Indicação de Oswaldo, atacante do Omiya
Ardija reenvia mensagem de torcedor no Twitter, que diz estar torcendo
por sua chegada ao clube
Por Thales SoaresRio de Janeiro
Rafael Marques, do Omiya Ardija, na mira do
Botafogo (Foto: Agência Getty Images)
O atacante Rafael Marques, do Omiya Ardija, está cada vez mais animado
para reforçar o Botafogo, que já confirmou o interesse na sua
contratação. Em sua conta no Twitter, o jogador costuma revelar sua
ansiedade e diz não ver a hora de chegar o momento. Na noite desta
quinta-feira, ele ainda reenviou uma mensagem de um torcedor do Botafogo
mostrando que o seu destino está próximo de ser selado.
- Torcendo muito para você reforçar o Fogão. Grande abraço! - escreveu o
torcedor Daniel Martins, que teve sua mensagem reenviada pelo jogador.
Rafael Marques tem contrato até o fim do ano que vem com o Omiya
Ardija. Um de seus representantes esteve no Japão recentemente para
negociar com os dirigentes japoneses a sua liberação. O jogador é mais
uma indicação do técnico Oswaldo de Oliveira, que comandou o Kashima
Antlers por cinco temporadas e teve a chance de enfrentá-lo.
Também via Twitter, vários torcedores do clube japonês demonstraram
seus sentimentos pelo jogador lamentando sua saída. Com traduções nem
sempre perfeitas, eles enviam mensagens diariamente a Rafael Marques
pedindo a sua permanência no clube, mas um indício de que sua saída deve
acontecer em poucos dias, já que a janela de transferências
internacionais para o Brasil fecha no dia 20 de julho.
Previsão é de que iluminação artificial
seja colocada em prática em 15 dias para compensar a falta de luz
natural em alguns setores do campo
Por Thales SoaresRio de Janeiro
Enquanto os dirigentes do Botafogo buscam reforços para o time, na
expectativa pela chegada do holandês Seedorf, o Engenhão recebeu nesta
quinta-feira contratações de peso para manter o gramado em alto nível.
As máquinas de iluminação artificial finalmente chegaram ao estádio e
devem ser colocadas para trabalhar no gramado em um prazo de 15 dias.
As máquinas foram fabricadas pela SGL Concept, que enviou
representantes ao Rio em fevereiro para conversar com os dirigentes do
clube e conhecer o estádio. Quatro grandes e duas pequenas foram
enviadas em um navio de Amsterdã para o Rio e o custo total da operação
foi de R$ 1,3 milhão. Botafogo e Ambev dividiram o valor.
Máquina de Iluminação artificial chega ao Engenhão (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
Desde sua inauguração, o Engenhão sofre com a falta de luz natural em
alguns setores do gramado. Por isso, o agrônomo Artur Melo entrou em
ação na busca por essa tecnologia para ajudar a manter o palco em boas
condições. Ele, inclusive, passou alguns dias na Europa no começo do mês
para acompanhar o trabalho de manutenção dos gramados em outros
estádios, como a Arena de Amsterdã.
Este ano, háhttp://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/06/maquinas-chegam-ao-engenhao-para-manter-o-gramado-com-boa-qualidade.html uma previsão de 102 jogos no estádio, mas pode aumentar
caso o Botafogo passe da primeira fase da Copa Sul-Americana. A ideia
dos dirigentes era chegar a pelo menos 80 e, por isso, houve um pedido
para a redução dos jogos de Flamengo e Fluminense no Engenhão, ainda sem
resposta definitiva da CBF.
Decisivo na final contra Alemanha, Fenômeno cita até gol de bico
Por Márcio IannaccaRio de Janeiro
Ronaldo chegou à Copa do Mundo de 2002, disputada no Japão e na Coreia
do Sul, desacreditado. Pouco tinha jogado pelo Inter de Milão. Mas foi
na competição que o Fenômeno marcou os gols mais importantes de sua
carreira. E, na comemoração pelos 10 anos do pentacampeonato, o
ex-jogador enumerou para o GLOBOESPORTE.COM os cinco tentos preferidos
dos oito que fez na campanha que levou a Seleção à conquista (veja no
vídeo abaixo).
Segundo o Fenômeno, os dois gols na final, no triunfo por 2 a 0 sobre a
Alemanha, em Yokohama, não podem faltar na lista. No bate-papo, ele
comentou a importância das duas bolas na rede do goleiro Oliver Kahn,
eleito o melhor jogador da competição.
- Era o melhor goleiro do mundo, era seguro e ainda tinha aquela cara
fechada. Depois dos gols não teve provocação, apenas o meu desabafo
mesmo. Foram os gols mais importantes da minha carreira.
Além de artilheiro da Copa de 2002 (oito), o Fenômeno também foi o
jogador que mais chutou a gol no torneio: 21 (Rivaldo, em segundo,
tentou 12 vezes). Em 2006, o camisa 9 marcou mais três e chegou a 15
(somando ainda 1998, com quatro gols, já que em 1994 passou em branco),
tornando-se o maior artilheiro da história do Mundial. Abaixo, Ronaldo comenta os cinco gols que escolheu do penta: 30/6/2002 - Brasil 2 x 0 Alemanha: final (primeiro gol)
Ronaldo acompanhou a finalização de Rivaldo de fora da área e
aproveitou a falha de Oliver Kahn, que soltou a bola em seus pés para
marcar o primeiro do Brasil.
- O interessante é que o Felipão proibia que nós treinássemos rebote do
goleiro. Ele tinha medo que nós pudéssemos nos machucar. Mas eu sempre
estava lá, sempre treinava isso. No fim, eu fui até ele e disse: viu o
que decide uma Copa do Mundo? 30/6/2002 - Brasil 2 x 0 Alemanha: final (segundo gol)
Ronaldo beija a taça da Copa ao lado de Rivaldo
no estádio de Yokohama (Foto: Getty Images)
No segundo gol, Kleberson puxou contra-ataque, tocou para Rivaldo que, na entrada da área, deixou a bola para o Fenômeno.
- Gritei para o Rivaldo para ele abrir as pernas. Foi uma fração de
segundos para ele pensar e tomar a decisão de nem tocar na bola. 26/6/2002 - Brasil 1 x 0 Turquia: semifinal
Cercado por quatro jogadores da Turquia, Ronaldo encontrou espaço para
invadir a área pelo lado esquerdo e chutar de bico para dar a vitória ao
Brasil.
- Foi à la Romário. Mas não foi apenas esse gol que eu fiz de bico. Fiz muitos gols assim na minha carreira. 17/6/2002 - Brasil 2 x 0 Bélgica: oitavas de final Kleberson puxou contra-ataque pela direita e cruzou para área. Ronaldo
escorou de primeira e a bola passou por baixo das pernas do goleiro
antes de tocar a rede.
- Foi um gol importante porque a partida estava bem difícil. Os belgas estavam pressionando o tempo todo. 13/6/2002 - Brasil 5 x 2 Costa Rica – primeira fase (segundo gol)
Após escanteio da esquerda, Ronaldo domina na área, corta um defensor e
chuta de perna direita para fazer o segundo do Brasil na vitória sobre a
Costa Rica.
- Foi um lance difícil. Mas um gol importante.
Ronaldo comemora contra a Alemanha: dois gols na final da Copa de 2002 (Foto: Agência Getty Images)
Suíço hexacampeão do Grand Slam britânico passa para a terceira rodada
Por SporTV.comLondres
No camarote real, o príncipe Charles olhava atentamente e aplaudia. Na grama da Quadra Central de Wimbledon, Roger Federer
dava seu costumeiro show. O hexacampeão do torneio passeou mais uma vez
e, sem ser ameaçado, fez 6/1, 6/3 e 6/2 em cima do italiano Fabio
Fognini.
Com 35 winners executados e apenas oito erros não forçados, o atual
número 3 do mundo controlou a partida desde os primeiros games. Com nove
minutos de jogo, Federer já liderava por 3/0. Quando o relógio mostrava
24 minutos, a primeira parcial já havia acabado.
Fognini lutou e tentou, sem sucesso, diferentes táticas. O italiano
terminou a partida sem conquistar um break point sequer. Federer, por
sua vez, computou seis quebras em oito chances.
Classificado para a terceira rodada, o suíço pode terminar o Torneio de
Wimbledon como líder do ranking mundial mais uma vez. Para isto, ele
precisa levantar o troféu pela sétima vez (já o fez em 2003, 2004, 2005,
2006, 2007 e 2009).
Escocês tem trabalho, mas triunfa por 3 sets a 1 após 2h56m de partida
Por SporTV.comLondres
Não foi fácil. Andy Murray
teve trabalho e perdeu o segundo set, mas conseguiu avançar para a
terceira em Wimbledon. Em busca do fim de um incômodo tabu de 76 anos
para a Grã-Bretanha, que desde 1936 não vê um britânico campeão na chave
de simples do torneio, Murray bateu o croata Ivo Karlovic, número 59 do
mundo. Atual 4º colocado do ranking, o escocês superou os 17 aces do
rival para fazer 3 sets a 1, com parciais de 7/5, 6/7 (5/7), 6/2 e 7/6
(7/4), após 2h56m.
Semifinalista do torneio em 2009, 2010 e 2011, Murray também busca seu
pprimeiro título de Grand Slam. Ele bateu na trave três vezes: foi
derrotado nas finais do US Open, em 2008 e 2010, e do Australian Open,
em 2011. Agora, pela próxima fase, terá pela frente o vencedor do duelo
entre Marcos Baghdatis, do Chipre, e Grigor Dimitrov, da Bulgária.
Murray teve de suar para vencer o croata Ivo Karlovic e avançar para a terceira fase em Wimbledon (Foto: AP)
A partida começou com uma quebra para cada lado. Primeiro foi a vez de
Karlovic, que abusou dos slices e contou com os erros de Murray. Em
seguida, o escocês respondeu com duas belas passadas, e contou com a
sorte: no ponto decisivo, a bola tocou na fita e enganou o rival. A
partir daí, os dois tenistas sacaram firme e confirmaram os serviços sem
sustos, com o croata ligeiramente melhor no saque. Com 5/4 para Murray, Karlovic conseguiu salvar dois set points e
igualar novamente a partida. Mas de nada adiantou. O escocês confirmou o
serviço, e o rival forçou o saque. O árbitro de linha deu bola dentro,
mas Murray desafiou, e o aparato eletrônico confirmou o erro de saque do
croata. Assim, com a dupla falta do rival, o dono da casa garantiu a
vitória no primeiro set, com 7/5.
Na segunda etapa, o roteiro se repetiu: com games muito disputados, os
dois tenistas foram confirmando os serviços sem problemas. Desta vez,
Murray esteve melhor. Com cinco aces no set, viu Karlovic anotar 15
erros não forçados. Mas mesmo assim, a partida foi para o tie-break. E
quem se deu bem foi o croata, que impôs o ritmo e fechou em 7/6 (7/5).
Murray se aproveitou de erros bobos de Karlovic para tomar a ponta já
no início do terceiro set. Com uma quebra de saque no primeiro game, o
escocês administrou com facilidade o set e abiu vantagem de 4/2. Foi aí
que conseguiu superar o saque do rival pela quarta vez na partida, e,
com 5/2, sacou para fechar a etapa.
No set final, mais uma vez os dois tenistas voltaram a protagonizar
pontos muito disputados, e não cederam quebras. Os 2,02m do experiente
Karlovic fizeram a diferença nos saques, mas Murray manteve a boa
postura e levou a partida novamente para o tie-break. Aí, contou com
dupla falta de Karlovic, além de erro bobo na rede, e teve duplo match
point. Sem sustos, sacou firme e fechou a partida, após o croata falhar
na devolução de um belo golpe na diagonal.
Tranquilo, Ferrer supera francês e avança O espanhol David Ferrer esta cada vez mais à vontade na grama. Campeão
em ‘s-Hertogenbosch e ainda invicto no piso nesta temporada, o número 6
do mundo selou a classificação para a terceira fase em Wimbledon após
superar o francês Kenny De Schepper por 3 sets a 0, com parciais de 7/6
(7/1), 6/2 e 6/4.
Ferrer não teve o serviço quebrado ao longo da partida, e mesmo com o
primeiro set decidido no tie-break, dominou o confronto. Na próxima
fase, o espanhol terá pela frente Andy Roddick, vice-campeão em
Wimbledon em 2004, 2005 e 2009.
Clijsters domina, vai à terceira fase e encara Zvonareva em Wimbledon
Belga ex-número 1 do mundo disputa Grand Slam britânico pela última vez
Por SporTV.comLondres
Kim Clijstersestendeu mais uma vez sua última participação no Torneio de Wimbledon.
Em apenas 1h05m de jogo, a belga aplicou duplo 6/3 em cima da tcheca
Andrea Hlavackova e passou para a terceira rodada do Grand Slam
britânico.
Kim Clijsters é só sorrisos em Wimbledon até agora (Foto: Getty Images)
Atual 47ª colocada no ranking, Clijsters já anunciou que se aposentará
no fim da temporada e tem em Wimbledon e nas Olimpíadas seus principais
objetivos. Ela agora espera por um duelo com a russa Vera Zvonareva. A
número 12 do mundo também avançou nesta quarta-feira, ao derrotar a
espanhola Silvia Soler Espinosa por 6/1, 3/6 e 6/1.
Stosur salva match points, mas tomba Número 5 do mundo, Samantha Stosur se despediu de Wimbledon nesta
quarta-feira. A australiana, que nunca teve bons resultados na grama do
Al England Club, foi eliminada pela holandesa Arantxa Rus, 72ª colocada
no ranking. O jogo, que teve altos e baixos de ambas tenistas, teve
parciais de 6/2, 0/6 e 6/4 e durou 1h49m.
No terceiro set, com Rus sacando em 5/3, Stosur esboçou uma reação e
salvou dois match points. Em seguida, a australiana sacou em 40/15 e
teve duas chances para empatar o placar. Depois de uma boa devolução da
holandesa, a número 5 do mundo cometeu três errosnãoforçados em
sequência e deu números finais ao duelo. Na terceira rodada, Rus
enfrentará a vencedora do jogo entre a chinesa Shuai Peng e a japonesa
AyumMorita.
Radwanska avança com vitória fácil A número 3 do ranking, Agnieszka Radwanska, conseguiu alcançar a
terceira rodada sem tanto drama. A polonesa aplicou 6/2 e 6/1 em cima da
russa Elena Vesnina, que havia eliminado a americana Venus Williams na
primeira fase.
Eliminada na segunda rodada em 2011, Radwanska já garante campanha
melhor do que a do ano passado. Sua próxima adversária em Wimbledon este
ano será a britânica Heather Watson, que avançou ao derrotar a
americana Jamie Lee Hampton por 6/1 e 6/4.
Com teto fechado na Quadra Central,
partida dura até quase 22h (de Londres), e número 1 do mundo derrota
americano por 3 sets a 0
Por SporTV.comLondres, Inglaterra
e dJá eram quase 22h (no horário de Londres) quando Novak Djokovic
deixou a quadra nesta quarta-feira. Sob o teto fechado e as luz
artificial da Quadra Central do All England Club, o sérvio viu sua
partida contra o americano Ryan Harrison ser a única a ser estendida
depois que o céu londrino escureceu. Seguro, o número 1 do mundo
aproveitou bem os três break points que tevurante a partida para
vencer por 3 sets a 0, triplo 6/4, e avançar para a terceira rodada em
Wimbledon.
Djokovic agora espera o vencedor do jogo entre o tcheco Radek Stepanek e
o alemão Benjamin Becker. A partida foi interrompida nesta quarta por
falta de luz natural na quadra 7. O tenista da República Tcheca havia
vencido o primeiro set por 6/2, e o representante da Alemanha vencia a
segunda parcial por 6/5.
Novak Djokovic comemora na vitória por 3 sets a 0 sobre o americano Ryan Harrison (Foto: Agência Reuters)
Número 1 do mundo desde julho do ano passado, após a conquista do
troféu em Wimbledon, Djokovic tenta o bicampeonato e também manter a
ponta do ranking. Para que isto aconteça, ele precisa chegar novamente à
decisão ou contar com derrotas precoces de Rafael Nadal, atual número
2, e Roger Federer, terceiro do ranking.
Djokovic jogou até quase 22h (Foto: Agência AFP)
A primeira chance de quebra para Djokovic aconteceu no quinto game do
jogo, e ele não desperdiçou a oportunidade. Harrison errou um forehand e
teve seu saque quebrado. Sacando bem, o sérvio não deu chances ao rival
em seus serviços e fechou o set em 6/4.
O número 1 do mundo continuou pressionando o saque adversário, mas foi o
americano que teve o primeiro break point do segundo set. Ao todo,
foram seis no sexto game, mas Novak Djokovic não se abalou e salvou
todos, confirmando seu serviço. No game seguinte, Nole não cometeu o
mesmo erro e quebrou o saque de Ryan Harrison para assumir a vantagem e
depois fazer 2 sets a 0 com outro 6/4. ]
No terceiro set, já com as outras partidas sendo interrompidas por
falta de luz natural, Djokovic pareceu ter pressa de definir a partida. O
líder do ranking passou a subir mais para rede, mas o primeiro break
point só veio no nono game. Com um forehand vencedor, ele quebrou o
saque do americano para fazer 5/4 e fechar o jogo no game seguinte.
Em busca do pentacampeonato, americana bate Melinda Czink por 2 sets a 0
Por SporTV.comLondres
Sem sustos, Serena Williams
deu mais um passo rumo ao pentacampeonato na grama de Wimbledon. Nesta
quinta-feira, a americana derrotou Melinda Czink, da Hungria, 98ª do
ranking. Campeã em 2002, 2003, 2009 e 2010, a atual número seis do mundo
precisou de 1h01m para fazer 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/4, e
garantir vaga na terceira rodada do torneio inglês. Agora, terá pela
frente a chinesa Jie Zheng, cabeça de chave 25, que superou a
canadense Aleksandra Wozniak. Serena começou arrasadora no saque. Com sete aces no primeiro set, a
americana encaixou 13 bolas vencedoras e quebrou o saque de Czink em
duas oportunidades. Assim, precisou de apenas 20 minutos para vencer com
facilidade, com 6/1 no placar após triplo set point.
O segundo set foi mais equilibrado. Logo no início, Serena tratou de
superar o serviço da rival. Mas Czink se recuperou, devolveu a quebra e
tomou a ponta, com 1/2. A etapa seguiu muito disputada, com longos games
e boa atuação da húngara, que resistiu no empate até 4/4.
Serena superou a húngara Melinda Czink e segue na briga pelo penta em Wimbledon (Foto: Getty Images)
Partida da número 1 do mundo havia sido
interrompida na última quarta-feira por falta de luz. Ana Ivanovic
também vence e garante vaga na próxima fase
Por SporTV.comLondres
Número 1 do mundo, a russa Maria Sharapova voltou à quadra em Wimbledon nesta quinta-feira para dar prosseguimento à partida interrompida no dia anterior, por falta de luz natural.
E mesmo com a búlgara Tsvetana Pironkova dando trabalho na continuação
do segundo set, a musa mostrou porque é a melhor tenista da atualidade, e
com direito a pneu, garantiu a classificação para a terceira fase. Em
busca do bicampeonato, a cabeça de chave número 1 do torneio triunfou
por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/3), 6/7 (3/7) e 6/0.
Antes de a partida ser suspensa, Sharapova passou aperto no primeiro
set. A número 1 do mundo teve de salvar cinco set points - em três games
diferentes - antes de forçar e vencer o tie-break.
Na segunda etapa, ela foi quebrada logo de início, e viu Pironkova
crescer na partida. Visivelmente fora do jogo, Sharapova não conseguiu
superar o serviço da búlgara, e a partida foi para o tie-break. Melhor
para a número 38 do mundo, que venceu com 6/7 (3/7).
Sharapova sofreu no segundo set, mas aplicou pneu e garantiu a vitória por 2 sets a 1 (Foto: Getty Images)
No último set, Pironkova perdeu a consistência, e viu Sharapova mostrar
o tênis que a colocou no topo do ranking mundial. Com três quebras, a
russa não teve dificuldades para aplicar um pneu e sacramentar a
classificação para a terceira fase em Wimbledon .
A próxima adversária da russa no caminho pelo bicampeonato na grama
inglesa será Su-Wei Hsieh, de Taiwan, que superou a francesa Stephanie
Foretz Gacon. Ivanovic vira no segundo set e também avança
Ex-número 1 do mundo, a sérvia Ana Ivanovic
teve de suar para avançar à terceira rodada de Wimbledon. Atual 14ª do
ranking, ela precisou de 1h15m para conseguir uma bela virada no segundo
set e superar a ucraniana Kateryna Bondarenko, 66ª da WTA, por 2 sets a
0, com parciais de 6/3 e 7/6 (7/3).
A sérvia esteve atrás no placar no segundo set, e chegou a ficar em
desvantagem de 5/2. Ainda assim, Ivanovic foi para cima, conseguiu a
virada no tie-break e selou a vitória. Na briga pela vaga nas oitavas,
ela terá pela frente a alemã Julia Goerges, 22ª cabeça de chave do
torneio inglês.
Tcheco Lukas Rosol solta o braço no
saque, aproveita queda do espanhol após pausa de meia hora para
fechamento do teto e vive seu dia de glória
Por GLOBOESPORTE.COMLondres
Diante de Thomaz Bellucci, a escorregada no primeiro set não custou caro. Rafael Nadal
reagiu sem sustos e despachou o brasileiro. Nesta quinta-feira, a zebra
atendia pelo nome de Lukas Rosol e se engraçou de novo, mas desta vez
foi além: impôs seu jogo, resistiu até o fim e circulou com autoridade
na grama de Wimbledon. O tenista tcheco, que ocupa a 100ª posição do
ranking, fez o jogo da vida e derrubou o espanhol em cinco sets, com
parciais de 6/7(9), 6/4, 6/4, 2/6 e 6/4. Embalado após um atropelamento
que igualou o placar no quarto set, o número 2 do mundo teve de amargar
uma espera de meia hora para fecharem o teto da Quadra Central. Esfriou,
sofreu com o saque potente do rival e, para espanto geral, despediu-se
do torneio inglês na segunda rodada.
Nadal tinha sido finalista nas últimas cinco vezes em que esteve em
Wimbledon: campeão em 2008 e 2010, vice em 2006, 2007 e 2011 - não jogou
em 2009. A última eliminação na segunda rodada inglesa tinha sido em
2005 - um 3 a 1 para Gilles Müller, de Luxemburgo.
Enroscado: Nadal caiu na rede do tcheco Lukas Rosol nesta quinta em Wimbledon (Foto: Agência AFP)
O tcheco de 26 anos, que já chegou a ser 65º do mundo, parecia
anestesiado ao confirmar a vitória. Ajoelhou-se, acenou para a
arquibancada, fez reverências à torcida e cumprimentou o rival na rede
sem grande entusiasmo. Concentrado, vai enfrentar na próxima fase o
alemão Philipp Kohlschreiber, que bateu o tunisiano Malek Jaziri por 3
sets a 0, com parciais de 6/1, 7/6(2) e 6/1.
Rosol comemora vitóira (Foto: Reuters)
Jogo de altos e baixos A partida começou em tom de equilíbrio, com cada um dos tenistas
confirmando seus dois primeiros saques. No quinto game, Nadal acelerou o
ritmo, pressionou Rosol e conseguiu a quebra (3/2). O tcheco aproveitou
erros seguidos do espanhol para devolver na mesma moeda e, na
sequência, tomar a dianteira sacando forte: 4/3. Quando Rosol abriu 5/4,
Nadal passou a reclamar muito do sol. Mesmo irritado, conseguiu salvar
um set point e levou a decisão do set para o tie break (6/6). Abriu 4 a 2
no placar, mas permitiu a reação do tcheco. O equilíbrio se arrastou
até o espanhol fazer 11 a 9 numa rebatida de Rosol. Em uma hora de
tênis, 1 a 0.
O que parecia um bom momento do espanhol caiu por terra no início da
segunda parcial. Ele perdeu o saque de zero, com direito a dupla falta. O
tcheco abriu 3/1 sem sustos e viu a vantagem chegar a 5/3, colocando o
rival sob pressão. O número 2 do mundo ainda confirmou o serviço e foi
com tudo para empatar o jogo com a quebra. Mas não deu. Rosol fechou o
set em 6/4 e igualou o placar.
O roteiro se repetiu na terceira parcial, quando o tcheco surpreendeu
de novo ao conseguir uma quebra no terceiro game. Potente no saque,
seguiu embalado na partida e abriu 5 /3 após erro de devolução do
adversário. O curioso é que foi num saque forte de Nadal que o juiz de
linha quase levou uma bolada (veja no vídeo ao lado). O
espanhol confirmou e tentou colocar pressão no adversário, mas de novo
falhou. Replay do set anterior, 6/4 para o número 100 do ranking.
No quarto set, Rafa defendeu bem seu saque. Não permitiu nenhuma quebra
e cozinhou a disputa até o quinto game, quando abriu 3/2. No sexto, deu
o primeiro golpe: quebrou para abrir 4/2. Confirmou de novo no sétimo
game e não deu chance para o azar. Com mais uma quebra de serviço,
fechou o set em 6/2 e embalou.
Na verdade, tentou embalar. Quando sentou para descansar, veio a
notícia: com o céu escurecendo, a organização resolveu fechar o teto da
Quadra Central. Nadal parecia não acreditar no que acabava de ouvir: a
partida seria interrompida por meia hora, justamente em seu melhor
momento. Os dois tenistas foram para os vestiários e, na volta, o tempo
virou outra vez.
O embalo já não era o mesmo. Foi Rosol que aproveitou para arrancar uma
quebra de saque logo no início. Com a cabeça no lugar, ele chegou a
abrir 3/1, deixando o número 2 do mundo numa enrascada. Com 5/4 de
vantagem, o tcheco caprichou no saque e, com direito a três incríveis
aces, deu o golpe final no espanhol, que não conseguiu fazer um ponto
sequer no último game. Com o set fechado em 6/4, o número 100 do mundo
garantiu seu dia de glória na grama de Wimbledon.
Ponteira assinou por um ano com o Atom Sopot, atual campeão nacional
Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro
Érika será jogadora do Atom Sopot, da Polônia, na
próxima temporada (Foto: Divulgação)
Aos 32 anos, a ponteira Érika Coimbra vai atuar pela primeira vez por
uma equipe da Polônia. O Atom Sopot anunciou nesta quarta-feira a
contratação da brasileira em seu site oficial. Medalha de bronze em
Sydney-2000 e hexacampeã da Superliga, Érika assinou por uma temporada,
com opção para renovação por mais um ano.
Com a ida para a equipe polonesa, Érika disputará a primeira Champions
League da carreira. Isso porque o Atom Sopot foi campeão nacional em
2011/2012, e, assim, tem direito a uma vaga na competição.
Este será o 10º clube da carreira da brasileira. Na temporada passada,
ela atuou pelo Igtisadchi Baku, do Azerbaijão, onde viveu altos e
baixos, com uma grave lesão e falta de auxílio da equipe na recuperação.
A ponteira voltou para o Brasil em busca de tratamento.
O pacotão de reforços do Atom Sopot também inclui a oposto Anna Podolec
e a líbero Mariola Zenik, ambas com passagens pela seleção polonesa. O
técnico da equipe, Matlak, também já figurou na seleção do país.
Em Ningbo, seleção brasileira femina mostra sua força no terceiro e quarto sets e faz 3 a 1 diante das donas de casa. A próxima partida é contra Cuba
Por GLOBOESPORTE.COMNingbo, China
A derrota para os Estados Unidos na estreia na fase final do Grand Prix
ficou para trás. Isso porque a seleção brasileira feminina de vôlei
mostrou sua força diante da anfitriã China e, com boa atuação no
terceiro e quarto sets, venceu por 3 a 1, com parciais de 25/21, 21/25,
25/17 e 25/18, em Ningbo. A oposto Sheilla e a central Thaísa, com 18
pontos cada, foram as maiores pontuadoras da partida. Pelo lado chinês, a
central Hui foi quem mais pontuou, com 13. Na madrugada desta sexta, o
Brasil enfrenta Cuba, às 2h (de Brasília), com transmissão ao vivo pelo
SporTV. A China, por sua vez, tem pela frente a seleção da Tailândia. (Confira os pontos finais do jogo no vídeo acima)
- O time jogou solto. Estou feliz com o voleibol que apresentamos. A
equipe foi muito obediente taticamente e apresentou um espírito que
queremos ver no Brasil. Agora temos que manter esse ritmo e crescer
ainda mais nas próximas partidas - disse o técnico José Roberto
Guimarães.
Após as duas primeiras rodadas da fase final, o Brasil aparece em
terceiro lugar na classificação geral, com quatro pontos. A Turquia, que
hoje bateu Cuba por 3 sets a 0, está em primeiro com seis, e os Estados
Unidos, que passaram pela Tailândia por 3 sets a 1, em segundo, com
cinco.
O jogo O Brasil começou bem a partida, explorando a velocidade na rede para
superar a boa recepção da China. Na bola de segunda, Fabíola surpreendeu
as adversárias e fez 10 a 5 para a equipe verde-amarela. Forçando a
jogada pelo meio, o Brasil perdeu quatro contra-ataques consecutivos e
viu a equipe chinesa crescer e empatar a partida em 12 a 12. O pequeno
"apagão", porém, parou por aí. No saque venenoso de Sheilla, a seleção
anotou 16 a 13 no placar. Na reta final do primeiro set, o Brasil seguiu
arriscando no saque para quebrar a bola de primeiro tempo das chinesas e
fez 23 a 21 com Sheilla. E foi com outro ataque da oposto brasileira
que o time fechou a parcial em 25 a 21.
Duelo na rede: Brasil vence as donas de casa por 3 a 1 na fase final do Grand Prix (Foto: Divulgação/FIVB)
Empurrada pela torcida, a China começou melhor o segundo set e abriu 5 a
4 após erro da equipe brasileira na recepção. No ataque rápido de Fan
pelo meio, a bola raspou nas mãos de Jaqueline e foi para fora (8 a 6).
Desconcentrada, a seleção brasileira deixou a China abrir 12 a 7 no
ataque de Xu. Preocupado, o técnico José Roberto Guimarães pediu o tempo
técnico, chamou a atenção das suas comandadas e colocou Mari e Fabíola
em quadra. A mexida deu novo gás para o bloqueio do Brasil, que diminuiu
a distância para dois pontos (13 a 11). Ainda assim, as donas da casa
fizeram 16 a 11 no ataque de Yang. Na pancada de Fernanda Garay pela
ponta, a equipe brasileira encostou no placar (18 a 16) e colocou
pressão na adversária. Apostando nas bolas rápidas, a China anotou 23 a
21 no ataque de Hui e devolveu o placar do primeiro set depois da bola
fora de Garay (25 a 21).
Festa brasileira: as meninas do Brasil comemoram a vitória sobre as chinesas (Foto: Divulgação/FIVB)
O terceiro set começou equilibrado, com as duas equipes virando as
bolas e confirmando os seus saques (4 a 4). Depois de ceder um ponto no
erro de passe, o Brasil se recuperou e fez 8 a 7 após três saques
precisos de Garay. No bloqueio de Sheilla, o quarto seguido, a equipe
abriu ainda mais vantagem (13 a 8). Inspirada, a oposto brasileira abriu
16 a 10 tirando do bloqueio na ponta. A China tentou reagir, mas o
Brasil segurou a dianteira e fechou a parcial com um bloqueio duplo: 25 a
17.
A seleção brasileira voltou com moral para o quarto set e abriu 5 a 0
com facilidade depois do toque na rede das chinesas. Em outro erro das
donas da casa, desta vez no ataque, o Brasil fez 8 a 3 e deixou a
torcida local em silêncio. A equipe verde-amarela não tirou o pé do
acelerador e ampliou a vantagem com um ataque de Paula Pequeno, que
tirou do bloqueio com uma linda cortada: 15 a 6. Atrás no placar, a
China forçou no saque e diminuiu a distância para cinco pontos (16 a
11). Mas as brasileiras não deixaram por menos e responderam com quatro
pontos seguidos (20 a 11). A partir daí, foi só administar a vantagem e
sair com a primeira vitória na fase final do Grand Prix: 25 a 18.
Como esperado, Alison/Emanuel, Larissa/Juliana e Talita/Maria Elisa também defenderão o país nos Jogos Olímpicos de Londres
Por Leo VelascoRio de Janeiro
Os oito atletas que conquistaram as vagas olímpicas do vôlei de praia
serão os representantes do Brasil na modalidade nos Jogos de Londres.
Nesta quinta-feira, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) convocou
oficialmente Juliana/Larissa, Talita/Maria Elisa, Alison/Emanuel e
Ricardo/Pedro Cunha, duplas mais bem colocadas do país no ranking
olímpico. Taiana/Vivian e Márcio/Pedro Solberg, que também haviam sido
pré-convocados, ficam fora da disputa.
- Acho da maior importância fazer uma apresentação formal das nossas
duplas porque o voleibol de praia está tendo um crescimento grande.
Tecnicamente e também de marketing. Houve uma preocupação infundada (com
os convocados), porque ninguém é maluco aqui. Vamos lá para ganhar. A
prática determinou a formação da nossa equipe. Foi naturalmente -
afirmou Ary Graça, presidente da CBV.
Duplas que irão aos Jogos Olímpicos de Londres foram apresentadas (Foto: Alexandre Arruda / CBV)
Se o mérito pela conquista das vagas foi preservado desta vez, isto
pode não se repetir nos Jogos do Rio-2016. A ideia da confederação é
criar uma seleção, nos moldes do que acontece com as equipes de quadra.
Um técnico convocaria uma série de jogadores e, após períodos de
treinamento, escolheria os melhores para representar o país.
- É um projeto que não está fechado ainda, vamos conversar com
jogadores e técnicos para definir o melhor sistema. Vamos encontrar um
sistema em que poderemos selecionar os melhores. Esse negócio de
entrosamento é relativo. Na quadra, cada jogador está em um time. Eles
se encontram, treinam e depois de um tempo já estão jogando juntos. E
são 12. Também queremos participar mais da vida deles para deixá-los
livres para apenas treinar e jogar – explicou Ary Graça.
Alison e Emanuel eram dados como nomes certos na lista. Juntos desde 2010, os dois foram campeões mundiais no Foro Itálico, em Roma, e venceram o Circuito Mundial em 2011. Neste ano, os dois venceram o Grand Slam de Moscou, na Rússia, e levaram a prata nas etapas de Praga e Roma, que lhes deu a liderança do ranking mundial no ano.
Ricardo, Pedro Cunha, Alison e Emanuel: duplas
masculinas em Londres (Foto: Divulgação / FIVB)
A grande expectativa era sobre a escolha da segunda dupla masculina, e
Ricardo e Pedro Cunha levaram a melhor sobre Márcio e Pedro Solberg. O
baiano e o carioca iniciaram a parceria no ano passado, quase por acaso.
Solberg desfez a parceria com o xará Pedro Cunha para jogar ao lado de
Ricardo, mas uma acusação por doping impediu a estreia dos dois.
Ricardo e Cunha foram treinar juntos, passaram a competir, e colheram
frutos rapidamente. Já na segunda etapa que disputaram, o Grand Slam de
Klagenfurt, na Áustria, os dois sagraram-se campeões. Nesta temporada, os dois subiram ao pódio quatro vezes pelo Circuito Mundial, levando o ouro em Myslowice, na Polônia, e Praga, na República Tcheca. Apesar do pouco tempo de vida da dupla, os dois encerraram o ranking olímpico na sexta colocação, enquanto Márcio e Solberg, que começaram a jogar juntos neste ano, ficaram na 25ª posição.
- Acho que todos nós merecemos medalhas. Mas acho que uma boa
performance vai ser o mais importante, e a colocação é consequência. É
um momento de curtição. Quero curtir minhas primeiras Olimpíadas, pode
ser a última do Ricardo – disse Pedro Cunha, arrancando um sorriso do
parceiro, que vai disputar os Jogos pela quarta vez.
Larissa, Juliana, Talita e Maria Elisa dividem pódio com chinesas: cena comum em 2012 (Divulgação / FIVB)
A convocação no feminino não trouxe nenhuma surpresa. Juliana e Larissa são as atuais campeãs mundiais
e hexacampeãs do Circuito Mundial e buscarão em Londres o único título
que falta no vitorioso currículo. Dois meses antes dos Jogos de Pequim,
Juliana sofreu uma grave lesão no joelho direito e, apesar do esforço
para se recuperar a tempo, foi substituída por Ana Paula. A nova
formação sofreu com a falta de entrosamento e caiu nas quartas de final.
Este ano, Juliana e Larissa venceram o Grand Slam de Pequim e lideram o ranking mundial.
Talita, quarta colocada em Pequim ao lado de Renata Trevisan, iniciou a
parceria com Maria Elisa no início deste ciclo olímpico. Em 2009, as
duas conquistaram o bronze no Campeonato Mundial, e em 2009 e 2010
foram vice-campeãs do Circuito Mundial. Nesta temporada, a
sul-mato-grossense e a carioca disputaram três finais na competição e conquistaram o título da etapa de Sanya, na China.
Técnico admite que Timão esteve abaixo do
esperado contra o Boca e acredita que decisão em São Paulo será tão
difícil quanto o jogo fora
Por Carlos Augusto FerrariBuenos Aires
Mesmo com o empate por 1 a 1, na Bombonera, em Buenos Aires, o técnico
Tite não acredita que o Corinthians esteja em vantagem sobre o Boca
Juniors na decisão da Taça Libertadores. Em entrevista coletiva nesta
quinta-feira, no hotel em que a delegação está concentrada na Argentina,
o treinador previu mais um duelo igual, na próxima quarta-feira, às
21h50m, no Pacaembu. Desta vez, porém, com mais ajuda da Fiel.
- Está aberto. São duas grandes equipes, maduras e que podem se
enfrentar perfeitamente na Bombonera ou no Pacaembu. São jogadores
experientes, com qualidade técnica, a bola não queima nos pés. O que tem
a nosso favor é esse aspecto emocional envolvido. Nós tivemos aqui
contra o Boca. Lá (em São Paulo), teremos o torcedor corintiano - disse.
Com a mudança no regulamento para as finais, o Timão não tem vantagem
por ter marcado um gol fora de casa. Assim, caso as equipes empatem
novamente, por qualquer placar, a decisão vai para a prorrogação.
Persistindo a igualdade, pênaltis.
Tite diz que primeiro do time foi muito amarrado (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Para o segundo duelo, Tite quer uma melhor atuação do Corinthians. O
treinador reconheceu que a equipe teve dificuldades para escapar da
marcação do Boca. Além disso, destacou o excessivo número de erros de
passes como um dos culpados pela exibição sem brilho.
- O primeiro tempo foi bastante amarrado. Não conseguimos sair da
marcação. O que eu exijo é que, se não estamos criando, não podemos
deixar (o adversário) criar. (No primeiro tempo) neutralizamos o lado
esquerdo com o Riquelme. No segundo, o Boca se adiantou mais e passou a
fazer o pivô com o Santiago Silva – explicou.
A solução encontrada pelo treinador foi mexer no setor ofensivo. Além
das entradas de Romarinho e Liedson, o técnico passou a alternar o
posicionamento dos homens de frente, o que deu mais força ao Timão a
partir dos 30 minutos do segundo tempo.
- Só consegui quando mexi no posicionamento do Alex, Danilo, Emerson e
Liedson. Para o segundo jogo, temos de marcar igual ao primeiro tempo e
criar como nos 15 minutos finais do segundo.
O time jurídico de Ronaldinho Gaúcho de novo entrou em campo na
tarde desta quinta-feira para protocolar uma nova ação contra o
Flamengo. Desta vez, o jogador pede na Justiça R$ 15 milhões de
indenização por danos morais. A ação deverá ser distribuída para a
9ª Vara do Trabalho do Rio, 48 horas depois de Assis, empresário e
irmão de Ronaldinho, ter acionado o clube em Porto Alegre, cobrando
quase um R$ 1 milhão, dívida referente a uma comissão que diz não
ter recebido.
A ação de Ronaldinho é uma resposta ao ataque dos dirigentes do
Flamengo que, inconformados com a perda do jogador, passaram a
difamá-lo na imprensa - o vice jurídico Rafael De Piro chegou a
afirmar que o clube tinha um exame que detectara teor alcoólico no
sangue de Ronaldinho, o que mais tarde foi desmentido.
"A ação é contra o Flamengo, embora estejam citados os nomes das
pessoas que falaram em nome do clube. Os principais depoimentos de
ataque ao Ronaldo vieram do (Rafael) De Piro (vice jurídico).
Também citamos os depoimentos ofensivos da presidente Patricia
(Amorim) e do Zinho (diretor de futebol). Chegaram a insinuar que o
rapaz era um alcoólatra que trabalhava bêbado. Tentaram denegrir a
imagem do atleta diante de terceiros e patrocinadores.
Incitaram...", explicou o advogado do jogador, Sérgio Queiroz, que
colheu da internet as provas que sustentam a ação.
Abaixo, as etapas de um divórcio anunciado: Vídeo / 31 de maio: Dia de amistoso contra a seleção do Piauí.
Em vídeo gravado na véspera por um torcedor do Flamengo, o vice de
futebol Paulo Cesar Coutinho, numa conversa informal com
rubro-negros, comunica o afastamento de Ronaldinho como punição por
não ter viajado para o amistoso.
Divórcio / 31 de maio: Ronaldinho obtém na 9ª Vara do Trabalho
do Rio de Janeiro uma liminar que o desvincula do Flamengo. Na
ação, cobra aproximadamente R$ 40 milhões de dívida
trabalhista.
Tiro de canhão / 1 de junho: O vice jurídico do Flamengo, Rafael
De Piro, diz que o clube prepara um tiro de canhão contra
Ronaldinho. Em depoimento gravado, a presidente Patricia Amorim
convoca a Nação para uma mobilização nacional contra a atitude do
jogador. Tiro na água / 2 de junho: O Palmeiras recebe uma notificação
extrajudicial do Flamengo com a acusação de que teria induzido
Ronaldinho Gaúcho a romper o contrato. O clube carioca ameaça
cobrar indenização de R$ 325 milhões do Verdão.
Fantástico / 3 de junho: Em entrevista ao Fantástico, Ronaldinho
defende-se das acusações do Flamengo. Diz que, no início do ano, na
concentração de Londrina, ausentou-se de seu quarto apenas para
conversar com uma amiga que encontrara no hotel.
Surpresa / 4 de junho: O Atlético-MG anuncia a contratação de
Ronaldinho Gaúcho. Vídeo / 4 de junho: O site do Jornal Extra divulga em primeira
mão um vídeo que prova que Ronaldinho Gaúcho passou toda a noite
(quase oito horas) no quarto de uma mulher na concentração do time
em Londrina: de 1h15min até 9h07min.
Exame / 5 de junho: Rafael De Piro avisa que o clube tem em seu
poder um exame de sangue que aponta a presença de álcool no
organismo de Ronaldinho. O Flamengo tenta provar que o jogador não
preservava sua imagem.
Derrota / 6 de junho: O Flamengo tenta cassar a liminar de
Ronaldinho, mas tem seu pedido indeferido. O jogador é inscrito no
Boletim Informativo Diário (BID) da CBF.
Estreia / 9 de junho: Ronaldinho estreia no Atlético-MG, com
vitória de 1 a 0 sobre o Palmeiras. Desmentido / 11 de junho: O médico José Luiz Runco desmente De
Piro e avisa que Ronaldinho não foi submetido a nenhum exame que
detectasse álcool no seu sangue. Apoio / 16 de junho: O Flamengo emite nota oficial na qual a
presidente Patricia Amorim ratifica seu apoio ao desgastado De
Piro.
Troco / 19 de junho: O Flamengo entra com ação pedindo uma
indenização de R$ 40 milhões a Ronaldinho, mesmo valor exigido pelo
jogador.
O irmão/ 26 de junho: No Sul, Assis entra na Justiça cobrando
quase R$ 1 milhão como parte de sua comissão não paga pelo
Flamengo.
Danos morais / 28 de junho: Ronaldinho protocola nova ação
contra o clube, desta vez pedindo indenização de R$ 15 milhões por
danos morais.
O
Vasco acertou a venda do volante Rômulo para o Spartak Moscou por oito
milhões de euros - R$ 20,7 milhões. Comprado por R$ 500 mil ao Porto de
Caruaru, de Pernambuco, o jogador se apresentará ao novo clube após os
Jogos Olímpicos de Londres, mas já não atuará contra a Ponte Preta,
neste sábado, em São Januário. Rômulo, atualmente, é titular da seleção
brasileira que tentará o inédito ouro olímpico.
O Vasco tem direito a 50% do valor da venda - R$ 10,3 milhões.
Com vitória por 2 a 1 sobre a Alemanha,
Azurra vai encarar a Espanha no domingo. Partida será transmitida pela
TV Globo e GLOBOESPORTE.COM
Por Marcos FelipeDireto de Varsóvia
De garoto problema a salvador da pátria. Apontado por muitos como um
jogador que aparece mais por suas polêmicas do que pelo futebol, Mario
Balotelli foi o herói da Itália nesta quinta-feira. Com dois gols do
atacante, a Azzurra derrotou a favorita Alemanha por 2 a 1, no estádio
Nacional de Varsóvia, na Polônia, e se garantiu na final da Eurocopa
2012 diante da Espanha. Özil, nos acréscimos do segundo tempo,
descontou.
De quebra, os italianos, que contaram também com um atuação soberba de
sua defesa e do goleiro Buffon, asseguraram uma vaga na Copa das
Confederações 2013, no Brasil. Além disso, mantiveram a “freguesia”
diante dos germânicos: nunca perderam para o rival em competições
oficiais (oito jogos, quatro vitórias e quatro empates).
O duelo entre Itália e Espanha acontece no próximo domingo, no estádio
Olímpico de Kiev, na Ucrânia. A seleção da Velha Bota vai pelo seu
segundo título da Euro (foi campeã em 60), já a Fúria, que levou o
caneco em 64 e 2008, tenta o tricampeonato do torneio que, curiosamente,
só a eliminada Alemanha possui. A TV Globo, o GLOBOESPORTE.COM e o SporTV transmitem a decisão ao vivo a partir das 15h45m (de Brasília).
Mario Balotelli marca o segundo, tira a camisa e, como "prêmio", recebe o cartão amarelo (Foto: Reuters)
Alemanha se impõe, e Buffon salva
Podolski chega forte, mas Balzaretti leva a melhor:
italianos foram absolutos no jogo (Foto: Reuters)
Assim como fizera contra a Grécia, nas quartas de final, o técnico da
Alemanha, Joachim Löw, surpreendeu outra vez na escalação. Retornou com
os habituais titulares Gómez e Podolski nas vagas de Klose e Reus,
respectivamente, e lançou o jovem Toni Kroos do Bayern de Munique no
lugar que, supostamente, seria de Thomas Muller.
Pelo lado da Itália, sem os laterais-direitos Maggio (suspenso) e Abate
(machucado), Cesare Prandelli improvisou o zagueiro Chiellini no setor e
lançou Bonucci na zaga.
Com mais torcida, a Alemanha, assim como dissera Löw na véspera, começou impondo seu ritmo,
encurralando a Azzurra no seu campo de defesa. Logo aos cinco, após
cobrança de escanteio, Pirlo deu uma de zagueiro e, em cima da linha,
salvou um arremate meio sem jeito do zagueiro Hummels.
Na sequencia, em dois lances seguidos, com Boateng e Kroos, os
germânicos quase abriram o placar. No entanto, o goleiro Buffon salvou a
pátria italiana.
Com Buffon já batido, Andrea Pirlo salva a Itália de sair atrás logo no início da partida (Foto: Reuters)
A estrela de Balotelli Se sofria atrás, a Itália pouco incomodada na frente. Isso até os 19
minutos. Cassano fez bela jogada pela esquerda, passou por dois
marcadores com um só drible, e cruzou. Balotelli, fazendo jus a camisa 9 que veste, se esquivou da marcação de Badstuber e, de cabeça, colocou no fundo da rede.
Torcedor da Itália vibra com a vitória sobre a
Alemanha nas semifinais (Foto: Reuters)
Muita festa do atacante do Manchester City, sem nenhuma reação
polêmica, que fez questão de abraçar efusivamente Cassano na celebração e
foi celebrado por todos companheiros mostrando que, embora fosse um
lance de comemoração, ele conta com apoio do elenco.
O gol abalou a “Nationalef”, que quase sofreu o segundo minutos depois com Montolivo. O meia, que carrega na chuteira a bandeira da Alemanha (por causa da mãe), recebeu sozinho na grande área, mas demorou a bater.
O incrível Balo No entanto, o meia recém-contratado pelo Milan se redimiu da bobeada
aos 35 e deu belo lançamento nas costas de Lahm para... Balotelli.
Esperto e mortal, o atacante dominou, não deixou o lateral-direito
alemão chegar a tempo e, com uma bomba de pé direito, colocou no ângulo.
Golaço.
Aí, claro, não teve jeito, a comemoração teve lá sua dose de polêmica. O
jogador de 21 anos tirou a camisa e estufou o peito numa pose à la
Incrível Hulk, parecida com a feita por brasileiros como Adriano e Hulk,
do Porto. Obviamente, ele acabou advertido com cartão amarelo pelo
árbitro francês Stéphane Lannoy.
Na saída para o intervalo, Balotelli recebeu cumprimentos de todos
companheiros, mas levou um leve puxão de orelha de Prandelli, que,
segundo pessoas próximas, disse: “pelo amor de Deus, não leva o segundo
amarelo”.
Mario Balotelli e Cassano comemoram gol da Itália contra a Alemanha (Foto: EFE)
‘Brasiliano’ Thiago Motta em campo
A resposta alemã veio logo em seguida, com Reus, atleta do Borussa
M´Gladbach, cobrando falta no ângulo e obrigando Buffon a se esticar
todo para colocar para escanteio.
Disposto a fechar ainda mais seu time – o meia Diamanti já havia
entrado minutos antes na vaga de Cassano - Prandelli sacou Montolivo e
colocou o ítalo-brasileiro Thiago Motta para fechar ainda mais o meio de
campo.
Mas, mesmo assim, a Itália quase fechou o caixão. Diamanti deu belo
passe para Marchisio aos 22, mas o jogador do Juventus acabou
arrematando para fora.
Mario Balotelli abre o placar em Varsóvia e recebe o carinho dos companheiros de Azurra (Foto: AP)
Klose entra, mas Balotelli é quem quase marca
Na volta para o segundo tempo, Löw sacou logo dois de uma vez. Mas
naquela de “seis por meia dúzia”, ou seja, atacantes por atacantes:
Podolski por Reus, e Klose por Gómez.
As substituições deram mais energia aos germânicos, que partiram em
busca do empate, enquanto a Itália, adotando o velho e bom “catenaccio”,
ficava atrás tentando explorar contra-ataques com Balotelli e Cassano,
que acabou deixando o campo aos 13, demonstrando muito cansaço, para a
entrada de Diamanti.
Mesmo quando não está bem, Balotelli é um atacante que não tem medo de
arriscar. Com dois gols na partida, então... Aos 15, Mario, como é
chamado pelos colegas de Azzurra, driblou Lahm e chutou com perigo rente
à trave do goleiro Neuer.
Homem do jogo, Balotelli sai de maca para a entrada de Di Natale aos 25 da etapa final (Foto: Reuters)
Cãibras de herói Mostrando que se dedicou bastante, mas também dando aquela “valorizada”
para gastar o tempo, Balotelli caiu no gramado sentindo cãibras aos 24.
Vaiado por quase todo estádio, menos pelos pontos azuis onde estavam os
“tifosi” italianos, acabou deixando o gramado para a entrada de Di
Natale. Foi para o banco recebendo o afago de todos como o grande herói
da Velha Bota.
A Alemanha, por sua vez, caiu de produção vertiginosamente depois do
bom começo na etapa final e nem parecia o time decantado por Löw na
véspera, cheio de personalidade e confiança. De quebra, ainda levava
sustos consideráveis atrás, como, aos 30, quando Marchisio, mesmo diante
do marcador caído (Badstuber) no chão e quase na pequena área, mandar
outra vez para fora.
Já com Thomas Müller em campo, os germânicos, na base do desespero, até
tentaram conseguir furar a defesa italiana. Mas só conseguiram nos
acréscimos e, mesmo assim, numa penalidade cobrada por Özil após mão na
bola de Balzaretti.
Mas no fim, com sufoco e sofrimento como sempre, deu Itália. Vaga na
decisão, tabu mantido, e Balotelli, que respirou aliviado após o apito
derradeiro do juiz, nas manchetes. Mas não por causa de polêmicas, mas,
sim, pelo bom futebol. Que continue assim.
Autor do gol alemão, Özil não esconde a frustração com a derrota diante da Itália (Foto: Reuters)
ALEMANHA 1 X 2 ITÁLIA
Neuer; Boateng (Müller), Hummels, Badstuber e Lahm; Khedira,
Schweinsteiger, Kroos, Özil e Podolski (Reus); Mario Gomez (Klose)
Buffon; Balzaretti, Barzagli, Bonucci e Chiellini; Pirlo,
Marchisio, Montolivo (Thiago Motta) e De Rossi; Balotelli (Di Natale) e
Cassano (Diamanti)
Técnico: Joachim Löw
Técnico: Cesare Prandelli
Gols: Balotelli, aos 20 e 36 minutos do primeiro tempo; Özil, aos 46 do segundo tempo
Cartões amarelos: Hummels (ALE) e Balotelli, Bonucci e De Rossi (ITA)
Árbitro: Stéphane Lannoy (FRA), auxiliado pelos compatriotas Frédéric Cano e Michael Annonier
Todas as cláusulas acordadas com a
empresária do jogador já estão no papel. Expectativa é a de que o
jogador assine até esta sexta-feira
Por Thales SoaresRio de Janeiro
Seedorf se despediu oficialmente do Milan há uma
semana (Foto: Cahê Mota/Globoesporte.com)
O Botafogo está prestes a fazer o anúncio de uma das maiores
contratações do futebol brasileiro. O clube enviou nesta quinta-feira o
documento final do contrato com o holandês Seedorf
para ser assinado até sexta-feira pelo jogador. Todas as cláusulas
acordadas com sua agente, a americana Deborah Martin, foram
equacionadas, e a expectativa é a de que possa oficializar a contratação
até sábado.
A novela Seedorf se desenrola desde maio do ano passado, quando foi
feito o primeiro contato com o jogador, que se despediu oficialmente do
Milan há uma semana. A promessa do meia era definir seu novo clube
justamente até o fim deste mês.
Os dirigentes do Botafogo continuam com a estratégia de manter o
silêncio sobre a negociação com Seedorf e evitar o vazamento de
informações. O impasse na questão da divisão dos percentuais dos
direitos de imagem quase encerrou as conversas entre os dirigentes e
Deborah Martin, que esteve no Brasil no começo do mês.
Na entrevista em que Seedorf anunciou sua despedida do Milan, ele
inicialmente também anunciaria o seu novo clube, o que acabou não
acontecendo. Na noite anterior, a expectativa era a de que o acordo
entre Botafogo e o jogador fosse finalizado, o que não ocorreu em razão
das divergências sobre os direitos de imagem.