Buffon torce tornozelo em treino e passa a ser dúvida na Itália

Goleiro sofre problema em um dos pés no trabalho de reconhecimento, na Arena Amazônia, e faz tratamento intensivo. Sirigu, do Paris Saint Germain, é a opção

Por Carlos Augusto FerrariManaus, AM

A bruxa passeou pelo treino da Itália, nesta sexta-feira à noite, na Arena Amazônia, em Manaus. Em uma atividade apenas para os atletas conhecerem o gramado da estreia na Copa do Mundo, o goleiro Buffon torceu o tornozelo de um dos pés e virou dúvida para enfrentar a Inglaterra, neste sábado, às 19h (de Brasília), pelo Grupo D. 

Sirigu (à dir.) é o favorito para ficar com 

a vaga de Buffon caso o goleiro da 

Juventus seja vetado da estreia 

(Foto: AFP)

O goleiro campeão mundial em 2006 seria um dos entrevistados na coletiva após o trabalho. No entanto, acabou sendo substituído pelo meio-campista Candreva. A ausência pegou os jornalistas de surpresa. O técnico Cesare Prandelli rapidamente explicou.

- Ele teve uma ligeira torção e está fazendo tratamento – disse o treinador, sem querer entrar em detalhes sobre o problema. 

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Após a atividade, Buffon apareceu caminhando sozinho até o ônibus no circuito interno de imagens da Fifa, divulgado no centro de imprensa do estádio. Aparentemente, o jogador não mostrou nenhum grande desconforto nos pés que possa tirá-lo do confronto frente aos ingleses.

Caso Buffon seja vetado, Prandelli deve escalar Sirigu, reserva imediato. O goleiro do PSG também teve problemas nos últimos dias e correu riscos de ser cortado do grupo. Ele lesionou as costelas diante da Irlanda, em Londres. Por conta disso, Mirante, do Parma, viajou com a delegação para o Brasil, mas retornou nesta sexta-feira à Europa.

Nesta fase de preparação para a Copa, a Azzurra perdeu o meia Montolivo, com uma fratura na tíbia da perna esquerda. Na quinta-feira, o lateral De Sciglio lesionou a coxa esquerda e sequer viajou para Manaus.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecoes/italia/noticia/2014/06/buffon-torce-tornozelo-em-treino-e-passa-ser-duvida-na-italia.html

Eleito melhor em campo, Van Persie perde a conta: “Foram cinco, né?”

Camisa 9 marca duas vezes na goleada sobre a Espanha na abertura do Grupo B e até se atrapalha ao comentar o tamanho da superioridade holandesa em Salvador

Por Helena RebelloSalvador

 

O segundo tempo arrasador da Holanda sobre a Espanha fez com que um dos astros da equipe perdesse a conta ao falar da superioridade laranja em campo. Autor de dois gols na goleada por 5 a 1 na Arena Fonte Nova, Van Persie foi eleito o melhor jogador da partida. E diferentemente do técnico Louis Van Gaal, que se mostrou surpreso com o resultado final, o camisa 9 disse acreditar que o placar poderia ter sido ainda mais elástico diante dos atuais campeões mundiais.

- A pressão estava dos dois lados. Foi um jogo incrível. Quando marcaram o primeiro gol nos preocupamos, mas marcamos o nosso primeiro gol no momento certo, pouco antes de ir para o segundo tempo. E nosso segundo tempo não poderia ter sido melhor. Quando marcamos o gol da virada foi ainda melhor, e nunca paramos. Procuramos o terceiro, e na minha opinião poderia ter sido cinco... Aliás, foram cinco, né? Poderia ter sido seis, sete...

Com o sorriso escancarado pelo grande passo dado na classificação do Grupo B, Van Persie mostrou orgulho com seu oportunismo no gol de empate. Após receber lançamento de Blind pela esquerda, o atacante ganhou do zagueiro Sergio Ramos na corrida e, com uma espécie de peixinho, encobriu o goleiro Casillas.

- Preciso ser sincero e dizer que foi uma aposta. Logo antes de receber eu vi que Casillas estava fora do gol, então arrisquei esta cabeçada meio voadora, como se fosse no estilo de um voleio. Foi um grande gol. Foi contra o time número 1 do mundo nos últimos seis anos.

Robin van Persie celebra gol da Holanda 

na Arena Fonte Nova (Foto: Reuters)

Com o elenco holandês completamente contagiado pela atuação de gala, Van Persie admite que a noite desta sexta-feira será de celebração em Salvador.

Mas o atacante garante que o grupo deixará a euforia para trás já na manhã deste sábado, concentrando-se no próximo desafio. Às 13h (de Brasília) de quarta-feira, a Holanda encara a Austrália pela segunda rodada do Grupo B. 

O jogo será no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre.

- Temos que aproveitar este momento, mas de amanhã (sábado) em diante vamos nos concentrar na Austrália. Já vivi esta euforia antes e não quero que a gente fique feliz demais por só um jogo. São só três pontos. Temos que permanecer juntos e melhorar.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2014/06/eleito-melhor-em-campo-van-persie-perde-conta-foram-5-ne.html

Do aeroporto ao hotel, 40 minutos: Argentina chega sem contato com fãs

Messi e companhia desembarcaram sem contato com torcedores e imprensa e seguiram para hospedagem na Zona Sul. Muitas pessoas ficaram à espera do time

Por Vicente SedaRio de Janeiro

A seleção argentina chegou ao hotel no Rio de Janeiro para a partida de domingo, contra a Bósnia, no Maracanã. A delegação chegou à base aérea do Galeão às 19h55 e levou 40 minutos no trajeto até o hotel na Zona Sul do Rio. Os jogadores, incluindo a estrela Messi, desembarcaram sem falar com a imprensa e sem qualquer contato com os torcedores, mesmo no saguão do hotel, que teve isolamento com força militar de choque para que ninguém incomodasse os atletas.

No lado externo do estacionamento do hotel, cerca de 100 torcedores fizeram muito barulho para a chegada da equipe, mas tiveram de se contentar em ver os craques pela janela do ônibus, que veio acompanhado de forte escolta. Os torcedores não tiveram acesso sequer à área do estacionamento que só permitia entrada de veículos após identificação e varredura por armas e bombas, procedimento iniciado horas antes da chegada da delegação.

Messi chega ao hotel (Foto: 

André Durão / Globoesporte)

Efetivo da Força Nacional, Exército, Polícia Militar, Polícia Federal, além de stewards e a própria segurança do hotel foram utilizados para garantir a chegada tranquila da delegação. Até um navio da Marinha fez a segurança da praia em frente ao hotel.

Neste sábado, os argentinos farão um treino de reconhecimento no Maracanã e está prevista uma entrevista coletiva.

Torcida argentina esperava delegação 

na porta do hotel, mas não conseguiu 

contato com jogadores 

(Foto: Vicente Seda)

Clima animado: muitas pessoas esperaram 

a delegação argentina (Foto: Vicente Seda)

Gritos, assovios e frustração  

Eles marcaram presença em frente ao hotel, na praia do Leblon. Cantaram como se estivessem no estádio. Assoviaram olhando em direção às janelas dos quartos. Tiveram esperança. Sem sucesso. Terminou em frustração a tentativa de torcedores terem contato com os jogadores da Argentina.

  

Cerca de 100 pessoas acompanharam a chegada da deleção ao Rio na noite desta sexta-feira. Ficaram cerca de duas horas, entre 21h e 23h (de Brasília).

Queriam um aceno, uma foto, um autógrafo. Especialmente, de Messi, claro. Um alento ao jogo contra a Bósnia, domingo, às 19h, no Maracanã, estreia das duas seleções na Copa do Mundo.  

O forte esquema de segurança, que contou com homens da polícia militar e do exército, não deixou brecha para o grupo realizar o sonho. Desta forma, fizeram festa com bandeiras. E brincaram e até provocaram torcedores brasileiros que passavam pelo local. Tudo em clima de tranquilidade. 

  

- Vamos ser campeões na terra de vocês – repetiam em coro.

Torcida faz plantão na porta do hotel 

(Foto: Hector Werlang)

Torcida espera, mas não tem contato 

com jogadores (Foto: Hector Werlang)

FONTE:

http://globoesporte.globo.com/futebol/selecoes/argentina/noticia/2014/06/do-aeroporto-ao-hotel-40-minutos-argentina-chega-sem-contato-com-fas.html

Chile joga como dono da casa em Cuiabá e vence a Austrália na estreia

Milhares de torcedores chilenos empurram o time na Arena Pantanal, com
direito a hino à capela e olé. Triunfo por 3 a 1 põe seleção em 2º no grupo

 A CRÔNICA

por Amanda Kestelman

A atmosfera indicava que não ia ser fácil vencer o Chile na estreia na Copa do Mundo. Mesmo assim, a Austrália se mostrou presente, lutando até o apito final. Nem Vidal, Valdivia ou Sánchez. O personagem principal da equipe de Jorge Sampaoli viajou muitas horas para estar em Cuiabá. Com apoio maciço de uma torcida que invadiu a Arena Pantanal, os chilenos venceram os australianos por 3 a 1, nesta sexta, em jogo que encerrou a primeira rodada do Grupo B da Copa do Mundo. Os gols da vitória foram de Alexis Sánchez, Valdivia e Beausejour. Tim Cahill fez para os australianos.

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Para os chilenos, a Copa do Brasil também é um pouco deles. Talvez por isso também fizeram aquela que já se tornou marca registrada dos donos da casa. Quase 30 mil vozes cantaram junto com a equipe o hino à capela, após o término da parte instrumental. A injeção de ânimo e a velocidade do ataque foram fundamentais para o início avassalador do Chile.

Os australianos se fizeram presentes na arquibancada - contando com uma boa ajuda das camisas amarelas dos torcedores brasileiros. Cahill e Leckie deram trabalho aos defensores. Mas não foi o bastante. O Chile era mesmo o mandante e, com os três pontos que conseguiu, ficou em segundo lugar no Grupo B. A líder é a Holanda, que também tem três pontos, mas um saldo de gol melhor. Espanha e os australianos ainda não pontuaram. Todos voltam a campo na próxima quarta-feira. Holanda x Austrália e Espanha x Chile.

A resposta que o torcedor queria depois daquele hino à capela veio após uma jogada que gerou muitos gritos antes da euforia do gol. Um Chile jogando praticamente em casa não ia desistir no primeiro corte da defesa australiana. Aos 12, a jogada começou nos pés de Alexis Sánchez. Vargas ajudou com uma cabeçada. Aránguiz recuperou a bola e a sobra ficou novamente com Sánchez.
O jovem atacante desta vez não se atrapalhou e estufou a rede. Parecia então que o mar vermelho de Cuiabá se abriria para a festa.

O segundo grito veio dois minutos depois. Veloz no ataque, Sánchez encontrou Valdivia já dentro da área, sem marcação. O meia do Palmeiras viu espaço e chutou, sem chance para o goleiro Ryan. Comemorou abraçando o técnico Sampaoli, agradecendo a confiança que vem recebendo do treinador. Logo depois, o grito de ''olé'' já ecoava. Estava fácil.

Valdivia corre para comemorar o segundo 

gol do Chile em Cuiabá (Foto: Reuters)

Talvez pelo calor de Cuiabá, o time de Sampaoli diminuiu um pouco o ritmo agressivo com que começou o jogo. E os Socceroos estavam em campo.
Depois de quase todo o primeiro tempo vendo o Chile atacar, com poucas jogadas ofensivas, trataram de colocar mais emoção. Foi a 15 minutos do fim da primeira etapa. Franjic tabelou com Lockie, que enxergou o experiente Tim Cahill dentro da área. Destaque dos australianos, o atacante do New York RB levou a melhor na disputa com o baixinho Medel e cabeceou forte pra manter seu time vivo no jogo.

Os chilenos sabiam da importância do saldo de gols nesta primeira fase da Copa do Mundo. Mais cedo, a Holanda havia vencido a Espanha por 5 a 1.
Naquele momento, o 2 a 1 não era o suficiente. Era, também perigoso. Os sul-americanos voltaram do intervalo, novamente, em direção ao ataque, mas por pouco não entregaram na defesa. Aos sete do segundo tempo, Leckie cruzou para Cahill que conseguiu balançar a rede, mas estava em posição irregular. Os australianos já se mostravam confiantes ofensivamente.

Leckie e Cahill davam trabalho aos zagueiros chilenos. O meia Bresciano também apoiava o ataque. Numa bomba, obrigou o goleiro Bravo a fazer um milagre para salvar o Chile. Sampaoli então optou por tirar o volante Arturo Vidal, confirmado de véspera após ser dúvida por conta de uma artroscopia que sofreu no joelho direito, e colocou Gutiérrez para recuperar o domínio no meio de campo. Aos 15, a primeira grande chance de ampliar veio com Vargas, que chutou no meio da defesa e tirou a bola do goleiro Ryan. Preciso e com a frieza necessária, o zagueiro Wilkinson tirou em cima da linha.

Vargas leva um carrinho do australiano 

Franjic na Arena Pantanal (Foto: AP)

A alteração feita por Ange Postecoglou deixava claro que a Austrália ia ao ataque, com a entrada do atacante Halloran (no lugar de Jedinák). Tim Cahill se mostrou voluntarioso, ajudando em todas as bolas e dando traballho ao zagueiro Jara.  A torcida chilena, no entanto, tratava de lembrar com o grito: ''Uma vez mais, temos que ganhar''.

Os minutos finais foram tensos. Os australianos jamais baixaram a guarda e não abriram mão de tentar o gol do empate. Mas a noite era vermelha em Cuiabá. O Chile se segurou e, já nos acréscimos, fez o gol do alívio. 

Beausejour, que entrara no lugar de Valdivia, pegou uma sobra e, de fora da área, bateu rasteiro para fazer 3 a 1. Foi a senha para que os torcedores chilenos deixassem a Arena Pantanal de alma lavada.

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FONTE:

http://globoesporte.globo.com/jogo/copa-do-mundo-2014/13-06-2014/chile-australia.html

Ivanovic bate Koukalova e avança para as semifinais de Birmingham

Sérvia é a primeira tenista a atingir 35 vitórias na temporada e pega chinesa nas semis

Por GloboEsporte.comBirmingham, Inglaterra

Ana Ivanovic avançou às semifinais do WTA de Birmingham, na Inglaterra, ao vencer a tcheca Klara Koukalova nesta sexta-feira por 6/1 e 6/4. Com a classificação ela se tornou a primeira tenista a alcançar 35 vitórias este ano. A sérvia vai enfrentar nas semifinais a chinesa Zhang Shuai, que superou a americana Sloane Stephens por 6/3 e 6/1.

Ivanovic levou 27 minutos para levar o primeiro set. O segundo foi um pouco mais complicado para a número 13 do mundo: 

Ana Ivanovic não teve dificuldades para 

vencer Klara Koukalova  (Foto: AFP)

- Eu esperava um jogo duro, então desde o primeiro momento tentei ser realmente agressiva. Tentei dominá-la e por pressão nela e joguei muito bem no primeiro set. O segundo foi um pouco mais duro. Ela é uma adversária dura. Estou realmente feliz por ter ganho em dois sets - disse.

Ivanovic nunca havia chegado tão rápido a 35 vitórias em uma temporada. Sua melhor marca anterior havia sido em 2007, no dia 3 de julho, ao vencer Nadia Petrova na quarta rodada de Wimbledon.

A outra semifinal será disputada entre a tcheca Barbara Strycova, que superou Kirsten Flipkens, da Bélgica, por 6/4 e 6/2, e australiana Casey Dellacqua, que eliminou a japonesa Kimiko Date-Krumm por 6/1 e 6/0.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2014/06/ivanovic-bate-koukalova-e-avanca-para-semifinais-de-birmingham.html

Roger Federer avança em Halle sem precisar jogar pela segunda vez

Suíço vai à semifinal devido à desistência de Yen-Hsun Lu, de Taiwan. Fato já havia ocorrido neste torneio, quando não precisou encarar uma partida da chave de duplas

Por GloboEsporte.comHalle, Alemanha

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1. RESULTADOS 

Vencer sem fazer força tem sido algo comum para Roger Federer no ATP 250 de Halle. Ele, que já tinha vencido um jogo da chave de duplas devido à desistência de rivais, não precisou entrar em quadra para eliminar Yen-Hsun Lu, de Taiwan, que não atuou devido à lesão.

Kei Nishikori será o rival do suíço nas semifinais. O japonês superou o americano Steve Johnson por 2 sets a 0 (6/1 e 7/6 (4)) e também luta por um lugar na decisão.

Vale ressaltar que Federer pode ter de fazer dois jogos neste sábado. Além do duelo com Nishikori, ele terá de encarar a semifinal também em duplas. Ao lado do compatriota Marco Chiudinelli, o ex-número 1 do mundo vai encarar o vencedor do duelo dos alemães Dustin Brown e Jan-Lennard Struff contra os croatas Ivo Karlovic e Mate Pavic.

Roger Federer já está nas semifinais do 

ATP de Halle (Foto: Agência AFP)

RESULTADOS 

Roger Federer (SUI) W x O - Desistência
Kei Nishikori (JAP) 2 x 0 Steve Johnson (EUA) - 6/1 e 7/6
Peter Gojowczyk (ALE) 0 x 2 Alejandro Falla (COL) - 6/7 e 6/7
Dustin Brown (ALE) 1 x 2 Philipp Kohlschreiber (ALE) - 4/6, 7/5 e 6/7


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2014/06/roger-federer-avanca-em-halle-sem-precisar-jogar-pela-segunda-vez.html

Bruno Soares vence outra nas duplas e está na semifinal do ATP de Queen's

Ao lado do parceiro Alexandre Peya, da Áustria, mineiro despacha, de virada, dupla formada pelo indiano Rohan Bopanna e o paquistanês Aisam-Ul-Haq Qureshi

Por GloboEsporte.comLondres

1. CHAVE INDIVIDUAL

O brasileiro Bruno Soares está na semifinal do ATP 250 de Queen's, em Londres. Ele e o austríaco Alexandre Peya venceram, de virada, o indiano Rohan Bopanna e o paquistanês Aisam-Ul-Haq Qureshi por 2 sets a 1, parciais de 2/6, 6/4 e 10/4.

A dupla, que ganhou cinco torneios em 2013, enfrentará nas semifinais do torneio, disputado em piso de grama, a parceria formada por Daniel Nestor (CAN) e Nenad Zimonjic (CRO), que derrotou Colin Fleming (ING) / Marcin Matkowski (POL) num duplo 6/4.

O outro brasileiro na chave de duplas, André Sá, que atuava com o croata Marin Cilic, foi eliminado na rodada inicial.

CHAVE INDIVIDUAL

Definidas nesta sexta-feira as semifinais da chave individual, com destaque para o suíço Stanislas Wawrinka, que venceu o australiano Marinko Matosevic e enfrentará Grigor Dimitrov, da Bulgária, por um lugar na decisão. O outro finalista sairá do duelo entre o tcheco Radek Stepanek e o espanhol Feliciano López.


Resultados:
Stanislas Wawrinka (SUI) 2 x 0 Marinko Matosevic (AUS) - 7/5 e 6/3
Grigor Dimitrov (BUL) W x O Alexander Dolgopolov (UCR) - Desistência
Kevin Anderson (AFS) 1 x 2 Radek Stepanek (RTC) - 1/6, 6/3 e 6/2


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2014/06/bruno-soares-vence-outra-nas-duplas-e-esta-na-semifinal-no-atp-de-queens.html

Com Sharapova campeã, terceira final feminina mais jovem completa 10 anos

Russa venceu compatriota Tatiana Golovin na grama inglesa de Birmingham. Juntas, as duas somavam 33 anos e meio

Por GloboEsporte.comBirmingham, Inglaterra

Era um domingo, dia 13 de junho de 2004, quando as russas Maria Sharapova e Tatiana Golovin entraram em quadra para disputar a terceira final feminina mais jovem do WTA, o circuito profissional feminino de tênis. Era o torneio de Birmingham, na Inglaterra. Sharapova tinha 17 anos e um mês, enquanto sua rival, 16 anos e cinco meses. Somadas as idades, 33 anos e meio.

Maria Sharapova e Tatiana Golovin com 

o troféu do torneio de grama de 

Birmigham (Foto: Getty Images)

Sharapova conquistou seu terceiro título como profissional ao bater Golovin de virada por 4/6, 6/2 e 6/1. Foi seu primeiro fora de uma quadra dura, o que foi especial para ela.

- Adoro jogar na grama e vencer meu primeiro título nesta superfície aqui é um grande acontecimento para mim. Este torneio me traz muitas lembranças boas, me sinto muito bem - disse Sharapova. Esta é a melhor preparação possível para Wimbledon. Tive vitórias duras aqui e ganhar um título aqui dá a confiança para ganhar mais.

Algumas semanas depois daquele título, a russa conquistou seu primeiro e único título de Wimbledon.

Confira as duas finais mais jovens do circuito profissional feminino:

1º - 1991 - San Diego - 33 years
Jennifer Capriati (15 anos e quatro meses) x Monica Seles (17 anos e oito meses)
2º  - 1980 - Tampa - 33 anos e quatro meses
Andrea Jaeger (15 anos e cinco meses) x Tracy Austin (17 anos e 11 meses)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2014/06/com-sharapova-campea-terceira-final-feminina-mais-jovem-completa-10-anos.html

Schumacher é transferido de UTI para ala de reabilitação, diz revista alemã

Segundo "Bunte", médicos preparam ex-piloto para ser transferido, no futuro, para clínica especializada. Esperança de recuperação total, porém, são cada vez menores

Por GloboEsporte.comBerlim, Alemanha

Hospital de Grenoble, França (Foto: AFP)

De acordo com a revista alemã “Bunte”, Michael Schumacher teria sido transferido da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para uma ala de reabilitação também no Hospital de Grenoble, na França, onde está internado em coma desde o dia 29 de dezembro de 2013, quando sofreu um gravíssimo acidente de esqui na estação de Méribel.

Segundo a publicação, na ala de reabilitação, o ex-piloto alemão continuará a receber a massagem terapêutica e a tonificação muscular, que vinha recebendo na UTI. A revista afirma que Schumi está sendo preparado para continuar a recuperação em uma clínica especializada, o que seria o próximo passo do tratamento.

Entretanto, ainda segundo a “Bunte”, os médicos estão pessimistas quanto às chances de recuperação completa do maior campeão da história da Fórmula 1.

- A transferência de Schumacher para uma clínica especial de reabilitação está sendo preparada, mas as chances de recuperação total caíram – escreveu a publicação.

Michael Schumacher segue internado

 na França desde acidente de esqui,

em 29 de dezembro 

(Foto: Getty Images)

Outro jornal alemão, o “Abendzeitung”, de Munique, também assegurou que Schumacher foi transferido de setor dentro do hospital.

A assessora do ex-piloto, Sabine Kehm, não se pronunciou sobre o assunto. O último comunicado oficial enviado pela porta-voz foi enviado dia 4 de abril e informou que o alemão havia apresentado “momentos de consciência e despertar”, mas que não havia previsão para ser transferido do hospital. O GloboEsporte.com entrou em contato com Sabine, que respondeu:

- Não entrarei nesse assunto - resumiu a porta-voz.

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•  Jogadores da seleção alemã prestam homenagem a Schumacher

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2014/06/schumacher-e-transferido-de-uti-para-ala-de-reabilitacao-diz-revista-alema.html

Fifa pagará tecnologia da linha do gol por um ano, mas CBF não sabe se usa

Sem dispor do aparato em todos os estádios, diretor de competições da entidade nacional não garante aproveitamento durante o Campeonato Brasileiro

Por Vicente SedaRio de Janeiro

 

A Fifa afirmou no seu briefing para a imprensa nesta sexta-feira, no auditório do Maracanã, que custeará a manutenção da tecnologia da linha do gol (TLG), instalada para os estádios da Copa do Mundo, por um ano, como legado para o país (veja ao lado o vídeo oficial com a montagem do equipamento no Maracanã). Existia o impasse sobre quem arcaria com o custo se esses equipamentos fossem mantidos. Agora, há outro. Consultado, o diretor de competições da CBF, Virgílio Elísio, afirmou que não há uma decisão da entidade a respeito de usar ou não o equipamento no Campeonato Brasileiro. Isso porque somente os estádios usados no Mundial teriam o aparato.

O anúncio foi feito pelo diretor de marketing da Fifa, Thierry Weil, já indicando que terá de haver um debate com a CBF sobre como o sistema poderá continuar a ser utilizado.

- É importante. Os árbitros têm de confiar no sistema, que foi testado. A TLG vai ficar como legado como o país e a Fifa vai pagar a manutenção durante um ano. Estamos discutindo com a CBF como isso vai continuar. É difícil tomar decisões durante a partida - disse Weil.

Virgílio Elísio, por sua vez, explicou:

- Esse anúncio ainda não chegou para nós (CBF) de forma oficial. É um caso típico para ser tratado diretamente com o presidente da entidade, por conta dessas questões de ser um equipamento disponível somente nos estádios da Copa do Mundo. Vamos esperar acabar a competição para discutir isso e tomar a decisão com calma.

Abertura da Copa, na Arena Corinthians,

 não teve discussão sobre a bola ter 

entrado ou não (Foto: Agência AFP )

A tecnologia da linha do gol (TLG) da empresa alemã foi escolhida entre outros três fornecedores licenciados pela Fifa que também participaram da concorrência.  O aparato tem custo de instalação de US$ 260 mil (R$ 622,7 mil) e de operação por jogo de US$ 3,9 mil (R$ 9,3 mil) - segundo declarações de anteriores de diretores da fabricante.

O GoalControl-4D conta com 14 câmeras de alta velocidade em campo. Assim que a bola ultrapassa a linha do gol, um sinal é enviado para o dispositivo que fica no pulso do árbitro - diferente do relógio usado para cronometrar o jogo.
A transmissão dos dados captados pelas câmeras é feita por sinais criptografados, passados em menos de um segundo para o dispositivo do árbitro. A escolha da transmissão se deu justamente para que não ocorra interferência externa durante os jogos. De acordo com a Fifa, o árbitro pode decidir pelo uso da tecnologia ou não se perceber alguma falha no sistema.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2014/06/fifa-pagara-tecnologia-da-linha-do-gol-por-um-ano-mas-cbf-nao-sabe-se-usa.html

Fabi dá adeus à seleção: "A sensação é de que a missão está cumprida"

Aos 34 anos, líbero bicampeã olímpica (2008 e 2012) anuncia fim de sua trajetória com a camisa do Brasil, mas seguirá em quadra defendendo o Rio de Janeiro

Por Danielle RochaSaquarema, Rio de Janeiro

1. Títulos pela seleção
2. prêmios individuais

 

De uns tempos para cá, um pensamento recorrente tomou conta de Fabi. O "claro que sim" virou "não sei". A disputa dos Jogos do Rio, em 2016, começou a parecer mais distante. Vestir pela última vez a camisa da seleção, jogando no quintal de casa, diante dos olhos da família e dos amigos, era tudo o que ela queria. Mas a caminhada acabou sendo abreviada. Nesta sexta-feira, no CT de Saquarema, a bicampeã olímpica comunicou que daqui em diante será apenas mais uma torcedora do time que ajudou a transformar em potência.

Depois de assistir a um trecho do treino e de receber inúmeros abraços, tomou o caminho do auditório para dizer o que nem as jogadoras, nem o comandante queriam ouvir. Ladeada por eles, disse que não iria chorar. Mas a emoção tomou conta quando o treinador começou a falar. O silêncio falava alto no fim do anúncio e só foi quebrado pelas palmas que vieram em seguida.

- Foi uma decisão muito difícil, só eu sei o quanto pesei. Eu vinha amadurecendo há algum tempo essa ideia. Um casamento no qual você tem dois filhos (duas medalhas olímpicas), não pode terminar assim. Você pensa, analisa os fatos, vê se você contribuiu nessa relação, se você deu o seu melhor.  No ano passado, eu ainda não estava muito madura para tomar essa decisão. Em 20 minutos, o Zé me convenceu de que eu estava equivocada. Essa é uma decisão íntima, não tenho como dizer se é certa ou errada. Mas eu sabia que esse dia iria acontecer. Para um atleta, é muito difícil saber a hora e o dia de parar. A sensação é de que a missão está cumprida - afirmou.

Fabi em ação pela seleção brasileira nas Olimpíadas de Londres 2012 (Foto: Getty Images)

Aos 34 anos, a melhor líbero do mundo seguirá apenas atuando pelo Rio de Janeiro. Decidiu que é hora de passar o bastão para as mãos de Camila Brait. 
Chegou a pensar seriamente nisso pouco antes das Olimpíadas de Londres.

Embora estivesse mostrando a mesma entrega e desempenho, achava que o corpo tratava de lembrar que não era o mesmo de quando tinha 25. Desde então, se viu mergulhada na nostalgia. Passou a aproveitar e registrar todos os momentos.

- É uma pena a Brait não estar aqui hoje, está de folga. Eu queria muito dar um abraço nela. Tivemos cinco anos de convivência aqui e ela está sendo o motivo de eu me sentir tranquila. Confio muito nela, está bem preparada. E tem a Léia chegando, o que para mim é motivo de orgulho também. A seleção está em boas mãos. O que posso fazer agora é desejar sorte a todas as meninas. É uma missão difícil representar Brasil, ainda mais nas Olimpíadas no seu país. Confio nelas. Apesar de não estar no dia a dia não vou conseguir me desligar delas. As medalhas ficam largadas em casa, mas as fotos estão aqui para lembrar. O mais difícil vai ser a convivência. Elas vão ter menos uma palhaça para dar risadas - brincou.

Desde o ano passado, Fabi começou a dividir treinos com estudo - faculdade de Administração a distância e inglês - já pensando na  próxima fase. Quer estar bem preparada para ela.

- Comecei a buscar informações sobre o momento de parar. E quando pensei nisso, veio essa sensação de querer outros desafios, de pensar no que vem depois. Quero investir, terminar a faculdade no máximo em três anos e aproveitar as oportunidades. Vou ter mais tempo livre. Aqui você tem que se entregar de corpo e alma  E eu não vou parar de jogar vôlei. Estou só saindo da seleção e tentando fazer disso aqui a coisa mais tranquila possível.

Virar uma página tão importante de sua vida, deixando para trás a seleção, nunca foi algo fácil para Fabi. Precisou ouvir outros grandes nomes, das quadras e até dos gramados, que já haviam passado por aquele momento para começar a conviver melhor com a ideia.  Sempre quis defender aquelas cores, ganhar aqueles títulos. E precisou de muito empenho para chegar a ser a dona daquela posição.

Fabi não consegue segurar a emoção em 

despedida da Seleção Brasileira 

(Foto: Divulgação)

Primeiro teve de convencer os vizinhos bons de bola de seu condomínio em Irajá de que apesar de pequena e magrinha tinha habilidade suficiente para ganhar um lugar no time. Na primeira chance que teve, se jogou sem medo de se machucar, para efetuar defesas. Não fugia das "pancadas" e deixou de ser "café com leite" aos olhos da turma. Passou a gostar ainda mais de vôlei por causa da Geração de Ouro de 92.

Motivada por aquela então inédita medalha olímpica dourada, virou a craque do time do colégio e só depois de ganhar um Intercolegial fez a mãe entender que não teria mais como insistir em tirar o vôlei do seu caminho. Tinha a certeza de que dona Vera, que sonhava com uma carreira mais convencional para a filha, ainda a veria dando muita entrevista na televisão. As portas se abriram no Flamengo. A rotina da então atacante para ir e voltar da Gávea consumia boas horas do dia, paciência e investimento dos pais, um motorista de táxi e uma manicure.

Fabiana, Fabi, Sheilla, Dani Lins e 

Natália com a medalha de ouro no pódio 

em Londres (Foto: Ivan 

Alvarado/Reuters)

Depois de defender o Rubro-Negro foi jogar em Macaé. Fez o caminho de volta para o Flamengo até ser chamada por Isabel para o Vasco, onde foi campeã estadual em 2000. Aceitou em seguida a proposta para se mudar e jogar pelo Campos, comandado por Luizomar de Moura. Em 2001, veio a tão sonhada oportunidade na seleção de Marco Aurélio Motta. A partir de 2005, já com José Roberto Guimarães, foi evoluindo, ganhando espaço, até conquistar a confiança do chefe. Foi aumentando sua coleção de títulos defendendo o Brasil e também o Rio de Janeiro nas competições de clubes.

Foi se transformando numa referência de garra e liderança para as companheiras e de grande defensora para o resto do mundo. O álbum não parava de ganhar novas fotos com objetos dourados pendurados no pescoço. A casa foi ganhando novas relíquias. As camisas de várias fases de sua carreira e também as de grandes nomes do vôlei que garimpou; as bolas oficiais dos Jogos de Pequim 2008 e Londres 2012, que demandaram muito trabalho e papo para serem conseguidas; um retalho de 15cm "do piso sagrado" do bicampeonato e, claro, as duas reluzentes medalhas olímpicas.

Fabi e José Roberto Guimarães 

conversam fora da quadra: adeus 

foi muito pensado 

(Foto: Divulgação)

Os itens mais recentes de seu minimuseu, vão ser os registros fotográficos de seus últimos momentos com as jogadoras e comissão técnica no CT de Saquarema, nesta semana. E esses, ninguém vai precisar pedir depois àquela que ria ao se definir como "o baú da seleção". Todas fizeram questão de fazer os cliques e guardar a recordação em bom lugar. 

- Quando a gente tentou conversar ela estava muito decidida. As jogadoras, assim como eu, tentamos demovê-la da ideia de sair. A gente ficava com aquela esperança, porque A história dela de vida se mistura um pouco com a de seleção: vinda de dificuldades e de uma série de coisas que teve de superar, exatamente como nós. Ela marcou uma história muito bonita de empenho, dedicação e superação. E essa convocação faz parte do significado que ela tem para a seleção. Não poderíamos deixar passar de maneira nenhuma em branco. Ela dando esclarecimentos perante o grupo que ela ajudou tanto. Mas enfim, são escolhas de vida e temos que respeitar. O importante é o legado que Fabi deixa de determinação e o exemplo. A gente só tem a agradecer todos os momentos que teve conosco. Ela é muito querida e vai fazer falta - disse Zé Roberto, sem conter a emoção.

Ao seu lado, a líbero ouvia a tudo, agora com a cabeça baixa, tentando segurar as lágrimas. Zé Roberto esperava contar com ela nos dois grandes objetivos da equipe: no Mundial da Itália, em setembro, e nos Jogos do Rio em 2016.

- Eu sabia que ela pensava nisso, mas não esperava que fosse agora. Achava que jogar as Olimpíadas na cidade dela e o fato de ter um Mundial perto e o título que ainda não tem, poderiam fazer com que ela ficasse. Perdê-la me preocupa muito. Em  dez anos de convivência eu nunca vi essa menina devagar num treino ou não estando completamente focada na seleção e seus objetivos. Ela sempre foi um parâmetro importante para o grupo. Ela se tornou uma grande vencedora por todo o processo que passou na vida e também na seleção. Ela vai deixar saudade. É difícil quando existe um desligamento. Mas elas estão conscientes de que precisam continuar. É um momento difícil, mas vai servir de superação. Temos uma responsabilidade grande pela frente. A vida tem que continuar.

Bicampeãs olímpicas como Fabi, a oposta Sheilla e a central Fabiana não escondiam a tristeza. Tiveram um discurso alinhado. Só queriam poder desejar que daqui para frente tudo caminhe bem nessa nova página que a ex-companheira quer começar a escrever.

- Ela já conversava sobre isso com a gente há algum tempo. Mas não esperávamos que fosse acontecer esse ano. Sei que foi uma decisão difícil porque a seleção é um sonho para todas. Posso falar por mim e Fabiana, que estamos aqui há muito tempo. Então, nesse momento, a única coisa que podemos fazer é respeitar, apoiar e desejar boa sorte na vida dela - disse Sheilla.

Silêncio, sorrisos, aplausos e mais abraços. Foi assim que a dona da camisa 14 saiu de cena.

Sheilla aplaude Fabi na despedida da 

amiga da Seleção Brasileira 

(Foto: Divulgação)

Principais cONQUISTAS pela seleção

Jogos Olímpicos: ouro em Pequim 2008 e Londres 2012
Mundial: prata na edições de 2006 e 2010, ambas no Japão
Grand Prix: ouro em 2005, 2006, 2008, 2009 e 2013; prata em 2010
Copa dos Campeões: ouro em 2005 e 2013; prata em 2009
Jogos Pan-Americanos: ouro em Guadalajara 2011 e prata no Rio 2007
Sul-Americano: ouro em 2003, 2005, 2007, 2009, 2011 e 2013
Torneio de Montreux: ouro em 2005, 2006 e 2009
No total foram 313 jogos, 275 vitórias e 38 derrotas. Ficou fora da seleção apenas em 2004

prêmios individuais pela seleção

Melhor líbero do Grand Prix (2002)
Melhor líbero do Sul-Americano (2003 e 2007)
MVP do Sul-Americano (2009)
Melhor líbero das Olimpíadas (Pequim 2008)
Melhor líbero e melhor defesa do Torneio de Voleibol Final Four (2008)
Melhor líbero do Torneio de Montreux (2009)
Melhor recepção da Copa do Mundo de Voleibol (2011)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/06/fabi-da-adeus-selecao-brasileira.html

"Vítima" de Leonardo, Ramos sente a cotovelada após 20 anos: "Ainda dói"

Atual coordenador dos EUA, ex-jogador ficou famoso por ter sido "nocauteado" nas oitavas de final da Copa de 94. Daquele dia, só se lembra da derrota para o Brasil

Por Diego RibeiroSão Paulo

Leonardo é expulso após cotovelada em Tab
Ramos, que ficou caído (Foto: Getty Images)

Daquele histórico 4 de julho de 1994, o uruguaio naturalizado americano Tab Ramos só se lembra de uma coisa: a seleção brasileira venceu os Estados Unidos por 1 a 0 nas oitavas de final da Copa do Mundo, realizada no país da América do Norte. Todo o resto foi apagado por uma cotovelada que ainda lhe tira o sono por algumas noites. Um dos maiores jogadores da história do futebol dos EUA, Tab ficou conhecido no Brasil por ter sido a vítima do violento golpe de Leonardo, então lateral-esquerdo, que foi expulso e não jogou mais naquele Mundial.

Quase 20 anos depois, Tab Ramos já conversou várias vezes com o “algoz” e o perdoou. Leonardo não tinha mesmo a fama de ser violento, mas causou um problema que aflige o atual coordenador de seleções dos EUA – o uruguaio naturalizado faz parte da comissão técnica de Jurgen Klinsmann e está no Brasil para a Copa.

– Ainda dói (risos). Na verdade, ainda tenho dores de cabeça às vezes, dependendo do clima. Às vezes dói à noite – disse Tab Ramos.

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Na época, Tab era o jogador mais criativo dos EUA e chegou a temer pelo seu futuro no futebol. Ainda no primeiro tempo, o incidente tirou o americano da partida e fez o time perder força. Até então, os EUA criavam chances e jogavam de igual para igual. Depois, sentiu o baque e levou um gol de Bebeto, no início do segundo tempo.

Exames constataram uma lesão séria no crânio, outra no maxilar, e o jogador ficou algumas semanas no hospital. Dos doutores, ouviu que, se fosse atingido no mesmo local, poderia ter uma paralisia – se fosse boxeador, teria de encerrar a carreira imediatamente.

"Ainda dói", diz Tab Ramos, que brinca 

ao dizer que os EUA teriam sido 

campeões na Copa em casa 

 (Foto: Diego Ribeiro)

No fim de 1994, ele se recuperou do tratamento e voltou a jogar pelo Betis, da Espanha, mas sem o mesmo prestígio de antes. Tab admite que sua carreira não foi mais a mesma. Mesmo assim, diz entender perfeitamente a reação intempestiva de Leonardo durante o jogo.

– Falei com o Leonardo muitas vezes. Ele é uma pessoa muito boa. Às vezes, você perde a cabeça durante um jogo. Naquela ocasião ele perdeu a cabeça. Depois da cotovelada, não me lembro de mais nada, só que perdemos (risos) – afirmou Tab Ramos

Alto astral, o ex-meia da seleção americana encara os fatos com bom humor e serenidade. "Algo típico dos uruguaios", diz. Hoje, de uma posição mais diretiva, ele analisou as chances dos EUA na Copa e apostou na Seleção como favorita.

– Essa é uma resposta muito fácil. Todos dizem que o Brasil é favorito. Claro que não é fácil ganhar sendo o time da casa, mas eles têm uma grande chance de vencer. Quanto aos EUA, os jogadores estão melhorando mais e mais. Em 94 provamos que éramos bons. Agora, o crescimento tem sido incrível. Estamos recebendo mais apoio financeiro, da mídia, de patrocinadores. Há muita gente em volta desse time – explicou Tab Ramos.

O coordenador estará com o elenco em Natal para a estreia na Copa do Mundo, dia 16, contra Gana. Se não fosse pela cotovelada, Tab, sempre animado, diz que os americanos estariam em busca do bicampeonato mundial.

– Como posso afirmar o contrário? Estávamos jogando muito bem e teríamos vencido o Brasil. Depois disso, teríamos uma ótima rota até a final e o título. Quem sabe? – imaginou.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2014/06/vitima-de-leonardo-ramos-sente-cotovelada-apos-20-anos-ainda-doi.html

Dilma se defende das vaias recebidas em São Paulo: "Não vão me intimidar"

A Presidente da República usou uma rede social para se manifestar após protesto durante a estreia do Brasil na Copa do Mundo: "O povo brasileiro não age assim"

Por Do G1Brasília

 

Um dia após ser hostilizada por torcedores na Arena Corinthians, na abertura da Copa do Mundo, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (13) que não irá se deixar "abater" por agressões verbais. Torcedores que acompanhavam o jogo entre Brasil e Croácia, em São Paulo, vaiaram e xingaram a petista e dirigentes da Fifa em vários momentos da partida.
- Eu não vou me deixar perturbar por agressões verbais. Não vou me deixar atemorizar por xingamentos que não podem ser sequer escutados pelas crianças e pelas famílias - disse Dilma durante cerimônia de inauguração da primeira etapa do BRT (corredor de ônibus expresso) do Distrito Federal, sem citar diretamente o episódio do estádio paulista.

- Na minha vida, enfrentei situações que chegaram ao limite físico. [Durante a ditadura militar] eu suportei não foram agressões verbais, foram agressões físicas. Suportei agressões físicas que são quase insuportáveis. E nada me tirou do meu rumo, nada me tirou do meus compromissos nem do caminho que tracei para mim mesma. Não serão xingamentos que vão me intimidar e atemorizar. Eu não vou me abater por isso - complementou a chefe do Executivo.

Os xingamentos contra a presidente da República no jogo de estreia da Copa foram ouvidos em dois momentos antes da partida: após a chegada de Dilma ao estádio e após a execução do hino nacional, já a poucos minutos do início do jogo. No segundo tempo, ela foi xingada mais duas vezes.

O vídeo acima mostra os gritos contra a presidente após a execução do hino. Houve também xingamentos contra a Fifa. Os gritos com palavrões começaram na área VIP e se espalharam por outras partes das arquibancadas da Arena Corinthians.<b>

Copa das Confederações</b>
Justamente para evitar vaias, Dilma e o presidente da Fifa, Joseph Blatter, abriram mão de discursas durante a cerimônia de abertura do evento esportivo. No ano passado, na estreia da Copa das Confederações, a presidente foi vaiada em rápida aparição no Estádio Nacional Mané Garrincha antes da partida entre Brasil e Japão.

Na ocasião, a presença dela foi anunciada pelo sistema de som logo depois que os jogadores das duas seleções entraram em campo. Ao lado dela, Blatter também foi alvo das manifestações da torcida.

Ao longo de seu discurso, em 2013, o dirigente da Fifa cobrou respeito do público à chefe do Executivo federal. "Amigos do futebol brasileiro, onde estão o respeito e o fair-play, por favor?", enfatizou Blatter na ocasião.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2014/06/dilma-rebate-vaias-na-estreia-do-brasil.html

Sob sol forte, Balotelli é ofuscado por "vovôs" na chegada da Itália a Manaus

Azzurra é recepcionada por mais de 200 torcedores no hotel na capital do Amazonas. Pirlo e Buffon são ovacionados e, de uma forma simpática, acenam para as pessoas

Por Carlos Augusto Ferrari e Ivan RauppManaus

Depois de uma semana isolada no resort de Mangaratiba, no Rio de Janeiro, a seleção italiana teve nesta sexta-feira à tarde o primeiro contato com os torcedores. Sob o sol de mais de 30 graus, a Azzurra foi recepcionada por mais de 200 torcedores no hotel em que ficará concentrada em Manaus para a estreia na Copa do Mundo.

O goleiro Buffon e o meio-campista Pirlo foram os mais ovacionados pelos torcedores. Os nomes dos campeões mundiais de 2006 foram gritados assim que eles saíram do ônibus. Ambos, simpáticos, acenaram para as pessoas e rapidamente entraram no hotel.

Itália é recepcionada por mais de 200 

torcedores no hotel em Manaus, nesta 

sexta-feira (Foto: Carlos 

Augusto Ferrari)

Com forte proteção policial para que os torcedores não invadissem a área do desembarque da delegação, Balotelli foi um dos últimos a sair. De fones de ouvido e óculos de sol, o atacante apareceu com cara de poucos amigos, mas também cumprimentou os torcedores.
 
Um dos primeiros torcedores a chegar ao hotel levou um pôster de Balotelli exibindo os músculos na comemoração de um dos gols na vitória sobre a Alemanha, pela Eurocopa de 2012. O jogador, porém, ignorou a homenagem ao passar pelo público.

Câmeras na mão: torcedores tentam 

fazer o registro da chegada dos 

italianos em Manaus 

(Foto: Ivan Raupp)

Protegidos pelo ar condicionado no ônibus, os italianos tiveram uma pequena demonstração do calor de Manaus assim que colocaram os pés para fora do veículos.  Logo que eles chegaram, os termômetros marcavam 30 graus, com uma sensação térmica de 34. Curiosamente, todos eles vestiam roupas pretas.

Torcedor com imagem do Balotelli na chegada da Itália em Manaus (Foto: Ivan Raupp)

Dos torcedores que compareceram, Leonardo Aragão era um dos mais empolgados. O advogado levou um pôster de Balotelli no formato do próprio jogador na busca por uma foto ao lado dele, mas o italiano nem olhou para o fã.

- Na atual seleção, ele é meu favorito. Fiz isso para tentar chamar a atenção. De repente ele vê e vem tirar uma foto comigo. Quero entrar com isso no estádio, mas não sei se vou conseguir - disse Leonardo.

E a seleção atraiu até duas funcionárias de uma obra em um edifício ao lado. Juliana e Daniela, estagiárias de arquitetura, deram uma "fugidinha" para prestigiar a Itália.

- Viemos ver a seleção italiana. Eu sou fã da Copa. Adoro a Itália, mas vou torcer pelo Brasil, é claro - afirmou Juliana.

A Azzurra, aliás, terá de se adaptar rapidamente. O time treina no fim da tarde na Arena da Amazônia. Será a última atividade antes da estreia. No sábado, a Itália enfrenta a Inglaterra, às 19h (de Brasília), pelo Grupo D. Uruguai e Costa Rica completam a chave.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecoes/italia/noticia/2014/06/sob-sol-forte-balotelli-e-ofuscado-por-vovos-na-chegada-da-italia-manaus.html

Inglaterra elogia campo e põe fim à polêmica em torno da Arena Amazônia

Jogadores fazem reconhecimento, e capitão Gerrard afirma que gramado está "liso e bom". Welbeck treina e aumenta chance de estar à disposição na estreia na Copa

Por Gustavo Rotstein e Ivan RauppManaus, AM

<b></b>A Inglaterra deu um ponto final à polêmica em torno do gramado da Arena Amazônia, em Manaus. A equipe realizou seu primeiro treino no local no fim da tarde desta sexta-feira, pouco depois da coletiva de imprensa com o meia Steven Gerrard e o treinador Roy Hodgson. Antes mesmo da coletiva, o capitão passou rapidamente pelo campo e gostou do que viu. Ao analisar as condições que terá no jogo deste sábado, contra a Itália, ele amenizou a questão do calor e elogiou o gramado, que vinha sendo duramente criticado pela imprensa inglesa.

Jogadores da Inglaterra fizeram o 

reconhecimento do gramado da 

Arena da Amazônia 

(Foto: Ivan Raupp)

- Realmente está quente, mas acredito que para o jogo às 18h (horário de Manaus) vai estar melhor. Mesmo assim, não vejo problemas, até porque as condições serão as mesmas para os dois times. Nosso preparo foi bom, estamos em boas condições físicas e vamos saber lidar com as condições. O campo também me pareceu liso e bom - afirmou Gerrard.

A imprensa pôde acompanhar os primeiros 15 minutos da atividade, da qual participaram 22 jogadores. Eles deram voltas em torno de metade do campo e fizeram um treino físico de aquecimento. Com a bola, trocaram passes e brincaram de "bobinho". O atacante Danny Welbeck, que sentiu dores na coxa direita no início da semana, treinou normalmente durante esse período e não deu sinais de sentir qualquer incômodo, aumentando a chance de estar à disposição do técnico na estreia da Copa do Mundo. 

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A única ausência foi o meia-atacante Alex Chamberlain, que ainda se recupera de uma lesão nos ligamentos do joelho direito, sofrida no amistoso com o Equador na semana passada. Depois os jornalistas foram retirados para que fosse realizado um treino fechado.

A Inglaterra está no Grupo D da Copa do Mundo ao lado de Uruguai, Costa Rica e Itália, e estreia na competição contra os italianos neste sábado, às 19h (de Brasília), na Arena Amazônia, em Manaus.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecoes/inglaterra/noticia/2014/06/inglaterra-elogia-campo-e-poe-fim-polemica-em-torno-da-arena-amazonia.html

Em treino "secreto", Sabella arma Argentina com Maxi e Campagnaro

Dupla é novidade em atividade observada em cima de morro no lado de fora do CT. Técnico muda esquema para 5-3-2, o mesmo da vitória no amistoso contra a Bósnia

Por Cahê MotaBelo Horizonte

Surpresa na Argentina que se prepara para estrear na Copa do Mundo, domingo, contra a Bósnia, no Maracanã. Alejandro Sabella até fechou o treinamento desta sexta-feira, na Cidade do Galo, mas teve a atividade flagrada por jornalistas e escalou Maxi Rodriguez e Hugo Campagnaro entre os titulares. Com isso, Lavezzi e Fernando Gago foram sacados da equipe e o sistema tático mudou do 4-3-3 para o 5-3-2. A formação é a mesma com a qual os hermanos venceram os bósnios por 2 a 0 em amistoso nos EUA, em novembro do ano passado.

Jogadores da Argentina durante treino 

na Cidade do Galo nesta sexta-feira 

(Foto: Cahê Mota )

Os argentinos abriram somente os primeiros 15 minutos da atividade para que os jornalistas pudessem fazer imagens. Neste período, os jogadores fizeram apenas aquecimento, participaram de uma roda de bobo e foram divididos aleatoriamente para trabalho técnico em campo reduzido. De cima de um morro na rodovia MG-424, no lado oposto do CT, no entanto, foi possível observar todo trabalho tático e de bola parada. Ficou clara a preocupação de Sabella com o jogo aéreo dos rivais.

O treinador escalou a Argentina com Romero, Zabaleta, Campagnaro, Federico Fernandez, Garay e Rojo; Mascherano, Maxi Rodriguez e Di María; Messi e Agüero. Lavezzi, que foi escalado nos dois coletivos durante a semana, e Higuaín ficaram entre os reservas. O jogador do Napoli, inclusive, fez o papel de Edin Dzeko, jogador mais perigoso da seleção da Bósnia. Companheiro de Agüero no Manchester City, o atacante tem 1.93m e se destaca pela eficiência em jogadas pelo alto.

Em cima de um morro às margens de 

rodovia mineira, jornalistas observam 

treino fechado da Argentina 

(Foto: Cahê Mota)

Na primeira parte do trabalho, Alejandro Sabella comandou um coletivo muito paralisado para orientação de posicionamento e opção de jogadas na saída da defesa para o ataca. Em seguida, o treinador deu ênfase a jogadas de bola parada. Primeiro, as treinou defensivamente, com Ricky Alvarez e Lavezzi como cobradores. Logo depois, foi a vez de praticar jogadas ofensivas. Do local onde a imprensa se posicionou para acompanhar a atividade, não foi possível ver Fernando Gago em campo. A assessoria, por sua vez, não o colocou na lista de lesionados, que conta somente com Rodrigo Palacio, vetado para a estreia.

Em entrevista coletiva, Federico Fernandez comentou o treinamento desta sexta e evitou confirmar com qual sistema tático os argentinos vão estrear na Copa do Mundo.

Treino da Argentina foi flagrado em cima de morro (Foto: Cahê Mota)

- Treinamos os dois esquemas, não há nada confirmado. É uma alternativa para Alejandro, e é ele quem decide. Seguramente, no 4-3-3 o potencial ofensivo fica maior. Essa é uma pergunta para o treinador.

Na vitória por 2 a 0 sobre a Bósnia, em amistoso jogado em St. Louis, nos Estados Unidos, Alejandro Sabella não teve Lionel Messi, lesionado, e escalou a Argentina com Romero, Zabaleta, Basanta, Fernandez, Otamendi e Rojo; Mascherano, Maxi e Di María; Palacio e Agüero. Kun foi o autor dos dois gols da partida.

A delegação embarca para o Rio de Janeiro às 18h30m (de Brasília) e treina no início da noite de sábado no Maracanã. O confronto com a Bósnia está marcado para às 19h do domingo, e é válido pela primeira rodada do GrupoF
Nigéria e Irã, que se enfrentam na segunda, em Curitiba, completam a chave.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecoes/argentina/noticia/2014/06/campagnaro-e-maxi-rodriguez-sao-caras-novas-em-treino-da-argentina.html