segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Grêmio só empata com o Juventude e chega ao 3º tropeço seguido em casa

De volta após cirurgia no púbis, Giuliano melhora time no segundo tempo, porém não é capaz de fazer o Tricolor voltar a vencer em casa. Torcida apoia, mas vaia ao final


Por
Porto Alegre

 
O enredo começou a se desenhar semelhante aos dos últimos jogos na Arena. Rival melhor, time sem inspiração e torcida preocupada. Mas um sopro de esperança entrou no segundo tempo e, se não foi capaz de mexer no placar, ao menos fez o torcedor abraçar a equipe e deixar as vaias de lado durante os 90 minutos - os apupos surgiriam após o apito final. Mas foi só. O retorno de Giuliano foi o que melhor se viu de um Grêmio mais uma vez sem muita qualidade, apesar do empenho dos jovens. O resultado disso tudo foi um 0 a 0 com o Juventude, na noite desta segunda-feira, pela sétima rodada do Gauchão.


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Os números são implacáveis. Mesmo que tenha melhorado e exercido pressão na etapa final, o Grêmio segue mal em casa. Venceu apenas o União Frederiquense em quatro duelos na Arena. E ainda poderia ser uma nova derrota. Porque o Juventude também mostrou qualidade no ataque, além de seu severo sistema defensivo. No final, Wallacer perdeu gol praticamente com Grohe deitado na meta após dar rebote.

O empate ao menos devolve o Grêmio à zona de classificação, em oitavo lugar, com dez pontos. O Juventude vem logo à frente, em sétimo, com 11 pontos. Para o Tricolor, agora, tudo é Gre-Nal, em clássico a ser disputado no domingo, no Beira-Rio. Mesmo dia em que o time da Serra recebe o Lajeadense, no Alfredo Jaconi.

grêmio juventude arena do grêmio gauchão everaldo (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
Grêmio de Everaldo luta, mas esbarra em 
seus erros e no Juventude (Foto: Lucas 
Uebel/Grêmio FBPA)


A missão soava hercúlea para o Grêmio antes mesmo de a bola rolar. Apesar da vitória sobre o Passo Fundo na última rodada, o time de Felipão voltava à Arena com o peso de duas derrotas consecutivas em casa sem sequer marcar gol contra clubes do Interior, marca inglória não atingida desde 1962 no estadual. Para piorar, Scolari não tinha seu coringa Marcelo Oliveira suspenso e enfrentava um Juventude embalado. Com o uniforme laranja, o alviverde da Serra emendara três triunfos consecutivos.

Demorou quase nada para o time de Picoli confirmar suas credenciais. Aos nove minutos, Fellipe Bastos e Erazo erraram feio, e Zulu só não marcou por milagre de Grohe. Dez minutos depois, filme semelhante. Zulu arriscou e o goleiro tricolor voltou a salvar. No escanteio subsequente, quando Grohe não chegou à bola, Galhardo tirou de cabeça sobre a linha.

Após o sufoco, o Grêmio tentou jogar. Improvisado na meia, o lateral Marcelo Hermes, de 19 anos, mostrou personalidade chegando a arriscar a gol. Pedro Rocha seguiu abusado na ponta. Mas foi de Everaldo a melhor chance, beneficiado por furada do ex-gremista Pereira. O centroavante, todavia, adiantou demais e precisou dividir com o goleiro.

Não estava fácil furar a muralha do Juventude, com uma linha de cinco defensores sem a bola. A dificuldade pode ter enervado os ânimos dos gremistas. Rhodolfo e Douglas chegaram a trocar empurrões na saída para o intervalo, em incidente minimizado pela dupla no retorno para o segundo tempo. Rusgas à parte, o que fez a diferença mesmo foi o ingresso de Giuliano, fora há três meses devido a uma cirurgia no púbis. Na vaga do esforçado Hermes, o meia transformou o Grêmio. Que, por sua vez, transformou o goleiro Airton em destaque da etapa final.


Em 15 minutos, Airton fez três ótimas intervenções, em finalizações de Douglas, Pedro Rocha e Everaldo, numa blitz que há muito não se via na Arena. Discretos no início, os laterais Galhardo e Júnior cresceram e começaram a chegar com mais desenvoltura à linha de fundo. A torcida que foi em bom número à Arena, mais de 14 mil, aprovou a evolução. Tanto que aplaudiu Douglas, sacado para a entrada de Lucas Coelho aos 32. Mesmo com dois centroavantes e o empurrão das cadeiras azuis, o placar não se mexeu. Nem para o lado do Juventude, que voltou ao ataque no final. Wallacer perdeu gol em rebote de Grohe, já caído no chão.


FONTE:
http://glo.bo/17PJE4B

São Paulo sonha ter Gisele Bündchen no lançamento do seu novo uniforme

Modelo brasileira também é patrocinada pela Under Armour, que fornecerá o material esportivo do Tricolor pelas próximas cinco temporadas, a partir do dia 1º de maio


Por
São Paulo

 
Gisele Bündchen está na mira do São Paulo para a apresentação do novo uniforme do clube. Já que a partir de 1º de maio a fornecedora de material esportivo do clube será a norte-americana Under Armour, empresa que também patrocina a modelo brasileira, a diretoria do Tricolor sonha que a top model seja a estrela do lançamento.

Nos bastidores do Morumbi, a direção admite que o sonho ainda está longe de se tornar real, mas o otimismo impede os cartolas de considerarem impossível. O final do vínculo com a Penalty, atual fornecedora de material, foi antecipado de dezembro para abril. E um pré-contrato com a Under Armour foi assinado (o acordo é de R$ 27 milhões por ano).

 Gisele Bundchen final da copa (Foto: Getty Images)
São Paulo sonha em ter Gisele Bündchen como 
estrela do lançamento do seu novo uniforme 
(Foto: Getty Images)


Gisele também recebe da potência norte-americana uma fortuna estimada em US$ 25 milhões (R$ 60 milhões) pelo acordo. Seu marido, o jogador de futebol americano Tom Brady, também é vinculado à marca desde 2010. 

O empecilho que pode travar o sonho do Tricolor é que ela só participa de eventos dos seus patrocinadores. Nesse caso, seria do São Paulo. Portanto, a Under Armour teria de intervir por uma exceção. O fato de a modelo ser torcedora do Grêmio é visto como problema.

O departamento de marketing do São Paulo, no entanto, quer fazer um lançamento grandioso do seu novo uniforme. O clube também luta para fechar com um novo patrocinador. O espaço está em branco desde a saída da Semp Toshiba, após a Copa do Mundo de 2014.

O anúncio oficial da parceria entre São Paulo e Under Armour ainda não tem data para ser feito. Agora que convenceu a Penalty a antecipar sua saída, o Tricolor não tem pressa e trabalha com a nova parceira para a confecção do uniforme, que  precisa ser aprovado pelo Conselho Deliberativo. Não está descartado, inclusive, que o material seja apresentado aos conselheiros na próxima reunião, marcada para o dia 9 de março, no estádio do Morumbi.


FONTE:
http://glo.bo/1AD5mDr

Alison é submetido a uma cirurgia e fica fora do Desafio Melhores do Mundo

Medalhista olímpico em Londres 2012 teve apêndice retirado e não participará de disputa na praia de Copacabana, que colocará atletas de Brasil e EUA frente a frente


Por
Vitória, ES

 
Alison, vôlei de praia - Natal - Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia (Foto: Augusto Gomes)Alison não disputará desafio em Copacabana (Foto: Augusto Gomes)


Depois de se recuperar de uma cirurgia no joelho direito, Alison voltou ao hospital. Desta vez para a retirada do apêndice. A operação foi realizada na manhã deste domingo, em Vitória. De acordo com a assessoria de imprensa do jogador, a previsão de alta é para os próximos dias.

Por conta disso, o dono da medalha de prata nos Jogos de Londres 2012 não disputará o Desafio Melhores do Mundo, que colocará Brasil e Estados Unidos frente a frente, a partir de quinta-feira, nas areias da praia de Copacabana. O Mamute estava motivado para o evento, que contará com a participação de nove medalhistas olímpicos, entre eles Phil Dalhausser. Na edição de 2009 da competição, em Phoenix, jogando ao lado de Todd Rogers, ele levou a melhor sobre a dupla formada por Alison e Harley, seu parceiro na ocasião. Vitória dos campeões olímpicos de 2008 na final por 2 sets a 0.


Alison também não poderá participar da etapa de Recife do Circuito Brasileiro. 


FONTE:
http://glo.bo/1FMeIRy

Novo modelo de classificação para as Olimpíadas é "arriscado", diz Juliana

Com vaga definida pelo Circuito Mundial de vôlei de praia deste ano, ela afirma que, em caso de lesão, o atleta poderia não conseguir somar pontos em busca da vaga


Por
João Pessoa

 
vôlei de praia Juliana etapa de Praga (Foto: FIVB)Juliana acredita que novo modelo de classificação para as Olimpíadas é "arriscado" (Foto: FIVB)


O Brasil vai ter quatro duplas, sendo duas no masculino e duas no feminino, na disputa do vôlei de praia nas Olimpíadas do Rio, em 2016. Elas serão definidas através da pontuação no Circuito Mundial deste ano. A parceria mais bem colocada em cada naipe vai ter a vaga garantida na competição, enquanto a outra será através de indicação da CBV (Confederação Brasileira de Voleibol). Para Juliana, que faz dupla com Maria Elisa, o novo modelo é "um pouco arriscado". Em caso de contusão, por exemplo, o jogador pode ficar de fora do torneio internacional e, consequentemente, reduzir suas chances de carimbar o passaporte para os Jogos Olímpicos. 

- A CBV está fazendo uma coisa que nunca foi feita por nenhuma outra Confederação, né? Nunca vivi isso, mesmo antes de está disputando para disputar uma edição das Olimpíadas. Lembro que o lance era ficar até os 45 minutos do segundo tempo para decidir quais eram as duas duplas. É uma coisa nova para todo mundo, e a gente vai ter que aceitar. Vamos trabalhar pensando que precisamos fazer os oito melhores resultados da nossa vida para se classificar para as Olimpíadas - comentou Juliana, que forma dupla com a carioca Maria Elisa e foi medalha de bronze nos Jogos de Londres ao lado de Larissa.

De repente a pessoa se machuca em três, quatro, Grand Slams e não pode jogar, por exemplo. Não vai fazer pontos e também não vai ter a possibilidade de lutar por isso (vaga nas Olimpíadas) no ano seguinte. É um pouco arriscado, mas a vida do atleta é assim."
Juliana, parceira de Maria Elisa

A melhor jogadora do Circuito Mundial em 2009, 2010 e 2011 fica um pouco apreensiva. Ela, que foi campeã do torneio em 2014 com Maria Elisa, citou até o exemplo da contusão nas vésperas das Olimpíadas de Pequim, quando sofreu uma entorse no joelho direito e precisou passar por cirurgia, ficando fora da competição.

- De repente a pessoa se machuca em três, quatro, Grand Slams e não pode jogar, por exemplo. Não vai fazer pontos e também não vai ter a possibilidade de lutar por isso (vaga nas Olimpíadas) no ano seguinte. É um pouco arriscado, mas a vida do atleta é assim. Por exemplo, quando me machuquei em 2008, me machuquei 45 dias antes das Olimpíadas. Fico só pensando nesses fatores que podem acontecer. É um risco que a gente corre e a qualquer momento a contusão pode vir ou qualquer outra coisa. Isso pode impedir de jogar algum campeonato, impedir de fazer ponto e impedir de aparecer também. Mas é assim mesmo. Quem quer ir para Olimpíada tem que aguentar a pressão - explicou a santista, que representa o Ceará nas areias.

Juliana e Maria Elisa, Circuito Mundial de Vôlei de Praia, Xiemen (Foto: Divulgação / FIVB)
Juliana e Maria Elisa foram campeãs da 
temporada 2014 do Circuito Mundial 
(Foto: Divulgação / FIVB)


Segundo a CBV, a dupla de cada naipe que obtiver o maior somatório de pontos em oito das dez etapas (são descartados os dois piores resultados, caso a dupla dispute os dez eventos) do Circuito Mundial de 2015 (cinco Grand Slams, quatro Major Series e a Copa do Mundo) estará classificada para a Olimpíada. Já a outra dupla será definida pela entidade que comanda o vôlei nacional no início de janeiro de 2016. Os indicados seguirão um critério técnico, e é uma maneira de resguardar algum caso de lesão de uma dupla, que poderá se recuperar a tempo. Com exceção de algum imprevisto, o critério de pontuação também deve prevalecer. O critério é bem diferente do estabelecido para as Olimpíadas de 2012. Na ocasião, os nomes foram definidos somente 40 dias antes dos Jogos de Londres, levando em conta o ranking da Federação Internacional Voleibol (FIVB). 

Diferentemente de Juliana, o paranaense Emanuel prefere saber com antecedência para fazer um planejamento adequado. O parceiro do baiano Ricardo, com quem levou a medalha olímpica em Atenas 2004, garante que independente qual seja o modelo de indicação para os Jogos do Rio, ele gostou do critério. Desse modo, pode programar melhor seu o cronograma de treinos.

Emanuel e Ricardo (Foto: Divulgação/FIVB)
Emanuel pode disputar a sexta edição das 
Olimpíadas na carreira 
(Foto: Divulgação/FIVB)


- Essa questão de rendimento vem através da programação. E se você der a data com muita antecedência se prepara de forma melhor. Acredito que isso é a grande essência do esporte. Não adianta que só você dizer que vai chegar bem. Tem que ter uma preparação e com um plano de datas fica bem mais fácil e para quem é realmente profissional é muito mais fácil atingir o sucesso - concluiu o paranaense, que disputou as Olimpíadas de Atlanta, Sydney, e conquistou medalha de ouro, bronze e prata em Atenas, Pequim e Londres, respectivamente. 


DESAFIO MELHORES DO MUNDO À VISTA

O próximo compromisso dos atletas será o desafio Melhores do Mundo, que vai colocar Brasil e Estados Unidos frente a frente de 26 de fevereiro a 1 de março nas areias da Praia de Copacabana. Além de Ricardo e Emanuel e Juliana e Maria Elisa, o país terá, entre os homens, Pedro Solberg/Evandro, e Álvaro Filho/ Vítor Felipe. No feminino, Talita/Larissa, Ágatha e Bárbara e as irmãs Maria Clara e Carol foram escaladas. Alison foi submetido a uma cirurgia para a retirada do apêndice, e desfalcará a dupla com Bruno Schmidt. Ele atuará ao lado de Oscar, parceiro de Thiago.

O time americano conta com a tricampeã olímpica Kerri Walsh e sua parceira April Ross, atual vice-campeã olímpica. Também prata em Londres, Jennifer Kessy faz dupla com Emily Day. Lauren Fendrick/Brooke Sweat e Jennifer Fopma/Summer Ross completam o time. Campeão olímpico em Pequim 2008, Phil Dalhausser forma parceria com Sean Rosenthal. As outras duplas americanas são Jake Gib/Casey Patterson, Theo Brunner/Nick Lucena e John Hyden/Tri Bourne.


Dalhausser e Rosenthal campeões do grand slam da noruega de volei de praia (Foto: FIVB)
Rosenthal e Dalhausser estarão no evento 
em Copacabana (Foto: FIVB)


Nos dois primeiros dias da competição, cada dupla enfrenta as adversárias do país rival, totalizando 32 partidas. As parcerias mais bem classificadas de cada país em cada gênero fazem as finais do domingo. As segundas duplas mais bem classificadas de cada país disputam o bronze no sábado. As partidas da primeira fase valem um ponto, as disputas do bronze, três pontos, e as finais, cinco. O país que somar mais pontos será o campeão.

O evento, que distribui US$ 120 mil (cerca de R$ 310 mil), tem transmissão ao vivo do SporTV - os assinantes do canal também podem assistir às partidas pelo SporTV Play.
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FONTE:
http://glo.bo/1DKfdem

Fê Berti e Taiana conquistam título em etapa venezuelana do Sul-Americano

Brasil leva terceiro ouro entre as mulheres em quatro etapas do circuito continental


Por
Vargas, Venezuela

 
Taiana e Fê Berti vencem etapa do Circuito Sul-Americano (Foto: Divulgação/CSV)Taiana e Fê Berti vencem etapa do Circuito Sul-Americano (Foto: Divulgação/CSV)


O Brasil subiu ao topo do pódio na etapa da Venezuela do Circuito Sul-Americano de vôlei de praia, no último domingo. A dupla Fernanda Berti e Taiana venceram as anfitriãs Pazo e Aguo na final para faturar o título, o terceiro do Brasil entre as mulheres em quatro etapas do circuito continental.

Para chegar à decisão, Fê Berti e Taiana ainda tiveram de passar pela dupla número 1 da Argentina na semifinal. Gallay e Klug acabaram perdendo por 2 sets a 0 (21/16 e 21/17). Na final, as venezuelanas Pazo e Agudo também não conseguiram parar as brasileiras, que venceram por 2 sets a 0 (21/18 e 21/13).

- O primeiro jogo estava ventando mais que no segundo. Entramos muito ligadas e conseguimos sacar bem. Nosso sistema defensivo funcionou muito bem. Eu nunca tinha enfrentado as venezuelanas, e tivemos boas chances de fazer um placar melhor no primeiro set. Bobeamos em alguns contra-ataques, mas depois ajustamos e tivemos domínio do jogo. Vencer é o nosso objetivo sempre. Estamos muito felizes em poder levar este título para o Brasil - disse Taiana.

Entre os homens, Oscar e Thiago foram eliminados ainda nas quartas de final no sábado. Ainda assim, o Brasil continua no topo do ranking sul-americano, tanto entre os homens como entre as mulheres. A próxima etapa será realizada em Lima, no Peru, entre 27 de fevereiro e 1º de março.


BRASIL NO CIRCUITO SUL-AMERICANO 14/15

1ª Etapa - Esmeraldas (EQU)
Daniel Lazzari/Felipe Cavazin - bronze

2ª Etapa - Montevidéu (URU)
Fabíola/Thais - ouro
Bernardo Lima/Ramon Gomes - prata
André/Marcus Borlini - bronze

3ª etapa - La Serena (CHI)
Bruno/Hevaldo - ouro
Lili/Rebecca - bronze
4ª etapa - Vargas (VEN)
Fê Berti/Taiana (RJ/CE) - o

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Montes Claros reclama de arbitragem mineira na derrota para o Minas

Confederação Brasileira de Vôlei esclarece que não há uma regra para o uso de arbitragem neutra em jogos com equipes do mesmo estado


Por
Montes Claros


Jogadores e comissão técnica reclamaram da marcação de vários lances (Foto: Fredson Souza/MCV)
Jogadores e comissão técnica reclamaram da 
marcação de vários lances (Foto: 
Fredson Souza/MCV)


O Montes Claros Vôlei reclamou muito da arbitragem após a derrota de 3 sets a 1 para o Minas no sábado, 21. Já no segundo set, o líbero Ezinho reclamou com veemência de uma marcação e levou cartão amarelo. O time se desconcentrou e perdeu fácil por 25 a 12.

O descontentamento do time da casa não por aí, e em vários lances os jogadores se mostraram nervosos com a marcação dos árbitros Alair Lúcio e Anderson Caçador, ambos de Minas Gerais.

O lance mais polêmico e que gerou maior insatisfação foi nos instantes finais do quarto set quando em um ataque do ponteiro Polaco, o juiz de linha deu bola dentro, mas o árbitro principal confirmou bola fora. Novamente o time da casa se desconcentrou, e o Minas aproveitou para fechar o set em 25 a 22.

Montes Claros Vôlei e Minas - penúltima rodada da Superliga 2015 (Foto: Jucilene Magalhães/GloboEsporte.com)Edinho foi contido pelos colegas (Foto: Jucilene Magalhães/GloboEsporte.com)


Após a partida o oposto Edinho, muito exaltado tentou tirar satisfação com a arbitragem e teve que ser contido pelos companheiros.

 O técnico Marcelinho Ramos admitiu que a equipe jogou mal, mas reclamou dos fatos dos dois árbitros serem mineiros e apitarem uma partida entre dois times também de Minas.

- A gente sempre joga fora e os primeiros árbitros da partida são de outros estados, enquanto que aqui são caseiros. Qual a explicação para isso? Porque funciona nas outras federações e aqui não. Então gera rivalidade e confusão. Assim fica difícil, a gente não sabe a quem recorrer e fica mesmo complicado - disse.

Em nota a Confederação Mineira de Vôlei esclareceu que não há uma regra para o uso de arbitragem neutra em jogos com equipes do mesmo estado. A recomendação prevista em regulamento é somente para jogos com equipes de estados diferentes e só no 2º turno e só para O 1º árbitro da partida.

 A Entidade diz que ainda assim, a critério da CBV, pode ser usado árbitro neutro em jogos com equipes do mesmo estado. A nota diz também que Minas gerais é um estado diferenciado, porque conta com quatro árbitros internacionais (o maior número do país), e todos credenciados a atuarem em qualquer jogo no país, inclusive em Minas Gerais.


Após derrota no Rio, Nadal cai para 4º no ranking; Feijão encosta em Bellucci

João Souza alcança melhor posição da carreira, mas paulista do Tietê ainda é o melhor brasileiro na ATP; Bia Haddad sobe 32 posições após quartas de final


Por
Rio de Janeiro


Nadal, Rio Open tênis (Foto: Marcos de Paulo / Estadão Contéudo)Nadal perdeu a 3ª posição no ranking para Andy Murray (Foto: Marcos de Paulo / Estadão Contéudo)


Após oito meses do título em Roland Garros, Rafael Nadal voltou a disputar uma competição no saibro e contava com um título no Aberto do Rio para retomar sua confiança e seus bons momentos no circuito. Porém, a queda para o italiano Fabio Fognini na semifinal do torneio que defendia o título de 2014, custou não só a decepção para o espanhol, mas também o terceiro lugar no ranking da ATP. A posição agora pertence ao britânico Andy Murray, finalista do Aberto da Austrália, enquanto o Touro Miúra caiu para quarto, com 35 pontos a menos. Logo após a derrota no sábado, Nadal comentou a queda anunciada.

- Não me chateia (a queda no ranking). Cairei para quarto e devo cair ainda mais nos próximos meses. É uma coisa normal quando se está há sete meses sem jogar. Ou se ganha todos os torneios que joga, ou vou baixar muito no ranking. É trabalhar muito para voltar a subir no ranking - comentou.


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 A briga pelo terceiro lugar no ranking deve esquentar entre Murray, Nadal e também Kei Nishikori nas próximas semanas. O espanhol joga o ATP 250 de Buenos Aires e apenas somará pontos, já que não jogou o torneio em 2014. Enquanto isso, o britânico disputa o ATP 500 de Dubai ao lado de Roger Federer e Novak Djokovic e precisa defender a semifinal conquistada em Acapulco no ano passado. O torneio mexicano terá a presença do japonês, que precisa chegar à final para tirar a diferença de 220 pontos para Nadal.


Feijão alcança melhor ranking da carreira, e Bia Haddad sobe

Apesar do título no Aberto do Rio, o espanhol David Ferrer manteve a 9ª colocação no ranking da ATP. Entre os brasileiros, destaque para João Souza, o Feijão. A campanha de quartas de final lhe valeu a subida para 77º lugar, a melhor marca de sua carreira, além de ter diminuído a distância para Thomaz Bellucci para apenas 25 pontos. O paulista do Tietê agora é o 71º do mundo.

Entre as mulheres, Bia Haddad, que perder para a favorita Sara Errani nas quartas de final do Rio, subiu 32 posições no ranking da WTA. Agora, a paulista de apenas 18 anos ocupa a 202ª colocação. Quem também ganhou posições foi Gabriela Cé, que foi à segunda fase da competição carioca e é a 243ª colocada, ganhando 18 posições. Por outro lado, Teliana Pereira, que foi eliminada na primeira fase também por Errani caiu 28 colocações e é a 137ª do mundo.

Feijão Rio Open Tênis (Foto: Marcelo Sayão / EFE)
Com a campanha de quartas de final no Rio, 
Feijão subiu para 77ª colocação no ranking 
(Foto: Marcelo Sayã


FONTE:

Após eliminação no Rio Open, Rafael Nadal recebe camisa do Inter

Tenista espanhol foi eliminado nas semifinais do torneio pelo italiano Fabio Fognini


Por
Porto Alegre


Rafael Nadal pode até ter se despedido de forma precoce do Rio Open, após ser eliminado pelo italiano Fabio Fognini na semifinal da competição, mas não deixou o Brasil de mãos abanando. 
Durante a estadia em solo brasileiro, o tenista,  4º no ranking da ATP, recebeu de uma torcedora uma camiseta do Inter. Assim, retorna à Espanha com mais uma boa recordação do futebol brasileiro e "engorda" sua coleção de camisas de clubes brasileiros. Em 2014, recebeu o manto do Vasco e do Flamengo. Fã do esporte, o espanhol é torcedor fanático do Real Madrid.

A camiseta, personalizada com o nome do tenista às costas, foi entregue pela torcedora Nicole Pozza, que reside em São Paulo.

Rafael Nadal camisa Inter (Foto: Divulgação/Internacional)
Rafael Nadal posa com camisa do Inter 
(Foto: Divulgação/Internacional)


Longe das quadras de tênis, Nadal aproveitou sua estadia no Rio de Janeiro em 2015. Além de ser presenteado com a camiseta do Inter, o espanhol curtiu os desfiles do Carnaval carioca ao lado de Gustavo Kuerten, na Sapucaí.

Campeão do Rio Open em 2014, Nadal desfrutou da visita ao Brasil para conhecer um pouco mais do futebol brasileiro e conhecer o Maracanã. O tenista deu o pontapé inicial para o clássico entre Flamengo e Vasco, pelo Campeonato Carioca do ano passado.


Confira as notícias do esporte gaúcho no globoesporte.com/rs


FONTE:
http://glo.bo/17OiYBd

Federer vence ex-top 10 em menos de uma hora na estreia do ATP de Dubai

Suíço despacha o russo Mikhail Youzhny por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 6/1, e avança na competição; nas duplas, Djokovic é eliminado ainda na primeira fase


Por
Dubai, Emirados Árabes Unidos

 
Atual número 2 do mundo, Roger Federer estreou sem querer perder muito tempo e fôlego no ATP 500 de Dubai. Em apenas 56 minutos, o suíço despachou o russo Mikhail Youzhny, que já 8º do ranking em 2008 e hoje ocupa a 55ª posição, por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 6/1. Com isso, Federer manteve a escrita e chegou ao 16º jogo contra Youzhny acumulando apenas vitórias contra o rival. Na próxima fase, ele encara o vencedor do confronto entre os espanhóis Fernando Verdasco (31º) e Guillhermo Garcia-López (26º).

Roger Federer estreia com vitória no ATP de Dubai (Foto: AFP)
Roger Federer estreou com vitória sobre o 
russo Mikhail Youzhny no ATP 500 de 
Dubai (Foto: AFP)


Enquanto Federer aproveitou bem seu primeiro saque no confronto, Youzhny teve bastante dificuldade com seu serviço. Com 44% de aproveitamento no primeiro serviço, o russo cometeu três duplas faltas no confronto e permitiu quatro quebras do suíço. Federer, por outro lado, anotou 82% dos pontos de primeiro saque e não deu chances de quebras para o adversário, além de ter conseguido oito aces, forma na qual ele definiu o confronto.

Mesmo que leve o título do ATP 500 de Dubai, Roger Federer não tem chances de alcançar o topo do ranking após o torneio. Como ele defende o título da competição, ele precisa justamente ser campeão para manter os 9.205 pontos, ainda longe de Novak Djokovic, que tem 13.045 pontos e foi semifinalista do mesmo torneio em 2014, quando foi eliminado por Federer.


Djokovic cai na estreia das duplas

Antes de estrear pelo torneio de simples em Dubai, o número 1 do mundo Novak Djokovic se arriscou na competição de duplas o lado do compatriota Laslo Djere. Porém, os sérvios não foram páreos para a dupla cabeça de chave número 4 do torneio, formada por Rohan Bopanna e Daniel Nestor. O indiano e o canadense venceram o confronto por 2 sets a 0, parciais de 6/2 e 7/5, em apenas 1h de partida.

Djokovic agora concentra seus esforços na estreia de simples contra o canadense Vasek Pospisil (63º), que acontece nesta terça-feira. Cabeça de chave do torneio, ele vai encarar o cazaque Andrey Golubev (107º) caso avance para a segunda fase.


FONTE:
http://glo.bo/1DKuwDR

Bellucci é derrotado por Lorenzi e cai em estreia pela terceira vez seguida

Inconstante na partida, brasileiro é eliminado na primeira fase do Argentina Open após quedas precoces também no Aberto do Brasil e no Aberto do Rio de Janeiro


Por
Buenos Aires, Argentina

 
Nadal x Bellucci, Rio Open (Foto: Reuters)A exemplo de São Paulo e Rio, Bellucci caiu na estreia de Buenos Aires (Foto: Reuters)


O início da temporada sul-americana começou animada para Thomaz Bellucci, quando o paulista do Tietê alcançou a semifinal no ATP de Quito há três semanas. No entanto, desde que ele chegou ao Brasil, as coisas desandaram. O canhoto perdeu nas estreias do Aberto do Brasil, para Martin Klizan, e no Aberto do Rio, quando caiu para Rafael Nadal na primeira fase. Desta vez, em Buenos Aires, o algoz foi o italiano Paolo Lorenzi (66º no ranking), que conseguiu a vitória por 2 sets a 1, parciais de 6/4, 6/7(5) e 6/1 após três horas de confronto.

O próximo compromisso de Bellucci é também em Buenos Aires, na Argentina, onde o Brasil encara a Argentina pela Copa Davis a partir do dia 6 de março.


O jogo

Bellucci mostrou bastante irregularidade durante a partida. O brasileiro começou bem, com uma boa porcentagem em seu primeiro saque. Sem dar chances de quebra para o rival nos dois primeiros games em que sacou, ele ainda teve quatro break points, todos salvos por Lorenzi. No entanto, na primeira oportunidade de quebra para o italiano, no sétimo game, o brasileiro errou demais: com uma deixada na rede, levou o jogo para iguais. Na sequência, cometeu uma dupla falta que deu o game e a vantagem para Lorenzi, que saiu em 4/3.


saiba mais

Com a oportunidade de sacar para fechar o set, quando tinha 5/4, Lorenzi viu Bellucci crescer no início do décimo game, abrindo um 0/30. Mais uma vez, os próprios erros do brasileiro e suas decisões equivocadas, que forçou um drop shot que parou na rede, ajudaram o italiano a vencer o primeiro set. em 6/4.

No segundo set, Bellucci seguiu alternando boas jogadas com pontos incríveis perdidos. A cada deixada ou voleio na rede, o brasileiro olhava para cima, como que não acreditasse no que estava acontecendo. No sétimo game, o paulista, assim como no primeiro set, cedeu um break point para Lorenzi, que abriu 4/3. Porém, Thomaz reagiu de forma diferente: conseguiu devolver a quebra na sequência, teve mais duas oportunidades no 11º game, e conseguiu vencer o set no tie-break, em 7/5, anotando quatro pontos consecutivos no fim.

Bellucci começou o set seguindo tendo seu serviço quebrado na primeira vez que sacou. Lorenzi abriu 2 a 0 e o brasileiro pediu uma pequena paralisação devido a dores na canela e também no joelho direito. Mais uma vez com o saque, Lorenzi não teve dificuldades para fazer 3 a 0. 
Novamente após o game, Bellucci recebeu uma massagem do médico para continuar no jogo. Nos pontos seguintes, Bellucci confirmou seu serviço. Com dificuldades, Lorenzi colocou 4 a 1. Entregue, Bellucci teve o serviço quebrado de novo. Coube então ao italiano confirmar novamente seu saque e fechar o jogo em 6/1.


FONTE:
http://glo.bo/1ACZslE

Pacotão do Rio Open: queda de Nadal, jogo de madrugada e meninas em alta

Em torneio na semana do carnaval carioca, Miúra curte folia e perde pela primeira vez no Brasil. Torcida vê boa fase de Feijão, e Bia Haddad e Gabriela Cé são revelações


Por
Rio de Janeiro
 

A segunda edição do Aberto do Rio (Rio Open) foi marcada por ter sido realizada concomitantemente ao carnaval carioca. Alguns tenistas deram uma escapadinha e foram curtir a Sapucaí, casos de Rafael Nadal e David Ferrer. Porém, enquanto a folia acontecia nas ruas da Cidade Maravilhosa, os jogadores encararam o forte sol e lutaram em busca do título, que ficou com a italiana Sara Errani no feminino e com o próprio espanhol David Ferrer no masculino. Confira abaixo o que de mais importante aconteceu durante os nove dias de partidas no Jockey Club Brasileiro, na Zona Sul do Rio de Janeiro:

ferrer e errani campeões

Semifinalista em 2014, Ferrer dessa vez foi o grande campeão do Aberto do Rio. Na decisão, ele superou o italiano Fabio Fognini por 6/2 e 6/3 e conquistou o 23º título da carreira em simples. No feminino, a italiana Sara Errani cumpriu seu papel de cabeça de chave 1 e se sagrou campeã ao derrotar a eslovaca Anna Schmiedlova na final por 7/6(2) e 6/1.

Nas duplas, faturaram o caneco a belga Ysaline Bonaventure e a sueca Rebecca Peterson no feminino; e o eslovaco Martin Klizan e o austríaco Philipp Oswald no masculino.

tenis david ferrer fabio fognini aberto do rio (Foto: EFE)
Ferrer (E) com o troféu de campeão do Aberto 
do Rio, ao lado do vice-campeão Fognini (Foto: EFE)


jogo de madrugada e queda de nadal

Nadal, Rio Open tênis (Foto: Felipe Dana / AP)Nadal se despede do público após ser eliminado por Fognini nas semifinais (Foto: Felipe Dana / AP)


Nadal havia tido três passagens pelo Brasil e foi campeão em todas elas: nas edições de 2005 e de 2013 do Aberto do Brasil (Costa do Sauípe e São Paulo, respectivamente) e no Aberto do Rio de 2014. Nesta semana, em nova vinda ao Rio de Janeiro, o espanhol conheceu sua primeira derrota em solo brasileiro. Ele não conseguiu defender o título ao ser eliminado nas semifinais por Fognini.

Antes da derrota para o italiano, Nadal passou por uma experiência única no Rio. A partida em que venceu o uruguaio Pablo Cuevas, nas quartas de final, por pouco não foi a que acabou mais tarde em toda a história da ATP – terminou às 3h18. Essa marca segue sendo do confronto entre o alemão Benjamin Becker e o tcheco Jiri Novak em Tóquio, em 2006, que foi encerrado às 3h24.

O diretor do torneio, Luiz Carvalho, explicou que, por regulamento da ATP, não poderia ter movido a partida anterior, entre Fognini e o argentino Federico Delbonis, para outra quadra. A alternativa para Nadal ter jogado mais cedo era que o jogo dele contra Cuevas, o último do dia, fosse disputado em outra quadra, mas os organizadores optaram por não mexer na programação por causa da capacidade inferior da quadra 1 (mil lugares contra 6.200 da quadra central).

tênis e carnaval

Antes de o Aberto do Rio começar, Nadal e Ferrer foram à Sapucaí e desfilaram pela Viradouro no domingo de carnaval. Os dois tenistas espanhóis estiveram acompanhados de Gustavo Kuerten. O trio, porém, não deu sorte à escola de Niterói, que ficou em último lugar no Grupo Especial e terá que disputar o Grupo de Acesso em 2016.

O carnaval foi proveitoso para a própria organização do Aberto do Rio. Por conta do feriado no Rio de Janeiro, as sessões da manhã de segunda-feira à quarta-feira tiveram bom público, cena que não foi vista na mesma janela da última edição.

feijão no auge

Eliminado nas quartas de final pelo austríaco Andreas Haider-Maurer, João Souza, o Feijão, tem motivos para se orgulhar da semana no Rio de Janeiro. Os pontos conquistados no Aberto do Rio fizeram com que o tenista paulista obtivesse o melhor ranking da carreira: o 77º lugar. Antes disso o melhor posto em que havia chegado fora a 84ª posição em setembro de 2011.

Feijão, João Souza, tênis, Brasil Open (Foto: Nestor J. Beremblum / Ag. Estado)
Feijão entra pela primeira vez no top 80 com 
campanha no Aberto do Rio (Foto: 
Nestor J. Beremblum / Ag. Estado)


revelações brasileiras

Os torcedores puderam vibrar com as exibições de duas brasileiras no Aberto do Rio. A gaúcha Gabriela Cé, de 21 anos, obteve sua primeira vitória em um torneio WTA ao passar na estreia pela francesa Pauline Parmentier. Ela acabou sendo eliminada na fase seguinte pela sueca Johanna Larsson.

Ex-pupila de Larri Passos, a paulista Beatriz Haddad, de 18 anos, por pouco não foi semifinalista no Rio. Depois de superar a argentina María Irigoyen e a eslovena Polona Hercog, ela caiu nas quartas de final para a campeã Errani com um abandono no terceiro set motivado por câimbras. A brasileira foi a única tenista a ter vencido um set contra a italiana na competição.

Bia Haddad Aberto do Rio (Foto: Divulgação / Agif)
Aos 18 anos, Beatriz Haddad chegou às 
quartas de final do Aberto do Rio 
(Foto: Divulgação / Agif)


azar no sorteio

O sorteio do Aberto do Rio não poderia ter sido pior para os principais jogadores brasileiros. 
Tanto Thomaz Bellucci quanto Teliana Pereira precisaram enfrentar, logo na primeira rodada, os cabeças de chave 1 do masculino e do feminino. Com uma dura missão pela frente, os tenistas números 1 do Brasil não conseguiram levar a melhor sobre Nadal e sobre Errani, respectivamente, e se despediram precocemente do torneio carioca.

Nadal x Bellucci, Rio Open (Foto: Nestor J. Beremblum / Ag. Estado)
Bellucci caiu logo na estreia em derrota para Nadal 
(Foto: Nestor J. Beremblum / Ag. Estado)


reclamação e velhos problemas

Problemas da primeira edição do Aberto do Rio voltaram a aparecer neste ano. A bola, aprovada pela ATP, mas criticada por Nadal em 2014, foi alvo de dura reclamação do mineiro Bruno Soares. Ao ser eliminado nas semifinais de duplas - jogou com o austríaco Alexander Peya - em derrota para espanhol Pablo Andújar e o austríaco Oliver Marach, disparou que a bola "é um lixo".

Apesar do anúncio de que os ingressos estavam esgotados para as sessões de terça à noite, quinta à noite, sexta, sábado e domingo, muitas cadeiras vazias puderam ser vistas durante todos esses períodos, inclusive na final. O mesmo aconteceu no ano passado, e o diretor de torneio, Luiz Carvalho, culpou patrocinadores e convidados que não compareceram pelos "buracos" nas arquibancadas. Dessa vez, ele afirmou que os convidados por vezes preferem assistir às partidas na área VIP e que as cadeiras vazias também seriam de torcedores que estavam nos arredores da quadra, aproveitando a área de alimentação e entretenimento do Jockey Club Brasileiro.

tenis cadeiras vazias final aberto do rio (Foto: Matheus Tibúrcio)
Cadeiras vazias durante a final do Aberto do 
Rio (Foto: Matheus Tibúrcio)


FONTE:

Antes de estreia no México, Sharapova curte dia na praia e festa dos tenistas

Musa russa posta fotos de passeios nas belas paisagens mexicanas e ainda veste um "pretinho básico" para participar de festa de lançamento do Aberto do México


Maria Sharapova durante festa no México (Foto: Divulgação)Maria Sharapova durante festa no México (Foto: Divulgação)


Maria Sharapova estreia nesta segunda-feira à noite no Aberto do México. Terá pela frente a americana Shelby Rogers, a partir das 21h. Mas o fim de semana de véspera não foi só de treinos para a musa russa. A tenista aproveitou a passagem pelo México, em Acapulco, para curtir as paisagens e praias do país. De quebra, também participou da festa de lançamento do Aberto do México, que vai até o dia 28 de fevereiro.

Nas redes sociais, Sharapova postou fotos dos passeios que fez nas praias e ainda mostrou em uma imagem o "look" escolhido para o dia. Mostrou seu biquíni e também o protetor solar.

- Meses de sol são muito bons. Mas vamos ser inteligentes e protegermos nossa pele. Como é bonita essa vista - disse a russa.


A repórter mexicana Inéz Sainz, uma das musas da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, também participou da festa e chamou a atenção com seu vestido branco.

Sharapova exibe biquíni, óculos e protetor solar (Foto: Reprodução/Instagram)
Sharapova exibe biquíni, óculos e protetor solar 
(Foto: Reprodução/Instagram)


Maria Sharapova curte Acapulco, no México (Foto: Reprodução/Instagram)
Maria Sharapova curte Acapulco, no México 
(Foto: Reprodução/Instagram)


Tenista estreia nesta segunda-feira, contra uma americana (Foto: Reprodução/Instagram)
Tenista estreia nesta segunda-feira, contra uma 
americana (Foto: Reprodução/Instagram)


Maria Sharapova ao lado de um fã (Foto: Divulgação)
Maria Sharapova ao lado de um fã 
(Foto: Divulgação)


Inéz Sainz também esteve na festa do Aberto do México (Foto: Divulgação)
Inéz Sainz também esteve na festa do Aberto 
do México (Foto: Divulgação)


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Na luta contra fim do jejum de gols, Jô tem estiramento na coxa confirmado

Sem balançar a rede há quase um ano, atacante vai ficar fora de combate por lesão, sem previsão de retorno aos jogos pelo departamento médico do Atlético-MG


Por
Belo Horizonte

Jô, atacante do Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini/CAM)Atacante Jô sofreu estiramento muscular na coxa direita contra o Colo Colo (Foto: Bruno Cantini/CAM)


Se o atacante luta para colocar fim a um incômodo jejum de quase um ano sem fazer gol, já que a última vez que balançou a rede foi em abril de 2014, uma lesão vai "ajudar" o jogador a ampliar o período sem marcar. Jô é a quinta baixa por problemas musculares que o Atlético-MG tem em menos de dois meses na temporada 2015. Apesar de considerar que o estiramento muscular na coxa direita do camisa 7 após o duelo contra o Colo-Colo-CHI seja apenas o terceiro do ano, o departamento médico do clube contabiliza cinco nomes fora por problemas de lesões musculares.

De acordo com o médico Otaviano Oliveira, os casos do lateral-esquerdo Eron e do atacante Guilherme, com problemas na coxa esquerda, são oriundos de 2014. Segundo ele, apenas o lateral-direito Marcos Rocha, o atacante Lucas Pratto, e agora Jô, são considerados casos de 2015.

- A gente entende que esses três casos estão dentro de uma normalidade neste início de temporada. 

Os casos de Guilherme e Eron são casos de lesões que vinham do ano passado e que não foram recuperadas totalmente.

Foi uma surpresa, porque o Jô dificilmente lesiona músculo. Teve uma lesão muscular em 2012 apenas, além de uma no joelho em 2013. Não damos prazo para a recuperação
Dr. Otaviano Oliveira

Mas os casos de Marcos Rocha e Lucas Pratto também são reincidentes. O primeiro, apesar de machucar pouco, se lesionou no mesmo local que havia sofrido a lesão no primeiro semestre do ano passado, na coxa esquerda. E a lesão de Lucas Pratto também foi no mesmo local que o jogador sofreu ainda como jogador do Vélez Sarsfield-ARG em 2014, também na coxa esquerda.

- O caso do Lucas é um pouco mais leve, e quando ele teve a mesma lesão na Argentina, ficou de fora cerca de 15 dias. Acreditamos que esse será o período que ele ficará em recuperação no Atlético-MG. 

Já Marcos Rocha não é um caso grave, mas um pouco mais grave do que o do Pratto, e creio que a recuperação levará um pouco mais de tempo.

O departamento médico do Atlético-MG não precisou o período que Jô ficará de fora do Atlético-MG após a confirmação do estiramento na parte anterior da coxa direita.

- Foi uma surpresa, porque o Jô dificilmente lesiona músculo. Teve uma lesão muscular em 2012 apenas, além de uma no joelho em 2013. Não damos prazo para a recuperação.

Mas nem tudo é notícia ruim para a torcida. De acordo com o médico, Marcos Rocha, Guilherme, que já deve retornar aos treinos na próxima semana, e Lucas Pratto, deverão estar à disposição de Levir Culpi para o duelo contra o Independiente Santa Fé-COL, no dia 18 de março, em Bogotá, pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores.


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Brasileiro que joga pelo Atlas-MEX diz que maior pressão é do Atlético-MG

Atacante, que tem história recente pelo Santa Cruz, comemora fato de ausência de Lucas Pratto na segunda rodada da Libertadores


Por
Belo Horizonte


Keno, atacante do Atlas-MEX (Foto: Divulgação/Atlas-MEX)Keno, atacante brasileiro do Atlas-MEX, em treino pela equipe (Foto: Divulgação/Atlas-MEX)


A rodada ainda é apenas a segunda, do Grupo 1 da Taça Libertadores, mas Atlético-MG e Atlas-MEX irão se enfrentar sob forte pressão na próxima quarta-feira, no Independência. As duas equipes vêm de derrota no primeiro confronto que disputaram no torneio, e precisam vencer para não se complicarem na competição.

A equipe mexicana, próximo adversário do Galo e que chegou a Belo Horizonte nesta segunda-feira, conta com um espião brasileiro. O atacante Keno, ex-Santa Cruz (veja um gol do atacante pelo Tricolor), disputa sua primeira temporada pelo Atlas. O jogador sabe bem a pressão que irá encarar, seja pela necessidade de vitória, ou pelo "fator Horto", já que o Galo é o mandante do jogo e tem um bom retrospecto no estádio Independência. Mas mesmo com os pontos contra, Keno acredita que a pressão maior está sobre o alvinegro mineiro.


- É uma pressão muito grande, ambos vêm de derrota. Mas eles estão jogando em casa, e têm muito mais pressão por isso do que nós. Temos que saber que o time deles é muito bom. Sabemos que jogar no Horto é muito complicado. Mas estamos com a cabeça tranquila, sabemos que precisamos do resultado. Vou tentar ajudar o treinador com alguma coisa sobre o time, que eu sei que é muito bom na bola aérea e no contra-ataque. Vamos para conseguir os três pontos que são fundamentais para gente.

A derrota do Atlético-MG, por 2 a 0, para o Colo-Colo-CHI não ilude Keno. Ele acredita que perder para o atual campeão da Copa do Brasil não seria trágico, mas ressalta que o Galo não é “imbatível”.

- É uma derrota normal, eles estavam desfalcados. Jogaram fora de casa, contra um time de tradição que é o Colo-Colo-CHI. Sabemos que eles são muito forte, e perder para o Atlético-MG não é nenhum desastre. Mas sabemos também que ele não é um time imbatível, eles também falham. Eles vêm de uma derrota. Então temos que focar no jogo que vai ser muito importante.

 
Boas lembranças mexicanas


Enquanto o Atlético-MG tem boas lembranças do último time mexicano que enfrentou na Libertadores, um jogador do Atlas não deve ter boas recordações do Independência. O zagueiro Edgar Castillo era titular do Tijuana, que enfrentou o Galo nas quartas de final da edição de 2013 da competição. O jogo de ida no México terminou empatado. O de volta entrou para história. Terminou empatado em 1 a 1, mas ficou marcado pela "canonização" de São Victor, que, ao defender o pênalti cobrado pelo atacante Riascos, evitou a eliminação do Galo na competição. O time mineiro acabou se sagrando campeão da Libertadores daquele ano.

Se depender de Keno, as boas memórias dos atleticanos com relação aos mexicanos ficarão no passado.

- A maioria dos jogadores aqui conhecem o Atlético-MG. Sabem que é um time muito perigoso, um deles até disputou a Libertadores contra eles no Horto. Mas temos que focar em nós primeiro, temos que ver nosso grupo, que é muito forte também.

Victor defesa pênalti jogo Atlético-MG Tijuana (Foto: Reuters)
Defesa de Victor contra time mexicano na 
Libertadores entrou para história  
(Foto: Reuters)


A intenção do atacante é escrever uma nova história para o México e para ele na Libertadores. 
Keno revela o desejo de deixar a marca dele no Independência, no retorno ao Brasil.

- Sempre é bom marcar gol jogando em casa. Casa entre aspas.  Mas é bom, a minha vontade é fazer um gol contra o Atlético-MG, vou fazer de tudo para acontecer. Mas se eu não fizer espero ajudar minha equipe a fazer. Se eu fizer um gol vai ser muito importante para mim, principalmente em uma Libertadores.
 

Lucas Pratto

O argentino Lucas Pratto, principal peça do ataque atleticano, deverá seguir fora da partida contra o Atlas. O fato é comemorado por Keno, que sabe das qualidades do atacante, mas ele ressalta que a baixa não desqualifica o elenco alvinegro.

Cárdenas conversa com Lucas Pratto Cidade do Galo (Foto: Bruno Cantini/CAM)
Ao lado de Cárdenas, Lucas Pratto não poderá 
ainda estrear pela Libertadores (Foto: 
Bruno Cantini/CAM)


- Muito bom (Pratto não jogar). Sabemos que ele é um jogador muito forte, perigoso, que pode decidir. Mas clube do Atlético-MG não depende só de um jogador, eles são muito fortes, então temos que tomar atenção, eles são muito rápidos.


* Por Tayrane Corrêa, sob supervisão de Maurício Paulucci. 


FONTE:
http://glo.bo/1FPBlob