Como disse o Requião, "mídia técnica" era tudo o que a Globo quis ouvir.
Porque a "mídia técnica" do Giles-Messias premiava a "audiência", medida pelo Globobe!
(Que hoje, com a vitoria do Trump e a irremediável desmoralização dos institutos de pesquisa, vale tanto quando o Datafalha: nada!)
Agora, no Estadão, o espertalhão internacional, que pode ir em cana na Alemanha, o Bernie Ecclestone, dono da F-1, diz que ano que vem não vai ter prova em Interlagos, porque a Petrobras tirou o patrocínio.
A Petrobras da Dilma patrocinava a F-1 da Globo, uma prova em que, contratualmente, os pilotos brasileiros eram convidados a não vencer, para beneficiar os líderes de suas escuderias...
Isso era obra de outro prodíjio, um Santa Rosa, que dirigia a SECOM da Petrobras e, petisticamente, enchia de dinheiro a burra da Globo...
E óbvio que o Pedro Malan Parente (http://bit.ly/2cA6jJR) voltará a patrocinar o Ecclestone, para não desmoralizar o aliado paulistano!
Aos inimigos, o sal.
Temer aumenta em 650% verba pública para VEJA e 2473% de Editora ligada a VEJA.
Um dos mais atuantes agente do consórcio golpista que tramou e executou o golpe afastou a presidenta Dilma Rousseff e empossou Michel Temer na presidência da República, a mídia tradicional já começa a obter seus primeiros ganhos. É o que indica o levantamento feito pelo jornalsta Miguel do Rosário, do blog O Cafezinho, demonstrando que o repasse de verbas do governo federal para os grandes grupos de comunicação cresceu pelo menos 50% de 2015 para 2016.
Partiu o trem da alegria!
Agora entendi um pouco melhor dois movimentos da Folha nos últimos sete dias. Primeiro, o jornal publicou reportagem sobre si mesmo, se autoelogiando, dizendo que faz “cobertura crítica” do governo Temer. Segundo, publica matéria requentando notícia de maio deste ano, sobre decisão do governo de suspender publicidade federal aos blogs, uma não-notícia bizarra, pois não informa afinal que veículos receberam recursos durante esses primeiros meses de governo Temer.
Então fui olhar com mais calma os números da Secom, fazendo o seguinte comparativo: peguei as execuções contratuais (pagamentos efetivamente realizados) neste quatro meses de “governo Temer”, de maio a agosto deste ano, e os comparei com os quatro meses de 2015.
Os pagamentos federais à Folha/UOL, nos quatro meses de maio a agosto de 2016, foram 78% maiores que no mesmo período de 2015.
Apesar da grave crise fiscal, da recessão, da campanha da mídia para o governo cortar gastos, o volume de recursos publicitários pagos nos últimos meses já é quase 50% maior que o registrado em 2015.
A grande mídia começou a receber a propina oficial do governo pelo apoio ao golpe, e a campanha contra os blogs é um preparativo para neutralizar aqueles que podem denunciar a mamata.
É bom lembrar que o governo Temer só conseguiu sua verdadeira “alforria” há pouco mais de um mês, quando o Senado aprovou o afastamento definitivo da presidenta Dilma, e as execuções contratuais espelham frequentemente contratos celebrados em período anterior.
O trem da alegria está apenas começando a pegar velocidade.
Mas já dá para ter uma ideia dos pixulecos a serem pagos à mídia tradicional, em pagamento a uma cobertura bem ao contrário de “crítica” ao governo Temer. Na verdade, a mídia, assim como durante o regime militar, dá sustentação ao golpe que ela mesmo articulou.
A Globo não viu crise este ano em termos de publicidade federal. De maio a agosto, as empresas da Globo receberam R$ 15,8 milhões de repasses federais (sem contar as estatais!), 24% a mais que no ano anterior.
Enquanto os Marinho defendem o fim da aposentadoria rural, o fim da gratuidade da universidade pública, o arrocho do salário mínimo, eles arrancam mais e mais dinheiro do povo brasileiro. E olha que isso é só o começo!
A Abril também começou a recuperar o terreno perdido. Nos quatro meses de maio a agosto de 2015, o grupo que edita a Veja recebeu apenas R$ 52 mil, valor que saltou para R$ 380,77 mil no mesmo período de 2016, um crescimento de 624%!
A concentração dos recursos federais em mãos da Globo já era uma realidade gritante antes do golpe, como se pode ver nos dados de 2015, quando a Globo ficou com 31% de toda a publicidade federal sem as estatais.
É bom lembrar que estamos falando apenas da publicidade do governo federal e seus ministérios. Se o Judiciário aceitar a liberação dos dados das estatais, veremos que o trem da alegria para a mídia que apoiou o golpe é bem maior.
Verba pública para revista Época cresce 900%, para Jornal O Globo, 230%
Realmente, o discurso de austeridade fiscal do governo vale apenas quando se trata de cortar investimentos em educação, saúde e aposentadoria do pobre; não para as mamatas da Globo, Folha, Estadão e Abril, os quatro cavaleiros do golpe.
O trem da alegria começou a rodar a todo vapor!
Os pixulecos federais para os apoiadores do golpe estão brotando como maná dos céus!
Ao mesmo tempo em que a arrecadação fiscal do governo sofre uma das maiores quedas em décadas, os repasses federais para a Editora Globo, que edita a revista Época, dispararam 586%, na comparação de janeiro/agosto de 2016 com o ano inteiro de 2015.
Na média mensal, o crescimento foi de mais de 900%.
Os repasses ao Infoglobo, responsável pelo jornal O Globo, cresceram 120% este ano; na média mensal, o crescimento foi de 230%.
Após o sucesso do post anterior, o Cafezinho fez um outro estudo estatístico com os números da Secom para publicidade federal. (Qualquer um pode fazê-lo, basta acessar este link).
No post anterior, usamos o período de 4 meses, de maio a agosto de 2016, para checar o comportamento do governo já sob o comando de Michel Temer, comparando-o com o mesmo período de 2015.
Uma novidade desse post é que a gente agora discriminou os repasses para as diferentes empresas dos grupos Globo e Folha.
Desta vez, eu peguei os oito primeiros meses de 2016, e os comparei aos 12 meses de 2015. Dei uma colher de chá para a mídia.
Observe que são períodos diferentes: 12 meses de 2015 contra 8 meses de 2016; e mesmo assim encontramos um crescimento indecente no repasse federal a alguns meios de comunicação.
A editora Caras, uma espécie de laranja da Abril, recebeu R$ 1,55 milhão da Secom nos oito primeiros meses de 2016, um crescimento de 2.473% sobre os valores recebidos no ano inteiro de 2015.
Poderia-se alegar que isso se dá pelo fato da Caras ter herdado algumas revistas da Abril. Não. Isso não tem sentido, porque os títulos que a Abril repassou à Caras são decadentes, fracos, com pouca representatividade. E além do mais, os repasses para a Abril também cresceram vertiginosamente nos últimos meses, com sua média mensal disparando quase 50%.
Os donos da Abril, a família Civita, são também sócios da Caras.
Reitere-se que estamos comparando períodos diferentes. Se formos considerar a média mensal dos repasses à Caras, o aumento seria muito maior, de 3.760%!
O aumento do desemprego, que já atinge 12 milhões de pessoas, não tem impedido o governo de retribuir os amigos da mídia pelo apoio que deram às conspirações que levaram ao golpe.
A TV Globo deve ser premiada mais para o fim do ano. Mas a Editora Globo, que edita a revista Época e o Infoglobo, que edita o jornal O Globo, já estão sendo regiamente pagos pelo apoio à derrubada da presidenta Dilma Rousseff.
Os recursos apenas para a Folha (sem contar o UOL) cresceram 20% este ano, na comparação de jan/ago de 2016 com todo o ano de 2015. Na média mensal, o aumento foi de 80%.
Somando Folha e UOL, a média mensal dos repasses federais cresceu 41% este ano.
O Yahoo!, que emprega blogueiros de ultra-direita, como Claudio Tognoli, também recebeu repasses federais recordes, de R$ 690,5 mil em jan/ago de 2016, um aumento de 24% sobre todo o ano de 2015. Na média mensal, um aumento de quase 90%.
Abaixo, a tabela indexada por ordem de valor, com os principais recebedores da Secom nos últimos 2 anos.
Eu incluí uma coluna de média mensal, para corrigir a distorção da diferença dos períodos. Repare que os líderes do golpe são os que experimentaram maior crescimento da publicidade federal: Abril/Caras, Globo, Folha, Estadão, RBS.