sábado, 25 de dezembro de 2010

Novatas, Mari e Sheilla comemoram primeiro título na Unilever

                                                                                              Rio de Janeiro (RJ)
A Unilever é campeã carioca pela oitava vez. Nesta quarta-feira (22), no ginásio do Tijuca Tênis Clube, a equipe comandada pelo técnico Bernardinho superou o Macaé Sports por 3 sets a 0 (25/22, 25/22 e 25/22), em 1h29, para conquistar o título. As selecionáveis Mari e Sheilla comemoraram a conquista pelo time do Rio de Janeiro.
Fernando Soutello/ adorofoto
Sheilla levanta primeira taça com nova equipe


A oposta Sheilla, que conquistou seu primeiro título com a equipe Unilever, estava muito feliz. "Foi muito bom. Mas facilitamos o jogo para elas. Acho que temos muito a melhorar ainda", disse a jogadora. "Agora, a equipe vai dar uma parada. É bom ter uma folguinha para dar uma relaxada", afirmou a camisa 13 da Unilever e da seleção brasileira.

Mesmo de fora por estar em recuperação de uma lesão no joelho, a ponteira Mari, companheira de Shiella na seleção e na Unilever, também participou da festa do título. "É ruim ficar fora, mas estou feliz com o título e com minha recuperação. Já estou saltando, atacando de leve e devo estar de volta em fevereiro", revelou a atleta.

Fabi, na Unilever desde 2005, fez questão de destacar o apoio da torcida durante a partida final. "Mesmo às vésperas do Natal, os torcedores vieram nos prestigiar. Jogar em casa sempre é muito bom, especialmente aqui no Tijuca. A gente sabe que o time tem a melhorar, mas isso não impede nossa felicidade pela conquista", analisou a líbero.

Dani Lins, levantadora que atua na Unilever também desde 2005, festejou a conquista de seu quinto título: "É maravilhoso fazer parte dessa história", comemorou a selecionável.

A ponteira Suelle, que vem substituindo Mari, também não escondia o contentamento. "Foi meu primeiro título como titular de equipe, jogando. Gostei muito. Ser escolhida para substituir a Mari nessa fase dela foi uma surpresa. Agora, é assumir isso e jogar bem", projetou.

A meio-de-rede Valeskinha fez questão de ressaltar a importância do título estadual com o novo grupo. "Foi nossa primeira final com o time renovado. Sei que hoje não joguei o meu máximo, mas estou feliz. É um alto-astral muito bom começar o ano com um título", comentou.

Para a meio-de-rede Juciely, outra novata na equipe, "conquista é sempre conquista". "Hoje cometemos muitos erros, erramos muitos saques, foi um vacilo sem explicação. Mesmo assim, estou muito feliz com o título carioca", contou a central.

Mas ninguém tem tantos títulos cariocas com a Unilever como a ponteira Régis: já são sete pelo time do técnico Bernardinho. "Fico muito feliz de representar a Unilever e ter podido ajudar a equipe mais uma vez. Espero poder conquistar mais títulos com o Bernardo, a comissão técnica e as meninas. É um grupo espetacular", elogiou.

A partida foi o último compromisso do time na temporada 2010, antes do recesso para as festas de fim de ano. A Unilever volta às quadras no dia 13 de janeiro, pela sexta rodada da Superliga Feminina 2010/11, diante do Pauta/São José.

FONTE:

Para Bruninho, polêmica no Pinheiros prejudica vôlei brasileiro

O Campeão pelo Ciamed/Florianópolis também demonstra sua surpresa.



Marcelo Belpiede Jundiaí (SP)

Djalma Vassão/Gazeta Press
Bruninho não acredita na permanência de Marcelinho e Rodrigão no vôlei brasileiro

Mesmo com três títulos mundiais consecutivos, o vôlei brasileiro não está imune a problemas. A recente dispensa de nomes consagrados como o levantador Marcelinho e o meio de rede Rodrigão pega de surpresa até os adversários do Pinheiros/SKY. Um dos astros da Cimed/Florianópolis, Bruninho reconhece que a imagem do esporte fica arranhada.
"É uma pena, perde o esporte, o vôlei brasileiro. A situação está chata, esperamos que o Rodrigão possa continuar. Tanto ele como Marcelinho são ótimos jogadores e merecem um bom futuro", comentou o levantador.
Em diferentes ocasiões, Bruninho conviveu com a dupla descartada pelo Pinheiros na seleção brasileira do técnico Bernardinho. Ele carrega a convicção de que Rodrigão e Marcelinho não são figuras polêmicas, com problemas de relacionamento.
"É uma situação complicada, eu fico triste, não estou no clube para saber o que ocorreu, mas conhecendo o Rodrigão e o Marcelinho, eu não consigo entender essa situação", insistiu.
Sincero, Bruno acredita que o futuro dos colegas de profissão será fora do Brasil. Eles só poderiam continuar no cenário nacional com uma autorização especial da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) e de todos os participantes da Superliga 2010/2011.
"Vamos esperar a decisão dos clubes, mas acho difícil a permanência deles aqui. Há uma regra, uma lei, não acredito na liberação. É uma grande tristeza não ter esses atletas no país", lastimou o levantador da Cimed.
Revelação  - Nesta quinta-feira à noite, Bruninho trocou o vôlei pelo futebol, em um jogo beneficente organizado por Nenê, meia do Paris Saint-Germain (França), e o piloto Felipe Massa na cidade de Jundiaí (SP). De forma surpreendente, o levantador mostrou alguma habilidade com os pés e, na função de lateral esquerdo, fez até o cruzamento para um gol de cabeça de Rodrigão, ex-centroavante de Santos e Palmeiras.
"Acho que consegui enganar no futebol. Na verdade, eu levantei para o Rodrigão atacar. A única diferença é que usei o pé", comparou o sorridente Bruninho, orgulhoso pelo seu feito nos gramados.

FONTE:
http://www.gazetaesportiva.net/noticia/2010/12/volei/para-bruninho-polemica-no-pinheiros-prejudica-volei-brasileiro.html

Bernardinho estranha dispensa de jogadores

Jogador do Pinheiros, Gustavo lamenta atitude de sua equipe

Bernardinho durante vitória do Brasil sobre a Polônia. Crédito: Divulgação/Fivb Bernardinho comentou sobre a dispensa dos jogadores do Pinheiros (Divulgação/Fivb)
LANCEPRESS!

A dispensa na última quarta-feira do meio de rede Rodrigão e do levantador Marcelinho pela equipe do Pinheiros/Sky, que faz uma campanha regular na Superliga, parece não ter caido bem no mundo do vôlei.
Técnico da Seleção Brasileira, Bernardinho ficou surpreso com a atitude da equipe paulista. Ele acredita que a situação irá prejudicar o vôlei brasileiro e espera ver os jogadores em quadra novamente.
- É estranho a situação, não sabemos direito o que aconteceu, mas é estranho. É prejudicial para o vôlei, para a Seleção, para os atletas e para o próprio clube, todos vão perder. Não quero julgar, vamos nos inteirar mais sobre o assunto e analisar. Espero que os jogadores possam voltar a atuar - comentou, em entrevista ao SporTV.
Outro que comentou sobre a situação foi Gustavo. Após a vitória do Pinheiros/Sky, na noite de quarta-feira, sobre o São Caetano/Tamoyo por 3 sets a 1 (23-25, 25-19, 25-23 e 25-12), o atleta demonstrou toda tristeza com o acontecimento.
- Foi a pior notícia da minha vida como profissional. Concordar, eu não posso, mas eu sou só empregado - disse o capitão da equipe.
Rodrigão e Marcelinho vivem uma situação complicada. Como já atuaram na Superliga pelo Pinheiros/Sky, os dois podem ficar de fora do restante da temporada.
Rodrigão revela que não quer sair do Brasil