Perfeito, Osasco bate o Rio e fecha primeira fase da Superliga invicto

Com campanha perfeita em 26 jogos, time paulista iguala marca do Sorocaba, da temporada 1995/1996, e encara nas quartas de final da competição o Brasília

Por Thierry GozzerRio de Janeiro

Foram 26 jogos contra 13 equipes. De setembro do ano passado até esta sexta-feira, todos tentaram, mas ninguém conseguiu derrotar o Osasco na Superliga feminina de vôlei. O atual campeão Rio de Janeiro, no Ginásio do Maracanãzinho, bem que teve sua segunda chance, assim como os demais, mas foi mais uma vítima a sucumbir a potência e frieza do líder da competição, que com a vitória por 3 sets a 0, parciais de 24/22, 21/11 e 21/19, chegou a sua 26ª vitória, fechando a primeira fase da Superliga invicta e igualando o feito histórico da equipe do Sorocaba, que na temporada 1995/1996 também venceu 26 jogos seguidos. Nos playoffs, nas quartas de final, Osasco, de Sheilla, Thaisa & cia, encara Brasília, enquanto o Rio de Janeiro, terceiro colocado ao final da fase de classificação, duela contra o Pinheiros.

- Respeitamos muito o Rio de Janeiro, um rival tradicional da Superliga e atual campeão, mas sabemos da nossa responsabilidade e viemos dos vestiários para vencer mais um jogo. A partir e agora, porém, é um novo campeonato, e tudo que foi feito pelo Osasco, que é histórico, fica como números e realmente como história, apenas. Zera tudo e não podemos errar nos playoffs - disse o técnico Luizomar de Moura.

 

Roberta e Juciely tentam parar o ataque do 

Osasco, com Caterina (Foto: Luiz 

Pires / Fotojump)

 

Melhor em quadra, Gabi recebeu o troféu Vivavôlei das mãos do campeão peso-pena do UFC, o brasileiro José Aldo Júnior, que acompanhou o duelo entre os dois times das arquibancadas do Maracanãzinho, ao lado da esposa. Thaisa e Sanja foram as maiores pontuadoras do Osasco, com dez pontos cada, enquanto Sheilla marcou nove vezes. Do lado do Rio de Janeiro, Gabi foi o destaque, também fazendo dez pontos.


O jogo
Com as duas torcida fazendo muito barulho, Rio de Janeiro e Osasco começaram errando no saque, mas aos poucos, na primeira perna do set, o time de melhor campanha da Superliga foi se soltando. Com Thaisa na bola de meio, e o bloqueio de Sanja, o líder abriu 4 a 2 em três minutos. Na ponta, Gabi ainda cravou em cima do bloqueio do Osasco, mas as visitante logo se acertaram e abriram 7 a 4. Com dificuldade em virar as bolas, o Rio sofria também com a bola de segunda de Fabíola, como quando o Osasco fez 10 a 5 e fez Bernardinho parar o jogo de novo. Na sequência, com Carol bem no saque, o bloqueio funcionando e erros do Osasco que a arbitragem não perdoou, o Rio encostou e virou para: 14 a 12. E aí quem parou o jogo foi Luizomar de Moura. Sacando bem, o time de Bernardinho mantinha a ponta na base dos contra-ataques, com Gabi e Sarah, e chegou a ter 20 a 18. Osasco apertou, empatou em 20 a 20, e mostrando poder de reação, virou em 24/22, saindo na frente após bola fora do Rio.

 

Luizomar de Moura comemora mais um ponto 

do Osasco em cima do Rio (Foto: 

Luiz Pires / Fotojump)

 

Rio ainda tentou reação, mas não 

conseguiu suportar a força do líder da Superliga (Foto: Fernando 

 Maia / MPIX)

 

O segundo set começou mais equilibrado que o primeiro. Acordado pela tentativa de reação do set inicial, o Rio de Janeiro manteve o Osasco sempre próximo do marcador. Se de um lado Thaisa virava as bolas de meio e Fabíola achava bem Sheilla e Gabi, do outro Fofão encontrava Juciely e Mihalojic, assim, no primeiro tempo técnico, a vantagem do líder era mínima: 7 a 6. Da parada em diante, porém, o Rio se perdeu, errou muito na recepção, e no saque de Gabi, viu o Osasco abrir 14 a 8, quando Bernardinho foi obrigado a parar o jogo. Errando tudo que tentava, com Mihajlovic, Gabi ou Sarah, o Rio era vítima da sua ineficiência, e em 17 minutos de set já havia jogado a toalha com 18 a 9 no placar. Dois minutos depois, com Gabi na bola de fundo, o Osasco fechou em 21/11, em 20 minutos.

No terceiro set, Osasco seguiu mandando no jogo. No primeiro tempo técnico, vencia por 7 a 6. No seu melhor estilo, Bernardinho tentava trazer o time de volta ao jogo, e teve êxito no início, com Gabi empatando em 8 a 8 com oito minutos do terceiro set. Brigando ponto a ponto, o Rio chegou ao segundo tempo técnico à frente, vencendo por 14 a 13. Iguais, Osasco e Rio levavam o jogo ponto a ponto, com o duelo empatado em 18 a 18. Com Thaisa no centro, o líder chegou ao match point e fechou o jogo em 21/19, com Sheilla.

- Enfrentamos o líder da competição, um time forte, não é líder à toa, e nosso contra-ataque não funcionou, mas estamos nos playoffs, temos que nos concentrar e vamos para decidir no mata-mata - disse a líbero Valeskinha, que atuou no lugar de Fabi, titular e ídolo no Rio, mas que sentiu um incômodo na coxa no treino da manhã e foi poupada para os playoffs.

Escalações
Rio de Janeiro: Gabi, Sarah Pavan, Fofão, Juciely, Roberta, Carol e Valeskinha. Técnico: Bernardinho. Entraram: Mihajlovic, Amanda, Régis e Bruna.
Osasco: Sheilla, Fabíola, Sanja, Adenízia, Thaisa, Caterina e Camila Brait. Técnico: Luizomar de Moura. Entraram: Ana Maria, Lia, Marjorie e Gabi.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/03/rio-de-janeiro-osasco.html

Com sainha dada por Thaisa, torcedor do Osasco rouba a cena na Superliga

Membro de torcida organizada do líder da competição chama a atenção no ginásio do Maracanãzinho ao apoiar equipe vestido com saia usada pelas jogadoras em quadra

Por Thierry GozzerRio de Janeiro

Lucas Daher "vestido" de Thaisa no Maracanãzinho (Foto: Thierry Gozzer)

 

O Rio de Janeiro jogou em casa, mas quem parecia estar em seu ginásio, em pleno Maracanãzinho, era o Osasco. Líder da Superliga feminina e dono de uma marca histórica ao terminar a primeira fase da competição invicto, com 26 vitórias, a equipe contou com a torcida dos "Loucos pelo Osasco", torcida organizada que desde 1996 roda o país e acompanha as meninas. Um dos torcedores, porém, roubou a cena no Maracanãzinho. Vestido com a saia que as meninas passaram a atuar nessa temporada e dançando ao som de Anitta e Valeska Popozuda, Lucas Daher roubou a cena na vitória das paulistas por 3 sets a 0. A peça, ele confessa, foi um presente da própria central, e virou item obrigatório para assistir aos jogos do Osasco. E segundo Thaisa, o pedido de Lucas foi curioso: "Ser a Thaisa das arquibancadas".

- Nós viajamos sempre que o time joga. Vamos em praticamente todas as partidas. Alugamos o ônibus e viemos por nossa conta. A torcida existe desde 1996 e sempre apoiamos o time. A saia foi um presente da Thaisa e dá sorte. Uso em todos os jogos do Osasco - brinca Lucas Daher.

Durante o jogo, a torcida cantava gritos de apoio e ironizava o narrador oficial do Rio de Janeiro com brincadeira. Durante os intervalos, ao som de Anitta e de Valeska Popozuda e seu "Beijinho no ombro", Lucas e os demais fãs do Osasco provocavam os torcedores do Rio de Janeiro.
 

 

Thaisa e Lucas no final do jogo do Osasco 

(Foto: Thierry Gozzer)

Após a partida, as meninas do time fizeram questão de ir até a torcida agradecer o apoio. E Thaisa parou ao lado de Lucas para tirar uma foto. A central confirmou que a saia, que substituiu os shorts que as atletas usavam, foi um presente após um pedido de Lucas, que queria ser a própria Thaisa, mas nas arquibancadas.

- É muito bacana ter essa força extra, esse carinho extra, e dá mais uma motivação para a gente. Realmente eu dei a saia para ele. Ele é muito meu fã, é um grande torcedor, um companheiro, e ele me disse que queria muito se caracterizar de Thaisa. Então, fiz questão de dar a saia para ele vir caracterizado de mim - brincou Thaisa.

 

Lucas Daher desesperado na torcida pelo 

Osasco (Foto: Thierry Gozzer)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/03/com-sainha-dada-por-thaisa-torcedor-do-osasco-rouba-cena-na-superliga.html

Praia de madrugada! Após vitória e recorde, Thaísa e Sheilla curtem o Rio

Jogadoras do Osasco aproveitam passagem pela Cidade Maravilhosa na última rodada da Superliga para dar um pulo nas areias de Copacabana

Por GloboEsporte.comRio de Janeiro

Thaísa e Sheilla estão de bem com a vida. Levaram o Osasco a ter a melhor campanha da primeira fase da Superliga e estão ganhando os títulos mais importantes com a seleção brasileira.
 
Por isso, momentos para relaxar são mais do que merecidos. A dupla aproveitou a visita ao Rio de Janeiro para dar um pulo na praia no início da madrugada após a vitória do Osasco sobre o Rio por 3 sets a 0, parciais de 24/22, 21/11 e 21/19. O time paulista chegou a sua 26ª vitória, fechando a primeira fase da Superliga invicto e igualando o feito histórico da equipe do Sorocaba, que na temporada 1995/1996 também venceu 26 jogos seguidos na competição. Nos playoffs, nas quartas de final, o Osasco encara Brasília.

- Pisar na areia...molhar os pés no mar...não tem preço!!!! :) amo amo... - escreveu Thaísa.

 

Thaísa e Sheilla curtem praia de madrugada no 

Rio ao lado de Sanja (Foto: 

Reprodução Instagram)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/03/praia-de-madrugada-apos-vitoria-e-recorde-thaisa-e-sheilla-curtem-o-rio.html

Timão 'estreia' em sua Arena, e Jadson marca primeiro gol no estádio

Mano Menezes comanda primeiro treino na nova casa corintiana. Em rachão, meia marca. Treinador pretende fazer mais atividades no local

Por GloboEsporte.comSão Paulo

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•  Veja galeria de fotos do treino

Um sonho cada vez mais real. A tão esperada casa corintiana saiu do papel e neste sábado, pela primeira vez, recebeu os jogadores do Timão para um treino. Palco da abertura da Copa do Mundo de 2014, dia 12 de junho, entre Brasil e Croácia, a Arena tem quase 99% de suas obras concluídas e será inaugurada no dia 15 de abril, com um amistoso entre o time atual do Corinthians e um combinado formado por ex-jogadores do clube.

O treino começou com um aquecimento. Em seguida, os jogadores foram divididos em duas equipes para um rachão. Coube ao meia Jadson marcar o primeiro gol da Arena. Ainda não foi nas traves oficiais, já que o recreativo foi disputado em campo reduzido, e cones foram utilizados como balizas. 

 

Danilo dá chutão durante treino recreativo na 

Arena (Foto: Marcos Ribolli)

Essa foi a primeira de uma série de atividades que o técnico Mano Menezes pretende comandar no local. A intenção é ambientar os jogadores à futura casa, que pode receber jogos do Timão já no Campeonato Brasileiro. A adaptação ao gramado é a principal preocupação de Mano, que quer ver seu time acostumado à Arena quando for jogar para valer. A atividade foi fechada para o público - cerca de 100 pessoas ficaram na porta da Arena. Apenas imprensa e funcionários da obra tiveram acesso. Os privilegiados ainda ganharam de presente dos jogadores as bolas utilizadas no treino.

 

Jogadores jogaram pela primeira vez na nova 

casa (Foto: Marcos Ribolli)

Antes do treino, o padre Rosalvino, da Diocese de Itaquera, bairro da Zona Leste de São Paulo onde foi erguido o estádio, comandou uma oração com jogadores e comissão técnica no centro do gramado.

- Foi histórico. Um dia marcante. Todos nós corintianos estamos emocionados - afirmou o gerente de futebol do Timão, Edu Gaspar.
 

 

Andrés Sanchez conversa com jogadores após o 

treino (Foto: Marcos Ribolli)

A Arena começou a ser erguida em 30 maio de 2011 e viveu um momento muito triste em 27 de novembro de 2013, quando três estruturas metálicas da Arena Corinthians caíram na parte de trás do estádio, causando a morte de duas pessoas. As estruturas foram atingidas por um guindaste que estava colocando a última treliça, de 500 toneladas, sobre o prédio leste. O painel de LED que fica na parte externa do local também foi danificado.

Para a Copa, a Arena terá capacidade para 68 mil pessoas - arquibancadas móveis estão sendo concluídas atrás dos gols. A estrutura provisória será removida após o Mundial, e o estádio passará a receber até 48 mil torcedores. 

 

Antes da atividade, padre rezou com jogadores e 

comissão (Foto: Marcos Ribolli)

 

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2014/03/timao-estreia-em-sua-arena-e-jadson-marca-primeiro-gol-no-estadio.html

Maracanã, Pelé e Cristo Redentor: ex-treinador da Romênia é fã do Brasil

Comandante na Copa de 70, Angelo Niculescu recorda com carinho passagem pelo país, lembra convite para beber com Garrincha e não se empolga com Neymar

Por Felipe SchmidtBucareste, Romênia

1. Salvo pelo futebol
2. No bar com Garrincha
3. Neymar? Só no comercial

Com seus 92 anos, Angelo Niculescu teve momentos importantes em sua vida: participou da Segunda Guerra Mundial, foi jogador de futebol, comandou a Romênia numa Copa do Mundo e lutou contra o comunismo no Leste Europeu. Mas o que mais marcou este ex-treinador romeno foi um curto período de dois meses no Brasil, entre 1969 e 1970, que o fez se apaixonar eternamente pelo país.

A reportagem do GloboEsporte.com visitou Niculescu em sua casa, um modesto apartamento em Bucareste, capital da Romênia. Cada cômodo do local é adornado por lembranças do Brasil: fotos do Cristo Redentor, um cartão postal autografado por Pelé e Jairzinho e flâmulas da Copa do Mundo de 1970, quando ele comandou a seleção de seu país.

Mas a primeira coisa que Niculescu mostrou com orgulho foi um olho mágico, no qual é possível ver uma foto antiga do Maracanã. Ele mesmo não se furtou em brincar com o objeto, mirando, saudoso, os melhores dias de sua vida.

- O maior momento de toda a minha carreira foi ter disputado uma partida no Maracanã. É um estádio especial, uma obra de arte - elogiou o ex-treinador.

 

Porta-retrato com foto de Niculescu no Cristo 

Redentor (Foto: Felipe Schmidt)

A paixão pelo Brasil começou quando Niculescu viajou com a seleção romena para ficar dois meses na América do Sul, em dezembro de 1969. A ideia era preparar a equipe para a disputa do Mundial no México. O time se hospedou em Copacabana, mas também passou por Porto Alegre, São Paulo e Amazonas, onde, segundo o ex-técnico, chegaram a oferecer um jacaré de presente para ele. Mas foi no Rio de Janeiro que Niculescu se sentiu em casa.

- Eu gostei do estilo de vida dos brasileiros. Eles eram livres, podiam fazer qualquer coisa, ir a qualquer lugar, a qualquer hora. Eles gostavam de música, de dança. Eles amavam viver. Isso era muito diferente da Romênia - disse Niculescu, em referência ao período em que a Romênia foi governada por uma ditadura comunista.

Para ele, mesmo com os militares brasileiros instituindo um sistema parecido, o Brasil ainda era muito mais "livre" que seu país natal.

- A vida na Romênia durante o comunismo era muito difícil. Não conseguíamos achar comida. Eu era perseguido pela polícia e não podia dar minha opinião. Eu não era comunista, portanto foi muito complicado trabalhar num regime assim. Eu estava trabalhando contra eu mesmo. É como comer algo que você não gosta. Depois disso, você acaba vomitando - reclamou.
 

 

Nicolescu posa ao lado de foto de Pelé e 

recordações da Copa de 70 (Foto: 

Felipe Schmidt)

Salvo pelo futebol

A mágoa de Niculescu com o o regime comunista romeno é justificável. Em sua carreira como jogador, ele iniciou no Carmen Bucareste, um tradicional time da capital que foi dissolvido porque o governo não permitia que o clube fosse de propriedade privada. Depois disso, Niculescu foi para o Dinamo, onde encerrou a carreira.

Antes de tudo isso, o ex-treinador escapou da luta na Segunda Guerra Mundial graças ao futebol. Ele se alistou no exército romeno por quatro anos, mas escapou do front de batalha por causa da bola.

- Quando era jovem, eu jogava no time da minha cidade natal, Craiova. Um dos líderes da equipe era coronel no exército, então ele me ajudou a ficar longe da luta. Eu treinada duas vezes por semana e tínha permissão especial para jogar aos domingos. Um irmão meu foi morto na guerra, e outro ficou gravemente ferido. Eu fui salvo pelo futebol.

 

Foto do Carmen Bucareste, time onde Niculescu 

jogou (Foto: Felipe Schmidt)

No bar com Garrincha

Cartão postal autografado por Pelé e Jairzinho enfeita mesa (Foto: Felipe Schmidt)

 

Durante os dois meses em que viveu no Brasil, Niculescu se apaixonou também pelo samba. Entretanto, tomou uma decisão rígida para evitar problemas na equipe. Na época do carnaval, decidiu tirar todos os jogadores do Rio de Janeiro e levá-los ao Peru para disputar um amistoso. O retorno só aconteceu após o fim da folia.

- Nós saímos do Brasil de propósito durante o carnaval. Não podíamos arriscar. Os jogadores estavam muito tentados e poderiam se envolver em aventuras. Seria um grande erro se eu, como treinador da seleção, os deixasse no Rio - justificou.

Apesar da cautela para evitar excessos, o próprio Niculescu protagonizou uma escapada da rigidez. Foi num bar no Rio de Janeiro que o romeno conheceu Garrincha, um de seus ídolos no futebol.

- Eu estava no bar quando vi o Garrincha, e ele me convidou para beber ao lado dele. É claro que aceitei, eu era fã dele. Não lembro bem sobre o que conversamos, mas o clima no bar era muito bom - lembrou.

Neymar? Só no comercial

'Só conheço Neymar pelos comerciais' (Foto: AP)

 

Após o período no Brasil, a Romênia reencontrou a seleção na fase de grupos da Copa de 1970. A derrota por 3 a 2 não entristeceu Niculescu, que comemorou o fato de seu time ter marcado duas vezes. O que o decepcionou foi a atuação de Pelé, apesar dos dois gols marcados pelo atacante.

- Eu não gostei de ficar no grupo do Brasil, porque sabia que não tínhamos chance contra eles. Pelé não jogou tão bem contra nós. Ele foi bem, mas não fantástico. Não fez nada de especial. Eu gostei de Tostão. Era um jogador muito inteligente.

Apesar do amor pelo Brasil, Niculescu não assiste mais às partidas da Seleção. Fã de Didi, Garrincha, Tostão e Pelé, ele não se entusiasma com o futebol atual. Neymar, por exemplo, só chegou ao conhecimento do ex-técnico romeno por motivos extracampo.

- Só conheço Neymar pelos comerciais. Em campo, ele não me impressionou. Não acho que seja tão especial. Não pode ser comparado aos jogadores do passado - decretou o fã do Brasil. 


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2014/03/maracana-pele-e-cristo-redentor-ex-treinador-da-romenia-e-fa-do-brasil.html

Assumpção desabafa sobre crise financeira: 'Temos 100% de penhoras'

Presidente do Botafogo faz apelo por volta ao Ato Trabalhista: 'Da forma como está, não consigo pagar o mês seguinte'

Por GloboEsporte.comRio de Janeiro

Maurício Assumpção demonstrapreocupação com a situação financeira do Bota (Foto: Fred Huber)

 

Na segunda-feira passada, o Botafogo quitou os salários que estavam atrasados com o elenco. A situação financeira, no entanto, é longe de ser animadora em General Severiano. O presidente Mauricio Assumpção, em entrevista à Rádio Globo nesta sexta-feira, reclamou sobre o fato de o clube estar com todas as receitas penhoradas e fora do Ato Trabalhista. 

- Hoje, temos 100% de penhoras das receitas do Botafogo. Este é o maior problema do clube hoje. Da forma como está, não consigo pagar o mês seguinte. Infelizmente. O Botafogo deve hoje cerca 90 milhões de dividas trabalhistas – disse Assumpção. 

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• Ouça na Rádio Globo a entrevista completa

O cartola afirma ser impossível pagar a dívida da forma como foi estipulada. Mauricio Assumpção apela para o bom senso e pede para que haja um equacionamento do montante, com a Justiça do Trabalho livrando o clube das penhoras. 

- A nossa intenção é voltar ao Ato Trabalhista. Tudo isto já está na mesa do presidente do Tribunal Regional do Trabalho. A gente acredita que, por todas as conversas que tivemos esses dias, vamos retornar. É preciso entender que não dá para pagar a dívida como eles querem hoje. É uma conta que nunca fecha. Não haverá perdão de dívidas. Haverá um equacionamento – prosseguiu Mauricio Assumpção. 

O presidente ainda falou sobre a participação do Botafogo na Libertadores, a eliminação precoce no Carioca, a oposição dos rivais à Ferj e a saída do holandês Seedorf do clube.

 

PENHORAS
- Hoje, temos 100% de penhoras das receitas do Botafogo. Este é o maior problema do clube hoje. Da forma como está, não consigo pagar o mês seguinte. Infelizmente. O Bota deve hoje cerca 90 milhões de dividas trabalhistas. As dividas com a receita são as maiores.

É preciso entender que não dá para pagar a dívida como eles querem hoje. É uma conta que nunca fecha"

Mauricio Assumpção

 

ANÁLISE
- Sou contra perdão de dívidas, mas o que não pode é ser confiscado 100% da receita de um clube para pagar a dívida dele! Você conhece alguma empresa que viva assim? Se não houver resolução, terá clube que fechará as portas em breve.

CONTATOS
- Tenho conversado com alguns parceiros. Meus assessores financeiros disseram pra eu não assinar por que não conseguiria ter receita três meses depois. A maioria das receitas do Botafogo está travada. É uma mágica que estamos fazendo. Isso não é um problema só do Botafogo e sim da maioria dos clubes da Série A. Não adianta contar história bonita na TV. É só olhar o caso do Atlético-MG. O Kalil apelou a Dilma para reaver o dinheiro do Bernard.

EXPECTATIVA
- A nossa intenção é voltar ao Ato Trabalhista. Tudo isto já está na mesa do presidente do Tribunal Regional do Trabalho. A gente acredita que, por todas as conversas que tivemos esses dias, vamos retornar. É preciso entender que não dá para pagar a dívida como eles querem hoje. É uma conta que nunca fecha. Não haverá perdão de dívidas. Haverá um equacionamento pagar a dívida como eles querem hoje. .

PREVISÃO
- Você tem que montar time, tem a Libertadores (depois de 18 anos), há pressão da torcida. Quem fez o Botafogo chegar a Libertadores? Esta diretoria. Daqui a pouco o Botafogo vai ser campeão brasileiro.

Não perdemos o Seedorf. O mundo perdeu o Seedorf. Se ele soubesse que ia sofrer no Milan, voltaria"

Mauricio Assumpção

ELEIÇÃO NA FERJ
- Estou tentando entender há quatro dias (a exclusão do Bota daquele grupo de clubes que se opuseram ao presidente). Em nenhum momento fui contatado para nenhuma reunião. Todos eles têm meu telefone pessoal. A primeira pergunta é: por que o presidente do Botafogo não foi chamado? Disseram que demos apoio porque temos o mesmo patrocinador. Isso é de uma leviandade sem tamanho. Engraçado que tem clube daqui do Rio que bate na porta para ter apoio do Guaraviton.

CRÍTICAS VAZIAS
- O que temos que discutir é: Mauricio, se você fosse chamado, participaria desta cisão? Eu diria não! Sabe por quê? Porque critico sempre, tudo. Agora, critico e apresento soluções. Não quero tomar tiro nas costas porque há história de clubes que se juntam e, lá na frente, puxam tapete um do outro. É lá dentro da Ferj que temos que brigar. O estatuto dela diz que temos que brigar lá dentro. Sugeri um outro modelo do Carioca. Fui contra o atual (pontos corridos, com semi e final). Eu sugeri dois turnos, mantendo a Taça GB. Fui voto vencido.

LIBERTADORES E CARIOCA
- Foi uma decisão conjunta. Todos no clube só falavam nisso (em priorizar a Libertadores). Ano passado, quando vencemos o Carioca, um jornal estampou 'Botafogo campeão de Carioca Esvaziado'. Quero saber se vão publicar este ano com o campeão. Todos os clubes que estão disputando o Estadual e a Libertadores estão fazendo isso também. O resultado no Carioca não foi o que a gente queria? Não foi. É claro que o time B podia chegar mais longe. Isto está sendo discutido lá dentro. Não vou é lavar roupa suja aqui na rádio porque aqui não é lugar. Agradou? Não. A gente tinha que poupar o time para a Libertadores. Quantos jogadores perdemos por contusão? Não teve.

TORCIDA
- Hoje, nós somos o maior público de Libertadores. Por quê? Por que a torcida entendeu que fez a diferença e foi fundamental na partida contra o San Lorenzo. Sei que, na terça (contra o Independiente del Valle), eles farão a diferença novamente.

SEEDORF
Não perdemos o Seedorf. O mundo perdeu o Seedorf. Se ele soubesse que ia sofrer no Milan, voltaria (risos). Ele estava tão bem no Botafogo.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2014/03/assumpcao-desabafa-sobre-crise-financeira-temos-100-de-penhoras.html

Alex: 'Quero mostrar que posso fazer parte do grupo da Libertadores'

Lateral-direito será titular no jogo do Botafogo contra o Boavista, neste sábado, em Bacaxá, e espera deixar uma boa impressão

Por GloboEsporte.comRio de Janeiro

 

Neste sábado, Alex terá mais uma oportunidade 

de mostrar serviço com a camisa do Botafogo  

(Foto: Satiro Sodré / SSPress)

 

O Botafogo já está eliminado no Carioca, mas alguns dos jogadores que vão jogar neste sábado, contra o Boavista, em Bacaxá, têm muitos motivos para dar o máximo em campo. Um deles é o lateral-direito Alex, que terá a oportunidade de começar jogando porque Lucas será poupado para o jogo da Libertadores, na terça-feira, quando será o substituto de Edilson, suspenso.

Nas chances que teve até agora, Alex deixou uma impressão favorável, principalmente por causa da força para atacar. Ele espera ter um ótimo desempenho contra o Boavista e confessa que um dos objetivos é tentar uma vaga na lista dos jogadores inscritos na Libertadores. Se avançar para as oitavas de final, o Bota poderá substituir três atletas.

- Se a oportunidade aparecer mesmo, espero corresponder às expectativas. O Botafogo é um time grande e, mesmo fora da semifinal, precisa vencer as partidas que faltam. Quero mostrar que posso fazer parte do grupo da Libertadores. A chance apareceu, tenho que aproveitá-la - disse o lateral.

O Bota é o sétimo colocado do Carioca, com 16 pontos. Os titulares vão ficar em preparação para o jogo contra o Independiente del Valle, terça-feira, às 22h, no Maracanã.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2014/03/alex-quero-mostrar-que-posso-fazer-parte-do-grupo-da-libertadores.html

Eliminado, Bota usa reservas em jogo crucial para o Boavista, rival da vez

Partida em Bacaxá marca a estreia de Mario Risso pelo Alvinegro, que está com todas as atenções voltadas para Libertadores. Adversário ainda sonha com a semifinal

Por GloboEsporte.comRio de Janeiro

Depois da eliminação precoce sacramentada na última rodada, o Botafogo volta a campo pelo Carioca neste sábado, às 16h, em Bacaxá, para enfrentar o Boavista. Mais do que nunca o Alvinegro está com todas as atenções voltadas para a Libertadores, e neste duelo utilizará uma equipe formada apenas por reservas. O Alvinegro é o sétimo colocado da competição com 16 pontos, e apenas cumpre tabela.

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• Veja a tabela completa do Carioca

Para dar mais motivação ao time, o técnico Eduardo Hungaro fez algumas mudanças e dará oportunidade a jovens como Dedé e Fabiano. A principal atração para a torcida do botafoguense será observar a estreia do zagueiro uruguaio Mario Risso, além da presença de Zeballos.
O Boavista se agarra ao 1% de chance que tem de classificação para as semifinais. Para isso, a equipe treinada por Américo Faria, que terá força máxima, precisa  de qualquer jeito vencer o Botafogo. Se não o fizer, Cabofriense e Vasco, que jogam no domingo, já terão assegurado as últimas vagas da fase semifinal sem nem precisar ir a campo. Flamengo e Fluminense já garantiram os dois outros lugares na fase decisiva.

André Rodrigo Rocha apita o confronto, auxiliado por Gilberto Stina Pereira e Daniel Parro. O Premiere transmite com exclusividade no sistema de pay per view. O GloboEsporte.com acompanha a partida em Tempo Real com vídeos.

Boavista: o técnico Américo Faria terá o retorno do zagueiro Bruno Costa, recuperado de lesão. No meio-campo, uma dúvida, entre os meias Jefferson e Rodrigo. O provável time: Getúlio Vargas, Barrach, Gustavo, Bruno Costa e Romarinho; Maranhão, Thiago Silva, Cascata e Jeferson (Rodrigo); André Luis e Diogo.

Botafogo: o técnico Eduardo Hungaro terá algumas novidades no time titular, como Mario Risso, que faz sua estreia, e os jovens volantes Fabiano e Dedé. Os dois entram nas vagas de Airton, suspenso, e Renato, que vai para o banco. Lucas e Dankler não devem jogar porque são opções para o jogo de terça, pela Libertadores, já que Edilson e Bolívar, suspensos, estão fora. O Alvinegro deve entrar em campo com: Helton Leite, Alex, Mario Risso, André Bahia e Junior Cesar; Bolatti, Dedé, Fabiano, Gegê e Zeballos; Henrique.

Boavista: Thiaguinho está suspenso. Não há ninguém machucado.

Botafogo: o volante Airton está suspenso. Ronny, Rodrigo Souto e Anderson não estão à disposição, já que ainda estão em processo de recuperação física após lesão.

Boavista: Gustavão, Romarinho, Cascata e Pedroso.
Botafogo: André Bahia, Bollati, Junior Cesar e Lucas.

Em 2012, o Botafogo fez uma campanha bem superior à atual no Carioca e chegou à decisão, quando perdeu para o Fluminense. No entanto, durante a fase classificatória, se complicou diante do Boavista. Em duelo em São Januário, o Alvinegro até saiu na frente, com Caio, mas permitiu o empate, em gol do atacante Lenny. O uruguaio Loco Abreu ainda desperdiçou uma penalidade máxima no confronto, que terminou 1 a 1. Clique aqui e saiba mais sobre o jogo

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2014/03/eliminado-bota-usa-reservas-em-jogo-crucial-para-o-boavista-rival-da-vez.html

Após superar pista molhada, Hamilton vibra com pole na Austrália: 'Divertido'

Inglês relata dificuldade para guiar carro sob chuva e diz estar ansioso para corrida.Nico Rosberg mostra pontinha de decepção por 3º lugar, mas segue de olho na vitória

Por GloboEsporte.comMelbourne, Austrália

Lewis Hamilton parece mesmo gostar de estragar a festa da torcida. Em 2008, no inesquecível desfecho do campeonato no GP do Brasil, o inglês impediu a comemoração da arquibancada de Interlagos ao tirar o título de Felipe Massa na última curva. Neste domingo, no treino classificatório para o GP da Austrália, o piloto da Mercedes voltou a jogar um banho de água fria no público da casa. Quando o cronômetro já estava zerado, Hamilton superou o tempo de Daniel Ricciardo e deixou o australiano com a segunda posição do grid. Veja os melhores momentos no vídeo.

- Tem sido um fim de semana interessante até agora aqui em Melbourne. A classificação foi o momento mais difícil para todos, um verdadeiro desafio. É a primeira vez que levei o carro ao limite numa pista molhada, mas me senti muito bem e estou feliz com o trabalho da equipe. Estar na pole é um resultado fantástico para nós. Foi muito divertido e estou realmente ansioso para a corrida de amanhã. Vai ser difícil, mas vou fazer o meu melhor e ver o que acontece - comemorou o inglês de 29 anos.

 

Lewis Hamilton superou Ricciardo no último 

minuto e atrapalhou a festa da torcida 

australiana (Foto: Getty Images)

Depois de ter sido superado por um surpreendente Ricciardo, o companheiro de Lewis Hamilton, Nico Rosberg, não esconde uma pontinha de decepção pelo terceiro lugar no grid de largada deste domingo. Apesar disso, o alemão aposta em um bom início de prova para brigar pela vitória no circuito de Melbourne.

- Foi uma classificação realmente muito complicada. Começar do terceiro lugar não é o ideal, mas está tudo bem. Eu sei que tenho um bom carro e estou confiante. Com uma boa largada, eu poderei ter mais chances de fazer um bom resultado. Vai ser uma corrida muito interessante, porque o consumo de combustível e os pneus serão levados ao extremo. Então, podemos esperar algumas surpresas para amanhã - disse Rosberg.

Amigos de longa data, Hamilton e Rosberg são apontados como dois dos pilotos com mais potencial para faturar o título da nova temporada da Fórmula 1. A dupla garante que não deixará a disputa pelo campeonato abalar a amizade. No segundo treino livre do GP da Austrália, eles conseguiram emplacar a dobradinha da Mercedes, com Hamilton à frente.

 

Com Lewis Hamilton na pole, a Mercedes 

desponta como uma das forças do 

campeonato (Foto: Getty Images)

A TV Globo transmite ao vivo o GP da Austrália, na madrugada deste domingo, a partir das 3h (de Brasília). O GloboEsporte.com acompanha em tempo real com vídeos.

 

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2014/03/apos-superar-pista-molhada-hamilton-vibra-com-pole-na-australia-divertido.html
 

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Dono de casa de shows e gremista: conheça quem contratou Bruno

Empresário e fundador do Montes Claros, Ville Mocellin usou time para homenagear Tricolor. Dirigente diz que polêmica contratação não é marketing: 'Quero ressocializar'

Por Cida SantanaMontes Claros, MG

1. homenagem ao grêmio
2. no vermelho
3. na galera

Há um mês, o Montes Claros Futebol Clube era apenas mais um time do Norte de Minas Gerais que disputa a segunda divisão do estadual. No entanto, tudo mudou com uma simples contratação. O clube ganhou visibilidade ao assinar com o goleiro Bruno, condenado a 22 anos e três meses de reclusão pelo desaparecimento e morte da sua ex-amante Eliza Samudio. O contrato foi assinado no dia 28 de fevereiro, dentro da Penitenciária Nelson Hungria, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde Bruno está preso desde julho de 2010. O dono desta polêmica investida é Joiville Paulo Mocellin, o Ville.

Este gaúcho de 54 anos se mudou para o norte mineiro em 1980 e é empresário em Montes Claros. Dentre seus empreendimentos estão restaurantes, uma locadora de veículos e uma casa de shows na cidade mineira. Ville Mocellin se declara um apaixonado por futebol e pelo time. 

Segundo ele, despesas do clube são bancadas com recursos próprios. O Montes Claros sequer tem um local para seus jogos e treinos e precisa pagar aluguel de um estádio que pertence a um time amador da cidade, com capacidade de 3.377 espectadores. 

 

Ville Mocellin acompanha os jogos sempre da 

arquibancada (Foto: Cida Santana/

Globoesporte.com)

 

Mocellin alega que, em cada rodada do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão, acumula um prejuízo de cerca de R$ 8 mil e que é obrigado a enfiar a mão no próprio bolso para cobrir os gastos. Com tamanhas dificuldades financeiras, a contratação de Bruno foi vista como uma ação de marketing do clube. Mas não é o que o presidente diz. Ville garante que não houve tal intenção e que pretende dar uma oportunidade de ressocialização “ao homem Bruno”. Os advogados entraram com um pedido de transferência do jogador para Montes Claros, tema que ainda será analisado pela Justiça.

- Não tem nada disso. Nosso clube não tem departamento de marketing e nem assessoria de imprensa. Volto a repetir que o quero é apenas dar uma oportunidade de ressocializar o goleiro. Temos um projeto social onde atendemos vários garotos e queremos dar uma chance ao Bruno também. Seria um risco fazer marketing em cima de uma situação dessa - conta.

Volto a repetir que o quero é apenas dar uma oportunidade de ressocializar o goleiro.

Ville Mocellin

O episódio foi marcado por muita discussão, não somente entre os torcedores, mas, principalmente, no meio jurídico, já que o retorno do ex-goleiro do Flamengo aos gramados ainda depende da Justiça. Bruno cumpre pena em regime fechado e, segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, somente deverá entrar no regime semiaberto depois de 2018, o que permitiria sua saída da prisão para jogar.

O presidente reforça que, após a assinatura do contrato, o Montes Claros não tem mais nada a fazer, e que agora tudo depende da liberação da Justiça. De acordo com o clube, o contrato assinado por Bruno vale por cinco anos, tem salário de R$ 1.430 e multa rescisória de R$ 2,86 milhões. Os advogados do goleiro afirmam que a lei concede o benefício do trabalho mesmo em regime fechado, desde que ele esteja escoltado.

- Nosso primeiro compromisso era registrar o Bruno na Federação Mineira de Futebol até o dia 28 de fevereiro, que era o último prazo legal para que o nome dele aparecesse no BID da CBF. Agora  nossa função será apenas recebê-lo no clube. A questão da transferência dele para a cidade de Montes Claros é com a Justiça. Os advogados dele garantem que vão conseguir - diz.

homenagem ao grêmio

Atacante Vinicius, com a camisa do Montes Claros: semelhança com Grêmio chamou atenção (Foto: Santana/Globoesporte.com)

 

Com a visibilidade que teve, um fato que despertou atenção dos demais torcedores do futebol brasileiro, principalmente do Grêmio: é a semelhança do uniforme e escudo do Montes Claros com o Tricolor gaúcho.

- Sou gaúcho de Coqueiro Baixo, distante 160 quilômetros de Porto Alegre, e sempre fui apaixonado pelo Grêmio. Então quando fundei o Montes Claros em 1992 quis prestar essa homenagem ao meu time do coração – afirma.

Ville Mocellin lembra que o clube nasceu a partir de jogos de pelada de um grupo de funcionários do restaurante em 1992, e rapidamente virou um time profissional. O clube ganhou o apelido de Bicho e até hoje é assim chamado pelos torcedores. O nome foi uma alusão à musica do cantor de axé Ricardo Chaves “É o Bicho” que fazia sucesso na época.

Em 1995, o time conquistou o vice-campeonato da Segunda Divisão do Mineiro e assegurou vaga na série A do campeonato estadual. Em 1997 foi a sensação do Mineiro. Jogando em casa, venceu Cruzeiro e Atlético-MG. Na fase de mata-mata foi eliminado pelo Cruzeiro.
Em 1998  o time acabou rebaixado. Enfrentando dificuldades financeiras o time foi desativado e só voltou as atividades em 2012 para a disputa do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão.

no vermelho

Ville Mocellin reforça que a realidade do clube não mudou após o anúncio da contratação de Bruno. Sem recursos, o clube vive de pequenas parcerias e dos investimentos do próprio presidente.

- Pagamos R$ 1.800,00 de aluguel, aí tem a segurança, médicos, ambulância, despesas com a federação, enfim, todo jogo a gente fica no vermelho - argumenta o dirigente.
Ele reclama que a falta de apoio da torcida agrava a situação. Embora o time esteja bem na disputa da Segunda Divisão do Mineiro, a média de público em seus jogos é de apenas 300 pagantes.

Desde o ano passado, a Prefeitura da cidade anunciou a destinação de uma verba de R$ 200 mil para o clube, que seria liberada em parcelas. Mas, até agora, o time não recebeu o dinheiro, o que complica mais a situação financeira.

 

Montes Claros paga aluguel do campo para 

jogar e treinar (Foto: Cida Santana/

Globoesporte.com)

 

- Estou tomando dinheiro emprestado até a prefeitura repassar uma ajuda que nos foi prometida , mas que ainda depende de aprovação dos vereadores - diz o presidente da equipe.

Com uma folha salarial de R$ 60 mil, o time tem apenas o patrocínio de uma rede de supermercado que investiu R$ 50 mil pela atual temporada e mais R$ 20 mil de repasse da Federação Mineira. Alguns empresários ajudam com frutas, pães e fornecimentos de gás.
O atual elenco do Montes Claros é formado por 24 jogadores, e a maioria é composta por jogadores da região. Além do time profissional, o clube mantém cerca de 80 garotos carentes entre 11 a 16 anos que treinam diariamente em um campo na periferia da cidade. Alguns jogadores do atual elenco foram formados por essa escolinha de futebol. Os meninos  não pagam nada, basta apenas estudar de manhã para ganhar o direito de treinar no clube.

na galera

É quase um ritual. A bola rola no estádio José Maria Melo, onde o Montes Claros manda seus jogos e lá vai o presidente Ville Mocellin passando em meio aos torcedores para sentar na arquibancada de cimento. Apesar da posição de mandatário máximo do clube, ele prefere ficar junto com o restante da torcida do Bicho.

- Eu  sou presidente, mas antes de tudo sou um torcedor. Gosto de ver a reação da torcida durante o jogo, o que eles comentam sobre os jogadores me ajuda na hora de reformar ou não o contrato de um atleta – comenta

Curiosamente, em 2013 quando o Montes Claros liderava o Campeonato Mineiro da Terceira Divisão, Ville demitiu dois técnicos. O time teve uma queda de rendimento e só confirmou a classificação para a Segunda Divisão no último jogo, com um gol de pênalti.

Atualmente o Montes Claros está na disputa do hexagonal final da Segunda Divisão. Os dois melhores colocados sobem para a série A do Mineiro de 2015. O atual técnico da equipe é Didi Ferreira, o mesmo que foi demitido em 2013 quando o time liderava a Terceira Divisão.
O Montes Claros que fez a melhor campanha da primeira fase, estreia no hexagonal final da Segunda Divisão neste sábado,15, contra o Uberlândia no Triângulo Mineiro.

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Goleiro Bruno assina com Montes Claros FC e pode voltar aos campos
Nome de Bruno aparece no BID, mas precisa de liberação da Justiça
Elenco do Montes Claros apoia contratação do goleiro Bruno
Contratação do goleiro Bruno esbarra na legislação e pode não sair do papel
Confira a tabela do Módulo II do Campeonato Mineiro

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/mg/grande-minas-vales/noticia/2014/03/dono-de-casa-de-shows-e-gremista-conheca-quem-contratou-bruno.html

Torcedores do Galo são condenados a três meses de prisão no Paraguai

Atleticanos foram presos após a partida entre Nacional-PAR e Atlético-MG com cerca de 100 gramas de maconha, e tentam advogados para viabilizar retorno ao Brasil

Por GloboEsporte.comDireto de Ciudad del Este, Paraguai

Torcedores tentam viabilizar transferência do Paraguai para o Brasil (Foto: Reprodução/RPCTV)

 

Após o fim da partida entre Nacional-PAR e Atlético-MG, na última quarta-feira, quatro torcedores do Galo foram presos portando 94,5 gramas de maconha, em Ciudad del Este, no Paraguai. Nesta sexta-feira, os atleticanos foram condenados pela justiça paraguaia a três meses de prisão por tráfico de drogas. A legislação do Paraguai permite o porte de, no máximo, cinco gramas da droga por individuo. Os torcedores já se movimentam para conseguir advogados e tentar a transferência para o Brasil. 

Após a partida pela terceira rodada do grupo 4 da Libertadores, vários ônibus com torcedores do Atlético-MG foram vistoriados pela polícia nacional do Paraguai ao redor do estádio 3 de Febrero, em Ciudad del Este.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2014/03/torcedores-do-galo-sao-condenados-quatro-meses-de-prisao-no-paraguai.html

Após evidências, Controladoria-Geral da União ordena investigação na CBV

Órgão vinculado ao Governo Federal pretende apurar uso indevido de R$ 20 milhões, oriundos do patrocínio do Banco do Brasil. Procedimento começa nos próximos dias

Por GloboEsporte.comRio de Janeiro

Órgão do Governo Federal responsável por fiscalizar o patrimônio público, a Controladoria-Geral da União (CGU) ordenou, nesta sexta-feira, que se inicie uma investigação na administração da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). Segundo informações da ESPN, a ordem para o procedimento veio do ministro-chefe do órgão, Jorge Hage.

 

Ary Graça renunciou à presidência da CBV 

nesta sexta-feira (Foto: Divulgação / FIVB)

 

A análise será feita pela Secretaria Federal de Controle Interno (SFC). O procedimento deve ser iniciado nos próximos dias, tomando por base as reportagens que apontam para o uso indevido de R$ 20 milhões oriundos do patrocínio do Banco do Brasil.

A crise começou quando a ESPN veiculou reportagem revelando que a empresa do superintendente geral da CBV, Marcos Pina, tem um contrato para gerir toda a verba de patrocínio que a entidade recebe do banco. Até o fim do contrato, a companhia receberia R$ 10 milhões. Após a acusação, Pina renunciou ao cargo.

Pouco depois, outra reportagem da ESPN apontou que a empresa de Fábio André Azevedo, que foi dirigente da CBV e hoje atua na Federação Internacional de Vôlei (FIVB), teria recebido comissão de R$ 10 milhões para intermediar as negociações do contrato com o Banco do Brasil. 

Ary Graça negou que a CBV tivesse pago por qualquer intermediação. Nesta sexta-feira, Ary renunciou à presidência da entidade.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/03/controladoria-geral-da-uniao-ordena-investigacao-na-administracao-da-cbv.html

Bernardinho, sobre crise na CBV: 'É um sentimento de traição e tristeza'

Treinador da seleção masculina demonstra decepção com acusações de corrupção e má gestão de recursos na entidade. Zé Roberto pede esclarecimento dos fatos

Por GloboEsporte.comRio de Janeiro

As denúncias de corrupção e má gestão de recursos na Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) decepcionaram um dos maiores ícones deste esporte. Técnico da seleção brasileira masculina e do time feminino do Rio de Janeiro, Bernardinho demonstrou total descontentamento com o episódio. Nesta sexta-feira, o treinador desabafou em entrevista ao Jornal Nacional.
 

- É um sentimento de traição e tristeza. Porque o voleibol, de uma maneira geral, não merece isso. As pessoas, de alguma forma, viram o voleibol de uma maneira diferente, negativa. Para mim é isso muito triste - afirmou.

Outro a se manifestar sobre o assunto foi José Roberto Guimarães. Técnico do Campinas e da seleção feminina, ele pediu que se faça o devido esclarecimento dos fatos.

 

Bernardinho se disse triste com as acusações de 

corrupção na CBV (Foto: FIVB)

 

- É preciso prestar esclarecimento à sociedade. Todos devem ter acesso. Acho que a melhor coisa é a clareza, a transparência. Se houver um culpado, que seja apontado e banido - disse o treinador.

Nesta sexta-feira, o presidente licenciado da CBV, Ary Graça, entregou carta-renúncia, deixando o comando da entidade após 17 anos. Embora afirme que a saída não tem a ver com a crise, o dirigente deixa a confederação em meio a graves acusações de má gestão.

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• CBV contrata auditoria para revisar contratos de parcerias após denúncias
• Marcos Pina afirma que contrato da sua empresa com a CBV é lícito
• Responsável por auditoria na CBV foi acusado de não prestar contas na FPV

A crise começou quando a ESPN veiculou reportagem revelando que a empresa do superintendente geral da CBV, Marcos Pina, tem um contrato para gerir toda a verba de patrocínio que a entidade recebe do Banco do Brasil. Até o fim do contrato, a companhia receberia R$ 10 milhões. Após a acusação, Pina renunciou ao cargo.

Pouco depois, outra reportagem da ESPN apontou que a empresa de Fábio André Azevedo, que foi dirigente da CBV e hoje atua na Federação Internacional de Vôlei (FIVB), teria recebido comissão de R$ 10 milhões para intermediar as negociações do contrato com o Banco do Brasil. 

Ary Graça negou que a CBV tivesse pago por qualquer intermediação.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/03/bernardinho-sobre-crise-na-cbv-e-um-sentimento-de-traicao-e-tristeza.html

CR7 ou Neymar? Portugal quer treino aberto no dia da estreia do Brasil

Federação portuguesa quer atividade para o público em Campinas no dia 12 de junho, data da abertura da Copa: chance para ver o melhor do mundo de perto

Por Alexandre LozettiSão Paulo

Cristiano Ronaldo comemora um 

gol com a camisa de Portugal 

(Foto: AFP)

 

A seleção brasileira poderá ter um adversário de peso na luta para atrair público bem no dia de sua estreia na Copa do Mundo: ninguém menos do que o melhor jogador do mundo, Cristiano Ronaldo. É que a Federação Portuguesa de Futebol já fez uma solicitação para que um treino aberto ao público seja realizado no mesmo dia, no estádio Moisés Lucarelli, casa da Ponte Preta, em Campinas. 

  

A Fifa determina que todas as seleções abram, pelo menos uma vez, suas portas aos torcedores na etapa de preparação para o Mundial, antes de entrarem em campo. Ninguém afirma se Portugal escolheu justamente o dia 12 de junho para não atrair tanta gente, já que a população deve se mobilizar para acompanhar a partida do Brasil contra a Croácia, marcada para as 17h, na Arena Corinthians.

  

A expectativa das pessoas envolvidas com a competição no estado de São Paulo é que o Moisés Lucarelli fique absolutamente lotado para acompanhar o vencedor da última Bola de Ouro da Fifa. A capacidade do local é de cerca de 20 mil pessoas. 

 

A seleção portuguesa vai se hospedar em Campinas durante a Copa do Mundo, mas seus treinos diários serão no CT da Ponte Preta, um pouco mais distante do estádio. O argumento é de que há mais conforto e o Moisés Lucarelli também é muito exposto. Seria fácil observar o trabalho do técnico Paulo Beto mesmo nos treinos fechados à imprensa.

  

A escolha pela cidade do interior de São Paulo se deveu, em grande parte, pela proximidade com o aeroporto de Viracopos.

  

Portugal está no grupo G do torneio. Sua estreia está marcada para o dia 16 de junho, às 13h, em Salvador, contra a Alemanha. Depois, enfrenta os Estados Unidos em Manaus e Gana em Brasília. A soma das distâncias de suas viagens de ida e volta para cada partida deve chegar a 9.834 quilômetros. É um dos percursos mais longos, atrás de Estados Unidos, Itália, México, Japão, Costa do Marfim, Camarões e Costa Rica.

  A Fifa obriga as seleções a retornarem ao seu ponto de hospedagem após cada partida. Não é permitido viajar de uma cidade diretamente para a do jogo seguinte.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2014/03/cr7-ou-neymar-portugal-quer-treino-aberto-no-dia-da-estreia-do-brasil.html

Ricciardo ignora crise da RBR e ofusca pole de Hamilton; Massa é 9º do grid

Australiano impede dobradinha da Mercedes, supera o companheiro de equipe Sebastian Vettel e é recebido com clamor pela torcida do circuito de Melbourne

Por GloboEsporte.comMelbourne, Austrália

Para uma equipe que percorreu apenas 319 voltas em 12 dias de testes da pré-temporada, o segundo lugar no grid de largada do primeiro GP do ano tem sabor de pole position. Com a torcida do Albert Park em êxtase, o feito de Daniel Ricciardo adquire proporções ainda maiores. No treino classificatório deste sábado, o australiano ignorou a crise do time austríaco, superou o companheiro de equipe Sebastian Vettel e beliscou a ponta do grid, perdendo a primeira posição para o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, apenas quando o cronômetro já estava zerado.

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- Quando a chuva caiu, foi a primeira vez que pilotamos no limite em pista molhada. Foi complicado, mas ao mesmo tempo divertido. É legal conseguirmos estar na batalha pela pole. Isso foi importante para mim e também para o time - comemorou o australiano de 24 anos, que estreou na F-1 em 2011, como piloto de testes da STR. 

 

Intruso? Daniel Ricciardo impediu a dobradinha 

da Mercedes e ofuscou a pole de Lewis 

Hamilton (Foto: Reuters)

 

A Williams de Felipe Massa e Valtteri Bottas marcou presença no Q3, mas teve que se contentar com as duas últimas posições entre os 10 pilotos mais rápidos. A equipe inglesa foi prejudicada pela forte chuva que caiu no circuito de Albert Park, e não conseguiu acompanhar o ritmo das adversárias na pista molhada. O piloto brasileiro marcou apenas o 9º melhor tempo, enquanto o companheiro finlandês largará da 15ª posição, devido à punição por causa da troca de câmbio no terceiro treino livre.

- Com o carro que a gente tem, não foi tão positivo. Temos que melhorar algumas coisas no carro para condições como a pista de hoje, onde ele estava saindo de traseira. Mas amanhã, com pista seca, poderemos fazer um bom trabalho - avaliou Massa.

 

Felipe Massa não se deu muito bem na pista 

molhada e larga apenas na 9ª colocação em 

Melbourne (Foto: Reuters)

Nico Rosberg e Lewis Hamilton se revezaram na liderança durante boa parte do treino classificatório, mas Ricciardo travou uma perseguição implacável à dupla da Mercedes. A jornada incansável do australiano foi recompensada pela festa calorosa da torcida da casa, que recebeu a vantagem do piloto sobre o companheiro Sebastian Vettel como uma espécie de "justiça" aos anos em que o compatriota Mark Webber permaneceu à sombra do tetracampeão. O público não escondeu a euforia quando o prodígio alemão foi eliminado do Q2 - pela primeira vez desde o GP da China de 2012.

A TV Globo transmite ao vivo o GP da Austrália, na madrugada deste domingo, a partir das 3h (de Brasília). O GloboEsporte.com acompanha em tempo real com vídeos. 

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Lewis Hamilton foi um dos mais consistentes desde o início do treino classificatório (Foto: Getty Images)

 

Felipe Massa começou o treino classificatório com pneus macios, e chegou a liderar nas primeiras voltas, com 1m31s549. O brasileiro melhorou a marca, mas não conseguiu manter a posição por muito tempo. Vettel foi o último a entrar na pista, enquanto o companheiro Ricciardo já brigava pelas primeiras posições da tabela. Com a chuva, os problemas de dirigibilidade de alguns carros se agravaram. Pastor Maldonado sequer chegou a registrar tempo, enquanto Romain Grosjean precisou usar a área de escape para evitar um acidente e acabou como o mais lento do Q1. Além da dupla da Lotus, Max Chilton e Jules Bianchi (Marussia), Esteban Gutiérrez (Sauber) e Marcus Ericsson (Caterham) foram eliminados. 

 

Ofuscado pelo companheiro de equipe, SebastianVettel sequer disputou a pole emMelbourne (Foto: Getty Images)

 

A maioria das equipes preferiu os pneus intermediários. E a Williams se deu bem no início do Q2, com Bottas e Massa aparecendo nas primeiras posições. Mas, na medida em que a pista ia melhorando, os carros da Mercedes voltaram a despontar, sempre com Ricciardo no encalço. Após uma passagem pelos boxes, Massa saiu de 11º para 3º. A um minuto para o término da sessão, Kimi Raikkonen bateu sua Ferrari no muro e provocou a bandeira amarela. Vettel foi eliminado e levou o púbico australiano ao delírio. Um terceiro campeão mundial também ficou fora da briga pela pole: Jenson Button, da McLaren. Além deles, Adrian Sutil (Sauber), Kamui Kobayashi (Caterham) e Sergio Pérez (Force India) ficaram pelo caminho.

Daniel Ricciardo levou ao público ao delírio ao cravar o segundo melhor tempo (Foto: Getty Images)

 

Com a chuva de volta ao Albert Park, as equipes demoraram a decidir sobre o melhor pneu para as condições da pista. A dupla da Williams foi uma das mais prejudicadas, e acabou sem condições de competir pelas primeiras posições do grid. O novato Kevin Magnussen, da McLaren, e o espanhol Fernando Alonso, da Ferrari, entregaram um bom desempenho e garantiram o quarto e quinto lugares, respectivamente. Mas o destaque foi mesmo para Ricciardo, que só perdeu a pole no último minuto, e ainda impediu a dobradinha da Mercedes, superando o alemão Nico Rosberg. Apenas Lewis Hamilton conseguiu conter o ímpeto do jovem australiano, que deixou o circuito com um sorriso completamente destoante do semblante sério do companheiro Vettel.

 

Confira os resultados do treino classificatório do GP da Austrália:

1. Lewis Hamilton (Mercedes): 1m44s231
2. Daniel Ricciardo (RBR-Renault): 1m44s548
3. Nico Rosberg (Mercedes-Mercedes): 1m44s595
4. Kevin Magnussen (McLaren-Mercedes): 1m45s745
5. Fernando Alonso (Ferrari-Ferrari): 1m45s819
6. Jean-Eric Vergne (STR-Ferrari): 1m45s864
7. Nico Hulkenberg (Force India-Mercedes): 1m46s030
8. Daniil Kvyat (STR-Ferrari): 1m47s368
9. Felipe Massa (Williams-Mercedes): 1m48s079
10. Valtteri Bottas (Williams-Mercedes): 1m48s147*

11. Jenson Button (McLaren-Mercedes): 1m44s437
12. Kimi Raikkonen (Ferrari): 1m44s494
13. Sebastian Vettel (RBR-Renault): 1m44s668
14. Adrian Sutil (Sauber-Ferrari): 1m45s655
15. Kamui Kobayashi (Caterham-Renault): 1m45s867
16. Sergio Pérez (Force India-Mercedes): 1m47s293

17. Max Chilton (Marussia-Ferrari): 1m34s293
18. Jules Bianchi (Marussia-Ferrari): 1m34s794
19. Esteban Gutiérrez (Sauber-Ferrari): 1m35s117*
20. Marcus Ericsson (Caterham-Renault): 1m35s157
21. Romain Grosjean (Lotus-Renault): 1m36s993
22. Pastor Maldonado (Lotus-Renault): sem tempo

* Punidos com cinco posições no grid.

 

FONTE:

http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2014/03/ricciardo-ignora-crise-da-rbr-e-ofusca-pole-de-hamilton-massa-e-9-do-grid.html

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