quinta-feira, 12 de abril de 2012

Novo confronto com a Rússia deixa Bellucci contente: 'Bom sorteio'

Número 1 do país festeja vantagem de jogar em casa nos playoffs da Davis

Por SporTV.com São Paulo

Thomaz Bellucci conta Giraldo na Copa Davis (Foto: Reuters)Thomaz Bellucci venceu seus dois jogos contra a
Colômbia no último fim de semaa (Foto: Reuters)
 
Thomaz Bellucci ficou feliz com o resultado do sorteio desta quarta-feira, que definiu a Rússia como adversário do Brasil nos playoffs do Grupo Mundial da Copa Davis. O confronto será de 14 a 16 de setembro, em solo brasileiro, e quem vencer disputará a primeira divisão do tênis em 2013.
- Bom sorteio para a gente. O mais importante era jogarmos em casa novamente. Temos agora a vantagem de jogar com o apoio da nossa torcida e escolher o piso. No ano passado, eles (russos) levaram vantagem, agora é a nossa vez - disse o número 1 do Brasil e 44 do mundo.
Em 2011, os dois países duelaram em Kazan (Rússia), e o time da casa levou a vantagem. O Brasil, porém, esteve perto de vencer a série. Depois da vitória no jogo de duplas, o time do capitão João Zwetsch abriu 2 a 1 e ainda teve dois match points com Bellucci no quarto jogo. O paulista não conseguiu converter e permitiu a virada de Mikhail Youzhny. No quinto ponto, Dmitry Tursunov derrotou Ricardo Mello e selou a vitória russa.
Blog Saque e Voleio: chances brasileiras são boas. Leia e opine!

- Não considero uma revanche agora. São situações diferentes, jogadores diferentes. Eles têm uma grande opção de jogadores e ainda não sabemos quem vai jogar, mas têm um time bastante experiente com (Mikhail) Youzhny, (Nikolay) Davydenko, (Alex) Bogomolov, (Igor) Kunitsyn, (Igor) Andreev... Agora é esperar o confronto - afirmou Bellucci.

Na próxima sexta-feira, Bellucci e seu técnico, o argentino Daniel Orsanic, embarcam para Monte Carlo, onde o número 1 do Brasil disputa o Masters 1.000 a partir de segunda-feira. Nas quatro semanas seguintes, jogará consecutivamente o ATP 500 de Barcelona, o ATP 250 de Munique e os Masters 1.000 de Madri e Roma.

- Quero levar para a Europa essa motivação extra da Davis em São José do Rio Preto. Viajo com uma boa expectativa. Vou jogar os torneios no piso que mais gosto (saibro), com chance de jogar bem e, principalmente, voltar de vez a jogar o meu melhor tênis, como em Madri, no ano passado.

Em 2011, Bellucci foi semifinalista no Masters 1.000 espanhol. O resultado é o melhor de seu ranking, e o paulista precisa conquistar pontos para evitar uma grande queda na classificação.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/copa-davis/noticia/2012/04/novo-confronto-com-russia-deixa-bellucci-contente-bom-sorteio.html

Ângela e Lili recebem convite para chave principal da etapa de Brasília

Depois de Harley e Evandro, dupla é a segunda do país a ganhar o benefício

Por SporTV.com Brasília

Angela, Lili (Foto: Divulgação/FIVB)Ângela e Lili entram direto na chave principal da
etapa de Brasília (Foto: Divulgação / FIVB)
 
Assim como Harley e Evandro, a dupla Ângela e Lili recebeu um convite da Federação Internacional de Voleibol para entrar na etapa de Brasília do Circuito Mundial já na chave principal. Enquanto no passado a brasiliense jogou o quali do torneio brasileiro com a ex-parceira Priscilla Lima, dessa vez a atleta, junto com Lili, evitará o caminho até a elite do vôlei de praia mundial.

- O convite veio em boa hora. Nosso caminho até a chave principal sempre foi muito longo, tendo que passar pelos jogos do country-quota e do quali. Agora chego nesta etapa com uma expectativa melhor. No ano passado, vivemos muitos momentos bons e ruins (Lili teve uma lesão no ombro e ainda está se recuperando), mas o que ficou da temporada foi nossa evolução ao longo da competição - analisa Ângela.

Pela chave feminina do torneio, que começa no dia 15 de abril, também disputam o torneio principal as brasileiras Juliana/Larissa, Talita/Maria Elisa e Taiana/Vivian. No country-quota estão Renata/Elize, Maria Clara/Raquel, Shaylyn/Val, Agatha/Barbara, Érica/Thatiana, Neide/Rebecca e Michelle Carvalho/Michelle Soares.

FONTE:
 http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2012/04/angela-e-lili-recebem-convite-para-chave-principal-da-etapa-de-brasilia.html

A um jogo do adeus, Fernanda só pensa na volta à vida de mãe e esposa

Levantadora planeja viagem à França para pedalar com Bernardinho, tenta convencê-lo a desacelerar e brinca: 'Mas não quero um marido só meu, não'

Por Danielle Rocha Rio de Janeiro

O número 1 às costas remete ao início da carreira. Foi com ele que Fernanda Venturini começou sua caminhada na quadra. Ficou famosa com a 14, que no Rio de Janeiro já era de Fabi, mas era com aquela camisa que queria terminar. E desta vez, garante, que sem chances de recaída. A hérnia, o joelho e as filhas falaram mais alto. Só aceitou passar pela dura rotina de treinos e viagens outra vez porque Bernardinho precisava de uma levantadora. Aceitou sair da tranquilidade da vida de ex-jogadora pelo marido. Aos 41 anos, venceu as dores com visitas semanais a um quiroprata, se adaptou a um jogo mais veloz, levou dificuldade aos times adversários mesmo treinando apenas 50% da carga. Neste sábado, às 10h, contra o Osasco, fará seu último jogo, num palco que nunca atuou numa final. Quer que o adeus, o quarto, seja com um título. A galeria tem um lugar para o 13º. 

Fernanda Venturine Na Lagoa (Foto: Rafael Moraes/adorofoto)Fernanda sonha com título na despedida (Foto: Rafael Moraes/adorofoto)
 
Ganhando ou perdendo, uma pessoa  estará esperando por ela com sorriso no rosto. A contragosto de Júlia, a mãe deixou a aposentadoria. Ela, que antes já se queixava da ausência do pai em seus eventos, também deixou de ver o rosto de Fernanda durante suas apresentações de jazz. Em algumas delas, outros integrantes da família foram escalados para representá-los. Mas, daqui para frente, tudo será como antes. A levantadora quer acompanhar Júlia e Vitória em suas atividades. Espera também que Bernardinho desacelere um pouco o ritmo após os Jogos de Londres. Já pediu que ele repense a carreira, que ache um meio termo entre o clube e a seleção, que tenha ao menos um mês de férias. Algo difícil para alguém que tem uma agenda onde é raro emendar um domingo e uma segunda de folga.

Ela ri, sabe que apesar de o marido querer fazer cursos nos EUA não consegue se ver longe da rotina intensa. Por ora, já conseguiu convencê-lo a ir pedalar no sul da França. A paixão de sair subindo morros de bicicleta nasceu no ano passado, com direito a promessa paga pelo sétimo troféu da Superliga. Na ocasião, saiu da porta de sua casa na Lagoa e pedalou até os pés do Cristo, no Corcovado. Não, ele não é religioso e afirma que nunca envolveu Deus nas disputas esportivas. Mas sempre aceitou de bom grado as orações de quem faz isso por ele. Essa parte cabe a esposa. Fernanda reza toda semana numa igreja em Ipanema pedindo por saúde, proteção e para livrá-lo do olho gordo. Diz que há muita gente querendo derrubar o marido. Na quadra, no jogo, o objetivo do Osasco vai ser esse. Bater o técnico sete vezes campeão e suas comandadas, na oitava decisão seguida entre as duas equipes. Porém, a tirar pelo brilho nos olhos da experiente e competitiva Fernanda, terão muito trabalho para isso.

- Eu nunca fiz uma final no Maracanãzinho. É um palco perfeito, num dia 14, meu número de sorte. Agora é a gente entrar em quadra e jogar bem para ganhar - sorri.

Desta vez é a aposentadoria definitiva ou há chance de uma nova recaída?
É 200% definitiva!


Qual a diferença desta para as outras vezes que você voltou?
Só a idade mesmo. Nas outras vezes as dores no joelho não tinham aparecido ainda.


O que se aprende?
A respeitar o corpo. Não tenho mais 20 anos, a idade chega para todos. Por ter gastado tanto até os 35 anos tenho sequelas sérias que preciso respeitar. Meu quiroprata, que também é do COB e vai a Londres, cuidou de mim, colocou minha coluna no lugar. Tenho uma hérnia cervical séria. Toda semana ia lá, tinha horário fixo. Nesta quinta-feira, disse a ele que vai ser a última vez. Ele sempre me fala que não posso mais correr, que não posso me descuidar nem abusar.


Fernanda Venturini Rio de Janeiro vôlei Superliga  (Foto: Divulgação)Aos 41 anos, Fernanda está feliz com despedida num palco onde nunca jogou uma final (Foto: Divulgação)
 
É estranho voltar após três anos e meio e ver que, apesar das dores e de algumas limitações físicas, você ainda consegue fazer a diferença para um time?
É difícil fazer uma levantadora. Não é de um dia para o outro. Demora anos, uns 10 anos. Uma atacante você faz em um ano. Eu e Fofão ficamos muito tempo. Fabíola está se destacando com quase 30 anos. Demora mesmo a aparecer porque não tem uma quantidade grande. Eu, por ter sido uma das melhores, jogando 50% ainda sobressaio.

Nesta final, do outro lado da rede vai estar uma jogadora que teve de recomeçar várias vezes, não por desistir da aposentadoria, mas por conta de graves lesões. Como você vê essa trajetória de superação de Jaqueline?
É complicado. Uma torção no joelho foi uma coisa que nunca tive e sei que é coisa muito séria. Leva muito tempo para se recuperar. Um problema físico em qualquer esporte é o que prejudica um atleta. É preciso ter uma superação interior e ambição de jogar uma Olimpíada. Aquele que consegue não desistir está entre os mais fortes.


O que a sua personalidade forte ajudou e atrapalhou na carreira?
Eu sempre fui muito sincera, sempre muito de falar. As pessoas até me rotulam um pouco, falam que sou mascarada, ela é metida. Mas as pessoas que me conhecem sabem que eu não sou. Sou sim muito direta. Ou eu gosto ou não gosto. Não tenho mais ou menos. Eu sempre fui de falar, posso ter errado ter falado muito algumas vezes, mas nada que me deixou marcas.


Pelo que viu na Superliga, o que você espera da seleção feminina nas Olimpíadas?
Vai ser um campeonato bom, com grandes equipes. Já vi a convocação da Rússia para o Pré-Olímpico. Está voltando a Artamonova, que é da minha época. Só que ela é nova, tem 30 e pouquinhos anos, e vai vir com tudo. Estados Unidos com tudo e Brasil. Acho que são os três times. Mas tem aí a Turquia que está chegando. O Brasil tem que chegar bem, e as meninas precisam ter um tempo para se recuperar fisicamente. Elas chegaram do Japão e imediatamente entraram na Superliga. Acho que tinha que ter uns 10 dias pelo menos para elas descansarem para chegarem na seleção com o gás todo.


Quais são seus interesses, o que quer fazer quando voltar a ser ex-jogadora?
Muitas coisas. Quero levar minhas filhas para a aula de natação, tênis, ginástica e jazz. Quero que me vejam presente nas atividades. Quero entrar de cabeça nessa minha primeira franquia de academia. Estou pensando nisso desde o ano passado, mas tive que adiar. Fiz curso no Sebrae de administração para abrir uma empresa. Vira e mexe faço alguma coisa e agora vou fazer algumas outras para poder gerenciar a academia. Este ano vou viajar em maio, julho, setembro, dezembro. Em outubro também ouvi falar que Bernardo quer levar a mãe para Nova York. Vai ser um ano de acompanhá-lo. Está precisando de férias e vai tirar um mês depois de Londres. Há tantos anos ele não tem um mês de férias... Eu também quero viajar. Em julho, vou a Londres ver os Jogos Olímpicos e depois vou para o sul da França pedalar com o Bernardo. É, eu vou começar a pedalar agora, subir esses morros como ele faz (risos).


Que tipo de preocupações tem como mãe?
Sou uma mãe que exige muito da Júlia na escola. Ela tem 10 anos e já foi 12 vezes à Disney. A minha primeira vez lá foi quando eu tinha 15. Bernardo sempre fala que ela vive hoje uma realidade diferente da que nós tivemos na idade dela. Ela não pode achar que pode ter tudo o que quer porque hoje nós estamos muito bem, mas talvez amanhã não seja assim. Por isso, ela tem que estudar, aprender que as coisas não são tão fáceis e buscar ser ambiciosa na vida.


Acha que existe um olhar de cobrança maior sobre elas exatamente pelos pais serem tão vitoriosos em suas carreiras?
Acho que foi um pouco por isso que a Júlia não quis seguir no esporte. Mas pode ser que mude, porque o Bruno (levantador da seleção filho de Bernardinho e Vera Mossa) fez tanta coisa antes de optar pelo vôlei. A Vitória já mostra que quer alguma coisa no esporte. Ela é mais guerreira. A Júlia é uma sagitariana mais tranquila, não é competitiva como a irmã. Não vejo isso nela.


Bernado e Fernanda  (Foto: Luiz Doro / adorofoto)Bernardinho dá orientações para a levantadora e esposa (Foto: Luiz Doro / adorofoto)
 
Estamos num ano olímpico, que costuma ser mais tenso para atletas e técnicos. Que tipo de contribuição você procura dar para que seu marido fique mais tranquilo?
São poucos meses, né? A Superliga tinha que ser menor para poder preparar melhor a seleção para as Olimpíadas, mas aqui no Brasil é sempre ao contrário. Enfim... A Itália agora está acabando o campeonato mais cedo, fez um outro formato para dar mais tempo para a seleção. Eu vejo a preocupação dele. Pede para eu para gravar todos esses jogos agora porque quer ver, fica na dúvida de quem convocar, faz reuniões constantes com a comissão técnica dele para ver a melhor programação, pensando no bem dos jogadores. Eu tenho que dar apoio, força e estimulá-lo porque são poucos meses. Agora vai ter uma semana de descanso e na outra segunda-feira se apresenta e o que eu posso ajudar é sempre que puder levar as meninas para ir lá acompanhar, quando ele está em casa levar ele para relaxar, vamos para o cinema. Domingo fomos ver aquele "Habemus Papam", muito legal. A gente sai para jantar e sei que tenho que dar tempo para ele pedalar, que é o que ele ama fazer. Graças a Deus ele achou assim uma paixão e agora faz aula de alongamento com Orlando Cani, está superalongado porque a família sempre foi muito dura. Está se cuidando porque estar com 52 anos não é mole. Ele está curtindo. Sábado, domingo, ficar três, quatro horas pedalando, uma loucura. Eu agora é que tenho que entrar no ritmo dele.

Uma vez você disse que Bernardinho só entrou numa igreja no dia do casamento. A parte da fé, das orações fica por sua conta?
Eu é que vou toda semana na igreja de Nossa Senhora da Paz, rezo. Ele disse que pedalou até a Igreja dos Milagres, não sei nem onde é, lá no alto. Perguntei se ele tinha entrando e disse que não, que ficou na frente (risos). O professor dele disse que ficaram rezando do lado de fora. Eu peço proteção porque tem muito olho gordo em cima, que Nossa Senhora! Tanta gente querendo derrubar ele dali. E a gente segue firme e forte trabalhando. Peço só saúde. Acho que não é preciso pedir mais nada.


Acha que falta muito tempo para ter seu marido só para você, sem ter que dividi-lo com tantas pessoas e viagens?
Ah, mas também não quero um marido só meu, não (risos). A vida inteira acostumei, acho que, se tiver um marido 24 horas, 365 dias, acho que não dá certo. Acho que tem que diminuir o ritmo ou no Rio de Janeiro ou na seleção. Em alguma coisa tem que arrumar um meio termo. Porque não dá para estar 365 dias no vôlei. É um estresse grande. E ele está querendo fazer uns cursos nos Estados Unidos, ficar um mês lá pelo menos. Então, ele agora viu que está na hora de repensar. Passando essa Olimpíada, alguma coisa vai acontecer. Ele não me fala, mas eu cobro dele isso.


Teme pela saúde dele quando fica tão nervoso à beira da quadra?
A gente faz exames direto. Nas minhas férias, faz isso para tentar não correr tanto risco. Mas não tem jeito. Ele é nervoso. No feminino, acho que ele fica mais do que no masculino.


vôlei Bernardinho filha Vitória (Foto: Fernando Soutello / adorofoto)Bernardinho com Vitória, a filha caçula do casal
(Foto: Fernando Soutello / adorofoto)
 
Qual foi o momento mais difícil que atravessaram juntos?
Acho que momento difícil é saúde. A Júlia nasceu com uma infecção urinária e com 10 dias de vida tinha febrão e a gente não sabia o que era. E o meu pediatra estava viajando. Aí fomos para outro que falou que era para internar. Eu também perdi meu pai cedo, com 17 anos, mas não conhecia o Bernardo ainda. São momentos assim os mais difíceis. Lógico que derrota é chato, fica triste. Mas o problema é saúde, perder alguém muito próximo.

A pedido de Bernardinho, você saiu da sua vida tranquila para voltar às quadras porque ele precisava de uma levantadora no time. O que agora você vai pedir para ele?
(Risos) Já pedi que diminua o ritmo. Já senti, ouvi conversas dele aí, e vai fazer. É que ele gosta, é apaixonado pelo que faz e eu não posso privá-lo disso, contanto que tenha um mês de férias e que na época das férias das crianças possa ter uns 15 dias para a gente viajar. Acho que precisa estar com as filhas, porque fica muito ausente.

FONTR:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/04/um-jogo-do-adeus-fernanda-so-pensa-na-volta-vida-de-mae-e-esposa.html

Por novo título, Jaqueline abre sorriso e celebra: 'Tudo conspira a favor'

Uma das principais jogadoras do Osasco, ponteira comemora boa fase e o papel de professora na equipe, que enfrenta o Rio de Janeiro, no sábado

Por João Gabriel Rodrigues Osasco, SP

Você chega correndo à entrevista, dez minutos atrasado por conta da chuva, e pede desculpas. Ela, com um daqueles aparelhos de massagem muscular preso às costas, abre o tradicional sorriso e tranquiliza: “Com esse tempo, pensei que não chegasse nem no fim do treino”. 

Jaqueline é assim. Na contramão do sotaque apressado, conversa com calma, mesmo com o horário apertado. E brinca. Brinca com o repórter, com as outras jogadoras e com as crianças que andam pelo ginásio do Osasco antes do último trabalho em casa para a final da Superliga, contra o Rio de Janeiro, no sábado. Se 2011 foi um ano de tensão, a ponteira do clube paulista vive uma fase inversa em 2012. E sem medo algum de expor sua felicidade. Depois de uma gravidez interrompida e uma fratura cervical na temporada passada, Jaqueline voltou a sorrir. Na manhã de sábado, vai em busca de mais uma conquista, às 10h, no Maracanãzinho, com transmissão ao vivo da TV Globo e cobertura em Tempo Real do GLOBOESPORTE.COM.

Jaqueline vôlei Osasco (Foto: João Gabriel Rodrigues / Globoesporte.com)Jaqueline comemora boa fase: tudo conspira a favor (Foto: João Gabriel Rodrigues / GLOBOESPORTE.COM)
Do ano passado para cá, Jaqueline relaxou. Não se cobra tanto e, principalmente, não se preocupa tanto. A explicação é simples: o que antes era difícil, descomplicou. E, no embalo do bom momento, a ponteira, que tem quatro títulos e três vices na Superliga, aproveita cada instante, seja dentro de quadra ou fora dela.

- Estou superbem comigo mesma, no trabalho e na vida pessoal. Tudo conspira a favor. Consegui me recuperar de um ano ruim e voltei melhor ainda. Não só fisicamente, mas psicologicamente também. Estou mais madura, mais tranquila. Tudo é aprendizado. Foram momentos difíceis, mas agora estou desencanada. Não me preocupo com nada. Tenho que fazer o que eu gosto, jogar sem estresse. E tenho me divertido muito. Ainda mais com um grupo desses - garante.

O grupo, aliás, foi responsável por boa parte da recuperação de Jaqueline. Com a tradicional mescla de experiência e juventude, a ponteira diz que a equipe tem o melhor clima que já encontrou em um clube. Com a confiança do técnico Luizomar de Moura, assumiu pela primeira vez o papel de capitã. E, assim, se viu no também inédito cargo de professora.

Jaqueline Hooker vôlei Osasco (Foto: Reprodução / Flick Sollys Nestlé)Jaqueline e Hooker: chegada da americana ajudou
Jaqueline (Foto: Reprodução / Flick Sollys Nestlé)
- Desse jeito, eu me sinto nova. Quero passar para elas o que eu sei. E elas me escutam, me respeitam. Gosto disso, é muito legal. Trocamos informações, experiências. Elas me procuram para saber como eu passo em pé, defendo em pé. O Zé Roberto (Guimarães, técnico da seleção brasileira) que sempre fala para as jogadoras: “Não tentem imitar a Jaqueline. A postura dela é toda errada” (risos). É porque eu passei por três cirurgias no joelho, precisei me adaptar. E fiquei com esse dom.

Mas foi a chegada de uma nova companheira que fez Jaqueline relaxar. Até a temporada passada, a ponteira era onipresente. Na mesma medida que terminava quase todos os jogos do Osasco como a maior pontuadora, figurava também entre as primeiras nas outras estatísticas, como na recepção. Foi quando a diretoria anunciou a contratação de Destinee Hooker, MVP do Grand Prix de 2011. A americana entrou bem no time, e Jaqueline viu pressão e cobrança diminuírem.

- Nós não começamos o campeonato bem, até por não conseguirmos estar com a equipe inteira. No segundo turno, estivemos todas em quadra. E Hooker foi muito importante no ataque, deu mais volume ao time. Eu precisava que tivesse essa outra jogadora para dividir a responsabilidade comigo. A cobrança era muito forte em cima de mim. Eu ficava sobrecarregada. Eu terminava o jogo com 18 pontos e não sei quantos passes e recepções. E ter essa outra jogadora ajuda muito. Não podemos depender apenas de uma jogadora.
Mas Jaqueline não estava descontente. Afirma que, em sua “fase atacante”, evoluiu como nunca. A ponteira admite, porém, que prefere jogar mais solta, ajudando também na defesa.

- Eu estou podendo ajudar em tudo, não estou só no ataque. Foi uma fase muito boa, aprendi muito, cresci muito. Foi importante para mim. Mas a Hooker chegou, e o time precisava disso. Sei que minha função não é só atacar. Claro, às vezes estou muito bem no ataque. Foi um dom que Deus me deu.

No sábado, Osasco fará sua sexta final seguida contra o Rio de Janeiro. Jaqueline, que também já passou pelo outro lado, brinca com a sequência: “Pensaram que iriam fazer alguma coisa diferente, mas lá estão Osasco e Rio na final de novo”. A ponteira, no entanto, não nega em momento algum que as duas equipes chegaram a mais uma decisão por méritos.

Jaqueline vôlei Osasco (Foto: Reprodução / Flick Solly Nestlé)Jaqueline vibra após ponto de Osasco (Foto: Reprodução / Flick Sollys Nestlé)
- Primeiro, sempre montam grandes equipes. Em todos esses anos, montaram times fortes, equipes para chegar. Isso tudo é mérito. Pode ser experiência também, não sei. É uma pressão maior, são equipes que têm responsabilidade de sempre montar equipes fortes.
A última lição que eu posso dar é: “Aproveitem”. Querendo ou não, o grupo precisa se divertir."
Jaqueline
Em mais uma final, a ponteira não aponta favoritos. O título, segundo Jaqueline, será decidido como em todas as outras: no detalhe. Mas, em busca da vitória, diz que é fundamental que toda a equipe esteja inspirada, ainda mais em uma decisão na casa das rivais.
- Você tem de estar em um daqueles dias. Às vezes, o atleta não está tão bem. Mas é importante que seja um grupo equilibrado. Não dá para vencer com apenas uma jogadora.
Do outro lado, o título é visto como fundamental para coroar o fim da carreira de Fernanda Venturini. A levantadora garante que fará sua última partida no sábado, após três aposentadorias interrompidas. Em 2006, Jaqueline esteve ao lado da rival em uma de suas despedidas, quando ainda jogava no Rio. Juntas, conquistaram o título da Superliga daquele ano. Desta vez, a ponteira do Osasco não quer saber de festa.

- A Venturini é uma grande jogadora. Eu já estive ao lado dela em uma das vezes em que ela se aposentou, pude jogar com ela. Mas vamos fazer de tudo para atrapalhar a festa.

No papel de professora, Jaqueline dá a última lição antes de buscar o título. Com o mesmo sorriso de sempre.

- Precisamos estar bem psicologicamente. A última lição que eu posso dar é: “Aproveitem”. Querendo ou não, o grupo precisa se divertir. Se as jogadoras entrarem em quadra preocupadas, prejudica muito. Não pode jogar pensando em pressão. Assim, tem tudo para dar certo - garante.

Jaqueline vôlei Osasco (Foto: Reprodução / Flick Sollys Nestlé)Jaqueline tentará levar Osasco a mais um título (Foto: Reprodução / Flick Sollys Nestlé)
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Antônio Carlos toma clássicos como parâmetro e pede voto de confiança

Zagueiro ressalta aos torcedores que time não perdeu nenhum campeonato na temporada e que, em alto nível, o desempenho tem sido muito melhor

Por André Casado Rio de Janeiro

Antônio Carlos treino do botafogo (Foto: Cezar Loureiro / O Globo)Antônio Carlos quer mostrar que Botafogo está no
nível dos demais (Foto: Cezar Loureiro / O Globo)
 
Se as atuações contra os times pequenos do Campeonato Carioca, mesmo com as frequentes vitórias, não tem agradado tanto, o Botafogo tem feito apresentações positivas em partidas de alto nível. Isso é o que ressalta o zagueiro Antônio Carlos, ao lembrar que a vitória sobre o Vasco e os empates com Fluminense - duas vezes - e Flamengo tiveram, pelo menos em grande parte do jogo, o domínio alvinegro. Assim, espera fazer com que o torcedor tenha mais paciência.

- Não gosto muito de falar sobre vaias, não. Só espero que se conscientizem que nem sempre depende da gente e que precisamos deles. Ainda não perdemos no campeonato e somos cobrados por algumas coisas... Todo mundo joga mal às vezes, mas conseguimos ganhar. O mais importante é isso e que estamos juntos, unidos. E é bom mostrar que contra os grandes, nos clássicos, estamos bem. A torcida compareceu e nos apoiou. Todos saímos felizes. Temos o Brasileiro pela frente, as equipes estarão ainda mais reforçadas e já mostramos força para jogar de igual para igual - acredita.

O camisa 3, porém, aproveita a chance para frisar que as contratações são cruciais:

- Nosso elenco, hoje, não tem muitas opções. Não tem sido um diferencial agora, mas, para o Brasileirão, não dá para jogar com um lateral só ou poucos zagueiros. Estamos tranquilos quanto aos próximos jogos, todo mundo está aguentando bem e esperamos, enquanto a diretoria não traz mais gente, dar continuidade às vitórias no Carioca e na Copa do Brasil.
Por fim, as críticas ao meia Andrezinho foram alvo de comentário espontâneo de Antônio Carlos.

- Espero que a torcida dê mais apoio ao André. Todos estão torcenddo o gol dele e ainda não saiu, mas ele tem jogado bem, nos ajudado muito. Ele mesmo tem se cobrado - completou.

fellype gabriel botafogo x vasco (Foto: Fernando Soutello/AGIF)Fellype Gabriel fez três gols e decidiu o clássico contra o Vasco, pela Taça Rio (Foto: Fernando Soutello/AGIF)
 
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Túlio Maravilha defenderá o modesto Tanabi na quarta divisão do Paulistão

Atacante de 42 anos ficará no clube até marcar mais oito gols, e depois será liberado para retornar ao Botafogo, onde pretende chegar aos mil

Por Bruno Guzzo e Fernando Cesarotti Tanabi, SP

Túlio Maravilha com a esposa e filhos (Foto: Janir Junior / GLOBOESPORTE.COM)Túlio Maravilha vai jogar no interior paulista pelo
Tanabi  (Foto: Janir Junior/GLOBOESPORTE.COM)
 
Em sua corrida pelo milésimo gol, o atacante Túlio Maravilha vai defender a camisa do Tanabi na quarta divisão do Campeonato Paulista, que começa em maio. Depois de encerrar seu contrato com o CSE, de Alagoas, onde marcou dez gols, ele escolheu o modesto clube do interior de São Paulo para marcar seus próximos oito gols.
Pelas suas próprias contas, faltam 15 gols para Túlio chegar ao milésimo, mas não será com a camisa do Tanabi que ele chegará à marca histórica. Seu objetivo é que os últimos sete sejam marcados pelo Botafogo - e, assim, seu contrato com o Tanabi será encerrado assim que ele fizer oito gols pela equipe.
O presidente do Tanabi, Ireneu Alves Ferreira, disse ao GLOBOESPORTE.COM que o acordo já está apalavrado e será assinado nesta quinta-feira, no Rio. Ele não revelou valores, mas adiantou que o salário de Túlio será pago por jogo disputado, e que o dinheiro será conseguido com patrocinadores.

- É um sonho realizado. Desde o ano passado, quando assumi o Tanabi, pensei nisso. Conheço o Túlio, falei com ele algumas vezes, e ele me disse que, assim que acabasse seu acordo com o CSE, poderíamos conversar. Vai ser muito legal colocar o Tanabi nessa história espetacular - contou o dirigente.

Ex-jogador de futebol, com passagens por Portuguesa Santista, Jabaquara e Rio Preto, entre outros clubes, Ireneu disse que Túlio deve chegar na semana que vem a Tanabi, na região de São José do Rio Preto, e terá liberdade para passar alguns dias fora da cidade. O time estreia na quarta divisão do Paulista no dia 6 de maio, em casa, contra o Araçatuba, às 10h.

Túlio Maravilha Tá na Área (Foto: Felipe Araújo/Primeira Edição)Depois do CSE, Túlio passará pelo Tanabi antes de voltar ao Botafogo (Foto: Felipe Araújo/Primeira Edição

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/sp/sorocaba/noticia/2012/04/tanabi-acerta-com-tulio-maravilha-para-jogar-quarta-divisao-do-paulista.html

Veja os resultados de quarta na Copa do Brasil, Libertadores e Estaduais

Timão vence Nacional-PAR fora e carimba classificação na Libertadores. Flu perde do Boca no Rio. São Paulo e Galo vencem e eliminam jogo de volta

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Taça Libertadores da América 2012: (Fase de grupos - 5ª rodada)
Chivas Guadalajara-MEX 0 x 2 Vélez Sarsfield-ARG
Fluminense 0 x 2 Boca Juniors-ARG
Nacional-PAR 1 x 3 Corinthians
- Com a vitória, o Corinthians garantiu classificação antecipada para à próxima fase.

Copa do Brasil 2012: (Segunda fase - jogos de ida e volta)
Grêmio 3 x 0 Ipatinga
Coritiba 3 x 0 ASA
Penarol-AM 0 x 5 Atlético-MG
ABC 1 x 1 Vitória
Bahia de Feira 2 x 5 São Paulo
Chapecoense 1 x 1 Cruzeiro
Ceará 2 x 2 Paraná
Remo 2 x 1 Bahia
Goiás 4 x 3 América-MG
Sport 1 x 4 Paysandu
- Grêmio, Coritiba, Atlético-MG, Goiás, Paysandu e São Paulo estão classificados para a próxima fase.


Campeonato Paulista Série A2 2012: (Fase semifinal - 2ª rodada)
Audax São Paulo 2 x 2 União Barbarense
Atlético Sorocaba 5 x 0 Ferroviária
RB Brasil 1 x 1 Noroeste
São Bernardo 1 x 3 Penapolense

Campeonato Carioca Série B 2012: (Primeira fase - 17ª rodada)
São Cristóvão 0 x 1 Artsul
Rio Branco-RJ 1 x 0 Tigres

Campeonato Gaúcho Segunda Divisão 2012: (Primeira fase - 11ª rodada)
Riograndense 1 x 0 São Paulo-RS
Riopardense 2 x 0 Farroupilha
União Frederiquense 2 x 1 Santo Ângelo
Sapucaiense 1 x 3 Esportivo
Milan-RS 1 x 2 Brasil de Farroupilha
Brasil de Pelotas 2 x 2 Quatorze de Julho
Rio Grande 3 x 2 Guarany de Camaquã
Juventus-RS 1 x 3 Glória

Campeonato Capixaba Série B 2012: (Primeira fase - 4ª rodada)
Desportiva Ferroviária 0 x 1 GEL
Castelo 2 x 1 Vilavelhense
Estrela do Norte 2 x 1 Tupy-ES

Campeonato Mato-Grossense 2012: (Primeira fase - 19ª e última rodada)
Sorriso 4 x 4 Luverdense
Vila Aurora 0 x 3 União Rondonópolis
Barra do Garças 1 x 1 Rondonópolis
Mixto 0 x 0 Cuiabá
- Com o empate, o Barra do Garças está rebaixado.


Campeonato Sul-Mato-Grossense 2012: (Quartas de final - jogos de ida)
Cene 2 x 2 Águia Negra
Misto 1 x 1 Ivinhema
Naviraiense 3 x 1 Aquidauanense
Sete de Dourados 0 x 0 Chapadão

Campeonato Amazonense 2012: (Taça Cidade de Manaus - 7ª rodada)
Nacional-AM 0 x 1 Operário-AM
Princesa do Solimões 2 x 0 CDC Manicoré

Campeonato Paraibano 2012: (Primeira fase - 2ª rodada)
Auto Esporte 2 x 1 Flamengo-PB
- Com a derrota, o Flamengo-PB está rebaixado


Campeonato Sergipano 2012: (Taça Estado de Sergipe - 5ª rodada)
Lagarto 1 x 2 Sergipe
São Domingos 2 x 1 Guarany-SE
Confiança 0 x 0 Socorrense

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/04/veja-resultados-de-quarta-na-copa-do-brasil-libertadores-e-estaduais.html

Loco faz treino particular de chutes a gol e é poupado de nova sessão física

Atacante uruguaio aprimora finalizações, enquanto elenco trabalha do outro lado do campo de General Severiano em circuito montado pela preparação

Por André Casado Rio de Janeiro

Loco Abreu treino do botafogo (Foto: Cezar Loureiro / O Globo)Loco Abreu reforçou as finalizações mais uma vez,
nesta quarta (Foto: Cezar Loureiro / O Globo)
 
O trabalho especial de Loco Abreu voltado para a potência e recondicionamento acabou, mas o atacante uruguaio segue aprimorando algumas de suas principais armas. Nesta tarde, teve a metade do campo de General Severiano a seu dispor para praticar finalizações e estar afiado para manter a média no próximo domingo, contra o Boavista, em São Januário - nos últimos dois jogos em que participou, marcou dois gols. O camisa 13 teve o goleiro Andrey pela frente e arriscou com a bola quicando, rasteira e após cruzamentos. Quase sempre após passar por obstáculos.
Do outro lado do gramado, o elenco realizou uma puxada atividade apenas física, com circuito montado pelo preparador Ricardo Henriques, seguindo preparação indicada para esta quarta-feira. Até os halteres, presentes eventualmente na sequência deste tipo de movimentação, foram usados. Por conta de seus 35 anos, Loco tem conciliado o trabalho técnico com o físico durante as semanas livres. 
Os meias Maicosuel e Vitinho, em recuperação de lesões (estiramento na coxa direita e fratura no pé esquerdo) bateram bola mais levemente, mas ainda não estiveram no treino com o restante. A tendência é que a partir da próxima semana a dupla já comece a trabalhar sem restrições.

Domingo, o Glorioso pega o Boavista, em São Januário, para encerrar a fase de grupos da Taça Rio. Até lá, treina quinta, sexta e sábado, somente pela manhã, no Engenhão.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/loco-faz-treino-particular-de-chutes-gol-e-e-poupado-da-dura-sessao-fisica.html

Chapecoense e Cruzeiro empatam e têm novo encontro na próxima quarta

copa do brasil

 Gramado ruim de Chapecó prejudica a partida, e a Raposaencontra dificuldades com jogo aéreo da equipe catarinense

Por Marco Antônio Astoni Chapecó, SC

Classificação, só na próxima semana. Chapecoense e Cruzeiro empataram em 1 a 1 na noite desta quarta-feira, na Arena Condá, em Chapecó, e decidem a vaga para as oitavas de final da Copa do Brasil na próxima quarta, às 21h50m (de Brasília), na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. A Raposa, que tinha a vantagem de poder eliminar o jogo de volta caso vencesse por dois ou mais gols de diferença, ainda saiu em desvantatem no marcador, gol de Souza para os catarinenses. Walter deixou tudo igual.

O vencedor do jogo de volta assegura a classificação, mas a equipe mineira entra em campo com a vantagem de poder avançar com um 0 a 0. Novo 1 a 1 leva a decisão da vaga para os pênaltis - empate por dois ou mais gols garante o Chapecoense na próxima fase. O adversário sairá do confronto entre Criciúma e Atlético-PR, que fazem a segunda partida nesta quinta-feira - no duelo de ida, o Furacão venceu por 2 a 1.

Os dois times agora voltam as atenções para os campeonatos regionais. No próximo domingo, pelo Catarinense, o Chapecoense recebe o Criciúma, às 16h (de Brasília), na Arena Condá. No mesmo dia e no mesmo horário, o Cruzeiro enfrenta o Uberaba, na Arena do Calçado, em Nova Serrana, pelo Mineiro.

Poder aéreo dos donos da casa funciona
Chapecoense e Cruzeiro começaram a partida em ritmo acelerado. Os catarinenses buscavam a vitória para ir a Minas Gerais com vantagem, e os mineiros entraram em campo com a missão de evitar o segundo jogo. Os donos da casa entraram em campo num 3-6-1 que deixava João Paulo isolado no ataque, mas congestionava o meio-campo, criando muitas dificuldades para a armação de jogadas da Raposa. A equipe mineira, por sua vez, continuou no 4-3-3 das partidas anteriores, com Anselmo Ramon centralizado no ataque, Wallyson pela esquerda e Wellington Paulista pela direita.

Vitorino Cruzeiro x Chapecoense (Foto: Junior Matiello / Futura Press)Victorino tenta carregar a bola no gramado ruim de Chapecó (Foto: Junior Matiello / Futura Press)
 
O Cruzeiro já havia chegado com grande perigo, num lance que Anselmo Ramon recebeu na área, girou e bateu para defesa do goleiro Rodolpho. Mas foi o Chapecoense da casa que abriu o placar, aos 16 minutos. O zagueiro Souza, que havia sido decisivo contra o São Mateus, na primeira fase da Copa do Brasil, subiu mais que a zaga cruzeirense após cobrança de escanteio e fez 1 a 0. Foi o 31º gol do time na temporada, o 19º no jogo aéreo.
O gol do Furacão do Oeste não abalou a Raposa, que continuou atacando e criando boas chances de gol. Os catarinenses, com o meio-campo superlotado, obrigavam o Cruzeiro a acelerar as jogadas para chegar perto do gol de Rodolpho. O Cruzeiro seguiu martelando até o fim do primeiro tempo, mas perdeu outra chance clara com WP9.
Empate azul
O Cruzeiro voltou mudado para o segundo tempo: Walter entrou no lugar de Wallyson. O esquema tático permaneceu o mesmo, e o time mineiro passou a tomar conta do jogo. Os atacantes se movimentavam mais, e Montillo tinha participação mais efetiva na partida.
De tanto insistir e criar boas chances, o Cruzeiro chegou ao empate, aos 16 minutos. Diego Renan cruzou na área, e Walter subiu para deixar tudo igual na Arena Condá. Logo após o gol cruzeirense, Roger entrou no lugar de Wellington Paulista, dando a impressão de que o time azul partiria com tudo para decidir a classificação ainda em Chapecó.
Com dois homens de criação, o Cruzeiro continuou em cima do Chapecoense, que passou a levar muito perigo nos contra-ataques, chegando a perder boas chances, com Rafael Mineiro e Athos. A expulsão do zagueiro Léo também atrapalhou os planos da Raposa, e o empate começou a ser um bom resultado. E o fim do jogo foi emocionante, com os dois times abertos e perdendo várias chances de gol.

FONTE :
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-brasil/noticia/2012/04/chapecoense-e-cruzeiro-empatam-e-tem-novo-encontro-na-proxima-quarta.html

 

 

Juninho desabafa e diz estar chateado com vazamento de contrato

Meia explica acordo assinado com o Vasco no início do ano e diz que até agora recebeu por apenas uma das 15 partidas que fez na temporada

Por Vanessa Riche Rio de Janeiro

Juninho Pernambucano desabafou. Em entrevista exclusiva ao Tá na Área, nesta quarta-feira, o jogador mostrou estar incomodado com o fato de alguém do clube ter divulgado termos do seu atual contrato. Os valores passaram a ser questionados, e a diretoria não está cumprindo o que foi combinado. Após assinar no ano passado um contrato em que aceitava receber um salário mínimo por mês, Juninho renovou e fez um novo acordo para receber por rendimento. O meia tem direito a R$ 50 mil por partida feita pelo Vasco, mais uma gratificação por gol marcado e título. Em 2012, foram 15 jogos, com sete gols marcados. Mas o clube pagou apenas uma partida até agora.
- Cada jogador tem seu contrato. Não acho que seja certo expor (...). Me incomoda porque, com 37 anos, não é esse último contrato com o Vasco que vai fazer a diferença. (...) Devo ter feito 14 jogos (foram 15), mas também não estou preocupado porque o clube só me pagou um jogo até agora, e não é por isso que eu vou deixar de jogar. (...) É um direito adquirido porque assinei um contrato, e quando a gente assina tem o direito de receber. É lógico que quero receber, mas isso me incomoda porque ficou muito chato, e aparentemente isso partiu de alguns conselheiros do clube. E sempre falo que o melhor conselho quem pode me dar é um psicólogo ou um psiquiatra, porque aí seria de profissionais - disse Juninho, que lembrou ter recusado uma proposta muito melhor do exterior.

- Um contrato de R$ 250 mil por mês seria excelente para um jogador de 37 anos. Mas não era a melhor proposta que eu tinha. Tinha para ganhar muito mais e voltar para o Qatar, ganhar mais do que o dobro. Mas quando decidi voltar não foi pela parte financeira. (...) Sou o único jogador do Brasil que tem contrato por produtividade, então acho que isso também é bom para o clube.

O presidente do Vasco, Roberto Dinamite, saiu em defesa do meia:

- Lamento profundamente que alguém passou o contrato dele para um repórter. O Juninho é um atleta acima da média em todos os sentidos. Como pessoa, como atleta, como homem. E serve de referência para todos nós. (...) Ele tinha uma proposta cinco vezes maior. Lamento a atitude de quem deu essa informação. Não cabe, não estava autorizado - disse o dirigente, também em entrevista ao Tá na Área.

Juninho explicou como foi a negociação do novo contrato com o Vasco.
- Quando o Vasco me ofereceu R$ 250 mil, peguei a média de jogos do ano passado. Teve mês que eu fiz três jogos, outros que eu fiz seis, então dava mais ou menos cinco jogos por mês. Os R$ 250 (mil) divididos por cinco dá R$ 50 mil (por jogo), então, cada vez que eu jogo eu tenho direito a R$ 50 mil. Por exemplo, no mês de janeiro só tem dois jogos na tabela, então eu fiz os dois jogos, o clube já economizaria R$ 150 mil. No mês de abril ainda não entrei em campo.

Juninho entrevista Ta na Area (Foto: Reprodução SporTV)Juninho Pernambucano em entrevista exclusiva ao programa Tá na Área (Foto: Reprodução SporTV)
O Reizinho condenou quem usa o Vasco para se aproveitar e levar vantagens.
- Conselheiro eu só respeito dois. Aquele que é torcedor quando o time ganha e quando o time perde, que cumprimenta o jogador olhando no olho. E o outro é aquele que tira o dinheiro do próprio bolso para ajudar o clube a pagar o salário. Mas aquele conselheiro que usa o clube para dizer que é conselheiro do Vasco, para que as portas sejam abertas, para aproveitar do clube e derrubar jogador, que quer escolher treinador e jogador e quando o clube está em crise, mas nunca assumem que foram eles que escolheram, esse nunca vou respeitar. Mas eu sei que faz parte do futebol. São coisas que chateiam um pouco, mas não vão mudar nada no meu dia a dia, mudar meu empenho, minha vontade.
Planejamento dos jogos fora do Rio de Janeiro
Sempre deixei bem claro que não era mais o mesmo jogador. Mesmo jogando bem, fazendo boas partidas, que não teria condições de jogar todos os jogos"
Juninho
Juninho explicou o planejamento de ser poupado em alguns jogos importantes do Vasco na temporada. O meia não viajou para os três jogos fora de casa da Libertadores.
- Tenho 37 anos. Sempre deixei bem claro que não era mais o mesmo jogador. Mesmo jogando bem, fazendo boas partidas, não teria condições de jogar todos os jogos. É claro e evidente que jogar fora de casa sempre é muito mais difícil, porque as viagens são muito mais complicadas, a recuperação física é muito maior, viajamos dois dias antes. (...) Mas é lógico que se o treinador precisar e o time quiser também, não sou eu que decido. Sou um funcionário do clube como outro qualquer - disse Juninho lembrando que no ano passado viajou para enfrentar o Universidad, do Chile, pelas semifinais da Copa Sul-Americana.
Com um contrato de rendimento com o clube, o Reizinho mostrou que ainda sente muito prazer de jogar pelo clube carioca, mas que alguns problemas incomodam. Questionado se estaria de "saco cheio" por causa disso, o meia comentou:
- Um pouquinho, sim, mas ainda tenho o prazer de treinar e de jogar. Então, é isso que importa. E eu tenho o prazer de vestir a camisa do Vasco, é isso que importa para mim também - disse Juninho ao Tá na Área.
A entrevista com Juninho Pernambucano vai ser reexibida nesta quarta-feira no SporTV News a partir da meia-noite.

FONTE:
 http://sportv.globo.com/site/programas/ta-na-area/noticia/2012/04/juninho-desabafa-e-diz-estar-chateado-com-vazamento-de-contrato-com-vasco.html

No 'Pacaembu paraguaio', Timão bate Nacional e avança às oitavas

Com a Fiel presente em peso na Ciudad del Este, ataque trabalha bem para Corinthians fazer 3 a 1 e garantir classificação antecipada ao mata-mata

A CRÔNICA
por Carlos Augusto Ferrari
 
Por um dia, o Pacaembu se mudou para Ciudad del Este, no Paraguai. E, como não costuma perder oportunidades “em casa”, o Corinthians está nas oitavas de final da Taça Libertadores. Com imensa maioria nas arquibancadas do estádio 3 de Febrero e em uma noite com o atacante funcionando precisamente, o Timão venceu o Nacional-PAR por 3 a 1, nesta quarta-feira, e se garantiu no mata-mata com uma rodada de antecedência.
Parte do resultado foi construída por dois jogadores que tiveram a confiança do técnico Tite para retornar à equipe após lesões. Jorge Henrique, ausente por três partidas em virtude de dores na coxa esquerda, foi decisivo novamente ao abrir o placar em um primeiro tempo muito disputado.

Já Emerson, fora do último jogo por dores no tornozelo esquerdo, confirmou a grande fase que vive e anotou o segundo. Peralta descontou de "meia-bicicleta", acabando com a invencibilidade de 409 minutos da defesa alvinegra na Libertadores, mas Elton fez o terceiro no minuto seguinte e eliminou qualquer esperança paraguaia de reação.
O Corinthians parte agora em busca do primeiro lugar do Grupo 6 e espera para conhecer seu adversário nas oitavas. O Timão tem 11 pontos, três a mais do que o Cruz Azul-MEX, e precisa de um simples empate contra o eliminado Deportivo Táchira-VEN, na próxima quarta-feira, às 22h, em São Paulo - o Nacional também está fora. Pelo Paulistão, encara a Ponte Preta, domingo, às 16h, em Campinas, pela última rodada da fase de classificação.

Jorge Henrique Corinthians Marcos Miers (Foto: AFP)Jorge Henrique, do Corinthians, protege a bola de Marcos Miers, do Nacional-PAR (Foto: AFP)
 
Nacional assusta, Jorge Henrique marca
O Corinthians mostrou em pouco tempo que não se contentaria apenas em jogar para empatar, resultado que o classificaria para as oitavas. Ofensivo e usando a velocidade como uma de suas armas, criou, chegou com facilidade ao ataque, mas se abriu e permitiu que o Nacional também levasse perigo. Pesou a maior qualidade técnica para que os brasileiros fossem para os vestiários em vantagem.
Com a necessidade de vencer para seguir na briga, os paraguaios arriscaram bastante com o lateral-direito Mazacotte. Foi por lá que partiu o cruzamento certeiro para Rodrigo Teixeira cabecear perto da trave. O problema fez Tite colocar Jorge Henrique para ajudar Fábio Santos na marcação. O atacante, porém, quase entregou de presente o primeiro gol. Julio Cesar salvou em chute de Riveros.
Apesar dos sustos na defesa, o Corinthians esteve melhor em campo. Liedson perdeu grande oportunidade de frente para o goleiro Don, que ainda parou Danilo no rebote na pequena área. O gol parecia mais próximo do Alvinegro e veio aos 29 minutos. Jorge Henrique recebeu de Danilo pela esquerda e chutou. A bola passou entre as pernas de um marcador e entrou no canto direito do camisa 1 paraguaio.
O Timão diminuiu o ritmo com a vantagem e passou a esperar o adversário em seu campo para explorar os espaços. O Nacional perdeu força pela direita, mas ainda assim quase empatou no fim. O zagueiro Miranda cobrou falta de muito longe, a bola encobriu Julio Cesar e carimbou o travessão.


Elton Emerson gol Corinthians (Foto: Reuters)Elton e Sheik, autores dos dois últimos gols do Corinthians no Paraguai (Foto: Reuters)
 
Sheik e Elton colocam o Corinthians nas oitavas
O segundo tempo mudou o jogo. O Corinthians diminuiu os espaços e dominou o Nacional até com certa facilidade. O segundo gol veio logo aos cinco minutos. Edenílson tabelou com Danilo, e a bola sobrou na entrada da área para Emerson. O Sheik driblou em velocidade o goleiro e tocou para as redes. Golaço!
O Nacional foi obrigado a procurar o ataque para reagir. Mas, quando finalmente se arriscou, Mazacotte parou em grande defesa de Julio Cesar já dentro da área. O goleiro voltou a salvar  pouco tempo depois. Mas não dava para fazer milagre. Em rebote na área, aos 24, Peralta descontou de "meia-bicicleta".
A reação paraguaia acabou no minuto seguinte. Em jogada de Paulinho, Emerson dividiu com o goleiro na área e a bola sobrou livre para Elton apenas empurrar para a meta e assegurar a classificação. O sonho corintiano de, enfim, conquistar a América segue vivo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/libertadores-2012/11-04-2012/nacional-do-paraguai-corinthians.html

Boca estraga a festa no Engenhão, e Flu não tem mais a melhor campanha

Equipe argentina aproveita falhas da defesa tricolor e vence: 2 a 0. Rafael Moura perde pênalti, e time vê caírem por terra os 100% de aproveitamento

A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
 
O Fluminense entrou em campo, nesta quarta-feira, sabendo que uma vitória o deixaria muito perto de ter a melhor campanha da primeira fase da Libertadores. Caso vencesse, precisaria apenas de um empate na última rodada para garantir vantagem de decidir em casa todos os duelos da fase decisiva. A situação empolgou os tricolores, que lotaram o Engenhão: 36.263 pessoas estiveram presentes no estádio para apoiar o time (31.686 pagantes). Mas o resultado deixou os tricolores desapontados. Sem criatividade, o time carioca foi vencido por um Boca Juniors pragmático, que se aproveitou das falhas da defesa rival para construir a vitória por 2 a 0 (gols de Cvitanich e Sanchez Miño).

A derrota, com direito a pênalti perdido por Rafael Moura no fim, pôs fim aos 100% de aproveitamento do Fluminense na competição. Até o jogo desta quarta, a equipe tinha vencido os quatro jogos disputados no torneio, inclusive o duelo contra o Boca na Bombonera.

Com o resultado, o Boca garantiu a vaga na próxima fase, já que chegou aos dez pontos e não pode mais ser alcançado por Arsenal de Sarandí-ARG (seis) e Zamora-VEN (um). O time argentino buscará na última rodada o primeiro lugar do grupo, que hoje pertence justamente ao Fluminense. O Tricolor está com 12 pontos e tem agora a segunda melhor campanha geral (perde no saldo de gols para o Vélez Sarsfield-ARG).
Na próxima rodada, o Fluminense vai até a Argentina enfrentar o Arsenal de Sarandí. O Boca, por sua vez, busca a vitória contra o Zamora-VEN, na Bombonera. Os dois jogos serão disputados no dia 18, às 19h30m (horário de Brasília).

Dario Cvitanich gol Boca juniors (Foto: EFE)Cvitanich comemora primeiro gol do jogo, ainda no primeiro tempo (Foto: EFE)

Erros e gol do Boca
O Fluminense começou o jogo empolgado e empurrado por sua torcida. Ficava com a bola mais tempo e procurava mais o ataque. Mas do outro lado o adversário era o Boca Juniors. Mesmo não sendo mais aquele bicho-papão e com o desfalque de Riquelme, o time argentino mostrou por que ainda impõe respeito. Ainda que não tenha dominado a partida, não se encolheu em campo e tentou nos poucos ataques que teve chegar ao gol.
E quase conseguiu em uma falha da defesa tricolor. Santiago Silva ficou sozinho na entrada da área, mas chutou para longe. O Fluminense não se abateu e foi para cima. Deco deu lindo cruzamento para Fred, que matou a bola no peito e chutou cruzado. O goleiro Orion, entretanto, conseguiu defender com a ponta do pé. O camisa 9 teve outra chance após boa jogada de Wellington Nem pela direita. O jogador driblou três e tocou para o meio, mas a zaga argentina chegou travando o chute do artilheiro tricolor.
Apesar de não chutar muito, o Fluminense se mantinha rondando a área do Boca e tentava chegar ao gol. Mas a defesa resolveu falhar mais uma vez e o time argentino achou o caminho do gol. Depois de uma bola chutada pela zaga do Boca, Leandro Euzébio cabeceou para o meio da área e deu a bola no pé de Cvitanich. Diguinho ainda tentou segurá-lo, mas já era tarde. Chute forte e silêncio no Engenhão.

O restante do primeiro tempo foi um jogo de ataque contra defesa. O Fluminense tentou de todos os jeitos penetrar na fortaleza do Boca, mas só o conseguiu em um boa jogada de Nem, que cruzou para Fred, na cara do gol. A cabeçada, entretanto, saiu fraca e o goleiro adversário conseguiu mandar para fora.

Segundo tempo com cara de primeiro
O segundo tempo começou exatamente como o primeiro. O Fluminense seguiu com mais posse de bola, mas com dificuldade em criar boas jogadas. O Boca tentava ampliar nas bobeadas que a defesa tricolor dava. Em uma delas, Cvitanich quase fez o segundo, após boa jogada de Chávez. Com o resultado nas mãos, o time argentino passou a gastar mais tempo em reposições de bola e substituições.
O Fluminense parecia anestesiado em campo. Mesmo com a bola no pé e com a torcida empurrando, o time não tinha criatividade para ameaçar o gol rival. Coube a Deco, o melhor em campo no lado brasileiro, protagonizar os melhores lances para o Tricolor. Primeiro, deu um bom passe para a área e encontrou Thiago Neves livre. O meia girou e bateu colocado, mas o chute saiu fraco e fácil de defender. Depois, cobrou uma falta de longe e assustou o goleiro do Boca.
Os dois times pareciam mesmo querer fazer uma reprise do primeiro tempo. Mais uma vez, mesmo com mais domínio, o Fluminense falhou na defesa e viu o Boca chegar ao gol. Mouche recebeu na entrada da área, pela direita, e cruzou para o segundo pau. A defesa tricolor deixou a bola passar até chegar aos pés de Sanchez Miño. Sem dificuldade, o volante aumentou para o Boca.

O gol esfriou de vez a torcida tricolor e fez com que o espanhol passasse a ser a língua oficial das músicas cantadas no Engenhão. E elas rarearam um pouco quando Wellington Nem foi derrubado na área e o juiz marcou pênalti. Rafael Moura, que entrara no lugar de Fred, que estava com dores, bateu mal e o goleiro defendeu. Foi o balde de água fria para a tentativa de reação tricolor no final e a senha para  festa argentina no Engenhã
o.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/libertadores-2012/11-04-2012/fluminense-boca-juniors.html