Canadá fica três vezes na frente do placar, mas Alex Morgan faz de cabeça aos 17 do segundo tempo extra e garante vitória americana por 4 a 3
Atual bicampeã, a seleção dos Estados Unidos está novamente na final do
torneio de futebol feminino das Olimpíadas. Mas teve que sofrer até os
acréscimos da prorrogação para comemorar a classificação nesta
terça-feira: um gol de cabeça da bela atacante Alex Morgan aos 17
minutos do segundo tempo extra deu a vitória por 4 a 3 sobre o Canadá,
de virada, em Manchester, e colocou a equipe na disputa pelo ouro contra
o Japão. Será a reedição da final da última Copa do Mundo, vencida
pelas japonesas - responsáveis por eliminar o Brasil dos Jogos de
Londres nas quartas.
A canadense Sinclair marcou três gols para sua seleção, que ficou na frente do placar três vezes no Old Trafford. Rapinoe fez dois para as americanas, incluindo um olímpico, e Wambach marcou o terceiro já aos 35 do segundo tempo, de pênalti, que levou a partida para a prorrogação.
A briga pelo ouro no futebol feminino será uma repetição da final da
última Copa do Mundo da categoria, que foi realizada ano passado na
Alemanha: o Japão venceu os EUA nos pênaltis, após empate de 2 a 2, e
foi campeão. Vale lembrar que a vitória americana sobre o Brasil nas
quartas de final do Mundial só também graças a um gol aos 17 do segundo
tempo extra: Wambach marcou, empatou o confronto em 2 a 2 e as
brasileiras acabaram eliminadas nos pênaltis (5 a 3).
O novo duelo entre Japão e Estados Unidos valendo o título será na próxima quinta-feira, às 15h45m (de Brasília), no estádio de Wembley, em Londres. No mesmo dia, só que mais cedo, às 9h, em Coventry, França e Canadá vão brigar pelo bronze.
A vitória mantém a "tradição" da seleção americana: presença em todas as finais das Olimpíadas desde o início da disputa do torneio de futebol feminino, em 1996. Atual bicampeão - batendo o Brasil em 2004 e 2008 -, o time dos Estados Unidos venceu o ouro também em 1996, mas perdeu em 2000 para a Noruega.
Primeiro tempo equilibrado
Os Estados Unidos começaram pressionando e defendendo todo seu
favoritismo diante das vizinhas canadenses. Com apenas dois minutos, o
time chegou pela primeira vez com perigo. Heath avançou pela direita e
cruzou rasteiro. A goleira Mcleode teve que esticar toda para espalmar
para longe. Mesmo com pouco tempo de jogo, podia-se perceber a
superioridade técnica das americanas, que dominavam a posse de bola.
Acuado, o Canadá sofria para conseguir um contra-ataque. Aos 18, as americanas tiveram mas uma boa chance. Rapinoe recebeu na entrada da área e arriscou. A bola passou raspando a trave esquerda. A resposta veio no ataque seguinte. Tancredi cobrou falta rasteira, mas ninguém chegou para finalizar.
O Canadá se empolgou. Três minutos depois, Tancredi dominou a deixou a companheira Sanclair na cara do gol. A capitã ainda driblou a zagueira antes de abrir o placar no estádio Old Trafford. A partida acabou ficando mais equilibrada, com as canadenses demonstrando mas tranquilidade com a bola nos pés.
Porém, os Estados Unidos quase empataram aos 30. A bela Morgan aproveitou um cruzamento na área e cabeceou para o gol. Mcleod só ficou observando a bola passar e ir para fora.
Estados Unidos fazem gol olímpico
Como aconteceu na primeira etapa, as americanas começaram a segunda pressionando. Aos quatro, Morgan cruzou para Wanbach, que matou no peito e tentou um voleio. A bola passou por cima do travessão. De tanto insistir, elas conseguiram empatar aos nove, através de um gol olímpico. Rapinou cobrou escanteio fechado e enganou toda defesa canadense.
Mesmo com o domínio norte-americano, o Canadá ficou mais uma vez na
frente. Sinclair, que é a principal jogadora da equipe, aproveitou
cruzamento e cabeceou. A bola ainda bateu na trave antes de entrar. O
jogo ganhou ainda mais emoção no minuto seguinte. Rapinou avançou pelo
meio e soltou a bomba para empatar aos 24.
Os Estados Unidos nem tiveram tempo para comemorar. Sinclair, mais uma vez, usou de sua alta estatura para marcar o terceiro gol canadense. Após um cruzamento, ela subiu mais que a zaga e fez. Os torcedores foram ao delírio no Old Trafford.
Quando todos imaginavam que as americanas sentiriam o gol. Elas responderam e empataram mais uma vez. Depois de uma jogada dentro da área, a árbitra marcou bola na mão: pênalti. Wanbach bateu com força e igualou tudo. Inacreditável!
Faltando seis minutos, as americanas perderam a grande chance de virar.
Morgan chegou pela esquerda e viu Wanbach entrando sozinha pelo meio.
Ela cruzou, mas a companheira não conseguiu finalizar bem e jogou para
fora.
Morgan marca de cabeça nos acréscimos da prorrogação
O jogo acabou inda para a prorrogação, e os Estados Unidos aparentavam melhor condição física. Aos oito minutos, Cheney cruzou rasteiro, e Lereoux, que havia acabo do entrar, chutou para fora. O Canadá apostava na sua artilheira Sinclair e ela quase fez o quarto aos 13. A atacante recebeu passe pelo meio, mas na hora de bater, foi travada por uma adversária.
Faltando dois minutos, as americanas colocaram uma bola no travessão, com Wanbach, que recebeu um cruzamento na área e cabeceou. A partida já estava indo para os pênaltis quando Morgan resolveu. Nos acréscimos, ela aproveitou um cruzamento e cabeceou para garantir a equipe na grande decisão do ouro nas Olimpíadas de Londres.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/gol-nos-acrescimos-da-prorrogacao-da-vitoria-aos-eua-diante-do-canada.html
A canadense Sinclair marcou três gols para sua seleção, que ficou na frente do placar três vezes no Old Trafford. Rapinoe fez dois para as americanas, incluindo um olímpico, e Wambach marcou o terceiro já aos 35 do segundo tempo, de pênalti, que levou a partida para a prorrogação.
Festa americana nos acréscimos da prorrogação: Morgan recebe o abraço das companheiras (Foto: AFP)
O novo duelo entre Japão e Estados Unidos valendo o título será na próxima quinta-feira, às 15h45m (de Brasília), no estádio de Wembley, em Londres. No mesmo dia, só que mais cedo, às 9h, em Coventry, França e Canadá vão brigar pelo bronze.
A vitória mantém a "tradição" da seleção americana: presença em todas as finais das Olimpíadas desde o início da disputa do torneio de futebol feminino, em 1996. Atual bicampeão - batendo o Brasil em 2004 e 2008 -, o time dos Estados Unidos venceu o ouro também em 1996, mas perdeu em 2000 para a Noruega.
Primeiro tempo equilibrado
Sinclair marcou três vezes para o Canadá, mas não
evitou eliminação (Foto: Agência Reuters)
evitou eliminação (Foto: Agência Reuters)
Acuado, o Canadá sofria para conseguir um contra-ataque. Aos 18, as americanas tiveram mas uma boa chance. Rapinoe recebeu na entrada da área e arriscou. A bola passou raspando a trave esquerda. A resposta veio no ataque seguinte. Tancredi cobrou falta rasteira, mas ninguém chegou para finalizar.
O Canadá se empolgou. Três minutos depois, Tancredi dominou a deixou a companheira Sanclair na cara do gol. A capitã ainda driblou a zagueira antes de abrir o placar no estádio Old Trafford. A partida acabou ficando mais equilibrada, com as canadenses demonstrando mas tranquilidade com a bola nos pés.
Porém, os Estados Unidos quase empataram aos 30. A bela Morgan aproveitou um cruzamento na área e cabeceou para o gol. Mcleod só ficou observando a bola passar e ir para fora.
Estados Unidos fazem gol olímpico
Como aconteceu na primeira etapa, as americanas começaram a segunda pressionando. Aos quatro, Morgan cruzou para Wanbach, que matou no peito e tentou um voleio. A bola passou por cima do travessão. De tanto insistir, elas conseguiram empatar aos nove, através de um gol olímpico. Rapinou cobrou escanteio fechado e enganou toda defesa canadense.
Rapinoe (15) comemora com Morgan (13) e Heath (17) para os Estados Unidos (Foto: Agência Reuters)
Os Estados Unidos nem tiveram tempo para comemorar. Sinclair, mais uma vez, usou de sua alta estatura para marcar o terceiro gol canadense. Após um cruzamento, ela subiu mais que a zaga e fez. Os torcedores foram ao delírio no Old Trafford.
Quando todos imaginavam que as americanas sentiriam o gol. Elas responderam e empataram mais uma vez. Depois de uma jogada dentro da área, a árbitra marcou bola na mão: pênalti. Wanbach bateu com força e igualou tudo. Inacreditável!
Morgan e Rapinoe vibram com a classificação
para mais uma final dos EUA (Foto: Reuters)
para mais uma final dos EUA (Foto: Reuters)
Morgan marca de cabeça nos acréscimos da prorrogação
O jogo acabou inda para a prorrogação, e os Estados Unidos aparentavam melhor condição física. Aos oito minutos, Cheney cruzou rasteiro, e Lereoux, que havia acabo do entrar, chutou para fora. O Canadá apostava na sua artilheira Sinclair e ela quase fez o quarto aos 13. A atacante recebeu passe pelo meio, mas na hora de bater, foi travada por uma adversária.
Faltando dois minutos, as americanas colocaram uma bola no travessão, com Wanbach, que recebeu um cruzamento na área e cabeceou. A partida já estava indo para os pênaltis quando Morgan resolveu. Nos acréscimos, ela aproveitou um cruzamento e cabeceou para garantir a equipe na grande decisão do ouro nas Olimpíadas de Londres.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/gol-nos-acrescimos-da-prorrogacao-da-vitoria-aos-eua-diante-do-canada.html