terça-feira, 27 de dezembro de 2016

O Santo, o Mineirinho, os fantasmas… 20 cidadãos de bem enrolados na Justiça que protestaram contra Dilma e a corrupção


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O Santo e o Mineirinho foram buscar lã e acabaram tosquiados
O Santo e o Mineirinho foram buscar lã num protesto e acabaram tosquiados



O ano de 2016 foi marcante nos protestos de rua, sobretudo aqueles que deram força ao golpe parlamentar que derrubou o governo Dilma Rousseff.
Num impeachment conduzido por moralistas sem moral, boa parte das manifestações verde-amarelas contou com apoio de políticos citados na Operação Lava Jato. Sobretudo congressistas que hoje ocupam ou ocuparam cargos na gestão Michel Temer.
Mencionados em delações premiadas da Odebrecht, estiveram na rua para fazer coro com o pato amarelo da FIESP. Nos bastidores, eles são acusados de desviar milhões de reais na promiscuidade público-privada da empreiteira.
Mas não estavam sozinhos. Junto com eles, cidadãos de bem acusados de crimes diversos também bateram bumbo e panela pedindo o fim da roubalheira do PT.
Confira 20 personagens com pepinos na Justiça dando shows nas Paulistas do nosso Brasil.
1. Aécio “Mineirinho” Neves
Aécio e colegas no ônibus para a Paulista (de onde ele sairia escorraçado)
Aécio e colegas no ônibus para a Paulista (de onde ele sairia escorraçado)
O político de codinome Mineirinho esteve na Avenida Paulista. Aécio Neves é apontado como destinatário de R$ 15 milhões entre 7 de outubro e 23 de dezembro de 2014 na planilha da Odebrecht.
No protesto dos coxinhas, Mineirinho foi vaiado junto com Geraldo Alckmin. Além da Lista da Odebrecht, Aécio é citado em outras delações premiadas. Na campanha, descobriram que fez um aeroporto na cidade mineira de Cláudio, na fazenda de seu tio.
2. Geraldo “Santo” Alckmin
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Vaiado junto com Aécio Neves em 13 de março de 2016, o Santo aparece nas planilhas da Odebrecht recebendo R$ 2 milhões em dinheiro vivo. Governador de São Paulo há 738 anos, Geraldo Alckmin também é conhecido como “Ladrão de Merenda”.
O presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Capez, cria de Alckmin, foi peça chave no escândalo do desvio de merendas em escolas públicas, cuja CPI foi devidamente transformada em pizza. O Santo é forte e deve disputar a presidência em 2018.
3. Paulo Skaf
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Sem apelido carinhoso nas delações da Odebrecht, Skaf esteve no protesto em São Paulo no dia 13 e também marcou presença no Rio de Janeiro, em 25 de outubro. Pai espiritual do pato amarelo gigante que foi plagiado de um artista holandês, o chefão da FIESP é uma das estrelas da delação de Cládio Melo Filho, da Odebrecht.
Ele afirma que Michel Temer pediu, em 2014, R$ 10 milhões a Marcelo Odebrecht. Para o delator, o atual ministro Eliseu Padilha ficou responsável por receber R$ 4 milhões, sendo que os outros R$ 6 milhões dados a Paulo Skaf, candidato do PMDB ao governo do estado.
E diziam que os antipetistas estavam “pagando o pato”, não é?
4. Romero “Caju” Jucá
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Manifestante verde-amarelo orgulhoso com a esposa nas ruas contra Dilma, “Caju” aparece em diferentes delações. Em diálogos gravados pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, Romero Jucá basicamente confessa o golpe contra Dilma Rousseff para “estancar a sangria” que se tornou a Operação Lava Jato contra o seu partido, o PMDB.
Tão importante quanto Eliseu Padilha, o “Primo”, Caju teria levado pelo menos R$ 22 milhões em pagamentos da Odebrecht e para distribuir para seu partido pelo menos R$ 19 milhões.
5. Rodrigo “Botafogo” Maia
protestos 5 - maia
Presidente da Câmara dos Deputados no lugar de Eduardo Cunha, Botafogo teria recebido R$ 100 mil da Odebrecht. A assessoria de Rodrigo Maia nega. Ele também foi pedir o impeachment de Dilma vestido de verde no Rio de Janeiro.
6. José “Careca” Serra
protestos 6 - serra
Figura constante nos protestos na Avenida Paulista, mas sem a rejeição de Aécio ou Alckmin, José Serra também aparece nas planilhas da Odebrecht. Atribuem a ele dois apelidos: “Careca” e “Vizinho”.
Chanceler do governo Michel Temer e ex-presidenciável tucano, Serra teria recebido R$ 23 milhões da empreiteira via caixa dois de campanha. Sua assessoria de imprensa nega as acusações envolvendo a disputa eleitoral de 2010.
7. José Agripino “Gripado” Maia
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Com dois codinomes – “Gripado” e “Pino” -, José Agripino Maia do DEM é mais um político que também apareceu na Paulista em março contra Dilma e é acusado pela Odebrecht. Ele teria recebido R$ 1 milhão a pedido do seu amigo Aécio Neves.
8. Geddel Vieira “Babel” Lima
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Presidente do PMDB da Bahia e envolvido num escândalo envolvendo um empreendimento em Salvador, Geddel Vieira Lima chegou a fazer pressão interna no partido para romper com Dilma no começo de 2016. E foi às ruas com os verde-amarelos.
Com o nome de Babel, ele aparece na planilha da Odebrecht como beneficiado por R$ 1,5 milhão do “departamento de propinas” da empreiteira. O delator Cláudio Melo Filho afirmou que em março de 2009, no aniversário de 50 anos de Geddel, a Odebrecht o presenteou com um relógio suíço Patek Philippe de US$ 25 mil, equivalente a R$ 85 mil na conversão direta.
Geddel também pedia contribuições “mais materiais” da empreiteira pelo seu apoio em projetos de interesse mútuo. Mesmo bradando contra a corrupção, teve que pedir demisssão a Temer da Secretaria do Governo. Antes, durante o governo Lula, foi ministro da pasta de Integração Nacional, entre 2007 e 2009.
9. Antônio Imbassahy
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Deputado do PSDB, ele aparece em uma das fotos das manifestações em Salvador ao lado de um cartaz: “Trabalhador protesta no domingo, vagabundo na sexta”.
Antônio Imbassahy aparece na planilha da Odebrecht como receptor de R$ 299,7 mil em doação eleitoral legalizada. O financiamento era em troca de favores da empreiteira, segundo Cláudio Melo Filho. Imbassahy foi visto protestando na rua em companhia de Aécio Neves, outro que é citado na Operação Lava Jato.
10. Adolfo “Jovem” Viana
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Figura marcante das manifestações na Bahia, o tucano Adolfo Viana também foi delatado por Claudio Melo Filho da Odebrecht por ter recebido R$ 50 mil. Tirou selfies contra Dilma e hoje o “Jovem” nega as acusações, afirmando que as doações recebidas foram “lícitas”.
11. Jutahy “Moleza” Magalhães
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Amigo de Adolfo Viana, Magalhães participou também do Fora Dilma na cidade de Salvador. Conhecido como Moleza na Lista da Odebrecht, é acusado de ter recebido R$ 850 mil de doação de campanha, incluindo caixa dois. O deputado contesta a informação, afirmando que recebeu um valor entre R$ 50 mil e R$ 150 mil feito de maneira legal.
12. José Carlos “Missa” Aleluia
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Do partido Democratas da Bahia, Aleluia foi outra figura dos protestos antipetistas. É acusado, segundo a Odebrecht, de ter recebido R$ 580 mil na campanha de 2010 para o Senado. Missa do DEM afirma dizendo que prestou contas de forma regular ao TSE.
13. Margrit Dutra Schmidt
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Irmã de Mirian Dutra, a jornalista ex-amante do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Margrit foi acusada de ser funcionária fantasma do então senador José Serra. Ela também foi vista em protestos anti-Dilma no começo de 2016.
No mês de setembro, Margrit Dutra Schmidt foi exonerada do cargo que lhe pagava salário bruto de R$ 9,5 mil. Na ocasião, José Serra já havia se tornado ministro de Relações Exteriores do governo Michel Temer.
14. Sílvio Fernandes Filho
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Presidente do DEM de Goiânia em março de 2016, o anestesista Sílvio Fernandes Filho foi contratado do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (UFG) entre setembro de 2013 e abril de 2015. No entanto, técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) apuraram que ele nunca atuou nesta modalidade de cirurgia no período que trabalhou lá.
Funcionário fantasma, ele se apresenta como um dos dirigentes do MBL em Goiânia, o mesmo movimento de Kim Kataguiri. É próximo do senador Ronaldo Caiado, outro político favorável ao impeachment de Dilma.
15. Armando Fontoura
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Líder do movimento Vem Pra Rua no Espírito Santo e ex-filiado ao PSDB, Armando Fontoura foi flagrado batendo o ponto sem trabalhar no gabinete do vereador tucano Luiz Emanuel. Foi contratado em 9 de janeiro de 2013 e exonerado no dia 20 de março do mesmo ano por “divergências”.
Fontoura diz que foi “perseguido” pelo vereador tucano e que ele o teria ameaçado com o vídeo que provava que ele era funcionário fantasma. Luiz Emanuel não sabe quem divulgou a gravação em maio de 2015. O líder permanece no Vem Pra Rua, convocou manifestações pelo golpe no ano seguinte e diz que “não tem partido”.
16. Luiz Augusto Ferreira da Silva
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Padre apontado como funcionário fantasma da Assembleia Legislativa de Goiás, Luiz Augusto Ferreira da Silva marcou presença no protesto de 13 de março de 2016 contra o PT.
Ele foi exonerado no dia 20 do mesmo mês. Funcionário sem cumprir seu horário de trabalho desde 1980, o Ministério Público estimou que ele deveria devolver cerca de R$ 18 milhões. O salário dele era de R$ 11,5 mil bruto.
Foi ordenado sacerdote em 1955, o que não o impediu de entrar no serviço público de maneira irregular. Sempre criticou padres liberais, mas é um moralista sem moral.
17. Ronaldo Caiado
protestos 19 - caiado
Embora não seja citado na Lista da Odebrecht, a família do senador do DEM aparece no ranking “sujo” de trabalho análogo ao escravo, segundo o site Repórter Brasil. Ruralista, Ronaldo Caiado é um dos mais estridentes antipetistas no Parlamento e esteve nos protestos na Paulista.
Ele também foi acusado em março de 2015 de receber propina do bicheiro Carlinhos Cachoeira em pelo menos três campanhas para a Câmara Federal: 2002, 2006 e 2010. O acusador foi seu ex-parceiro de partido na época, Demóstenes Torres.
18. Aloysio Nunes
protestos 20 - aloysio
Investigado na Lava Jato nas delações da UTC e no Trensalão dos tucanos em São Paulo, Aloysio Nunes finge que não é com ele e vai aos protestos contra o PT. Fez companhia a Alckmin e Aécio na Paulista, mesmo quando eles foram vaiados.
19. Cássio Cunha Lima
protestos 21 - cássio
Senador paraibano tucano, ele é acusado de compra de votos no escândalo do “Dinheiro Voador”. Tentando se livrar de ser preso em flagrante, o operador de Cássio Cunha Lima, Olavo Lira, jogou R$ 400 mil do alto do edifício Concord.
Em 2010, Cunha Lima foi enquadrado como Ficha Suja. Depois foi beneficiado pela decisão do STF de só aplicar a nova lei a partir das eleições de 2012. Com isso, venceu a eleição para senador e se manteve no cargo. Esteve em protestos em 2015 no Rio de Janeiro. Na ocasião, afirmou que a “pressão das ruas” tirariam Dilma do poder.
O “comediante” Marcelo Madureira e o Vem Pra Rua prestigiaram Cássio Cunha Lima na ocasião.
20. Delcídio Amaral

Ex-petista e ex-tucano, Delcídio do Amaral transgrediu as regras da prisão domiciliar e foi com sua moto Harley-Davidson ao protesto do Fora Dilma de 13 de março de 2016, segundo o jornalista Fernando Rodrigues. Não há registro fotográfico da sua visita.
Tornou-se delator na Operação Lava Jato após ser preso sob a acusação de dificultar as investigações envolvendo Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras. Opera ali desde o governo Fernando Henrique Cardoso.
Desfiliou-se do PT em 15 de março de 2016. Em 10 de maio teve seu mandato de Senador cassado.

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Pedro Zambarda de Araujo
Sobre o Autor
Escritor, jornalista e blogueiro. Autor do projeto Geração Gamer, que cobre jogos digitais feitos no Brasil. Teve passagem pelo site da revista EXAME e pelo site TechTudo.

Pior que condução coercitiva: a PF tirou Aécio da praia para depor. Por Kiko Nogueira



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http://www.diariodocentrodomundo.com.br/pior-que-conducao-coercitiva-a-pf-tirou-aecio-da-praia-para-depor-por-kiko-nogueira/


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"Qualé, mermão"
“Qualé, mermão”


Não fosse uma nota numa coluna da revista Época, você jamais ficaria sabendo que Aécio Neves foi depor na Polícia Federal.
Pois o senador foi ouvido no inquérito que apura se ele fraudou dados da CPI dos Correios, de 2005.

Se houve vazamento para a imprensa, ninguém deu prosseguimento. Mais provavelmente, nada foi vazado.
Também não teve cobertura ao vivo na GloboNews, helicóptero, agentes com fuzis e muito menos condução coercitiva. Tudo nas mais perfeitas calma e civilidade.
Sob essa cortina de silêncio, escapou a razão do depoimento. Em sua delação premiada homologada no STF, Delcídio do Amaral contou que o mineiro maquiou informações obtidas no Banco Rural pela Comissão Parlamentar de Inquérito que ele presidiu.
Suspeita-se da ocultação da relação entre o Banco Rural e o mensalão mineiro.
Delcídio também implicou Eduardo Paes, na época deputado federal pelo PSDB, e Clésio de Andrade.
“Que os dados atingiriam em cheio a pessoas de Aécio Neves e Clésio Andrade, governador e vice-governador de Minas Gerais”, lê-se na delação.
Sobra ainda para Carlos Sampaio, o pitbull de Aécio ao longo de 2015 e meados de 2016. Sampaio saberia da tentativa de maquiagem.
Em outubro, Gilmar Mendes atendeu ao pedido de Janot e autorizou a PF a analisar vídeos do transporte de documentos da CPI dos Correios.
No dia em que o inquérito sobre Aécio foi aberto, 3 de maio, servidores transportaram caixas de uma sala para a Coordenação de Arquivo do Senado a pedido do gabinete do tucano.
Aécio alegou que estava colhendo elementos para apresentar a sua defesa. Você acredita se quiser.
O maior desrespeito dos agentes que quiseram ouvi-lo na terça foi tirar Aécio Neves da praia com um sol desses. Isso não se faz.

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Sobre o Autor
Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

Moniz Bandeira: Um país que politiza a Justiça, acabou



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/moniz-bandeira-um-pais-que-politiza-a-justica-acabou




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Jornal GGN - "Para o mundo, o Brasil está na lata do lixo. Um Executivo desmoralizado, composto por políticos altamente corruptos, um Legislativo quase todo vendido e um Judiciário que politiza suas decisões. E ninguém mais tem ideologia", resumiu Luiz Alberto Moniz Bandeira em entrevista ao GGN.
 
Para o cientista político, autor de mais de 20 obras, entre elas "A Segunda Guerra Fria - Geopolítica e dimensão estratégica dos Estados Unidos" (ed. Civilização Brasileira), o "Brasil hoje já não existe para os estrangeiros".
 
Na crise das instituições, Moniz destaca o Judiciário. Aos 81 anos de idade, afirma que nunca viu em sua vida um Supremo Tribunal Federal (STF) tão desmoralizado, "em que cada ministro atua como quer, toda hora falam à imprensa, adiantam suas decisões, politizam os julgamentos".
 
"É claro que há gente boa, mas de modo geral, os que estão estraçalham a imagem do Brasil. O STF sempre foi a Instituição mais respeitada. Nunca vi uma coisa dessa na vida. Um país que politiza a Justiça, acabou."
 
Além do Supremo, Moniz Bandeira lembrou da atuação da Justiça de primeira instância na Operação Lava Jato. Para ele, além de politizar os julgamentos, os investigadores e o juiz federal Sérgio Moro estão colaborando para a derrubada da economia brasileira. 
 
"Eu creio que as cooperações, tanto do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e de Dallagnol [coordenador da força-tarefa], estão prestando serviço ao estrangeiro, a uma nação estrangeira e arrebentando as empresas nacionais de construção, as maiores, as que estão encarregadas de projetos importantes", ressaltou.
 
Para ele, o objetivo dos EUA é manter o Brasil sob controle, de forma a não ameaçar a soberania norte-americana. Com isso, às custas de figuras do Judiciário que se alimentam da imagem e da auto-promoção, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos consegue o apoio de procuradores, como se os mesmos fossem agentes da polícia americana.
 
"É uma forma de controlar o outro país, de espionar. E esses que estão nessa campanha da Lava Jato atuam como se fossem agentes. Mesmo não remunerados, o fato é que, objetivamente, estão a favorecer uma nação estrangeira contra o Brasil. Estão a trabalhar contra os interesses nacionais", disse.
 
As consequências disso, alerta o cientista político, são os prejuízos causados à economia nacional, "muito maiores do que toda a corrupção que tem". "O Brasil e as construtoras tem obras espalhadas em diversos países da América Latina e da África paralisadas num valor de mais de 6 bilhões de dólares", lembrou. 
 
Por outro lado, a imagem criada de corrupção sobre as empresas brasileiras aqui, tanto pela imprensa, quanto pela campanha massiva do Judiciário, difere muito dos conceitos que os próprios norte-americanos têm de proteção de seu mercado. "Porque os financiamentos do BNDES, os Estados Unidos também fazem e outras nações, favorecendo as suas empresas nacionais. Não é verdade que financiou Cuba, financiou as empresas brasileiras, as indústrias nacionais, para que elas possam produzir e exportar", lembrou.
 
"Tem muitos [procuradores e investigadores] que são manipulados. Muitos não tem consciência disso não. Esses procuradores, Rodrigo Janot e outros, também estão por exibição, para autopromoção, estão querendo assumir o governo do país. Estamos todos agora no país deles", concluiu.
 
Sobre o acordo recente fechado pela Odebrecht, sob intermediação dos investigadores da Operação Lava Jato, com o Departamento de Justiça norte-americano, Moniz Bandeira ressaltou que se trata de um projeto que visa atingir a segurança brasileira. 
 
"Os anos como pretendem, porque a Odebrecht está encarregada de várias projetos em defesa da soberania: a construção do submarino nuclear com tecnologia da França. Isto, a fiscalização dos Estados Unidos, é espionagem. A Odebrecht está encarregada de outros projetos, como a defesa da costa, também de segurança nacional, e outros. É um absurdo", manifestou. 
 
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