Roger Federer derrota Djokovic e vai decidir o ATP Finals contra Rafa Nadal

TÊNIS INTERNACIONAL 2010

Tenista suíço tem grande atuação e garante vitória em uma hora e 20 minutos

 Londres, Inglaterra

Roger Federer comemora vitória sobre Djokovic e a
vaga na decisão do ATP Finals (Foto: AFP)

Pela manhã, o número 1 do mundo Rafael Nadal precisou suar muito para derrotar Andy Murray e garantir uma vaga na decisão do ATP Finals. Roger Federer não teve tanto trabalho. Em uma hora e 20 minutos, o segundo colocado do ranking venceu o sérvio Novak Djokovic por 2 sets a 0, parciais de 6/1 e 6/4, e conseguiu seu lugar na final.
Desta forma, o torneio que reúne os oito melhores tenistas da temporada, terá os dois líderes do ranking lutando pelo título neste domingo, às 15h20m (de Brasília), com transmissão do SporTV HD.
Nadal leva a vantagem no confronto com Federer, com 14 vitórias e sete derrotas. O espanhol também venceu o único confronto deste ano, em maio, na final do Masters 1.000 de Madri. Porém, nas duas vezes que os dois se enfrentaram na Masters Cup (antigo nome do ATP Finals), em 2006 e 2007, o tenista suíço eliminou o rival nas semifinais.
O jogo
Djokovic cometeu uma dupla falta para dar a quebra de serviço para o tenista da Suíça abrir 2 a 0. A situação do sérvio se complicou ainda mais no sexto game. Ele chegou a salvar três break points, mas errou um voleio fácil e teve seu saque novamente quebrado. Com tranquilidade, Federer confirmou seu saque no game seguinte para fechar o set por 6/1, em 32 minutos.
Se o primeiro set foi um passeio do suíço, Novak Djokovic voltou para o segundo disposto a mudar a cara do jogo. E, logo no início, o terceiro do ranking contou com um erro de Federer na rede para quebrar o serviço adversário e fazer 2/0. Mas a alegria do sérvio durou pouco. O número 2 do mundo devolveu a quebra e empatou o set em 3/3.
E o tenista de Belgrado precisou se esforçar muito para não ver a situação ficar muito ruim. No sétimo game, Roger Federer chegou a ter três break points, mas Djokovic conseguiu confirmar o saque. Apenas adiou o problema. A quebra veio dois games depois, com o suíço fazendo 5/4 e depois sacando para fechar o jogo em 2 sets a 0.

O pulo do Coelho

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL SÉRIE B


América-MG empata por 0 a 0 com a Ponte Preta e festeja retorno à elite
Coelho segura o resultado em Campinas e sofre com ameaça da Portuguesa, mas consegue vaga na elite pela primeira vez desde 2001



A história mostra, e os próprios torcedores sempre repetem, que há coisas que só acontecem com o América-MG. Na tarde deste sábado, quase que a frase encontra mais um motivo para ser usada. Favorito à conquista da vaga na elite do Campeonato Brasileiro da Série A, o Coelho por muito pouco não foi surpreendido pela Ponte Preta, em Campinas. O empate por 0 a 0 garantiu o acesso, mas não sem pitadas de drama.
Tudo porque a Portuguesa venceu o Sport, na Ilha do Retiro, por 2 a 1, e pôs em ameaça a vaga dos mineiros. Caso sofressem um gol da Ponte Preta, perderiam a partida e vaga para a Lusa na elite de 2011, que já contava com Coritiba, Figueirense e Bahia.
Mas o sofrimento, em determinadas situações, traz uma satisfação maior. E o Coelho, longe da Série A desde a distante temporada de 2001, não se importou com o sufoco e fez - após a partida - uma grande festa, dentro do gramado e na arquibancada do Moisés Lucarelli. A torcida americana, que era a maioria no estádio, vibrou como nunca com o retorno da equipe.
Agora, a diretoria do América-MG começa o planejamento para a temporada de 2011. Com mais recursos, a tendência é que o elenco seja reforçado para o Campeonato Mineiro, da Copa do Brasil e da Série A. Já a Ponte Preta, com 48 pontos, se manteve na Segunda Divisão, com uma 14ª colocação, e iniciará a preparação para a o Campeonato Paulista do ano que vem.

Fábio Júnior corre com uma bandeira do América-MG (Foto: Rodrigo Fuscaldi / GLOBOESPORTE.COM)

Drama mineiro e festa no fim
Para o América-MG, o empate já serviria. Assim, tentou impor um ritmo mais lento à partida, mas logo foi impedido pela Ponte Preta, que resolveu dar uma resposta à sua torcida, presente em número reduzido ao Moisés Lucarelli. A equipe campineira assustou em dois momentos e quase abriu o placar.
A situação do Coelho, que já estava difícil, tornou-se dramática. Na Ilha do Retito, a Portuguesa abria o placar diante do Sport. Assim, se a Ponte vencesse, o América-MG perderia a vaga. E quase os mineiros se complicaram ainda mais. Em um escanteio da esquerda, o volante Leandro Ferreira, na tentativa de tirar a bola para a linha de fundo, acertou o travessão do próprio time e quase marcou um gol contra.
Os mineiros tentaram sair para o jogo, mas encontraram muitas dificuldades, principalmente pela lentidão dos atacantes. Para apimentar ainda mais o confronto de Campinas, a Portuguesa fez 2 a 0. Mais molho para o segundo tempo.

Torcida do América-MG foi maioria no Moisés Lucarelli (Foto: Rodrigo Fuscaldi / GLOBOESPORTE.COM)

Porém, a segunda etapa continuou idêntica à primeira. A Ponte Preta seguiu em cima do Coelho, levando perigo ao gol de Flávio e deixando o torcedor americano com o coração na boca. O empate era tudo o que o América-MG queria, mas a ameaça da Macaca era constante. A partida ficou aberta, e as chances de gol, de ambos os lados, se multiplicaram.
Os técnicos, tanto Mauro Fernandes, pelo América-MG, quanto Givanildo Oliveira, pela Ponte Preta, alteraram suas equipes, em busca de maior mobilidade ofensiva. Porém, o resultado sem gol insistia em permanecer. Bom para o Coelho, que conquistava o objetivo.
Enfim, a festa mineira foi enorme. O América-MG conquistou a chance de mais uma vez figurar entre os 20 melhores times do Brasil. O time demonstrou força, garra e determinação para superar os obstáculos encontrados durante a competição. Mas o resultado foi justo para um grupo modesto, mas com muita vontade de voltar ao grupo de protagonistas do futebol brasileiro.

Nadal vence Murray em jogaço de três horas e vai à final em Londres

TÊNIS INTERNACIONAL

Espanhol espera o vencedor do jogo entre Roger Federer e Novak Djokovic

Em uma das melhores partidas de 2010, Rafael Nadal e Andy Murray trocaram aces, winners, voleios e contra-ataques de altíssimo nível por 3h11m na luta por uma vaga na final do ATP Finals. Melhor para o número 1 do mundo, que venceu um fantástico tie-break, foi melhor no set decisivo e saiu com a vitória por 7/6(5), 3/6 e 7/6(6).

Rafael Nadal vibra na partida que lhe rendeu a primeira vaga na decisão do ATP Finals (Foto: Getty Images)

Murray, que salvou dois match points e saiu na frente por 3/0 no tie-break decisivo, deixou a quadra chorando, após dar um abraço no adversário e amigo espanhol, que nunca havia alcançado a decisão do torneio que reúne os oito melhores da temporada. Nadal agora espera o vencedor do jogo entre Federer e Djokovic, que fazem a segunda semifinal às 18h (de Brasília).
Tie-break duríssimo
O jogo começou excelente, com longas trocas de bola e golpes dificílimos executados pelos dois tenistas. Ambos tinham bom aproveitamento de primeiro saque (64% de Murray, contra 67% de Nadal) e, apesar do equilíbrio no fundo de quadra, conseguiam confirmar seus games sem sustos. Após 12 games bem jogados, a parcial foi para o tie-break.

Murray abriu o game de desempate com um ace, mas Nadal foi o primeiro a conseguir um mini-break e abriu 4/1. O espanhol manteve a vantagem até o décimo ponto, o melhor do jogo. Com Nadal sacando em 5/4, os dois trocaram 38 bolas até que Murray chegou numa curtinha e, em seguida, matou o ponto com um voleio perfeito. O empate empolgou a torcida britânica, mas por pouco tempo. Nadal confirmou seu saque em seguida, chegando ao set point, e fechou a parcial no serviço do escocês, subindo à rede e matando com um voleio curto.
Murray resiste
Embalado pelo desempenho no fim da parcial anterior, Nadal começou bem o segundo set, conquistando os dois primeiros break points do jogo. O britânico, no entanto, se safou de ambos e manteve o jogo empatado. No sétimo game, foi a vez de Murray conseguir suas primeiras chances de quebra. O número 1 do mundo lutou e saiu de 0/40 com três pontos incríveis, mas não resistiu em seguida. Depois de um backhand longo de Nadal, Murray conseguiu a quebra com uma esquerda cruzada indefensável.

Andy Murray senta na quadra e chora após o último ponto da partida (Foto: Getty Images)

A torcida empurrou o britânico, que conseguiu elevar seu nível de jogo e desestabilizar o adversário. Mais agressivo e preciso, o escocês ainda quebrou Nadal mais uma vez para fechar o set em 6/3 e forçar a parcial decisiva.
O terceiro set foi nervoso, com ambos acertando menos saques e errando mais. Murray abriu a parcial conseguindo um 0/30 no saque do adversário, mas Nadal escapou e deu o troco em seguida. O britânico cedeu um break point ao jogar uma curtinha ruim na rede e, em seguida, o espanhol conseguiu uma quebra com uma devolução vencedora.
Match point salvo
Murray ainda teve dois break points no sexto game, mas Nadal se salvou vencendo um bonito rali e encaixando três ótimos saques em sequência. O número 1 chegou a um match point no nono game, no serviço do oponente, mas Murray manteve-se vivo com um ótimo saque.
Nadal teve o saque para fechar o jogo no décimo game, mas jogou mal os dois primeiros pontos e deixou o placar em 0/30. O espanhol se recuperou e empatou o game, mas cometeu um erro de esquerda e, depois, viu Murray quebrá-lo com uma passada de esquerda na paralela. A igualdade persistiu até que os dois foram forçados a jogar mais um tie-break.
Assim como no primeiro game de desempate, Murray abriu com um ace. A história, desta vez, foi bem diferente. O britânico conseguiu dois mini-breaks e abriu 3/0, mas a vantagem durou apenas até o oitavo ponto, em que Nadal conseguiu o empate.  O espanhol virou o game e, mesmo depois de Murray salvar outro match point, fechou o jogo com uma esquerda aberta indefensável.

Túlio lança camisa comemorativa e diz confiar em volta à LibertadoresTúlio

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2010 - SÊRIE A

Atacante retorna a General Severiano e recebe pedido de torcedores para que retorne ao clube pelo qual fez história

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

Túlio Maravilha exibe camisa comemorativa de 95
(Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)

Quando apareceu no gramado de General Severiano, ao fim do treino da manhã deste sábado, Túlio Maravilha, de 41 anos, que esteve no clube para o lançamento de produtos com a sua marca, causou alvoroço nos cerca de cem torcedores que ocupavam a arquibancada. Enquanto distribuía autógrafos, o atacante ouviu elogios e pedidos:
"Por causa de você eu sou botafoguense"; "Volta para cá. No Estadual você marca uns 30 gols folgado"; "Entra em campo no domingo para nos ajudar a chegar à Libertadores". Estas foram algumas frases direcionadas ao ídolo que, como sempre, reagiu com bom humor e mostrou-se com uma disposição sem fim diante de tamanho assédio.

Depois, na sala de imprensa do clube, Túlio Maravilha exibiu a camisa comemorativa que será lançada oficialmente no dia 11 de dezembro, com o preço de R$ 119,90. Encomendada pelo Botafogo e confeccionada pela grife Estilo Carioca, ela reproduz o modelo do uniforme campeão brasileiro de 1995.
Túlio agradeceu a homenagem do passado, mas também se disse empenhado em ajudar, de alguma maneira, o Botafogo do presente a voltar à Libertadores após 15 anos.

De volta a General Severiano neste sábado, atacante distribui autógrafos e ouve pedidos de torcedores (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)

- Sou apenas um símbolo daquela conquista, que não seria possível sem os outros jogadores. Hoje vim trazer alegria, otimismo e bons fluidos para o elenco. Muitos podem não acreditar, mas eu, como botafoguense, confio numa vitória heroica sobre o Grêmio no Olímpico que nos levará de volta à Libertadores - disse.
O atacante, que contabiliza 929 gols na carreira, reforçou a ideia de retornar ao Botafogo no Estadual de 2012 para marcar o milésimo.
- Quando faltarem cinco gols eu volto, se for da vontade da diretoria.
O Botafogo também anunciou o lançamento de uma linha infantil de produtos relacionados a Túlio Maravilha. O principal público-alvo é a geração de torcedores formada durante a passagem do atacante pelo Alvinegro, que agora transfere a paixão aos filhos.