terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Com gols no último minuto, confira os resultados do Grupo 6 da Copa SP



COPINHA 2017 - GRUPO 06

01ª RODADA

Penapolense empata com Volta Redonda aos 46 do segundo, enquanto Paysandu é derrotado pelo Paraná também nos acréscimos. Próxima rodada é na quinta-feira



Por
Penápolis, SP



A Copa São Paulo de Futebol Júnior começou nesta terça-feira para as equipes do Grupo 6 da competição, que estão sediadas em Penápolis, distante cerca de 500 km da capital do estado. O Paysandu estreou com derrota para o Paraná. No outro duelo do grupo, Penapolense e Volta Redonda empataram em 1 a 1. As duas partidas foram realizadas no Estádio Tenente Carriço.

Paraná x Paysandu, Copa São Paulo de Futebol Junior 2017 (Foto: Divulgação/Paysandu)
Em Penápolis, Paysandu estreou com derrota 
para o Paraná na Copa São Paulo 
(Foto: Divulgação/Paysandu)


No primeiro confronto, às 18h (horário de Brasília), o Voltaço saiu na frente no placar. O primeiro gol da partida saiu apenas no segundo tempo, aos 15 minutos. O empate dos donos da casa aconteceu no apagar das luzes, aos 46 da etapa final. O duelo ainda marcou o retorno do Volta Redonda à maior competição de base do futebol brasileiro após 23 anos. Na sua última participação, em 1994, o time foi eliminado na primeira fase da Copinha.


No jogo das 20h, também no Tenente Carriço, a bola tinha praticamente acabado de rolar quando o Paraná teve um pênalti a seu favor. Guga cobrou e colocou o Tricolor na frente após apenas dois minutos de jogo. O Papão empatou no primeiro tempo, aos 30, com Aslen Mendes. Na etapa final, Guga marcou o segundo do Paraná aos 8, mas o meia bicolor André empatou novamente aos 17. Gabriel garantiu a vitória do clube paranaense no último minuto da partida, após falha do goleiro Leonardo Ferreira.

Com o resultado o Paraná se isola na liderança do Grupo 6, com três pontos. Ele é seguido por Penapolense e Volta Redonda, com um ponto cada, e o Papão termina a primeira rodada na lanterna, com zero. Os clubes voltam a campo na quinta-feira, no mesmo estádio: às 18h, o Penapolense encara o Paysandu, enquanto às 20h duelam Volta Redonda e Paraná.



FONTE:

Botafogo busca empate com Alecrim, mas estreia com tropeço na Copinha



COPINHA 2017 - GRUPO 03

01ª RODADA


Atual campeão brasileiro, sub-20 Alvinegro joga mal e fica no 1 a 1 no Anísio Haddad



Por
São José de Rio Preto



Botafogo sub-20 (Foto: Divulgação / Botafogo)Botafogo é o atual campeão Brasileiro, Carioca e vice da Copa Ipiranga sub-20 (Foto: Divulgação / Botafogo)


Atual campeão brasileiro da categoria e vice da Copa Ipiranga, o time sub-20 do Botafogo estreou na noite desta terça-feira em busca do inédito título da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Mas o debute foi com tropeço: o Alvinegro jogou mal e conseguiu só um empate por 1 a 1 com o Alecrim-RN, no estádio Anísio Haddad, em São José de Rio Preto (SP). Com o resultado, cariocas e potiguares somam um ponto e dividem a segunda colocação do Grupo 3. O líder é o Sergipe, que mais cedo bateu o anfitrião Rio Preto por 2 a1.

Apesar da atuação apagada, o Botafogo jogou o tempo todo no campo de ataque. Só que caiu na armadilha do Alecrim-RN, que se defendia muito bem e sai nos contra-ataques, quase sempre perigosos. Principalmente porque o adversário subia até com os zagueiros para tentar furar a retranca.
Foi assim que Danilo marcou aos 32 da etapa final o gol do time potiguar, que já havia estufado a rede antes, mas o juiz marcou impedimento. O Alvinegro respondeu aos 41 com Amilcar, de cabeça, aproveitando rebatida na área e sob muita reclamação de impedimento.

O jogo ainda teve um fato curioso: demorou mais de 15 minutos para começar por falta de médico.
São necessários três, um para cada time e outro para a ambulância. Por conflito de informação, o Botafogo não levou médico e ficou sem. Pedro Batista, representante da Federação Paulista na cidade, disse que a responsabilidade era do Rio Preto, clube da sede. Mas o seu presidente respondeu na "Rede Vida" dizendo que não há nada disso previsto no regulamento. Para resolverem, o médico que estava com a ambulância atendeu o Alvinegro.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/sorocaba/futebol/copa-SP-de-futebol-junior/noticia/2017/01/botafogo-busca-empate-com-alecrim-mas-estreia-com-tropeco-na-copinha.html

São Carlos segura pressão do Rio Branco-ES e vence 1ª na Copa SP




COPINHA 2017 - GRUPO 09

01ª RODADA

Águia da Central faz 1 a 0 em time capixaba, domina primeiro tempo, mas leva sufoco na segunda etapa. Grupo 9 da Copinha ainda conta com Vasco e Botafogo-PB



Por
Cravinhos, SP



O São Carlos estreou com vitória na Copa São Paulo de Futebol Júnior. Dono da sede do Grupo 9 da competição, a Águia da Central bateu o Rio Branco-ES por 1 a 0, na tarde desta terça-feira, no estádio Luisão.

CONFIRA A TABELA DA COPA SP

O gol do São Carlos foi marcado pelo centroavante Eduardo, aos 21 minutos do primeiro tempo, após receber assistência do atacante Diniz. A partir do segundo tempo, o Rio Branco conseguiu ter o domínio da partida, criou ao menos quatro boas chances, mas falhou nos arremates finais.

A próxima rodada acontece nesta quinta-feira. A Águia da Central enfrenta o Botafogo-PB, às 16h45, enquanto o Rio Branco encara o Vasco da Gama. Os dois jogos acontecerão no estádio Luisão.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/ribeirao-preto-e-regiao/futebol/copa-SP-de-futebol-junior/noticia/2017/01/sao-carlos-segura-pressao-do-rio-branco-es-e-vence-1-na-copa-sp.html

Vasco pressiona, mas Botafogo-PB aproveita e vence duelo pela Copinha




COPINHA 2017 - GRUPO 09

01ª RODADA



Walter aproveita falha de goleiro vascaíno para garantir o resultado de 1 a 0 de equipe paraibana, em partida pelo Grupo 9

 

Por
São Carlos, SP



Vasco x Botafogo-PB Copa São Paulo (Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br)
Vasco e Botafogo-PB em jogo pela Copa São 
Paulo nesta terça (Foto: Carlos Gregório 
Jr/Vasco.com.br)


Campeão da edição de 1992, o Vasco iniciou com derrota a busca pelo seu segundo título da Copa São Paulo de Juniores. Mesmo com muitas oportunidades de gol criadas, foi o Botafogo-PB que venceu por 1 a 0 o duelo desta terça-feira, no Estádio Luisão, em São Carlos, pela primeira rodada do Grupo 9.

Os primeiros 45 minutos foram de muito equilíbrio. O Vasco tinha Paulo Vítor como principal caminho para chegar ao ataque, mas a defesa do Botafogo conseguiu se manter firme para conter a pressão inicial. Aos poucos, a equipe paraibana foi aproveitando os espaços e criou oportunidades. Num primeiro momento, o goleiro vascaíno João Pedro fez boas defesas, mas falhou ao não cortar o cruzamento que encontrou Walter. Ele se esticou para abrir o placar aos 33 minutos (assista ao vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo).

Com alterações, o Vasco voltou para o segundo tempo mais ofensivo e conseguiu chegar com mais força ao ataque. Principalmente com Patrick e Paulo Vítor, a equipe cruz-maltina pressionou o Botafogo, mas parou nas boas defesas do goleiro Sancler.

Vasco e Botafogo-PB voltam a campo nesta quinta-feira. O time carioca enfrenta o Rio Branco-ES, e os paraibanos jogam contra o São Carlos.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/ribeirao-preto-e-regiao/futebol/copa-SP-de-futebol-junior/noticia/2017/01/vasco-pressiona-mas-botafogo-pb-aproveita-e-vence-duelo-pela-copinha.html

O QUE É A FAMÍLIA DO NORTE, FACÇÃO RESPONSÁVEL PELA REBELIÃO EM MANAUS



FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/o-que-e-a-familia-do-norte-a-faccao-responsavel-pela-rebeliao-no-amazonas/



FDN tem time de futebol e, acredita-se, 200 mil membros



Três lideranças da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) foram brutalmente degoladas entre junho e julho de 2015 dentro de presídios de Manaus. Era apenas o começo do episódio que ficou conhecido na capital amazonense como o Fim de Semana Sangrento. Entre a tarde de sexta feira, dia 17 de julho, e a manhã de segunda-feira dia 20, foram 38 homicídios nas ruas da capital amazonense, boa parte de pessoas supostamente ligadas ao PCC e a outros grupos criminosos. As ordens para a ofensiva partiram de dentro de presídios do Estado, e existe a suspeita de que Policiais Militares tenham participado do crime. Mensagens de celular interceptadas pela Polícia Federal deixam claro o objetivo da ação: “Mano, esses cara que vestiram a camisa do PCC aqui [no Amazonas] são uma vergonha para o crime (…) são todos safados. Esses nós vamos matar é tudo”.
A mensagem que desencadeou o banho de sangue na capital partiu do telefone do traficante José Roberto Fernandes Barbosa. Conhecido dentro do sistema carcerário pelos apelidos de Z, Doido, Pertubado, Pertuba e Messi, ele é um dos fundadores da facção criminosa amazonense Família do Norte. Seu grupo se aliou ao Comando Vermelho (CV), originário do Rio de Janeiro, e tem praticamente o monopólio do tráfico no Estado e o domínio sobre o sistema carcerário local, além de exportar cocaína importada da Colômbia e Peru para a Europa. Os ataques contra o grupo paulista teriam sido provocados pela iniciativa do PCC de continuar batizando – expressão usada no crime para o recrutamento de novos integrantes -– apesar da desaprovação da Família do Norte.
De acordo com especialistas, os assassinatos ordenados por Barbosa em junho de 2015 estão na origem do rompimento da aliança de quase 20 anos entre o PCC e o CV. O fim da paz entre os dois grupos já custou a vida de ao menos 18 detentos em presídios de Roraima e Rondônia no início de outubro de 2016, a maioria deles ligados à Família do Norte e ao CV. Além disso, o caso mostra que a rixa entre as facções e o potencial de conflito dentro das cadeias já era conhecido há mais de um ano pelas autoridades.
Sem conseguir controlar a violência que tomava a capital e os presídios a mando da Família do Norte, o Governo do Amazonas propõe uma rodada de negociações com Barbosa, então detido no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, para tentar chegar a um acordo de pacificação. Na tarde de 21 de julho de 2015, três dias após o Fim de Semana Sangrento, Barbosa, um dos criminosos mais importantes da região Norte do Brasil, traficante internacional de cocaína e responsável por ordenar dezenas de homicídios, se sentou para conversar com o então secretário de Administração Penitenciária do Estado, o coronel reformado Louisimar Bonates. O líder da facção tinha sua própria agenda para as negociações: após a série de assassinatos, tinha receio de ser transferido para um presídio federal em outro Estado, onde ficaria isolado da Família do Norte e distante de sua mulher e filhos.
De acordo com a Polícia Federal, o encontro teria ocorrido na biblioteca do presídio, e Barbosa saiu da reunião satisfeito com o resultado da conversa. Além de obter do secretário a garantia de que não seria transferido para outro presídio, de quebra conseguiu nova vitória sobre os rivais do PCC. Em mensagem de celular enviada a outros traficantes, ele comemora: “Acabamos com o seguro [área dos pavilhões 1 e 2 destinada ao PCC] do Centro de Detenção Provisória. Eles [PCC] não têm mais nenhum pavilhão, porque esses vermes tinham dois pavilhões. Agora nós da Família estamos no controle de toda a cadeia”.
A área conhecida como seguro nos presídios é destinada a estupradores e presos vulneráveis no sistema carcerário. Como no Amazonas o PCC era minoria dentro das cadeias, por uma questão de segurança seus integrantes foram confinados nestes pavilhões específicos. Na prática, com o fim do seguro, os presos da facção paulista teriam de conviver com os rivais da Família do Norte, que contam com ampla superioridade numérica no Estado. Nesta situação teriam duas opções: ou mudariam para a outra facção ou seriam mortos.
Mensagem de texto enviada por João Pinto Carioca, vulgo Potência Máxima, terceiro na cadeia de comando da Família do Norte, confirma a reunião com o enviado do Governo: “Veja bem mano, o secretario veio aqui fala com o mano Z [Barbosa] para manter a paz dentro e fora do sistema. Ai o mano Z ganhou o pavilhão 1 e 2 onde era dos PCC vai ficar pessoal nosso lá”, diz uma das mensagens intecerceptadas pela PF. Em troca, Barbosa teria que ordenar o fim dos assassinatos. O grupo criminoso manteve sua parte no acordo com as autoridades. Em mensagem de celular enviada por João Carioca ele pede o fim das mortes: “Então, agora vou mandar brecar as mortes nas cadeias todas agora”.
(…)

Deputados e presidente da Fiocruz se reúnem com ministro para resolver sucessão



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/deputados-e-presidente-da-fiocruz-se-reunem-com-ministro-para-resolver-sucessao






Jornal GGN - Paulo Gadelha, atual presidente da Fiocruz, terá audiência com o ministro da Saúde Ricardo Barros e com os deputados Paulo Teixeira, Afonso Florence e Chico D’Angelo, do PT, e Odorico Monteiro, do Pros, para resolver a crise causada pela sucessão na instituição.

Apesar de ter 60% dos votos na consulta direta, a socióloga Nísia Trindade não foi indicada para a presidência da Fiocruz. Em seu lugar, o ministro escolheu a média Tania Araújo-Jorge, que ficou em segundo lugar com 40% dos votos.

Os deputados tentam reverter a escolha do governo para que seja atendida a escolha da maioria. Para Paulo Gadelha, a decisão foi uma “intervenção extemporânea de natureza política”.

Há 25 anos, o presidente da República tem referendado o nome do primeiro colocado na lista tríplice da consulta a funcionários e professores da instituição. A decisão de nomear a segunda colocada no processo foi alvo de críticas e de protesto na sede da Fiocruz. É esperado que o governo federal volte atrás e confirme Nísia Lima na presidência.

Juiz ameaçado de morte após reportagem do Estadão nega elo com presos



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/juiz-ameacado-de-morte-apos-reportagem-do-estadao-nega-elo-com-presos






Jornal GGN - O juiz do Tribunal de Justiça do Amazonas Luis Carlos Valois, alvo de uma reportagem do Estadão insinuando que ele tem ligações com a facção criminosa Família do Norte, negou as acusações da Polícia Federal no âmbito da operação La Muralla, cuja segunda fase, deflagrada em junho de 2016, passou a investigar o elo entre magistrados e traficantes.
Um dia após o massacre do Compaj, com 56 mortes - a maior rebelião em presídio desde Carandiru -, o Estadão publicou uma matéria dizendo que Valois foi "convocado" para participar das negociações "pelos presos", e apontou que ele foi alvo de pedido de busca e apreensão na La Muralla. A PF diz que o juiz foi citado num conversa entre cabeça da facção e uma advogada que temia que Valois fosse sacado da Vara de Execuções Penais. O processo corre em segredo de Justiça. 
Nas redes sociais, Valois revelou que o Estadão o entrevistou por 20 minutos antes de publicar a matéria, mas não inseriu nenhuma linha do que o magistrado respondeu.
Em entrevista ao Nexo, ele foi questionado sobre a denúncia da PF. "A informação é de que há advogado de preso falando com o preso sobre mim. O que eu vou fazer? Eles aparecem conversando, dizendo que eu vou despachar amanhã. É claro que eu vou despachar amanhã. Eu sou respeitado pela massa carcerária. Eu trabalho com isso há 20 anos. Os presos me respeitam", respondeu.
O magistrado também disse que é "mentira" que ele tenha pedido ajuda de presos para fazer pressão sobre o Estado para mantê-lo como juiz da VEP. "É mentira. Eu pedi licença para fazer meu doutorado na USP. Um advogado soube e foi falar com o preso para que fosse feito um abaixo-assinado pedindo que eu não saísse da VEP [Vara de Execuções Penais]. Eu não estava saindo, eu estava pedindo licença para fazer um doutorado na Universidade de São Paulo."
Após a reportagem do Estadão, Valois passou a receber ameaças de morte de outra facção criminosa, rival à Família do Norte. Há suspeita de que a rebelião no presídio aconteceu porque houve ordem para assassinar membros do PCC no Amazonas.
A entrevista completa está aqui.

Irresponsabilidade do Estadão pode custar a vida de um juiz



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/irresponsabilidade-do-estadao-pode-custar-a-vida-de-um-juiz






Jornal GGN - Fazer jornalismo com responsabilidade significa, entre outras regras, dar espaço para as duas versões de um mesmo fato e, na reportagem ligando o juiz Luis Carlos Valois à terceira maior facção criminosa do país, o Estadão errou. Nesta terça (3), o assunto repercute nas redes sociais porque, graças ao jornal, o magistrado recebe ameaças de morte de pessoas ligadas ao PCC.
Ontem, o Estadão publicou, por volta das 16h, um texto editado de maneira a insinuar que Valois tem conexão com traficantes da Família do Norte, uma facção que pode estar por trás do massacre que ocorreu no Compaj, o Complexo Penitenciário Anísio Jobim, no Amazonas, que resultou em 56 mortes no último domingo (1).
O juiz foi convocado pela Secretaria de Segurança do Estado para participar das negociações, mas o Estadão escreveu que Valois foi "chamado pelos detentos".
Em sua página no Facebook, o juiz revelou que foi procurado pelo Estadão e foi entrevistado por 20 minutos antes da matéria ir ao ar. Nenhuma linha do que disse foi publicada. 
A reportagem, por outro lado, deu amplo espaço a dados de uma operação deflagrada pela Polícia Federal em 2015 contra a Família do Norte e que, em junho de 2016, chegou a alguns membros do Judiciário amazonense. Valois estava entre os magistrados e advogados que foram alvo de pedidos de busca e apreensão. Ele é citado por um dos cabeças da Família do Norte e uma advogada num contexto em que não é possível cravar conexão entre as partes.
O inquérito é de competência do Superior Tribunal de Justiça porque uma desembargadora do TJ-AM é investigada por suspeita de venda de liminares. O processo corre sob sigilo e, talvez por isso, o Estadão limitou-se a reportar apenas as acusações do Ministério Público contra Valois. Não há informações sobre em que pé anda a apuração.
Mas uma breve pesquisa mostra que a operação, chamada La Muralla, fase 2, foi repudiada pelo procurador geral de prerrogativas da OAB no Estado, Allan Feitoza, que afirmou à imprensa local que não havia "provas que comprovem suficientemente algum crime por parte do juiz ou de advogados investigados pelo Ministério Público".
Feitoza também disse que a OAB considerou a "medida um absurdo, uma afronta à dignidade do TJ-AM e à advocacia. Só porque os advogados estão na área criminal, não indica que eles têm envolvimento com a execução do crime. Eles promovem a defesa e a defesa é obrigatória."
Nada disso, nem dos 20 minutos de conversa entre o correspondente do Estadão no Amazonas e Valois foi publicado pelo jornal. 
À reportagem do Jornalistas Livres, Valois explicou ainda que negociou com os presos durante a rebelião sempre sob orientação de policiais militares "experimentados" e que o grupo era formado por outros agentes do Estado. Além disso, ele está em recesso do Judiciário, ou seja, estava presente apenas para atender ao pedido da Secretaria.
"Tudo isso falei para o tal Estadão, mas foi indiferente para eles. Agora recebo ameaças de morte da suposta outra facção, por causa da matéria covardemente escrita, sem sequer citar o que falei. Covardes. Estadão covarde, para quem não basta 'bandido morto', juiz morto também é indiferente", disse ele, no Facebook.
Para Valois, o Estadão desenterrou "uma investigação contra mim da Polícia Federal em que esta escuta advogados falando o meu nome para presos, sem qualquer prova de conduta minha. Detalhe, todos os presos das escutas estão presos, nunca soltei ninguém. Mas insinuaram que isso tinha algo a ver com o fato de eu ter ido falar com os presos na rebelião, que sequer eram os mesmos da escuta."

GUERRA AOS GARANTISTAS
O jurista Pedro Serrano saiu em defesa de Valois após a reportagem do Estadão. Ele escreveu ao DCM que o magistrado é "perseguido por ser um ferrenho garantista". "Interviu na tragédia para tentar ajudar. Essa busca e apreensão [da operação La Muralla] não deu em nada. Obviamente, foi feita só para desmoraliza-lo."
Ainda de acordo com Serrano, Valois é um dos "grandes perseguidos pela cúpula fascista do Judiciário federal", um dos "simbólicos de persecução a juízes garantistas, como a desembargadora Kenarick em São Paulo, processada por soltar presos com pena cumprida, e os do Rio processados por emitir opiniao contra o impeachment."
No Justificando, o juiz de Direito Marcelo Semer afirmou que "é preciso ter coragem pra ser juiz. E infelizmente o maior risco hoje não está nos presos. Está na imprensa leviana e sensacionalista”.
Abaixo, a reportagem do Jornalistas Livres com Valois. VEJA CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA

MANAUS CORTA AS CABEÇAS DO REGIME



FONTE
https://www.conversaafiada.com.br/



Massacre é o Eldorado de Carajás do Temer

VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA


KAKAY DEPOSITA OS MORTOS DE MANAUS NO STF!



FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/brasil/kakay-deposita-os-mortos-de-manaus-no-stf



"Estou farto de semi-deuses!"

Manaus.jpg
Foram presos "antecipadamente"? (Reprodução: fatoafato.com)
A propósito do post "Cortar gastos é cortar cabeças", o brilhante advogado Antônio Carlos de Almeida Castro​, o Kakay, enviou no Whatsapp do C Af:
Vão querer colocar a responsabilidade na guerra entre facções, o Estado, tanto o do Amazonas quanto o Federal, vão se declarar vítimas de grupos criminosos organizados. Ninguém assumirá a responsabilidade pela bestialidade que impera no sistema prisional.
Nosso Judiciário, nosso Supremo já afastou a presunção de inocência e determina a prisão antes do trânsito em julgado. Que se danem os pretos, pobres, desassistidos, que entulham as cadeias brasileiras.
É necessário, numa visão tacanha e desumana, de parte do Judiciário, "dar uma satisfação à sociedade", e para responder a parte da mídia que quer a prisão de 20 empresários da Lava Jato, mandam para a prisão milhares de pessoas sem culpa formada.
Quantos presos provisórios estão dentre estes mortos? Mas nenhum será destaque e manchete individual nos telejornais, pois são presos sem rosto, sem nome... Mas, suas famílias existem e merecem nosso respeito.
Que a sociedade volte os olhos para o massacre diário no sistema prisional brasileiro e que o Judiciário deixe de ser cúmplice deste massacre. A prisão antecipada é em boa parte responsável por esta barbárie. A vulgarização da prisão preventiva só alimenta este estado de coisa inconstitucional. "Arre, estou farto de semideuses, onde há gente no mundo"

A DESIGUALDADE AUMENTA E O CAPITALISMO VAI ACABAR



FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/economia/desigualdade-aumenta-e-o-capitalismo-vai-acabar



Os Estados Unidos não seguram mais a ordem mundial


Capital.jpg
Streeck faz do FHC um Astrólogo e do Bacha um Alquimista (Reprodução: LSE.ac.uk)
O professor Luiz Gonzaga Belluzo, gentilmente, enviou ao ansioso blogueiro o artigo “Não importa como você calcule, a desigualdade de renda está piorando”, de Pete Dolack, publicado em 30 de dezembro de 2016.
Trata-se, na verdade de uma atualização do estudo revolucionário de Thomas Piketty, autor de “O Capital no Século XXI”. (ver em tempo).
Dolack demonstra que essa mais recente – e talvez a derradeira – crise do Capitalismo - os salários dos 35 países da OECD – a elite do Capitalismo global – são hoje inferiores ao que eram em 2007, antes da quebra de Wall Street, em 2008.
Para os dez por cento mais pobres os salários na verdade caíram 3,6%.
Enquanto a renda dos ricos só faz crescer: a participação do 1% mais rico dos Estados Unidos na renda nacional dobrou dede 1980 – passou de 10% para 20%.
(E depois se espantam com a derrota da Hillary e a vitória de Trump.
Os americanos só vão entender a vitória de Trump quando lerem Marx ou sua moderna versão, o Piketty…)
Entre os membros da OECD, os mais desiguais são CHILE (herança maldita dos Chicago Boys do Pinochet…), MÉXICO (quem mandou ficar longe de Deus e perto dos EUA…) e… e… e… os ESTADOS UNIDOSthe home of the free and the land of the brave! - quá, quá, quá!
(É claro que a linguagem de Dolack é um pouco diferente dessa que o ansioso blogueiroemprega…)
Uma das causas dessa crescente desigualdade é a acelerada substituição de trabalhadores (cada vez menos sindicalizados) que são recontratados em funções inferiores e com salários menores.
É a glória da terceirização e do acordado sobre a CLT, como se pretende aqui nesse arremedo de Capitalismo de açougueiros.
Um novo estudo de Piketty mostra que o 1% mais ricos dos Estados Unidos recebeu, em 2014, 81 vezes mais do que alguém na fatia dos 50% de renda mais baixa.
Essa razão era de 27 vezes em 1980.
Segundo o professor Belluzzo, Piketty também estuda a conversão das empresas em entidades financeiras.
As empresas deixaram de empreender para se tornar “bancos”, para ganhar dinheiro e entesourar, como se bancos fossem.
A “financeirização” da Economia seria uma saída para a estagnação e a necessidade furiosa de gerar lucros…
Esse é também um dos temas do devastador How Will Capitalism End, de Wolfgang Streeck, Verso, London, New York, 2016.
“Num futuro não longínquo o Capitalismo vai acabar, mesmo que não tenha um sucessor à vista”.
“O Capitalismo vai morrer de “múltipla-morbidade”, com a ocorrência de múltiplas enfermidades, derivadas de uma dinêmica endogena de auto-destuição”.
“Nao será necessário haver uma alternativa revolucionária. Haverá, isso sim, um duradouro 'interregnum', numa situação de 'menos que uma sociedade', ou uma 'sociedade post-social'.”
O que provocará esse interregnum?
• a queda do crescimento econômico;
• a intensificação do conflito distributivo;
• a decorrente desigualdade de renda;
• a falêcia das políticas macro-econômicas;
• o crescimento desenfreado da dívida;
• a inundação da oferta de moeda;
• a possibilidade sempre presente de uma nova quebra do sistema como um todo;
• a suspensão dos programas sociais que nasceram no pós-guerra;
• o fim da Democracia e ascensão de uma nova Oligarquia;
• a incapacidde de os governos impedirem a commoditização do trabalho;
• a onipresença da CORRUPÇÃO de todos os tipos, como forma de sobreviver à competiçao do tipo ”quem vencer leva tudo”;
• as ilimitadas oportunidades de se tornar milionário rapidamente;
• a erosão da infra-estrutura;
• efeitos de privatização generalizada;
• a incapacidade de a Nação-Patrona do Capitalismo, os Estados Unidos, construir e manter uma ordem mundial.
Tudo isso vai resultar num CINISMO despudorado.
Todo mundo sabe que faliram os instumentos construídos, especialmente no pós-Guerra, para evitar que o Capitalismo se arrebentasse a cada crise.
Mas, será preciso fingir que tudo o que se faz – na Teoria e na prática- , em nome estabilidade, nada mais é que um remendo para salvar os bancos.
Os Bancos Centrais nada mais são que credores de Bancos Centrais, que são credores dos bancos.
E isso tem hora para acabar.
ansioso blogueiro não pretende, nem de longe, equiparar-se ao Elio Gaspari, notável Historialista, que, de fato e direito, se tornou o Correspondente da Amazon no Brasil, através de uma seção de livros que publica aos domingos no Globo e na Fel-lha.
Mas, recomenda enfaticamente o livro do Streeck.
Fará da Sociologia do Príncipe um execício de Astrologia.
Da Economia do Edmar Bacha e Armínio NauFraga, uma experiência de Alquimia.
E do Jornalismo da Cegonhóloga um ato de Ilusionismo em circo de subúrbio.
(Em tempo: como se sabe, a comunidade acadêmica universal – de Cambridge na Inglaterra a Cambridge em Harvard - aguarda ansiosa o veredito da Cegonhóloga sobre a obra de Piketty. Enquanto ela não se pronunciar, a Academia não ousará expor sua avaliação. Já que ela é o que de melhor o pensamento neolibelês conseguiu produzir no Brasil!)
PHA

PML e a covardia do FHC



FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/brasil/pml-e-a-covardia-do-fhc



Cheirava e continua a cheirar muito mal


FHC_Livro.png
Por Paulo Moreira Leite, no portal Vermelho:
FHC sabia de tudo e não contou nada

Sete meses depois do afastamento de Dilma Rousseff, centenas de milhares de brasileiros que foram às ruas apoiar o pedido de impeachment têm todo direito de se mostrar indignados com as descobertas recentes sobre Michel Temer e seus auxiliares diretos.

Minha opinião é que essas pessoas deveriam pelo menos admitir que vestiram nariz de palhaço quando resolveram ignorar denúncias frequentes que mostravam que o país assistia a um espetáculo de caráter seletivo, onde objetivos de natureza política tinham prioridade sobre fatos e provas de caráter criminal. 

A leitura do volume 2 dos Diários da Presidência mostra que Fernando Henrique Cardoso tinha perfeita noção de que se preparava um embuste para iludir o país com discursos de falso moralismo mas preferiu emprestar a biografia para dar respeitabilidade a um circo político que Joaquim Barbosa classificou como "encenação" do Congresso.

Os registros das 868 páginas mostram Fernando Henrique preferiu o silêncio quando poderia ter falado - e muito. Deixou lembranças e observações para a história, aos estudiosos do futuro mas não agiu de acordo com o que conhecera e sabia, O volume 2 veio a público em maio, quando a sorte de Dilma recebia o tratamento final na Câmara de Eduardo Cunha, Jair Bolsonaro e as lideranças do PSDB, produzindo uma cena lamentável de barbárie política.

Compreende-se pela leitura do Diário que FHC conhecera de perto a liderança do PMDB que, em torno de Michel Temer, Geddel Lima e Eliseu Padilha, preparava-se para o assalto ao poder.

Em 1997, dezenove anos antes, Fernando Henrique encontrava-se na segunda metade de seu primeiro mandato como presidente da República, quando teve a oportunidade de redigir suas impressões opiniões sobre o triunvirato Temer-Geddel-Padilha no volume 2 dos Diários da Presidência.

Verdade que em 1997 ele não podia imaginar que estava produzindo um relato precioso para se examinar o comportamento de cada um desses personagens, quase vinte anos mais tarde. Até por isso, o texto tem um caráter especialmente valioso, já que Fernando Henrique Cardoso teve uma experiência bastante concreta, digamos assim.

De olho na joia da coroa da Esplanada, o Ministério dos Transportes, tradicional ponto de negócios com grandes empreiteiras -- as mesmas que em nossa época fariam delações premiadas na Lava Jato -o trio queria emplacar Padilha a frente da pasta mais disputada de Brasília. Fernando Henrique resistia. Deixou palavras que mostram uma certa bravura, o esforço de quem precisava do apoio do PMDB mas fazia questão de registrar sua preocupação com princípios e a disposição de resistir a pressões indevidas. 

Está lá, na página 167, uma descrição crua da situação: "o PMDB entrou no nível da chantagem," escreve FHC, referindo-se ao esforço de Geddel para trocar votos para garantir a provação do Fundo de Estabilização Fiscal, peça-chave do plano Real, "pela nomeação do ministro". 

Já o atual presidente da República, Michel Temer, diz FHC, com uma ponta de ambiguidade, encontrava-se "um pouco atordoado, mas também participando." Conforme o presidente, "parece que está havendo aí um lobby muito forte (a favor de Padilha). Isso já torna a nomeação mais perigosa."

Três páginas adiante, na noite de 29 de abril de 1997, a desconfiança fica escancarada. O presidente senta-se para relatar uma conversa com o tesoureiro Sérgio Motta, ministro das Comunicações e operador político do governo. Para FHC, a pressão é tão grande que "está cheirando mal."

Vamos ler o trecho, na íntegra, com riqueza de detalhes: "No domingo, encontro o Sérgio Motta, ele muito nervoso, realmente nervoso. Foi a uma reunião na casa do Michel Temer, numa festa, e lá o Geddel, o líder do PMDB, dizia que se o Sérgio quisesse aprovar o Fundo de Estabilização Fiscal, tinha que nomear logo o ministro, tem que o ser o Eliseu Padilha, uma coisa explícita. Eu já tinha decidido que não vou nomear Eliseu Padilha nenhum, porque esta pressão está cheirando mal." Em seguida, Fernando Henrique esclarece: "até tenho simpatia pelo Eliseu mas do jeito que as coisas estão se colocando, isso está mal."

Por vários semanas, Fernando Henrique deixou registrada sua má vontade com o ministeriável, que iria se tornar ministro-chefe da Casa Civil e homem forte do governo Temer. Só se referia ao gaúcho Padilha como "aquele rapaz do Rio Grande do Sul." (Também parece divertir-se chamado Aécio Neves pelo diminutivo Aecinho). Quem tivesse lido o diário, na época, teria certeza de que Padilha jamais se tornaria ministro de FHC.

Três semanas depois, ocorreu aquilo que costuma se passar no mundo político, com tantos personagens, de todos os partidos, mesmo aqueles que não escrevem Diários. Em 22 maio de 1997, menos de um mês depois de ter escrito que não iria "nomear Eliseu Padilha nenhum, essa pressão está cheirando mal," Fernando Henrique lhe deu posse no ministério, permitindo que ali ficasse por até novembro de 2001, ou seja, por quatro anos seguidos. A passagem de Padilha pela Esplanada foi marcado por rumores e denúncias, em grande parte vocalizadas por Pedro Simon, voz histórica do PMDB gaúcho. 

A opinião corrente era que aquele ministério estava mesmo "cheirando mal", embora nada tivesse sido demonstrado contra o ministro. Em qualquer caso, é bom admitir, a oposição não tinha força política para isso. Sequer foi capaz de convocar o ministro para dar explicações no Congresso. "O Geddel se mobilizou para comandar a tropa de choque que protegeu o Padilha, " lembra um parlamentar presente, bastante ativo, na época, referindo-se ao futuro ministro cuja permanência no Planalto tornou-se insustentável quando se revelou seu empenho para salvar um apartamento milionário em Salvador num investimento condenado pelo patrimônio histórico. 

Duas décadas mais tarde, em julho de 2015, quando especulou-se sobre a possibilidade de um encontro entre FHC e Dilma Rousseff, pois eram claros os sinais de que a democracia encontrava-se em situação de risco, o ex-presidente usou sua página no Facebook para recusar qualquer contato com uma presidente eleita por 53,5 milhões de votos, que no dia de seus 80 anos redigira uma carta-homenagem de reconhecida generosidade, muito além de todo protocolo e toda conveniência política.

"O momento não é para a busca de aproximação com o governo mas sim com o povo", escreveu Fernando Henrique. "Qualquer conversa não pública com o governo pareceria conchavo na tentativa de salvar o que não deve ser salvo."

Na verdade, o que não deveria ser salva era uma articulação que produziu a mais grave ruptura institucional desde abril de 1964, abrindo um processo de destruição de direitos e permanente instabilidade -- cuja origem se encontra na quebra da soberania popular. Repetindo 1997, quando acabou cedendo a uma operação que estava "cheirando mal", em 2016 ficou em silêncio e fez o que se sabia que não deveria ser feito.

Manaus: Estadão é covarde!



FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/brasil/manaus-estadao-e-covarde



Juiz e Brito acusam!


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Reprodução: Tijolaço
No blog Tijolaço, por Fernando Brito:
Juiz “acusado” pelo Estadão reage: covardes!

Ontem, sem mais cuidados, com base em cópias de uma escuta telefônica que algum policial federal passou a um reporter, o Estadão acusou o juiz Luis Carlos Valois, da Vara de Execuções Penais de Manaus, de ser ligado a facções criminosas.

Muito provavelmente por Valois ser um juiz “garantista”, que não toma a lei como um exercício de sadismo.

É apenas mais um momento do império da meganhagem que este país vive.

Não vi nenhum manifestação das associações de juízes, sempre tão falantes quando se trata de defender Sérgio Moro e os “auxílios-moradia”, confundindo crítica a comportamento com ataque ao Judiciário. Também não vi qualquer protesto contra a exploração de escutas telefônicas vazadas, sem contexto.

Valois, porém, reagiu. Em seu Facebook, publicou um desabafo, como antes tinha descrito toda a negociação e o horror daquela chacina.

Fez muito bem. Jornalismo não é máquina de moer reputações e investigação policial não é instrumento de fazer política de curriolas policiais.

Lei o texto de Valois:

Sobre a covardia do Estadão.

Ontem, depois de passar doze horas na rebelião mais sangrenta da história do Brasil, um repórter, dito correspondente desse jornal me liga.

Eu digo que estou cansado, sem dormir a noite toda, mas paro para atende-lo por vinte minutos.

Algumas horas depois sai a matéria: “Juiz chamado para negociar rebelião é suspeito de ligação com facção no Amazonas”.

O Estadão é grande, eu sou pequeno, um simples funcionário público do norte do país. Eles não publicaram nada do que falei, nem, primeiramente, o fato de que eu não era o único a negociar a rebelião. Desenterraram uma investigação contra mim da Polícia Federal em que esta escuta advogados falando o meu nome para presos, sem qualquer prova de conduta minha. Detalhe, todos os presos das escutas estão presos, nunca soltei ninguém. Mas insinuaram que isso tinha algo a ver com o fato de eu ter ido falar com os presos na rebelião, que sequer eram os mesmos da escuta.

Fui porque tinha reféns. Estamos no recesso, eu não estou no plantão, fui porque havia reféns, dez reféns, mas isso eles não falaram também. Fui chamado pelo próprio Secretario de Segurança do Amazonas que, não por coincidência, é um dos delegados da Polícia Federal mais respeitados do Estado. Ele, o delegado, veio me buscar em casa, me cedeu um colete a prova de balas, e fomos para a penitenciária. O secretário de administração penitenciária, egresso igualmente da PF também estava lá aguardando.

Tudo que fiz, negociei e ajudei a salvar dez funcionários do Estado, reféns dos presos, fiz sob orientação dos policiais. Tudo isso falei para o tal Estadão, mas foi indiferente para eles. Agora recebo ameaças de morte da suposta outra facção, por causa da matéria covardemente escrita, sem sequer citar o que falei. Covardes.

Estadão covarde, para quem não basta “bandido morto”, juiz morto também é indiferente.

Janaína vai ser fiscal de banheiro!



FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/brasil/janaina-vai-ser-fiscal-de-banheiro



E o que o Miguel Reale vai fiscalizar? O lixo?

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Miguel, o lixo é contigo! (Reprodução: Infoglobo)
Do Twitter da musa do impeachment, Janaína Paschoal:

Amados, decidi que vou trabalhar de graça para a Prefeitura. Como frequentadora assídua, vou inspecionar os banheiros do Parque Ibirapuera.

Desde o pleito eleitoral, parece que a limpeza dos banheiros do Parque Ibirapuera foi abandonada. Hoje, já inspecionei, não foi retomada.

Vídeo devastador: Moro, Lula é culpado!



FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/



Moro é um sucesso fora do Brasil

VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA

Após 2016 irregular, Corinthians sofre com assédio ao elenco; veja oito alvos




CORINTHIANS


Corinthians tem proposta da China por Rodriguinho, mas vê outros jogadores ficarem na mira de vários clubes. Técnico Fábio Carille torce pela manutenção do elenco



Por
São Paulo



Após sofrer desmanche de 2015 para 2016 e perder vários dos destaques do time campeão brasileiro, o elenco do Corinthians sofre com o assédio a vários de seus jogadores. Técnico da equipe, Fábio Carille está ciente do risco de perder atletas, mas espera mantê-los no elenco.
– Nossa ideia é fortalecer. Se acontecerem saídas, é o processo de reformulação, não tem jeito, vamos ter de acelerar o nosso processo e criar de novo uma linha de trabalho rapidamente.

Confira quem está na mira do mercado:


Gustavo, Corinthians (Foto: Rodrigo Gazzanel/Ag. Corinthians)
Gustavo está deixando o Corinthians para 
jogar no Bahia (Foto: Rodrigo 
Gazzanel/Ag. Corinthians)

Contratado em setembro, mas sem convencer, o atacante Gustavo está sendo emprestado ao Bahia. A tendência é que ele assine contrato nesta semana e fique por um ano no Tricolor.

Rodriguinho, Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag.Corinthians)
Rodriguinho tem proposta da China e pode 
deixar o Corinthians (Foto: Daniel 
Augusto Jr/Ag.Corinthians)


Um dos únicos destaques de 2016, Rodriguinho recebeu proposta do futebol chinês e tem chance de sair. A diretoria, porém, marcou uma reunião para tentar renovar o contrato do meia
.
Marlone Corinthians (Foto: Daniel Teobaldo/Futura Press)
Destaque do Timão, Marlone está na mira 
do Atlético-MG (Foto: Daniel Teobaldo/
Futura Press)


Outro que teve boa performance pelo Timão na última temporada, Marlone ainda está nos planos do Atlético-MG. A primeira proposta do Galo foi recusada pelo Timão, que não concordou com a forma de pagamento dos 3 milhões de euros (R$ 10,2 milhões). Outra oferta deve ocorrer.

Corinthians x Cruzeiro - Marquinhos Gabriel (Foto: Marcos Ribolli)
Marquinhos Gabriel está na mira do Santos, 
onde jogou em 2015 (Foto: Marcos Ribolli)


Contratado por cerca de R$ 11 milhões em abril do ano passado, Marquinhos Gabriel está na mira do Santos, onde atuou em 2015. O Peixe pode envolver o volante Alison na oferta.

Balbuena Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians)
Balbuena tem chamado a atenção de alguns 
clubes argentinos (Foto: Daniel Augusto 
Jr/Agência Corinthians)


Balbuena, que teve altos e baixos em 2016, foi especulado no Boca Juniors, mas nenhuma proposta oficial chegou pelo zagueiro. Na Argentina, a imprensa local garante que o Racing discute a sua contratação e pode procurar o Timão nos próximos dias.

Uendel Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians)
Uendel é titular do Corinthians desde 2013; 
Inter quer levá-lo (Foto: Daniel Augusto 
Jr/Agência Corinthians)


Titular do Timão desde 2015, o lateral-esquerdo Uendel recebeu sondagem do Internacional, mas os números não agradam ao Timão. A tendência é que o negócio não evolua.

Lucca Corinthians (Foto: Rodrigo Gazzanel/Futura Press)
Lucca não teve um grande 2016 no Corinthians 
e pode sair (Foto: Rodrigo Gazzanel/Futura Press)


Outro sondado para sair foi Lucca. Sem espaço na reta final de 2016, ele entrou na mira de alguns clubes que tentam sua contratação por empréstimo: Botafogo, Ponte Preta e Vitória.

Moisés Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians)
Moisés foi destaque no Bahia e está de volta 
ao Corinthians: fica? (Foto: Daniel Augusto 
Jr./Agência Corinthians)


Outro que pode sair sem nem ter chegado é Moisés. Após se destacar pelo Bahia na Série B, o lateral-esquerdo tem proposta de 1,5 milhão de euros (R$ 5,1 milhões) do CSKA, da Rússia.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2017/01/apos-2016-irregular-corinthians-sofre-com-assedio-ao-elenco-veja-oito-alvos.html