Coxa domina a partida, tem pênalti inexistente a seu favor e sobe uma posição na tabela. Glorioso vê adversários mais perto
Mesmo sem ser brilhante, o Coritiba venceu categoricamente o Botafogo,
neste domingo, no Couto Pereira, por 5 a 0. Venceu e comemorou com
estilo os seus gols. Emerson deitou e rolou no chão. Bill fez uma
dancinha. Rafinha e Everton saíram em direção à torcida fazendo gestos.
Apenas Marcos Aurélio festejou de forma comum. Também, pudera. Seu gol, o
segundo do jogo, saiu após a marcação de um pênalti inexistente de
Jefferson em Bill. Com a vitória, o Coxa foi a 32 pontos e subiu para a
nona posição.
Com a derrota, o Botafogo segue em quarto na tabela, com quarenta pontos, e vê Fluminense e Inter se aproximarem na luta por uma vaga no G-4. O futebol envolvente, ofensivo e de toque de bola do Alvinegro parece ter ficado no Rio de Janeiro. Sem criatividade, o time pouco criou e foi envolvido pelo rival. Nem a ausência de Maicosuel, que acordou com febre, consegue justificar atuação tão apagada.
As duas equipes voltam a campo no próximo domingo. No Rio de Janeiro, o Botafogo encara o Flamengo, no Engenhão. O jogo tem início às 16h (de Brasília). Duas horas depois, o Coritiba enfrenta o Inter, no Beira-Rio.
Pressão alviverde nas arquibancadas e no campo
Sem Maicosuel, que amanheceu com febre, Caio Júnior escalou Everton no meio-campo. O baixinho reeditou a dupla pelo lado esquerdo com Cortês e até começou bem o jogo. Foi de seus pés que saiu um perigoso cruzamento para Loco Abreu na pequena área. O uruguaio, entretanto, chegou atrasado. Apesar disso, quem atuou melhor na primeira etapa foi o Coritiba. Empurrado por sua torcida, o Coxa pressionava o Botafogo em seu campo e até conseguia roubar a bola, mas esbarrava nos seus erros de passe para armar as jogadas. Quem descobriu a solução para o problema foi Léo Gago. O volante mandou uma bomba de fora da área, para grande defesa de Jefferson.
A partir daí, foi uma avalanche de chutes de longa distância. Léo Gago tentou de novo. Tcheco seguiu o exemplo do colega, assim como Marcos Aurélio. Todas foram com perigo ao gol do Botafogo, mas Jefferson parecia querer mostrar o motivo para ser sempre convocado por Mano Menezes para a Seleção e fez uma série de defesas difíceis. Quando venceu o paredão alvinegro, o Coxa teve um gol corretamente anulado (Jonas, em posição ilegal, deu passe para Bill mandar para a rede) e teve uma bola tirada em cima da linha por Marcelo Mattos, após um cruzamento.
O Botafogo, apesar de ter ficado menos com a bola e de todas as dificuldades defensivas, poderia ter balançado as redes, não fosse sua falta de pontaria. Renato deu dois passes açucarados para seus companheiros. Primeiro, Loco recebeu livre e mandou para fora. Depois, Elkeson entrou na área, mas se enrolou com a bola e perdeu para o zagueiro. O meia quase marcou também em uma cobrança de falta, mas Vanderlei defendeu bem.
Quando parecia que a partida iria para o intervalo sem ter o marcador alterado, o Coritiba viu seu esforço recompensado. Tcheco bateu escanteio, a zaga do Botafogo ficou assistindo, e Emerson cabeceou no canto direito de Jefferson. Para comemorar, o jogador decidiu inventar: deitou no chão e rolou. O Couto, em festa, explodiu de alegria. O barulho só não foi maior do que quando os torcedores resolveram xingar o técnico Caio Júnior. Após sair de campo de maca, Leandro Donizete ficou ao lado do campo no chão e o técnico do Bota foi até ele falar alguma coisa, revoltando os alviverdes. Na saída para o vestiário, o treinador disse que pediu para o volante parar e voltar a campo para jogar.
Pênalti duvidoso e goleada alviverde
Os dois times voltaram para o segundo tempo com o mesmo time e as mesmas estratégias do primeiro. O Coxa marcava sobre pressão e o Glorioso tentava explorar o seu toque de bola. Mas aí o árbitro Fabrício Neves Corrêa , que vinha bem até então, marcou um pênalti inexistente de Jefferson em cima de Bill. Marcos Aurélio bateu bem e fez 2 a 0 Coxa.
No banco de reservas, Caio Junior andava de um lado para o outro com rosto pensativo. Parecia pensar o que fazer para tentar mudar o panorama do jogo. O semblante do técnico ficou ainda mais tenso quando Elkeson fez boa jogada individual, invadiu a área, mas chutou mal e permitiu a defesa de Vanderlei.
Sem reação, o Botafogo viu o Coritiba ampliar ainda mais sua vantagem. Marcos Aurélio cobrou falta de muito longe, a bola encontrou Bill que bateu muito fraco. A bola foi rolando mansamente até entrar no canto, sem que nenhum jogador alvinegro a tirasse. Até o atacante pareceu surpreendido e demorou a comemorar. Mas quando o fez, mandou uns passinhos de dança.
A partir daí, o Botafogo se perdeu de vez em campo e o Coritiba passou a mandar no jogo e ainda ampliou o marcador amais duas vezes. Marcos Aurélio fez bonita jogada e deixou Bill livre para bater para o fundo das redes. Eduardo Costa também marcou o seu após mais uma bobeada da defesa carioca.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/09/na-pressao-coritiba-deita-rola-e-danca-sobre-o-botafogo-5-0.html
Com a derrota, o Botafogo segue em quarto na tabela, com quarenta pontos, e vê Fluminense e Inter se aproximarem na luta por uma vaga no G-4. O futebol envolvente, ofensivo e de toque de bola do Alvinegro parece ter ficado no Rio de Janeiro. Sem criatividade, o time pouco criou e foi envolvido pelo rival. Nem a ausência de Maicosuel, que acordou com febre, consegue justificar atuação tão apagada.
As duas equipes voltam a campo no próximo domingo. No Rio de Janeiro, o Botafogo encara o Flamengo, no Engenhão. O jogo tem início às 16h (de Brasília). Duas horas depois, o Coritiba enfrenta o Inter, no Beira-Rio.
Pressão alviverde nas arquibancadas e no campo
Sem Maicosuel, que amanheceu com febre, Caio Júnior escalou Everton no meio-campo. O baixinho reeditou a dupla pelo lado esquerdo com Cortês e até começou bem o jogo. Foi de seus pés que saiu um perigoso cruzamento para Loco Abreu na pequena área. O uruguaio, entretanto, chegou atrasado. Apesar disso, quem atuou melhor na primeira etapa foi o Coritiba. Empurrado por sua torcida, o Coxa pressionava o Botafogo em seu campo e até conseguia roubar a bola, mas esbarrava nos seus erros de passe para armar as jogadas. Quem descobriu a solução para o problema foi Léo Gago. O volante mandou uma bomba de fora da área, para grande defesa de Jefferson.
A partir daí, foi uma avalanche de chutes de longa distância. Léo Gago tentou de novo. Tcheco seguiu o exemplo do colega, assim como Marcos Aurélio. Todas foram com perigo ao gol do Botafogo, mas Jefferson parecia querer mostrar o motivo para ser sempre convocado por Mano Menezes para a Seleção e fez uma série de defesas difíceis. Quando venceu o paredão alvinegro, o Coxa teve um gol corretamente anulado (Jonas, em posição ilegal, deu passe para Bill mandar para a rede) e teve uma bola tirada em cima da linha por Marcelo Mattos, após um cruzamento.
O Botafogo, apesar de ter ficado menos com a bola e de todas as dificuldades defensivas, poderia ter balançado as redes, não fosse sua falta de pontaria. Renato deu dois passes açucarados para seus companheiros. Primeiro, Loco recebeu livre e mandou para fora. Depois, Elkeson entrou na área, mas se enrolou com a bola e perdeu para o zagueiro. O meia quase marcou também em uma cobrança de falta, mas Vanderlei defendeu bem.
Quando parecia que a partida iria para o intervalo sem ter o marcador alterado, o Coritiba viu seu esforço recompensado. Tcheco bateu escanteio, a zaga do Botafogo ficou assistindo, e Emerson cabeceou no canto direito de Jefferson. Para comemorar, o jogador decidiu inventar: deitou no chão e rolou. O Couto, em festa, explodiu de alegria. O barulho só não foi maior do que quando os torcedores resolveram xingar o técnico Caio Júnior. Após sair de campo de maca, Leandro Donizete ficou ao lado do campo no chão e o técnico do Bota foi até ele falar alguma coisa, revoltando os alviverdes. Na saída para o vestiário, o treinador disse que pediu para o volante parar e voltar a campo para jogar.
Pênalti duvidoso e goleada alviverde
Os dois times voltaram para o segundo tempo com o mesmo time e as mesmas estratégias do primeiro. O Coxa marcava sobre pressão e o Glorioso tentava explorar o seu toque de bola. Mas aí o árbitro Fabrício Neves Corrêa , que vinha bem até então, marcou um pênalti inexistente de Jefferson em cima de Bill. Marcos Aurélio bateu bem e fez 2 a 0 Coxa.
No banco de reservas, Caio Junior andava de um lado para o outro com rosto pensativo. Parecia pensar o que fazer para tentar mudar o panorama do jogo. O semblante do técnico ficou ainda mais tenso quando Elkeson fez boa jogada individual, invadiu a área, mas chutou mal e permitiu a defesa de Vanderlei.
Sem reação, o Botafogo viu o Coritiba ampliar ainda mais sua vantagem. Marcos Aurélio cobrou falta de muito longe, a bola encontrou Bill que bateu muito fraco. A bola foi rolando mansamente até entrar no canto, sem que nenhum jogador alvinegro a tirasse. Até o atacante pareceu surpreendido e demorou a comemorar. Mas quando o fez, mandou uns passinhos de dança.
A partir daí, o Botafogo se perdeu de vez em campo e o Coritiba passou a mandar no jogo e ainda ampliou o marcador amais duas vezes. Marcos Aurélio fez bonita jogada e deixou Bill livre para bater para o fundo das redes. Eduardo Costa também marcou o seu após mais uma bobeada da defesa carioca.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/09/na-pressao-coritiba-deita-rola-e-danca-sobre-o-botafogo-5-0.html