segunda-feira, 25 de abril de 2011

Náutico não consegue conter Sport, que luta para também ser hexa: 3 a 1

CAMPEONATO PERNAMBUCANO 2011


Leão vence na Ilha do Retiro no primeiro jogo pelas semis do Campeonato Pernambucano. Santa Cruz bate Porto por 2 a 1 na outra semifinal



Por GLOBOESPORTE.COM Recife

Na briga para se igualar ao Náutico como hexacampeão pernambucano, o Sport se saiu melhor no primeiro round. Na Ilha do Retiro, diante de 23 mil pagantes, o penta rubro-negro bateu, na tarde deste domingo, o Timbu por 3 a 1 e praticamente carimbou o passaporte para a decisão e atingir a mesma marca do rival de seis títulos seguidos - os do alvirrubro foram conquistados entre 1963 e 1968. Bruno Mineiro e Marcelinho Paraíba, ambos no primeiro tempo, e Ciro, na segunda etapa, marcaram os gols da vitória do Leão. Rogério fez o do Timbu.
Os dois times voltam a se enfrentar no próximo domingo, no estádio dos Aflitos. O Leão pode perder até por 1 a 0 que se classifica para a final. Vitória por 2 a 0 do Timbu o põe na decisão, já que marcou um gol fora de casa.
Na outra semifinal, o Santa Cruz saiu na frente e precisou apenas de três minutos para marcar os dois gols do triunfo de 2 a 1 sobre o Porto, em Caruaru. A equipe do interior diminuiu na segunda etapa. No jogo de volta, o time coral ganhou boa vantagem, por ter vencido fora e marcado dois gols. Poderá atér perder por 1 a 0 que se classifica para a decisão.

Leão superior
Já no primeiro tempo o Sport mostrou superioridade. O Náutico parecia se preocupar em sair da Ilha do Retiro com o empate. Desde o início, o Timbu deixou claro que não ia se arriscar muito. No máximo, aproveitar os espaços deixados pelo Leão para tentar resolver no contra-ataque. E, durante os primeiros 45 minutos, só criou duas chances de gol, esbarrando no bom goleiro Magrão.
Em casa, o Leão assumiu a obrigação da vitória. Aos 25 minutos, aconteceu o lance mais bonito da partida, até então. Wellington Saci fez boa jogada e tocou para Daniel Paulista, que bateu com perigo. Glédson voou e mandou para escanteio.
O bom momento do Sport acabou traduzido em gol no minuto seguinte. Após boa tabelinha com Saci, Carlinhos Bala cruzou na medida para Bruno Minieiro, à meia altura, mandar para o fundo das redes.
A equipe rubro-negra seguiu criando mais chances e ampliou o placar no fim do primeiro tempo, aos 46 minutos. Dessa vez, num contra-ataque mortal de Saci para Carlinhos Bala. Ele cruzou para Marcelinho Paraíba concluir, de direita.
No segundo tempo, o Náutico bem que teve boa chance de diminuir, com Bruno Meneghel, em grande defesa de Magrão. Pouco depois, o Timbu obteve sucesso. Em bola cruzada pela esquerda por Aírton, Rogério, de cabeça, marcou o seu aos 36. Mas, no fim da partida, aos 43, Carlinhos Bala conseguiu o impossível. Ganhou uma jogada pelo alto e tocou de cabeça para Ciro, que sacramentou a vitória: 3 a 1.

Santa Cruz bate o Porto
Na outra semifinal, o ponteiro nem marcava um minuto quando o Santa Cruz saiu na frente. Eram 45 segundos quando Thiago Mathias abriu o placar, surpreendendo o Porto. E, aos três minutos, o segundo golpe: Renatinho já ampliava o placar para o Santa. Os dois gols logo no início foram um baque para o Porto, que aos poucos até ensaiou uma reação, mas deixou o primeiro tempo sem conseguir diminuir o prejuízo da desatenção inicial.
Na segunda etapa, o Porto partiu para cima, e aos 15 minutos diminuiu com Paulista, artillheiro do campeonato, com 14 gols, após concluir sobra de jogada individual de Douglas. Daí em diante, deu sufocou o time coral, que segurou a vitória.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/campeonatos-estaduais/campeonato-pernambucano/noticia/2011/04/nautico-nao-consegue-conter-sport-que-luta-para-tambem-ser-hexa-3-1.html

Coritiba bate o maior rival, garante bi estadual e recorde de vitórias

CAMPEONATO PARANAENSE DE FUTEBOL 2011


Coxa derrota o Furacão por 3 a 0, conquista título paranaense por antecipação e iguala marca de 21 vitórias seguidas do Palmeiras



Por Luciano Balarotti Curitiba

Bill gol Coritiba (Foto: Ag. Estado)Bill foi decisivo para conquista com dois gols
(Foto: Ag. Estado)

Pressionado no início do jogo, o Coritiba fez história, na tarde deste domingo, ao vencer o Atlético-PR, por 3 a 0, em plena Arena da Baixada, sagrando-se bicampeão estadual. Com o resultado, além do título, o Coxa igualou o recorde nacional de vitórias consecutivas. Vencedor nas últimas 21 partidas que disputou, a equipe paranaense empatou com o Palmeiras, que atingiu esta marca em 1996.
A dupla conquista no estádio do maior rival coroa a campanha quase perfeita do Coritiba em 2011. Ao longo do ano, contando o Campeonato Paranaense e a Copa do Brasil, o time venceu 24 partidas e empatou outras duas, permanecendo invicto.
Como já havia conquistado o primeiro turno da competição, o Coxa garantiu o título antecipado ao vencer também o returno. A uma rodada do encerramento desta segunda fase, o time tem oito pontos de vantagem sobre o Atlético, o vice-líder, e não pode mais ser alcançado. Como venceu os dois turnos, eliminou a necessidade da final do campeonato.
Com a taça estadual em suas mãos, o Coxa volta a jogar na quinta-feira, às 19h30m, contra o Caxias-RS, fora de casa. Partida em que pode até perder por três gols de diferença para garantir vaga nas quartas de final da Copa do Brasil, diante do Palmeiras.
O Atlético, já classificado para a mesma fase da competição nacional, terá a semana livre para treinar para o último compromisso pelo estadual, contra o Rio Branco, em Paranaguá.

Pressão atleticana, expulsão e gols do Coxa no primeiro tempo
O jogo começou bastante movimentado, com o Atlético tomando a iniciativa e partindo para o abafa. As primeiras chances de cada time foram com Paulo Baier e Bill, mas ambos estavam impedidos nas jogadas. Robston teve chance aos seis minutos, mas chutou muito por cima após cobrança de escanteio.
Com sete minutos, Manoel deu uma cotovelada em Bill e foi expulso, deixando o Furacão com um a menos já no início do jogo.
Mesmo com a desvantagem numérica, o Atlético quase abriu o marcador aos dez minutos, em centro rasteiro de Paulinho, que cruzou toda a pequena área sem que nenhum atacante a alcançasse.
Aos 12, Paulo Baier bateu falta próxima ao bico da área, por cima do gol. Cinco minutos depois, o meia repetiu o lance, batendo um pouco mais perto do travessão, mas sem maior perigo para Edson Bastos. Neste momento, Branquinho já havia pendurado Léo Gago e Jonas com cartões amarelos.

Com o Furacão partindo para cima e o Coxa armado para contra-atacar, o gol parecia ser questão de tempo. Davi quase marcou aos 18, em chute de longe que passou rente ao travessão. No lance seguinte, Branquinho recebeu dentro da área e concluiu com perigo, à direita de Edson Bastos.
O jogo pegou fogo mesmo a partir dos 29 minutos. Primeiro foi Guerrón, que cabeceou colocado para boa defesa de Edson Bastos. Em seguida, Marcos Aurélio cruzou e a zaga atleticana impediu a cabeçada de Bill quase em cima da linha. Se perdeu esta chance, o artilheiro não desperdiçou a seguinte. Após cobrança de escanteio, Pereira cabeceou no ângulo, Renan Rocha fez excelente defesa, mas a bola sobrou para Bill marcar, com um leve toque de cabeça, aos 31 minutos.
O Coxa quase definiu a partida quatro minutos depois, em cruzamento de Marcos Aurélio que Davi bateu de sem-pulo, exigindo mais uma boa intervenção de Renan Rocha. Marcos Aurélio deixou o campo contundido antes de ver seu time abrir dois gols de vantagem. Folga que veio em chute de longe, até despretensioso de Bill, que bateu no pé da trave esquerda do goleiro atleticano antes de balançar a rede. Era o prenúncio do bicampeonato alviverde, aos 44 minutos.

Segundo tempo para cumprir tabela
Com o jogo e o campeonato praticamente decididos, o Atlético voltou para a etapa final com Jenison e Lucas nas vagas de Branquinho e Guerrón. E criou a primeira chance de gol, em chute de Paulinho que passou à esquerda de Edson Bastos, aos oito minutos. Paulo Baier teve boa oportunidade em falta próxima à área, mas bateu na barreira.
Sempre no contra-ataque, o Coxa quase chegou ao terceiro gol aos 14. Mas Rafinha tentou servir Bill, em vez de encobrir Renan Rocha, e viu o atacante dar uma joelhada na bola, batendo para fora com o gol livre à sua frente.
Adaílton e Paulo Baier, em lances muito parecidos, só que em lados contrários da área alviverde, ameaçaram Edson Bastos. Aos 17 minutos, o atacante tabelou com Lucas, pela direita, mas pegou mal na bola na hora de concluir. Aos 20, foi o meia que trocou passes pela esquerda com o mesmo Lucas antes de bater cruzado, rente à trave.
Lucas teve boa chance aos 28 minutos, mas parou em Edson Bastos. Que trabalhou novamente aos 34, em chute cruzado de Madson após boa jogada individual pela esquerda. Neste momento, parte da torcida atleticana já deixava a Arena. E o Coxa procurava valorizar a posse de bola, trocando passes e esperando o tempo passar.
Parecia que nada mais aconteceria, até Leonardo receber ótimo lançamento do goleiro Edson Bastos antes de encobrir, com um toque de classe, o goleiro Renan Rocha, marcando o terceiro, aos 42 minutos.

atlético-pr 0 x 3 Coritiba
Renan Rocha; Fransérgio, Manoel, Rafael Santos e Paulinho; Deivid, Robston (Madson), Branquinho (Jenison) e Paulo Baier; Adaílton e Guerrón (Lucas). Edson Bastos; Jonas, Pereira, Emerson e Lucas Mendes; Leandro Donizete (Willian), Léo Gago (Leonardo), Rafinha e Davi; Marcos Aurélio (Tcheco) e Bill.
Técnico: Adilson Batista. Técnico: Marcelo Oliveira.
Gols: Bill, aos 31 e aos 44 minutos do primeiro tempo; Leonardo, aos 42 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Rafael Santos (Atlético); Léo Gago, Jonas, Leandro Donizete, Lucas Mendes  (Coritiba).
Cartão vermelho: Manoel (Atlético).
Data: 24/04/2011. Local: Arena da Baixada, em Curitiba.
Árbitro: Evandro Rogério Roman, auxiliado por Gilson Bento Coutinho e José Amilton Pontarolo.
Público total: 19.132. Público pagante: 17.501. Renda: R$ 354.960,00.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/pr/campeonato-paranaense/noticia/2011/04/coritiba-bate-maior-rival-garante-bi-estadual-e-recorde-de-vitorias.html

Em filme repetido, Rafael Nadal vence Ferrer e é hexacampeão em Barcelona

TÊNIS INTERNACIONAL


No duelo de espanhóis, número 1 do mundo supera compatriota em 2 sets a 0



Por GLOBOESPORTE.COM Barcelona

Uma semana após ser heptacampeão do Masters 1.000 de Monte Carlo em cima de David Ferrer, Rafael Nadal voltou a bater o compatriota em uma decisão. Neste domingo, o número 1 do mundo conquistou o hexa no ATP 500 de Barcelona ao vencer o confronto,  em 1h49m, por 2 sets a 0, parciais de 6/2 e 6/4.
Com o 20º triunfo no saibro nos últimos 21 jogos que disputou no piso, Nadal agora tem 75% de aproveitamento em finais de torneios da ATP: são 45 vitórias contra 15 derrotas em decisões de título.
Nadal com a taça do ATP de Barcelona (Foto: Reuters)Nadal exibe a taça de campeão no ATP 500 de Barcelona: espanhol é hexa no torneio (Foto: Reuters)

Esta foi a nona vez na história da competição que o troféu ficou nas mãos de um espanhol. Carlos Moya venceu em 2003 e Tommy Robredo em 2004; além deste ano, Nadal foi campeão de 2005 a 2009, e Fernando Verdasco ganhou o título em 2010. O último estrangeiro a comemorar em Barcelona foi o argentino Gaston Gáudio, em 2002.

Ferrer ameça, mas Nadal mostra quem manda
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Nadal comemora vitória em Barcelona (Foto: Reuters)Nadal comemora ponto sobre Ferrer (Foto: Reuters)

David Ferrer confirmou seu saque e teve um break point já no segundo game. O início promissor, porém, foi enganoso. Nadal mostrou ao compatriota que ele é quem manda no saibro. O número 1 do mundo não só reverteu a vantagem como quebrou o serviço rival três vezes seguidas. Sofreu um revés, é verdade. Mas, em 38 minutos, a parcial estava definida: 6/2.

No segundo set, Nadal confirmou o seu serviço e quebrou o de Ferrer na primeira oportunidade. Com o saque mais forçado, o número 6 do mundo cometeu uma dupla falta, mas também conseguiu um ace e devolveu os pontos com juros e correção. Foram duas quebras seguidas do serviço de Nadal: 4/2 para Ferrer.
Mordido, o número 1 da ATP provou que não chegou à liderança do ranking à toa. Em uma série incrível, Nadal ganhou quatro games seguidos, virou o placar para 6/4 e comemorou mais um ano de reinado em Barcelona.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/04/em-filme-repetido-rafael-nadal-vence-ferrer-e-e-hexacampeao-em-barcelona.html

'Da outra vez bateu na trave, agora foi gol', diz Murilo, campeão da Superliga

Eleito o melhor jogador da final, contra o Cruzeiro, ponteiro do Sesi comemora título, que escapou na edição 2001/2002, e repassa prêmio para Vini

Por Danielle Rocha Belo Horizonte

Murilo e Jaqueline (Foto: Divulgação / CBV)Jaqueline corre e dá um abraço no marido
(Foto: Divulgação / CBV)

A experiência de seus quase 30 anos fez com que o Mineirinho não fosse um fantasma para Murilo. Quando entrou em quadra neste domingo, aquela final da Superliga de 2001/2002 não estava na cabeça. Na ocasião, recém promovido ao time profissional, defendia o Banespa e perdeu o título para o Minas. O que se viu dele contra o Cruzeiro foi calma. E desta vez a galeria ganhou a taça que faltava, com direito a bônus. O melhor jogador do mundo foi eleito o melhor da partida e ainda ganhou o prêmio de melhor recepção do campeonato.

Mas Murilo renunciou ao prêmio e o repassou para Vini, que anotou 16 pontos no confronto com o Cruzeiro e foi peça-chave em momentos delicados.
- Para mim ele foi o melhor e merece muito esse prêmio. Aliás, toda a nossa equipe merecia. Mas Vini é especial. É um central com 1,94m e já tinha sido campeão aqui com o Florianópolis. Para mim este era o título que faltava e batalhamos muito por ele. Não jogamos bem, mas tivemos cabeça. Antes bateu na trave agora foi gol - sorriu Murilo.
Vini com a mulher Evelyn (Foto: Danielle Rocha / Globoesporte.com)Vini beija a barriga de Evelyn, grávida
(Foto: Danielle Rocha / Globoesporte.com)

O gesto emocionou o companheiro e coroou uma semana de grandes notícias para ele. No alto do pódio, ele fez da bola uma barriga para homenagear a esposa Evelyn, que está grávida.
- Olha a humildade desse cara! Não sei descrever nem o que estou sentindo. Murilo é o melhor do mundo e quem sou eu perto dele? Estou muito feliz de ter ajudado o time nesta conquista. Tive uma explosão de adrenalina nesta semana ao descobrir que meu filho chega em outubro. Não quis nem pensar na torcida durante a partida. Queria estar focado e blindado porque sabia que a pressão seria forte - comemorava Vini, que virou titular devido à fratura por estresse de Thiago Barth .
 A humildade de Murilo também enche outra pessoa de orgulho. Jaqueline, esposa e ponteira do Osasco, não se cansou de aplaudir o amado. Por vários momentos disse que sentiu vontade de entrar em quadra. Mas a vez dela vai chegar. No sábado, no mesmo Mineirinho, quer tentar o bicampeonato sobre o Rio de Janeiro. A vitória de Murilo & Cia serviu de inspiração.
- O problema na virilha nas semifinais deixou o Murilo preocupado. Ele queria o primeiro título no Brasil. E conseguiu se recuperar bem. Ele tem merecido todas as conquistas porque é diferenciado, muito trabalhador e tem um poder de superação que poucos têm. Se fica em casa dois dias sem treinar é uma agonia. Sei o que ele está sentindo hoje. Foi a mesma sensação que tive quando ganhei no ano passado a Superliga após meu retorno da Itália. Agora eu também quero ganhar a minha Superliga. Vai ser difícil, mas vamos tentar - afirmou Jaque.
 Além do ponteiro, o Sesi também dominou as premiações individuais. Wallace ganhou o de melhor ataque. Serginho ficou com o de recepção e defesa, e Sidão com o de melhor ataque. Do lado do Cruzeiro, Acácio levou o de bloqueador e William Arjona o de levantador.

FONTE:

http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/04/murilo-sobre-vitoria-da-outra-vez-bateu-na-trave-agora-foi-gol.html

Com algodões nos ouvidos, filho de nove meses prestigia Filipe na final

Pequeno Rafael prestigia o pai da final da Superliga masculina 2010/2011

Por Valeska Silva Belo Horizonte

As torcidas de Sesi e Cruzeiro fazem um barulho ensurdecedor no Mineirinho. Mas nem por isso o pequeno Rafael, de apenas nove meses, deixa de assistir ao papai Filipe defender as cores do time mineiro na decisão da Superliga. Reparem só no detalhe dos algodões nos ouvidos, cuidadosamente colocados pela mamãe Luciana Adorno.
pequeno Rafael, filho do jogador Felipe, na final do vôlei  (Foto: Valeska Silva / GLOBOESPORTE.COM)pequeno Rafael, filho do jogador Filipe, na final da Superliga (Foto: Valeska Silva / GLOBOESPORTE.COM)

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Número 32, Julia Goerges surpreende Wozniacki e é campeã em Stuttgart

TÊNIS INTERNACIONAL


Após primeiro set equilibrado, alemã domina a segunda parcial: 7/6 e 6/3



Por GLOBOESPORTE.COM Stuttgart, Alemanha

A zebra deu as caras na decisão do WTA de Stuttgart. Com a líder do ranking, Caroline Wozniacki, longe de apresentar seu melhor tênis, a alemã Julia Goerges aproveitou o apoio de seus conterrâneos para vencer da dinamarquesa por 2 sets a 0, parciais de 7/6 (7/3) e 6/3, em 1h39. Este foi o segundo título da carreira da número 32 do mundo.
Julia Goerges posa ao lado do prêmio em Stutgart (Foto: AFP)Julia Goerges posa com o troféu e o prêmio após triunfo sobre Wozniacki em Stutgart (Foto: AFP)
Caroline Wozniacki na final contra Julia Goerge em Stuttgart (Foto: EFE)Wozniacki não apresentou seu melhor (Foto: EFE)

O primeiro set foi disputado ponto a ponto. Nenhuma das duas tenistas conseguiu quebrar o serviço da rival. No saque, a alemã foi superior e teve dois aces, enquanto a dinamarquesa não teve nenhum e ainda cometeu uma dupla falta. No tié break, melhor para Goerges: 7/6 (7/3).
O equilíbrio da primeira etapa desapareceu na segunda. A número 1 da WTA não aproveitou nenhuma das quatro chances de quebra que teve, enquanto a alemã aproveitou duas chances. O estrago só não foi maior porque Wozniacki conseguiu salvar um match point contra em seu serviço. No game seguinte, porém, não teve o que fazer: 6/3 para Goerges.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/04/numero-32-julia-goerges-surpreende-wozniacki-e-e-campea-em-stuttgart.html

Sesi bate Cruzeiro, cala o Mineirinho e conquista título inédito da Superliga

SUPERLIGA MASCULINA DE VÔLEI 2010/2011


Melhor colocada na fase de classificação, equipe paulista vence por 3 sets a 1, e Giovane se torna o único brasileiro campeão como atleta e treinador



Por Danielle Rocha Direto de Belo Horizonte

O Sesi entrou em quadra ciente de que encontraria do outro lado um adversário movido pelo desejo de derrubar seu último gigante na Superliga. Na caminhada até a decisão, o Cruzeiro levou ao chão o Pinheiros e o Vôlei Futuro, times recheados de campeões mundiais e olímpicos. Só faltava fazer o mesmo com o maior deles, aquele que teve a melhor campanha na fase regular e que tinha deixado um gosto amargo na boca dos mineiros com os dois triunfos anteriores. Mas Murilo e seus companheiros não vergaram. Não se curvaram a um Mineirinho lotado e o calaram: 3 sets a 1, parciais de 25/19, 19/25, 27/25 e 25/17. Veja as melhores imagens.

Murilo comemora título da final da Superliga de vôlei (Foto: Victor Schwaner/VIPCOMM)Murilo comemora o título inédito da Superliga (Foto: Victor Schwaner/VIPCOMM)

Há quase dez anos, parte da equipe paulista estava no mesmo palco, mas o final da história foi bem diferente. Murilo, Sidão, Serginho e Giovane, então jogador, defendiam o Banespa e viram o Minas colocar a mão na taça. Neste domingo, puderam finalmente comemorar. Quebraram também um longo jejum. A última vez que um representante paulista fez esse gesto foi na temporada 2004/2005 com o triunfo do Banespa sobre o Minas.
Com o título, Giovane se torna o único brasileiro a ser campeão da Superliga como atleta e como treinador.

- Fico muito honrado e feliz de ter tido a oportunidade de comandar uma equipe maravilhosa como essa. Quero agradecer à minha família - disse, antes de tomar um balde d'água na cabeça.

Todo molhado, disse que, se pudesse, ainda estaria jogando.

Veja no vídeo.

- Estou aqui porque não posso jogar mais. Se pudesse, estaria jogando, mas o joelho não aguenta. Por isso entrei nesse desafio.

Wallace, 'surdo' e arrasador no 1º set
partida final da Superliga entre Cruzeiro e Sesi (Foto: Valeska Silva / GLOBOESPORTE.COM)Murilo ataca sobre o bloqueio de Acácio (Foto: Valeska Silva / GLOBOESPORTE.COM)

Enquanto o Mineirinho gritava a plenos pulmões na apresentação da equipe da casa, Wallace parecia não ouvir nada. De olhos fechados, tocava a rede como quem faz uma oração. Estava pronto para a batalha. Foi dele o primeiro ponto do jogo - ele faria mais 17 durante a partida. O Sesi parecia não se importar com a pressão. Mostrava empenho na defesa, disposição no ataque, mas errava saques. Melhor para o Cruzeiro, que aproveitava o excesso de força do adversário para equilibrar as ações. Chegou a ter o comando do placar no primeiro set, mas logo viu a reação.

O time de Murilo crescia. Serginho, que jogava com uma cinta para conter as dores que sentiu nas costas durante a semana, buscava todas as bolas, e o Cruzeiro sentia. A vantagem passou rapidamente para 23/19 e o time paulista não precisou mais olhar para trás: 25/19.
Cruzeiro reage, mas Sesi mostra quem manda
jogadores do Cruzeiro comemoram na final da Superliga (Foto: Victor Schwaner/VIPCOMM)Embalado pela torcida, Cruzeiro reage no segundo
set (Foto: Victor Schwaner/VIPCOMM)

A tímida torcida do Sesi começou a ganhar voz. Se permitiu até mesmo cantar que o Mineirinho era dela. Os anfitriões precisavam provar que ela estava errada. Precisavam que o jovem Wallace, que chegou à decisão com o status de maior pontuador do torneio, acordasse. Aos poucos, ele ia se sentindo mais à vontade em sua primeira final. Enquanto isso, seus companheiros subiam o bloqueio e dificultavam o trabalho do rival: 8/4.

A essa altura, era o Wallace do Sesi que já não encontrava mais espaços para atacar. O levantador Sandro procurava então por Thiago Alves, que também encontrava a muralha armada a sua frente (16/10). Enquanto isso, o central Douglas passava por qualquer bloqueio. Após a troca de peças do técnico Giovane, a diferença caiu para três pontos. Um ataque de Murilo fez o Cruzeiro franzir a testa (20/18). Mas dois erros seguidos do Sesi fizeram o time respirar aliviado. A equipe paulista se ressentia dos pontos não marcados por seu oposto. Wallace já não apresentava o semblante confiante de antes e também não escondia a insatisfação com seus erros. Viu o Cruzeiro empatar a partida e recebeu o carinho de Sandro enquanto caminhava para o banco: 25/19.
Surtiu efeito. Ele voltou a dar sua preciosa contribuição, e a equipe respondia. Estava outra vez atenta, outra vez vibrante e não esmorecia. Só que o levantador William conduzia bem a distribuição de bolas e também a arquibancada (11/11). Alheios aos cantos, Murilo & cia conseguiram a virada (21/20). Ficaram a dois pontos de fechar o terceiro set, mas não tiveram calma. Por três vezes o Cruzeiro provocou o empate. Giovane acalmava o grupo da lateral da quadra e comemorou a vantagem de 2 a 1 após um bloqueio de um de seus reservas, o ponta Japa: 27/25.
Quando o Cruzeiro piscou, o rival já tinha 15/6 no quarto set. Se agigantou de tal forma que não permitia qualquer chance de reação. Os anfitriões só tinham conseguido marcar oito pontos, contra 17 do Sesi. A força do conjunto paulista fazia a diferença. O técnico Marcelo Mendez ainda acreditava. Tentava tirar proveito da ausência de Thiago Alves, que deixou a quadra com câimbras. Apesar de ter cortado a vantagem para 20/15, o estrago já havia sido feito. O clima esquentou na rede entre Vini e William. Mas foi logo controlado. Os visitantes estavam dispostos a estragar a festa e conseguiram com um ataque de Vini: 25/17. Veja no vídeo acima.

- É o trabalho de um ano inteiro que estamos finalizando aqui hoje. Foi difícil. Estão todos de parabéns. Eu não fiz nada. Parabéns ao Cruzeiro também. Esse título é do grupo. Estou muito emocionado - disse Vini.
jogadores do Sesi comemoram na final da Superliga (Foto: Victor Schwaner / VIPCOMM)Vini, um dos nomes do jogo, comemora ponto (Foto: Victor Schwaner / VIPCOMM)

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Atlético-MG faz 3 a 1 no América-MG e aumenta a vantagem nas semifinais

CAMPEONATO MINEIRO DE FUTEBOL 2011 


Na próxima partida, o Galo pode até mesmo perder por dois gols de diferença, que, mesmo assim, garante uma das vagas na decisão do Mineiro



Por Fernando Martins Y Miguel Sete Lagoas, MG

Assim como fez o Cruzeiro, diante do América TO, o Atlético-MG aumentou a vantagem adquirida na primeira fase. Como ficou na frente do América-MG, na tabela de classificação, o Galo entrou nas semifinais com a opção de se classificar com dois resultados iguais. Porém, no primeiro confronto com o Coelho, vitória alvinegra por 3 a 1. Assim, o time atleticano poderá até mesmo perder por dois gols de diferença no próximo encontro, no sábado, às 18h30m (de Brasília), novamente na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Os gols foram marcados por Patric, Neto Berola e Serginho, para o Galo, e Gabriel, para o Coelho.
Leonardo Silva Atlético-MG Fabio Junior América-MG (Foto: Ag. Estado)Leonardo Silva e Fábio Júnior duelam na Arena do Jacaré (Foto: Ag. Estado)

O público nas arquibancadas foi decepcionante, mas os torcedores que compareceram ao estádio viram um jogo pegado, com muita marcação no meio-campo e com grandes chances de gol. O América-MG, em certos momentos, teve uma leve superioridade, mas não teve competência para transformá-la em vantagem no placar.
As duas equipes, agora, terão a semana inteira para se preparar para a partida decisiva. Dorival Júnior, possivelmente, terá o retorno de Richarlyson, que se recuperou de lesão no joelho. Mauro Fernandes, por sua vez, novamente não poderá contar com Marcos Rocha, que pertence ao Galo e não está liberado para enfrentar a equipe alvinegra.

Igualdade na Arena
A partida começou com as duas equipes buscando o gol. Mancini assustou os adversários logo no primeiro ataque do jogo, mas o goleiro Flávio levou a melhor na dividida com o atacante. O Coelho, por sua vez, devolveu com Irênio, que chutou por cima, da entrada da área.
Na sequência, o zagueiro Gabriel acertou a trave de Renan Ribeiro, em uma cabeçada, após cobrança de escanteio de Rodrigo. O Galo também levou perigo, com Renan Oliveira, que chutou no canto esquerdo de Flávio, que fez brilhante defesa e ainda salvou o gol de Ricardo Bueno, no rebote.
Aos 22 minutos, a jogada, que anteriormente havia esbarrado na trave, dessa vez se transformou em gol. Gabriel cabeceou, sem chances para Renan, após escanteio cobrado por Irênio. Delírio para a pequena torcida americana na Arena do Jacaré.
O gol desestabilizou o time alvinegro. A cada bola que disputava, o atacante Ricardo Bueno era vaiado e xingado pela torcida atleticana. Em uma das jogadas, Bueno furou bisonhamente e, em seguida, o técnico Dorival Júnior promoveu a entrada de Neto Berola.
O atacante deu mais ofensividade ao Galo. Porém, as finalizações continuaram como o maior pecado do time alvinegro. Mas aos 47 minutos, Patric aliviou os atleticanos que compareceram à Arena. O lateral-direito recebeu dentro da área, driblou o marcador e chutou no ângulo, de perna esquerda, para empatar o jogo. Na comemoração, o jogador se dirigiu à própria torcida e fez gestos pedindo que ficassem calados.

Superioridade alvinegra
No segundo tempo, o Galo voltou melhor, buscando surpreender o Coelho nos contra-ataques. Tanto que Mancini quase ampliou, mas chutou para fora, na saída de Flávio. O Atlético-MG levava perigo o tempo inteiro e, em cobrança de escanteio de Fillipe Soutto, Leonardo Silva desviou de cabeça, e Neto Berola cabeceou quase em cima da linha. Agora, a torcida que vaiava o time após o gol sofrido, com a vantagem no placar, bradava gritos de apoio à equipe.
O volante Serginho fazia grande partida e foi dele o início da jogada e o terceiro gol. Ele roubou a bola no meio-campo, lançou Berola, que cruzou. A bola sobrou para Patric, na direita, que colocou na cabeça do volante, que mandou para o gol, sem chances para Flávio.
Até o fim, o Atlético-MG dominou o América-MG, que virou presa fácil. Patric ainda perdeu uma chance incrível de marcar o seu segundo gol no jogo e o quarto do time alvinegro.
AMÉRICA-MG 1 X 3 ATLÉTICO-MG
Flávio; Sheslon (Nando), Otávio, Gabriel e Rodrigo; Dudu, Leandro Ferreira, Camilo (Davi Ceará) e Irênio (Euller); Luciano e Fábio Júnior. Renan Ribeiro; Patric, Réver, Leonardo Silva e Guilherme Santos; Fillipe Soutto, Serginho, Renan Oliveira e Giovanni Augusto (Toró); Mancini (Daniel Carvalho) e Ricardo Bueno (Neto Berola).
Técnico: Mauro Fernandes. Técnico: Dorival Júnior.
Motivo: partida de ida das semifinais do Campeonato Mineiro. Data: 24/4/2011. Horário: 16h (de Brasília). Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG). Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP). Auxiliares: Carlos Berkembrock (SC) e Fabrício Vilarinho da Silva (GO).
Público: 2.818 pagantes. Renda: R$ 70.935,00. Cartões amarelos: Guilherme Santos, Neto Berola, Toró, Renan Ribeiro e Leonardo Silva (Atlético-MG); Otávio e Dudu (América-MG). Cartões vermelhos: .
Gols: Gabriel (América-MG), aos 22 minutos, e Patric (Atlético-MG), aos 47 minutos do primeiro tempo; Neto Berola (Atlético-MG), aos 10 minutos, e Serginho (Atlético-MG), aos 24 minutos do segundo tempo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/minas-gerais/campeonato-mineiro/noticia/2011/04/atletico-mg-faz-3-1-no-america-mg-e-aumenta-vantagem-nas-semifinais.html

Com 'lambreta' de Damião, Inter bate Juventude e faz Gre-Nal na final do 2º turno

CAMPEONATO GAUCHO DE FUTEBOL 2011 - 2º Turno - Taça Farroupilha



Com 'lambreta' de Damião, Inter bate Juventude e faz Gre-Nal na final do 2º turno
O Internacional venceu fora de casa o Juventude por 2 a 1, neste domingo, em partida válida pela semifinal do segundo turno do Campeonato Gaúcho. Com o resultado, o time colorado se classificou para a decisão da Taça Farroupilha e enfrenta o arquirrival Grêmio.

Esta foi a terceira decisão que o Inter enfrentou em três jogos sob comando de Falcão. Desde que o técnico assumiu, a equipe atuou nas quartas de final do próprio Gaúcho - que terminou em vitória por 1 a 0 sobre o Santa Cruz-RS - e na última rodada da fase de classificação da Libertadores - triunfo por 2 a 0 sobre o Emelec, que garantiu a ponta do grupo 6.

Quem abriu o placar foi o Internacional, com o meio-campista argentino Bollatti, aos 19 minutos do primeiro tempo, com um belo chute logo no primeiro ataque da equipe na partida. O empate do Juventude chegou pouco depois, aos 27 minutos, também da etapa inicial, com Fred, em bela cobrança de falta na entrada da área colorada, sem chances para Renan.

Aos 20 minutos do segundo tempo, a situação ficou difícil para o Inter, que perdeu Bolatti expulso, mas Leandro Damião desafogou os colorados e garantiu a classificação, aos 32 minutos: depois de bela "lambreta" na direita da grande área, ele cruzou para o meio e o zagueiro Rafael Pereira, que disputava a bola com Tinga, acabou empurrando sem querer para as própria rede.

Por ter vencido o primeiro turno, o Grêmio se sagra campeão estadual se vencer o segundo turno. Caso o Internacional seja o campeão da Taça Farroupilha - que será decidida em uma partida -, os times voltam a se enfrentar na decisão da competição, desta vez em dois jogos.

O jogo
Apesar da situação desanimadora do Juventude (que, no ano passado, foi rebaixado à Série D do Campeonato Brasileiro), o início da partida fez jus à tradição do clássico.

Logo aos seis minutos, os donos da casa criaram a primeira oportunidade. Após boa tabela de Cristiano e Alex Telles, o atacante Júlio Madureira testou firme, porém por cima da meta de Renan.

Os vermelhos não se intimidaram e, com Oscar (recuperado de uma lesão no tornozelo direito) na meia cancha, responderam aos 19 minutos de forma letal. O argentino Bolatti se aproveitou da saída errada do Juventude e acertou um lindo chute. A bola encontrou o ângulo do arqueiro Jônatas: 1 a 0 Inter.

O duelo continuou equilibrado, mesmo com o maior volume dos visitantes. O Inter, composto por jogadores de maior qualidade, ditava o ritmo, enquanto o Juventude tentava ameaçar em lances fortuitos. E a receita surtiu efeito. Aos 27 minutos, o mesmo volante Bolatti derrubou Jardel na entrada da área. Fred cobrou com perfeição e deixou tudo igual no Estádio Alfredo Jaconi.

Na segunda etapa, o Inter voltou ainda mais incisivo. Aos 15 minutos, a equipe da capital gaúcha quase retomou a dianteira do placar. Após o lateral esquerdo Kleber acertar o travessão, Bolívar cabeceou e Rafael Pereira, de bicicleta, tirou em cima da linha.

Quatro minutos depois, o jovem Oscar carregou, levou para o meio e, de longe, bateu colocado. A bola explodiu no travessão do atordoado Juventude. Contudo, quando tudo conspirava a favor do Inter, um baque. Bolatti se atrapalhou, pôs a mão na bola, foi expulso e se candidatou a vilão.

Mas, apesar da espanada do argentino, o atacante Leandro Damião, até então apagado no confronto, deu show. O jogador, presente na última lista do treinador da seleção brasileira Mano Menezes, deu uma carretilha na linha de fundo e cruzou para Tinga. O volante dividiu com os zagueiros e entrou com bola e tudo. Um golaço nos pampas.

Mesmo com a inferioridade numérica, o Inter manteve-se superior e garantiu a vaga na final do Segundo Turno. O adversário será o Grêmio, que eliminou, no sábado, o Cruzeiro-RS.

O Inter tem de vencer o Grêmio para levar a disputa do título gaúcho para a Super Final. Além dos possíveis confrontos pelo Estadual, os clubes arquirrivais podem se encontrar nas quartas de finais da Libertadores.

FICHA TÉCNICA:JUVENTUDE 1 x 2 INTERNACIONALLocal: Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS)
Data: 24 de abril de 2011, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Jean Pierre Gonçalves Lima
Assistentes: Marcelo Bertanha Barison e Tatiana Jacques de Freitas
Cartões amarelos: Fred e Alex Telles (Juventude); Bolatti (Internacional)
Cartão vermelho: Bolatti (Internacional)
GOLS: JUVENTUDE: Fred, aos 27 minutos do primeiro tempo
INTERNACIONAL: Bolatti, aos 19 minutos do primeiro tempo, e Tinga, aos 32 minutos do segundo tempo

JUVENTUDE: Jonatas; Anderson Pico, Fred, Rafael Pereira e Alex Telles; Jardel (Christian), Umberto, Cristiano e Ramiro; Zulu e Júlio Madureira (Rafael Aidar).
Técnico: Antônio Picoli

INTERNACIONAL: Renan; Nei, Bolívar, Rodrigo e Kleber; Guiñazu, Bolatti, Oscar (Zé Roberto) e Andrezinho; Leandro Damião e Rafael Sóbis (Tinga)
Técnico: Paulo Roberto Falcão



FONTE:
 http://esportes.br.msn.com/futebol/com-lambreta-de-dami%C3%A3o-inter-bate-juventude-e-faz-gre-nal-na-final-do-2%C2%BA-turno

São Paulo resiste à pressão e sufoco da Lusa, vence e vai à semifinal

CAMPEONATO PAULISTA DE FUTEBOL 2011 - Série A1



Equipe tricolor levou muito sufoco, viu Rogério fazer pelo menos um milagres mas venceu por 2 a 0 e agora encara o Santos por uma vaga na decisão
São Paulo resiste à pressão e sufoco da Lusa, vence e vai à semifinal
Ilsinho celebra com Jean o primeiro gol do São Paulo contra a Portuguesa

O São Paulo levou muito sufoco e viu Rogério Ceni fazer pelo menos um milagre debaixo dos paus, mas contou com a boa fase de Dagoberto e Ilsinho para vencer a Portuguesa por 2 a 0 neste domingo, na Arena Barueri, e garantir-se na semifinal do Campeonato Paulista contra o Santos.

Mas não foi nada fácil. Sem Lucas em cima da hora por conta de um desconforto muscular na perna direita, o técnico Paulo César Carpegiani apostou em Ilsinho em seu lugar. E não poderia ter sido mais feliz, já que foi dele o primeiro gol, ainda na primeira etapa, após ótima jogada pela direita que acabou em cruzamento de Jean e cabeçada precisa do camisa 77.

Mas o tento no final do primeiro tempo acomodou o São Paulo. A segunda etapa foi inteira da Lusa, que pressionou, passou a maior parte do tempo no ataque, mas não conseguia acertar as conclusões. Quando o fez, Rogério operou milagre, como na cabeçada de Luis Ricardo aos 29 minutos após cobrança de escanteio. O camisa 1 tirou em cima da linha.

Aos 32, nova intervenção providencial do capitão tricolor após chute forte de Ferdinando. O arqueiro caiu no canto direito e evitou o gol que seria do empate. Aí, enfim, saiu o contra-ataque que Paulo César Carpegiani parece ter tanto apostado.

Após jogada muito rápida pela direita, Ilsinho entrou em diagonal, cruzou e achou Dagoberto dentro da área. Ele bateu forte, rente à trave esquerda do goleiro Weverton e determinou o triunfo por 2 a 0 e seu 12º gol na temporada, o que lhe confere seu melhor início de temporada no time do Morumbi desde a sua chegada. Ilsinho, por sua vez, vive seu melhor momento após o retorno ao clube, tendo feito três tentos nos últimos cinco jogos.



FONTE:
http://esportes.br.msn.com/futebol/s%C3%A3o-paulo-resiste-%C3%A0-press%C3%A3o-e-sufoco-da-lusa-vence-e-vai-%C3%A0-semifinal

Fla reage, vence Flu nos pênaltis e fica a 90 minutos do título carioca

CAMPEONATO CARIOCA SE FUTEBOL 2011 - 2º Turno - Taça Rio


Rivais empatam em 1 a 1 no tempo normal, mas Rubro-Negro leva a melhor nas cobranças de pênaltis e enfrenta o Vasco na decisão do segundo turno



por GLOBOESPORTE.COM
Nem Ronaldinho, nem Thiago Neves: mais uma vez o herói da classificação do Flamengo foi o goleiro Felipe. Após o empate por 1 a 1 no tempo normal (Rafael Moura marcou para o Tricolor, e Thiago Neves igualou), a semifinal da Taça Rio foi para os pênaltis. O goleiro rubro-negro pegou duas cobranças e foi decisivo na vitória do Rubro-Negro sobre o Fluminense por 5 a 4. O camisa 1 do Fla também pegou duas penalidades na semifinal da Taça Guanabara, contra o Botafogo - e a equipe depois venceu o Boavista na final. Com isso, a equipe da Gávea será campeã estadual por antecipação se superar o Vasco no próximo domingo, às 16h, no Engenhão.
Sem Ronaldinho, desfalque de última hora por lesão no joelho esquerdo, Léo Moura, que  machucou o joelho direito logo no início da partida, e Maldonado, que vai operar o joelho esquerdo, o Flamengo mostrou força suficiente para buscar um empate que se mostrava distante após um primeiro tempo ruim. De quebra, o Rubro-Negro também assegurou sua hegemonia no Rio, já que mesmo que perca para o Vasco, continuará com 31 títulos estaduais contra 30 do Flu.
As duas equipes voltam a campo durante a semana, por competições diferentes. O Fluminense inicia o duelo das oitavas de final da Libertadores recebendo o Libertad, do Paraguai, no Engenhão, na quinta-feira. Um dia antes, o Flamengo enfrenta o Horizonte, no Ceará, no jogo de volta das oitavas da Copa do Brasil

Temporal, apagão e Flu em vantagem
Sob forte chuva, o clássico começou também com os nervos à flor da pele. O clima de tensão era evidente nos dois lados, mas era o Fluminense o time mais perigoso nos minutos iniciais. E foi Rafael Moura quem protagonizou o primeiro lance claro de gol. Depois de um erro de passe de Welinton, o atacante recebeu a bola frente a frente com Felipe, que saiu de carrinho para dividir fora da área. He-Man caiu após ser tocado por Felipe, e o árbitro Péricles Bassols interpretou como simulação. No entanto, o goleiro do Flamengo poderia ter sido expulso, caso fosse marcada uma falta. Mas quem levou o amarelo foi o jogador tricolor.
Minutos antes, o time rubro-negro perdeu um de seus principais jogadores. Após um choque com Conca, Léo Moura sentiu o joelho direito e não teve mais condições de seguir em campo. O lateral-direito já é desfalque na partida de volta contra o Horizonte-CE.
Quando o jogo começava a ganhar em emoção, os refletores do Engenhão se apagaram, causando uma paralisação de 11 minutos. Após o reinício, com a luz apenas parcialmente acesa, o goleiro Felipe reclamou de não enxergar direito. Assim, o árbitro Péricles Bassols parou o jogo por mais dez minutos, até que a iluminação fosse totalmente restabelecida.
Felipe defesa Flamengo (Foto: Agência Lance)Felipe, mais uma vez, brilhou nas cobranças de pênaltis (Foto: Agência Lance)

Com o jogo a todo vapor, o Fluminense tomou as ações do ataque e não demorou para abrir o placar, num lance irregular. Após cobrança de falta na área, Gum subiu e ajeitou para Rafael Moura, que, em posição de impedimento, fez, de cabeça, 1 a 0 para o Tricolor, aos 22 minutos.
A desvantagem criou um clima de nervosismo nos jogadores do Flamengo, que passaram a cometer muitas faltas. O time tricolor respondia, e ao fim do primeiro tempo seis cartões amarelos foram distribuídos – três para cada lado.
Mas passado o susto, o Flamengo conseguiu se ajeitar em campo, apesar dos muitos erros de passe, e equilibrar o clássico. Em boa trama pelo meio, Thiago Neves achou Diego Maurício, que chutou de canhota. Ricardo Berna mandou para escanteio. O Fluminense falhava na criação no meio-campo, fazendo com que Fred e Rafael Moura fossem obrigados a recuar para buscar jogo. Quando o Tricolor chutava a gol, o Fla contava com as boas defesas de Felipe.

Flamengo empata no segundo tempo e leva decisão para os pênaltis
Diante da necessidade da vitória, Vanderlei Luxemburgo decidiu queimar suas duas substituições restantes no intervalo. O Flamengo voltou para o segundo tempo com Deivid e Bottinelli no lugar de Wanderley e Fernando, respectivamente.
O Fluminense foi o primeiro a criar chances no segundo tempo, obrigando Felipe a uma bela sequência de defesas, ainda nos minutos iniciais. Mas, sem objetividade, o Tricolor perdeu terreno para o Flamengo, que empatou aos 22 minutos. Willians lançou na área, e Thiago Neves subiu mais do que Valencia para, de cabeça, fazer 1 a 1.
Diego Mauricio gol Flamengo (Foto: Agência Lance)Diego Mauricio decretou a vitória do Flamengo nas penalidades (Foto: Agência Lance)

Com a qualidade técnica em baixa nos dois lados, Fluminense e Flamengo tentaram, em vão, a vitória. Mas com poucas chances criadas, os 90 minutos terminaram em empate. Assim, a decisão do adversário do Vasco na final da Taça Rio aconteceria nos pênaltis.
Nas cobranças, o Flu abriu a série com Fred, que converteu. O Fla errou com Renato, que parou nas mãos de Berna. Souza, porém, chutou para a fora a chance de manter a vantagem, e Deivid igualou. Edinho e Conca  marcaram para o time das Laranjeiras, assim como Galhardo e Bottinelli, estabelecendo o 3 a 3 no placar.
Felipe defendeu o chute de Araújo, e Thiago Neves ficou com a vitória aos seus pés. Mas o camisa 1 tricolor saltou e também pegou, levando a decisão para as cobranças alternadas. Gum fez, assim como David Braz. Porém, Felipe voltou a brilhar ao defender o tiro de Tartá - curiosamente, os três jogadores que saíram do banco do Flu erraram suas cobranças (Tartá, Araújo e Souza), enquanto os três do Fla converteram (Deivid, Galhardo e Bottinelli). Diego Maurício, que foi o substituto de Ronaldinho, não perdoou e selou a classificação do Fla com a vitória por 5 a 4.
FLUMINENSE 1 (4) X 1 (5) FLAMENGO
Ricardo Berna, Mariano, Gum, Edinho e Julio César (Souza); Valencia, Diguinho, Marquinho (Araújo) e Conca; Rafael Moura (Tartá) e Fred. Felipe, Léo Moura (Galhardo), Welinton, David Braz e Rodrigo Alvim; Willians, Fernando (Bottinelli), Renato e Thiago Neves; Diego Maurício e Wanderley (Deivid).
Técnico: Enderson Moreira. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Gols: Rafael Moura, aos 22 minutos do primeiro tempo; Thiago Neves, aos 22 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Rafael Moura, Mariano, Fred, Julio César, Marquinho (Fluminense); Galhardo, Thiago Neves, Willians, Rodrigo Alvim (Flamengo).
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 24/04/2011. Árbitro: Péricles Bassols. Auxiliares: Jackson Lourenço Massarra dos Santos e Wagner de Almeida Santos. Público: 20.466 pagantes (23.915 presentes). Renda: R$ 593.415,00.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/campeonatocarioca2011/24-04-2011/fluminense-flamengo.html