sexta-feira, 13 de abril de 2012

Maicosuel volta domingo e comprova conquista do técnico: 'É meu titular'

Oswaldo esbanja confiança no futebol do meia, que não perdeu espaço com as lesões. Expectativa é de que jogue 90 minutos na semi da Taça Rio

Por André Casado Rio de Janeiro

Maicosuel e Loco Abreu no treino do Botafogo (Foto: Marcelo Carnaval / Agência O Globo)Maicosuel e Loco Abreu no treino do Botafogo
(Foto: Marcelo Carnaval / Agência O Globo)
 
Ao todo, somando as duas lesões na coxa direita, Maicosuel ficou um mês e meio fora de ação. Ou seja, metade da temporada até aqui. Nada que abale a confiança de Oswaldo de Oliveira, porém. O técnico do Botafogo revelou que, após vê-lo treinando com bola com desenvoltura nos últimos dias, deseja utilizá-lo por 20 minutos já neste domingo, contra o Boavista, e tem planos para o camisa 7 retomar seu espaço no time na semifinal da Taça Rio, ainda com adversário indefinido.

- Gosto muito do futebol dele, da maneira de jogar. Pelo esquema de jogo, pela confiança que eu tenho, tudo isso o garantirá de volta. É meu titular. O plano é que ele fique no banco de reserva agora, depois atue por mais tempo diante do Guarani (quarta, pela Copa do Brasil) e, tudo correndo bem, inicie jogando na semifinal - decretou Oswaldo, esbanjando carinho pelo meia.

Questionado sobre quem sai, o comandante saiu pela tangente:
- Pode ser até o Jefferson (risos). Mas fica difícil porque ele não pega pênaltis - brincou.

No setor da armação, Andrezinho, Fellype Gabriel (que atua na faixa do Mago, pela esquerda) e Elkeson são os candidatos. Resta ao trio mostrar serviço nas próximas partidas.

FONTE:
http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4193150885514913552#editor/target=post;postID=596681449296289260

Em ritmo de funk, jogadores da praia inauguram quadra em comunidade

Emanuel, Alison, Harley, Evandro, Talita, Maria Elisa, Taiana e Vivian vão a evento na Vila Jurema, em Realengo, e batem bola com crianças

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Por 26 anos, um terreno baldio foi motivo de preocupação para os moradores da Vila Jurema, na favela do Batan, em Realengo. Quando chovia, a área ficava cheia de lama e se mostrava um potencial foco de doenças. Em uma semana, porém, os resultados de uma parceria entre a Confederação Brasileira de Vôlei, a Globo Rio, o SporTV e o Globoesporte.com trouxeram o esporte para a comunidade. Nesta sexta-feira, com a presença de oito atletas que representarão o Brasil no Circuito Mundial, a primeira quadra de vôlei de praia da localidade foi inaugurada com música e muita festa.

vôlei de praia jogadores cantando com as crianças (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)Mª Elisa, Alison, Taiana e Talita ouvem o rap em sua homenagem (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)

Mais de 100 crianças participaram do evento. Desde cedo, dois professores do Projeto Viva Vôlei, que leva o esporte a comunidades carentes, ensinaram alguns fundamentos aos pequenos esportistas. Quando os jogadores de elite chegaram, a festa ficou completa. Emanuel, Alison, Harley, Evandro, Talita, Maria Elisa, Taiana e Vivian foram abraçados pelos fãs e ficaram praticamente uma hora distribuindo autógrafos e tirando fotos. Antes de colocarem a mão na massa, ainda ouviram um funk composto em sua homenagem.

 vôlei de praia alison bate bola com criança (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com) Alison bate bola com as crianças
(Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)
 
Uma das jogadoras citadas na letra da canção, Maria Elisa ficou surpresa com a recepção calorosa. Após pegar algumas crianças no colo e dançar com outras, elogiou a iniciativa.

- Não imaginava nunca que fariam uma música colocando o meu nome do meio. Foi legal demais. Eles estão no caminho certo. Ter uma quadra como essa é um privilégio em um local carente. É muito bacana ver o seu esporte chegar a uma comunidade. É bom para mostrar que, mesmo longe da praia, as crianças têm como aprender e usar isso para se desenvolverem – disse.

Emanuel foi um dos mais assediados. Muito atencioso, o campeão mundial explicou aos presentes como são dadas cortadas e manchetes e bateu bola com um pequeno grupo antes de participar de um jogo de brincadeira.

- É uma oportunidade única para eles conhecerem o esporte e verem que pode existir um caminho bom através dele. É muito gratificante participar disso, ver a alegria deles. Espero que a quadra seja bem conservada para que isso dure por muito mais tempo.


9286 –  (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)Um dos mais assediados, Emanuel conversou com as crianças (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)

A administração do espaço será feita pela Associação de Moradores local. Em um primeiro momento, um morador da comunidade formado em Educação Física dará aulas voluntárias no período da manhã. A expectativa é que, em breve, a Prefeitura implante um projeto permanente no local.

vôlei de praia jogo entre atletas e crianças Vila Jurema (Foto: Mariana Ares / Globo Rio)Atletas se dividiram em dois times para jogo de brincadeira na nova quadra (Foto: Mariana Ares / Globo Rio)
 
FONTE:

Duplas brasileiras fazem intercâmbio com gringas antes da etapa de Brasília

13/04/2012 08h00 - Atualizado em 13/04/2012 08h00

Duplas brasileiras fazem intercâmbio com gringas antes da etapa de Brasília

Praia de Ipanema fica cheia de estrangeiros treinando antes da abertura do Circuito Mundial. Country cota feminino no DF começa já neste domingo

Por Helena Rebello Rio de Janeiro

Praia de Ipanema, Posto 8, Talita e Maria Elisa batem bola com as australianas Nat Cook e Tamsin Hinchley. À beira da quadra, as japonesas Sayaka e Tanaka aguardam a vez. Dois quarteirões adiante, holandesas e polonesas também suam sob o sol do Rio de Janeiro. Quase na altura do posto 10, Maria Clara e Raquel duelam com alemãs, enquanto duas duplas austríacas trabalham a poucos metros dali. A dois dias do início do Circuito Mundial, jogadoras de diferentes nacionalidades se unem momentaneamente para aumentarem a intensidade dos treinamentos. Tudo para chegar no mais alto nível na disputa pelo título no Distrito Federal.

maria clara e raquel treinam com alemãs (Foto: Helena Rebello Coelho Gomes / Globoesporte.com)Maria Clara (biquini branco) e Raquel treinam com dupla alemã (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)


Maria Clara e Raquel, parceiras desde o início da temporada, já treinaram com times de Rússia, Itália, Alemanha e Áustria. Para elas, o contato com as gringas antes do início do Circuito dá mais bagagem para disputa.

- Nossa preocupação é estarmos bem treinadas. Tem equipes que se guardam, não deixam filmar e não gostam de treinar com os outros. Não vai ser em um treino que elas vão descobrir o que fazemos, mas é muito bom para irmos nos adaptando ao estilo de jogo. Aqui no Brasil não há muita troca entre os times femininos, e esses que estamos enfrentado são muito bons, alguns de nível olímpico. Fora que a Raquel não jogava o Circuito e precisa conhecê-las – disse Maria Clara, filha da ex-jogadora Isabel.


Talita e maria Elisa treinam com estrangeiras (Foto: Helena Rebello Coelho Gomes / Globoesporte.com)Comissão técnica dos dois times dividem o mesmo
espaço (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)
 
Raquel, medalha de bronze no vôlei de quadra em Sydney-2000, já percebeu as diferenças no estilo de jogo em comparação ao que costuma enfrentar no Circuito Brasileiro. E vê com bons olhos o intercâmbio durante os treinos.

- Jogar com times bons exige mais de você e eleva o nível do treinamento. Os estrangeiros jogam mais com a força, enquanto os brasileiros são mais técnicos e deixam o jogo mais mexido, às vezes mais difícil de marcar. Com as estrangeiras a bola é mais alta, mais forte – explicou.

Adversárias desta quinta-feira, as alemãs Katrin Holtwick e Ilka Semmler estão no Brasil há uma semana e, desde então, já jogaram com atletas de quatro países diferentes. Sem nenhuma competição no início do ano, elas aproveitam os encontros com as rivais para acertarem o tempo de bola em situações de jogo.

- Com a proximidade do torneio, quisemos aumentar o ritmo para o mais próximo possível de um jogo de verdade. Já vínhamos treinando bastante os fundamentos sozinhas, mas é muito bom esse contato. Fora que a temperatura aqui é ótima, é bom para nos acostumarmos – disse Holtwick.


maria clara e raquel treinam com alemãs (Foto: Helena Rebello Coelho Gomes / Globoesporte.com)Maria Elisa e Talita (no ataque) treinam com Nat Cook (bloqueio) e Hinchley (Helena Rebello  / Globoesporte)
 
A etapa de Brasília do Circuito Mundial começa no domingo, dia 15, com o country cota, em que times de Brasil e Alemanha, que possuem mais inscritos do que vagas, disputam a chance de jogarem a chave principal. Esta começa no dia 17, terça-feira.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2012/04/duplas-brasileiras-fazem-intercambio-com-gringas-antes-da-etapa-de-brasilia.html

Bernardinho sobre desejo de Ricardinho: 'Será considerado'

Levantador do Vôlei Futuro manifestou a vontade de voltar a defender a seleção; técnico aprova anseio, mas não garante presença do jogador na lista

Por Danielle Rocha Rio de Janeiro
 
Bernardinho no treino de vôlei do Rio de Janeiro (Foto: Maurício Val / Vipcomm)Bernardinho pronto para a final entre Rio de Janeiroe Osasco (Foto: Maurício Val / Vipcomm)
 
Ele diz que o chip só vai ser trocado neste sábado, depois da final da Superliga entre Rio de Janeiro e Osasco, marcada para as 10h, no Maracanãzinho. Mas ainda assim, reservou um tempinho para responder perguntas sobre a seleção masculina. O técnico Bernardinho afirma que ainda não divulgou a lista de convocados para a Liga Mundial porque tem de respeitar os atletas e clubes que ainda disputam o campeonato nacional. Falou também sobre a vontade manisfestada por Ricardinho de voltar a defender a camisa do Brasil, embora acredite que o grupo esteja fechado. Nesta sexta-feira, o levantador estará em quadra, no jogo 3 da semifinal entre Vôlei Futuro e Rio de Janeiro, em Araçatuba.

- Todo jogador brasileiro tem que ter a intenção de estar na seleção. É um anseio natural e que vai ser considerado. Não vi o que ele falou, mas soube da declaração. Mas essa é uma decisão mais complexa. As portas nunca estão fechadas para ninguém. Nunca estiveram. Estão abertas, mas não cabe todo mundo (na seleção). Então, as decisões vão ser tomadas. Temos ótimos jogadores - disse.  

O treinador vem também acompanhando a evolução de Giba, que se recupera de uma cirurgia na tíbia esquerda. A intervenção foi feita em fevereiro. Pensa também em desacelerar um pouco o ritmo após as Olimpíadas. Não sabe se na seleção ou no clube. Acredita que um período sabático, de dois meses, possa ajudá-lo a recomeçar diferente. 

- Giba está muito bem. Estive com ele há 15 dias e está com o arco do movimento normal, fazendo movimentação em quadra e na água. Assim como ele, a Natália também vem tendo uma evolução excelente. Acredito que em mais quatro semanas possa voltar a treinar. O objetivo é que ela e Giba estejam prontos para jogar em Londres - afirmou o médico Ney Pecegueiro.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/04/bernardinho-sobre-desejo-de-ricardinho-sera-considerado.html

'Maus visitantes' na semi, Vôlei Futuro e Rio decidem quem vai para a final

Depois de vencerem seus jogos fora de casa na série, equipes disputam terceira partida das semifinais da Superliga nesta sexta-feira, em Araçatuba

Por GLOBOESPORTE.COM Araçatuba, SP

Nos dois primeiros jogos pelas semifinais da Superliga masculina entre Vôlei Futuro e Rio de Janeiro, os visitantes levaram a melhor. Primeiro, os cariocas quem venceram fora de casa (3 sets a 0). Depois, os paulistas deram o troco no Maracanãzinho (3 sets a 1). Nesta sexta-feira, às 21h, acontece o terceiro e decisivo duelo da série, que vale uma vaga na decisão do campeonato nacional. O ginásio Plácido Rocha, em Araçatuba, estará com lotação esgotada. Resta saber se isso será melhor para mandantes ou visitantes. O SporTV transmite o confronto.

Volei futuro x Rio de janeiro (Foto: Marcelo Ferrelli / Inovafoto)Ginásio Plácido Rocha recebe Vôlei Futuro x Rio de Janeiro nesta sexta-feira (Foto: Marcelo Ferrelli / Inovafoto)
 
Os 2.500 ingressos colocados à venda foram esgotados em cerca de nove horas na quarta-feira. Era esperado, já que os primeiros torcedores começaram a chegar ao ginásio ainda de madrugada esperando a abertura da bilheteria.

– Nos treinos (de quarta-feira), ficamos o tempo todo com a torcida. De manhã eles já estavam lá e já tínhamos a expectativa de que ia lotar. Do outro lado, a torcida também está criando muita expectativa para o jogo. Acho que torcida mais time, somando tudo isso, tem que dar um resultado vitorioso, com a participação das duas partes – disse o técnico Cezar Douglas.

Se o treinador do Vôlei Futuro está empolgado com a presença da torcida, o técnico do Rio de Janeiro não se intimida. Marcos Miranda espera pela terceira vitória de um visitante neste confronto.

– O visitante tem tido melhor desempenho nessa série das semifinais. Temos que confiar no nosso trabalho, no estudo que fizemos do time deles, e conquistar mais esse passo rumo à decisão, independentemente da pressão dos torcedores – destacou.

O Vôlei Futuro tem campanha irregular como mandante. Em 13 jogos no Plácido Rocha, foram oito vitórias e cinco derrotas. O Rio de Janeiro também não teve tanto sucesso como visitante. O time carioca venceu seis e perdeu sete partidas fora de casa.

A final da Superliga masculina será disputada no dia 21 de abril, às 10h, no ginásio Poliesportivo de São Bernardo do Campo. O Cruzeiro já está garantido na decisão, após eliminar o Minas na semifinal.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/04/maus-visitantes-na-semi-volei-futuro-e-rio-decidem-quem-vai-para-final.html

Fabi conta as horas para a final contra o Osasco: 'É preciso acordar bem'

Líbero do Rio reconhece poderio ofensivo do adversário, mas diz que está pronta para levar muita pancada para tentar conter ímpeto de Jaqueline & Cia

Por Danielle Rocha Rio de Janeiro

Sai ano, entra ano e o frio na barriga antes de uma final é o mesmo. Ao menos para Fabi. A experiente líbero do Rio de Janeiro e da seleção brasileira conta as horas para entrar em quadra, para enfrentar o respeitável ataque do Osasco. Pronta para se jogar em bolas impossíveis e tomar muita pancada. Aprendeu que uma decisão em jogo único costuma envolver outros ingredientes que não só a qualidade técnica e estatísticas. Por isso mesmo, vai colocar corpo, coração e voz à disposição de seu time, que luta pelo oitavo título da Superliga. O confronto será neste sábado, às 10h, no Maracanãzinho.
fabi rio de janeiro sollys nestle x Unilever vôlei (Foto: Daniel Ramalho/Adoforoto)Fabi quer ver Rio de Janeiro vibrante na decisão de mais uma Superliga (Foto: Daniel Ramalho/Adoforoto)
 
- O Osasco é uma equipe que tem muita qualidade, fisicamente privilegiada com Tandara, Hooker e Jaqueline. O ataque delas no preocupa, assim como o saque e a linha de passe que é muito boa. É hoje um dos grandes elencos do mundo. Mas a gente aprendeu que numa decisão não basta ter o melhor elenco, técnica ou jogar no seu ginásio. Digo que numa final é preciso acordar bem. E espero que isso aconteça comigo e minhas companheiras - disse.

Parte da tentativa de tentar conter o ímpeto de Jaqueline & Cia, se é possível segurá-las, como brinca Fabi, passará pelas centrais e pela líbero também. Ela gosta da responsabilidade e garante não sentir o peso sobre os ombros. Pelo contrário. Só lamenta a impossibilidade de contar com a mão pesada de Natália num momento tão decisivo.

- Não carrego peso, não. Gosto de saber que a gente tem que suar a camisa e se superar. A Sheilla vai ter que rodar bola e vamos ter que compensar em outras coisas também. A lesão da Natália tirou grandes possibilidades do nosso time. Eu disse para ela: "Você passou tantos anos dando pancada na gente e agora só vai poder nos ajudar em alegria e espírito. Logo agora que a gente não ia mais precisar ficar estudando você". Ela é um desfalque considerável, mas vamos levar esse revés para um lado bom.

Bernardinho vira os holofotes para o adversário, mas quer o mesmo que Fabi. Ressalta que sua equipe não tem muitas opções de troca, já que Natália ficou fora da temporada e agora Amanda vem sofrendo com uma contratura nas costas. 

- O favorito para mim é o Osasco. Eles trouxeram a Hooker, que se transformou numa peça fundamental. Têm duas centrais altas e fortes, a Thaísa, que é a jogadora mais completa do país, e a Adenízia. A Fabíola está amadurecendo e crescendo. Já nós temos dificuldades, uma linha de passe que sofre um pouco. A Fernanda não tem mais 20 anos e não consegue chegar em algumas bolas, o que é natural. Então, em qualquer situação de dificuldade o Osasco tem uma válvula de escape. Elas cresceram muito na reta final. Mas o jogo é jogado. Vamos tentar tirar um pouco da segurança que elas têm. Tirar um pouco do psicológico delas - afirmou o técnico.

Sobre a despedida de Fernanda Venturini, Bernardinho diz que quem perde é o vôlei. 

- A volta dela foi para me ajudar na hora do desespero. Ela foi extremamente importante para todos nós, foi parceira, companheiras das meninas nos momentos difíceis. Deu sua contribuição, fez uma brilhante temporada, mostrou a qualidade dela. Fernanda e Fofão foram as duas maiores levantadoras do vôlei brasileiro. Fernanda está num patamar acima, embora não tenha sido campeã olímpica. Muitas levantadoras passaram a jogar com o número 14 por causa dela.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/04/fabi-conta-horas-para-final-contra-o-osasco-e-preciso-acordar-bem.html

Adenízia: 'Depois do corte da seleção, melhorei como atleta, me transformei'

Bloqueadora mais eficiente da Superliga, central do Osasco sonha com
título neste sábado e com uma vaga nos Jogos Olímpicos de Londres

Por Danielle Rocha Rio de Janeiro

vôlei adenizia Osasco minas superliga  (Foto: Fabio Rubinato / AGF / Divulgação)Adenízia é a melhor bloqueadora da Superliga
(Foto: Fabio Rubinato / AGF / Divulgação)
 
Ver seu nome riscado da lista final da seleção brasileira, no ano passado, doeu demais para Adenízia. Foi difícil se ver apenas no papel de torcedora, sem poder ajudar as companheiras no Sul-Americano e no Pan de Guadalajara. Percebeu que não adiantava se lamentar. Tinha mesmo é que mudar ou se transformar, como gosta de dizer. Precisava mostrar que está disposta a brigar por uma vaga de central na equipe que irá aos Jogos de Londres. Passou a treinar bloqueios além da hora, se transformou na bloqueadora mais eficiente da Superliga e na segunda maior pontuadora do Osasco. Neste sábado, às 10h, na final contra o Rio de Janeiro, espera fazer a sua parte para ajudar as companheiras a conquistar o quinto título do campeonato. Veja os duelos em cada posição.

- Depois do corte tive um crescimento psicológico e físico. Concluí que precisava melhorar a cabeça para o vôlei sair. Eu me dediquei todos os dias, melhorei como atleta, me transformei, cresci como pessoa. Eu não sabia o meu potencial e quem eu era. Só vi que não era mais uma porque minha família e fãs me mostraram isso - disse.

Fãs que a viram crescer com a camisa do Osasco. Há 11 anos, Adenízia defende o time e o nome da cidade. Diz que se criou, que se fez ali. Além de um dos rostos mais conhecidos do elenco, é tida também como o coração dele. Jogadora vibrante, gosta da função de trazer a equipe de volta ao jogo em momentos complicados.

- Um atleta tem que entender que o esporte proporciona felicidade. Mas você não pode só pensar em ganhar o dinheirinho e pronto. Tem que entrar em quadra com vontade e coração. Eu sou assim. E gosto de poder ajudar minhas companheiras. Gosto de ajudar as pessoas. Perdi minha mãe com 1 ano e 8 meses e precisava encontrar algo que me desse força e mais calma.
A gente merece muito essa vitória, recuperar o título perdido no ano passado"
Adenízia
 
As frases de Chico Xavier são uma constante no Twitter da jogadora, kardecista. O envolvimento em campanhas de caridade também. Antes da decisão deste sábado, Adenízia vai repetir para as meninas um pensamento que carrega para a vida.

- Esse não é dele, mas está sempre comigo. Falo assim: "Força e humildade. Só os fracos são arrogantes". Tento passar isso sempre para elas. Nosso time está bem, muito unido. Nunca trabalhei com um grupo onde há tanta amizade e seriedade. A gente merece muito essa vitória, recuperar o título perdido no ano passado. Sabemos que o Rio é uma grande equipe, também quer a vitória e que Fernanda quer fechar a carreira com chave de ouro. Mas precisamos ter paciência e jogar bem.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/04/adenizia-depois-do-corte-da-selecao-melhorei-como-atleta-me-transformei.html

Agarrando a oportunidade

Opção para domingo, Renan Lemos espera conquistar de vez a confiança de Oswaldo 
 
Renan Lemos quer mostrar seu futebol para o torcedor alvinegro (Crédito: AGIF)Renan Lemos quer mostrar seu futebol para o torcedor alvinegro (Crédito: AGIF)

Os três primeiros meses de 2012 foram de adaptação para Renan Lemos. Depois do título carioca de juniores em 2011, o lateral-esquerdo passou a integrar o elenco profissional no começo desta temporada. Enfrentando dura concorrência pela posição com Márcio Azevedo, o jogador agora pode ter sua primeira oportunidade de jogar na categoria principal, uma vez que o companheiro pode ser poupado no domingo, contra o Boavista, na oitava rodada da Taça Rio.

“Muita expectativa ,mas ainda não tem nada confirmado. Caso se confirme, estou preparado para ajudar o grupo. O pessoal tem me dado força para que eu estreie com o pé-direito”, disse Renan, que esteve no banco de reservas na partida de ida contra o Guarani, pela Copa do Brasil.


Com o tempo dividido entre os jogos nos juniores e os treinos no profissional, Renan Lemos tem procurado se dedicar bastante para aprender o que pode e conquistar seu espaço o mais rápido possível. Para o lateral, só a possibilidade de entrar já significa que vem agradando o treinador.


“Me dediquei bastante nos treinamentos e acho que consegui mostrar meu futebol”, disse o lateral-esquerdo, que procura escutar os jogadores mais experientes do elenco. “O pessoal me orienta bastante. Eles já passaram por isso e estao sempre falando comigo dentro de campo sobre posicionamento, essas coisas...”, contou.


Apesar de ser o reserva direto de Márcio Azevedo, Renan ainda não teve oportunidades de mostrar seu futebol. Muito porque o titular da camisa 6 passou com alguma facilidade pela maratona de jogos. Agora, com o companheiro provavelmente poupado por estar pendurado com dois cartões e desgastado devido a longa sequência, Renan Lemos espera mostrar que o elenco está bem servido também na reserva do setor.


“Todo mundo fala que o Botafogo vai contratar, que não tem lateral-esquerdo reserva. Chegou a oportunidade de  mostrar que o Botafogo está bem nessa posição e fazer as pessoas esquecerem um pouco isso”, afirmou Renan, que nega qualquer tipo de temor pela estreia. “Se eu tiver medo, aí que não vou mostrar meu futebol. Tenho que entrar tranquilo”, ponderou o lateral-esquerdo, que pretende surpreender mesmo com seus 19 anos.


“Dentro de campo não tem isso de idade. Vou mostrar meu futebol e agarrar essa oportunidade”, garantiu o alvinegro, que projetou um futuro de sucesso no clube que defende há oito anos. “Me vejo bem, aqui no Botafogo. Mais forte fisicamente, tecnicamente e mentalmente. E sendo um ídolo para a torcida”, encerrou.


Renan Lemos pode fazer sua estreia no domingo, quando o Botafogo encara o Boavista em São Januário, às 16h, pela oitava e última rodada da fase de grupos da Taça Rio.




Rodrigo Paradella

FONTE:
http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4193150885514913552#editor/target=post;postID=5702953629543463900

Charles Miller? Em Bangu, futebol brasileiro é cria de escocês

Histórias passam por gerações, e pesquisadores tentam provar que o primeiro jogo de futebol no Brasil ocorreu no bairro carioca

Por Alexandre Alliatti Rio de Janeiro

Thomas Donohoe Bangu (Foto: Divulgação)Imagem de Thomas Donohoe, visto em Bangu
como criador do futebol brasileiro (Foto:Divulgação)
Carros modernos, daqueles que parecem a um triz de voar, são esparramados pelo pátio. Pessoas caminham apressadas por ali, em busca de um lanche rápido, de olho em algum eletro-eletrônico que otimize a vida, que dê conforto às horas de descanso. As lojas exibem siglas em suas vitrines: LED, LCD, 3D, 3G. Ninguém apostaria que naquele canto da zona oeste do Rio de Janeiro, em um shopping center cravado em Bangu, um sujeito resolveu chutar uma bola de futebol (possivelmente) pela primeira vez dentro do país que, mais de 100 anos depois, seria pentacampeão do planeta.
Quase ninguém. Em meio à modernidade do início do século XXI, um grupo de moradores/pesquisadores/fanáticos de Bangu tenta revirar o final do século XIX para provar ao mundo aquilo que o bairro conhece desde sempre: que o futebol brasileiro nasceu ali, graças a um escocês, não em São Paulo, via Charles Miller, como defende a versão oficial sobre as origens da bola em terras tupiniquins.
Não é uma tarefa fácil. Faltam documentos concretos, com a didática capaz de não deixar pingos fora dos is. Mas a turma de Bangu batalha para reescrever a história. Aos causos que passaram de conversa em conversa por gerações, eles somam uma pesquisa de anos. E agora querem cruzar o oceano em busca de provas que ofereçam ao senhor Thomas Donohoe, um escocês pálido, magro e bigodudo, nascido em 1863 em Busby, empregado de uma empresa têxtil, o pioneirismo daquilo que virou quase um sinônimo do Brasil.

Bangu (Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)Chuteiras usadas por Thomas são expostas em shopping (Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)
Uma questão matemática
A base da versão dos apaixonados por Bangu tem um chão formado mais por raciocínio lógico do que por documentos. É uma questão matemática. Eles não conseguem ver sentido em um escocês viciado em futebol, praticante do esporte em seu país de origem, ter passado meses sem jogar bola em um lugar onde não havia nada para fazer. A primeira partida de futebol no Brasil, pelos registros oficiais, é de 15 de abril de 1895, entre funcionários de empresas de São Paulo: a Companhia de Gás e a São Paulo Railway, ambas formadas, em grande parte, por britânicos radicados no país. Mas pode não ter sido bem assim.

Bangu (Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)Fábrica vira shopping, que hoje ocupa lugar onde
futebol teria iniciado no país (Foto: Alexandre Alliatti)
A questão é que Donohoe estava no Brasil desde maio de 1894. Para que efetivamente fosse de Charles Miller o pioneirismo, o escocês teria que ter suportado cerca de um ano sem uma de suas paixões. É aí que entra a contestação levantada em Bangu. A versão no bairro é de que a Companhia Progresso Industrial do Brasil, ou Fábrica Bangu, recebeu partidas de futebol ao longo de 1894 em seu pátio. É ali que hoje funciona o shopping center citado na abertura desta matéria.
Um dos principais defensores da tese pró-Donohoe é Carlos Molinari, autor de livros como “Almanaque do Bangu” e “Nós é que somos banguenses”. Ele cresceu escutando as histórias sobre o escocês, inclusive sobre ser ele o introdutor do futebol no Brasil. E resolveu pesquisar o assunto. Concluiu que não faz o menor sentido a versão oficial sobre os primeiros chutes em esferas de couro no país.
- Muitas publicações, quando eu era criança, diziam que o Thomas Donohoe importava máquinas da Europa e mandava camuflar bolas nelas. Quando eu trabalhei no Bangu, o Rubens Lopes (atual presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) me disse que se eu não escrevesse que o futebol começou aqui, estaria errado. Eu também não acreditava. Eu acreditava que era com o Charles Miller. Mas as datas de chegada do Donohoe são anteriores. Houve tempo hábil para ele jogar futebol em Bangu. O que os britânicos fariam como lazer? Iriam à igreja? Mas eles eram protestantes. Teatro? Que teatro? Não tinha nada em Bangu – comentou Molinari.

Bangu (Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)Clécio Regis, um dos entusiastas da tese a favor
do escocês (Foto: Alexandre Alliatti)
Conforme se aprofundam os estudos sobre a presença de Donohoe em Bangu, são lapidadas as versões sobre a relação dele com o futebol. Inicialmente, os relatos de jogos na fábrica eram sustentados por uma suposta ida do escocês à Europa, de onde ele teria retornado com bolas e uniformes. Atualmente, a convicção é de que o material veio ao Brasil por meio da família dele.
Molinari vem mantendo contato com pesquisadores escoceses. Trocas de informações entre eles têm ajudado a elucidar o mistério sobre o primeiro jogo de futebol no Brasil. A caça é por provas, para que a certeza de Bangu ganhe força como uma hipótese nacional.
O pesquisador não está sozinho. Rogério Melo, autor de mais de uma dezena de livros sobre futebol, também sustenta que a versão verde-amarela do esporte nasceu em Bangu. O mesmo vale para o cenógrafo Clécio Regis, outro apaixonado pela história do clube do bairro – e outro ardoroso defensor da ideia de que o futebol brasileiro calçou suas primeiras chuteiras por ali.

Bangu (Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)Casa onde Thomas Donohoe teria vivido em Bangu
(Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)
- Foi por causa do Thomas Donohoe que a primeira bola entrou no Brasil. Estamos falando de setembro de 1894, seis meses antes de Charles Miller. Com aquela ansiedade toda, ele jogou, no campo da fábrica, a primeira partida de futebol no Brasil. Montou duas balizas sem travessão, sem goleiro, com cinco de cada lado. Isso aconteceu numa tarde de domingo, o único momento que os funcionários tinham de folga – observou Clécio.
Mas os registros são rasos. Há citações em livros, registros em arquivos da fábrica e, o mais importante, a tradição oral, com a passagem das histórias de pais para filhos. Porém, não há confirmações oficiais, como aconteceu com Charles Miller.
Viagem à Escócia
Thomas Donohoe Bangu (Foto: Divulgação)Registro de nascimento de Thomas Donohoe faz
parte da pesquisa (Foto: Divulgação)
Os defensores da tese resolveram viajar à fonte da história. Eles planejam ir no segundo semestre à Escócia. Lá, Carlos Molinari e Clécio Regis pretendem encontrar base maior para defender sua versão. Eles vão procurar descendentes de Donohoe, pessoas que tenham convivido com familiares dele. E caçar documentos.
O objetivo é encontrar algo que comprove a prática de jogos na fábrica de Bangu antes de Charles Miller ter agido em São Paulo. Eles passarão uma semana na Europa – pesquisando e conversando.
- Se encontrássemos, por exemplo, uma carta dele para algum familiar, seria o ideal, mas sabemos que não é fácil – disse Molinari.

O pesquisador já vem se comunicando com pesquisadores e até bibliotecas da Escócia. De lá, recebeu documentos e informações sobre como era a vida de Donohoe até pouco antes da viagem ao Brasil. Mas ainda não tem as provas que procura.
Homenagens
Bangu (Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)Molde do rosto do escocês para estátua que será colocada no estádio de Moça Bonita, casa do Bangu
(Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)
Enquanto não convence o resto do Brasil de que o futebol nasceu por ali, Bangu presta homenagens a Thomas Donohoe. No shopping do bairro, que mantém parte da estrutura física dos tempos de fábrica, há uma exposição permanente com espaço reservado ao futebol. Ali estão as chuteiras usadas pelo escocês há mais de 100 anos e também uma réplica daquela que seria a primeira bola usada no Brasil.
Thomas Donohoe Bangu (Foto: Divulgação)Thomas Donohoe e a esposa, Adalgisa
(Foto: Divulgação)
Há outras referências no museu do bairro. E as homenagens também chegarão ao estádio de Moça Bonita. Está em construção uma imagem do escocês, feita na oficina de Clécio Regis. Sempre que os torcedores forem a jogos do Bangu, passarão pela estátua, como que a lembrar que foi ali que tudo começou: se não para o Brasil, pelo menos para o bairro.
Afinal, Donohoe foi um dos fundadores do Bangu, em 1904 – apesar de seu nome não estar na ata de inauguração. A ideia de formar um clube, anos antes, foi vetada pelo presidente da fábrica. A troca na diretoria deu maior liberalidade à prática do esporte e permitiu que a agremiação nascesse. O futebol ganhava aquele que viraria um dos clubes mais tradicionais do Rio de Janeiro.
Thomas Donohoe, já um quarentão, jogou muito pouco pelo Bangu. Mas deixou um herdeiro, representado em seu filho, Patrick. Ele foi o maior ídolo do clube nos anos 1910. Foi um goleador, inclusive em clássicos – caso dos dois gols marcados na vitória de 4 a 2 sobre o Flamengo em 1918, depois de sofrer goleada de 9 a 1 no primeiro turno.
O Donohoe pai morreu em 2 de abril de 1925, sem jamais retornar à Europa. Deixou como legado um clube que seria vice-campeão brasileiro de 1985 e bicampeão carioca, além de uma torcida que dá sentido ao conceito literal de bairrismo.
E, quem sabe, deixou a semente de tudo que aconteceria no futebol brasileiro – mesmo sem ter ideia do gigantismo disso.
- Ele não queria saber de pioneirismo. O que ele queria era jogar futebol – resumiu Clécio Regis.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/04/charles-miller-em-bangu-futebol-brasileiro-e-cria-de-escoces.html

Sete pecados: Fla se complica na Libertadores dentro e fora do campo

Início de ano turbulento nos bastidores, mudança de técnico e futebol instável encurtam a participação do Rubro-Negro na competição continental

Por Richard Souza Rio de Janeiro


Joel Santana deixou a explicação sobre a queda precoce do Flamengo na Libertadores para os deuses do futebol. O Rubro-Negro encerra a participação ruim na competição sul-americana em terceiro lugar no Grupo 2. O principal projeto do primeiro semestre fracassa. Numa chave equilibrada, dois clubes sem tradição no campeonato avançam: Lanús e Emelec estão classificados para as oitavas de final. O Olimpia, tricampeão da América, também fica pelo caminho e se despede na lanterna.

Em seis jogos, o Rubro-Negro conquistou oito pontos. Foram duas vitórias, dois empates e duas derrotas, com um aproveitamento de 44,4%. A equipe fez 12 gols e sofreu dez. No fim das contas, a partida contra o Olimpia, em 15 de março, virou o símbolo da eliminação. Naquele confronto, o Flamengo abriu 3 a 0, no Engenhão, mas permitiu a igualdade nos 15 minutos finais. Um pecado. Na verdade, um deles. O GLOBOESPORTE.COM destaca os sete pecados cometidos pelo clube na campanha frustrante.



Má condução da crise e das mudanças no departamento de futebol
O Flamengo entrou em ebulição desde a reapresentação. Os dois primeiros treinos de 2012 foram realizados em dois períodos. Ronaldinho alegou insônia e dormiu no CT na manhã dos dias 3 e 4 de janeiro. O comportamento contrariou o técnico Vanderlei Luxemburgo, que procurou a presidente Patricia Amorim para se queixar e pedir providências. Nada foi feito. Durante a pré-temporada em Londrina, no interior do Paraná, os jogadores entraram em crise com o vice de finanças Michel Levy. Cobraram publicamente o pagamento de luvas atrasadas. Como resposta, foram chamados de “marqueteiros” pelo dirigente. Luxa defendeu o grupo e cobrou os atrasados, mas ouviu da presidente que cada um deveria responder pelo seu departamento. O treinador não gostou do que classificou como “Cala boca, Luxa”.
A crise foi parar debaixo do tapete, e a delegação embarcou para a Bolívia. A preparação para o primeiro jogo da Pré-Libertadores, contra o Real Potosí, foi feita em Sucre. Alex Silva, no entanto, não viajou. O zagueiro se separou do grupo em São Paulo. Além de insatisfeito com os débitos do clube, não gostou de saber que o processo de fritura de Luxemburgo havia começado. Naquele momento, Ronaldinho e seu irmão e empresário, Roberto Assis, tinham a garantia de que o técnico não seguiria no cargo.

Fato é que a pré-temporada no Brasil e na Bolívia não foi de calmaria. O Flamengo perdeu o primeiro jogo contra o Real Potosí por 2 a 1, mas decidiria a vaga no Rio. Na volta, venceu por 2 a 0. Antes mesmo da segunda partida, a demissão de Vanderlei Luxemburgo estava decidida. A contratação de Joel Santana, também. Luxa comandou o time no Engenhão e foi dispensado no dia seguinte. Na véspera, Patricia Amorim havia garantido o treinador no cargo. Com ele, saíram o preparador físico Antônio Mello, o auxiliar Júnior Lopes e o gerente de futebol Isaís Tinoco. O diretor de futebol Luiz Augusto Veloso entregou o cargo.

Aliado a isso, a diretoria esqueceu de se planejar para o torneio. Até a estreia na primeira fase da competição, contra o Potosí, o clube só se reforçou com Magal e Itamar - este sequer foi inscrito. Posteriormente, Michel Levy viajou à Rússia e pagou cerca de R$ 23 milhões para contratar Vagner Love. O outro reforço foi o zagueiro Marcos González, ex-La U, contratado sem a aprovação do então técnico Vanderlei Luxemburgo.

Joel Santana não encontra o time ideal
Joel dirigiu o time pela primeira vez em 9 de fevereiro, pelo Campeonato Carioca, contra o Madureira. Seis dias mais tarde, escalou a equipe para enfrentar o Lanús, na Argentina, pela primeira rodada da fase de grupos. A partida terminou empatada: 1 a 1. A equipe entrou em campo com Felipe, Léo Moura, Welinton, David Braz e Junior Cesar; Airton, Maldonado, Willians e Renato; Ronaldinho e Deivid. Por motivos diversos, ela jamais se repetiu. Em seis jogos, Joel usou seis escalações diferentes. Tentou encontrar a equipe ideal durante a competição, mas sem sucesso.


Patricia Amorim Renato Abreu hospital cirurgia (Foto: Divulgação)Renato precisou fazer cirurgia para corrigir
uma arritmia cardíaca (Foto: Divulgação)
Série de lesões graves
Um dos motivos que atrapalharam Joel foi o excesso de lesões graves. Num período curto, o técnico perdeu em sequência Airton, Willians, Felipe, Renato, Léo Moura, Camacho e Maldonado. Como só 25 jogadores estavam inscritos na Libertadores, chegou a ter apenas o número mínimo de atletas para montar o time e o banco de reservas (18). Foi Vanderlei Luxemburgo quem fez a lista. Antes do início da fase de grupos, Joel mudou três nomes. Saíram Marllon, João Filipe e Jael, entraram Marcos González, Galhardo e Vagner Love.
Síndrome da bola aérea
Apesar de trabalhar o posicionamento defensivo da equipe na jogada aérea em vários momentos, o técnico do Flamengo não conseguiu corrigir a deficiência da equipe no fundamento. O Rubro-Negro tem sofrido na temporada com as bolas alçadas e não foi diferente na Libertadores. Nas derrotas para Olimpia e Emelec, ambas por 3 a 2, o time sofreu gols assim. Nos jogos, sempre ficou em apuros
quando o adversário cobrou escanteios ou faltas na direção da grande aérea. Os zagueiros Marcos González, David Braz, Welinton e Gustavo não conseguiram passar segurança ao longo da competição.

Flamengo se apequena fora de casa
Em nove pontos disputados como visitante na Libertadores, só um conquistado. Contra o Lanús, na estreia, Joel Santana armou o meio-campo com quatro volantes na Argentina: Airton, Maldonado, Willians e Renato. O time conseguiu sair na frente, mas se encolheu e permitiu a igualdade: 1 a 1. Contra o Olimpia, o Flamengo até lutou, mas não teve boa atuação no Defensores del Chaco, em Assunção. Após ceder empate em 3 a 3 no Engenhão, o time foi derrotado por 3 a 2 e viu sua situação na Taça Libertadores se complicar de maneira considerável.

O pior jogo foi contra o Emelec, em Guayaquil. A equipe esteve em vantagem no placar por duas vezes, mas sofreu a virada aos 45 minutos do segundo tempo. Uma alteração de Joel convidou os equatorianos para o campo rubro-negro. A entrada do zagueiro Gustavo no lugar do atacante Deivid para reforçar a marcação fez o time se encolher e permitir reação do Emelec. O que se viu foi uma pressão que até então não havia acontecido. Todo encolhido, o Fla não conseguia trocar três passes quando tinha a bola. O Emelec insistia com perigo nas jogadas pelo alto e não saía do campo defensivo dos brasileiros. Fez isso até conseguir a vitória por 3 a 2.



Síndrome dos minutos finais e decisão de não poupar titulares
O Flamengo sofreu dez gols em seis partidas na Libertadores, sendo metade deles a partir dos 30 minutos do segundo tempo. Contra o Emelec, no Equador, o time vencia por 2 a 1 até os 37 da etapa final. Sofreu o empate e ainda tomou o terceiro, aos 45. Mas o maior vacilo veio contra o Olimpia, no Rio. A equipe de Joel Santana abriu 3 a 0 com facilidade. Só que os paraguaios marcaram aos 31, 38 e 43 e deixaram o Engenhão com sensação de vitória.

Até agora o técnico não conseguiu explicar a queda de rendimento do time na parte final do segundo tempo das partidas. Mesmo quando não sofreu gols, a equipe passou por apuros. Uma possível explicação é o fato de que Joel não poupou o grupo em momento algum. O treinador sempre usou a força máxima nos jogos do Carioca, mesmo com a rotina desgastante de viagens pela Libertadores e das lesões em sequência. Apesar de nas entrevistas dizerem que a decisão era acertada, longe das câmeras e dos microfones alguns jogadores consideravam um equívoco. Achavam que pelo menos Ronaldinho, Vagner Love e Léo Moura deveriam ganhar um tempo de repouso maior entre as partidas. Classificados para as semifinais, Vasco e Fluminense pouparam titulares em cinco duelos no Carioca.

Fator Olimpia
A relação entre Olimpia e Flamengo nesta edição da Libertadores vai ficar marcada. O Rubro-Negro não conseguiu vencer os paraguaios (3 a 3 no Rio e derrota por 3 a 2 no Paraguai) e na rodada decisiva viu o tricampeão da América sucumbir diante do modesto Emelec. No Defensores del Chaco, em Assunção, o Olimpia não conseguiu sequer empatar com os equatorianos. Foi derrotado por 3 a 2 e também está eliminado.

Na saída do Engenhão após a queda, quase todos os jogadores que concederam entrevista

 citaram o empate no Rio como decisivo para a despedida precoce do Flamengo da competição.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2012/04/sete-pecados-fla-se-complica-na-libertadores-dentro-e-fora-do-campo.html

Oswaldo dá ênfase a treino técnico em manhã de calor intenso no Engenhão

Comandante não indica time titular que vai enfrentar o Boavista, domingo. Ainda sem ritmo, Maicosuel participa da atividade com bola sem restrições

Por André Casado Rio de Janeiro

Oswaldo de Oliveira no treino do Botafogo (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Oswaldo de Oliveira comanda treino do Botafogo
(Foto: André Casado / Globoesporte.com)
 
Em sua semana livre para treinos, o técnico Oswaldo de Oliveira optou por priorizar a recuperação física de seus jogadores e dar ênfase, como na manhã desta quinta-feira, a atividades técnicas. Ao que parece, os coletivos ficaram sem vez no Botafogo, pelo alto desgaste, e o time titular que entra em campo na última rodada da Taça Rio, contra o Boavista, domingo, ainda é um mistério.
Sob sol escaldante, no campo anexo do Engenhão, o elenco primeiro se dividiu em três equipes, trabalhando fundamentos e jogadas ofensivas. Na sequência, os cruzamentos para a área se tornaram o alvo da comissão, sempre com Oswaldo incentivando. Os atacantes tiveram índice positivo de bolas na rede. No fim, a maioria cobrou pênaltis, com aproveitamento baixo. Jefferson, Renan e Andrey defenderam parte dos chutes.

Os zagueiros Antônio Carlos e Fábio Ferreira e o lateral-esquerdo Márcio Azevedo não participaram da movimentação. Poupados, passaram só pela academia do estádio. Destes, apenas o primeiro, por estar pendurado, tem chances de não atuar no confronto que define a liderança do Grupo A. Uma boa notícia foi a presença de Maicosuel no treino com bola, sem limitações.
Apesar da aparente indefinição, a formação da equipe não deve fugir do seguinte: Jefferson, Lucas (Lucas Zen), Brinner, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Lucas Zen (Felipe M
enezes ou Gabriel), Renato, Andrezinho (Herrera), Fellype Gabriel e Elkeson; Loco Abreu.
Maicosuel e Loco Abreu no treino do Botafogo (Foto: Marcelo Carnaval / Agência O Globo)Maicosuel disputa jogada com Loco e comprova recuperação (Foto: Marcelo Carnaval / Agência O Globo)
 
FONTE:

Bruno Tiago é avaliado por Oswaldo e quer ousadia para agarrar a chance

Volante está na expectativa de ser reintegrado ao elenco, celebra já poder treinar diariamente e revela que teve uma 'boa conversa' com o treinador

Por André Casado Rio de Janeiro

bruno tiago botafogo (Foto: André Casado / GLOBOESPORTE.COM)Bruno Tiago é só sorrisos com a chance de voltar
(Foto: André Casado / GLOBOESPORTE.COM)
 
Depois de cinco meses, Bruno Tiago começa a trilhar seu caminho de volta ao elenco do Botafogo. Fora dos planos desde a virada do ano, o volante treinou em separado, não acertou sua transferência após algumas tentativas e agora deixa o ostracismo de lado com o chamado do técnico Oswaldo de Oliveira para ser observado por um período. Ainda não há previsão de reintegração, mas o jogador já sabe onde errou e espera agarrar a possível nova chance com muita ousadia.

- Faltou dar algo a mais, ser mais presente na parte ofensica, eu acho. Os estilos do Joel e do Caio eram diferente. Perdi espaço por causa do sistema de jogo. Fiquei inseguro e não tive tanta força como no início. Agora foi uma boa conversa com o Oswaldo, que decidiu com a comissão técnica que queria me dar essa chance. Vou mostrar ousadia para que seja diferente - afirmou.

A recepção dos antigos companheiros já valeu a semana para Bruno Tiago, que tratou por 15 dias uma lesão na coxa direita, sofrida no torneio sub-23, na Índia, e não saiu mais do convívio.

Fiquei inseguro e não tive tanta força como em 2010. Agora foi uma boa conversa com o Oswaldo, que decidiu que queria me dar essa chance. Vou mostrar ousadia para que seja diferente desta vez"
Bruno Tiago
 
- Foi muito legal ver o sorriso de todos quando me viram. O grupo me abraçou e me motivou ainda mais. Tudo serviu de aprendizado. Já sei que erros não cometer mais - disse.

Para a posição dele, o Alvinegro conta com Marcelo Mattos, Renato, Lucas Zen e os recém-promovidos dos juniores Gabriel e Elber. Outro que ocupa o setor e que esteve na mesma situação é Somália. Mas ele foi para a Ponte Preta, em março, e jogará a Série A do Brasileirão.
Segundo Bruno Tiago, suas atividades no Engenhão, em horário diferenciado, se resumiam a três vezes por semana: segunda, quarta e sexta-feira. Aos 23 anos, tinha a companhia de nomes como o zagueiro Alex Lopes (que chegou a ser titular em 2010), o meia Vinícius Colombiano (revelado pelo Flamengo), o meio-campista João Marcos (revelado pelo Vasco e que passou uma temporada na Holanda) e o atacante Vini (revelado pelo próprio Botafogo).

- Foi muito ruim. Estava na expectativa e, quando fiquei sabendo, tive dificuldades para aceitar que estava fora da relação para pré-temporada - relembra o jogador.

bruno tiago botafogo treino (Foto: Satiro Sodré / AGIF)Bruno Tiago se exercita na academia, no início de 2011, quando estava em alta (Foto: Satiro Sodré / AGIF)
 
FONTE:

Andrezinho não leva as vaias a sério: 'São só seis que não são torcedores'

Meia diz que é injusto chamar grupo que protestou no último jogo de torcida do Bota e ressalta que, por pegar muito na bola, a tendência é errar mais

Por André Casado Rio de Janeiro

andrezinho botafogo desembarque (Foto: Fred Huber/Globoesporte.com)Andrezinho não liga para as vaias de domingo e
mantém estilo (Foto: Fred Huber/Globoesporte.com)
 
Na vitória sobre o Friburguense, no último domingo, no Engenhão, Andrezinho ouviu o som que os jogadores mais detestam, quando vêm da própria arquibancada: vaias a seu desempenho. Mas engana-se quem pensa que o meia do Botafogo baixou a cabeça e admite que precisa melhorar. Para ele, essas críticas não devem ser consideradas porque foram feitas por "uns seis" que não parecem torcedores de verdade do clube.
- Não podemos falar em torcida do Botafogo, até porque se for olhar, eram uns seis que dá para colocar à prova se são botafoguenses mesmo. É injusto falar em torcida. O verdadeiro torcedor é aquele que vai apoiar e cobra se não está satisfeito após o jogo só. É dificil conseguir as vitórias e manter a invencibilidade depois de tantos jogos. E ainda temos que ver essa meia dúzia vaiando. Até os mais experientes, ninguém gosta. Não comecei hoje, sei lidar. O problema é quando pega um garoto. Aí vai comprometer o trabalho - ressaltou o camisa 10.
O lateral Lucas e o meia Felipe Menezes também foram alvos de protestos pontuais, apesar de o estádio ter recebido menos de cinco mil pessoas. Na hora de entender o motivo da pressão, a conclusão de Andrezinho é simples: pela posição, pega muito mais na bola e está sujeito a errar. E não suporta omissão em campo para evitar este tipo de tratamento.

- Não vou mudar minha característica de jogar, o Botafogo sabia dela quando me contratou, e o Oswaldo é um treinador com que já trabalhei antes, me conhece também. A palavra omissão não existe no meu vocabulário. Até pela posição em que eu jogo. Sou um dos meias, estou com a bola sempre, preciso municiar os atacantes. Sou quem vai articular, vai tentar mais, o homem do ultimo passe. Se o jogador pega mais na bola, está propício a errar mais. Vou procurar o acerto e ajudar o time, sem me omitir. O time todo tem essa consciência, e peço aqui que essa meia dúzia repense e veja que temos de remar pra um lado só. É a união que vai fazer o Botafogo voltar ao lugar que merece - reforçou o jogador, ainda sem gol em três meses de Glorioso.

No próximo domingo, Andrezinho deve ser mantido na equipe titular, mesmo com alguns poupados, para encarar o Boavista, em São Januário. É a última rodada da Taça Rio, e o Bota ainda pode ser primeiro do Grupo A. Basta derrotar o rival e torcer para um tropeço do Flamengo.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/andrezinho-nao-leva-vaias-serio-sao-so-seis-que-nao-sao-torcedores.html

Botafogo anuncia rodízio das novas camisas para as próximas partidas

Uniforme branco, lançado na última segunda, estreará diante do Boavista, e outros dois estarão nas decisões de vaga. Na quarta, haverá até sorteio

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Para dar continuidade à divulgação dos novos uniformes, o Botafogo definiu uma espécie de rodízio para os próximos três jogos entre as camisas branca, preta e listrada. Neste domingo, contra o Boavista, em São Januário, a primeira fará sua estreia, fechando a fase de grupos. A partida, que teria pouco apelo, também marcará a centésima partida do ídolo Loco Abreu pelo clube. Na quarta-feira, pela Copa do Brasil, a negra estará em campo e a tradicional, na semifinal da Taça Rio.
A diretoria transformou o lançamento da coleção da Puma em uma grande ação de marketing. A festa, na última segunda-feira, movimentou a sede de General Severiano, com uso de muita tecnologia. Diante do Guarani, no Engenhão, haverá sorteios da camisa, quiz no pré-jogo e exibição do Conteúdo Único, programa de TV do Alvinegro. A campanha foi nomeada "3, 2, 1.. FOGO".

Botafogo novos uniformes (Foto: Satiro Sodré / Agif)Novos uniformes do Botafogo foram apresentados pelo elenco, segunda-feira (Foto: Satiro Sodré / Agif)
 
- Depois da apresentação formal, via imprensa, chegou a hora de a nossa torcida conhecer presencialmente os novos uniformes - afirmou o diretor de marketing, Marcelo Guimarães.

Programação estabelecida:
15/4 - Boavista x BOTAFOGO - São Januário - Primeira fase da Taça Rio - Camisa branca
18/4 - BOTAFOGO x Guarani - Engenhão - Segunda fase da Copa do Brasil - Camisa preta
21/4 ou 22/4 - BOTAFOGO x A definir - Engenhão - Semifinal da Taça Rio - Camisa listrada


FONTE:
lhttp://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/botafogo-anuncia-rodizio-das-novas-camisas-para-proximas-partidas.html

Fortaleza goleia Náutico por 4 a 0 e encaminha a sua classificação

copa do brasil

Leão dá um baile no Timbu. Jogo da volta no Recife será no dia 18

  Fortaleza e Náutico iniciaram nesta quinta-feira a batalha por uma vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil e quem se deu melhor no primeiro duelo dos nordestinos foi o Tricolor do Pici. No estádio Presidente Vargas, diante de sua torcida, o Leão impôs um ritmo de jogo alucinante no primeiro tempo e com menos de 20 minutos já ganhava por 2 a 0 com gols de Rafinha e Jaílson. Na etapa complementar, Geraldo fez o terceiro, de pênalti, e Cléo o quarto.

Os 4 a 0 dão uma excelente vantagem ao Fortaleza. No jogo da volta, no dia 18, no Recife, a equipe pode perder do Náutico por até três gols de diferença que se classifica. O Alvirrubro precisa pelo menos devolver o placar se quiser que a decisão vá para os pênaltis. Para garantir diretamente a classificação, é preciso vencer por uma diferença de cinco gols. A goleada desta quinta-feira marcou a sétima partida dos pernambucanos sem vitória.

Fortaleza x Náutico pela Copa Brasil 2012 (Foto: Kid Júnior/ Agência Diário)Jogadores do Fortaleza dançam após mais um gol (Foto: Kid Júnior/ Agência Diário)
 
O vencedor do confronto entre Fortaleza e Náutico, que não se enfrentavam há oito anos em uma competição nacional (em 2004, duelaram na Série B), jogará contra o Grêmio nas oitavas de final da Copa do Brasil. Na última quarta-feira, os gaúchos despacharam o Ipatinga do torneio com uma goleada por 3 a 0.

O próximo compromisso do Fortaleza será no domingo pelo Campeoanto Cearense. A equipe, que está na vice-liderança da competição com 49 pontos (o Ceará tem 51), enfrentará o Crateús no estádio Juvenal de Melo às 16h.

O Náutico também entra em campo no domingo, às 16h. O Timbu vai até Caruaru enfrentar o Central pela última rodada da fase classificatória do Campeonato Pernambucano. Apesar da quarta colocação no torneio, o time está praticamente garantido na semifinal (só perde a vaga se for goleado e o Petrolina golear o América).

Três minutos, dois gols
Fortaleza x Náutico pela Copa Brasil 2012 (Foto: Kid Júnior/ Agência Diário)Náutico está há sete jogos sem vencer
(Foto: Kid Júnior/ Agência Diário)
 
Em momentos distintos no cenário nacional (os cearenses estão na Série C e os pernambucanos na Série A), Fortaleza e Náutico mostraram por que fazem um dos principais clássicos do Nordeste. As duas equipes fizeram um primeiro tempo bastante movimentado, com ligeira superioridade dos donos da casa, sobretudo nos minutos iniciais.

Com o incentivo de sua torcida, o Fortaleza jogou no abafa e quase não deu espaços ao Náutico. A pressão deu resultado. Aos quatro minutos, Derley, um dos destaques do Timbu, já tinha recebido cartão amarelo numa tentativa de parar Geraldo. Aos sete minutos, Mariélson obrigou o goleiro recifense, Gideão, a trabalhar para impedir o que seria o primeiro gol da partida.

Gideão, no entanto, não conseguiu impedir o gol do lateral Rafinha. O jogador tentou duas vezes e na segunda tentativa foi feliz. Antes que a euforia do primeiro gol passasse, o torcedor do Fortaleza voltou a comemorar aos 18 minutos. Geraldo cruzou para Cléo, que mandou a bola na trave de cabeça. Na sobra, Jaílson não vacilou e ampliou o resultado.

Depois dos dois gols, o Náutico ficou ainda mais perdido em campo, mas não demorou a se recuperar e passou a dar trabalho ao Fortaleza. Satisfeita com o placar e com receio de se arriscar a levar um gol em casa, a equipe cearense passou a dar espaços ao Timbu. No decorrer dos 30 minutos, os pernambucanos chegaram com bastante perigo com Dorielton e Siloé. A dupla de atacantes do Alvirrubro passou a exigir mais do goleiro João Carlos.

As tentativas do Náutico resultaram em gol aos 42 minutos do primeiro tempo, mas o juiz marcou impedimento de Eduardo Ramos. O Timbu seguiu pressionando até o apito final da primeira etapa, mas a vantagem ficou mesmo com  o Leão.

Timbu tenta, mas é engolido pelo Leão

No segundo tempo, o Náutico voltou melhor e com mais disposição em campo e já assombrava o Fortaleza nos minutos iniciais com Siloé e Dorielton. Além da atitude mais ofensiva, o Timbu era beneficiado pelos constantes erros de passes dos donos da casa.

Apesar de recuar bastante, o Fortaleza teve dois bons momentos de gols. Aos 10 minutos, Cléo mandou uma bomba que ia em direção ao gol, mas Gideão espalmou para escanteio. O goleiro do Náutico voltou a ter trabalho aos 19 minutos.

Aos 23 minutos, veio o castigo para o Náutico. Jaílson recebeu passe de Esley e quando ia finalizar recebeu falta de Marlon. O juiz marco pênalti e Geraldo, que já jogou no Timbu, onde teve uma excelente passagem, fez o terceiro gol do Fortaleza. Desnorteados, os pernambucanos se tornaram uma presa fácil e voltaram a vacilar no setor defensivo. Aos 30 minutos, Cléo assegurou a goleada no estádio Presidente Vargas.

Daí em diante, o Fortaleza esteve mais perto do quinto gol do que o Náutico do primeiro. Enquanto os tricolores tocavam a bola, a torcida fazia a festa e gritava olé nas arquibancadas até o apito fin
al.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-brasil/noticia/2012/04/fortaleza-goleia-nautico-por-4-0-e-encaminha-classificacao-na-copa-br.html

Vasco vence o Nacional-URU, mas termina em segundo no Grupo 5

libertadores

  Diego Souza faz o gol da vitória, por 1 a 0. Libertad-PAR, entretanto, garante liderança ao vencer o Alianza Lima, no Peru

 A CRÔNICA

por GLOBOESPORTE.COM
 
O Vasco entrou no Parque Central, em Montevidéu, nesta quinta-feira, já classificado para as oitavas de final da Libertadores. Contudo, o time queria terminar a primeria fase em primeiro lugar do grupo para ter a vantagem de jogar a segunda partida em casa. A vitória por 1 a 0, entretanto, não foi suficiente. Com o triunfo do Libertad-PAR, por 2 a 1, sobre o Alianza Lima-PER, o time paraguaio garantiu a liderança por ter terminado com o mesmo número de pontos do Gigante da Colina (13), mesmo saldo (quatro), mas levar vantagem nos gols marcados (11 a 10).

O gol da vitória cruz-maltina foi marcado por Diego Souza e garantiu ao Vasco uma das melhores campanhas entre os segundos classificados. O time só não será o melhor entre eles se Fluminense e Boca vencerem os seus duelos na última rodada. Nesse caso, o time argentino ficaria em segundo na chave 4 e ultrapassaria o Vasco no saldo de gols. O Cruz-Maltino só saberá em que posição terminou e qual seu adversário no meio da próxima semana, quando se encerram os jogos da primeira fase.
O Vasco volta a campo no próximo domingo em busca da vaga para a semifinal da Taça Rio. O time encara o Nova Iguaçu, em Moça Bonita, precisando vencer para não depender de tropeços dos rivais para se classificar. O Gigante da Colina é o segundo colocado do Grupo B, com 11 pontos, um a menos que o líder Bangu.

Diego Souza gol Vasco (Foto: AP)Diego Souza comemora o seu gol  (Foto: AP)
 
Poucas chances, e gol só no Peru
Sem Juninho e Felipe, o Vasco apostou em um meio-campo de marcação. O time teve três volantes, com Fellipe Bastos mais avançado e Rômulo e Eduardo Costa mais defensivos. A ligação com o ataque seria feita por Diego Souza mas, na prática, era Eder Luis quem ditava o ritmo de ataque. Mesmo com dificuldades, a equipe carioca era melhor, já que o Nacional esbarrava no próprio desentrosamento (usou time misto).
O Vasco se aproveitava disso e dominava as ações ofensivas. Com um bom passe, Eder Luis deixou Diegou Souza livre na entrada da área. O chute saiu rasteiro, mas foi defendido. Alecsandro demorou para chegar no rebote e perdeu a chance. Em jogada ensaiada, Bastos cobrou falta para a área, na direção da marca de pênalti. Rodolfo apareceu para completar de canhota, mas mandou para fora. Minutos depois, foi a vez de Feltri perder um gol. O lateral recebeu bom passe de Diego Souza mas, na cara do gol, chutou cruzado e permitiu que o goleiro tocasse com a ponta do dedo.
Mesmo desperdiçando chances, o Vasco seguia melhor em busca de um gol que o colocasse em primeiro do grupo. E ele saiu. Só que no Peru, no duelo entre o Alianza Lima-PER e o Libertad-PAR. Christopher Hurtado abriu o placar para o Alianza e, com o empate no Uruguai, o Gigante da Colina ficava com mais pontos que a equipe paraguaia.
Mas o Vasco não queria depender do resultado do outro jogo e continuou buscando o ataque, mesmo que sem muita criação. Fagner mandou uma bomba de longe e quase fez um golaço. Mas foi o Nacional, mesmo sem ter criado quase nada, quem esteve mais perto do gol no primeiro tempo, quando Boghossian ganhou da zaga cruz-maltina e tocou para Aguirre. O meia encheu o pé e acertou a trave.

Diego Souza garante vitória

O segundo tempo começou sem mudanças nas equipes e com um ritmo lento. Os dois times tinham dificuldades de criar jogadas e nos primeiros quinze minutos só houve notícia relevante no outro jogo do grupo. O Libertad-PAR conseguiu empatar o duelo contra o Alianza Lima-PER e, com mais um gol, tomaria o primeiro lugar do Vasco.
Diego Souza parece ter sido informado do empate adversário e resolveu dar uma acelerada em campo. Com um bonito drible, fez tabelinha com Alecsandro e recebeu de volta na cara do gol. O camisa 10 chutou rasteiro, mas o goleiro Jorge Bava conseguiu tocar na bola e diminuir sua velocidade. Mas o meia foi atrás e empurrou para o gol. Na comemoração, trem-bala da Colina e dancinha.
O Nacional tentou reagir e o técnico Marcelo Gallardo fez três substituições ao mesmo tempo. Um dos jogadores que entraram foi o ídolo Alvaro Recoba. E foi dele a melhor chance do time uruguaio. O meia driblou dois e chutou forte de longe. Fernando Prass fez boa defesa. Do Peru, chegou a notícia ruim. O Libertad-PAR virou o jogo e assumiu a liderança por ter marcado mais gols. Com isso, o Vasco precisava marcar mais um ou torcer para que o Alianza empatasse.

O time vascaíno teve uma chance clara de ampliar, mas Eder Luis perdeu. Diego Souza recebeu na esquerda e tocou para o camisa 7 na pequena área. O atacante, entretanto, chutou em cima do goleiro, desperdiçando uma chance incrível. No rebote, Fellipe Bastos pegou forte, mas Jorge Bava fez boa defesa. E o gol fez falta. Sem conseguir ampliar, o Vasco não conseguiu terminar em primeiro do grupo já que o Alianza Lima não empatou com o Libertad.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/libertadores-2012/12-04-2012/nacional-do-uruguai-vasco.html

 

De Tufão a choro de Love: rivais não perdoam rubro-negros após fracasso


Torcedores usam as redes sociais para provocar o Flamengo, que está fora da Libertadores mesmo com vitória por 3 a 0 sobre o Lanus, no Engenhão
Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

A noite foi tensa para os torcedores do Flamengo. Após a vitória por 3 a 0 sobre o Lanús, os rubro-negros torciam por um empate entre Emelec e Olimpia para garantir a classificação na Taça Libertadores. E o resultado quase veio restando alguns minutos para o fim. Mas, aos 47 do segundo tempo, o time equatoriano fez 3 a 2 e ajudou a eliminar os cariocas. Logo em seguida, as brincadeiras dos torcedores rivais começaram a aparecer nas redes sociais.

Em uma delas, dois jogadores do Inter foram citados. A pergunta “O Flamengo está classificado na Libertadores?” era seguida da imagem dos jogadores Tinga e Nei como resposta. Em outra o personagem Tufão, interpretado por Murílo Beníficio na novela "Avenida Brasil" é citado. O choro de Vagner Love ainda no campo também foi muito utilizado para provocar os rubro-negros.

Montagem zoação flamengo (Foto: Reprodução)(Foto: Reprodução)
 
A presidente Patricia Amorim também não escapou das gozações. Vagner Love, pelo choro, foi um dos maiores alvos.

Flamengo montagens Internet (Foto: Reprodução)Presidente Patricia Amorim e Vagner Love 'sofrem' nas mãos dos rivais (Foto: Reprodução)
 
As brincadeiras envolvendo o personagem Tufão, da novela "Avenida Brasil", foram as preferidas.

Flamengo montagens Internet (Foto: Reprodução)

 FONTE:

 Fhttp://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2012/04/de-tufao-choro-de-love-rivais-nao-perdoam-rubro-negros-apos-fracasso.htmlONTE: