sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Presidente do Botafogo corrige erros e se concentra na Copa do Brasil

Time foi eliminado precocemente nas últimas três edições da competição. Estreia será no dia 14 de março, contra o Treze, em Campina Grande

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 
Mauricio Assumpção botafogo (Foto: Thiago Fernandes/Globoesporte.com)Mauricio Assumpção comemora vitória na eleição emnovembro (Foto: Thiago Fernandes/Globoesporte.com)
 
Nos três anos de mandato de Maurício Assumpção como presidente do Botafogo, ele viu o time fracassar na Copa do Brasil. Em 2009 e 2010, caiu na segunda fase, em confrontos com Americano e Santa Cruz. Este ano, foi um pouco mais longe, mas acabou eliminado nas oitavas de final pelo Avaí, que seria rebaixado no Campeonato Brasileiro, como último colocado.

Com os confrontos já sorteados para a competição em 2012, Maurício já confirmou que a prioridade no primeiro semestre é a disputa da Copa do Brasil. Segundo o presidente, houve erros cometidos no passado que não se repetirão agora. A estréia do time será no dia 14 de março, contra o Treze, em Campina Grande (PB).

- Cometemos pequenos erros de estratégia nesses três anos, como não focar a Copa do Brasil. Vamos acertar isso nesse primeiro semestre. A competição terá um foco importante – disse Maurício, reeleito em novembro deste ano para mais um mandato de três anos, em entrevista à "Rádio CBN".
A Copa do Brasil dá vaga ao campeão na Taça Libertadores do ano seguinte. Em 2012, Flamengo, Fluminense Vasco estão entre os seis representantes brasileiros na competição. O Botafogo não participa do torneio desde 1996.
A reapresentação dos jogadores, sob o comando do técnico Oswaldo de Oliveira, está marcada para o dia 4 de janeiro, em General Severiano. No dia 14, a delegação viaja para Saquarema, onde fará o complemento da pré-temporada. A estréia no Campeonato Carioca acontece no dia 22, contra o Resende, no Engenhão.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2011/12/presidente-do-botafogo-corrige-erros-e-se-concentra-na-copa-do-brasil.html

Djokovic atropela Federer e espera Nadal ou Ferrer na final em Abu Dhabi

Sérvio não dá chances ao suíço e vai à decisão no último torneio de 2011

Por GLOBOESPORTE.COM Abu Dhabi, Emirados Árabes
 
Em um ano praticamente perfeito, Novak Djokovic viu em Roger Federer uma de suas maiores pedras no sapato, em partidas sensacionais, como na semifinal do US Open. No último confronto entre sérvio e suíço em 2011, no entanto, o equilíbrio não foi o mesmo. Sem dar qualquer chance ao rival, o número 1 do mundo derrotou Federer em fáceis 2 sets a 0, parciais 6/2 e 6/1. Com o resultado, Djokovic vai à final do Mubadala World Tennis Championship, torneio-exibição que está sendo disputado em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.

Novak Djokovic na partida contra Federer em Abu Dahbi (Foto: Reuters)Novak Djokovic não teve dificuldades na partida contra Federer em Abu Dahbi (Foto: Reuters)
 
Federer sequer ameaçou Djokovic na partida. Soberano, Djokovic controlou o suíço durante todo o jogo e não viu nenhuma tentativa de reação. No fim, fechou o segundo set em 6/1 e avançou à final do torneio-exibição.

Em seu último jogo do ano, Djokovic vai encarar um espanhol pela frente. Neste sábado, o sérvio enfrentará o vencedor da outra semifinal, entre Rafael Nadal e David Ferrer.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/12/djokovic-arrasa-federer-e-espera-nadal-ou-ferrer-na-final-em-abu-dhabi.html

Rio de Janeiro dá o troco, derrota o Volero e conquista o bronze na Suíça

Equipe vence time suíço que a surpreendeu na primeira fase do torneio

Por GLOBOESPORTE.COM Basileia, Suíça
 
Depois do tropeço na primeira fase, o Rio de Janeiro não deu chances para que o Volero Zürich repetisse o feito na disputa do bronze. Nesta quinta-feira, na Basileia, a equipe brasileira deu o troco, venceu o time suíço e assegurou o terceiro degrau do pódio no Torneio Internacional Top Volley: 3 sets a 0 (25/22, 25-/13 e 26/24).

Volei - Jogadoras do Rio de Janiero comemoram contra o VBC pelo torneio Top Volley na Suiça (Foto: EFE)Jogadoras do Rio de Janiero comemoram ponto na segunda partida contra o Volero (Foto: EFE)
 
- Sem dúvida, queríamos o título. Mas o objetivo de trabalho, de crescimento do time pensando no futuro, foi alcançado. O time está se conhecendo mais. A Juciely se entrosando com a Fernanda, com quem joga pela primeira vez. A Sheilla se recuperando do ombro. Contra o Volero, ela fez uma partida sem atacar muito, mas sem dor. A equipe oscilou durante o campeonato, mas nessa briga pelo bronze fizemos a melhor partida. O que importa, de fato, é que trabalhamos juntos, inclusive fisicamente, já que malhamos todos os dias - disse Bernardinho.

Esta foi a terceira medalha conquistada pelo time na competição. O Rio de Janeiro já tinha na galeria os títulos de 2006 e 2009. Depois da partida desta quinta-feira, a equipe volta ao Brasil e retomará a preparação para a Superliga no dia 4 de janeiro. O próximo compromisso na competição será contra o Praia Clube, no dia 10, no ginásio do Tijuca.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/12/rio-de-janeiro-da-o-troco-derrota-o-volero-e-conquista-o-bronze-na-suica.html

Arthur Dapieve: 'O botafoguense é sempre meio desconfiado'

Para colunista de “O Globo”, torcedor do Botafogo só relaxa quando jogo termina. Ele diz que sua paixão pelo time nasceu em um circo

Por Leonardo Filipo Rio de Janeiro
 
Quando anuncia que torce pelo Botafogo, o colunista do jornal “O Globo”, Arthur Dapieve, diz que representa uma minoria. Uma brincadeira de quem também não vê problema em vestir a carapuça de depressivo. Em seu espaço às sextas-feiras no Segundo Caderno, suplemento de cultura do diário carioca, Dapieve discorre sobre temas como cinema, música, filosofia, comportamento e futebol. Geralmente quando o assunto é o último, seu time de coração ganha destaque. Quando a maré anda baixa e a cobertura do clube na imprensa se torna escassa, ele faz questão de abrir um parágrafo para falar sobre o time, batizado de “Cantinho do Botafogo
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Em sua última participação em 2011 no “Redação SporTV”, em novembro, o SPORTV.COM bateu um papo com o colunista, quase que exclusivamente sobre Botafogo. Dapieve contou que o início da paixão se deu em um circo. Provocou os flamenguistas quando falou de seu jogo inesquecível, a final do Campeonato Estadual de 1989, apontou Jairzinho como ídolo maior e associou o Glorioso a outros times ao redor do mundo. Para não ficar só no alvinegro, disse que não confia na Seleção Brasileira na Copa de 2014 e que gostaria de ver O Rappa ou o Skank tocando na cerimônia de abertura.

SPORTV.COM: O perfil do botafoguense é o de depressivo, como o fictício colunista Agamenon Mendes Pedreira brinca com você?
Dapieve: É esse e sempre foi. A gente tem uma história bem bonita e vitoriosa. Mas nós somos sempre meio desconfiados. A gente acha que não vai dar certo. Eu só relaxo quando o jogo acaba. Não tem essa de entrar em campo e achar que o jogo está ganho. Pode ser que tenha sido assim na época do Garrincha. Desde então nenhum time tem razão para isso. O único botafoguense otimista que eu conheço é o Paiva, garçom do Jobi (bar no Leblon). O time perdia e ele reclamava para burro, mas antes do time entrar em campo ele era otimista.
Como você se tornou botafoguense?
Meu pai, que é Vasco, me disse: “Escolhe a bandeira que você quiser e esse vai ser o time que você vai torcer”"
Arthur Dapieve
Eu era pequeno, devia ter três, quatro anos. Meu pai me levou para o circo, acho que o de Moscou, no Maracanãzinho. Aí passou um vendedor de bandeiras e o meu pai, que é Vasco, me disse: “Escolhe a bandeira que você quiser e esse vai ser o time que você vai torcer”. Ele é testemunha da final de 1950, então a relação dele com futebol é diferente da minha. Não curte tanto assim. Fiquei na dúvida entre as duas bandeiras que achei mais bonitas: a do Botafogo e a do América, vermelha. Me decidi pela do Botafogo. E meu pai respeitou a minha decisão. Só depois eu descobri que naquele ano, 67, 68, o time era bicampeão da cidade. Então o que me pegou foi a beleza da bandeira, a única do Brasil que não tinha nenhuma letra, só a estrela e as faixas.
Então você virou botafoguense em um circo. Curioso.
Em um circo. Nunca havia pensado neste aspecto.
E quando você se descobriu um botafoguense apaixonado?Uma das minhas primeiras lembranças de ter torcido apaixonadamente foi na final de 1971. Ouvi pelo rádio. O Fluminense ganhou com um gol do Lula. Depois mostrou-se que foi roubado. A narração já dava a entender que o gol não era legal. Eu era muito pequeno, tinha sete anos. Lembro que depois do jogo eu quis bater no meu tio tricolor com o cabo da bandeirinha.

Conquistar o torcedor pelo sofrimento é algo especial do Botafogo?
O Botafogo tem uma coisa dramática e emocionante, tanto de derrotas quanto de vitórias épicas"
Arthur Dapieve
Não acho. O sofrimento é decorrência de uma história de traumas mesmo. O Botafogo tem uma coisa dramática e emocionante, tanto de derrotas quanto de vitórias épicas. O que atrai o torcedor, em geral, para o Botafogo é a história do clube. Não no meu caso, que fui atraído pela bandeira. Tanto que a maior parte dos meus amigos estrangeiros que veio morar no Brasil viraram Botafogo. A história do clube tem uma repercussão diferente para eles do que as dos outros clubes. Fluminense e Vasco têm pouco apelo para eles. Talvez para os italianos no caso do Fluminense.
Portugueses viram vascaínos.
Talvez por aí. Mas o inglês, o holandês, o alemão veem a história do Botafogo que repercute no mundo. Nem o Zico repercute no mundo. A base daquele time que venceu a Inglaterra na Copa de 70 era do Botafogo. Isso é que bate neles.
Já conseguiu ver relações de filme ou bandas com o Botafogo? Alguma obra de arte que expresse esse sentimento alvinegro?
Não. Mas consigo ver outros times cuja história é parecida com a do Botafogo. O West Ham foi base da seleção da Inglaterra na Copa de 66 e tem uma torcida aguerridíssima, talvez a mais violenta de Londres. É uma espécie de academia, gera valores. Na Itália eu torço para a Fiorentina, que também tem uma história identificada com a do Botafogo.
Tem algum show que você gostaria muito de ver?
Dos que estão vivos eu acho que eu já vi quase todo mundo. Nunca vi o David Gilmour, do Pink Floyd, que durante muito tempo foi a minha banda favorita. Esse eu veria sim. O Roger Waters eu vou rever com gosto quando tocar no Engenhão.

Se o hipotético show do David Gilmour fosse no mesmo dia da final do Brasileirão, com o Botafogo tendo chances de título, em qual você iria?
O jogo. Porque o show eu poderia ver mais tarde, aqui ou lá fora. O jogo não se repete. A noite de lançamento do meu primeiro livro foi no dia do primeiro jogo da decisão do Campeonato Brasileiro contra o Santos, em 1995. Não tinha como escapar. Já tinha marcado a data. Eu pedi que levasse uma televisão para a mesa de autógrafos. O Botafogo venceu por 2 a 1 e depois eu fui comemorar no Baixo Gávea.
Qual foi o seu jogo inesquecível?
A final de 89 contra o Flamengo. Foi o primeiro título importante depois de um bom tempo. Era contra um timaço do Flamengo, pelo menos no papel. E o Botafogo jantou o Flamengo nas duas partidas. Segurou a primeira, 0 a 0, depois ganhou a segunda por 1 a 0, que foi pouco. Depois do 1 a 0 o Paulinho Criciúma meteu uma bola no travessão. O primeiro jogo tinha sido tão complicado para o Flamengo que no segundo a torcida deles era absolutamente minoritária. Eles não tinham condições de serem campeões ali. Precisavam ganhar aquele jogo para levar para um terceiro.

Foi mais inesquecível do que o título brasileiro contra o Santos, em 95?
Sim. Não porque foi contra o Flamengo. Mas porque tirou a tampa e a partir daí começou a ganhar títulos. Eu nunca tinha visto o Botafogo ser campeão em um estádio. Ele tinha sido campeão em 67, 68, e eu era muito criança, não ia aos estádios. Tudo o que eu vi antes tinha dado errado. Teve a Conmebol, em 93, que o Botafogo ganhou o Peñarol com um time horroroso, nos pênaltis. Voltando a 89, lembro que o Zico bateu uma falta na arquibancada e logo depois o Botafogo foi para o ataque com Mazolinha e Maurício e fez o gol. E foi um gol de raça. O Maurício pegou a bola, o Leonardo e jogou para o gol. Empurrou? Claro que sim. Eles reclamam até hoje. Quanto tempo dura esse chororô? (risos)

Você estava na arquibancada?
Não, na tribuna de imprensa. Eu estava com os meus colegas de “Jornal do Brasil”, um deles era o Lédio Carmona. Quando eu comemorava, ele dizia: “Comporte-se! Você está na tribuna de imprensa” (risos). Ele estava falando de brincadeira, claro.
Qual e o seu grande ídolo no Botafogo?
Jairzinho. Claro que o Garrincha e Nilton Santos são lendários, mas eu não acompanhei. O Jairzinho eu já o entrevistei, tirei foto, tenho autógrafo. É o cara que me ajudou a ser Botafogo durante muito tempo.
E o jogo mais triste?
O empate no Maracanã com o Juventude pela Copa do Brasil. A torcida do Botafogo encheu o estádio. O time tinha tudo para reverter o resultado e não conseguiu.

A Seleção não me empolga nem um pouco. Eu não assisto mais. Os adversários são ruins e as atuações, horrorosas."
Arthur Dapieve
E quanto à Seleção para 2014. Tem esperança de que o Brasil faça bonito ou teme por um novo Maracanazzo?
Não, acho que nem vai ter Maracanazzo porque o Brasil, tal como está não chega nem na final. Acho que o Mano não avançou um milímetro em relação ao time que ele pegou. Na verdade, talvez ele tenha até involuído um pouco. Podiam não gostar do esquema de jogo do Dunga, mas tinha um esquema de jogo. Com o Mano eu não enxergo isso. Acho que se nada mudar, não mudar técnico, o Brasil nem chega à final. A Seleção não me empolga nem um pouco. Eu não assisto mais. Os adversários são ruins e as atuações, horrorosas.

Quem você gostaria de ver tocando na cerimônia de abertura na Copa de 2014, no Itaquerão?
Duas bandas mereceriam tocar ali: O Rappa e Skank. Têm boas músicas sobre futebol.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/redacao-sportv/noticia/2011/12/arthur-dapieve-assume-perfil-do-botafoguense-depressivo.html

Antônio Carlos diz que Botafogo sai na frente dos rivais em 2012

Zagueiro comemora a manutenção de praticamente todo o time titular para o ano que vem e elogia a contratação do técnico Oswaldo de Oliveira

Por Thales Soares Rio de Janeiro
 
Pelada do Diego Mauricio - Antonio Carlos (Foto: Thales Soares/Globoesporte.com)Antônio Carlos esconde o cabelo louro com um boné
(Foto: Thales Soares/Globoesporte.com)
 
O Botafogo contratou apenas dois reforços para a próxima temporada: o zagueiro Brinner, ex-Paraná, e Andrezinho, ex-Internacional. Apesar do pequeno número de jogadores que chegam para reforçar o time, Antônio Carlos mantém a confiança em um bom começo de ano no Campeonato Carioca e na Copa do Brasil.

Um dos líderes do grupo, ele considera a base mantida pelo clube de boa qualidade, apesar da perda de Cortês, negociado com o São Paulo. Dos 11 titulares, foi o único jogador a ter deixado o clube ao fim da temporada.

- Acho que o Botafogo sai na frente. Já temos um bom grupo, com a base mantida e um entrosamento desde o ano passado. Não devemos pensar se nossos adversários vão jogar a Libertadores e nós, não. Precisamos pensar apenas em fazer o nosso papel – afirmou Antônio Carlos.

Ainda com o cabelo louro, o zagueiro esconde de todas as formas o novo visual. De boné, ele se recusa a tirar. A promessa é de voltar com a cor natural no começo da temporada, uma exigência da família.

- Vou tirar sim. Não tem jeito – comentou Antônio Carlos, que teve seu nome especulado em grandes clubes do país. – Teve essa história do Palmeiras, mas nada concreto. Tenho contrato até 2014 e meu pensamento está voltado para o Botafogo.

A contratação do técnico Oswaldo de Oliveira foi mais do que aprovada. Antônio Carlos o conheceu quando ainda estava nos juniores do Fluminense e fazia alguns treinos com o profissionais. Contato maior ele teve com Waldemar, irmão de Oswaldo, no Atlético-PR, em 2009
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- As referências são as melhores. É um técnico com história, que vai ajudar muito o Botafogo na próxima temporada – disse Antônio Carlos.
A reapresentação dos jogadores está marcada para o dia 4 de janeiro. No dia 14, a delegação viaja para Saquarema, onde fará o complemento da pré-temporada.

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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2011/12/antonio-carlos-diz-que-botafogo-sai-na-frente-dos-rivais-em-2012.html