quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Inteiro, Renato Cajá brilha e arranca elogios de Guto: "Ele faz a diferença"

Técnico lembra quando segurou meia contra o Santa Cruz para que ele chegasse em alto nível para a reta final. A tática fez efeito contra o Avaí: um gol e uma assistência


Por Campinas, SP


Contra o Avaí, Renato Cajá, enfim, fez aquilo que se esperava dele desde o retorno ao Majestoso: desequilibrou. Em sua melhor atuação nesta terceira passagem pela Ponte Preta, o meia comandou o time com um gol e uma assistência (assista aos melhores momentos no vídeo abaixo), mostrando que está inteiro para liderar a Macaca na reta final da Série B.


A atuação de Cajá na última terça premia o planejamento do técnico Guto Ferreira. Há três rodadas, o técnico segurou o retorno do jogador, que vinha de uma lesão na coxa direita. O objetivo era encerrar o “efeito ioiô” entre o campo e o departamento médico. Anteriormente, Cajá já havia tido problemas por conta de uma fisgada na coxa e um estiramento na panturrilha. Ao vetar o meia para o duelo com o Santa Cruz (empate por 1 a 1), Guto disse precisava “dele inteiro para fazer muito”. Era uma decisão de olho na sequência da Série B.

Foi o que aconteceu. Depois de entrar bem no segundo tempo contra a Portuguesa, Cajá ganhou uma nova chance entre os titulares. E correspondeu à expectativa, arrancando elogios do comandante e despontando como o diferencial da Macaca para coroar a boa campanha com o acesso e, quem sabe, o título.

– Esse é o Cajá. Quando o Cajá joga, aí a equipe anda. É brincadeira o que ele joga. Uma peça muito importante. Sempre nos jogos decisivos, ele faz a diferença – comentou o treinador, se rendendo ao talento do camisa 10 alvinegro.

Comemoração da Ponte Preta (Foto: Victor Haffner/ PontePress)
Comemoração da Ponte Preta após vitória sobre 
o Avaí: Cajá dita o ritmo da partida (Foto: 
Victor Haffner/ PontePress)


Cajá começou a brilhar com um passe na pedida para Cafu abrir o placar. Da ponta esquerda, o meia viu o atacante entrando na diagonal e colocou no meio de três defensores. Depois, foi a vez de Cafu retribuir o presente ao cruzar na cabeça para Cajá recolocar a Macaca na frente, no início do segundo tempo. Foi um gol especial, já que foi o primeiro dele no Majestoso em cinco jogos em casa nesta terceira passagem e ainda de uma maneira pouco comum na sua carreira: de cabeça.


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– É sempre importante marcar. Principalmente por ajudar o time a vencer. É raro eu fazer gol de cabeça. Não lembro de muitos, não. Mas deu tudo certo. O time mostrou mais uma vez que está no caminho certo – comemorou o meia.  

Com Cajá em alta, a Ponte defende o embalo na Série B contra o Vasco, neste sábado, às 16h20, em São Januário, em novo duelo direto pelo G-4. Sem perder há dez jogos, com oito vitórias e dois empates na série invicta, a Macaca aparece na liderança, com 60 pontos, cada vez mais perto de carimbar a vaga à elite nacional. São 10 pontos de vantagem para o quinto colocado, que é o Ceará. 


FONTE:

Ponte supera Avaí e embala rumo à Série A com décima partida invicta

Em confronto tenso, Macaca faz início arrasador no segundo tempo, vence por 3 a 1 e abre dez pontos de vantagem para o quinto colocado


 A CRÔNICA


por Heitor Esmeriz

Guto Ferreira pode pregar que todo jogo vale três pontos, que todos têm a mesma importância. Mas quando parar para analisar a campanha da Ponte Preta na Série B do Brasileiro, vai reconhecer que alguns foram marcantes. Simbólicos. Foi o caso do duelo contra o Avaí, na noite desta terça-feira, no Estádio Moisés Lucarelli: reta final, concorrente direto, casa cheia, tensão, polêmicas e mais um passo rumo à elite nacional. Com todos os ingredientes de uma grande partida, a Macaca bateu o Avaí por 3 a 1 com um início arrasador de segundo tempo, aumentou a vantagem na liderança e fez a festa dos 10.144 pagantes no Majestoso.

A Ponte teve em Renato Cajá, seu camisa 10, o principal nome para completar o décimo jogo sem derrota, agora com oito vitórias e dois empates. Com uma assistência e um gol, o meia liderou o time. Mas é preciso também reconhecer a importância de Cafu, também dono de um gol e uma assistência, e a redenção de Bryan, que superou as críticas com um golaço de fora da área. Sem contar a regularidade de Juninho e Rodinei, a classe de Fernando Bob e o comprometimento de todos os demais. A Ponte provou que está pronta para conquistar o acesso e brigar pelo título até o fim da Série B. Está com a faca e o queijo na mão.

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Ao Avaí, que teve um fio de esperança quando Pablo empatou no fim do primeiro tempo, o resultado liga o sinal de alerta. Foi a quarta derrota em cinco jogos. A equipe parece perder fôlego no momento decisivo e vê a vaga no G-4 ameaçada. Em quarto lugar, tem 52 pontos, dois a mais que o quinto colocado Ceará (derrotado pelo Icasa nesta noite).
Na ponta da tabela, a noite ficou ainda mais completa para a Ponte com as derrotas de Vasco e Ceará para América-RN e Icasa, respectivamente. A combinação de resultados fez a Macaca abrir dez pontos para o Ceará. Agora com 60, a Alvinegra está, segundo os matemáticos, a seis pontos nos sete compromissos restantes de carimbar o retorno à primeira divisão.

Pela frente, Ponte e Avaí têm outro confronto direto na sequência da Série B. Embalada, a Macaca pega o Vasco, sábado, às 16h10, em São Januário. Um dia antes, o Avaí recebe o Joinville, na Ressacada, em clássico estadual marcado para as 19h30.


O jogo

Ponte e Avaí fizeram um primeiro tempo de tirar o fôlego, com muita intensidade, emoção e polêmica. O início do jogo era um sinal do que os times tinham a oferecer. Era correria, mas também tinha qualidade com a bola nos pés. O Avaí surpreendeu com uma postura agressiva e dominou o meio-campo até os sete minutos. Renato Cajá precisou entrar em ação para colocar a Macaca no jogo. Depois de quase abrir o placar com uma bomba da entrada da área, ele deixou Cafu duas vezes na cara do gol. Na primeira, o atacante mandou por cima. Mas se redimiu ao receber passe na medida do meia dentro da área, girar e mandar para as redes, aos 15 minutos.

A Ponte tentou tirar proveito do momento e partiu para cima. Até chegou a marcar mais uma vez, com Alexandro, mas a arbitragem viu falta do atacante na defesa do Avaí antes de Vagner cair no chão e soltar a bola. Estavam instaladas a polêmica e a tensão no Majestoso. Os jogadores dos times acusavam o nervosismo: os da Ponte com seguidas reclamações; os do Avaí com entradas fortes. Na bola, a Macaca seguia melhor, porém, voltou a vacilar em uma jogada área. Aos 46 minutos, Pablo completou de cabeça cobrança de falta de Marquinhos e empatou. Foi o quinto gol seguido pelo alto que a Ponte sofreu em casa.

A Macaca voltou mordida do vestiário. O resultado foi um recomeço avassalador, com a afirmação de Cafu, a consagração de Cajá e a redenção de Bryan. Os dois primeiros trocaram de papéis. Cafu foi o garçom para Cajá recolocar a Ponte na frente, de cabeça. A torcida ainda comemorava quando Bryan, o titular mais questionado, acertou uma bomba da intermediária e ampliou. Tudo isso com quatro minutos. Ainda tinha muito tempo pela frente, mas poderia acabar ali. Com a atmosfera totalmente favorável, a Macaca soube administrar a vantagem e confirmar outro passo rumo à elite. O caminho está cada vez mais solidificado.

Comemoração da Ponte Preta (Foto: Victor Haffner/ PontePress)
Rodinei, Alexandro, Cafu e Rafael Costa festejam l
iderança da Ponte (Foto: Victor 
Haffner/ PontePress)




FONTE:


Joel não poupa time e classifica atuação do Vasco: "Assustadora"

Técnico diz que equipe mereceu derrota pelo América-RN da Arena das Dunas e deixa recado: "Vamos ouvir o que eles (jogadores) têm para falar, porque eu não jogo"


Por Natal


Após a vitória contra o Boa Esporte, o técnico Joel Santana se valeu de uma de suas constantes metáforas futebolísticas para dizer que o adversário seria derrotado por pontos, mas terminou sendo nocauteado no fim do jogo. Quem assistia a entrevista coletiva do treinador depois dos 2 a 0 do América-RN, na segunda derrota consecutiva do Vasco na Série B, via um técnico atordoado. O técnico não sabia ainda que Douglas estava suspenso por três cartões amarelos – o camisa 10 levou a advertência no primeiro tempo – e também disse que o segundo gol do América tinha sido de cabeça – Isac marcou com o pé no meio da zaga vascaína. Preocupado com a atuação do time – “Falar o quê? Merecemos perder, não tem mais nada para falar” -, o técnico disse que foi a pior partida sob seu comando e não poupou os jogadores.


- Não adianta só eu vir aqui para dar explicações. Vamos ouvir o que eles têm para falar, porque eu não jogo – disse o treinador.

No fim da entrevista, depois de classificar a atuação na derrota como horrorosa e assustadora, Joel retificou sua avaliação e disse que tinha sido decepcionante. O técnico não viu nem 15% do potencial do time na partida disputada na Arena das Dunas. Para o jogo contra a Ponte Preta, a líder isolada da Série B, o treinador tenta manter a calma para enfrentar a partida contra o melhor time da competição.

- Não adianta desespero – afirmou o técnico, que avaliou as chances contra a Ponte. – Se jogarmos o que temos condições de jogar, temos condições de vencer. Se fizermos essa partida que fizemos hoje, não.

A deleção vascaína volta ao Rio de Janeiro na manhã desta quarta-feira. Após duas derrotas seguidas (Santa Cruz e América-RN), o Cruz-Maltino volta a campo no próximo sábado para enfrentar a Ponte Preta, às 16h20 (de Brasília), em São Januário.

Confira abaixo a íntegra da entrevista coletiva do treinador do Vasco.

Avaliação da partida
Sem avaliação. Jogamos mal os dois tempos, merecemos perder. Simples assim. Jogamos mal, foi a pior partida no meu comando. Quando o time joga mal merece perderNão tem muita coisa que falar, a verdade é essa. Eles jogaram melhor do que nós e nós merecemos perder o jogo. Falar o quê? Falar mais o quê? Merecemos perder. Não tem mais nada o que falar.


Problemas
Não houve falha, o adversário jogou melhor do que nós os dois tempos. Mesmo eles cheio de problemas não conseguimos ganhar hoje. Aí você pergunta por que e fica difícil de explicar. Nós jogamos muito mal, abaixo da crítica, talvez 5%, 10%, 15% do que podemos, do que um clube como o nosso jogou. Jogamos pessimamente, uma partida horrorosa que fizemos, uma partida assustadora, sobre todos aspectos que você analisar. Essa que é a verdade. Estou falando a verdade, não vim aqui para dar explicação que aconteceu isso, aquilo, que o árbitro fez, não! América jogou com mais vontade, mais briosa, não ganhamos disputa de bola, não fizemos nada, infelizmente.


Ponte Preta
É outra história, outra história. O líder do campeonato, mas vamos jogar dentro de casa. Precisamos só de nós. Se jogarmos o que temos condições de jogar, temos condições de vencer. Se fizermos essa partida que fizemos hoje, não. Vamos esperar, vamos conversar, vamos ver o que eles (jogadores) têm para falar para mim também. Não adianta só eu ficar dando explicação que eu não jogo. Faço parte de um grupo. Achei que jogamos muito mal, abaixo da crítica, os setores mal... Sabíamos como o América ia jogar, jogadores sentindo, sabíamos de tudo. E eles jogaram e nós não jogamos.


Oscilação
Pelo menos três pontos nesses dois jogos era vantagem. Contra o Santa Cruz, nós ainda jogamos bem o segundo tempo. Acho que o resultado não condiz com o que foi o jogo. Levamos o gol no final. Aqui não, jogamos muito mal, tentamos consertar no intervalo, tentamos mexida tática, levamos gol de uma bola esticada e depois levamos de bola parada, onde nós tínhamos oito jogadores dentro da área. É impossível levar um gol com oito dentro da área! O cara ter a facilidade de cabecear como cabeceou. No futebol moderno é difícil de aceitar, de engolir. Então temos dois ou três dias para se preparar contra a Ponte, que ganhou do Avaí. Deixa a Ponte embora. Para nós o melhor foi que o Icasa ganhou do Ceará, mantivemos a pontuação do quinto colocado, agora temos que fazer a nossa parte. Não podemos ficar contando com os outros. Precisamos, dentro daquilo que estávamos prevendo, pelo menos mais quatro vitórias. Se a gente tivesse vencido hoje, praticamente a gente tava dentro. Falei isso para ele, que o Ceará teria um jogo difícil e se a gente vencesse colocaríamos sete pontos de diferença, seria muito difícil eles nos pegarem, mas não aconteceu. O espaço está mantido, mas temos que fazer ponto. E agora contra o líder.


Sinal de alerta
Não tem sinal de alerta. Tem a gente parar para ver onde erramos e tomar decisões. Futebol é assim. Não vi nós jogarmos anteriormente, até quando perdermos, nós jogarmos abaixo da crítica como jogamos. ESperava mais da equipe. Sabíamos dos problemas do adversário. Se tivéssemos feito o primeiro gol, eles teriam dificuldade. Eles vieram todo remendados. E eles acertamos e nós não.


Principal erro
Que não tivemos espírito de luta que normalmente a gente tem para mostrar.


Título ou G-4 
Mesma coisa para nós. Sair campeão é melhor, mas temos de entrar no G4. Entrando já é outra história. Ainda falta campeonato. Temos 21 pontos e precisamos da metade, 11. Não é fácil 50%. Estamos com uma gordurinha, chance alta de classificar, mas hoje já diminuiu. Precisamos vencer o próximo jogo para voltar a situação que estávamos. Agora, temos de fazer nosso dever de casa bem feito.


Críticas de KleberTemos dois jogadores de frente. Ele mesmo, por cartões e contusões, não podemos contar os jogos todos. O jogador que tava com ele, Thalles, dia 4 do mês que vem vai para seleção, e o resto da equipe, até o meio de campo, é mais ou menos o que vem jogando. As mudanças que estão sendo feitas são por cartões e contusões. Até por ele mesmo que ficou suspenso, contundiu, e tivemos de fazer uma avaliação. Sei nem se pedir alguém.. Douglas então... Tô com o Pedro com um problema na clavícula, não sei o que é, mas vamos fazer uma avaliação, para termos mais ou menos uma ideia, e na apresentação ver qual equipe botaremos em campo. Você sempre, de jogo pra jogo, tem uma ou duas mexidas pra fazer, em função de cartões. Nós gostaríamos de manter a mesma equipe em todos os jogos, mas infelizmente a gente não pode. É muita contusão e você tem que ter banco, peça de reposição. Às vezes alguns entram bem, mas hoje não foi tão bem assim, como o Maxi hoje e outros jogadores que colocamos. Mas vamos endireitar a casa e sábado tem mais, às 4 horas da tarde, em São Januário.


Mais calmo no banco
Não adianta ficar gritando muito que nem um louco ali debaixo do campo. Treinador brasileiro tem essa mania. Fica se esgoelando e não acontece nada. Fizemos um setor de marcação, perguntamos e treinamos. Mostramos o que era para ser feito. Se eles não vão fazer, nós só criamos outras situações e mudanças, como fizemos com o Thalles, trocamos ele de lado... Coisa simples. Não adianta ficar gritando. O barulho da torcida mal deixa sua voz chegar lá. aí é de enlouquecer.


Perda do Douglas
Boto qualquer outro jogador que tiver. Tenho muitos jogadores para colocar. Tenho Maxi, Montoya... Futebol não é só 11, é um time. Se você tem um grupo que pode mexer, bota o jogador que tiver. Não adianta chorar o leite derramado. Ai meu Deus perdi o Douglas, perdi o Pedro... Não! Eu boto quem está. Faz parte do grupo. Se eu não tiver confiança para colocar, o que ele está fazendo lá? Só número. Então, vamos dar um tempo para pensar, mas na apresentação já sei mais ou menos o que eu vou botar.


Atuação "horrorosa" provoca mudanças?
Não vou botar horrorosa. Vou botar decepcionado. Estou decepcionado. Não sei se vou ter tempo para isso (mudanças). Não tenho tempo de trabalhar, de treinar, de fazer algo. Vou viajar a noite toda e chegar 6h da manhã. O time não tem nada, na quinta ainda estão, sexta, aí sábado já é o jogo, 4h da tarde, um calor danado. Não adianta desespero. Tem de ter a coisa no lugar para saber o que fazer. Estamos dentro do nosso programa. Não gostaríamos de perder, mas mantivemos uma posição e sabemos o que precisamos conquistar. Vamos ver.


FONTE:

Vasco joga mal, Pimpão faz golaço, e o América-RN respira dando "olé"

Time da casa aproveita erros do Cruz-Maltino no início da etapa final e fica a dois pontos de deixar Z-4. Joel Santana sofre a segunda derrota seguida



 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


O técnico Joel Santana avisou antes da viagem: qualquer ponto ganho longe do Rio de Janeiro seria lucrativo para o Vasco. Queria três ou quatro em dois jogos. Mas a equipe de São Januário vai voltar zerada para casa. Depois de perder para o Santa Cruz, no último sábado, o Cruz-Maltino foi batido pelo América-RN por 2 a 0 na noite desta terça-feira, na Arena das Dunas, em Natal, e se afastou ainda mais da liderança da Série B do Campeonato Brasileiro. Por outro lado, a equipe de Roberto Fernandes tem o que comemorar: a vitória com direito a gritos de "olé" nos minutos finais fez o time respirar e diminuir a diferença para o primeiro fora da zona do rebaixamento.


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Os gols foram marcados no segundo tempo. Ex-Vasco, Rodrigo Pimpão abriu o placar em bela jogada individual. Ele passou por Douglas Silva pela esquerda, cortou para o meio e chutou sem chances para Martin Silva. O segundo foi anotado por Isac após cobrança de escanteio.

Com o resultado, o Vasco se manteve na terceira posição, com 54 pontos, mas viu a diferença para a líder Ponte Preta aumentar. Agora seis pontos separam as duas equipes. O América-RN, por sua vez, teve uma rodada a seu favor. A equipe chegou aos 33 pontos e diminuiu para dois a diferença para o Oeste (que perdeu para o América-MG), primeiro time fora do Z-4.

Rodrigo Pimpão gol América-RN x Vasco (Foto: Nuno Guimarães / Ag. Estado)
Rodrigo Pimpão comemora, Guiñazu fica 
desolado (Foto: Nuno Guimarães 
/ Ag. Estado)


O Vasco volta a campo no próximo sábado para enfrentar justamente a Ponte Preta, às 16h20 (de Brasília), em São Januário. O América-RN encara o América-MG na sexta, às 19h30, no Independência.

Equilíbrio no primeiro tempo, apagão no segundo

O América-RN precisava vencer para respirar na luta contra o rebaixamento. E começou o jogo indo para cima do Vasco. A equipe da casa chegava com facilidade na área adversária, mas pecava na hora da finalização. Wanderson e Isac perderam boas chances, e Rodrigo Pimpão dava trabalho a Marlon. O Cruz-Maltino só conseguiu igualar as ações da partida a partir dos 30 minutos. Tanto que nos últimos 15 da etapa inicial esteve mais perto de abrir o placar. Pedro Ken perdeu na pequena área, Douglas levou perigo em cobrança de falta, e Marlon acertou a trave de Andrey.

A boa atuação do Vasco no fim do primeiro tempo se perdeu no vestiário. A equipe sofreu um apagão na última etapa. Com erros bobos em sequência, a equipe de Joel se perdeu na partida e pouco atacava. Pior: era dominada com facilidade pelo América-RN. Não demorou para o gol sair. Velho conhecido dos cruz-maltinos, Rodrigo Pimpão marcou um golaço e comemorou discretamente. O segundo veio após uma blitz na área vascaína. Aos 21, Pimpão saiu na cara do gol e foi derrubado por Rodrigo, mas o árbitro mandou o jogo seguir. Aos 22, o mesmo Rodrigo desviou um chute cruzado e quase marcou contra (a bola bateu na trave).

Um minuto depois, no entanto, não teve jeito: após escanteio, Isac emendou de primeira, livre, para ampliar. Com a segunda derrota seguida a caminho, Joel  colocou Maxi Rodriguez, Jhon Cley e Montoya em campo. Pouco adiantou. Afobado, o Vasco não ameaçava o bem postado América-RN. Só chegou com perigo mais uma vez, quando Douglas Silva chutou para fora já dentro da grande área. E esteve mais próximo de sofrer o terceiro do que de fazer o primeiro. Antes da viagem, Joel queria levar pontos lucrativos para o Rio. Não deu. E ainda volta para casa com os gritos de "olé" da torcida potiguar na memória.




F9NTE:

Atacante Willians destaca aplicação tática do Coelho na vitória sobre Oeste

Triunfo em Itápolis deixa o Coelho a sete pontos do G-4 da Série B


Por Itápolis, SP

Autor de dois gols na vitória do América-MG sobre o Oeste, por 3 a 1, em Itápolis (confira os principais lances da partida no vídeo), o atacante Willians foi fundamental para a sequência do time no Campeonato Brasileiro da Série B. O Coelho conseguiu quatro pontos nos dois compromissos seguidos fora de casa e ainda sonha com o G-4 da competição. Para o jogador, a obediência tática foi fundamental para os três pontos.


- Vitória importantíssima em um campo que é difícil de jogar, mas nós fizemos aquilo que o Givanildo pediu, que era fazer uma marcação forte. Fui feliz em marcar dois gols e a equipe está de parabéns pela partida.


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Os gols do atacante saíram no segundo tempo, quando o jogo estava empatado. No segundo gol, o meia Gilson puxou o contragolpe, tocou para Willians colocar o América-MG em vantagem. No terceiro, o jogador ganhou na velocidade do defensor Halisson e definiu o jogo a favor da equipe de Minas Gerais. 

Com a vitória, o América-MG soma 45 pontos. O time mineiro está a sete pontos do Avaí, quarto colocado da Série B. Na próxima rodada, o Coelho volta a jogar no Independência depois de dois jogos fora. O clube enfrenta o América-RN, na sexta-feira, às 19h30 (de Brasília), na capital mineira.

Willians comemora gol do américa-Mg contra o Oeste (Foto: José Luis silva / Agência estado)
Atacante Willians comemora gol do América-
MG contra o Oeste (Foto: José Luis Silva 
/ Agência estado)


FONTE:

América-MG vence Oeste, amplia série invicta e deixa Rubrão perto do Z-4

Invencibilidade do Coelho chega a oito rodadas com a vitória por 3 a 1, em Itápolis. Resultado coloca paulistas a apenas dois pontos da zona da degola


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


Está difícil parar o América-MG. A vítima da vez foi o Oeste. O Coelho venceu o Rubrão por 3 a 1 nesta terça-feira, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, e ampliou para oito jogos a sua série invicta. Além de aproximar dos quatro primeiros, a equipe mineira deixou o adversário a apenas dois pontos da zona do rebaixamento. O jogo aconteceu no Estádio dos Amaros, em Itápolis.


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Na próxima rodada, nesta sexta-feira, os mineiros recebem o América-RN às 19h30, no Independência. No sábado, o Rubrão encara o Luverdense fora de casa, às 21h.

Willians comemora gol do américa-Mg contra o Oeste (Foto: José Luis silva / Agência estado)
Willians comemora gol: América-MG chega a 
oito jogos sem perder (Foto: José Luis silva /
 Agência estado)


O jogo

Mesmo atuando em campo adversário, no estádio dos Amaros, o América é quem deu as cartas como mandante do jogo. Muito à vontade na partida, dominou o Oeste do início ao fim da etapa inicial. Os donos da casa até tiveram as primeiras boas chances, aos 10 minutos, quando Everton Dias subiu após cobrança de falta e cabeceou a bola no travessão, e depois aos 21, em cruzamento de Lelê. Mas depois disso só deu América.

A partir da metade do primeiro tempo, o Coelho conseguiu converter a maior posse de bola em chances de abrir o placar. Mas o gol surgiu somente após seguidas tentativas de fora da área: aos 26, Tchô arriscou pela terceira vez, da intermediária, e acertou o ângulo esquerdo de Anderson, que não teve chance. Em vantagem, os mineiros se fecharam na defesa, mantendo a vantagem do placar até o intervalo, apesar das oportunidades perdidas por Reis, de cabeça, aos 40, e de Wagninho, aos 43.
O empate do Oeste saiu aos dois minutos do segundo tempo em um lance duvidoso: após cobrança de falta, o goleiro João Ricardo se chocou com Reis, atacante do Rubrão, e rebateu para frente. Lelê pegou a bola de primeira e mandou para as redes, enquanto Reis permanecia caído dentro da área. O árbitro Pathrice Wallace Correa Maia entendeu que não houve irregularidade e validou o gol.

Com a igualdade no placar, o Oeste se lançou ao ataque em busca da virada e quase conseguiu, aos seis, com Lelê. Mas o Rubrão foi surpreendido por um contra-ataque em seguida: Gilson arrancou e tocou para Willians, que invadiu a área pela direita e chutou no alto, dando a vitória ao Coelho. A partir daí os visitantes retomaram o controle do jogo e só administraram a vitória até os 48 minutos, quando Willians ganhou na corrida de Halisson, invadiu a área pela direita e fuzilou o gol defendido por Anderson, definindo o placar do jogo: 3 a 1.




FONTE:

STJD suspende Guerrero por três jogos e atacante fica fora de clássicos

Atacante do Corinthians foi considerado culpado por empurrar juiz em partida da Copa do Brasil e terá que cumprir pena no Brasileiro contra Palmeiras, Santos e Coxa


Por Rio de Janeiro


Paolo Guerrero Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr / Agência Corinthians)Guerrero perderá jogos contra Palmeiras e Santos (Foto: Daniel Augusto Jr / Agência Corinthians)


O atacante Paolo Guerrero, do Corinthians, foi suspenso por três jogos em julgamento realizado na tarde desta quarta-feira pelo Tribunal Pleno, a instância final do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). O atacante corintiano foi julgado por ter dado um empurrão no árbitro Leandro Bizzio Marinho durante o confronto com o Bragantino, pelas oitavas de final da Copa do Brasil.

Como a participação do clube nesta competição já terminou, o jogador terá que cumprir a pena no Brasileiro – assim, ficará fora dos clássicos com Palmeiras (no próximo sábado) e Santos (dia 9 de novembro) e do confronto com o Coritiba (dia 1 de novembro).

O peruano foi denunciado com base no artigo 254-A (agressão), que prevê suspensão de até 180 dias – o mesmo que fez o meia Petros de réu após trombar no juiz Raphael Claus. Os auditores, porém, votaram pelo reenquadramento no artigo 258 (conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras do Código Brasileiro de Justiça Desportiva).

Os dois casos eram bastante semelhantes, mas tiveram interpretações diferentes dos auditores do STJD. Em primeira instância, Guerrero foi absolvido, enquanto o colega de time foi suspenso por seis meses. O Pleno, porém, igualou as considerações: ambos receberam a mesma penalidade, a de Petros já cumprida.

O lance do meio-campista foi citado tanto pela procuradoria do tribunal, que pedia punição ao atacante, quanto pela defesa do corintiano, na tentativa de manter a absolvição.

- O denunciado (Guerrero) foi absolvido (em primeira instância) sob o argumento de que não teria ocorrido atitude antidesportiva ou agressão. As imagens são claras e evidentes. O atleta abre os braços, se desvencilha do árbitro que está à sua frente, em um lance muito parecido com o caso Petros, que resultou no prêmio de três partidas, e não na pena de 180 dias que, na minha opinião, deveria ser aplicada – afirmou o Procurado Paulo Schmitt.

- Ele bate no árbitro, o árbitro cai e diz alguma coisa para ele. Não há nenhuma possibilidade de se estabelecer que o atleta tinha a intenção de agredir. Isso é muito subjetivo. A mesma comissão que condenou Petros por 180 dias, por unanimidade absolveu o atleta do Corinthians. Por quê? Porque não se enquadra no artigo – argumentou o advogado João Zanforlin, do Corinthians, que lembrou que o juiz não aplicou nem mesmo cartão amarelo a Guerrero no lance.
O relator do caso, auditor Flávio Zveiter, foi o primeiro a votar e optou pela mudança de artigo e pena de três partidas. 

- O árbitro estava de costas e não identificou se foi ou não proposital a entrada, e, ao meu ver, foi proposital. Para mim é muito claro que foi proposital, revi esse vídeo diversas vezes tentando entender o motivo da absolvição, mas para mim foi proposital – afirmou ele, que foi acompanhado pela maioria dos colegas.

Guerrero somará quatro partidas fora do time, já que nesta quarta ele não enfrenta o Vitória, em Cuiabá, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.


FONTE:

Kleina lamenta gols perdidos, destaca empenho e diz: “A luta continua”

reinador tricolor pede um pouco mais de tranquilidade na hora das finalizações


Por Salvador


Bahia e Atlético-MG fizeram um jogo muito movimentado na Fonte Nova, na noite desta terça-feira, com chances de gol para as duas equipes. Com uma postura agressiva no primeiro tempo, o Tricolor baiano conseguiu criar boas jogadas de ataque. O lateral-direito Diego Macedo, que jogou mais uma vez no meio-campo, perdeu duas oportunidades claras de abrir o placar. No final da partida, o resultado de 1 a 1 custou caro para o Tricolor, que segue provisoriamente na 17º colocação do Brasileirão, com 31 pontos conquistados. 

Na coletiva após o apito final, o técnico Gilson Kleina destacou o empenho dos jogadores, mas pediu mais capricho na hora de finalizar.

- Precisamos ter um pouco mais de tranquilidade. Algumas dessas finalizações a gente podia até dominar a bola. No primeiro tempo, quem teve futebol do G-4 era o Bahia. Sabíamos que tínhamos que marcar o Tardelli, o Luan, uma equipe de muita movimentação. No segundo tempo, tomamos o gol, aí vem o lado emocional, o nervosismo. Jogadas em que a gente estava pegando confiança, aí não saem mais. Eles foram corajosos, briosos hoje. Alguns jogadores atuaram acima da média, mas não tem refresco, não dá para comemorar esse ponto, a gente está lamentando a situação que podia ter ganhado. Fico feliz pelo desempenho. A luta continua para que a gente possa sair dessa situação – disse o técnico Gilson Kleina.

Depois do intervalo, a postura do Bahia se modificou. O time recuou e chamou o Atlético-MG para o seu campo. O castigo veio com o gol de cabeça marcado por Luan. A partir daí, torcida impaciente e jogadores nervosos. Mas, no final, Guilherme Santos aproveitou o belo lançamento de Uelliton e deixou tudo igual.

- Alguns jogadores sentiram muito no intervalo. Quando entramos em campo, adiantamos a nossa postura. Com um minuto e meio, o Paulista estava finalizando dentro da área. Depois, duas chances com Diego, cabeçada do Demerson. Nós não voltamos do intervalo com o mesmo ímpeto. Tardelli é um jogador que movimenta muito, e o gol foi jogada dele com o lateral. Difícil fazer dois tempos do jeito que foi, tentamos, tínhamos estratégia. Infelizmente saímos atrás, mas graças a Deus a equipe teve força e a condição de empatar para fazer um ponto – afirma Kleina.

Agora o Tricolor volta campo no sábado, contra o Internacional, no estádio Beira Rio. A partida está marcada para as 21h (horário de Brasília). 



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Após expulsão, vídeo mostra Tardelli xingando juiz: "Horrível. Seu m..."

Irritado com gol anulado, atacante do Galo ofende árbitro depois do cartão vermelho. Súmula relata atitude do jogador, que pode ser suspenso


Por Salvador




Um dos destaques do Atlético-MG na boa campanha do clube no Brasileiro e com moral com o técnico Dunga após boas atuações pela Seleção,  Diego Tardelli corre o risco de pegar um gancho no final da temporada por ofensas ao juiz no empate com o Bahia por 1 a 1, pela 30ª rodada do Brasileirão. Após ser expulso na Arena Fonte Nova por reclamar em excesso, é possível fazer a leitura labial do atacante do Galo dizendo para o árbitro Elmo Alves Resende Cunha: "Você é horrível. Horrível. Horrível. Fraco. Seu m... M..." (assista ao vídeo a partir de 1min22s).

Além do vídeo que flagra os xingamentos de Tardelli, o árbitro relatou na súmula da partida as ofensas do atacante do clube mineiro. Nela, o juiz diz que expulsou o jogador aos 45 minutos do segundo tempo, informou ter sido ofendido moralmente com as palavras: "Você é um m..., seu m..., seu m...! Desde o primeiro tempo você só complica! Seu fraco! Safado, safado, safado, seu m...!".

Tardelli se irritou com a anulação de gol já nos acréscimos da partida em Salvador. O árbitro marcou um empurrão do atacante em Uellinton. E se dirigiu ao árbitro reclamando.


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Pela expulsão, Tardelli será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e poderá ser punido nos artigos 243-F (ofensa) e 258-2-II (desrespeitar os membros da equipe de arbitragem, ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões). Ambos os artigos preveem multa de R$ 100 a R$ 100.000, e suspensão de uma a seis partidas.

Com o empate em 1 a 1 com o Bahia, o Atlético-MG chegou aos 51 pontos no Campeonato Brasileiro. O resultado fez o clube mineiro alcançar momentaneamente a terceira posição na tabela, porém, dependendo dos jogos de Corinthians e Internacional, o Galo pode deixar o G-4 ao final da rodada.

Diego Tardelli é expulso (Foto: Reprodução SporTV)
Diego Tardelli se exalta com o árbitro Elmo Alves 
Resende e é expulso (Foto: Reprodução SporTV)

Diego Tardelli, atacante do Atlético-MG (Foto: Reprodução / Sportv)
Após ser expulso e ofender árbitro, Tardelli se 
encaminha para fora do campo (Foto: 
Reprodução / Sportv)

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Técnico alvinegro lamenta as várias chances perdidas e vê o Galo como merecedor da vitória sobre o Bahia, na Arena Fonte Nova


Por Salvador


O técnico Levir Culpi ressaltou o fato de o Atlético-MG não ter ‘matado’ o jogo quando teve chance de ampliar o placar, após ter feito 1 a 0 sobre o Bahia, na Arena Fonte Nova. As inúmeras chances perdidas pelo Galo foram destacadas pelo treinador alvinegro como fator primordial para o empate em Salvador.


Levir Culpi analisou a partida como um resultado punitivo para o Galo, que terá que secar Inter e Corinthians no restante da rodada para permanecer no G-4.


- O jogo ficou muito aberto. Principalmente no primeiro tempo, mas depois dominamos a partida e poderíamos ter vencido. Pagamos o preço por não matar o jogo. Matematicamente foi muito ruim, mas falei para os jogadores que merecíamos um resultado melhor.
Não finalizamos com perfeição e pagamos o preço. É isso, oportunidades como essas que tivemos não podemos perder
Levir Culpi


Para Levir, o Galo pagou caro por ter pecado nas finalizações de Dátolo, Carlos e Tardelli, que tiveram chances claras para ampliar o marcador no segundo tempo.

- Não finalizamos com perfeição e pagamos o preço. É isso, oportunidades como essas que tivemos não podemos perder.


O treinador atleticano comentou sobre o fato de ter perdido pelo menos três importantes jogadores para o duelo contra o Sport. Edcarlos e Luan receberam o terceiro cartão amarelo e o atacante Diego Tardelli foi expulso diretamente. E Guilherme pode ser o quarto, já que saiu ainda no primeiro tempo sentindo dores musculares.

- Isso está fazendo parte do nosso trabalho desde o início. Mas vamos escalar um time capaz de fazer um bom jogo contra o Sport. Mas confio em quem vai entrar. A cada dia acontece uma novidade. Consegui repetir a formação do time hoje. Isso é fruto do grande desgaste que os jogadores estão tendo por conta do calendário. Mas temos soluções no elenco capazes de nos mantermos no G-4. A infelicidade que nós tivemos foi a contusão do Guilherme, mas ainda não sabemos o que foi.


Técnico Levir Culpi comandou o Atlético-MG na partida contra o Bahia (Foto: Reprodução/Sportv)
Técnico Levir Culpi comandou o Atlético-MG 
na partida contra o Bahia 
(Foto: Reprodução/Sportv)


FONTE:

Bahia e Atlético-MG empatam em duelo equilibrado e de expulsões



Tricolor, melhor no primeiro tempo, e Galo, superior no segundo, ficam no 1 a 1 em Salvador. Guilherme Santos e Tardelli recebem cartão vermelho


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


O empate por 1 a 1 não foi o melhor dos resultados para Bahia e Atlético-MG, que se enfrentaram na noite desta terça-feira, na Arena Fonte Nova, em jogo válido pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. No entanto, o placar faz justiça ao que foi o duelo: cada time foi superior em uma das etapas, mas apenas na segunda as redes foram balançadas. Luan, aos oito minutos, e Guilherme Santos, aos 39, fizeram os gols. Foram dois expulsos nos minutos finais: Guilherme Santos, por tirar a camisa na comemoração (já havia recebido cartão amarelo), e Diego Tardelli, por reclamar do árbitro após ter um gol anulado.


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Para o Bahia, o empate não foi bom resultado porque não o tira da zona do rebaixamento. Vai a 31 pontos e encosta no Vitória, primeiro time fora do Z-4, mas pode terminar a rodada em penúltimo lugar, dependendo dos resultados desta quarta. Está provisoriamente em 17º. Para o Galo, o empate não agrada porque o time perde a chance de dormir na vice-liderança. Os mineiros, agora com 51 pontos, ocupam a terceira posição, mas correm risco de sair do G-4.

Bahia e Atlético-MG voltam a campo no fim de semana. O Tricolor vai até o Beira-Rio para enfrentar o Internacional, no sábado, às 21h (de Brasília), e o Atlético-MG recebe o Sport no mesmo dia, só que às 18h30 (de Brasília), no estádio Independência.

Bahia desperdiça chances

O técnico Gilson Kleina surpreendeu ao escalar Diego Macedo e Guilherme Santos, dois laterais de origem, no meio-campo. A escolha se mostrou acertada ao longo da primeira etapa, quando o Bahia foi melhor e teve as principais chances. O próprio Macedo perdeu duas oportunidades incríveis, uma delas mandando a bola nas alturas depois de já ter se livrado do goleiro Victor. Mas o Atlético-MG não foi um time que assistiu passivo ao adversário. Pelo contrário. Com trocas rápidas de passes e muita movimentação dos seus atacantes, levou perigo ao gol de Marcelo Lomba. Em uma das oportunidades, Luan quase marcou de voleio após lançamento preciso de Guilherme. Já no fim da etapa, o Galo equilibrou as ações e chegou com perigo na área, mas, assim como os donos da casa, pecou na conclusão.

Galo melhor na etapa final

Era outro Atlético-MG nos 45 minutos finais. Em vez de esperar o adversário e explorar os contra-ataques, o time de Levir Culpi propôs o jogo, fez-se presente no campo de ataque e encurralou os donos da casa. A pressão não demorou a surtir efeito. Aos oito minutos, Luan aproveitou o cruzamento de Douglas Santos e o cochilo da defesa para marcar, de cabeça, o primeiro gol da partida. No Bahia, o que existia de criatividade desapareceu. Sorte para os baianos que Uelliton estava com o pé calibrado e acertou lançamento primoroso para Guilherme Santos, que dominou com categoria e tocou por cima de Victor, aos 39 minutos.

Guilherme Santos e Josue, Bahia X Atlético-mg (Foto: Getty Images)
Bahia e Atlético-MG ficam no empate na Fonte 
Nova (Foto: Getty Images)




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