Uruguai chama Forlán e Lodeiro para amistoso contra a Espanha

Com a convocação, colorado desfalcará o Inter no primeiro Gre-Nal do ano. Meia do Botafogo não encara o Resende, pela Taça Guanabara

Por GLOBOESPORTE.COM Montevidéu, Uruguai

O técnico Oscar Tabárez anunciou nesta terça-feira a lista de convocados para o amistoso do Uruguai contra a Espanha, no dia 6 de fevereiro, em Doha. Dois jogadores que atuam no futebol brasileiro foram chamados: o atacante Diego Forlán, do Inter, e o meia Lodeiro, do Botafogo.

Com a convocação, o colorado desfalcará o Inter no clássico contra o Grêmio, no dia 3, e na partida contra o Lajeadense, pelo Campeonato Gaúcho. Lodeiro, por sua vez, não encara o Resende, pela Taça Guanabara.

Diego Forlán foi convocado para amistoso contra a Espanha (Foto: Diego Guichard / GLOBOESPORTE.COM)

Para o amistoso contra a atual campeão do Mundo e da Europa, os principais destaques do Uruguai são os atacantes Luís Suárez, do Liverpool, e Edinson Cavani, do Napoli. Recém-contratado pelo Nacional de Montevidéu, Loco Abreu não foi convocado.

Uruguai e Espanha se enfrentam em Doha no dia 6 de fevereiro, mas as duas seleções já têm outro encontro marcado neste ano. No dia 16 de junho, Celeste e Fúria estréiam na Copa das Confederações, que acontece no Brasil. A partida será na Arena Pernambuco, em Recife.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2013/01/uruguai-chama-forlan-e-lodeiro-para-amistoso-contra-espanha.html

Loco Abreu atribui saída do Botafogo a Oswaldo de Oliveira: 'Não me quis'

Em casa, atacante uruguaio fala dos motivos que o levaram a deixar General
Severiano por causa do técnico alvinegro: 'A diretoria queria que eu ficasse'

Por Guido Nunes e Fabio Grijó Montevidéu, Uruguai

A insatisfação de Loco Abreu com o técnico Oswaldo de Oliveira (e vice-versa) sempre foi algo evidente quando o atacante defendia o Botafogo. Ainda assim, o jogador minimizava o problema ao falar publicamente da relação dos dois. No entanto, o camisa 13 parece ter ficado mais à vontade em casa, no Uruguai, e abriu o coração. E sobrou para o técnico. Em entrevista exclusiva ao SporTV, ele atribui a Oswaldo de Oliveira a sua saída do clube - a entrevista completa será exibida nesta terça-feira, às 23h, no "SporTV News" (assista ao vídeo).

Achei melhor buscar um lugar onde o treinador aceite meu estilo de futebol"

Loco Abreu

Emprestado ao Figueirense no meio do ano passado, Loco Abreu nem chegou a voltar a General Severiano. Ele ainda tinha mais um ano de vínculo com o Alvinegro, mas rescindiu e acertou a ida para o Nacional, com contrato de dois anos. Questionado sobre os motivos, o atacante resolveu abrir o jogo.

- Tem que perguntar ao Oswaldo. Eu não saí porque quis. Ele que não me quis lá em General Severiano. Sou muito agradecido ao Botafogo, sou botafoguense de coração e, para não atrapalhar ninguém, achei melhor buscar um lugar onde eu posso jogar meu futebol, onde o treinador aceite minha personalidade, meu estilo de vida, meu estilo de futebol. Aqui acontece isso - desabafou.

No Uruguai, Loco Abreu atendeu o SporTV e revelou que não queria deixar o Botafogo (Foto: Fábio Grijó)

Apesar de ainda não entender totalmente as decisões do técnico, Loco Abreu revela ter aprendido a aceitar a situação. O mais difícil, segundo ele, era compreender a opção de Oswaldo de jogar sem centroavante.

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- Ele (Oswaldo) falou isso, mas eu comecei a analisar. Quando tomei a decisão de sair, porque ele falava que não ia precisar de um centroavante constantemente,  nós ganhamos uma taça, e eu fui o segundo artilheiro da competição - diz Loco, referindo-se à conquista da Taça Rio e aos 11 gols marcados no Carioca 2011 (ele foi o artilheiro do time). - Então era meio difícil encontrar o porquê. Eu estava num nível de estatística igual aos de 2010 e 2011. Mas depois, ele contrata um centroavante. Era algo contraditório. Aprendi a aceitar, mas obviamente não aceitava.

Apesar dos ressentimentos, Loco Abreu não deixa a questão afetar a sua relação com o clube e a torcida, e fala em voltar, mesmo que não seja como jogador. Mesmo de longe, ele mantém o carinho pelo clube e tem certeza de que poderia ter continuado.

A diretoria queria que eu ficasse, mas o treinador não"

Loco Abreu

- A diretoria faz o que tem que fazer, e tenho de respeitar a decisão do Botafogo. Ela estava em situação difícil. Falava com eles. A diretoria queria que eu ficasse, mas o treinador não. Não aceitei, mas respeitei. Então, procurei uma solução. Já queria voltar para o Nacional, para o meu país. Infelizmente, tive que deixar um dinheiro importante para vir para cá. Procurei minha felicidade, e minha felicidade é jogar futebol.

A entrevista completa será exibida no "SporTV News". Loco Abreu manda recado para a torcida alvinegra e avisa: continua botafoguense. 

FONTE:

http://sportv.globo.com/site/programas/sportv-news/noticia/2013/01/loco-abreu-atribui-saida-do-botafogo-oswaldo-de-oliveira-nao-me-quis.html

Yotún é apresentado, e Vasco recebe peruano como um 'achado'

Lateral-esquerdo de 22 anos destaca grandeza do novo clube, e René Simões torce por sucesso semelhante ao de Guerrero, do Corinthians

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

- Vou disputar a melhor liga da América do Sul. É bom estar num dos maiores clubes do Brasil. Sei que é um desafio complicado, mas espero que ao fim do ano estejamos todos felizes - disse.

Yoshimar Yotún veste camisa do Vasco em sua apresentação (Foto: Gustavo Rotstein)

O diretor executivo René Simões apresentou Yotún como uma revelação do futebol sul-americano e mostrou-se empolgado com as possibilidades de êxito do lateral-esquerdo.

- O Vasco sente-se orgulhoso por ter um jogador de seleção, é um grande achado. Espero que ele seja feliz e que produza aqui o que vinha produzindo em seu país. Tomara que faça como o Guerrero e que saia daqui como campeão mundial - afirmou o dirigente.

O peruano também mostrou sua expectativa em relação a repetir no Vasco o sucesso do centroavante do Corinthians, autor do gol do título mundial na decisão contra o Chelsea.

Vou disputar a melhor liga da América do Sul. É bom estar num dos maiores clubes do Brasil. Sei que é um desafio complicado, mas espero que ao fim do ano estejamos todos felizes"

Yotún

- É muito bom ver um companheiro de seleção fazer sucesso fora do país. Espero trilhar esse mesmo caminho aqui no Vasco - disse ele, que se declarou fã de Roberto Carlos.

Yotún garantiu estar em forma, pois vinha realizando pré-temporada com o Sporting Cristal. No entanto, ainda não tem data para ter o contrato regularizado. O jogador, que esteve em Volta Redonda no último sábado assistindo à vitória por 3 a 0 sobre o Boavista, disse lembrar-se dos confrontos do Vasco contra o Universitario, pela Copa Sul-Americana de 2011, e mostrou conhecer Dedé e Carlos Alberto - a quem se referiu como "o camisa 10".

A lateral esquerda é uma posição considerada carente no Vasco. Na primeira rodada do Campeonato Carioca, o Vasco atuou com Wendel improvisado na posição, já que Dieyson, de 19 anos, ainda é considerado inexperiente. Além disso, Thiago Feltri se recupera de uma cirurgia no joelho esquerdo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2013/01/vasco-apresenta-yotun-e-vasco-recebe-peruano-como-um-achado.html

Paulo Henrique brilha nos pênaltis contra o Bahia e leva Goiás à final

Goleiro defende quatro cobranças, duas no segundo tempo e duas na disputa decisiva, tem sorte com bola no travessão e garante classificação

Inspirado, o goleiro Paulo Henrique foi o herói da classificação do Goiás para a final da Copa São Paulo de Futebol Júnior. No estádio Nicolau Alayon, em São Paulo, o camisa 1 esmeraldino defendeu quatro cobranças de pênaltis do Bahia, duas repetidas no segundo tempo e duas na disputa extra, teve a sorte ainda de ver uma batida no travessão, e garantiu o time do Centro-Oeste na disputa do título após empate por 1 a 1 com a equipe de Salvador e vitória por 3 a 0 no duelo decisivo.

O Tricolor começou o jogo superior e abriu o placar logo aos 12 minutos, com gol de Matheus. O Esmeraldino correu atrás do prejuízo e arrancou o empate graças a Erick. No segundo tempo, a equipe goiana voltou com tudo e, apesar de ter um jogador expulso, pressionou os baianos. Também estava reservado para a etapa final o brilho da estrela de Paulo Henrique: o goleiro defendeu o pênalti cobrado por Raylan e, mesmo depois de a árbitra mandar repetir por invasão antes do chute, voltou a evitar o gol pulando no canto invertido ao da primeira conclusão.

Paulo Henrique defende pênalti contra o Bahia (Foto: Marcos Bezerra / Ag. Estado)

Com a confiança adquirida nas penalidades defendidas, Paulo Henrique foi avassalador na disputa decisiva depois dos 90 minutos. Com a frieza de um jogador experiente, fechou o gol e defendeu as duas primeiras cobranças do Tricolor. A terceira foi perdida por Zé Roberto, no travessão. O Esmeraldino só precisou converter suas três para comemorar a classificação.

O adversário do Goiás na final da Copinha será conhecido na noite desta terça-feira. Às 21h (de Brasília), Palmeiras e Santos disputam a vaga na decisão no torneio, que será realizada na próxima sexta-feira

Bahia começa em vantagem, mas Goiás reage e arranca empate
O Bahia começou a partida parecendo que venceria com facilidade. Explorando bem as laterais, o Tricolor sufocou o Goiás. Sob forte marcação, a equipe esmeraldina teve dificuldade para achar espaços e não ofereceu perigo nos primeiros minutos.

O resultado da blitz tricolor veio logo aos 12. Após uma cobrança de falta da intermediária e bate-rebate na área do Goiás, Matheus pegou a sobra, tentou duas vezes e abriu o placar. Feijão ainda teve chance de ampliar alguns minutos depois, mas bateu para fora.

A resposta não demoraria a chegar. O despertar do time esmeraldino foi no meio da primeira etapa. Com tentativas de Erik e Clayton Sales, o Goiás assustou os jogadores do Tricolor baiano. O goleiro Renan precisou trabalhar bastante para manter a vantagem no placar.

Erick comemora o gol sobre o Bahia (Foto: Marcos Bezerra / Ag. Estado)

Aos 41, no entanto, não teve jeito. Após cruzamento na área do Bahia, Maracás falhou e deixou a bola passar. Dos pés de Erick, foi direto para o fundo da meta de Renan. Tudo igual no estádio Nicolau Alayon.

Ryder ainda perdeu uma grande chance de retomar a vantagem para os baianos aos 44 minutos. O atacante recebeu de costas, girou e avançou sozinho até a área. Mas a falha viria no chute: o jogador bateu mal e mandou a bola por cima, longe do gol.
Goiás com um a menos

As equipes fizeram um início de segundo tempo equilibrado. Paulo, pelo Goiás, e Carlos, pelo Bahia, quase marcaram. No entanto, aos oito minutos, um episódio que poderia desequilibrar o confronto: por falta dura em Ryder, Yago levou o segundo amarelo e foi mais cedo para o chuveiro.

Minutos depois, o lance capital da partida. Liniker derrubou Ryder dentro da área. Pênalti a favor do Bahia. Destaque da equipe tricolor, Raylan foi escalado para marcar. Mas o dia não estava favorável: o jogador bateu mal, e Paulo Henrique defendeu com facilidade. Mas a árbitra Regildênia de Holanda deu uma segunda chance à equipe baiana, mandando repetir a cobrança por invasão de área. Raylan foi tentar novamente, mudou de canto... E Paulo Henrique voltou a defender.


O Bahia sentiu desânimo pelos pênaltis perdidos e deu espaço para que o Goiás crescesse na partida. Se não fosse Renan, o placar final teria sido definido nos 90 minutos. O arqueiro tricolor fez grandes defesas em chutes de Erik, que mandou uma bomba de fora da área, e Liniker, que arriscou de longe.

No final do confronto, o Tricolor ainda esboçou uma reação. Afoito pela pressão do cronômetro, o Bahia tentou o triunfo com oportunidades inacreditáveis perdidas por Raylan e Feijão. Sem alteração no placar, restou a definição nos pênaltis.

Nas disputa decisiva, Paulo Henrique voltou a fechar o gol. Com frieza, o goleiro defendeu as duas primeiras cobranças do Bahia, vindas dos pés de Caio César e Ryder. Zé Roberto ainda mandou no travessão o terceiro pênalti do time baiano. Ao Goiás, bastou converter seus três para comemorar a classificação.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/Copa-SP-de-futebol-junior/noticia/2013/01/contra-o-bahia-paulo-henrique-brilha-nos-penaltis-e-garante-goias-na-final.html

Com seu STJD, Conmebol inicia era da disciplina para civilizar torneios

Contra fama de omissa em casos de violência e problemas extracampo, entidade cria código e órgãos para estabelecer regras na terra de ninguém

Por Thiago de Lima Rio de Janeiro

Catimba em campo, jogadores violentos, confusões entre torcidas e problemas de acessos aos vestiários e estádios. O clima bélico da Taça Libertadores da América e da Copa Sul-Americana tem seus dias contados a partir de 2013. Pelo menos essa é a intenção da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). Após quase 97 anos, a entidade vira a página da terra de ninguém - marcada por várias confusões, poucas punições e muitas omissões nos torneios continentais - para a da era disciplinar. A adoção da suspensão automática por três cartões amarelos foi o primeiro passo. E quem vai ditar as regras nessa nova jurisdição é uma espécie de Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Cena comum até então: Carlinhos sai de campo protegido por escudos policiais (Foto: Agência AFP)

Os clubes que abrem a disputa da Libertadores nesta terça-feira - Tigre (Argentina) x Deportivo Anzoátegui (Venezuela), e León (México) x Deportes Iquique (Chile) - já estarão sob o crívo do código de disciplina da Conmebol, em casos de distúrbios nos jogos ou problemas extracampo. Elaborado ao longo do ano passado pela entidade, o documento é o embasamento legislativo do Tribunal de Disciplina e da Câmara de Apelações, órgãos judiciais recém-criados que entraram em vigor na última sexta-feira. São formados por um advogado de cada um dos dez países membros da Conmebol, distribuídos em cinco para cada câmara, e responsáveis por civilizar as competições. Entretanto, não há a figura da procuradoria - que toma a iniciativa de denunciar. Os clubes que se sentirem lesados poderão entrar com um comunicado formal, através da federação de seu país, para pedir um julgamento.

É a iniciativa de criar um tribunal nos moldes do STJD, que é vinculado à CBF. Na Conmebol não existia isso, não havia um código para disciplinar essas questões. Há a necessidade de ser mais rigoroso com as infrações. Há previsão de penas severas para situações que ficavam ao limbo"

Caio César Rocha,  presidente do
Tribunal de Disciplina da Conmebol

- É a iniciativa de criar um tribunal nos moldes do STJD, que é vinculado à CBF. Na Conmebol não existia isso, não havia um código para disciplinar essas questões. Há a necessidade de ser mais rigoroso com as infrações. Era uma questão comum de se escutar no júri esportivo, das queixas que se faziam ao regulamento, de serem meramente penas de multas. Antigamente estabeleciam as penas sem levar em consideração nenhuma referência. As partes ficavam numa situação de insegurança, não existia um parâmetro, uma regra. A situação vai mudar muito. Há previsão de penas severas para situações que ficavam ao limbo. Clubes, jogadores, treinadores e árbitros terão noção do que eles estão sujeitos - explicou Caio César Rocha, representante do Brasil e presidente do Tribunal de Disciplina da Conmebol.

Além do brasileiro, que também é vice-presidente do STJD, o órgão tem o uruguaio Adrián Leiza (vice-presidente), o chileno Carlos Tapia Aravena, o colombiano Orlando Morales e o boliviano Alberto Lozada. A sua função é fazer o julgamento em primeira instância, analisar os lances violentos, as expulsões e os problemas extracampo dentro de um prazo de até 48 horas. Os julgamentos, porém, são diferentes dos habituais no Brasil. A portas fechadas, eles não precisam ser presenciais, e tudo acontece por escrito. Além disso, podem ter júri colegiado ou um juiz único designado para o caso.

Já a Câmara de Apelações tem o equatoriano Guillermo Saltos como presidente e é composta ainda pelo peruano Miguel Morales Lavaud (vice-presidente), o argentino Alejandro Marón, o venezuelano Carlos Manuel Terán e o paraguaio Eduardo Gross Brown. Este órgão é o de segunda instância e será mais restrito. Julgará apenas os casos mais complexos, como doping, corrupção ou casos de penas de maior gravidade, seja pela sanção imposta ou pela infração. Ele não tem tanta preocupação com a questão do tempo e, eventualmente, poderá conceder efeitos suspensivos.

- Esse formato ainda vai ser estabelecido com o passar do tempo. É impossível a realização de sessões solenes. Vai ser muita comunicação por meio eletrônico, com prazos estipulados. As competições da Conmebol são curtas, e nós temos uma preocupação grande, que é tentar não burocratizar demais, justamente para evitar que as penas sejam cumpridas na próxima competição. No Brasil, se um clube que não for jogar mais for punido, ele vai cumprir (a pena) no próximo ano. Mas na Libertadores o clube que está neste ano pode não estar no ano que vem - alertou Rocha.

O primeiro caso julgado pelo Tribunal de Disciplina foi na semana passada, no Sul-Americano Sub-20, que está sendo realizado na Argentina. Marcelo Trobbiani, técnico da seleção anfitriã, foi suspenso por um jogo após invadir o campo e ser expulso durante o empate por 2 a 2 com a Bolívia. Já o segundo caso deve ter um brasileiro: o São Paulo. A confusão com o Tigre, da Argentina, na final da Sul-Americana 2012, não seria de incumbência do novo formato por ter acontecido antes da criação das câmaras. Mas o comitê executivo confiou o julgamento ao Tribunal. Nessa situação, o uruguaio Adrián Leiza assumirá momentaneamente a presidência, já que um julgamento não pode ter a participação de advogados dos países dos clubes envolvidos.

Punições sem critério marcam quase cem anos de história
A estrutura antiga da Conmebol era muito precária quanto às questões disciplinares. Tanto que funcionou durante 96 anos sem um código de disciplina para aplicar punições. Com isso, a tarefa era de responsabilidade do comitê executivo, que também é formado por um membro dos países ligados à entidade. Eles recebiam um relatório para análise, e cada um dava seu parecer. Com fama de política, as penas aplicadas pela confederação não adotavam um padrão, e o único critério visível era de aplicar punições mais rigorosas para atletas ou clubes reincidentes.

- Agora tem uma câmera disciplinar de primeiro grau e segundo grau. Ficou muito melhor, pois são tratados aspectos bem jurídicos, todos são advogados preparados para o processo. No comitê executivo sempre tem um aspecto menos jurídico (não são todos advogados). Antes, era declarado o fato ao infrator para preparar a defesa, e o comitê analisava com base no estatuto da entidade. Hoje isso caiu por terra - contou Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol e membro brasileiro do comitê executivo da Conmebol.

Nos torneios organizados pela entidade, a figura do delegado do jogo tem mais importância do que no Brasil. No país, a atividade é meramente burocrática, como colher assinaturas, transportar verba, levar as súmulas... Já o delegado da Conmebol tem a palavra final para decisões fora da regra de jogo. O relato dele, ao fim de cada partida, tem peso igual ou até maior que a súmula do árbitro.

Sem respostas da Conmebol, clubes brasileiros se adaptam
Se já não bastasse a dificuldade de enfrentar um Boca Juniors na Bombonera, por exemplo, enfrentar problemas fora do campo tem sido ato corriqueiro para os clubes brasileiros na Libertadores ou na Sul-Americana. Pancadarias entre jogadores, objetos arremessados pelos torcedores e outros contratempos criados pelos adversários formam o clima bélico que as equipes precisam superar para se tornarem campeãs continentais.

- No jogo contra o Boca em 2004, fomos bem recebidos na Argentina, mas na hora de ir para o estádio nos mandaram uns batedores que começaram a dar voltas pela cidade. Por fim, chegamos a uma rua onde o ônibus não conseguia passar, e os jogadores tiveram que andar uns cem metros no meio da torcida deles. Entramos pelo vestiário do Boca faltando dez minutos para o jogo. Não deu para fazer o aquecimento direito e sofremos um gol com dois minutos. Serviu de lição, depois sempre nos precavíamos, mandávamos pessoas para fazer o itinerário. Dá para reclamar (na Conmebol), mas não acontece nada. Informalmente, uma vez ou outra reclamamos, mas conosco não teve providência - contou Fernando Carvalho, ex-presidente do Inter.

Neymar é atingido por pedra durante jogo contra o Bolívar, pela Libertadores de 2012 (Foto: EFE)

As reclamações dos brasileiros na entidade na maioria das vezes são informais. O Cruzeiro foi um dos poucos a entrar com pedido na Conmebol, em duas ocasiões em que o jogo não acabou na Libertadores de 2008, por confusões envolvendo a torcida do Cerro Porteño, do Paraguai, e a do Boca Juniors, da Argentina. Nos dois casos, os clubes foram punidos com perda de mando de campo (veja quadro acima). Em 2010, o Flamengo também saiu da competição com um discurso de protesto após os jogadores serem atingidos por moedas e bola de golfe no fim da partida, que marcou a eliminação para o Universidad de Chile. Só que nenhuma ação judicial foi tomada.

- O jurídico da Conmebol era limitado, não tinha um tribunal que pudesse julgar os casos. No Brasil, se acontece algo nesse sentido, a gente entra com uma ação contra o time adversário. Na Conmebol não tem como fazer isso, é só uma representação. O tribunal é uma reivindicação nossa há muito tempo. Antes, ficava a critério de uma decisão que não tinha nem defesa - argumentou Michel Assef Filho, advogado rubro-negro.

A violência é mais cultural do que disciplinar. Dizer que vamos acabar com ela completamente é difícil. Nossa intenção é influenciar para inibir esses problemas"

Caio César Rocha,  presidente do

Tribunal de Disciplina da Conmebol

A violência dentro e fora de campo, que fez até os clubes europeus pararem de vir jogar o Mundial Interclubes na América do Sul, em 1980, é uma questão cultural para o presidente do Tribunal de Disciplina da Conmebol. Rocha não vê uma solução definitiva para essa situação, mas prevê resultados a longo prazo.

- Essa questão da violência, mesmo em campo, é mais cultural do que disciplinar. Dizer que vamos acabar com a violência completamente é difícil, seria ousadia dizer isso. Mas que essa iniciativa tomada veio no sentido de tentar obter esse resultado, isso é sem dúvida. E vai inibir. Há possibilidades de aplicar determinadas sanções para um estádio que não mostra segurança, para um clube pelo comportamento inadequado de sua torcida. Com o passar do tempo, o torcedor vai perceber que determinadas condutas serão prejudiciais ao próprio clube. Nossa intenção é influenciar culturalmente para inibir esses problemas - advertiu.

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• Confira a tabela de jogos da Taça Libertadores

FONTE:

http://globoesporte.globo.com/futebol/libertadores/noticia/2013/01/com-seu-stjd-conmebol-inicia-era-da-disciplina-para-civilizar-torneios.html

Felipão chama Ronaldinho e Julio César para reestreia pela Seleção

Zagueiro Dante, do Bayern de Munique, é a maior surpresa. Fred, Filipe Luis, Hernanes, Miranda, Luis Fabiano e Leandro Castán estão na lista

Por Leandro Canônico e Márcio Iannacca Rio de Janeiro

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Luiz Felipe Scolari está de volta à Seleção e trouxe o meia-atacante Ronaldinho Gaúcho, do Atlético-MG, e o goleiro Julio César, do Queens Park Rangers, juntos. Os dois estão convocados para enfrentar a Inglaterra, dia 6 de fevereiro, no estádio de Wembley, em Londres, partida que vai marcar a reestreia do treinador pelo Brasil. O meia Kaká, do Real Madrid, segue fora.

- De volta à Seleção. Feliz, muito feliz! - escreveu o R49 no Twitter logo após o anúncio.

A principal novidade da lista de 20 atletas é o zagueiro Dante (Bayern de Munique), convocado pela primeira vez para usar a amarelinha. Há seis atletas que atuam no futebol brasileiro: Neymar e Arouca (Santos), Luis Fabiano (São Paulo), Paulinho (Corinthians), Fred (Fluminense) e Ronaldinho.

- Em 2013 vamos ter os principais jogos e a possibilidade de organizar. Em 2014, se não me engano, teremos um jogo só. Vamos trabalhar bem, organizar e escolher os atletas praticamente neste ano de 2013. Devemos jogar dez jogos. Um time com boa qualidade técnica, com conhecimento tático que possa fazer frente ao futebol europeu e que tenha aquele vínculo, aquele amor de defender a seleção brasileira - disse o treinador, pentacampeão mundial em 2002 com o Brasil.

Pentacampeão em 2002, Felipão anunciou nesta terça sua primeira lista após retorno  (Foto: Mowa Press)

Em sua primeira convocação desde que assumiu o lugar de Mano Menezes no final do ano passado, Felipão trouxe alguns nomes que andavam esquecidos com o técnico anterior, como Hernanes (Lazio), Filipe Luis e Miranda (Atlético de Madri).

   FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2013/01/felipao-chama-ronaldinho-e-julio-cesar-para-reestreia-pela-selecao.html

Bom 'ator', Andrezinho vibra com o gol do Bota após jogada ensaiada

Meia alvinegro fingiu ter desistido do lance e acabou sendo o responsável pela assistência para Antônio Carlos marcar

Por Fred Huber Rio de Janeiro

Andrezinho comemora seu gol, o primeiro do Botacontra o Duque (Foto: Wagner Meier / Agif)

Na vitória sobre o Duque de Caxias por 3 a 0, na estreia no Carioca, o Botafogo mostrou boa desenvoltura e entrosamento. No terceiro gol, marcado a partir de uma jogada ensaiada de bola parada, isto ficou evidenciado. Responsável pela assistência para Antônio Carlos, Andrezinho teve que ser uma espécie de ator ao fingir que já havia desistido do lance (assista no vídeo acima).

O meia destacou a importância de o técnico Oswaldo de Oliveira ter treinado estas jogadas.

- Foi uma jogada bem treinada. Quando teve essa falta, chamei o Lodeiro e sabíamos que daria para fazer. O teatro foi uma artimanha para tentar enganar, e felizmente deu certo. Foi importante termos a confiança para que saísse do jeito que nós treinamos.

O meio de campo foi o setor mais elogiado do time, que segue com três meias de bastante movimentação e chegada ao ataque. Contra o Duque, diante da ausência de Seedorf, jogaram Fellype Gabriel, Lodeiro e Andrezinho,

 - É difícil anular uma equipe que tem a movimentação que nós temos - disse Andrezinho.

O jogador disse que o sentimento de todos no Botafogo é de que foi formado um elenco de grande qualidade e já com um alto entrosamento.

- A diretoria confia, manteve a base e contratou reforços pontuais. Hoje, podemos dizer que temos um grupo forte e podemos brigar de igual para igual com todos. Temos um esquema definido, e isso também ajudar a saber como os companheiros jogam.

O Botafogo volta a campo neste quinta-feira, às 17h (de Brasília), em Moça Bonita, para enfrentar o Bangu.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/01/bom-ator-andrezinho-vibra-com-o-gol-do-bota-apos-jogada-ensaiada.html

Luan pede para sair, e Maikon ganha vaga; Valdivia também é testado

'Não dá para continuar no Palmeiras', diz atacante, perseguido pela torcida. Ele já não deve enfrentar o Oeste, nesta quarta-feira, em Rio Preto

Por Marcelo Prado São Paulo

 Luan está perto de deixar o Palmeiras. Irritado com as vaias da torcida após o empate por 0 a 0 com o Bragantino, no último domingo, na estreia do Campeonato Paulista, o atacante avisou que não pretende mais continuar no clube. Nesta terça, já ciente da condição do atacante, Gilson Kleina o tirou do time titular. No treino tático realizado pela manhã, na Academia de Futebol, Maikon Leite foi o escolhido para atuar ao lado de Hernán Barcos, na partida desta quarta-feira, contra o Oeste, em São José do Rio Preto.

Luan, com a bola, treinando entre os reservas do Palmeiras (Foto: Marcelo Prado / globoesporte.com)

Maikon Leite assustou durante a pré-temporada ao ser internado com uma suspeita de apendicite, que não se confirmou. Após entrar no segundo tempo do duelo do último domingo, o jogador já tem condições de disputar os 90 minutos e, por isso, será escalado.

Eu sou ser humano. Tem horas que magoa bastante tanta crítica. Parece que é tudo culpa minha. (...) Só quero que tudo dê certo e eu seja feliz em outro lugar"

Luan

A situação de Luan será definida pelo novo presidente, Paulo Nobre, eleito na noite da última segunda-feira. O mandatário disse que o atleta está nos planos e que, em uma conversa particular, tentará entender o que está acontecendo.

– O Luan é um jogador importante e é preciso conversar com ele e entender tudo que se passa. Não adianta ficar com jogador insatisfeito. Por isso, vamos resolver essa questão – afirmou o dirigente.
Mas Luan vai avisar a Paulo Nobre que pretende sair. O atacante vem sendo perseguido pela torcida desde o ano passado.

– Dessa forma eu não aguento mais. Não dá para continuar no Palmeiras. Se a torcida não me quer, temos de facilitar para que todo mundo seja feliz. Não tenho preferência por um clube. Só quero que tudo dê certo e que eu seja feliz em outro lugar – disse Luan, à rádio Estadão.

– Eu sou ser humano. Tem horas que magoa bastante tanta crítica e isso faz o nosso rendimento cair. Parece que tudo é culpa minha. Se eu não entrar com alegria em campo, não darei o meu melhor e prefiro sair antes de perder a alegria total. Se não der certo a minha saída, paciência. Vou continuar respeitando o Palmeiras, como sempre fiz e tentar mostrar o meu trabalho – emendou o atacante.

Além da entrada de Maikon, o time poderá ter outra novidade, em busca da primeira vitória no estadual. Valdivia, recuperado de lesão no tornozelo esquerdo, foi testado na vaga de Patrick Vieira e pode ganhar uma chance.

A princípio, o Palmeiras jogará com: Fernando Prass; Ayrton, Maurício Ramos, Henrique e Juninho; Márcio Araújo, Souza, Wesley e Patrick Vieira (Valdivia); Maikon Leite e Barcos.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2013/01/luan-pede-para-sair-e-maikon-ganha-vaga-valdivia-tambem-e-testado.html

Brasil tem os elencos mais valiosos da Libertadores: Corinthians no topo

Segundo levantamento da Pluri Consultoria, São Paulo, Fluminense, Atlético-MG e Grêmio completam 'top 5'. Palmeiras é o oitavo

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Corinthians: campeão e elenco mais valioso (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Atual campeão, o Corinthians tem o elenco mais valioso da Libertadores de 2013. Segundo levantamento da empresa Pluri Consultoria, especializada nos negócios do esporte, o grupo do Timão está avaliado em R$ 261,4 milhões.

O "top 5" é formado só por clubes brasileiros, com São Paulo, Fluminense, Atlético-MG e Grêmio na sequência.

Os 38 times da competição valem, juntos, R$ 3,3 bilhões, tornando o campeonato o 16º mais valioso do mundo. Entre os dez mais caros, apenas um não é brasileiro ou argentino: a Universidad do Chile, em décimo.

De acordo com o levantamento, o São Paulo é o segundo colocado, valendo R$ 245,1 milhões. Em seguida, aparece o atual campeão brasileiro Fluminense, avaliado em R$ 218,1 milhões. O quarto lugar é do Atlético-MG, com R$ 193,1 milhões. Fechando o "top 5", o Grêmio soma R$ 191,5 milhões. O Palmeiras também está no "top 10": oitavo colocado, com R$ 123,5 milhões.

Confira abaixo a lista completa da Pluri:

FONTE:

http://globoesporte.globo.com/futebol/libertadores/noticia/2013/01/corinthians-e-o-clube-com-elenco-mais-valioso-da-libertadores-r-2614-mi.html

Ferrer luta muito, vira sobre Almagro e pega Djokovic na semi na Austrália

Número 5 do mundo consegue reação incrível, bate compatriota no quinto set após quase 4h de jogo, e se mantém vivo em Melbourne

Por GLOBOESPORTE.COM Melbourne, Austrália

David Ferrer entrou na Rod Laver Arena para o duelo contra Nicolás Almagro como favorito. No entanto, esteve muito perto da derrota por três vezes no terceiro e quarto sets, quando o adversário sacou para fechar o jogo. O número 5 do mundo, porém, lutou muito, venceu o compatriota, por 3 sets a 2, de virada, com parciais de 4/6, 4/6, 7/5, 7/6 e 6/2, em quase 4h de partida, na madrugada desta terça-feira (no horário de Brasília), e se garantiu nas semifinais do Aberto da Austrália.

Com a vitória, Ferrer manteve a escrita de nunca ter perdido para Almagro. São 13 triunfos consecutivos sobre o rival.

Agora, o espanhol terá uma pedreira pela frente. Ele enfrenta na semifinal o número 1 do mundo, Novak Djokovic, que eliminou o tcheco Tomas Berdych por 3 sets a 1.

David Ferrer celebra sua grande vitória sobre Nicolás Almagro (Foto: AFP)

O jogo
A característica de ambos jogadores apontava para um jogo de muitas trocas de bolas. E foi isso que aconteceu desde o primeiro ponto. Com a costumeira paciência, Ferrer era mais cauteloso, enquanto Almagro se mostrava mais agressivo.

No sétimo game, Almagro jogou melhor e conquistou duas chances de quebra após encaixar um lindo backhand na paralela. Logo na primeira oportunidade ele consumou a quebra e abriu vantagem. Sacando muito bem, ele não teve trabalho para se manter e fazer 6 a 4 no primeiro set.

Nicolas Almagro vibra com a vitória no segundo set sobre David Ferrer (Foto: AFP)

Na frente no placar, Almagro se soltou ainda mais. Se impondo nas trocas de bola, ele conseguiu uma quebra logo no início da parcial. No sétimo game, Ferrer pressionou o adversário e teve dois break points, mas Nico salvou, confirmou, e logo em seguida abriu 2 a 0 na partida com outro 6 a 4.

Ferrer seguia lutando, mas Almagro, jogando de maneira impecável, não dava chances. No 3 a 3, quebrou o rival pela terceira vez no jogo e parecia muito perto da vitória. Quando sacou para o jogo, porém, tudo mudou. O número 5 do mundo ressurgiu, aplicou diversos winners e conseguiu a quebra. Logo em seguida, confirmou seu serviço com facilidade para virar o jogo. Abalado mentalmente, o cabeça número 10 sentiu a pressão, errou muito e acabou entregando o set para o compatriota: 7 a 5.

A partida naquele momento era toda de Ferrer. No entanto, logo no terceiro game do quarto set, Almagro conseguiu quebrar o rival e pulou na frente. Mas a alegria durou pouco, e o cabeça de chave número 4 devolveu em seguida. A situação se repetiu por mais três vezes no set, com o número 11 do mundo perdendo o serviço por duas vezes quando sacava para fechar a partida. A decisão ficou mesmo para o tie-break.

David Ferrer lutou por todos os pontos na vitória sobre Almagro (Foto: AFP)

No desempate Ferrer foi melhor. Explorando o desespero do adversário, ele jogou com paciência, foi agressivo quando preciso e fechou em 7 a 3 para empatar a partida.

O cabeça de chave número 4 do torneio entrou com moral no quinto set. De quebra, ainda contou com as limitações físicas de Almagro, que a essa altura já sofria com dores na coxa e no joelho esquerdo. Com isso Ferrer atropelou o rival, conseguiu duas quebras e consolidou sua grande virada fechando a partida com um 6 a 2.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/01/ferrer-luta-muito-vira-sobre-almagro-e-avanca-semifinal-na-australia.html#esporte-tenis

Após vaga na semi, Na Li brinca com saque que foi parar na arquibancada

Chinesa erra e proporciona lance bizarro no Aberto da Austrália. Assista!

Por GLOBOESPORTE.COM Melbourne

Se existisse um Inacreditável Tênis Clube, a chinesa Na Li seria merecedora de vestir a camisa da brincadeira. No segundo set da vitória sobre a polonesa Agnieszka Radwanska, pelas quartas de final do Aberto da Austrália, a número 6 do mundo mandou um saque para muito longe. A bola sequer tocou no chão. Muito pelo contrário. Depois de bater com a ponta da raquete na bola, a "verdinha" foi parar direto nas mãos dos espectadores da partida. Ao fim do confronto, a chinesa tratou o lance com bom humor.

Clique aqui e veja o saque bizarro da chinesa

- Quero ter uma boa comunicação com os fãs. Ok, Carlos (Rodriguez), nós treinamos isso - brincou, citando o técnico.

Com a classificação para a semifinal do Grand Slam australiano, Na Li terá pela frente a russa Maria Sharapova que atropelou a compatriota Ekaterina Makarova.

Na Li mandou um saque direto na arquibancada durante confronto contra Radwanska (Foto: AFP)

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http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/01/apos-vaga-na-semi-na-li-brinca-com-saque-que-foi-parar-na-arquibancada.html

Sheilla e Adenízia agradecem ajuda da torcida: 'É o nosso oitavo jogador'

Jogadoras afirmam que ginásio lotado com três mil pessoas foi fundamental para vitória do Osasco sobre o São Caetano na noite desta segunda-feira

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo

O Osasco teve dificuldades para derrotar o São Caetano por 3 sets a 0 na noite desta segunda-feira. Mas, sempre que precisou, as jogadoras do atual campeão da Superliga feminina tiveram um empurrão extra. Três mil torcedores lotaram o Ginásio José Liberatti e ajudaram a equipe a assumir a liderança da competição, pelo menos até o complemento da terceira rodada do returno.

Fabíola retribui o carinho dos torcedores do Osasco e distribui autógrafos (Foto: Fábio Rubinato / AGIF)

- A torcida é maravilhosa. Eu me lembro de quando cheguei e em um dos primeiros jogos do Campeonato Paulista estava super frio e, mesmo assim, o ginásio estava lotado. A torcida é o nosso oitavo jogador – afirmou a oposto Sheilla, se referindo às seis jogadoras mais a líbero.

Escolhida melhor da partida pela comissão técnica do Osasco, a central Adenízia também destacou a participação da torcida. Recuperada de uma fratura na mão direita há menos de dez dias, a jogadora atuou pela primeira vez em casa nesta Superliga.

- Os torcedores são o nosso oitavo jogador em quadra. A torcida de Osasco é apaixonada pelo voleibol e o mínimo que temos que fazer para retribuir o carinho é jogar bem e conquistar bons resultados porque eles merecem. A torcida está conosco nas vitórias e nas derrotas e dedico mais uma vitória para eles – afirmou Adenízia.

Na próxima rodada, Osasco voltará a contar com o apoio da torcida. Na sexta-feira, às 18h30m (de Brasília), o time vai enfrentar o Pinheiros, novamente no Ginásio José Liberatti, com transmissão do SporTV.

- É sempre importante voltar a jogar em casa e a torcida foi fundamental no finalzinho do jogo quando a equipe perdeu um pouco o embalo. Eles foram determinantes porque colocaram ‘pilha’ – explicou o técnico Luizomar de Moura.

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http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/01/sheilla-e-adenizia-agradecem-ajuda-da-torcida-e-o-nosso-oitavo-jogador.html

Com banco de luxo, Rio de Janeiro encara o Pinheiros de olho na ponta

Destaques nas vitórias sobre Osasco e Campinas, Gabi e Regiane estão dando conta do recado sempre que são solicitadas pelo técnico Bernardinho

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Poucos técnicos têm nas mãos um elenco tão qualificado como Bernardinho. Contra o Osasco, Gabi substituiu a americana Logan Tom no segundo set e foi decisiva na vitória por 3 a 2. Diante do Campinas, sábado passado, foi a vez de Regiane brilhar. A ponteira entrou no lugar de Natália e foi um dos destaques no triunfo por 3 a 1. Com opções de sobra no banco de reservas, o Rio de Janeiro recebe o Pinheiros nesta terça-feira, às 18h30m, no ginásio do Tijuca Tênis Clube, pela 3ª rodada  do returno da Superliga feminina, com dois objetivos: conquistar sua décima primeira vitória no campeonato e se manter na liderança isolada da competição. O confronto terá transmissão ao vivo do SporTV e o GLOBOESPORTE.COM acompanhará em tempo real.

Enquanto as cariocas somam 28 pontos no topo da tabela, a equipe paulista aparece na sétima colocação com apenas 11 pontos conquistados em quatro vitórias e sete derrotas. No confronto entre as rivais no primeiro turno, o Rio de Janeiro levou a melhor e venceu por 3 sets a 0.

Sexta melhor bloqueadora da Superliga, a central Juciely destaca a importância das jogadoras consideradas reservas e sabe que para repetir o placar do jogo do turno o time precisa mostrar a mesma pegada dos jogos anteriores.

Sexta melhor bloqueadora da Superliga, Juciely destaca elenco do Rio (Foto: Daniel Ramalho / Adorofoto)

- Apesar da vitória no primeiro turno, o jogo foi equilibrado, com parciais apertadas. Temos que entrar concentradas. O conjunto do time vem se destacando. Isso é importante. Podemos melhorar muito ainda no passe, na comunicação em quadra e na definição dos contra-ataques. Estamos sempre em busca desse crescimento, já que é uma Superliga das mais equilibrada - afirmou a jogadora.

Campeã olímpica em Pequim 2008 e uma das líderes do time carioca, Valeskinha concorda com sua companheira e pede que a equipe não perca o foco apesar da posição confortável na tabela.

- O Rio de Janeiro vem crescendo, mas é preciso manter o foco. Quando entramos concentradas, o jogo flui. O Pinheiros tem um time jovem, vibrante e certamente será mais uma partida disputada - disse.

Além da força do conjunto do Rio de Janeiro, que lidera a competição em dois fundamentos - na defesa, com 41.95% de eficiência, e no saque, com 7.73% de sucesso -, o time do técnico Bernardinho também vem se destacando individualmente.

De acordo com as estatísticas da Confederação Brasileira de Voleibol, a ponteira americana Logan Tom lidera no saque (13.76% de sucesso) e é a  terceira melhor defensora (49.14% de eficiência); a oposta canadense Sarah Pavan aparece como terceira maior pontuadora (167 pontos) e quinta melhor atacante (23.86% de eficiência); e a central Juciely é a sexta no bloqueio (26.71% de sucesso).

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/01/com-banco-de-luxo-rio-de-janeiro-encara-o-pinheiros-de-olho-na-ponta.html

Nobre não garante Riquelme e promete papo franco com Valdivia

Novo presidente vai analisar condições do acordo feito por Arnaldo Tirone com argentino e quer saber se meia chileno pretende continuar no clube

Por Marcelo Prado e Felipe Zito São Paulo

Mal assumiu o posto de presidente do Palmeiras, Paulo Nobre foi bombardeado por perguntas em sua primeira entrevista coletiva como mandatário alviverde, já na madrugada desta terça-feira. E, entre diversos temas, o dirigente foi questionado sobre a vinda de Riquelme, meia argentino que estava no Boca Juniors e que desde dezembro discute com o Palmeiras uma possível transferência.

O acordo com o jogdor foi todo costurado pelo agora ex-presidente Arnaldo Tirone, que se despediu do cargo debaixo de muitas críticas. O atleta receberia R$ 420 mil mensais por um acordo de até três temporadas. Paulo Nobre não mostrou muito otimismo ao falar do possível reforço.
- O Riquleme é um jogador de renome, ninguém discute isso. Mas o Palmeiras tem condições de trazer pelo preço que foi acordado? Qual a condição física dele? Qual a motivação?  Ele quer vir para ganhar muito dinheiro ou quer terminar sua carreira jogando em um dos maiores times da história do futebol? Além disso, é preciso ver se o (técnico) Kleina deseja esse atleta - afirmou o novo mandatário.

Além das questões apontadas acima, o que também pode atrapalhar o acordo do atleta com o clube brasileiro é o interesse do Benfica, de Portugal, que busca um substituto para o meia Bruno César, ex-Corinthians, que foi negociado com o futebol árabe.

Nobre vai analisar os casos de Riquelme e Valdivia (Montagem / Globoesporte.com)

Nobre também falou sobre Valdivia, dono da camisa 10 e jogador que tem tido mais destaque com seus problemas do que atuando. Apesar de reconhecer a qualidade do chileno, o dirigente promete uma conversa séria para saber se ele está comprometido com o clube.

- Eu não tenho dúvida de que o Valdivia, motivado, é um dos melhores em atividade do Brasil. Mas, desmotivado, é um jogador comum e pode ser um problema. Eu fui vice-presidente na época que ele estourou (em 2008) e tenho bom relacionamento com ele. Quero ter papo franco, direto e ver o que passa em sua cabeça, se existe algum problema e se ele quer continuar. Acho que ele pode nos ajudar muito, desde que esteja a fim.

Valdivia retornou ao Verdão em 2013 com quatro dias de atraso. Após ser multado, ele alegou que estava fazendo um trabalho de recuperação física em Santiago que não poderia ser interrompido. Na semana passada, voltou para o departamento médico após sofrer uma pancada no tornozelo esquerdo durante treino na Academia de Futebol. Se tudo correr bem, o meia pode voltar a disputar uma partida oficial nesta quarta, contra o Oeste, em Itápolis, pelo Paulistão. Seu último jogo foi em 6 de outubro, contra o São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro.

Clique e assista a vídeos do Palmeiras

FONTE:
lhttp://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2013/01/nobre-nao-garante-riquelme-e-promete-papo-franco-com-valdivia.html

Emanuel pede rigidez no antidoping: 'Heróis de mentira devem ser banidos'

Único brasileiro na comissão de atletas da Agência Mundial Antidoping (Wada), paranaense apoia punições exemplares e critica ex-ciclista Lance Armstrong

Por Helena Rebello Fortaleza

Emanuel no Prêmio Brasil Olímpico: jogador é único do país em comissão da Wada (Foto: André Durão)

Emanuel perdeu a conta de quantos exames antidoping realizou em vinte anos como jogador profissional de vôlei de praia. Temporada após temporada, títulos após títulos, respondeu às dúvidas levantadas por sua longevidade no esporte com testes limpos, sem alterações que apontassem o uso de substâncias proibidas. Pelo currículo irretocável, o medalhista olímpico foi indicado para a comissão de atletas da Agência Mundial Antidoping (Wada) e, nos próximos três anos, vai contribuir com opiniões para que o controle seja mais rígido e, ao mesmo tempo, mais aceito pelos atletas mundo afora. Tudo para evitar que ícones e ídolos se transformem repentinamente em vilões, como no caso de Lance Armstrong.

- Estou acompanhando muito o caso Armstrong. Por muitos anos, ele foi tido como herói, e as pessoas confiaram no trabalho dele. Eu li a biografia dele, sabia muito da história dele. E ele traiu todos aqueles que acreditaram nele. Acho importante usá-lo como um grande exemplo para que os atletas criem consciência e que o controle cresça. Ele tem que ser punido severamente e ter o nome escrito na história para ninguém esquecer que foi um cara que traiu todo mundo. Esses heróis de mentira devem ser banidos.

No final do ano passado Emanuel foi indicado pelo Ministério dos Esportes, pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), pela Confederação Internacional de Vôlei (FIVB) e pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para representar o país na comissão de atletas da Wada. O nome do jogador foi aceito e integrado ao grupo que reúne outros 13 nomes de destaque do esporte mundial para, até dezembro de 2015, ajudar a tornar a abordagem dos exames antidoping mais aceita pelos atletas. Nos dias 29 e 30 de janeiro, ele estará em Nova York para sua primeira reunião no novo cargo.

- Muitos atletas sentem como se sua lealdade com relação a produtos químicos estivesse sendo posta em dúvida, mas, na realidade, estamos querendo mostrar que os atletas são o melhor material humano, e que os dopados têm que ficar fora. Sempre acreditam que eu esteja usando coisas ilícitas por causa da minha longevidade no esporte, mas na minha carreira toda, sempre joguei de forma limpa. Essa sempre foi minha bandeira, e por isso sinto satisfação por estar nesta comissão. Na minha visão o esporte é algo tão limpo e educado que não pode ser deturpado com o doping.

Ao lado de Alison, Emanuel exibe a prata olímpica de Londres: pódio aos 39 anos de idade (Foto: Reuters)

Evolução no controle visando à Copa e às Olimpíadas
Nas duas décadas de carreira nas areias, Emanuel vê com clareza a evolução do controle
antidoping na modalidade. Apesar de, no Brasil, apenas duas etapas (em média) do Circuito Brasileiro por temporada terem realização de exames antidoping, o acompanhamento dos atletas que disputam o Circuito Mundial e almejam chegar às Olimpíadas está cada vez mais intenso e sofisticado.

Atualmente os 42 primeiros atletas do ranking mundial feminino e masculino integram um programa da Wada chamado "Whereabouts". Nele, os atletas são obrigados a informar à agência em que endereços podem ser encontrados em caso de viagem, podendo ser testados de surpresa a qualquer momento. Em 2012, ano em que conquistou a prata olímpica nos Jogos de Londres, Emanuel realizou 11 exames antidoping, três dos quais foram feitos em sua própria casa, sem aviso prévio. Caso o jogador não informe onde pode ser encontrado, recebe uma advertência, o que já aconteceu com o paranaense em uma oportunidade. A soma de três advertências equivale a um resultado positivo.

- Houve uma evolução grandiosa no controle, da mesma forma que a exposição de atletas a nível de Olimpíadas está crescendo no mundo. As pessoas em casa muitas vezes não sabem, mas a Wada faz um trabalho "fora treino" muito eficiente, vai à minha casa e às de vários outros atletas. Todos os esportes olímpicos têm que estar de acordo com todas as regras. Acho que todos os atletas do vôlei de praia já têm essa consciência desta necessidade.

Comissão de atletas da Wada
Nome	País
Claudia Bokel	Alemanha
Felipe Contepomi	Argentina
Matt Dunn	Austrália
Frank Fredericks	Namíbia
Nina Kemppel	Estados Unidos
Alberto López Moreno	Espanha
Cydonie Mothersill	Ilhas Cayman
Emanuel Rego	Brasil
Katarzyna Rogowiec	Polônia
Ben Sanford	Nova Zelândia
Beckie Scott	Canadá
Daichi Suzuki	Japão
Annelies Vandenberghe	Bélgica
Yang Yang	China

 Em julho 2011, um caso envolvendo justamente um atleta do vôlei de praia colocou em dúvida a credibilidade do único laboratório credenciado pela Wada no Brasil, o Ladetec. Após acusar o uso de anabolizantes por parte do carioca Pedro Solberg, o laboratório foi processado pelo atleta, que acusou erros na cadeia de coleta e obteve resultado negativo em contra-prova realizada na Alemanha. O Ladetec foi proibido pela Wada de realizar exames de IRMS, que avalia se a testosterona encontrada é de origem exógena ou endógena, por seis meses. E o jogador acabou absolvido pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB), mas sofreu sérios danos a sua imagem e perdeu a parceria com Ricardo - ao lado de Márcio, não obteve classificação para os Jogos de Londres.

No dia 1º de dezembro de 2011, o Diário Oficial da União publicou um decreto que instituiu a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) na estrutura do Ministério do Esporte, atendendo à exigência da Wada para criação de um órgão específico de controle de doping no país, compromisso assumido na candidatura do Rio de Janeiro como sede dos Jogos de 2016.

- Acredito que em função dos pequenos probleminhas que houve no passado, o Ministério dos Esportes criou a ABDC, já em função dessa necessidade. Acho que foi detectado que era preciso uma estrutura mais séria, e acho que essa agência vai suprir todas essas necessidades em relação ao doping nos próximos anos. É algo necessário porque temos que ter credibilidade para sediar grandes eventos. A Copa e as Olimpíadas estão vindo aí, e temos que ser um dos melhores neste sentido - completou Emanuel.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2013/01/emanuel-pede-rigidez-no-antidoping-herois-de-mentira-devem-ser-banidos.html

Sharapova atropela mais uma e está nas semifinais no Aberto da Austrália

Número 2 do mundo não dá chances para compatriota Ekaterina Makarova e avança em dois sets. Rival será a chinesa Na Li

Por GLOBOESPORTE.COM Melbourne, Austrália

Esbanjando confiança, a russa Maria Sharapova segue sem tomar conhecimento das adversárias em Melbourne. Com mais uma exibição de gala na madrugada desta terça-feira (no horário de Brasília), a número 2 do mundo atropelou a compatriota Ekaterina Makarova, por 2 sets a 0, duplo 6/2, em apenas 53 minutos de jogo, e avançou às semifinais do Aberto da Austrália.

O próximo desafio da musa será contra a chinesa Na Li, cabeça de chave número 6 do torneio, que mais cedo derrotou a polonesa número 4 do mundo Agnieszka Radwanska, também em dois sets, com parciais de 7/5 e 6/3.

Maria Sharapova solta o braço para vencer o ponto contra Makarova (Foto: AFP)

Assim como em todos os jogos anteriores, Sharapova já começou abrindo frente com uma quebra. Makarova até tentou demonstrar reação, devolvendo, mas ficou só na ameaça. Na sequência Maria passou pelo serviço da adversária mais duas vezes para fechar em 6 a 2.

No segundo set não foi diferente. Logo no primeiro game de saque de Makarova, quebra para Sharapova. Desta vez nem reação ela permitiu e, com um winner atrás do outro, foi castigando a adversária por toda a parcial, até finalizar com o mesmo placar do set anterior.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/01/sharapova-atropela-mais-uma-e-esta-nas-semifinais-no-aberto-da-australia.html

Porteiro junta R$ 2 mil e lança clipe com homenagem a Neymar. Assista

Morador de São José dos Campos escreve rap nas horas vagas e conta com apoio da família para investir na carreira de músico; veja o vídeo

Por Danilo Sardinha São José dos Campos, SP

Ediclaudo Monteiro, 36 anos, é porteiro em um prédio de São José dos Campos, no interior de São Paulo. Está na profissão há cinco anos, mas o que gosta mesmo é de trabalhar com música. Mais especificamente, com rap. O sonho antigo de investir na carreira musical começa a virar realidade graças ao talento do atacante Neymar. Os dribles do jogador inspiraram o joseense a fazer uma música em homenagem ao craque santista.

Na portaria do edifício, escreveu as primeiras rimas. Em cinco dias, compôs toda a letra. O resultado agradou ao porteiro, que viu ali uma oportunidade para realizar o desejo de ser cantor de rap. Mesmo sendo o responsável pelo sustento da esposa e dos três filhos, Ediclaudo não hesitou em gastar R$ 2 mil que havia juntado durante três meses e pagou a produção de um clipe da música. (veja no vídeo acima)

- Eu tinha esse dinheiro guardado para outras coisas, mas decidi usar para o clipe. Passamos dificuldades por isso, só que a minha mulher entende e apoia muito o meu sonho - disse o porteiro, que recebe R$ 900 por mês e complementa a renda da família com "bicos" que faz como pintor de casas.

O porteiro Ediclaudo Monteiro, de São José dos Campos, autor do rap do Neymar (Foto: Danilo Sardinha)

A admiração pelo camisa 11 do Santos é tamanha que Ediclaudo não se importou em homenagear um jogador que não defende o time de coração. Flamenguista desde criança, não enxerga o rubro-negro como uma boa fonte para a produção de músicas.

- Eu sou Flamengo até os ossos. Mas se fosse para fazer uma música do Flamengo, eu não faria. Acho que não tem nada a ver. Você pega, por exemplo, o Ndee Naldinho. Ele fez uma música falando do Corinthians e não virou. Com o Neymar é diferente. O talento do moleque ajuda a compor, inspira - afirmou.

Ediclaudo se espelha no rapper norte-americano Eminem (Foto: Danilo Sardinha/Globoesporte.com)

Esperanças no “Rap do Neymar”
Depois de estar com o clipe pronto, o porteiro diz que não teve condições financeiras para divulgar melhor o trabalho. Colocou o vídeo apenas para ser visto no Youtube. Essa dificuldade, segundo ele, é enfrentada desde quando começou a se interessar pelo rap, aos 13 anos.

Tendo como referência o grupo Racionais, fazia na época composições sobre temas variados.

- Sonhava em ser jogador de futebol e tinha até talento pra coisa. Cheguei a jogar em times da cidade. Mas, quando conheci o rap, mudei de ideia. Eu disse: “quero ser cantor de rap” - contou Ediclaudo, que gosta de ser chamado de "Pródigo" para fins artísticos

O porteiro afirma já ter feito cerca de 300 letras desde que começou a compor. Dessas, teria coragem de gravar aproximadamente 150. Agora, ele aposta no "Rap do Neymar" para fazer a carreira decolar.
- Eu mexo com muita coisa. Sou porteiro do condomínio, faço pinturas. Mas, em função da idade, entendo que o caminho mais fácil para eu cuidar melhor da minha família é por meio da música.

Confira a letra da música de Ediclaudo Monteiro

Isso é dom. É dom... E o doador é do céus.
Quem tem, tem. E quem não tem...
A quem tem, tira o chapéu...

Chapéu, caneta, letra etecetera
Visão de jogo que alguns poucos enxergam
Arrancadas que deixam a zaga em pânico,
Que faz até mais o estressado, vidrado e atônito...
Biônico, mutante, de outro mundo...
Nada disso. Isso é raro, meu caro, lhe asseguro
Agora, segurar o Neymar, cê tá brincando
A personificação da perfeição em ação nos campos

E futebol. Seu futebol indescritível
Inigualável, incomparável, inconcebível
Que o digam os que o enfrentaram
Que tiveram frente a frente, francamente, fracassaram
Nem cogitaram revanche. Revanche pra quê?
Pra ser figurante ou coadjunvante ser.
Ser protagonista, se liga, liga só.
Tem que fazer, tem que acontecer, ser o melhor.

(REFRÃO)
O melhor, o maior, monstruoso
O terror, o tremor, o temor de todos tolos.
Adversários páreos não são, vão ao chão aos pés do Neymar
O Neymar é nota 10. Mais que 10, irmão

O melhor, o maior, monstruoso
O terror, o tremor, o temor de todos tolos
Adversários páreos não são, vão ao chão aos pés do Neymar
O Neymar é nota 10. Mais que 10, irmão.

A sua disposição é de dá de 10
Dedicação é uma demonstração 10
Determinação são mais 10. Mais que 10. Mais que mil.
Um milhão. É a invenção dos seus pés.
Mágicos ou de mágicas capazes de levar e lotar os estádios
O louvarem e o reverenciarem como um rei.
Isso não é para qualquer um. É só para o número 1 da vez.
Quem nasceu pra ser, vai ser sempre, cê me entende?
Quem é predestinado, é diferenciado, é diferente
Sem forçar, sem precisar de padrinho
Ser alterar o discurso ou o curso do caminho
Resumindo: Neymar é de marejar os olhos
Do simples espetáculo. Do espetáculo simplório
Os devotos, os votos da maioria
O maior, o melhor, por fazer, por acontecer, o melhor...

(REFRÃO)

FONTE;
http://globoesporte.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2013/01/porteiro-junta-r-2-mil-e-lanca-clipe-com-homenagem-neymar-assista.html