeito.
Nesta história, a medalha de ouro vai para a Globo. Foi o Globo que começou a campanha. Lembro a primeira vez que li uma “reportagem” no Globo.
Deus, transeuntes eram citados. “Vi Lula um dia aqui”, coisas do gênero. As evidências eram patéticas.
E em meio a esse descalabro jornalístico, capas de revistas, manchetes de jornais, minutos intermináveis no Jornal Nacional, aulas de moral por comentaristas em todas as mídias.
A isso se dá o nome de jornalismo de guerra.
O fim da farsa mostra também quanto Lula acertou em recorrer à ONU. É caça. Vale tudo contra ele, sob os olhares complacentes, ou até cúmplices, dos magistrados do STF.
Um pedido de desculpas é o mínimo que Globo, Moro, Folha etc deveriam fazer.
Mas isso não acontecerá. A imprensa vai esconder em espaços nanicos a notícia. Vai fingir que nada ocorreu. Que tudo foi rotineiro, banal, dentro das regras elementares do jornalismo. Os fatos é que erraram, para usar a grande expressão de Nelson Rodrigues.
E assim vai se encerrar um capítulo exemplar da infame campanha movida pela mídia e por Moro contra Lula.
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Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

“CONDENARAM O EX-PRESIDENTE E QUEREM BUSCAR O CRIME”, DIZ O ADVOGADO DE LULA



FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/moro-condenou-lula-e-agora-quer-buscar-o-crime-o-advogado-de-lula-fala-ao-dcm-o-recurso-na-onu-por-kiko-nogueira/



Ao DCM na TVT, Cristiano Zanin Martins explica o recurso na ONU e revela precedente de Janot em 2014


por : 


Cristiano Zanin Martins
Cristiano Zanin Martins

O advogado Cristiano Zanin Martins recebeu o DCM na TVT em seu escritório nos Jardins, bairro nobre de São Paulo, para uma entrevista.
Aos 40 anos, Zanin é advogado de Lula, juntamente com seu sócio Roberto Teixeira. Partiu de sua mulher, Valeska Teixeira Martins, a ideia de recorrer à ONU contra Sérgio Moro.
A medida foi recebida por colunistas como Merval Pereira como “sem sentido”. Segundo Merval, numa opinião repetida por quejandos, vai resultar em medidas “administrativas e declaratórias”, apenas.
De acordo com Zanin, nada mais equivocado. “Os órgãos internacionais aprimoraram seus controles. Eles monitoram o país para corrigir violações”, diz.
“Em 2014, o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, afirmou ao STF que decisões desses acordos devem ser cumpridas aqui. É uma obrigação do país que assinou esses tratados. Na ditadura, bastava não assinar. Com a democratização, eles foram reconhecidos”.
Lula é o primeiro brasileiro a ingressar com esse tipo de iniciativa. Para ele, a noção de que o intuito é “constranger investigações”, como declarou em nota a Associação de Magistrados do Brasil, AMB, é “uma visão ultrapassada”.
“Essa é a visão que os militares usavam para não respeitar os direitos humanos. Hoje é preciso dialogar com esses instrumentos. Se aderiu ao tratado, é preciso cumprir”, afirma.
Quanto tempo até uma conclusão? “Na OEA é mais demorado. Na ONU leva entre um ou dois anos, mas depende do encaminhamento do comitê”, destaca.
janot 2014
O parecer de Janot em 2014: Desrespeitar a Corte Interamericana dos Direitos Humanos significaria “flagrante descumprimento dos compromissos internacionais do país”
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Zanin afirma que Lula é vitima de violações como privação de liberdade (no episódio da condução coercitiva), violação à privacidade do cidadão, parcialidade (“o juiz quer se manter no caso apesar de ter feito varias ilegalidades”) e julgamento imparcial e injusto.
A peça de Zanin e Teixeira que está nas mãos do advogado australiano naturalizado inglês Geoffrey Robertson menciona o livro “Lava Jato”, de Wladimir Neto, filho da jornalista Miriam Leitão e repórter do G1.
A obra, de acordo com Zanin, “induz o leitor a concluir que Lula tem participação efetiva na Lava Jato, que estava no centro”. “Moro participou do lançamento e coonestou com o enredo. O juiz não pode estar comprometido com uma narrativa, com uma versão dos fatos”, fala. “A ausência de imparcialidade leva a consequências graves”.
Há publicidade opressiva “quando o estado passa a divulgar de forma contínua elementos que jogam suspeição sobre uma pessoa, via vazamentos seletivos, depoimentos sigilosos etc. A pessoa é condenada pela opinião pública”.
Essa publicidade se dá através da aliança com a mídia. “Enfraquece o direito de defesa. Moro diz que é uma técnica que ele acha válida. Num artigo de 2004 sobre a Mani Pulite, ele defende isso”.
Moro escreveu, no texto a que Zanin se refere, que a operação italiana “vazava como uma peneira. Tão logo alguém era preso, detalhes de sua confissão eram veiculados no ‘L’Expresso’, no ‘La Republica’ e outros jornais e revistas simpatizantes”.
Qual o objetivo, afinal? “Tornar inelegível a candidatura de Lula em 2018”, diz Zanin Martins. “Condenaram o ex-presidente e agora querem buscar um crime para formalizar essa condenação. Está difícil porque ele não cometeu nenhum crime”.
As hipóteses em torno do sítio de Atibaia e do triplex do Guarujá não foram jamais comprovadas, lembra. “Amizade não te faz proprietário de imóvel”, diz.
Imagens de câmeras de segurança do elevador do prédio de Lula no dia da condução coercitiva
Imagens de câmeras de segurança do elevador do prédio de Lula no dia da condução coercitiva
E a questão ética sobre as intervenções de empreiteiras no sítio, as benfeitorias etc? “Cada um faz julgamento moral que quiser, mas não é assunto de polícia. Não se achou um centavo de dinheiro da Petrobras em torno dessas propriedades. As hipóteses não têm materialidade”, considera.
As instituições estão funcionando?
“Vivemos um momento conturbado, não só do ponto de vista político, mas jurídico. Muitas arbitrariedades não estão sendo coibidas, os mecanismos não estão funcionando. Juízes precisam zelar pelas garantias fundamentais e os fins não podem justificar os meios”, diz.
“Você tem, no processo penal, o órgão acusador, que é o Ministério Público, a defesa e um juiz que deve ser equidistante em relação à acusação e à defesa. O juiz Sergio Moro, no dia 29 de março deste ano, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal um documento em que faz doze acusações contra o ex-presidente. Se ele, juiz, faz uma acusação, sendo que nem mesmo o MP chegou a fazê-lo, é evidente que ele deixou de ser um juiz imparcial e passou a ser um juiz acusador”.
Eis alguns trechos da entrevista. Ela vai ao ar na íntegra no domingo às 22h30. A apresentação é de Marcelo Godoy e a direção de Max Alvim. Participação do jornalista Cleyton Netz.
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Sobre o Autor

Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

VEJA OS VÍDEOS CLICANDO NO LINK DA FONTE NO INICIO DA MATÉRIA AACIMA

Ataque de Gilmar à Ficha Limpa convém a Temer, que está inelegível



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/ataque-de-gilmar-a-ficha-limpa-convem-a-temer-que-esta-inelegivel






Jornal GGN - O ataque de Gilmar Mendes à Lei da Ficha Limpa vem em momento muito oportuno para o grupo que incentiva a candidatura de Michel Temer (PMDB) em 2018, caso seu governo tenha sucesso o bastante para tentar uma reeleição.

Disse Gilmar - após decisão do Supremo Tribunal Federal muito criticada por praticamente anistiar 80% dos políticos enquadrados como ficha-suja - que a Lei, de tão mal feita, parece ter sido redigida por "bêbados". A OAB, uma de suas patrocinadoras, respondeu que isso não coisa para sair da boca de um ministro do Supremo.

A Corte decidiu, na semana passada, que um prefeito só pode se tornar inelegível graças à Lei da Ficha Limpa se a Câmara referendar decisão do Tribunal de Contas do Estado favoráveis à rejeição das contas da administração municipal. Como o Legislativo não é obrigado nem tem prazo para analisar tais contas, basta engavetar o parecer negativo do TCE para que o político fique a salvo. Ou desengavetar, se quiser usar para atingir politicamente algum mandatário.

O caso de Temer é um pouco diferente. O interino foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo por ter doado cerca de R$ 16 mil acima do que poderia na eleição de 2014, para dois candidatos do PMDB.

A defesa de Temer alega que a decisão do TRE-SP não foi feita em colegiado, como manda a Lei da Ficha Limpa, mas o Tribunal já enviou para a Justiça Eleitoral a mensagem de que Temer está inelegível pelos próximos oito anos.

Aliados do peemedebista reagiram com desdenho à decisão do TRE: disseram que, se necessário for, a lei será alterada para que Temer seja candidato em 2018 - se assim quiser.

A crítica de Gilmar vem justamente esboçar o quadro de necessidade de se "aprimorar" a Lei. Quem sabe, de maneira que a maioria dos chamados "ficha-suja" seja anistiada, caso as mudanças derrubem o que está em vigor e passem a valer para depois de 2018.


Cabe ressaltar que Gilmar preside o Tribunal Superior Eleitoral, e caberá à Corte decidir se a eventual candidatura de Temer pode ou não receber aval da Justiça Eleitoral. É nisso que apostam os advogados do interino hoje.

Não é coincidência e Gilmar Mendes não estava bêbado, por Tales Farias



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/nao-e-coincidencia-e-gilmar-mendes-nao-estava-bebado-por-tales-farias


Jornal GGN - Artigo de Tales Farias em Os Divergentes, nesta sexta (19), reforça o que o GGN publicou ontem, quando apontou que convém a Michel Temer que o ministro Gilmar Mendes desqualifique a Lei da Ficha Limpa, abrindo caminho para uma eventual discussão no Supremo Tribunal Federal sobre os trechos que tratam da inelegibilidade.

Temer é ficha-suja por decisão do TRE-SP, mas acha que pode concorrer na eleição de 2018 se reverter a decisão no Tribunal Superior Eleitoral - presidido por Gilmar.

Tales Farias lembra que essa não seria a primeira vez que Gilmar ataca a Ficha Limpa na tentativa de livrar a pele de algum político condenado.


Por Tales Faria

Não é coincidência e Gilmar Mendes não estava bêbado


Em Os Divergentes
Como se sabe, o ministro Gilmar Mendes declarou, durante uma sessão do Supremo Tribunal Federal que a Lei da Ficha Limpa “foi feita por bêbados”.

Primeiro de tudo é preciso dizer que o magistrado não estava bêbado. Estava tão consciente de seu ato que introduziu a fala apontando sua consequência imediata: “Sem querer ofender ninguém, mas já ofendendo.”

De fato, o ministro ofendeu aos legisladores que aprovaram a lei, aos procuradores e advogados que a redigiram e aos milhões de cidadãos que assinaram o projeto de iniciativa popular que a deu origem.

Mas onde quer chegar Gilmar Mendes?

Em primeiro lugar, vale lembrar que o ministro já defendeu que a constitucionalidade da Lei do Ficha Limpa fosse reavaliada pelo STF, no que tratava da ineligibilidade do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz. Agora ao tentar explicar sua agressão aos legisladores que aprovaram a Lei do Ficha Limpa, ele deixou claro:

“Aquela lei, nós sabemos todos, foi feita de afogadilho. Ela tinha na verdade como mote ser aplicada já nas eleições de 2010, criava, portanto, inelegibilidade. E houve ali, inclusive, alguns artifícios, por exemplo, em relação a pessoas que tivessem renunciado a seu mandato para atender a determinadas demandas partidárias, como aconteceu aqui no Distrito Federal na questão de Roriz e Agnelo”.

Em tempo: condenado na Justiça, Roriz tornou-se Ficha Suja e teve que desistir de sua candidatura ao governo de Brasília. O petista Agnelo Queiroz venceu, então, a disputa contra Weslian Roriz, a mulher do ex-governador feita candidata de última hora.


Mas há outro ponto também que poderá chegar ao STF com base na Lei do Ficha Limpa:

Conforme Os Divergentes revelaram no dia 1º de agosto, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo enviou no dia 2 de junho à zona eleitoral de Michel Temer uma certidão, para constar do sistema da Justiça Eleitoral, segundo a qual o presidente em exercício foi condenado nos termos da alínea “p” do artigo 1º da Lei Complementar 64/1990, a Lei das Inelegibilidades. Ou seja, que oficialmente Temer não é mais “ficha limpa”, do ponto de vista eleitoral e, portanto, não poderá ser candidato a cargos eletivos por oito anos.


Mas, digamos que ganhe força no STF a tese de Gilmar de que a Lei do Ficha Limpa foi feita por bêbados? Aí Michel Temer poderá concorrer à reeleição em 2018.

Delação da OAS chega ao Supremo Tribunal Federal




FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/delacao-da-oas-chega-ao-supremo-tribunal-federal








A Odebrecht tinha decidido poupar o Judiciário nas suas delações. Aparentemente, a OAS optou por um caminho próprio. A edição desta semana da revista Veja diz ter obtido parte da delação do presidente da OAS implicando o Ministro Dias Toffoli, do Supremo.
Nos últimos anos, Toffoli foi o que mais se empenhou em ser aceito pela casa grande, inclusive tornando-se o Robin do Batman Gilmar Mendes.

Aparentemente, a estratégia não foi bem sucedida.

Com Dilma, Brasília gritará "Fora Temer" dia 24



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/com-dilma-brasilia-gritara-fora-temer-dia-24


"Quem resistiu à Ditadura resistirá ao Golpe Parlamentar"


dilma rbasilia.jpg
Brasília receberá, na próxima quarta-feira (24), o Ato em Defesa da Democracia, a partir das 19h, no Teatro dos Bancários.
A mobilização contará com a presença da presidenta Dilma Rousseff.
Além dela, participarão do ato João Pedro Stédile, do MST; o presidente nacional da CUT, Vágner Freitas; o senador Lindbergh Farias (PT-RJ); o pré-candidato à Presidência Ciro Gomes(PDT); o secretário-geral da UNE, Thiago Pará; o ex-presidente da OAB Marcelo Lavenere; e a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

Triplex: PF inocenta Lula. Moro vai a Paraty?



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/triplex-pf-inocenta-lula-moro-vai-a-paraty


De quem é o triplex da Mossack na beira da praia, Dr. Moro?


Farofada.jpg
Na foto, farofada histórica diante do triplex que o Dr. Moro ainda não visitou (Reprodução: Vermelho)
Como se sabe, o triplex ao lado do triplex que não é do Lula é de um pessoal que tambem aparece como dono de um triplex atribuido à familia Marinho na aprazível região costeira de Paraty.

Lá, aparentemente, o Dr. Moro não ousará pisar!

Assim como não acha a mulher do Cunha, sobretudo depois que recebeu visita do insigne "ministro" da Justiça.

Bem, dessa o Lula escapou.

Agora, vão tentar encarcerá-lo por causa do sítio do Bittar...
PF conclui relatório da fase Triplo X e indicia dona do tríplex do Guarujá

A Polícia Federal entregou à Justiça na 6ª feira (12.ago) o relatório final sobre a fase Triplo X da Lava Jato, deflagrada em 27.jan.2016. Foram indiciados a publicitária Nelci Warken (que admitiu ser a verdadeira dona de um tríplex no Condomínio Solaris, no Guarujá) e funcionários da Mossack Fonseca no Brasil.

(...) O ex-presidente Lula e seus familiares não foram indiciados. 

(...) A Mossack Fonseca se tornou conhecida no Brasil após a divulgação da série jornalística Panama Papers, em abril deste ano. A série baseou-se em um acervo de 11,5 milhões de documentos internos da Mossack, obtido pelo jornal alemão “Süddeutsche Zeitung'' e compartilhado com o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ).

RIO 2016: ENCERRAMENTO VAI LANÇAR BLÁBLÁRINA!




FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/rio-2016-encerramento-vai-lancar-blablarina


Só o Brasil: entregar a um Golpista o que é da Dilma e do Lula!


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A Fadinha da Floresta e seu verde diretor
Conversa Afiada percebeu que o publicitário paulista Fernando Meirelles se aproveitou da cerimonia de abertura da gloriosa Rio 2016 para empurrar uma muamba: o “verdismo”.
Meirelles, como se sabe, é um militante da causa marineira.
 E o ansioso blogueiro se sente recompensado.
 Sua tese se confirmou com amigo navegante que ainda lê o Estadão e chamou a atenção para entrevista que Meirelles deu, nessa quinta, 18/VIII.
 Diz o publicitário paulista:
 - (eu quis) usar essa plataforma para falar sobre o mundo em vez de fazer uma propaganda do País, como acontece em geral nessas cerimonias. Os dois temas que pareceram mais relevantes para o mundo hoje (para o mundo, cara pálida ? - PHA) é o da tolerância com os diferentes e a urgente necessidade de cuidarmos do nosso planeta”.
Formidável.
Todo país do mundo aproveita a abertura de uma olimpíada para enaltecer sua cultura e suas virtudes e o colonizado verde prefere falar “sobre o mundo”.
Na suposição de que “o mundo” o considere qualificado para tratar de temas dessa complexidade: a preservação do meio ambiente e a defesa dos diferentes, os LGBT, por exemplo.
Como se alguns cretinos no mundo não considerassem que os temas mais prementes, hoje, talvez sejam: a depressão econômica, o abismo crescente na distribuição da renda, a fuga de refugiados miseráveis para e Europa etc etc etc.
E o verde marineiro elege dois temas leves, suaves, dois temas que não agridem ninguém.
Todo o mundo civilizado – de forma hipócrita ou não - defende o verde e comunidade LGBT.
Ninguém mais se apunhala por isso.
Muito menos no Brasil, um país que tem um Código Florestal, subscreveu e cumpriu todas as metas das conferencias do clima da ONU, e defende, com uma legislação progressivamente rigorosa, a integridade dos LGBT.
Essas são pautas que os colonizados importaram dos Estados Unidos e pautas politicamente corretas, convenientes porque não ferem  a “boa consciência” dos coxinhas do mundo inteiro, como o publicitário paulista.
Na abertura, por exemplo, o Meirelles se esqueceu de revelar “ao mundo” o papel do italiano na formação do brasileiro.
E, mais grave, omitiu os nordestinos.
De fato, “o mundo” não precisa saber quem é Gregório de Mattos, Jorge Amado, Luiz Gonzaga e Ariano Suassuna.
Nem que Gabriela é muito mais brasileira que Gisele Bundchen…
A sorte é que o Rio e o Brasil resistem até a essas atrocidades.
E o mundo se curvou ao Brasil.
Bastou ouvir o Paulinho da Viola no Hino Nacional para que o deslumbramento se materializasse.
O perigo vai ser, agora, no encerramento.
Embalado pelo sucesso retumbante da Olimpíada no Rio – apesar do PiG e especialmente do PiG de São Paulo – o publicitário paulista seria bem capaz de usar a “plataforma” e “o mundo” para lançar a candidatura da Bláblárina a Presidente.
Com aquele xale verde, que encobre parte da hipocrisia
A parte vista de frente.
Porque, porque por trás, em seu passado recente, estão as viagens no jatinho do Eduardo Campos e a adesão desenfreada à candidatura do Aecím.
E, mais interessante, ainda, na acima citada entrevista.
O publicitário paulista prefere que o Temer fique:
“Sendo pragmático como um petista (ele é muito sutil … - PHA) melhor deixar como está do que irmos para mais uma reviravolta, que nos custaria tanto.”
O Brasil, de fato, é um país de parvos.
Entrega a um Golpista a festa de abertura e encerramento da Olimpíada que o Lula e a Dilma conquistaram!
Viva o Brasil!
Em tempo: e o que diria o Fernando Meirelles se o Duda Mendonça ou o João Santana estivesse encarregado de falar “ao mundo” na Rio 2016?
PHA

Galvão manda cadeirante ficar em pé



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/galvao-manda-cadeirante-ficar-em-pe


VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA


Mais uma pérola olímpica


Primeiramente fora interino TRAIRA usurpador!

Fonte: MidiaNinja

LULA À BBC: DILMA VAI ENFRENTAR OS "JUDAS" NO SENADO



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/lula-a-bbc-dilma-vai-enfrentar-os-judas-no-senado



A história não termina dia 29!

nova temer.jpg
Cristovam, quantos dinheiros?
Em entrevista ao programa Newsnight, da BBC, publicada hoje pela BBC Brasil, Lula disse apostar no julgamento da história. "Às vezes a história demora séculos para julgar e eu trabalho com isso. A história não termina dia 29. Ela começa dia 29."
Confira a íntegra da entrevista concedida à repórter Júlia Dias Carneiro:
BBC Brasil: O senhor é agora réu em processo por tentativa de obstrução da Justiça nas investigações de corrupção na Petrobras e decidiu apelar ao Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas. Por que o senhor decidiu recorrer a essa instância internacional?
Luiz Inácio Lula da Silva: Tem uma coisa muito esquisita aqui no Brasil. Você tem uma investigação, eu sou vítima de acusações em que você não tem uma única prova.
Eu penso que os procuradores e os delegados que acusaram estão com uma dificuldade muito grande, e a imprensa numa dificuldade maior, porque como eles mentiram muito tempo a respeito das acusações, em algum momento isso vai vir à tona, eles vão ter que provar se procede alguma das coisas que eles me acusaram.
Por falta de prova, eles começaram a preparar um discurso, que você deve conhecer bem, que é a teoria do domínio do fato. Ou seja, se o Lula é presidente, ele deveria saber. Não existe essa de você julgar em tese. Ou você prova ou não prova. Ou você pede desculpa ou não pede desculpa.
E eu não quero nada, só quero que peçam desculpas pelas mentiras que contaram a meu respeito. Nós temos uma força-tarefa nesse processo. Que envolve um juiz, procurador e Polícia Federal. Então, você não sabe quem investiga, quem acusa e quem vai julgar. Uma mistura, todo mundo faz tudo.
Então, nós entramos com um processo no escritório da ONU em Genebra para que a gente mostre que há, no mínimo, uma certa suspeição no comportamento, ou seja, as pessoas querem transformar uma mentira que eles inventaram num processo.
Estão procurando razões para justificar o processo. Eu estou tranquilo, tenho consciência do meu papel nessa história toda, estou tranquilo porque eles inventaram que eu tenho um apartamento e vão ter que provar que o apartamento é meu, ou me dar um apartamento.
Disseram que eu tenho uma chácara que eu frequentava, e a chácara não é minha, a chácara tem dono, foi pago com cheque administrativo, e acho que em algum momento eles vão ter que dizer: "Olha, presidente Lula, desculpa, pensávamos que tinha, mas não tem".
A imprensa mentiu muito e não sei se a imprensa vai ter caráter para pedir desculpas. É por isso que eu recorri a uma instância das Nações Unidas para ver se existe pelo menos um comportamento exemplar de uma Justiça a serviço da justiça.
BBC Brasil: O que o senhor acha que a ONU pode trazer de efeitos concretos aqui no Brasil?
Lula: Eu não sei se pode trazer efeito concreto. O que eu acho é que pode haver um debate. E esse debate já começou por advogados, sindicalistas e políticos de outros países. E pela imprensa. Se não fosse a imprensa estrangeira cobrir com uma certa isenção e autonomia o impeachment da presidente Dilma, a versão da imprensa brasileira é um horror.
Porque a versão da imprensa brasileira, ela não quer saber da verdade, ela sabe que a Dilma não tem culpa, sabe que a Dilma está sendo cassada politicamente e não cometeu nenhum crime, mas finge que não sabe.
Então graças a Deus, foi através da imprensa estrangeira que a gente conseguiu fazer com que líderes importantes no mundo inteiro se dessem conta de que o país está rasgando a sua Constituição, está rompendo com a nossa democracia incipiente. É isso que eu quero, que haja um debate no mundo sobre o que está acontecendo no Brasil.
BBC Brasil: O senhor tem falado muito em uma caça às bruxas, mas por outro lado o senhor tem enfrentado alegações muito sérias, que precisam ser investigadas.
Lula: Nenhum presidente na história desse país fez o que a presidenta Dilma e eu fizemos para dotar o Estado de instrumentos de combate à corrupção. Se você perguntar para qualquer procurador qual foi o governo que mais criou condições para autonomia do Ministério Público, eles vão dizer que foi o PT.
Se você perguntar para qualquer delegado qual foi o partido que mais investiu na PF, que mais investiu na inteligência da PF, eles vão dizer que foi o PT. Se você perguntar quem fez as maiores transformações na legislação, inclusive com a lei da delação premiada, foi PT que fez, numa demonstração que o PT entende que a lei é para todos, e que ninguém está livre de qualquer investigação.
O que não queremos e não poderemos aceitar é que as pessoas façam um pacto com a imprensa, contem mentiras para a imprensa, ou a imprensa conte mentiras para eles, porque tanto a imprensa serve alguns procuradores como os procuradores servem à imprensa, tanto o delegado serve à imprensa quanto a imprensa serve ao delegado. É uma alimentação mútua na perspectiva de criar fato consumado.
Eu não acho isso um comportamento inteligente da Justiça. Um comportamento inteligente é aquele que você investiga, você prova, você acusa julga, e condena. Um julgamento que não é inteligente, você faz um pacto com a imprensa, a imprensa faz a manchete de jornal, ela vai te criminalizando junto à opinião pública sem nenhuma prova. Depois de dez acusações em horário nobre na televisão ou na primeira página dos jornais, você, mesmo inocente, estará condenado dentro da opinião pública.

BBC Brasil: O senhor tem dado indicações de que poderia voltar a se candidatar, mas as pesquisas mais recentes mostram que esta bem atrás daquela popularidade lá em cima de alguns anos atrás, e isso tem a ver com todas as acusações de corrupção que vem afetando tanto o PT como o senhor. Como o senhor reage a isso?
Lula: Olha, primeiro eu reajo com muita naturalidade, ou seja, estou há praticamente seis anos fora da política, até por respeito à presidenta Dilma, que acho que ela tinha que ter liberdade para governar o país. Então é normal que a pesquisa não seja mais a pesquisa do ano que eu saí da Presidência, com 87% de "bom e ótimo".
Mas tenho clareza de que na hora que a gente começar a debater neste país, que a gente começar a mostrar o que o PT fez nesse país, da diferença do governo do PT com os governos do passado, eu tenho certeza que o povo vai se lembrar que o que o PT trouxe em 12 anos de benefício para esse povo - com educação, saúde, trabalho, politica agrícola - eles não fizeram em 200 anos.
Então eu estou tranquilo que eles não vão conseguir nem criminalizar o PT, e muito menos criminalizar o Lula. É preciso que a verdade venha à tona e é isso que estamos buscando, que o Judiciário tenha liberdade, que o Ministério Público tenha liberdade, e defendo a tese de que toda instituição, quando ela é forte, ela tem que ser séria.
Os que representam aquela instituição têm que ser sérios, não podem brincar, não podem mentir. E hoje o que a gente percebe são pessoas se colocando a serviço de uma revista, de um jornal. Muitas vezes a imprensa recebe o relatório antes do advogado de defesa. Isso não é inteligência, é brincar com o direito que todo cidadão tem de ser respeitado pela lei, de ser investigado corretamente, de ser julgado corretamente. É para isso que brigo, é por isso que mudei leis neste país, é por isso que a Dilma mudou leis.
Você veja, é tão grave o que esta acontecendo no Brasil que mesmo os 81 senadores, sabendo que a presidente Dilma não cometeu nenhum crime contra a Constituição, eles resolveram cassá-la politicamente por interesse.
Ou seja, na medida em que a economia não estava bem, na medida em que a pesquisa não estava ajudando a presidente Dilma, eles resolveram dar um golpe político, um golpe parlamentar. Imagina se isso prevalece no mundo inteiro. Cada vez que um governante baixa na pesquisa, a gente manda derrubar o governante.
Na verdade, não foi a Dilma que foi cassada, o que está sendo cassado é o voto de 54 milhões de brasileiros que votaram na Dilma. E amanhã os senadores vão ter que prestar conta aos eleitores, aos seus filhos e netos. Porque eles não querem ser chamados de golpistas, mas o que fizeram foi dar um golpe na Constituição e dar um golpe parlamentar contra uma presidenta democraticamente eleita pelo povo brasileiro.

BBC Brasil: O senhor tem usado a expressão golpe para falar do que está se passando com a presidente Dilma Rousseff mas o senhor também viveu o golpe militar. Pode-se usar a mesma expressão?
Dá. Da mesma forma como usamos a palavra golpe militar porque foi um golpe militar em 31 de março de 64, e naquele tempo a gente vivia tempo de Guerra Fria, havia acusação de que o comunismo ia tomar conta do Brasil, então os militares e os conservadores desse país deram um golpe para evitar a ascensão da esquerda neste país. Agora não tem essa razão. O comunismo já não amedronta mais. Não tem a Guerra Fria.
Por que o golpe na Dilma? Não foi o golpe militar. Foi um golpe parlamentar. Uma maioria eventual se juntou para tirar a presidente dilma da Presidência da Republica. Uma maioria no Senado e uma maioria na Câmara resolveram afastar a presidenta. O que é um absurdo.
As pessoas que estão fazendo isso não querem que a gente fale golpe, porque diz que é feio, que não é golpe militar. O presidente interino (Michel Temer) é constitucionalista. E ele sabe que o que eles estão fazendo é ilegal, porque a Dilma não cometeu crime e segundo porque é um golpe parlamentar.

BBC Brasil: O que isso representa para o legado do PT depois de tantos anos, porque este período está terminando com um quadro bastante ruim, com recessão, inflação, desemprego aumentando e com a presidente saindo desta forma, com o impeachment. O senhor tem alguma responsabilidade nesta situação?
Lula: Olha, se fossem tirar os governantes do mundo hoje por conta de crise econômica, por conta do desemprego, não tinha um governo no mundo. Já tinham caído todos. O governo inglês, americano, alemão, italiano, francês, chinês. Porque a crise é geral. E é uma crise causada pela irresponsabilidade do sistema financeiro que começou com o problema habitacional americano, o subprime, e terminou com queda do (banco) Lehman Brothers. A partir daí todos os países entraram em crise.
Quando fizemos o G20 em Londres, em 2009, nós decidimos que, para evitar uma crise econômica muito grande, era necessário não adotar políticas protecionistas e aumentar o comércio exterior para poder gerar mais emprego para as pessoas. Foi feito exatamente o contrário. Cada país tentou se proteger, a crise aumentou e 90% dos países ainda não resolveram seus problemas.
Aqui no Brasil a gente poderia não estar em crise. A gente poderia não estar na situação em que a gente está, porque poderíamos ter tomado decisões mais rápidas. Mas não tomamos. Agora, não é uma coisa do Brasil. Mas se a Dilma está se afastando não é por uma questão econômica. É porque uma parte da elite política e econômica desse país não admite a ascensão social dos mais pobres.
Os mais pobres subiram um degrau na escada social. E isso já começou a incomodar, porque muito pobre começou a andar de avião, ir a restaurante, comprar coisa que era só de 30% da população. Pobre na universidade, nós colocamos em universidade mais jovens na universidade que 100 anos de conservadores, criamos em 12 anos quatro vezes mais escolas técnicas do que eles criaram em 100 anos.

BBC Brasil: Mas essa parcela mais pobre da população que teve ascensão social também está sofrendo com a recessão. E é difícil argumentar que é uma crise global porque a situação do Brasil no momento está pior do que em outros países.
Lula: Onde é que o crescimento foi retomado? Estados Unidos, muito menos do que se imaginava, na Europa, muito menos do que se esperava. A crise no Brasil chegou por último. Alguns anos depois que chegou nos EUA e na Europa. O que que eu acho que o Brasil deveria ter feito? O Brasil tem um mercado interno extraordinário. São 204 milhões de pessoas.
E defendo a ideia de que os pobres nesse país, toda vez que está em crise, os pobres são a solução. Basta que a gente permita que o pobre receba o crédito necessário para poder consumir alguma coisa, e que a gente faça investimentos necessários em infraestrutura, de que o Brasil tanto precisa. Isso não foi feito e a gente está pagando o preço por isso.
E o Brasil vai sair da recessão, todos os países vão sair. E o que vai fazer o país sair da recessão é investimento, consumo e produção. E isso está diminuindo em tudo que é lugar. O que nós temos que admitir é que só para resolver o problema do sistema financeiro já foram gastos mais de US$ 13 trilhões, e ainda não resolveu. Se esses US$ 13 trilhões fossem colocados para financiar desenvolvimento nos países pobres, a gente não teria essa crise durante o tanto que durou.

BBC Brasil: Como isso deixa o legado do seu governo? Um pouco atrás estava se falando no Brasil como superpotência econômica e agora a realidade é totalmente outra, a recessão no pior nível das últimas décadas. O que isso representa para o legado dos 13 anos do governo do PT?
Lula: Primeiro nós temos que ter em conta o que aconteceu até 2014. Até 2014, esse país tinha gerado 22 milhões de empregos formais, enquanto na Europa tinha 100 milhões de pessoas fora do mercado de trabalho. Até 2014, todas as categorias tiveram reajuste salarial acima da inflação. Até 2014, a massa salarial brasileira crescia muito e o desemprego era de apenas 4,7%, igual a Dinamarca, Suécia, Noruega, menos do que outros países europeus grandes.
Então o que aconteceu a partir de 2014 foi isso. É que a presidenta se deu conta de que o Orçamento tinha diminuído porque ela fez R$ 500 bilhões de desoneração, ou seja, para manter a economia crescendo.
De repente, a presidenta demorou ou não percebeu que estava entrando menos dinheiro no caixa e ela foi obrigada a fazer uma proposta de ajuste.
Essa proposta de ajuste foi para a Câmara. Ao invés do presidente da Câmara (Eduardo Cunha) colocar em votação, ele começou a apresentar pautas aumentando cada vez mais o gasto, contrário àquilo que a presidente deveria fazer.
Foi se perdendo a confiança. Os empresários não investiam, o Estado perdeu capacidade de investimento e nós chegamos a isso.
Eu sou muito otimista com relação ao Brasil. Quando fui em 2009 a Copenhague para conquistar as Olimpíadas, a gente defendia que o Brasil chegaria em 2016 sendo a quinta economia mundial. Nós tínhamos passado a Inglaterra naquele tempo, nós já éramos uma economia mais rica do que a Inglaterra.
Esse país é muito grande. Não sei se eu sou excessivamente otimista, mas eu sinceramente acho que é muito fácil fazer o Brasil voltar a crescer. É muito fácil.
Não sei se eu sou excessivamente otimista, mas eu sinceramente acho que é muito fácil fazer o Brasil voltar a crescer.
O que precisa é acreditar no Brasil e acreditar que nossa solução está aqui dentro, confiando no povo brasileiro e fazendo esse país voltar a acreditar em si próprio como fizemos nos últimos 12 anos.
Não dá para a gente ficar dependendo apenas da economia mundial. Nós temos um potencial interno muito grande, um mercado interno muito forte e um povo precisando de muita coisa.
Portanto, é preciso a gente pensar outra vez que o pobre pode ser a solução do nosso país, e não o problema.

BBC Brasil: O seu partido vem dizendo que a situação econômica irá se deteriorar se o presidente interino, Michel Temer, ficar no mandato. Então o recado para investidores é que se a situação for essa é melhor se afastar do país?
Lula: Pelo contrário. Quando eu fui eleito, em 2002, você sabe o que os economistas e os especialistas diziam? Que o país não tinha jeito. Que o país estava quebrado. Que eu não ia conseguir governar o Brasil.
E o Brasil se recuperou, pagou a sua dívida com o Fundo Monetário Internacional. O Brasil é o único país do G20 que fez superávit primário todo ano.
Quando as pessoas falarem para você que o Brasil tem uma dívida pública alta, você lembre às pessoas que a Alemanha tem mais do que o Brasil, que os Estados Unidos em 2007 tinham 64,8% de dívida pública em relação ao PIB e hoje tem 107%.
E por que aumentou a dívida pública? Para poder fazer a economia crescer.

BBC Brasil: A grande questão é que isso foi longe demais e será muito difícil trazer de volta o equilíbrio econômico.
Lula: É nada. Não é difícil não. Eu, sinceramente, não vou ficar fazendo profecias aqui porque eu vou esperar o que acontece lá. Não é difícil.
Eu acho que tem uma palavra mágica, que vale para qualquer país do mundo, que é credibilidade. É preciso recuperar a credibilidade do país no próprio país. E o importante é fazer que o povo acredite que as coisas vão acontecer. Se o sistema financeiro não tem crédito, se os empresários não confiam na política, se o Estado não tem dinheiro para investir, não tem como acontecer um milagre.
Nós precisamos recuperar a capacidade do Estado de investir, a confiança para o sistema financeiro fazer crédito e do empresário para investir. E isso nós já fizemos. É possível fazer.
Quando você tem uma crise no país, a política existe para isso. O problema não é técnico. Se fosse técnico, eu iria na melhor universidade da Inglaterra, nos EUA ou na Alemanha, pegaria os dez melhores economistas do mundo e colocaria aqui. Mas não vai acontecer, sabe por que? Porque a decisão é política.

BBC Brasil: O senhor está falando de credibilidade, mas o problema é que para o PT é um momento de muito descrédito por causa de todos os escândalos de corrupção e investigações em andamento. O senhor acha que é o momento de fazer algum pedido de desculpas?
Lula: Eu não. Quem tem que pedir desculpas é quem está inventando acusações. Eu vou te dar um dado impressionante. Você sabe qual era a preferência eleitoral do PT em 2002, quando fui eleito presidente da República? 11%. Você sabe qual é a credibilidade do PT e a preferência eleitoral em 2016? 12%. É o dobro do PSDB. O dobro do PMDB.
Significa que o PT continua sendo o partido de maior credibilidade eleitoral mesmo depois de sete anos de massacre. Sabe por quê? Porque nós temos história. E temos vínculo com a sociedade com nenhum outro partido teve. Obviamente, eu defendo a tese de que toda denúncia de corrupção seja apurada ao limite máximo e que as pessoas envolvidas sejam condenadas. É isso que eu espero do Brasil.
É por isso que nós criamos leis. É por isso que nós aperfeiçoamos o sistema de investigação no Brasil. O que nós queremos é que as pessoas tenham o direito de se defender. E queremos que as pessoas não sejam condenadas pelas manchetes de jornais.
Se um jornal inglês fizer cinco manchetes dizendo que você é corrupta, mesmo você sendo absolvida pela Justiça, você está condenada diante da sociedade. É isso que está acontecendo no Brasil. O que menos importa é a investigação. O que mais importa é a especulação.

BBC Brasil: Do jeito que as coisas estão caminhando, o senhor tem medo de ser preso?
Lula: Não. Não tenho medo de ser preso. Tenho a consciência de que eles não têm acusação, da minha inocência. Vamos aguardar com a maior tranquilidade possível.
Eu não sou o primeiro ser humano a ser vítima de um processo de calúnia e não serei o último. A história da humanidade está cheia desse tipo de processo. Eu só encontro uma explicação para tentarem fazer o que estão fazendo comigo: é tentar tirar o Lula da vida política desse país. Eu que fiz tão bem.
A coisa é tão grave que todo mundo sabe o esforço que eu fiz para trazer essa Olimpíada para o Brasil. E no dia da inauguração da Olimpíada eu me senti como o menino do filme Esqueceram de Mim. Ou seja, eu não estava presente numa festa em que fui responsável dela vir para cá.
Você pergunta se eu tenho lamentações, frustrações. Eu não tenho porque eu acho que política você não deve fazer esperando agradecimento. A gente faz política porque a gente acredita, faz política por convicção e eu tenho consciência de que vai demorar muito para um governante, um partido, construir um legado como o PT construiu aqui no Brasil.
Porque ninguém nunca cuidou tanto dos pobres desse país como nós cuidamos. Não é só cuidar materialmente, de melhorar qualidade de vida. É cuidar da autoestima desse povo. É acabar com esse complexo de vira-lata. O Brasil passou a ser importante no mundo, interlocutor, protagonista.
Porque eu aprendi desde pequeno que ninguém respeita quem não se respeita. E eu aprendi a me respeitar desde muito cedo.

BBC Brasil: O senhor acha que dá para ignorar o fato de que a situação agora é totalmente diferente de cinco anos atrás, quando era um momento de otimismo no Brasil? São dois momentos muito diferentes. O legado se perdeu?
Lula: É como se uma pessoa com boa saúde, ficasse doente e perdesse a esperança que fosse ficar boa outra vez. Até hoje o mundo se lembra do New Dealfeito por (pelo presidente americano Franklin) Roosevelt e já faz quanto tempo? Foi na década de 1930. E todo mundo lembra. Aquilo que é bom as pessoas vão lembrar a vida inteira.
Alguém pode querer que as pessoas esqueçam, mas esse país um dia acreditou que era possível ser diferente e o povo sabe disso.

BBC Brasil: Neste caso o problema é que começou com uma esperança de que havia um futuro promissor e a coisa não se realizou.
Lula: Tem dia que a gente levanta muito bem de saúde e daqui a pouco tem um infarto. Não significa que a vida acabou. Você vai para o hospital, você volta e a luta continua.
O Brasil tem potencial econômico, um povo que gosta de trabalhar, fronteira com 12 países, é um país que estabeleceu relações comerciais com o mundo inteiro. Na minha opinião é fácil o Brasil se recuperar.

BBC Brasil: Qual o legado planejado que as Olimpíadas trariam para o Rio durante o planejamento e como você acha que está no momento atual?
Lula: Você não briga para trazer uma Olimpíada e resolver os problemas sociais do país. Você briga para trazer uma Olimpíada para fazer uma disputa esportiva e mostrar o seu país ao mundo e deixar como legado tudo o que você gastou com as Olimpíadas.
E obviamente que o Rio de Janeiro está muito mais bonito, com muito mais metrô, com uma cara mais limpa, vai ficar muito melhor.
Resolveu todos os problemas? Não. Mas não era para isso. Nós não estamos fazendo as Olimpíadas de restauração do bem-estar social.
Eu tenho certeza que o mundo viu o Rio de Janeiro como nunca em 500 anos. Um povo extraordinário, alegre, simpático. As praças esportivas melhores do que em qualquer país do mundo, Atlanta, Berlim.
Fui à China e as nossas praças esportivas estão muito mais bonitas. Nós somos capazes.
E isso é o mais importante. Que depois das Olimpíadas o povo vai ter transporte melhor, praças melhores, obras extraordinárias, espeço público para eles.
Eu sinceramente acho que ganhamos as Olimpíadas porque a gente estava em um momento de ascensão econômica e política, e porque a crise nos Estados Unidos estava maior do que no Brasil. A crise na Espanha era pior do que no Brasil e nós fomos mais convincentes.
E acho que dificilmente algum país vai conseguir apresentar uma proposta como a do Brasil porque era 100% paixão, 100% alma e 100% razão.
Lamentavelmente os resultados, tanto na Copa do Mundo contra a Alemanha e agora nas Olimpíadas, não são aquilo que a gente esperava, mas eu te confesso uma coisa. Eu faria tudo outra vez. Iria chorar, conquistar a Olimpíada e participar.

BBC Brasil: Com a situação que está hoje, o senhor se preocupa com o país no próximo ano?
Lula: Eu me preocupo todo dia com o Brasil. Eu acho que a gente nesse instante de crise tem que pensar como sair da crise, não ficar discutindo a crise.
Eu dizia, no G20 de 2009, que o problema da crise era a falta de lideranças políticas para decidir politicamente o que tinha que ser feito. E eu acho que aqui no Brasil a gente poderia ter saído da crise mais rápido.
Quando você demora para tomar uma decisão, pode virar um século. Nós demoramos, o Congresso quis prejudicar a presidenta. A presidenta e o governo exageraram na política de desoneração.
É uma lição. A nossa briga agora é para não permitir que os trabalhadores percam aquilo que conquistaram nos bons períodos do país. Aumento de salário, programas sociais que não permitiram que a miséria voltasse.
Lamentavelmente, nós estamos com o desemprego crescendo e isso é muito ruim. O emprego é uma coisa que dá cidadania ao ser humano. O ser humano, se tem emprego, saúde e salário, ele está muito bem.
Eu torço para o Brasil ficar bem em qualquer momento. Porque se o Brasil estiver mal, eu também estou mal. Se o Brasil for mal, o povo vai sofrer.
Primeiro, eu estou torcendo para dia 29 o Congresso não afastar a Dilma. Eu tenho esperança. Eu sou um homem de muita esperança.
Vai ser um momento importante, um momento histórico porque a presidenta vai ao Senado se expor. Ela corajosamente vai se colocar diante de seus acusadores para que o Judas Iscariotes possa acusá-la na frente dela.
E ela vai tentar mostrar para eles o erro que estão cometendo. Se a Dilma não conseguir convencer os 28 senadores (número necessário para evitar o impeachment), ela vai estar fazendo um gesto histórico neste país.
É uma mulher de coragem se expor diante de 81 senadores e ouvir de cada um, olho no olho de cada um, a acusação e poder, olho no olho, se defender.
Eu quero saber como os senadores vão voltar para casa e olhar para suas mulheres, filhos, netos. Eles vão ter que reconhecer que ilegalmente eles afastaram uma pessoa eleita nesse país.
E a história não julga na mesma semana. Às vezes a história demora séculos para julgar e eu trabalho com isso.
A história não termina dia 29. Ela começa dia 29.