domingo, 19 de agosto de 2012

Fotos publicitárias vazam e Phelps pode perder medalhas olímpicas


Maior medalhista da história dos Jogos Olímpicos, Michael Phelps pode ter o recorde colocado à prova. O vazamento de duas imagens publicitárias da marca francesa de bolsas e sapatos  Louis Vuitton contendo o nadador três dias antes do lançamento oficial da campanha, no dia 16, podem causar punição ao norte-americano.

Segundo a regra 40 do Comitê Olímpico Internacional, campanhas publicitárias não olímpicas envolvendo atletas eram proibidas entre os dias 18 de julho e 15 de agosto, dois dias após o vazamento. A punição pode causar a perda das medalhas conquistadas por Phelps nos Jogos Olímpicos de Londres-2012.

Segundo a marca, as duas fotos da campanha “Duas carreiras extraordinárias, um mesmo destino”, que, além de Phelps, conta com a ex-ginasta Larissa Latynia, de 77 anos, antiga detentora do recorde de medalhas nos Jogos, foram roubadas e veiculadas no twitter.

Se o roubo for realmente comprovado, Phelps não corre o risco de sofrer punição do COI. Caso seja constatado vazamento de forma intencional pela marca, o nadador perderá as seis medalhas conquistadas em Londres-2012 – quatro de ouro e duas de bronze. O fato levaria Phelps a perder o posto de maior recordista de pódios na história dos Jogos. O recorde voltaria a ser de Larissa Latynia, ironicamente a sua companheira na campanha da Louis Vuitton.
Divulgação
Larissa Latynia e Michael Phelps na campanha da Louis Vuitton: fotos podem causar punição ao astro olímpico

FONTE:

Bandeira olímpica é levada ao Cristo Redentor


Prefeito levou símbolo dos Jogos Olímpicos ao ponto turístico nesta manhã.
Ato ecumênico com representantes de várias religiões abençoou bandeira.

Bernardo Tabak Do G1 RJ

Bandeira olímpica foi levada ao Cristo Redentor neste domingo (19) (Foto: Bernardo Tabak/G1)Bandeira olímpica foi levada ao Cristo Redentor
neste domingo (19) (Foto: Bernardo Tabak/G1)

A bandeira símbolo dos Jogos Olímpicos, que serão sediados no Rio em 2016, foi levada na manhã deste domingo (19) ao Cristo Redentor, na Zona Sul do Rio de Janeiro, um dos mais importantes cartões-postais da cidade, eleito umas das novas sete maravilhas do mundo moderno. O prefeito Eduardo Paes chegou com a bandeira por volta das 8h30 e, durante a visita ao ponto turístico, um ato interreligioso foi realizado com preces de sete distintas religiões.

“Que a presença da bandeira olímpica no Rio de Janeiro nos leve a trabalhar pela paz, pela fraternidade e diminua a violência na cidade”, pediu dom Orani Tempesta, arcebispo da cidade do Rio, diante de jovens com bandeiras de vários países, que representavam a Jornada Mundial da Juventude, que será realizada na capital em 2013. Em seguida, dom Orani abençoou a todos com água benta.

Pastora Cristina, representante da Igreja Luterana, também pediu proteção: “Que o Cristo Redentor abençoe esta cidade, impeça a violência e promova a paz entre habitantes e visitantes.” Representando o Islamismo, Sami Ahmed Isbelle, diretor do Departamento Educacional da Sociedade Beneficente Muçulmana do Rio, pregou a solidariedade. “Que o espírito olímpico seja colocado em prática, de não agressão, de paz, de fraternidade e de auxílio mútuo”, discursou.
“O Brasil abriga essa diversidade. Que o criador nos dê mais sentimento de solidariedade, de respeito, e que afaste de nós o ódio. Axé!”, ressaltou o babalaô Ivanir dos Santos, representando as religiões matrizes africanas. E, representando o Judaísmo, Diane Kuperman, diretora do Diálogo Interreligioso da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (Fierj), finalizou as preces, com bom humor: “Sobre os braços abertos do judeu mais famoso do mundo, e à sombra dos elos entrelaçados dessa bandeira olímpica, vamos rezar para que o mundo aprenda com o exemplo do Brasil. Temos uma oportunidade de ouro para mostrar ao mundo que é possível construir a paz através do diálogo entre todas as religiões. No Brasil, temos um muçulmano ao lado de um judeu, um babalaô ao lado de um protestante, todos conversando, discutindo, e acima de tudo criando laços de afeto com os católicos, irmãos de sempre. Vamos mostrar que esses laços de afeto são possíveis, e que podemos todos criar um mundo melhor, sem ódios, sem preconceitos, mas de paz.”

Padre Omar Raposo, do Santuário do Cristo Redentor, pediu que todos dessem as mãos, “para mostrar unidade”, e que rezassem, cada um em sua crença. “Que essa oração chegue aos céus e que o Redentor nos fortaleça nessa missão de paz nos próximos anos. Mais do que nunca, a força do bom acolhimento do povo carioca se fará presente também nos Jogos Olímpicos. Os braços abertos do Redentor indicam essa vitalidade espiritual que existe em todo carioca.”

Bandeira olímpica foi levada ao Cristo Redentor neste domingo (19) (Foto: Bernardo Tabak/G1)Evento no cartão-postal do Rio nesta manhã contou com ato interreligioso (Foto: Bernardo Tabak/G1)

Após o evento, o prefeito Eduardo Paes também ressaltou a diversidade como uma das principais características do Rio. “A bandeira olímpica não podia deixa de vir nesse ícone da cidade, o Cristo Redentor, que é o Rio de braços abertos, da diversidade, de uma cidade sem preconceitos. O Cristo abençoou a bandeira olímpica nesse dia lindo, nessa cidade fantástica”, afirmou Paes. “Em alguns países, as Olimpíadas são a oportunidade que eles têm de juntar as pessoas. O Rio é sempre olímpico, porque está sempre juntando as pessoas”, complementou.

O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, ressaltou que o Brasil é um modelo de país que abriga diferentes religiões, etnias e culturas. “Essa união da diversidade que existe no Brasil é um exemplo para todo mundo”, afirmou. “Hoje é um dia de benção ecumênica, onde todas as religiões estão unidas em prol do sucesso dos Jogos Olímpicos e da proteção aos atletas brasileiros e do mundo inteiro”, acrescentou.

Visitas à bandeira olímpica estão suspensas neste domingo
Em virtude da visita ao Cristo Redentor, neste domingo (19) as visitas à bandeira olímpica, no Palácio da Cidade, estarão suspensas, mas voltarão a ser realizadas todos os sábados, domingos e feriados, das 8h às 14h, segundo informou a prefeitura.


Na quarta-feira (15), a bandeira foi levada ao Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, onde foi recebida por centenas de crianças de escolas municipais e hasteada, conforme mostrou o RJTV. Durante o evento, houve uma apresentação de orquestras de jovens e a participação de alguns atletas olímpicos, entre eles os irmãos boxeadores Esquiva e Yamaguchi Falcão.

Esquiva ganhou medalha de prata nas Olimpíadas de Londres e Yamaguchi trouxe o bronze para o Brasil. A bandeira também foi levada para Realengo, na Zona Oeste, onde recebeu as honras militares, e depois seguiu de volta ao Palácio da Cidade.
Bandeira olímpica em Brasília

Na terça-feira (14), o prefeito Eduardo Paes, esteve em Brasília. Durante a visita de cortesia ao Palácio do Planalto, Paes apresentou a bandeira à presidente Dilma Rousseff.


Eduardo Paes estava acompanhado do governador do Rio, Sérgio Cabral, do vice-governador Luiz Fernando Pezão, do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COM), Carlos Arthur Nuzmann e dos irmãos boxeadores Esquiva e Yamaguchi Falcão. Depois do discurso da presidente, Eduardo Paes brincou com Dilma Rousseff. Ele disse que a bandeira olímpica é muito sentimental e pediu que Dilma se despedisse.

Pesquisas eleitorais
 
Em tempos de campanha para se reeleger prefeito, Paes preferiu não comentar a última pesquisa do Ibope, divulgada na sexta-feira (17). “Deus me livre. Vocês podem não acreditar, mas eu nunca me animo com pesquisas, nem nunca me deprimo com pesquisas. Eu não entendo nada de pesquisas. Eu tenho horror. Não perco um minuto da minha vida com pesquisas, nunca. Eu toco a vida. Meu negócio é andar na rua”, finalizou o prefeito.

FONTE:
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/08/bandeira-olimpica-e-levada-ao-cristo-redentor.html

Léo Moura explica o lance do gol perdido à la Deivid: 'Bateu na sola'


Lateral do Flamengo desperdiça grande chance de gol aos 37 minutos do segundo tempo, mas comemora vitória sobre o Vasco por 1 a 0

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Os jogadores do Flamengo têm muitas razões para comemorar a vitória sobre o Vasco por 1 a 0, no Engenhão, mas um deles vai demorar para esquecer um lance do clássico deste domingo. Aos 37 minutos do segundo tempo, Léo Moura recebeu cruzamento rasteiro de Adryan e perdeu chance inacreditável de ampliar o placar (assista no vídeo acima).

Léo Moura explicou que não conseguiu alcançar a bola da maneira ideal. Ele se esticou e tocou nela sem força, dando ao vascaíno Pipico, em cima da linha, a chance de evitar o gol. A bola ainda bateu novamente no lateral-direito rubro-negro antes de sair pela linha de fundo.

- Ali eu fui simplesmente na bola. Era uma oportunidade em que a gente ia matar o jogo, mas a bola não entrou. Na hora em que me preparei, a bola quicou e bateu na sola - afirmou o jogador.

A jogada lembrou a falha de Deivid em outro confronto entre Flamengo e Vasco, na semifinal da Taça Guanabara deste ano (assista no vídeo ao lado). Na ocasião, os vascaínos venceram a partida por 2 a 1. Neste domingo, o resultado final foi diferente, para alívio de Léo Moura.
- O importante desse jogo foi a vontade de todo mundo. Uma vitória num clássico é muito importante - comemorou.

Com a vitória sobre o Vasco, o Flamengo chegou ao 9º lugar no Brasileirão, com 25 pontos. No próximo domingo, às 16h (de Brasília), o Rubro-Negro enfrenta o Botafogo. Os vascaínos, que ocupam a 3ª colocação na tabela, também vão jogar um clássico, no sábado, às 18h30m (de Brasília), contra o Fluminense.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2012/08/leo-moura-explica-gol-perdido-la-deivid-bola-quicou-e-bateu-na-sola.html

Palmeiras perde por erros individuais de reservas e reanima o Dragão


Dois jogadores reservas protagonizaram lances que não só impediram que o Palmeiras confirmasse ficar abaixo da projeção de pontos da comissão técnica para o primeiro turno do Brasileiro, mas ‘ressuscitou’ um adversário na briga contra o rebaixamento. O time perdeu por 2 a 1 para o Atlético-GO, no Serra Dourada, renovando as esperanças do adversário.

O Verdão tem os mesmos 16 pontos do 17º colocado Bahia e só não está na zona de rebaixamento porque tem uma vitória a mais do que a equipe nordestina. Logo abaixo, em 18º lugar, figura agora o Dragão goiano, que atingiu 15 pontos e pode até terminar a última rodada do turno, no próximo fim de semana, fora da faixa de degola.

A configuração da tabela teve participação direta de dois reservas do Palmeiras. O zagueiro Román foi improvisado na lateral direita e, nas suas costas, Eron abriu o placar aos 18 minutos. Aos 24, João Vitor aproveitou Eron mal posicionado para cruzar com precisão para Barcos empatar. Mas no segundo tempo Leandro Amaro saiu do banco e errou no gol de Rayllan, que também iniciou o jogo entre os suplentes, mas decidiu aos 34 minutos do segundo tempo.

Em busca de um segundo turno melhor, embora não tenha mais chances de atingir os 22 pontos almejados nesta primeira metade da competição, o Verdão recebe o Santos em clássico marcado para as 18h30 (de Brasília) deste sábado, no Pacaembu. No dia seguinte, também às 18h30, o Atlético-GO visita o Bahia em Salvador.
Arte GE.Net

O jogo – Luiz Felipe Scolari não teve muitas opções para escalar seu time neste domingo. Foram nove desfalques: Henrique, suspenso, e Marcos Assunção, Márcio Araújo, Artur, Fernandinho, Wesley, Daniel Carvalho, Luan e Maikon Leite vetados pelo departamento médico. Mesmo assim, o técnico surpreendeu em sua escalação.


Embora o zagueiro Luiz Gustavo já tenha treinado na lateral direita, posição sem alternativa com as dores de Artur e a venda de Cicinho ao Sevilla, outro foi improvisado no setor: Román. Uma escolha que, no primeiro tempo, acabou custando caro ao problema pela dificuldade do paraguaio em se adaptar.

Román, contudo, não foi a única complicação da equipe visitante no Serra Dourada. Com João Vitor e o reestreante Correa como volantes, faltou entrosamento e posicionamento correto à frente da área. Desta forma, o Atlético-GO, que se caracteriza por fazer pressão em casa com toques rápidos, achava espaço até para Ricardo Bueno, criticado no Palmeiras, arriscar.

O desentrosamento ficou ainda mais claro aos 11 minutos, quando Correa, que treinou com o grupo só três dias antes de atuar neste domingo, foi o único a não sair no momento certo para deixar os atleticanos impedidos e o gol não saiu apenas porque Patric, desequilibrado, facilitou o trabalho de Bruno.

Mas outro desajuste foi fatal. Aos 16 minutos, Román esqueceu de cobrir a passagem de Eron e, como Maurício Ramos estava adiantado demais, o lateral esquerdo recebeu com liberdade na grande área para dominar com a canhota e bater de direita, sem chances para Bruno evitar a abertura do placar.

O gol adversário acordou o Palmeiras, que passou a procurar mais Valdivia e, tocando mais a bola, ocupar o campo de defesa do Dragão. E acabou empatando da mesma forma pela qual sofreu o gol: João Vitor avançou como lateral, nas costas de Eron, e teve liberdade para colocar a bola na cabeça de Barcos e, de lá, para as redes, aos 24 minutos.

A diferença dos gols é que ver suas redes balançadas não mudou a postura do Atlético-GO, que já não tocava mais a bola de em pé e raramente assustava. E também não conseguia ajustar a marcação. Principalmente nas costas de Marcos, o Verdão pressionava e Mazinho não fez o segundo, aos 35 minutos, devido à grande defesa de Márcio.

O clube paulista começou o segundo tempo atuando com ainda mais constância no campo adversário, mas, aos 12 minutos, Valdivia saiu de maca – de acordo com a comissão técnica, sua substituição estava prevista. Nos minutos seguintes, a entrada de Obina em seu lugar pareceu ser melhor, já que o atacante logo teve duas grandes chances bem defendidas por Márcio.
Mas, na sequência da partida, o Verdão perdeu posse de bola sem o seu camisa 10 em campo. E o Atlético-GO até mexeu no seu setor ofensivo para aproveitar a mudança de panorama.

Foi quando duas alterações mudaram a história do confronto: Thiago Heleno saiu mancando para a entrada de Leandro Amaro e o meia Rayllan substituiu o atacante Ricardo Bueno. Aos 34 minutos, Leandro Amaro falhou e Patric, com liberdade, tocou para Rayllan, desmarcado, um minuto após sua entrada, definir a vitória goiana.

Sem organização, mais na vontade e disposição, além de lances de qualidade de Barcos, o Palmeiras pressionou em vão. O empenho serviu somente para Eron deixar o jogo como herói do Atlético-GO ao se impor sempre com sucesso à frente de Obina.

FONTE:
http://www.gazetaesportiva.net/noticia/2012/08/campeonato-brasileiro-serie-a-2012/palmeiras-perde-por-erros-individuais-de-reservas-e-reanima-o-dragao.html

Portuguesa e Internacional empatam no Canindé


Estreante Juan marcou para o Colorado; Lusa, com gol de Marcelo Cordeiro, agora soma oito jogos sem ser derrotada

LANCEPRESS!
Publicada em 19/08/2012 às 20:25
São Paulo (SP)

No tão esperado retorno de Leandro Damião, quem marcou para o Internacional foi o estreante zagueiro Juan, mas o Colorado ficou no 1 a 1 com a Portuguesa, na noite deste domingo, no Canindé, em duelo válido pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Com o resultado, o Inter foi aos 31 pontos, desperdiçou a oportunidade de encostar no rival Grêmio - que soma 34 - e segue na quinta posição. Já a Lusa chegou ao oitavo jogo sem saber o que é derrota, passou a somar 21 pontos e agora ocupa a 13ª posição.


PRÓXIMOS JOGOS
A Portuguesa volta a atuar no Campeonato Brasileiro no próximo sábado, quando visitará a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, às 21h. Já o Internacional terá, no dia seguinte, o Grêmio como rival, no Beira-Rio, às 16h.

O JOGO
Fernandão havia feito mistério sobre a escalação do Internacional para o duelo contra a Portuguesa e, ciente da importância de uma vitória, optou por três atacantes no Canindé: Forlán atuando como um armador e dois homens de área: Rafael Moura e Leandro Damião. Já a Portuguesa manteve o 4-4-2 da vitória diante do Grêmio, na última quarta-feira.

O 4-3-3 colorado demorou para engrenar. A marcação da Portuguesa dificultou a movimentação de Forlán, o responsável por municiar Rafael Moura e Damião, e com isso, o primeiro lance de perigo do Inter - e do jogo - veio apenas aos 20 minutos. Kleber chamou a responsabilidade para si e finalizou em cima de Dida. No rebote, Damião finalizou e o experiente camisa 1 da Lusa operou um verdadeiro milagre. Foi o único lance de real perigo protagonizado pelo Colorado.
Se a Portuguesa marcava com certa eficiência, o Internacional não ficava atrás. Os três volantes colorados - Ygor, Guiñazu e Elton - tornaram a vida de Moisés, Ananias, Bruno Mineiro & Cia. complicada. Sem conseguir tranpor tal marcação, a Lusa teve de arriscar de fora da área e errou todas as cinco finalizações que tentou no primeiro tempo. Resultado: nada de gols no primeiro tempo.

SEGUNDO TEMPO
O Internacional voltou para a etapa final com o zagueiro Juan, ex-Roma (ITA), que fez a sua estreia pelo clube gaúcho, na vaga do volante Elton. A intenção de Fernandão era clara: com três zagueiros, ele quis liberar os avanços de Nei e Kleber. A mudança não surtiu o efeito desejado logo nos primeiros minutos e o Inter "convidou" a Portuguesa para o seu campo.

Marcelo Cordeiro, em cobrança de falta, aos 12 minutos, quase abriu o placar para a Portuguesa, que se encheu de confiança. No entanto, a faltou tranquilidade para a Lusa. O Internacional, por sua vez, se não vinha sendo brilhante em campo, provou ser mais eficaz. Após cobrança de falta, o estreante Juan subiu mais que a marcação e venceu Dida, que nada pôde fazer. Internacional 1 a 0, aos 29 minutos.

O gol sofrido não abateu a Portuguesa e o empate não tardou a acontecer. Nielson Nogueira marcou pênalti de Índio após confusão na pequena área e Marcelo Cordeiro não desperdiçou. Tudo igual aos 35 minutos.

Nos minutos finais, Portuguesa e Internacional bem que tentaram - Fernandão sacou o volante Ygor e promoveu a entrada de Jajá no Inter - mas o empate acabou sendo o resultado no Canindé. Igualdade lamentada pelo Colorado, mas valorizada pela Lusa.

FICHA TÉCNICA
PORTUGUESA 1 X 1 INTERNACIONAL

Local: Canindé, São Paulo (SP)
Data/hora: 19/8/2012 – 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Nielson Nogueira Dias (PE)
Auxiliares: Fábio Pereira (TO) e Guilherme Dias Camilo (MG)
Renda/Público: Não divulgados.
Cartões amarelos: Bruno Mineiro, Valdomiro e Boquita (POR); Elton, Rafael Moura, Ygor, Guiñazu e Índio (INT)
Cartões vermelhos: Não houve.

Gols: Juan, 29'/2ºT(0-1) e Marcelo Cordeiro, 36'/2ºT(1-1);
PORTUGUESA: Dida; Ivan (Diego Viana, 32'/2ºT), Gustavo, Valdomiro e Marcelo Cordeiro; Ferdinando, Léo Silva, Boquita e Moisés; Ananias e Bruno Mineiro – Técnico: Geninho.
INTERNACIONAL: Muriel; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Ygor (Jajá, 38'/2ºT) Elton (Juan, Intervalo) e Guiñazu; Forlán, Rafael Moura (Fred, 17'2ºT) Leandro Damião – Técnico: Fernandão.

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Barcelona larga com goleada no Campeonato Espanhol


Messi começa a temporada marcando duas vezes. Time catalão passou pela Real Sociedad no Camp Nou com facilidade

Lionel Messi - (Foto: Gustau Nacarino/Reuters) Messi segue com faro de gols: dois na primeira rodada - (Foto: Gustau Nacarino/Reuters)

LANCEPRESS!
Publicada em 19/08/2012 às 17:49
Barcelona (ESP)

Parecia um amistoso daqueles de pré-temporada. O Barcelona entrou para jogar a primeira rodada do Campeonato Espanhol tranquilo e consciente da superioridade sobre o adversário. Sendo assim, não teve dificuldade para fazer 5 a 1 no Real Sociedad, neste domingo, no Camp Nou, e se isolar na liderança da competição.

Tito Vilanova assumiu o comando técnico do Barcelona. Na verdade, foi como trocar seis por meia dúzia. O futebol é o mesmo. O time é sempre o dono da bola, não dá espaços para o adversário sair da defesa e apresenta um vasto repertório de jogadas em todas as faixas do campo.


Quem também não mudou foi o atacante Messi, candidato forte a artilheiro da temporada, mais uma vez. O melhor do mundo nas últimas três temporadas anotou dois gols. Será que chega aos 50 como em 2011-2012?
O placar começou a ser construído com apenas três minutos, enquanto a maioria dos torcedores ainda se ajeitavam as costas nas poltronas do estádio. Xavi cobrou escanteio. Puyol duelou e ganhou, de cabeça, da zaga basca.

Minutos depois, um susto. Castro mostrou que a defesa catalã ainda precisa de ajustes, aproveitou contragolpe e deixou tudo igual.

O Barça não se intimidou com o gol. Pelo contrário, soube tirar proveito da situação. Mais motivado depois do pequeno cochilo, Messi apareceu para fazer o segundo e o terceiro do equipe da casa.

Ainda no primeiro tempo, aos 40 minutos, Pedro, de primeira, aumentou a conta.
Na etapa complementar, nada mudou. O Barcelona aproveitou para fazer festa pelo retorno de Villa, que entrou em campo. O jogador retorna, paulatinamente, de fratura na tíbia. E não é que até ele deixou a sua marca? Aos 38, o asturiano recebeu de Iniesta e fechou a conta do passeio.

Campeonato Espanhol (1ª rodada)
Sábado (18/08)
Celta de Vigo 0 x 1 Málaga
Sevilla 2 x 1 Getafe
Mallorca 2 x 1 Espanyol


Domingo (19/08)
Athletic Bilbao 3 x 5 Betis
Real Madrid 1 x 1 Valencia
Barcelona 5 x 1 Real Sociedad
Levante x Atlético de Madrid


Segunda-feira (20/08)
La Coruña x Osasuna
Rayo Vallecano x Granada
Zaragoza x Valladolid

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Com André e erro raro de bandeira, Santos bate Timão em ótimo clássic

Atacante faz dois gols, um deles em lance de três impedimentos ignorados. Corinthians reage, mas Bruno Rodrigo decide de cabeça, quase no fim


 A CRÔNICA
por Alexandre Lozetti

Mais de 12 mil pessoas saíram de suas casas num início de tarde ensolarado com destino à Vila Belmiro e uma dúvida na cabeça: veriam um clássico entre os úlitimos ganhadores da Libertadores, do atual tricampeão paulista contra o atual campeão nacional, ou de equipes que lutam para ficar entre os dez primeiros colocados do Campeonato Brasileiro? Sorte de quem arriscou! Santos e Corinthians fizeram um ótimo clássico. Não faltou nenhum ingrediente na vitória santista por 3 a 2.
Gols, viradas, dribles, discussões, sangue... Uma pena que a palavra "justiça" será sempre questionada graças ao grave erro do assistente Emerson Augusto de Carvalho, que ignorou impedimento triplo, de Bruno Rodrigo, Durval e André, no segundo gol do Santos, marcado pelo centroavante.
Em realidades distorcidas graças aos inúmeros desfalques do Santos durante o primeiro turno e o foco do Corinthians no Mundial, já que tem vaga na Libertadores de 2013 garantida e está longe do líder Atlético-MG, as equipes deixaram a sensação de que estão muito aquém do que poderiam na tabela. O time de Tite, como de costume, se destacou pela parte coletiva, foi melhor no primeiro tempo, mas sentiu os desfalques e caiu de rendimento.
Os comandados de Muricy voltaram a fazer diferença no lado individual, principalmente Neymar e Arouca, e, mais adiantados, foram melhores no segundo tempo. Os gols devolveram ao Peixe aquilo que vinha faltando nos últimos tempos: a alegria, a leveza, uma certa irresponsabilidade traduzida em danças de Neymar e André.

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Embalado pelas duas vitórias consecutivas após a volta de Neymar, o Santos terá uma semana importante. Na quarta-feira, pega o Universidad do Chile, em Santiago, na primeira partida da decisão da Recopa. No sábado, terá pela frente o Palmeiras, em outro clássico fundamental para quem ainda busca uma vaga na Libertadores do ano que vem. Já o Corinthians descansa até o próximo domingo, quando receberá o São Paulo no Pacaembu, na tentativa de manter a supremacia dos últimos anos sobre o rival.

Paulinho corinthians Arouca santos (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Paulinho sofre com a marcação dupla de Arouca e Bruno Peres (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Início melhor para o Timão...

Gols anulados, grandes defesas, discussões e até sangue no rosto. Os ingredientes da primeira etapa foram dignos, sim, de dois times campeões da Libertadores. Alternância de poder em campo. O Peixe tinha de volta o quarteto que encantou o país há dois anos: Arouca, Ganso, Neymar e André. Com eles, tentou sufocar logo no início e o centroavante, em sua segunda partida após o retorno ao clube, quase abriu o placar ao desviar chute de fora da área. Sorte de Cássio que a bola se arrastou, fraquinha, até suas mãos.

A diferença do Santos de 2012 para o de 2010 é que em vez do veterano Robinho, que era quase um coadjuvante de luxo, agora quem complementa o setor de ataque é o jovem argentino Patito Rodriguez. Pela direita, ele mais escorregou do que conseguiu criar lances de perigo. E o Timão foi se tornando dono da casa.

rafael cabral santos corinthians brasileirão (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Rafael se chocou com Bruno Rodrigo e levou a pior
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Em poucos minutos, o Corinthians fez com que todos se lembrassem do domínio absoluto que teve na semifinal da Libertadores, quando venceu por 1 a 0. Mas também havia uma diferença. Sheik, autor daquele golaço, não esteve em campo. Em seu lugar, Romarinho teve espaço para deitar, rolar e chutar. Sorte dos Brunos, Peres e Rodrigo, que Rafael impediu dois gols do herói da Bombonera.

O goleiro do Peixe deu sangue, literalmente, pelo time. Um corte no supercílio fez sua cara ficar vermelha - resultado de um choque com o zagueiro Bruno Rodrigo. E vermelho de raiva ele ficou quando Douglas, em ótima tarde, cobrou falta na cabeça de Danilo. Sempre Danilo... Ele, que também havia feito gol na semifinal, fez de novo. Artilheiro do Timão na temporada, com 12 gols.
Neymar, até então, tinha atuação sem grande destaque. Mas craque é aquele que aproveita os momentos mais raros. E como é raro o sistema defensivo conritiano dar moleza a alguém. O atacante carregou, caminhou, acelerou e entrou na área, só observado por quatro adversários. Livre, rolou para André completar para o gol e dar ainda mais molho ao duelo.

douglas corinthians durval santos (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Douglas tenta passar pela marcação de Durval e Bruno Peres (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Melhor para o Peixe...

Neymar, Paulinho, Arouca, Danilo, Ganso, Douglas, Rafael, Cássio... Eram tantos grandes jogadores em campo, que talvez o assistente Emerson Augusto de Carvalho tenha ficado receoso de ser esquecido. Decidiu, então, cometer erro gritante: não marcou três impedimentos no mesmo lance, definido pelo blogueiro Márvio dos Anjos, do GLOBOESPORTE.COM, como "impedimento triplamente qualificado": Bruno Rodrigo cabeceou, Durval desviou e André completou para o gol, colocando o Peixe à frente e deixou os corintianos indignados. O tira-teima, da TV Globo, mostrou que havia impedimento nos três lances.

Não é comum o Timão atuar em desvantagem e tudo que o Peixe espera, com seus jovens velozes, é ter espaço. Logo em seguida, em contra-ataque, Arouca voltou a surpreender a defesa e exigiu boa defesa de Cássio.

Patito melhorou. Ajudou na marcação, driblou e segurou a bola no campo de ataque. Mas foi outro argentino quem brilhou. Martínez entrou no lugar de Danilo e reacendeu o jogo em seu único momento de leve marasmo. A impressão era de que o Santos cozinharia o triunfo até o apito final de Flávio Rodrigues Guerra, mas o hermano, pela esquerda, justificou sua contratação. Entrou na área, cortou para o meio e bateu com consciência, no cantinho.

Martínez acendeu Tite, acendeu a torcida visitante na arquibancada e acendeu até o Santos. Ainda havia forças para nova reação? A resposta veio da cabeça de Bruno Rodrigo, que acertou o canto esquerdo e conseguiu o feito de deixar o gigante Cássio com os pés pregados no chão.

As tentativas de novo empate vieram das bolas paradas de Douglas, que não surtiram o mesmo efeito. Os corintianos vão reclamar do bandeirinha e os santistas vão enaltecer a vitória. Para a história, fica mas um grande confronto entre os alvinegros.

andré santos gol corinthians (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)André, em posição irregular, marca para o Santos (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)


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Oswaldo elogia Ronaldinho e não se abala com a derrota


Técnico do Botafogo diz que seu time conseguiu superar o Atlético-MG muitas vezes no jogo e se preocupa com distância para o líder

Por Thales Soares Belo Horizonte

O Botafogo esteve perto de conseguir um ponto contra o Atlético-MG, na Arena Independência, mas viu o rival fazer um gol na reta final e selar a vitória por 3 a 2. Apesar do resultado, que deixou o clube mineiro com 42 pontos, 15 à frente do carioca, o técnico Oswaldo de Oliveira gostou do que viu em campo, pensando na sequência do Campeonato Brasileiro.

O treinador do time carioca elogiou a atuação do grupo e tratou a jogada do segundo gol do Atlético-MG como o fator de desequilíbrio do jogo. Em um lançamento longo da defesa, Ronaldinho Gaúcho aproveitou uma falha de Antônio Carlos e tocou para Jô marcar.

- Essa jogada brilhante do Ronaldinho foi o que desequilibrou. Nossos grandes jogadores também fizeram uma grande partida, mas aquele foi um lance de genialidade. Conseguimos nos igualar e muitas vezes superar o líder. Tivemos o completo domínio da partida no primeiro tempo, mas venceu o jogo quem errou menos e aproveitou melhor as oportunidades - comentou Oswaldo.
A um jogo do fim do primeiro turno, a distância para os primeiros colocados já começa a preocupar o treinador. No entanto, ele ainda vê possibilidades de reação no Campeonato Brasileiro para se aproximar da zona de classificação para a Taça Libertadores do ano que vem.
- Essa é nossa maior preocupação, porque sabemos que nossa equipe vai regir e conseguir fazer grandes jogos. Essa distância é grande, mas não é intransponível. Ainda há vinte jogos a serem disputados e podemos chegar - explicou o treinador.

O próximo jogo do Botafogo na competição é o clássico com o Flamengo, dia 26, no Engenhão. Antes, o time volta a campo na quarta-feira para enfrentar o Palmeiras, pela Copa Sul-Americana, também no Rio, onde precisará vencer por três gols de diferença para se classificar.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/08/oswaldo-elogia-ronaldinho-e-nao-se-abala-com-derrota.html

Em jogo dos desfalcados, Coritiba tem mais força e atropela o Cruzeiro

Desordenado, time mineiro não se encontra e perde por 4 a 0 para o Coxa que, se tivesse caprichado mais, poderia ter tido placar ainda mais elástico


 A CRÔNICA
por Léo Simonini

O temor das duas torcidas estava relacionado ao fato de Coritiba e Cruzeiro terem uma extensa lista de desfalques para a partida deste domingo, no estádio Couto Pereira, pela 18ª rodada do Brasileirão. Mas, ao fim dos 90 minutos, o receio era justificável apenas para a Raposa, que apesar dos primeiros minutos de equilíbrio, não suportou a velocidade do time da casa e acabou goleado com sobras pelo rival por 4 a 0, gols de Lucas Mendes, Ayrton, Roberto e Anderson Aquino. O placar só não foi mais elástico porque o time da casa desperdiçou várias chances claras de gol.

Com a vitória maiúscula, o Coxa quebrou a barreira dos 100 gols na temporada, chegando a 103, e se isolou na 16ª posição na tabela, com 19 pontos ganhos em 18 partidas. Com a derrota, o Cruzeiro estacionou nos 27 pontos e permanece na oitava posição.

Na próxima rodada, o Coritiba encara o Figueirense, domingo, às 16h (de Brasília), no Orlando Scarpelli, em Florianópolis. Já o time mineiro terá o clássico contra o Atlético-MG, no mesmo dia, mas às 18h30m, no Independência, em Belo Horizonte.

Coritiba comemora vitória sobre o Cruzeiro (Foto: Divulgação/Site oficial do Coritiba)Coritiba comemora goleada sobre o Cruzeiro (Foto: Divulgação/Site oficial do Coritiba)

Com muitos desfalques dos dois lados e a consequente falta de entrosamento, Coritiba e Cruzeiro começaram abusando dos passes errados. Sem nenhum time com o controle das ações, o jogo ficou concentrado na intermediária das duas equipes.

Souza deu o primeiro susto em Vanderlei em uma cobrança de escanteio. Da esquerda do ataque, ele bateu fechado e, por pouco, Ayrton não mandou contra o patrimônio. Mas o lateral se redimiu e ajudou o time a marcar. Robinho foi derrubado por Diego Renan na intermediária. Ayrton cruzou, a defesa ficou na dúvida entre fazer a linha de impedimento ou não. E, na indecisão, Lucas Mendes entrou de peixinho, sem chances para Fábio. Centésimo gol da equipe na temporada, em 55 partidas.

Em desvantagem, o Cruzeiro mostrou ter sentido o gol. Em uma bola recuada, Fábio tentou inventar na frente de Roberto e, por pouco, não complicou ainda mais a situação da equipe. Na sequência, o arqueiro do Coxa, Vanderlei, agiu de forma semelhante e quase entregou bola para Wellington Paulista.


Com o adversário atordoado, o Coritiba cresceu no jogo e passou a pressionar ainda mais o rival. O placar só não foi ampliado aos 32, com Ayrton cobrando falta, porque Fábio fez linda defesa.

A esta altura, Sandro Silva e Lucas Silva, os dois principais marcadores da Raposa, já haviam sido amarelados, sendo que o segundo fez falta no mesmo local em que Ayrton cobrou na cabeça de Lucas Mendes. Em tarde inspirada, o lateral se deu o direito de arriscar uma cobrança para o gol e, ao melhor estilo do saudoso Didi, acertou um chutaço, uma folha seca de três dedos sobre a barreira: 2 a 0.

No minuto seguinte, talvez inspirado pelo adversário, Souza tentou descontar, também de falta. Mas Vanderlei conseguiu evitar o gol rival. Irritado com o time e andando de um lado para o outro, Celso Roth ainda viu Wellington Paulista tentar cavar um pênalti e receber o terceiro amarelo que o tira do clássico contra o Atlético-MG, no próximo domingo.

Passeio no Alto da Glória

Com a desvantagem de dois gols, Celso Roth resolveu arriscar e fez duas mudanças na volta do intervalo, abrindo o time em busca de gols. Saíram Diego Renan e Lucas Silva para as entradas de Tinga e Wallyson. Com a saída do lateral-esquerdo, Marcelo Oliveira foi deslocado para o setor, e o meio ficou com Sandro Silva, Tinga e Souza, os dois últimos mais preocupados em atacar. No ataque, o time passou a ter três homens, com Wallyson e Fabinho pelas pontas, com WP9 mais centralizado.

Mas as mudanças não tiveram tempo de surtirem efeito, já que logo aos três minutos, o Coritiba chegou ao terceiro gol. Rafinha recebeu de Júnior Urso pelo meio, carregou e deu ótimo passe para Roberto. Ele invadiu a área, e mesmo pressionado conseguiu o arremate, que ainda desviou em Rafael Donato antes de entrar no ângulo de Fábio.

Defensivamente, o time mineiro virou presa fácil para o rápido ataque paranaense. Se o nome do primeiro tempo, Ayrton, andava sumido, na etapa final, Rafinha, Everton Ribeiro e Roberto passaram a ditar o ritmo. Sem muito esforço aparente, eles envolviam a defesa cruzeirense, e só não ampliavam o placar por errarem no último passe ou na finalização. Foram várias as chances perdidas.

Mais para dar ritmo de jogo para Anselmo Ramon, que pode atuar no clássico de domingo que vem, do que para tentar uma reação, Roth sacou Wellington Paulista. Por sua vez, o técnico Marcelo Oliveira também passou a usar o banco. Primeiro ele tirou Robinho para a entrada de Gil, e depois colocou Anderson Aquino na vaga de Roberto, que saiu muito aplaudido. Depois foi a vez de Lucas Mendes ter o nome gritado pela torcida para a entrada de Dirceu.

Se tudo já era motivo para festa, o chutão que virou lançamento para Rafinha veio apenas coroar a bela partida do time alviverde. Em condição legal, o meia arrancou do meio-campo tendo como companhia apenas o atacante Anderson Aquino, correndo a seu lado. O camisa 7 invadiu a área, esperou a definição de Tinga, driblou Fábio e deu de presente para Aquino só empurrar para o gol. Goleada na capital paranaense, gritos de olé e confiança para o time fugir das proximidades da zona de rebaixamento. Ao Cruzeiro, resta juntar os cacos e tentar atrapalhar o arquirrival que briga pelo título do Brasileirão.


Everton Ribeiro, do Coritiba, em lance do jogo contra o Cruzeiro (Foto: Divulgação/Site oficial do Coritiba)Everton Ribeiro, do Coritiba, tenta escapar da marcação cruzeirense (Foto: Divulgação/Site oficial do Coritiba)
   

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Love marca mais uma vez contra o Vasco e garante vitória do Fla: 1 a 0

Atacante faz seu terceiro gol em quatro jogos contra o rival em 2012. Time da Colina chega ao terceiro jogo sem vitória e vê Flu e Galo se distanciarem


 A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

O Vasco correu, tentou, perdeu boas chances e parou nas mãos de Felipe. O Flamengo, por sua vez, soube jogar dentro de suas limitações em busca da vitória. E bastou uma boa jogada para alcançar o objetivo: chute de Ramon, falha de Fernando Prass e oportunismo de Vagner Love. Com esses ingredientes, o Rubro-Negro derrotou o Cruz-Maltino por 1 a 0 na noite deste domingo, no Engenhão, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Foi o terceiro gol de Vagner Love em quatro jogos contra o Vasco na temporada 2012, mas a primeira vez em que o atacante marca e sai de campo vitorioso. Nas outras oportunidades em que ele havia balançado a rede rubro-negra, nas semifinais da Taça Guanabara e da Taça Rio, duas vitórias cruz-maltinas por 2 a 1.

Com o triunfo, o Flamengo chegou aos 25 pontos conquistados e subiu para a nona posição. Já o resultado negativo foi péssimo para o Vasco, que estacionou na terceira posição com 35 pontos, viu o Grêmio (34) se aproximar e se distanciou de Fluminense (39) e Atlético-MG (42). O time do técnico Cristóvão chegou ainda ao terceiro jogo seguido sem vitória pela primeira vez na competição.

O Vasco volta a campo no próximo sábado para enfrentar o Fluminense, às 18h30m (de Brasília), no Engenhão, pela última rodada do primeiro turno. No dia seguinte, o Flamengo encara o Botafogo, também no Engenhão, às 16h (de Brasília).

Vasco melhor, Flamengo na frente

O jogo começou em câmera lenta no Engenhão. Com muitos erros de passe, Flamengo e Vasco concentravam a bola no meio e quase não atacavam. Pior: abusavam das faltas para parara as jogadas. Foram quatro cartões amarelos só nos primeiros 30 minutos de jogo. As poucas chances surgiam em lances esporádicos e quase sempre com a ajudinha do adversário. Novamente com Juninho Pernambucano e Felipe titulares, a equipe cruz-maltina dava espaços no meio. E foi por ali que Luiz Antônio e Negueba tentaram algumas investidas sem sucesso. Na melhor delas, Dedé errou um dominio fácil e Negueba, mesmo no mano a mano com o zagueiro, se enrolou todo com a bola.

Aos poucos, o Vasco acertou a marcação e passou a dominar a posse de bola. Na maioria das vezes, a equipe do técnico Cristóvão insistia nas jogadas pela ponta direita com Éder Luis. Aos 10, o atacante passou por Ramon, chutou o chão e ficou pedindo pênalti. Logo depois, fez fila e só foi parado na entrada da área por González. Juninho cobrou por cima do gol.

O primeiro lance de emoção só aconteceu aos 30 minutos. Mas depois dele o jogo engrenou Juninho cobrou falta da direita, Alecsandro cabeceou, Felipe defendeu em dois tempos, a bola bateu no travessão, Douglas e Dedé se atrapalharam no rebote e só então a zaga flamenguista conseguiu afastar. Dois minutos depois, o Vasco esteve outra vez perto de abrir o placar. Wendel recebeu na entrada da área e chutou cruzado, obrigando Felipe a se esticar para impedir o gol.
Quando o Vasco era melhor, foi o Flamengo que encontrou o caminho das redes. Aos 37, Ramon fez boa jogada pelo meio, passou pela marcação e chutou forte. Fernando Prass tentou segurar e acabou soltando a bola nos pés de Vagner Love, que só teve o trabalho de empurrar para o fundo das redes: 1 a 0 no terceiro gol do camisa 99 sobre o rival em 2012.

Domínio improdutivo e nervosismo vascaíno

Veio o segundo tempo e o jogo continuou corrido. Com Felipe apagado, Cristóvão trocou o camisa 6 por Carlos Alberto, que voltou a vestir a 10. E foram do apoiador as duas grandes chances do Vasco para chegar ao empate. Primeiro, ele chutou de fora da área e Felipe, mais uma vez ele, fez boa defesa. Aos 14, porém, Carlos Aberto se assustou com a bola que sobrou limpa após a cobrança de escanteio e chutou em cima do goleiro rubro-negro com o gol praticamente aberto.
Vendo Atlético-MG e Fluminense, que venceram na rodada, se distanciarem, o Vasco começou a se trair pelo próprio nervosismo na busca pelo empate. E o Flamengo, que nada tinha a ver com isso, aproveitava os espaços para atacar. Aos 28, Vagner Love chegou a marcar novamente, mas a arbitragem assinalou impedimento corretamente.

Cristóvão perdeu Eder Luis, que pediu para sair, e colocou Pipico em campo. Já o técnico Dorival Junior trocou Thomas por Adryan. A posse de bola continuava com o Vasco, que, desorganizado, não conseguia transformar em gols o seu domínio territorial. Um bom termômetro para explicar o nervosismo vascaíno era Dedé. Errando passes - dez no total - e domínios que não costuma errar, o zagueiro ainda começou a arriscar subidas ao ataque em demasia e terminou o jogo com quatro finalizações, número digno de um atacante.

Mas o perigo real só surgia nos ataques do Flamengo. Aos 37, Leo Moura perdeu a grande chance de dar números finais ao jogo. Adryan fez boa jogada pela esquerda e cruzou rasteiro. A bola passou por Prass e o lateral-direito, livre, pegou mal na bola. Ele ainda tentou fazer o gol sentado, mas foi atrapalhado por Pipico e tocou para fora.

A chance acabou nem fazendo falta. No fim, Fernando Prass ainda foi para a área rubro-negra tentar ajudar no desespero e quase levou o segundo gol no contra-ataque.


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Federer aplica 'pneu' inédito, arrasa Djokovic e é penta em Cincinnati


Número 1 do mundo, suíço começa arrasador, destrói sérvio no primeiro set e mantém tranquilidade no segundo para conquistar o 76º título na carreira

Por SporTV.com Cincinnati, EUA

Os dois chegaram ali sem perder um set sequer. Mas, logo na primeira queda, Novak Djokovic viu que a tarde em Cincinnati não seria das mais felizes. Depois de 27 confrontos, tomou seu primeiro pneu de Roger Federer no histórico entre os dois. O suíço estava realmente inspirado. Número 1 do mundo, deixou o sérvio, uma posição abaixo no ranking, destruído em quadra ao vencer por 2 sets a 0, parciais 6/0 e 7/6 (7), em 1h20m. Em sua 108ª final na carreira,  marcou seu 76º título no currículo ao vencer pela quinta vez o Masters 1.000 americano.
Em um primeiro set arrasador, Federer não deu chances a Djokovic. O sérvio, perdido em erros, principalmente no saque, caiu sem ao menos dar trabalho. Na segunda parcial, conseguiu equilibrar o jogo e levou o confronto para o tie-break. Tentou, mas não conseguiu derrubar o suíço, que saiu de quadra com o troféu em mãos.

Federer na final de tênis contra Djokovic em Cincinnati  (Foto: Reuters)Federer não deu chances a Djokovic em Cincinnati (Foto: Reuters)

Com a vitória, Federer está a um título de igualar a marca de John McEnroe, que ganhou 77 troféus na carreira. O americano é o terceiro maior vencedor em número de conquistas da história, atrás de Jimmy Connors (109) e Ivan Lendl (94).

- (Esse título) tem muito a ver com a torcida. Quando você vem a um lugar em que se sente tão confortável, é especial. Mesmo sendo número 1 do mundo, nunca espero e conto com o fato de ganhar torneios desse tamanho. É especial – disse o suíço, ainda em quadra.

Do outro lado, Djokovic lamentou os erros excessivos no primeiro set.

- Primeiro, parabéns ao Roger, foi uma vitória merecida. Eu cometi muitas duplas-faltas no início, muitos erros não-forçados. Queria apenas ganhar primeiro game para as coisas começarem a se mover. Mas ele mereceu.

O jogo

Federer na final de tênis contra Djokovic em Cincinnati (Foto: AP)Federer comemora na final em Cincinnati (Foto: AP)

Uma pancada no primeiro saque abriu a contagem para Novak Djokovic. Mas, à exceção do ace inicial, algo parecia errado no mundo do sérvio. O número 2 do ranking errava bolas fáceis, não encaixava os golpes mais simples e parecia desatento. Tanto que foi quebrado com uma dupla-falta sem muito sentido. Do outro lado, Roger Federer voava. Confirmou seu serviço com maestria, sem dar chances ao rival.

Mas, mesmo que tentasse facilitar a vida de Djokovic, o sérvio dificilmente aproveitaria. Assim como no primeiro serviço, foi quebrado com uma dupla-falta. O suíço confirmou seu saque na sequência e abriu 4/0. No game seguinte, os dois erros na hora de sacar vieram antes, com Federer abrindo vantagem. Com uma devolução errada, o número 2 do mundo caiu mais uma vez. Depois, foi só o líder do ranking confirmar o último serviço para fechar o primeiro set com um inacreditável pneu: 6/0, em 20 minutos.

Djokovic, enfim, conseguiu confirmar seu serviço no primeiro game do segundo set, depois de um erro de devolução de Federer. O jogo, então, ficou mais equilibrado. Os dois tenistas quase não tinham chances de quebra. O sérvio, porém, ainda era quem errava mais. Em uma devolução para fora, não aguentou e soltou o grito de nervosismo que parecia estar preso desde o início da partida.

Apesar do controle quase que completo de Federer, Djokovic já não era tão apático quanto no primeiro set. Conseguia até algumas bolas brilhantes, como duas devoluções improváveis ao fundo da quadra no décimo game. Assim, o equilíbrio característico dos jogos entre os dois, enfim, apareceu, e a parcial foi para o tie-break.

Federer abriu 3/0, mas o sérvio foi buscar. Ao vencer uma subida do rival à rede e tomar a dianteira (4/3), vibrou com o punho cerrado. Mas a tarde era mesmo do suíço. Chegou ao match point na sequência, mas não aproveitou de primeira. Ainda evitou um set point do rival antes de fechar em 9/7 e festejar, sob aplausos da torcida americana.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2012/08/federer-aplica-pneu-inedito-arrasa-djokovic-e-e-penta-em-cincinnati.html

Na Li supera erros, vira contra Kerber e conquista o título em Cincinnati


Depois de perder primeiro set e ficar atrás no segundo, chinesa se recupera, vence por 2 sets a 1 e ganha primeiro troféu desta temporada

Por GLOBOESPORTE.COM Cincinnati, EUA

Na Li campeã no WTA de Cincinnati, tênis (Foto: Agência Reuters)Na Li comemora o título do WTA de Cincinnati
(Foto: Agência Reuters)

Até o quarto game do segundo set da final do WTA de Cincinnati, parecia que Na Li perderia seu segundo título em menos de uma semana. Vice-campeã em Montreal na segunda-feira, a número 9 do mundo havia perdido o primeiro set, e a alemã Angelique Kerber vencia o segundo por 3/1. Mas a bola da chinesa começou a entrar, e ela ganhou 11 dos 12 games seguintes. Virou a partida e, com muita autoridade, venceu o confronto por 2 sets a 1 (1/6, 6/3 e 6/1), conquistando seu primeiro título em 2012.

Angelique Kerber errou pouco no primeiro set. Na Li falhou muito. Foram 17 erros não-forçados da chinesa, contra apenas seis da alemã, que aproveitou para quebrar o saque adversário duas vezes (no segundo e no sexto games). O único momento de pressão em cima da tenista da Alemanha foi quando ela sacou para fechar o set em 5/1. Ela chegou a desperdiçar três set points, mas, na quarta tentativa, conseguiu fechar a parcial em apenas 29 minutos.

O segundo set começou basicamente da mesma forma, com Na Li cometendo duas duplas-faltas e tendo seu saque quebrado de zero no primeiro game. Mas Kerber fez o mesmo no game seguinte. Chegou ainda a salvar cinco break points, mas teve a quebra devolvida. Só que confirmar serviços não parecia fácil. A alemã partiu para cima e, com belos golpes, quebrou a adversária mais uma vez. Na sequência, a chinesa cometeu mais um erro bobo, mandando a bola para fora com a quadra completamente aberta, e a tenista da Alemanha abriu 3/1.

tênis na li master 1000 de cincinnati (Foto: Agência AP)Na Li lutou muito neste domingo, virou a partida e derrotou Angelique Kerber (Foto: Agência AP)

Mas aí começou outra partida. As bolas de Na Li, que antes pareciam insistir em ir para fora, desta vez passaram a entrar. Ela devolveu a quebra no sexto game e ficou em vantagem fazendo 4/3. O oitavo game foi o mais disputado e durou mais de 13 minutos. Sentindo a pressão, a alemã passou a se irritar muito com seus erros e teve que salvar sete break points. Em um deles, precisou desafiar marcação da arbitragem e ficou de costas para quadra, sem coragem de ver que havia feito a escolha certa. Mas não adiantou. Na oitava chance da chinesa, Kerber mandou a bola na rede e sofreu nova quebra. Na sequência, Na Li fez 6/3.

A tenista da Alemanha pareceu entregue no terceiro set. Na Li continuava a acertar grandes ataques, e Angelique Kerber mal corria na bola. Perdendo por 3/0 depois de ter dois saques quebrados, a alemã sentou na cadeira, pareceu chorar, escondeu o rosto com a toalha e com a viseira, e até discutiu com seu treinador. Não sabia o que fazer para parar a adversária. Não conseguiu. A chinesa manteve o bom ritmo e ainda conseguiu mais uma quebra para fazer 6/1, garantindo o título.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/08/na-li-supera-erros-vira-contra-kerber-e-conquista-o-titulo-em-cincinnati.html

Definidas as finalistas de cada time para o Musa do Brasileirão 2012


Internautas têm duas opções por clube e podem votar até o dia 20 de agosto na página do concurso

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

A disputa para participar do Musa do Brasileirão 2012 está chegando ao fim. Cada clube da Série A já tem suas duas finalistas escolhidas e os internautas podem votar para definir quem será a musa do seu time na página do concurso.

Para escolher sua preferida é simples: basta acessar o link do Musa do Brasileirão 2012 e clicar na foto da sua candidata preferida. Após fazer isso, é só digitar as palavras que aparecem e clicar em votar, que será computado.

Os internautas têm até o dia 20 de agosto para votar em suas musas, quando termina o prazo para as escolhas. Então, não perca tempo e ajude a definir quem vai representar seu time no Musa do Brasileirão 2012.


MONTAGEM - Musas Brasileirão 2012 (Foto: Editoria de arte / Globoesporte.com)Duas finalistas de cada clube da Série A estão definidas  (Foto: Editoria de arte / Globoesporte.com)

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‘A equipe toda sai frustrada’, diz Andrezinho após derrota no fim


Jogadores lamentam deixar Belo Horizonte sem ao menos um ponto e agora voltam o pensamento para a Copa Sul-Americana

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Após um jogo bastante disputado com o líder do Campeonato Brasileiro, a derrota no fim abalou os jogadores do Botafogo. Autor dos dois gols alvinegros na partida, Andrezinho admitiu o sentimento de frustração diante da partida feita pelo time em Belo Horizonte e do que classificou como “bobeira” de toda a equipe por tomar o terceiro gol já aos 43 minutos da etapa final.
- Não só eu, como nossa equipe toda sai frustrada. Era um jogo que a gente sabia da importância. O time buscou o gol. Nós corremos atrás mesmo jogando fora com a pressão da torcida e conseguimos fazer um jogo de igual para igual contra o líder do campeonato. Saímos na frente, eles viraram, empatamos de novo e, no fim, numa bobeira nossa, eles saíram com a vitória. Almejamos coisas grandes no campeonato e você jogar contra o líder, fazer a partida que fizemos e no fim tomar um gol numa bobeira nossa, você sai frustrado. Agora é levantar a cabeça e corrigir os erros. Não dá tempo de se lamentar porque quarta tem Sul-Americana - disse o jogador na saída de campo.

Elkeson também lamentou o gol sofrido no fim e adotou o mesmo discurso de “bola para frente” do companheiro:

- O time estava certinho. Tomar gol aos 43, 44 não pode. Mas ficar botando culpa no companheiro não dá. Agora temos que pensar na Sul-americana quarta-feira.

O atacante Rafael Marques é outro que só quer pensar no jogo contra o Palmeiras e na classificação para a próxima fase da Copa Sul-Americana.

- Depois do empate a gente teve a chance de virar, mas agora é colocar a cabeça no lugar e pensar no próximo jogo já - afirmou.

O Botafogo recebe o Palmeiras nesta quarta-feira, às 22h, no Engenhão. O jogo vale vaga nas oitavas de final da Sul-Americana. O time perdeu o jogo em São Paulo por 2 a 0. Pelo Brasileirão, o próximo desafio é contra o Flamengo, domingo, às 16h, também no Engenhão.
 
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/08/equipe-toda-sai-frustrada-diz-andrezinho-apos-derrota-no-fim.html

Seedorf lamenta derrota e diz que Botafogo jogou para vencer o líder


Holandês troca camisas com Ronaldinho Gaúcho na saída de campo e avisa: 'O Botafogo mostrou que está nesse campeonato'

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte

Um gol aos 43 minutos do segundo tempo fez o Botafogo deixar Belo Horizonte sem pontuar. Mas o camisa 10 alvinegro viu algo positivo na partida contra o Atlético-MG. Após o apito final, Seedorf parabenizou o time mineiro e as duas torcidas e disse que depois de fazer um jogo bastante disputado com o líder, o Glorioso mostrou que também está na briga pelos primeiros lugares neste Brasileirão.

- Temos que ter mais atenção, perdemos muito gols e acabamos nos complicando, mas parabéns para a torcida, o ambiente aqui estava ótimo. O Botafogo mostrou que está nesse campeonato. O jogo foi disputado para vencer, mas parabéns para o Atlético - disse o holandês à Rádio Globo.
Antes de atender aos repórteres na saída de campo, Seedorf trocou de camisa com o amigo Ronaldinho Gaúcho. Antes de a bola rolar, os dois já haviam se cumprimentado com um longo abraço.

Com a derrota, o Botafogo continua com 27 pontos e está na sétima colocação. Na próxima rodada, o time enfrentará o Flamengo, no próximo domingo, às 16h (de Brasília), no Engenhão. No meio da semana, porém, na quarta-feira, no Engenhão, o time alvinegro recebe o Palmeiras pela Copa Sul-Americana.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/08/seedorf-lamenta-derrota-e-diz-que-botafogo-jogou-para-vencer-o-lider.html

Reservas decidem, Galo derrota o Botafogo e ainda manda no Brasileiro

Berola faz o gol decisivo em bela jogada com Carlos César, aos 43 do segundo tempo, e dá vitória de 3 a 2 para o Atlético-MG, no Indepêndencia


 A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

Numa tarde em que Ronaldinho e Seedorf brilhavam, quem decidiu a partida neste domingo, no Independência, foram dois reservas do Atlético-MG que entraram em campo no segundo tempo. Neto Berola, que ficou 107 dias sem jogar se recuperando de fratura por estresse na bacia, recebeu passe de calcanhar de Carlos César e marcou aos 43 minutos da etapa final o gol da vitória por 3 a 2 do líder do Campeonato Brasileiro - e antecipadamente campeão simbólico do primeiro turno - sobre o Botafogo.

Os outros gols do time mineiro, que soma 42 pontos, foram marcados por Escudero e Jô, com Andrezinho fazendo os da equipe carioca, que está em sétimo lugar, com 27 pontos. Com três pontos e duas vitórias a mais do que o Fluminense, o Galo iniciará o segundo turno na liderança, mesmo com uma partida a menos do que seus concorrentes.

Ronaldinho e Seedorf tiveram atuação de destaque no reencontro dos dois ex-milanistas. O camisa 49 fez um lançamento que originou o primeiro gol e deu o passe para o segundo. E o holandês acertou um belo passe para Rafael Marques sofrer pênalti, convertido por Andrezinho.
- Temos que ter mais atenção. Perdemos muitos gols e acabamos nos complicando, mas parabéns para a torcida, o ambiente aqui estava ótimo. O Botafogo mostrou que está nesse campeonato. O jogo foi disputado para vencer, mas parabéns para o Atlético - afirmou Seedorf.

Berola, que substituiu Escudero aos 28 minutos do segundo tempo, havia atuado pela última vez em 3 de maio, contra o Goiás, pela Copa do Brasil.

- Eu não sei nem falar a emoção que estou. É muito grande. Estamos de parabéns, e acho que voltei bem - afirmou o camisa 99.

Esta foi a segunda vez que o Atlético-MG levou dois gols num mesmo jogo no Brasileiro (a outra foi na nona rodada, na vitória de 4 a 3 sobre o Figueirense), a primeira em casa, onde seu retrospecto é quase perfeito: agora são oito vitórias e um empate.

Na próxima rodada, os dois times fazem clássicos estaduais no domingo. O Atlético-MG pega o Cruzeiro às 18h30m, no Independência, e o Botafogo enfrenta o Flamengo às 16h, no Engenhão.

Jô ronaldinho gaucho atlético-mg gol botafogo (Foto: Pedro Vilela / Agência Estado)Ronaldinho abraça Jô (Bernard atrás), após o segundo gol do Atlético-MG (Foto: Pedro Vilela / Ag. Estado)

Botafogo começa jogo mais presente ao ataque

Com o estádio lotado, incendiado pela empolgação dos atleticanos, a partida começou a cem por hora, mas surpreendentemente com o time visitante mais presente no campo do ataque. Com marcação adiantada e forte no meio do campo, o Botafogo tomava a bola e procurava sair com velocidade para o ataque, enquanto o time mineiro insistia em lançamentos altos para Jô. No espaço de dois minutos, o uruguaio Lodeiro - pela primeira vez titular - teve duas chances de marcar. No lado oposto, apenas um chute de fora da área, desferido por Leandro Donizete, nos primeiros dez minutos, levou algum perigo.

jogo movimentado

5 GOLS média 2.4
26 FINALIZAÇOES média 23.5
  CAM BOT TOTAL MÉDIA*
GOLS 3 2 5 2.4
FINALIZAÇÕES 18 8 26 23.5
NA TRAVE 0 0 0 0.5
DEFESA DIFÍCIL 0 3 3 3.1
*média parcial do campeonato até 19/08/2012

 Quando Ronaldinho saiu da ponta-esquerda e buscou espaço pelo meio, o Galo criou sua primeira chance clara, aos 13, mas Bernard desperdiçou, porém com méritos para a boa saída de gol de Jefferson. O time mineiro já havia controlado o ímpeto inicial do Botafogo, mas não suas boas opções ofensivas, especialmente com Elkeson, que fazia boa partida. A questão era acertar a marcação na defesa.

O Atlético-MG então passou a ter presença mais constante no ataque e desperdiçou ótimas chances com  Escudero e Junior Cesar. Num momento em que a partida estava mais presa às duas intermediárias, Jadson tirou o pão da boca de Leandro Donizete na saída de bola do Atlético-MG e deu a Andrezinho, que passou para Elkeson na direita. O camisa 9 cruzou rasteiro, dentro da área, buscando Jadson na pequena área. Léo Silva chegou a tirar, mas Andrezinho ficou de frente para Victor e colocou por cima do goleiro do Atlético-MG para abrir o marcador.
O time da casa sentiu o baque, e o visitante passou a dominar, até que numa bobeada no lado esquerdo de sua defesa cedeu o empate. A bola parou na meia-esquerda nos pés de Ronaldinho, que lançou Jô, absolutamente livre na área. Ele dominou no peito e tentou tocar por baixo de Jefferson, que conseguiu impedir. Mas a bola sobrou para Escudero, que tinha o gol aberto e para lá chutou: 1 a 1.

Galo chega à vitória em contra-ataque

O líder do Brasileiro iniciou a etapa final como se esperava que começasse o jogo: pressionando o Botafogo. Depois de criar algumas boas oportunidades, virou o jogo, aos oito minutos, quando Ronaldinho recebeu livre na área pelo lado esquerdo, esperou a saída de Jefferson e deu de bandeja o gol para Jô. A bola ainda tocou no travessão antes de entrar. O Botafogo parecia não ter voltado do vestiário e poucas vezes ia ao ataque com a mesma força da primeira etapa. Certamente pensando nisso, Oswaldo de Oliveira tirou o meia Lodeiro e pôs o centroavante Rafael Marques aos 16 minutos.

O Atlético-MG já não tinha o mesmo fôlego do início, passou a jogar mais nos contra-ataques e cometeu o erro de deixar Seedorf praticamente sem marcação no meio. Por outro lado, o Botafogo também deixava Ronaldinho, que se deslocava constantemente para puxar os contragolpes, muito livre. Apesar de mais presente no setor ofensivo, a equipe carioca encontrava muitas dificuldades de criar boas chances, não só pela postura mais defensiva do adversário, mas porque Rafael Marques não conseguia se encontrar.

Porém, o craque o encontrou. Seedorf fez ótimo lançamento para Rafael Marques, que matou a bola no peito dentro da área e, quando ia finalizar, foi derrubado por Leonardo Silva. Pênalti que Andrezinho cobrou muito bem, aos 35 minutos, no canto esquerdo de Victor, para empatar.
Após levar o gol, o Galo adiantou a marcação, mas foi num contragolpe que chegou à vitória. Aos 43, depois de nova bobeada de Rafael Marques no ataque, o time mineiro tomou a bola e partiu para o ataque. Berola recebeu passe perfeito de calcanhar de Carlos César, que substituíra Serginho, e tocou com calma e categoria por cima de Jefferson e sair para comemorar. Delírio no Independência: o Galo vingador continua mandando no Campeonato Brasileiro.


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