quarta-feira, 29 de julho de 2015

Ronda Rousey é mais festejada que Bethe em treino aberto do UFC Rio

Americana levou público à loucura, e foi ovacionada pela plateia que foi compareceu a evento na praia do Pepê. Bethe Correia foi bem recebida, mas não teve nome gritado



Por
Rio de Janeiro



A casa parece ser de Ronda Rousey. No treino aberto do UFC Rio 7, nesta quarta-feira, a campeã do peso-galo feminino mostrou que não lhe faltará apoio mesmo atuando no país de Bethe Correia, que também foi festejada, mas não tanto quanto a sua rival. A americana foi ovacionada e recebeu mais apoio que a desafiante durante suas apresentações no tatame montado na Praia do Pepê, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Além das duas, Rodrigo Minotauro, Stefan Struve, Mauricio Shogun e Rogério Minotouro.

- Realmente aquece meu coração o tipo de recepção que recebi aqui. Tento o melhor que posso para merecer isso. Bethe acertou uma coisa: ela disse que o povo brasileiro merece ter o cinturão aqui, então decidi que, após eu vencer, vou garantir que não levarei o cinturão comigo, que ele fique em algum lugar aqui no Brasil, como meu presente - prometeu Rowdy.

Ronda Rousey comemora com torcida no treino aberto do UFC Rio (Foto: André Durão)
Ronda Rousey comemora com torcida no treino 
aberto do UFC Rio (Foto: André Durão)


Mesmo com tantos grandes nomes, o show foi de Ronda. Última a se apresentar, a lutadora começou fazendo alongamentos utilizando um bastão e teve seu nome gritado pelas fãs, em sua maioria mulheres, que vibravam após cada movimento. Quando passou a fazer manopla e aplicar algumas quedas em seu treinador Edmond Tarverdyan, o público comemorou ainda mais. No fim da longa movimentação, uma pequena fã atraiu os olhares da multidão: a jovem Rebeca, de apenas 7 anos, foi ao local vestida com seu quimono apenas para ver a campeã e recebeu o carinho de Rowdy, que ainda autografou a faixa-amarela da jovem judoca.

- A Rebeca é doida pela Ronda desde os 5 anos de idade. Ela faz judô, muay thai e jiu-jítsu há dois anos e finaliza todos os meninos maiores que ela. É boa mesmo. Não dormiu a noite inteira perguntando a hora. A gente acordou às 6h e saiu de casa às 7h para vir. Moramos aqui do lado, mas ela queria muito chegar logo - afirmou Valesca Rangel, mãe da menina, em entrevista ao Combate.com.

Ronda Rousey treino aberto UFC rio (Foto: André Durão)
Ronda Rousey e a pequena Rebeca, de 
quimono (Foto: André Durão)


Parecia que o show da americana já estava terminado, mas Ronda disparou em direção aos fãs, posou para muitas fotos e fez algumas pessoas se emocionarem com seu carisma. Após atender pacientemente muitas pessoas, a lutadora se dirigia para atender a imprensa, mas resolveu driblar os seguranças e correr para o outro lado para mais fotos com fãs.

Mais cedo, Bethe Correia fez a sua aparição. Ela também foi bem recebida pela plateia, mas a comoção não chegou nem perto da que Ronda Rousey recebeu. A brasileira, por exemplo, não teve seu nome gritado. Ela realizou alguns trabalhos de manopla e mostrou uma série de posições no solo acompanhada de Patricio Pitbull, inclusive algumas chaves de braço, especialidade da americana, antes de ir em direção ao público com sua inseparável bandeira do Brasil.

Bethe Correia UFC treino aberto (Foto: André Durão)
Bethe Correia posa para fotos com os fãs no 
treino aberto do UFC Rio 7 
(Foto: André Durão)


- A mão dura vai entrar. Tenho o espírito da guerreira. Nenhum país do mundo tem a nossa raça. Com a minha técnica e a minha mão, o cinturão é nosso. O mundo todo disse que eu não podia, e eu estou aqui disputando o título - disse Bethe, para delírio do público.

O primeiro a subir no tatame foi Stefan Struve, que fez uma longa apresentação. O holandês recebeu aplausos no fim e não ouviu o tradicional "uh, vai morrer" dos brasileiros. Logo depois foi a vez de Rogério Minotouro, que mostrou alguns movimentos de boxe com seu treinador Luiz Dórea. Mauricio Shogun apareceu logo após Bethe Correia, acompanhado de Rafael Cordeiro, que puxou golpes de muay thai. Na sequência, foi a vez de Rodrigo Minotauro, que antecedeu Ronda e foi um dos mais aplaudidos. O ex-campeão do Pride mostrou seu boxe ao lado de Dórea e posições de jiu-jítsu com Ricardo de la Riva.

O Combate transmite o evento ao vivo, no sábado, a partir de 20h (horário de Brasília), e o Combate.com acompanha em Tempo Real no mesmo horário, com vídeo ao vivo das duas primeiras lutas do card preliminar. Na sexta-feira, site e canal exibem a pesagem oficial ao vivo às 18h. Os telespectadores podem interagir com a transmissão no Twitter através da hashtag #UFCRionoCombate. Confira o card completo:

UFC 1901 de agosto, no Rio de Janeiro

CARD PRINCIPAL - a partir de 23h (horário de Brasília)Peso-galo: Ronda Rousey x Bethe Correia
Peso-meio-pesado: Mauricio Shogun x Rogério Minotouro
Final do TUF Brasil 4 peso-leve: Fernando Açougueiro x Glaico França
Final do TUF Brasil 4 peso-galo: Dileno Lopes x Reginaldo Vieira
Peso-pesado: Stefan Struve x Rodrigo Minotauro
Peso-pesado: Antônio Pezão x Soa Palelei
Peso-palha: Cláudia Gadelha x Jessica Aguilar

CARD PRELIMINAR - a partir de 20h (horário de Brasília)Peso-meio-médio: Demian Maia x Neil Magny
Peso-meio-pesado: Rafael Feijão x Patrick Cummins
Peso-meio-médio: Warlley Alves x Nordine Taleb
Peso-galo: Iuri Marajó x Leandro Issa
Peso-médio: Vitor Miranda x Clint Hester
Peso-galo: Hugo Wolverine x Guido Cannetti

header UFC 190 (Foto: Editoria de arte)






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Jair Ventura comemora meta antes de passar bastão no Bota: "Líder absoluto"

Técnico interino admite atuação ruim no empate com Criciúma, mas entrega o cargo para Ricardo Gomes com 55,5% de aproveitamento e invicto: "Objetivo conquistado"



Por
Rio de Janeiro



A saideira de Jair Ventura do comando interino do Botafogo não foi como ele imaginou: um empate sem gols com o Criciúma e uma atuação ruim na noite desta terça-feira, no Nilton Santos, pela Série B do Campeonato Brasileiro (veja os melhores momentos no vídeo acima). Por outro lado, comemorou o fato de "passar o bastão" para Ricardo Gomes, novo técnico do Alvinegro, com o objetivo conquistado: a liderança mantida da competição. Foram cinco pontos com vitória e dois empates em três jogos disputados, um aproveitamento de 55,5%.

- Queria agradecer ao presidente e à diretoria pela oportunidade ter ficado interinamente nesses três jogos. O objetivo foi conquistado, e deixo o time na liderança antes de passar o bastão para o Ricardo. O Botafogo é líder absoluto, com dois pontos de diferença. Estou feliz, cinco pontos em três jogos - celebrou.

Jair Ventura Botafogo x Criciúma (Foto: Vitor Silva / SSPress)
Jair Ventura deixa o cargo de técnico do 
Botafogo invicto: foram uma vitória e 
dois empates (Foto: Vitor Silva / SSPress)


No último compromisso com a equipe, Jair lamentou os muitos desfalques para escalar a equipe. O técnico já não contava com quatro jogadores para a partida - Lulinha suspenso, Andreazzi e Elvis entregues à preparação física após se recuperar de lesão, e Serginho ainda não regularizado - e ainda teve duas baixas de última hora: Luis Ricardo, com uma lesão na coxa esquerda, e Daniel Carvalho, com uma virose.

- Muitos desfalques. Perdi alguns jogadores por conta de lesões e cartões, viemos com o time muito mexido. Campeonato é longo, mas isso não é desculpa. Não trabalho com desculpas. Não fizemos um bom jogo. Poderia ter sido melhor. Mas a manutenção da liderança era a missão.

Com o empate, o Botafogo chegou aos 29 pontos, dois a mais do que o Vitória, segundo colocado. No próximo sábado a equipe volta a atuar em casa, contra o Luverdense, já sob o comando do técnico Ricardo Gomes, que efetivamente assume o cargo nesta quarta-feira.


Confira outros trechos da entrevista coletiva de Jair Ventura:

GAROTADA
O Diego começou um pouco tímido, mas depois entrou no jogo. Há muito tempo ele não jogava 90 minutos e sentiu cãibras. Além disso, ele entrou no lugar do Luis Ricardo, que fez as jogadas dos gols nos dois últimos jogos. Seis titulares hoje vieram da base. Quando ganhamos  do Náutico, o Jair era melhor. Hoje não deu. Tenho certeza que vai dar mais para a frente. Tenho certeza que esses garotos vão dar certo.

CRICIÚMA
Muito difícil jogar com um time que joga para só se defender. Eles vieram por uma bola, praticando o antijogo. Aí fica mais difícil. Se eles saíssem, o jogo ficaria melhor. É difícil um time jogar quando o outro não quer. É complicado.

VAIAS A GEGÊ
A torcida tem razão. Quer ver um bom espetáculo e tem direito, pois paga ingressos. O Gegê não fez um bom jogo hoje., mas é um cara que tem uma função tática muito importante. O torcedor não vê isso. Ele não para, recompõe o tempo todo. Ele não esteve em seu melhor dia tecnicamente, mas taticamente foi muito importante. Ele não fez um bom jogo, mas não só ele, como o time todo. Todos nós não correspondemos hoje.


FONTE:

Botafogo e Criciúma empatam sem gols em jogo sonolento no Engenhão

BRASILEIRÃO SÉRIE B - 15ª RODADA


Observado por Ricardo Gomes, Alvinegro irrita a torcida com atuação mas segue líder. Equipe catarinense cai uma posição, mas chega a oito jogos de invencibilidade



Por
Rio de Janeiro


Botafogo x Criciúma - Série B (Foto: DHAVID NORMANDO - Agência Estado)
Disputa pela bola marcou empate entre Botafogo 
e Criciúma (Foto: Dhavid Normando 
- Agência Estado)


Os outros resultados da rodada fizeram o Botafogo entrar em campo sabendo que a liderança estava garantida com qualquer resultado. Dessa forma, o empate em 0 a 0 com o Criciúma, nesta terça-feira, no Estádio Nilton Santos, fez o Alvinegro desperdiçar a oportunidade de abrir quatro pontos do segundo colocado. Já os catarinenses saíram de campo sem motivos para reclamar. Chegaram à oitava partida de invencibilidade, após uma partida marcada pela morosidade e que chegou a dar sono nos 5.339 torcedores (4.733 pagantes) que estiveram no Engenhão.


Com o empate, o Botafogo chegou aos 29 pontos, dois a mais do que o Vitória, segundo colocado. No próximo sábado a equipe volta a atuar em casa, contra o Luverdense, já sob o comando do técnico Ricardo Gomes, que efetivamente assume o cargo nesta quarta-feira. Já o Criciúma agora tem 20 pontos, mas caiu uma posição na tabela da Série B e está em 11º. O próximo compromisso do time do técnico Petkovic será contra o Boa Esporte, sexta-feira, em Varginha (MG).

Observado pelo técnico Ricardo Gomes no estádio, mas ainda comandado pelo interino Jair Ventura, o Botafogo começou a partida com seis jogadores formados nas suas categorias de base. O que sobrou de disposição faltou de bons passes e controle emocional, prejudicando a construção de jogadas. Sem conseguir criar, o time da casa cedeu muitos espaços ao Criciúma, que chegou a pressionar, mas nas poucas vezes que conseguiu levar perigo, esbarrou no goleiro Jefferson. O pequeno público não escondeu sua insatisfação com o desempenho do Alvinegro, que no segundo tempo promoveu a estreia do atacante uruguaio Navarro, que quase marcou um gol no fim. Ao apito final, merecidas vaias para um jogo sofrível tecnicamente.


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Condé minimiza derrota e exalta luta do Sampaio no equilíbrio da Série B

Para treinador do Sampaio "a equipe conseguiu até fazer um jogo equilibrado", contra o Oeste. Técnico tricolor projeta Atlético-GO, no Serra Dourada: "Vamos juntar forças"



Por
São Luís, MA


Técnico Léo Condé fala em cautela contra adversários abaixo na clasificação (Foto: Reprodução/ TV Mirante)
Técnico Léo Condé analisa derrota do Sampaio Corrêa para o Oeste de forma positiva (Foto: Reprodução/ TV Mirante)


O técnico Léo Condé, analisou a derrota do Sampaio para o Oeste, por 1 a 0, nessa terça-feira, pela Série B, fora de casa. O treinador fez bastante elogios à atuação da equipe tricolor, apesar do resultado negativo.

Para Condé, pesaram contra o Sampaio algumas circunstâncias. Como desfalques e logística de viagem. O treinador lamentou a falta de aproveitamento das oportunidades criadas e destacou a luta dos jogadores em campo.

- Diante da dificuldade que a gente teve, como desfalques de atletas, viagem desgastante, que a equipe fez no dia anterior, a equipe conseguiu até fazer um jogo equilibrado. Foi um jogo muito disputado no primeiro tempo. De pouco espaço e poucas chances de gol. No segundo tempo, no momento em que conseguimos nos adaptar ao campo, que é pequeno e de grama rápida, acabamos sofrendo o gol. Uma saída de bola errada nossa. Cometemos alguns erros de saída. Mas a equipe não se abateu. Continuou brigando, lutando e criando boas oportunidades. Infelizmente não conseguimos transformar em gols – analisou.



Condé ainda fez questão de destacar que perder fora de casa para Oeste é absolutamente compreensível. O treinador exalta o equilíbrio da Série B e já projeta a partida contra o Atlético-GO.

-  É o que tenho falado. A competição tem sido marcada pelo equilíbrio. Todo mundo está tendo dificuldade. Vamos juntar forças para fazer um bom jogo, no sábado, contra o Atlético-GO – disse.

A partida entre Atlético-GO e Sampaio está marcada para, às 16h30, deste sábado. O confronto será realizado no Estádio Serra Dourada, em Goiânia.


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Mazinho festeja adaptação do Oeste a Osasco e prevê bronca em Wagninho

Autor do golaço da vitória sobre o Sampaio Correa diz que time já se acostumou à nova casa e admite que colega expulso pode receber "puxão de orelha" do treinador



Por
Osasco, SP


Mazinho, atacante do Oeste, treino (Foto: Sérgio Pais)
Para o meia Mazinho, Oeste pode sonhar com um lugar de destaque na Série B atuando em Osasco (Foto: Sérgio Pais)


O meia Mazinho não tem mais dúvidas: o Oeste está bem adaptado a Osasco, a sua nova casa na atual edição da Série B do Campeonato Brasileiro. A afirmação foi feita na noite desta terça-feira, logo após a importante vitória por 1 a 0 sobre o Sampaio Corrêa, time que briga por vaga no G-4. Após um início instável nas partidas disputadas no estádio José Liberatti, na Grande São Paulo, o Rubrão chegou à sua quarta vitória seguida atuando como mandante em Osasco – antes, havia batido América-MG, Paraná e Ceará.

– Graças a Deus estamos conseguindo as vitórias aqui em casa, ou no estádio que já virou a nossa casa, e agora vamos em busca de novos triunfos para buscar um lugar bom na tabela do campeonato – afirmou o meia, autor do golaço da vitória e que em sua primeira passagem pelo Rubrão ganhou o apelido de "Messi Black".


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Confira classificação e tabela completa da Série B


Mazinho admitiu que o resultado ficou sob risco a partir do momento em que o atacante Wagninho foi expulso, aos 25 minutos do segundo tempo, após simular uma falta, mas preferiu desconversar sobre as possíveis consequências do lance.

– Sabíamos que seria um sufoco após a expulsão, mas felizmente conseguimos suportar. Não sei se ele vai tomar [um "puxão de orelha"], porque isso vai do técnico [Roberto Cavalo]. Mas existe a chance do treinador dar uma bronca – revelou o meia.  

O Oeste volta a campo pela Série B no próximo sábado, novamente em Osasco, no estádio José Liberatti, onde recebe o Santa Cruz. A partida, válida pela 16ª rodada da competição, está marcada para as 16h30.


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Com golaço de Mazinho, Oeste vence e interrompe arrancada do Sampaio

BRASILEIRÃO SÉRIE B - 15ª RODADA


Rubrão vence o quarto jogo consecutivo em casa, sobe para o 10º lugar e Tricolor maranhense perde após sequência invicta e cai para a sexta colocação na Série B



Por
Osasco, SP



Após um primeiro tempo sonolento e um segundo tempo mais disputado, o Oeste vence o Sampaio por 1 a 0 na noite desta terça-feira. Mazinho marcou o único gol da partida. Com os resultados, o Sampaio vê sua arrancada freada e após quatro jogos de invencibilidade e cai para a sexta colocação com 25 pontos. O Oeste sobe para o 10º lugar e chega aos 20 pontos.

As duas equipes voltam a campo no próximo sábado, às 16h30. O Sampaio encara o Atlético-GO, no Serra Dourada e o Oeste recebe o Santa Cruz no José Liberatti.



Primeiro tempo sonolento

Na primeira etapa, as duas equipes apresentaram dificuldades no ataque. O Oeste era quem conseguia criar as melhores chances, mas Wagninho e Fernandinho chutaram sem perigo para o goleiro Ruan.

Sem conseguir criar jogadas, o Sampaio apostava nas faltas, mas também sem perigo quando batida por Renan Oliveira. O Oeste ainda levou perigo com alguns chutes de fora da área, mas não conseguiu vencer o goleiro Ruan.



Mazinho brilha e garante a vitória

Na volta para o segundo tempo, o Sampaio logo fez uma blitz no ataque. Diones e Douglas tentaram aproveitar o momento, mas não tiveram sorte. Após a pressão o Oeste conseguiu equilibrar o jogo e aos 17 minutos, Mazinho fez grande jogada, driblou três marcadores e abriu o placar para o Rubrão.


Mazinho - Oeste x Sampaio (Foto: Reprodução / Premiere FC)
Mazinho - Oeste x Sampaio (Foto: 
Reprodução / Premiere FC)

O time de Itápolis ainda viu Wagninho ser expulso após simular um pênalti e receber o segundo amarelo. O Sampaio tentou se lançar ao ataque, principalmente com a entrada de Cleitinho, mas sem efeito e o Oeste garantiu sua quarta vitória consecutiva em casa.


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Soares lamenta gols perdidos e erros individuais em derrota para o Santa

Tricolor perde fora de casa e cai para sétimo, na tabela da Série B do Campeonato Brasileiro. Treinador reclama de compactação do time baiano durante a partida



Por
Recife


O técnico do Bahia, Sérgio Soares, lamentou as chances perdidas pela equipe durante derrota nesta terça-feira para o Santa Cruz, no Arruda, pela Série B do Campeonato Brasileiro. O treinador elogiou o goleiro adversário, Tiago Cardoso, mas também destacou, sem citar nomes, erros individuais do time baiano, responsáveis por sacramentar a derrota.

- Começamos com o adversário melhor e, quando conseguimos equilibrar, tomamos o gol. Tivemos alguns erros individuais que comprometeram, tanto na finalização, quanto na defesa. Acho que no segundo tempo criamos bastante. O Tiago [Cardoso] fez grandes defesas. Teve o chute do Marlon. Acho que no segundo tempo a equipe ficou mais compacta. No primeiro, tivemos chance, mas não fizemos essa compactação. No segundo, melhoramos. Acho que no primeiro não tivemos tanto volume e no segundo melhorou - avaliou o técnico. 

O Tricolor sofreu com a velocidade do time pernambucano, sempre com o atacante Luisinho, autor dos dois últimos gols da partida. Para Soares, faltou melhor recomposição da equipe no jogo.

- Precisa estar antenado o tempo inteiro. Segundo tempo a gente estava demorando para recompor, o Santa tem um time rápido. Isso dá para ser melhor corrigido.


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Em noite de Luisinho, Santa Cruz bate o Bahia e fica mais perto do G-4

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Com o resultado, o Tricolor caiu para a sétima posição na Série B, com 25 pontos. O Bahia volta a campo na próxima na sexta-feira, para pegar o ABC, no Frasqueirão.


Confira outros trechos da entrevista do técnico Sérgio Soares:

ABC
- Nós temos que estudar o próximo adversário para buscar os três pontos. Foi uma rodada onde poderíamos estar em situação melhor.

EVOLUÇÃO
-  A nossa volta tem q ser mais rápida. Você tem que atacar, não pode ter medo, mas tem que voltar também.      

GOLS IDÊNTICOS
- Precisamos corrigir, isso precisa ser trabalhado. A gente tem quer ter atenção para que isso não venha acontecer.


F0NTE:

Martelotte acredita que velocidade foi determinante para vitória do Santa

Treinador destaca entrega da equipe, mas pede serenidade ao grupo e diz que tricolores não podem relaxar pela reação do time na Série B do Brasileirão



Por
Recife



Velocidade. Foi essa a arma utilizada pelo Santa Cruz para vencer o Bahia por 3 a 1, nesta terça-feira. Ao menos, foi essa a visão do técnico Marcelo Martelotte. Satisfeito com a entrega dos jogadores, o treinador elogiou as atuações de Lelê e Luisinho, autor de dois gols, mas reconheceu que o gramado encharcado acabou prejudicando o nível técnico do duelo. 

- Analisando o jogo, tecnicamente o primeiro tempo foi melhor. Os dois times jogaram melhor e as chances apareceram mais para as duas equipes. Saímos na frente e depois tomamos um gol no escanteio. No segundo tempo, o jogo ficou mais tenso pelo placar e pela necessidade de vitória. O campo também estava muito pesado. Mas a gente conseguiu usar a velocidade de Luisinho e Lelê para ter vantagem e aproveitar bem os espaços.

martelotte santa cruz (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
martelotte santa cruz (Foto: Aldo 
Carneiro / Pernambuco Press)


Herói da noite, Luisinho esteve prestes a ser substituído. Mas justamente quando mandou Nathan para o aquecimento, Martelotte viu o atacante marcar o primeiro gol com a camisa coral, que colocou o Tricolor em vantagem. Situação que fez o treinador brincar após a partida.
- Sou um burro com sorte, né? Ia tirar Luisinho. Mas não desisti de tirá-lo porque ele fez o gol. Foi porque não tinha mais necessidade de colocar um reforço ofensivo. Mas foi bom que eu pensei só naquele momento. Se eu pensasse cinco minutos antes poderia ter sido diferente. Mas os jogadores sabem que essa questão de escolhas está relacionada à característica deles. Não existe mais essa vaidade dentro do grupo.

Quando Marcelo Martelotte chegou, o Santa Cruz estava na 18ª colocação. Mas mesmo após acumular cinco vitórias, dois empates e apenas uma derrota neste seu período à frente do time coral, o treinador pediu frieza e pés no chão neste reta final de primeiro turno da Série B.

- É motivador ver a classificação e a reação no campeonato. Ainda existe uma distância para o G-4 e ainda precisamos de um esforço concentrado nessas últimas quatro rodadas para virarmos o turno em uma boa posição. É importante que a gente mantenha os pés no chão – disse o treinador.


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Em noite de Luisinho, Santa Cruz bate o Bahia e fica mais perto do G-4

BRASILEIRÃO SÉRIE B - 15ª RODADA


Atacante marca dois dos três gols do Tricolor pernambucano, que vence por 3 a 1, vai aos 22 pontos e fica a cinco do quarto lugar. Baianos estão sem vencer há três jogos



Por
Recife



Se existia alguma dúvida sobre as possibilidades do Santa Cruz na Série B, essa acabou nesta terça-feira. Em um duelo em que a vontade superou as dificuldades de um gramado encharcado, o Tricolor pernambucano venceu o Bahia por 3 a 1 e aumentou a má fase do rival, que chega ao terceiro jogo sem vitória na Série B. Destaque para o atacante Luisinho, que com dois gols, foi o principal nome dos corais, seguido de perto pelo goleiro Tiago Cardoso, que parou o ataque adversário. Anderson Aquino, para os donos da casa, e Thales, para os baianos, completaram o placar. Com o resultado, o time do técnico Marcelo Martelotte chegou aos 22 pontos e se manteve na nona posição. Enquanto isso, o Tricolor de Aço é o sétimo, com 25. 

No próximo sábado, o Santa Cruz joga fora de casa às 16h30 contra o Oeste, no Estádio Prefeito José Liberatti. Já o Bahia joga na próxima sexta-feira, às 21h30 no estádio Frasqueirão, contra o ABC.

Luisinho Santa  (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Luisinho comanda a vitória do Santa Cruz 
sobre o Bahia (Foto: Aldo Carneiro 
/ Pernambuco Press)


O gramado totalmente encharcado foi um adversário a mais para as duas equipes durante todo o primeiro tempo. Mas, aos trancos, barrancos e inúmeros escorregões, foram os baianos que se mostraram melhores. O Bahia exigiu pelo menos quatro boas defesas de Tiago Cardoso, de longe, o que mais apareceu. O Santa Cruz buscava os contra-ataques e foi dessa forma que conseguiu achar um gol. Aos 37, Anderson Aquino, que já havia perdido uma chance clara, empurrou para as redes e abriu o placar. Mas os donos da casa não tiveram tempo para comemorar. Dois minutos depois, os visitantes empataram com Thales, que fez dos dois times descerem  para os vestiários com 1 a 1 no placar.  


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O segundo tempo começou do mesmo jeito que o primeiro terminou: os times tentavam dar prosseguimento às jogadas, mas não conseguiam evolução por causa do gramado encharcado. E, novamente, o Bahia melhor. Os visitantes perderam chances claras e chegaram a carimbar a trave logo aos oito minutos, com Maxi. De tanto perder, os baianos caíram na mesma armadilha da primeira etapa: em um contra-ataque, o Santa Cruz achou o seu gol. Anderson Aquino serviu Luisinho, que fuzilou as redes - foi o seu primeiro com a camisa coral. Para não tomar o empate, como foi no primeiro tempo, o Santa reforçou a marcação e anulou as criações do Bahia. Mas Luisinho ainda queria mais. E fez. Nos minutos finais, o atacante apareceu livre de marcação, para definir a vitória coral.


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Givanildo Oliveira vê derrota justa, mas lamenta não fazer gordura no G-4

Coelho perde para o Paysandu por 2 a 0, mas segue no grupo dos quatro primeiros



Por
Belém



Justa. Foi assim que o técnico Givanildo Oliveira considerou a derrota do América-MG para o Paysandu por 2 a 0, no Mangueirão, em Belém, nesta terça-feira. O treinador lamentou o tropeço e o gol sofrido no início do segundo tempo, que atrapalhou os planos do técnico para o duelo contra o Papão da Curuzu.

Givanildo, contra o Paysandu (Foto: Reprodução / Premiere)Givanildo Oliveira considerou a derrota jsuta
(Foto: Reprodução / Premiere)


- Eles sabiam que tinha que ganhar esse jogo, senão as coisas pioravam. Deram tudo que eles tinham, e foi em cima da gente. Foi merecida a vitória pelo que eles fizeram. O que matou a gente foi o segundo gol. Vai para o intervalo, você fala e mostra as situações. Daí, com dois minutos, você toma o gol, jogando fora então, aí complica – analisou o treinador.

Apesar da derrota, o América-MG segue entre os quatro primeiros colocados da Série B do Campeonato Brasileiro, mas caindo para a terceira colocação. No entanto, os pontos perdidos foram lamentados por Givanildo, que queria fazer uma gordura em relação ao quinto colocado.
- Mesmo acabando a rodada, e nós estamos entre os quatro ainda, é ruim perder. Ficou entre os quatro, mas se ganha o jogo, faz uma gordura e o quinto lugar fica mais distante. Você sempre tenta vencer, mas nem sempre é possível.

O próximo desafio do América-MG será no sábado, contra o Vitória, às 16h30 (de Brasília), no Barradão.


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Interino vê Paysandu mais objetivo e credita vitória à cobrança interna

Wilton Bezerra, que comandou o Papão contra o América-MG por conta da suspensão de Dado Cavalcanti, ainda elogiou "atletas que querem mostrar serviço"



Por
Belém


Paysandu, América-MG (Foto: Fernando Torres/Assessoria do Paysandu)
Welinton Junior marcou os dois gols do Paysandu 
contra o América-MG (Foto: Fernando Torres/
Assessoria do Paysandu)


O Paysandu teve uma facilidade maior do que a esperada contra o América-MG, na noite desta terça-feira, pela 15ª rodada da Série B. O placar de 2 a 0 poderia, tranquilamente, ter sido maior, caso Leandro Cearense tive sido mais feliz em duas finalizações. O saldo da partida, ainda assim, foi amplamente positivo. O Papão tira das costas o peso da sequência negativa e encosta novamente no G-4. O auxiliar técnico Wilton Bezerra acredita que a cobrança interna deu frutos.

– A gente vem de resultados negativos, que fizeram com que a gente refletisse melhor e se cobrasse internamente. Acho que isso foi o fator fundamental: a cobrança de nós mesmos. Houve também a entrada de atletas que pouco vêm atuando e querem mostrar serviço – explicou o interino, que substituiu o técnico Dado Cavalcanti, suspenso, à beira do gramado.


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A escalação com três atacantes mudou a cara do Paysandu. O time teve maior poderio ofensivo, velocidade pelas pontas, mas não deixou a defesa desguarnecida, já que Leandro Cearense, Misael e Welinton Junior, de forma revezada, voltavam para marcar. Os alvicelestes também foram mais objetivos, na visão do técnico interino.

– Se vocês foram perceber, na maioria dos jogos vínhamos girando demais a bola pelo campo, e hoje conseguimos ser felizes nos passes verticais. De certa forma, apesar da velocidade que a gente tentava empregar e errava bastante, a gente estava próximo do gol. Acredito que fizemos uma partida com muita intensidade e saímos na frente, como era planejado para dar mais confiança a equipe. O João Lucas também conseguiu equilibrar o nosso setor esquerdo. Ele vinha em queda nos últimos jogos e teve uma boa atuação bem segura – salientou Wilton Bezerra.

O Paysandu volta a campo já na próxima sexta-feira, contra o Mogi Mirim. A equipe paulista vem de derrota em casa para o Bragantino, por 3 a 2. O duelo contra o Sapo será no Mangueirão a partir das 21h30.


FONTE:

Com dois gols do estreante Welinton Junior, Paysandu bate o América-MG

BRASILEIRÃO SÉRIE B - 15ª RODADA


Time de Belém aplica 2 a 0 e reencontra as vitórias após quatro rodadas nesta Série B do Brasileiro. Papão e Coelho voltam a jogar na sexta e sábado, respectivamente



Por
Belém

A estreia de Welinton Junior como titular no Paysandu não poderia ser melhor. Foi dele os dois únicos gols da vitória dos bicolores sobre o América-MG nesta terça-feira, dia 28, no Mangueirão. O resultado da partida, válida pela 15º rodada da Série B, deixa o time paraense na quinta colocação, enquanto que os mineiros perdem a vice-liderança e estacionam na terceira posição na tabela de classificação.   


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O Papão volta a campo na próxima sexta-feira, dia 31, contra o Mogi Mirim, também em Belém, no Olímpico do Pará, às 21h30. Já o Coelho joga no sábado, dia 1º de agosto, ainda fora de casa, em Salvador, contra o Vitória, a partir das 16h30.


Paysandu melhor durante os 90 minutos   


Com três homens de frente, o Paysandu iniciou a partida disposto a reencontrar as vitórias na Série B, mas esbarrou em um América-MG envolvente, jogando avançado, e que acabou também dando espaço aos donos da casa. Welinton Junior, estreante no time titular do Papão, se movimentava bastante, buscando o jogo e se apresentando na frente. Acabou premiado com o gol que abriu o marcador no Olímpico do Pará.  

Paysandu, América-MG (Foto: Fernando Torres/Assessoria do Paysandu)
Welinton Junior avança sozinho e marca o 
segundo gol do Paysandu (Foto: Fernando 
Torres/Assessoria do Paysandu)


O ritmo da partida caiu depois dos 25 minutos. O Coelho sentia falta de Mancini, homem importante no sistema tático do treinador Givanildo Oliveira. Enquanto isso, os bicolores tentavam encontrar espaço para chegar ao ataque adversário, mas encontravam dificuldade de penetração pelo setor de meio-campo, todo congestionado.  

Na volta para a etapa complementar, Leandro Cearense se redimiu após perder um gol feito no primeiro tempo e deu uma bela assistência para Welinton Junior ampliar a vantagem bicolor. Precisando buscar o resultado, o América-MG então deu espaço ao time de Belém, que passou a explorar as jogadas em velocidade pelas laterais e pelo setor de meio-campo.  

Sem esboçar reação, o jogo seguiu administrado pelo Paysandu. Os dois treinadores só mexeram em seus times depois dos dez minutos para substituições de jogadores das mesmas posições, nada de alteração tática. A postura de Givanildo, no entanto, causou certa estranheza, já que seus comandados não conseguiam reagir dentro de campo. Ficou nisso: 2 a 0 Papão.

Paysandu, América-MG (Foto: Fernando Torres/Assessoria do Paysandu)
Jogadores do time paraense comemoram a 
vitória sobre o Coelho (Foto: Fernando 
Torres/Assessoria do Paysandu)


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Lisca admite superioridade do Paraná e lamenta falta de melhor preparaçã

Treinador afirmou que o time adversário envolveu sua equipe e mereceu a vitória por 2 a 0, mas ressaltou que Náutico não teve condições de se preparar bem para o jogo



Por
Paraná


Lisca Náutico (Foto: Antônio Carneiro / Pernambuco Press)Lisca reconhece que Paraná mereceu a vitória (Foto: Antônio Carneiro / Pernambuco Press)


A superioridade do Paraná foi visível na vitória por 2 a 0 sobre o Náutico, nesta terça, no estádio Durival de Britto, pela 15ª rodada da Série B. O fato foi ressaltado pelo técnico Lisca. Tomando dois gols antes dos 20 minutos e com dificuldades na marcação, o treinador admite que seu time foi envolvido pelo ataque do anfitriões e lembrou o pouco tempo de preparação de sua equipe para o jogo. O Náutico venceu o Vitória sábado, no Recife, viajou no domingo e nesta terça já estava no Paraná para a partida.

- Fomos envolvidos. Nossa linha de meio não neutralizou o Paraná, e além disso nós atacamos pouco. Não tivemos como trabalhar para essa partida. O Paraná teve a semana cheia de treinamentos para esse jogo e eles souberam fazer uso disso. Hoje fomos batidos - afirmou Lisca.

O treinador lembrou que não existe tempo para lamentar a partida e que o elenco já precisa "virar a chave" para o jogo contra o Macaé, no próximo sábado, na Arena Pernambuco. Apesar de o time ter permanecido no G-4, em quarto lugar, com 27 pontos, o técnico alvirrubro afirma que a melhora precisa vir logo.

- No sábado temos de ter de novo uma nova postura. Vamos ver se conseguimos, com o apoio do torcedor, voltar a vencer. Não saímos do G-4, é verdade, mas precisamos melhorar muita coisa. Temos de mudar de patamar.

Tendo perdido as últimas três partidas fora de casa, Lisca lembrou que não é apenas o Náutico que vem tendo dificuldades em vencer longe de seus domínios. O treinador frisou que o time precisa de mais equilíbrio para obter resultados convincentes como visitante.

- A Série B é difícil de se jogar fora. É difícil para todos atuar longe de casa. O América-MG perdeu fora, o Sampaio perdeu fora... Mas precisamos melhorar nossa condição para ela ser condizente com nossos jogos em casa - finalizou o técnico.



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Fernando Diniz exalta aplicação tática do Paraná na vitória sobre o Náutico

Técnico avaliou a vitória por 2 a 0, na Vila, destacou o resgate da confiança do grupo e projetou os próximos jogos. "Temos bastante coisas para corrigir", disse



Por
Curitiba

 

O técnico Fernando Diniz ficou satisfeito com o desempenho do Paraná na vitória por 2 a 0 sobre o Náutico (veja os melhores momentos da partida no vídeo acima) na noite de terça-feira, na Vila Capanema. Com domínio total de jogo no primeiro tempo, o Tricolor construiu o placar com o estilo característico do comandante: posse de bola, troca de passes e constante movimentação em campo. Mesmo com o triunfo em casa, a equipe pouco subiu na tabela, já que os demais resultados da 15ª rodada não ajudaram. Com o complemento dos jogos, o time ficou na 13ª posição, com 19 pontos. 

Antes de iniciar a coletiva de imprensa, Fernando Diniz citou o trabalho executado por Nedo Xavier, ex-técnico da equipe que ficou à frente do Paraná até a oitava rodada. Em sua avaliação sobre o desempenho do time diante do Náutico, o comandante destacou a postura agressiva na etapa final, mas alertou que ainda será preciso corrigir os erros apresentados pelo grupo.

- Hoje as bolas entraram e o fato acreditar estava presente, a equipe hoje tinha um astral diferente, com essa química junto com o torcedor. Não é que resolveu o jogo com dois gols, mas o jogo se revolveu nos 90 minutos de partida. A equipe soube jogar, controlar, ser agressiva. No primeiro tempo teve um recuo que não era o combinado, nos minutos finais, e no segundo tempo a equipe voltou a ser agressiva. A gente errou também no jogo, o que é bom que temos bastante coisas para corrigir - falou o treinador em entrevista coletiva à imprensa.

Diniz ainda fez várias análises individuais, como sobre o lateral-esquerdo Fernandes, que mais uma vez chegou de volante, além do meia Rafael Costa e do atacante Fernando Viana, autores dos gols do Tricolor sobre o Náutico.

- Para os dois jogadores os gols foi muito importante. O gol foi consequência de eles ficarem mais focados no time na condição que eles têm para que o gol surgisse naturalmente. Eles não  fizeram grande força para fazer os gols, foi uma maneira muito natural. Eles têm treinado muito bem, o Viana é um jogador moderno, que me agrada, que sabe sair da área, tabela, ajuda na marcação. O Costa é bastante talentoso, conheço lá de São Paulo, fez um bom Paulista pelo Rio Claro, mas a gente procurou, junto com todo mundo, dar confiança. Ele se encaixa muito bem como eu gosto de jogar.

Com Diniz no comando, o Paraná enfrenta o CRB no próximo sábado, mais uma vez na Vila Capanema. O duelo está marcado para as 16h30 (horário de Brasília), pela 16ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

 O mais importante foi a entrega e a adesão dos jogadores na minha chegada. Estou muito grato ao que eles têm feito no campo
Fernando Diniz


Confira abaixo outras declarações do treinador:

Fernandes
- O Fernandes é um jogador muito dinâmico, canhoto, que sabe jogar pelo lado, em cima da linha, mas para ele eu acho pouco restringir demais a capacidade que ele tem. Ele se adaptou muito bem na função, tanto para dar equilíbrio defensivo quanto para apoiar e iniciar as jogadas de ataque. Ele está vendo que está produzindo e também está se descobrindo. Embora ele já tenha jogado no meio-campo, fazia tempo que ele não jogava, ele se adaptou muito bem ali e contribuiu muito para a vitória da equipe.

Paulo Henrique
- Todos que estão comigo, se mostrarem condição durante os treinamentos, vão ter oportunidades. Não fui eu quem escalei o Paulo Henrique, foi ele quem se escalou hoje. Ele estava vindo muito bem nos treinamentos. Ele jogou pouco tempo, mas foi útil, entrou solto, e se tivesse entrado por mais tempo teria jogado bem, porque ele está treinando bem.

Toque de bola
- Isso é algo que a gente vai ter que saber ao longo do campeonato. Se os times tentarem marcar (a saída de bola), vamos ter que treinar mais para manter a característica do time. Não acho que surpreendeu o Náutico, embora o meu trabalho tenha aparecido agora na Série B, já faz seis anos que sou treinador e as equipes que dirigi sempre foi assim. Os treinadores estão muito ligados, o Lisca é um grande treinador, meio que todo mundo conhece todo mundo, não tem muita surpresa. É um jogo que as pessoas vão conhecendo os adversários e temos que trabalhar muito para um superar o outro.

Confiança
- Conversar é o que eu mais faço com eles. Antes de serem jogadores eles são pessoas, e a confiança é atributo do ser humano. Todo mundo precisa de confiança para exercer bem o seu papel na sociedade. Essa parte humana é algo que me interessa muito, gosto que eles se sintam confiança. É proximidade e trabalho tático, que são as vertentes mais fortes do nosso trabalho.


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Agradecimentos
- O mais importante foi a entrega e a adesão dos jogadores na minha chegada. Estou muito grato ao que eles têm feito no campo, e a diretoria também, são pessoas diferentes que estão querendo, de fato, resgatar o Paraná. E de maneira especial a torcida, que numa terça-feira, esse número que veio aí hoje nos prestigiar. Fico muito feliz. Não deu certo contra o Vitória, mas hoje deu e a gente espera a ajuda deles também no sábado, em maior número.

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Fernando Diniz Paraná (Foto: Giuliano Gomes/ Agência PRPRESS)
Fernando Diniz elogiou a agressividade do time 
no segundo tempo (Foto: Giuliano Gomes/ 
Agência PRPRESS)


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Paraná não toma conhecimento do Náutico e volta a vencer na Série B

BRASILEIRÃO SÉRIE B - 15ª RODADA


Tricolor joga bem, faz 2 a 0 e sobe o Timbu e pula para a 12ª posição, com 19 pontos. Mesmo com a derrota, o Timbu cai para a quarta posição, com 25



Por
Recife



Paraná e Vila Capanema fizeram as pazes. Após cair diante do Vitória na 12ª rodada, o Tricolor voltou a vencer em casa. Com boas apresentações do lateral Rafael Carioca e do meio-campo Rafael Costa, o time envolveu o Náutico, que esbarrou nos próprios erros: passes ineficientes na saída de bola e marcação frouxa no time adversário. O placar de 2 a 0, gols de Rafael Costa e Fernando Viana refletiu a segurança com que os donos da casa administraram a partida e conquistaram a vitória.

Na próxima rodada, o Paraná recebe o CRB, na Durival de Brito. Enquanto isso, o Náutico recebe o Macaé, na Arena Pernambuco. Ambos os jogos estão marcados para às 16h30, deste sábado. 

Paraná Náutico (Foto: Giuliano Gomes/ Agência PRPRESS)
Paraná domina o Náutico e volta a vencer na 
Série B (Foto: Giuliano Gomes/ Agência PRPRESS)



A Vila Capanema viu uma apresentação segura do time da casa. Conseguindo envolver o Náutico com toque de bola, que ia desde o goleiro Marcos até o setor ofensivo, o time do técnico Fernando Diniz aproveitou-se da fragilidade defensiva do Timbu, e não teve dificuldades para abrir dois gols de vantagem sobre o Timbu. Com gols de gols de Rafael Costa e Fernando Viana, o Tricolor acuou os pernambucanos, que só mostrou sinais de reação nos minutos finais da primeira etapa. No entanto, o volante William Magrão esbarrou no travessão. 


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 Na segunda etapa, o jogo caiu de ritmo. Apesar da melhora do Náutico, o time pouco ameaçou o Paraná. As entradas de Pedro Carmona, Renato e Bruno Alves não surtiram efeito no time de Lisca. Chances claras, uma para cada lado: a do Timbu, com Gil Mineiro, que entrou cara do gol e bateu em cima do goleiro Marcos. O Paraná, com Ricardinho, que encheu o pé após confusão na área do Náutico e acertou a trave. E só. Sem forças para reagir, os pernambucanos viram os tricolores deixarem o campo com os três pontos e aplaudidos pela torcida.


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Mancini vê adversário fechado e avalia time na segunda etapa: "Desgastado"

Vitória empata sem gols com Macaé, mas permanece na vice-liderança da Série B



Por
Salvador


O Vitória não conseguiu superar a retranca armada pelo Macaé no Barradão. Na noite desta terça-feira, as duas equipes empataram sem gols, em um jogo bastante movimentado, mas somente na segunda etapa. Apesar do empate, o Rubro-Negro baiano segue na vice-liderança da Série B, ajudado pelos tropeços dos rivais diretos na briga pelo G-4.

Em entrevista coletiva após o duelo, o técnico Vagner Mancini admitiu que já esperava o adversário bem fechado e lamentou o fato de seu time não ter conseguido usar a velocidade para construir mais uma vitória diante do seu torcedor.

- Nós já esperávamos [a retranca do Macaé]. Acompanhei vários jogos deles e, mesmo jogando em casa, o sistema defensivo é bem arrumado. Sabia que teria essa dificuldade. Nós tínhamos que jogar com muita velocidade entre as linhas do time deles. É claro que tiveram alguns outros motivos que pesaram. Time jogou no sábado, com um a jogador menos. Macaé teve sete dias de descanso, nós não tivemos. No fim, vimos uma equipe desgastada. Buscamos a vitória durante os 90 minutos, mas o empate nos deixou numa situação melhor que no início da rodada – afirma o técnico do Vitória.




Mancini analisa a partida como dividida em dois tempos distintos. Na primeira, seu time estava inteiro fisicamente, diferentemente da segunda, quando os jogadores sentiram o cansaço.

- Foram dois tempos distintos. Primeiro, nossa equipe mais inteira fisicamente. No segundo, jogamos com as linhas mais abertas, até pela maneira que deixamos o ataque, com jogadores de velocidade, como Vander e Rogério. São atletas fortes no um contra um, não são de reposição. Mudamos um pouco na segunda etapa, e isso fez com que déssemos chance ao Macaé nos contra-ataques – diz. 
O Vitória agora volta a campo no próximo sábado, quando recebe o América-MG, no estádio do Barradão.


Confira outros trechos da coletiva de Vagner Mancini.


FALTOU CALMA NA HORA DE FINALIZAR?
Isso depende da parte técnica do atleta. Existe um que finaliza melhor, e outro que tem uma certa dificuldade. Por mais que a gente peça que se tenha a calma necessária dentro de campo, porque o gol a assinatura de uma obra prima, tem que ter calma. Infelizmente, a gente não teve. Mas faz parto do futebol.


ROBERT POR VANDER
Nós até tivemos alguns laces com Vander, duas bolas batidas, um com o Robert. Tínhamos uma certa dificuldade na partida, o camisa cinco deles voltava e fechava no Robert. Tentamos com jogadores rápidos fazer mais a infiltração, que era o que tinha sido pedido. Com Vander, tivemos deslocamentos mais rápidos, mas perdíamos na bola aérea. Era uma mudança que tinha que ser aplicada, porque, naquele momento, não vinha dando certo. Por mais que nossa equipe tivesse posse de bola, faltava um pouco de definição.


ERROS
Óbvio que quando você pega um time fechado, você expõe-se ao erro. Vitória teve que tentar muito mais, então faz com que você erre mais. Aí você também lida com a confiança do atleta, aquele que erra mais que o outro.

QUEDA DE ALGUNS JOGADORES
Alguns atletas hoje estiveram abaixo do que normalmente jogam. Diogo foi um pouco abaixo, o Flávio também. A julgar por outra espinha dorsal da equipe, é de não se estranhar que não sentisse uma falta de entrosamento, ou algum erro tático, como foi visto. Importante dizer que, a partir de agora, a gente ganha mais atletas. Uma exigência que a Série B nos faz até o final.


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