Treinador
tricolor analisa derrota por 2 a 1 em clássico deste domingo, em
Brasília: "Depois do gol, deixamos de neutralizar o volante que ficava
por trás"
Por Fred Huber
Brasília
(OBS. DO BLOG:
PARA ASSISTIR O VÍDEO CLIC
NO LINK DA FONTE NO FIM
DA MATÉRIA ABAIXO)
No ímpeto de atacar, o Fluminense pagou caro no clássico
contra o Flamengo, neste domingo, em Brasília. Derrotado por 2 a 1, em partida
válida pela quinta rodada da Taça Guanabara, o Tricolor deu espaços para os
volantes rubro-negros e foi castigado. Essa foi a análise de Eduardo
Baptista após a partida. Satisfeito com os minutos iniciais, o treinador
admitiu que sua equipe não reagiu bem ao gol de Willian Arão e não teve forças
para buscar o empate.
Jogamos para frente e esquecemos de
marcar. O Flamengo, então, conseguiu jogar e nós não conseguimos
Eduardo Baptista, treinador do Fluminense
Escalado com Cícero, Diego Souza, Gustavo Scarpa, Marcos
Júnior e Fred, o Flu não conseguiu se impor no Mané Garrincha e viu o Flamengo
desperdiçar inúmeras oportunidades na etapa inicial. Depois, com um jogador a
mais, chegou a pressionar no fim, mas não evitou a derrota.
- Tivemos os primeiros 15 minutos de superioridade.
Envolvemos o Fla e chegamos à frente, mas depois de levar o gol deixamos de
neutralizar o volante que ficava por trás. Jogamos para frente e esquecemos de
marcar. O Flamengo, então, conseguiu jogar e nós não conseguimos. No segundo
tempo, com a substituição, eu trouxe o Cícero pra frente, mas levamos o gol
muito cedo e acertamos depois das duas expulsões. Fizemos um gol, mas não
conseguimos empatar o jogo.
Com sete pontos, o Fluminense é o quarto colocado do Grupo A
da Taça Guanabara e encara o Botafogo, quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), no
estádio Cléber Andrade, em Cariacica, no Espírito Santo.
Confira outros tópicos da entrevista coletiva:
Faltou atenção ao time?
- O
primeiro gol não foi falta de atenção. De onde eu estava, ela só poderia passar
por onde ela passou. Parece que a bola sai. Não posso colocar como falta de
atenção. Na volta para o segundo tempo, o time encaixou. Tirei o Léo e coloquei
um jogador que avança mais (Scarpa). Cochilamos e levamos o segundo gol.
Depois, equilibramos e até tivemos superioridade. Lutamos, mas não foi
suficiente.
Opção por
barrar Marlon e escalar Renato Chaves
O Renato
foi uma indicação nossa, tem uma qualidade boa. É rápido, valente, e estava
treinando bem. Se recuperou da lesão e ganha a condição. O Léo vem trabalhando,
tem no sentido de marcação sua principal característica. Estava treinando bem.
Não tivemos tempo de festejar após a vitória contra o Cruzeiro, e agora também
não temos tempo de lamentar. Precisamos fazer outra mexida (Marcos Junior
suspenso), mas vamos montar um time forte para o clássico.
Falhas de
marcação no lado esquerdo da defesa
Não posso
culpar o lado esquerdo. O Flamengo joga muito pelo lado direito com o Cirino.
No segundo tempo, a única bola que entrou pelo lado esquerdo foi a do gol. O
Gustavo Scarpa sabe jogar por ali, foi nosso melhor jogador na segunda etapa.
Ele é versátil.
Reestreia
de Gerson
Ele é um
jogador inteligente, equilibrado. Sofreu a falta do gol, criou situações. Pena
que entrou em um cenário complicado. Mas ele entrou bem. É um jogador
diferente. Acreditamos que é cedo para ele jogar 90 minutos ainda.
Ausência
de uma "escalação ideal"
Falta a
gente achar nosso melhor jogo. Com o Fred de volta, precisávamos mudar um
pouquinho. Até levar o gol, estávamos com encaixe, chegamos no gol do Flamengo.
Mas demos liberdade ao Cuéllar, e isso dificultou um pouco.
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