sábado, 28 de agosto de 2010

O Rio é a minha segunda casa


Ao falar do Rio de Janeiro, Cuca se derrete. O treinador passou, de forma alternada, quase metade da última década treinando equipes cariocas, em bons e em maus momentos. Em 2005, pelo Flamengo, veio a primeira experiência. Em 2006, assumiu o Botafogo, onde ficou por quase dois anos e criou uma identificação muito forte com o clube. No Campeonato Brasileiro do ano seguinte, ficou na liderança em boa parte da disputa e fez com que o Alvinegro recebesse o rótulo de “futebol mais bonito do Brasil”.


Outra atuação marcante do treinador no Rio foi no ano passado, quando foi tricampeão carioca pelo Flamengo e conseguiu uma arrancada história com o Fluminense, evitando que o Tricolor, que já estava virtualmente rebaixado, caísse para a Série B. Neste sábado, o Cruzeiro encara justamente o time do Rio que Cuca nunca treinou, o Vasco, em São Januário. Na última quinta, o treino da Raposa foi na Gávea e na sexta em General Severiano. Em ambos os centros de treinamento, o técnico foi muito bem recebido e cumprimentado por todos. Perguntado sobre uma diferença de identificação entre o Alvinegro e o Rubro-Negro, ele afirma que tem um carinho muito forte pelos dois.
- Eu fui campeão no Flamengo. Minha afinidade não é tão grande lá pelo pouco tempo que eu fiquei. Aqui (no Botafogo) eu fiquei dois anos e meio. Me sinto em casa aqui e lá. Hoje (sexta), chegando aqui (em General Severiano) eu mostrei para os jogadores o Pão de Açucar de um lado e o Corcovado do outro. Isso aqui é bom demais. Apesar de ser sulista, eu sempre considero o Rio como a minha segunda casa.

E como conviveu com situações complicadas no futebol carioca, é com gosto que ele analisa o atual momento dos times da Cidade Maravilhosa.
- Eu vejo com alegria o bom momento do futebol carioca. Boas contratações feitas, sequências de trabalho. Principalmente o Fluminense e o Botafogo, que lutaram contra o rebaixamento em 2009 e aprenderam nesse ano. Está sendo um ano bom, como deveria ser.
A partir do dia 6 de setembro, Flamengo e Fluminense não vão poder contar com o Maracanã, estádio aonde a dupla manda os seus jogos. Mesma situação que Cuca está vivendo no Cruzeiro, com o Mineirão também fechado para obras visando a Copa do Mundo de 2014;
- Isso (ficar sem o Maracanã) é um agravante. Casa é casa. Estamos sentindo isso também. É uma perda muito forte, porque o clube precisa buscar alternativas, que nunca são iguais.
Fonte: globoesporte.com

BRASIL AROPELA ITALIA SE REABILITANDO NO GRAND PRIX


GRAND PRIX DE VOLEI FEMININO 2010

Atuando como nos seus melhores dias a seleção feminina de volei do Brasil não tomou conhecimento da Italia, derrotando-a por 3 sets a 0, parciais de 25/17, 25/13 e 25/16, em apenas 59 minutos.
A jovem Natália uma das melhores jogadoras na disputa da Super Liga feminina no Brasil, que teve fraca performance ao substituir Paula Pequeno no tie-brak da partida anterior contra os EUA, foi o destaque no dia de hoje. Com um inicio bastante tímido a atleta brasileira foi aos poucos adquirindo confiança, se tornando a maior pontuadora bem como a melhor jogadora em quadra.
Nossa seleção ainda respira na competição, com chances de conquistar o titulo do torneio, precisando torcer por uma vitória da China sobre os EUA ainda hoje, para decidir com as anfitriãs o título de campeãs do Grand Prix neste domingo.
Vejam como foi o desenrolar do jogo na visão da Globo.com :

Brasil arrasa a Itália e mantém o sonho de conquistar o Grand Prix

Seleção supera bem ausências de Mari e Paula Pequeno e consegue três importantíssimos pontos na classificação da fase final

Por GLOBOESPORTE.COM Ningbo, China

Quem esperava que a seleção brasileira feminina de vôlei jogasse abalada contra a Itália por causa das lesões de Mari, contra a Polônia, e Paula Pequeno, contra os Estados Unidos, se surpreendeu. Com uma ótima atuação, o Brasil arrasou a Itália por três sets a zero, parciais de 25/18, 25/13 e 25/16, em apenas 59 minutos, neste sábado, em Ningbo, China, e manteve suas chances de conquistar o título do Grand Prix.
Seleção brasileira feminina de vôlei comemora contra a Itália - Grand Prix.


Jogadoras da seleção brasileira comemoram contra a Itália, em Ningbo (Foto: Divulgação/FIVB)

Com a fácil vitória, as brasileiras passaram a somar oito pontos, ocupando momentaneamente a liderança da fase final da competição. O time brasileiro precisa torcer agora por uma vitória da China, que tem seis pontos, sobre os Estados Unidos (sete pontos), no jogo que fecha a quarta e penúltima rodada, às 8h30m (de Brasília), para decidir o título com o time da casa neste domingo, às 8h. Todos os jogos são transmitidos ao vivo pelo SporTV.

O jogo

Com Natália no time titular pela primeira vez na fase final do Grand Prix, o Brasil começou com tudo e abriu logo uma larga vantagem (7 a 2) e foi para a primeira parada técnica com 8 a 4. A seleção manteve o ritmo, e foi para a segunda parada com 16 a 8.
O Brasil chegou a 21 a 15, mas com dois pontos seguidos da Itália, o técnico José Roberto Guimarães pediu tempo, e logo em seguida veio o 22º ponto. Pouco tempo depois o Brasil fechou o primeiro set com certa facilidade: 25 a 17, em 21 minutos.

Brasil atropela no segundo set

No segundo set, a equipe brasileira teve alguns problemas de recepção no início, mas se recuperou e foi para a primeira parada técnica com 8 a 7 a seu favor. Na volta à quadra, o Brasil deslanchou e fez três pontos seguidos, obrigando o técnico da Itália, Massimo Barbolini, a pedir tempo. O bloqueio brasileiro, porém, impediu que as italianas reagissem e a seleção foi a 14 a 8. Barbolini então pediu novo tempo. Pouco adiantou, as brasileiras foram para a segunda parada com 16 a 9 no placar.
A seleção italiana parecia perdida e o Brasil chegou a 19 a 9. Fechar o segundo set para o time brasileiro passou a ser questão de pouco tempo, já que a Itália não acertava nada. E foi o que ocorreu numa bela largada de Natália: 25 a 13, em 18 minutos.

Itália muda o time, mas não sua atuação

No terceiro set, Barbolini pôs Rondon no lugar de Lo Bianco, e Bosetti, no de Piccinini, para tentar a reação. A Itália começou melhor, abriu 5 a 3, mas as brasileiras conseguiram a virada e foram para a primeira parada técnica da parcial com favoráveis 8 a 6. Com Fabíola em grande dia, o Brasil fez dois pontos seguidos e chegou a 10 a 7.
Quando as brasileiras fizeram 12 a 8, o técnico italiano parou o jogo para tentar fazer seu time se recuperar. Logo depois, ele pôs a Barcellini em quadra, mas o Brasil foi para a segunda parada com vantagem: 16 a 13. E prosseguiu ampliando a diferença com dois pontos seguidos, levando Barbolini a parar a partida novamente. Um erro incrível da arbitragem tirou o 19º ponto da equipe brasileira, mas com raiva Jaqueline largou o braço no lance seguinte e o placar ficou em 19 a 14.
Fabíola exibia uma técnica impressionante e a vitória ficou mais perto quando o Brasil fez 22 a 16, com um ataque de Fabiana. O match point veio com a mesma atacante, e a vitória com uma pancada de Natália: 25 a 16, em 20 minutos.

Times:
BRASIL - Fabiana, Thaisa, Jaqueline, Natália, Sheilla e Fabíola. Líbero: Fabi. Técnico: José Roberto Guimarães.
ITÁLIA - Barazza, Ortolani, Piccinini, Lo Bianco, Del Core e Gioli. Líbero: Merlo. Entraram: Rondon, Bosetti e Barcellini. Técnico: Massimo Barbolini.