A CRÔNICA
por
Heitor Esmeriz
Guto Ferreira pode pregar que todo jogo vale três pontos, que todos têm
a mesma importância. Mas quando parar para analisar a campanha da Ponte
Preta na Série B do Brasileiro, vai reconhecer que alguns foram
marcantes. Simbólicos. Foi o caso do duelo contra o Avaí, na noite desta
terça-feira, no Estádio Moisés Lucarelli: reta final, concorrente
direto, casa cheia, tensão, polêmicas e mais um passo rumo à elite
nacional. Com todos os ingredientes de uma grande partida, a Macaca
bateu o Avaí por 3 a 1 com um início arrasador de segundo tempo,
aumentou a vantagem na liderança e fez a festa dos 10.144 pagantes no
Majestoso.
A Ponte teve em Renato Cajá, seu camisa 10, o principal nome para completar o décimo jogo sem derrota, agora com oito vitórias e dois empates. Com uma assistência e um gol, o meia liderou o time. Mas é preciso também reconhecer a importância de Cafu, também dono de um gol e uma assistência, e a redenção de Bryan, que superou as críticas com um golaço de fora da área. Sem contar a regularidade de Juninho e Rodinei, a classe de Fernando Bob e o comprometimento de todos os demais. A Ponte provou que está pronta para conquistar o acesso e brigar pelo título até o fim da Série B. Está com a faca e o queijo na mão.
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Ao Avaí, que teve um fio de esperança quando Pablo empatou no fim
do primeiro tempo, o resultado liga o sinal de alerta. Foi a quarta
derrota em cinco jogos. A equipe parece perder fôlego no momento
decisivo e vê a vaga no G-4 ameaçada. Em quarto lugar, tem 52 pontos,
dois a mais que o quinto colocado Ceará (derrotado pelo Icasa nesta
noite).
Na ponta da tabela, a noite ficou ainda mais completa para a Ponte com as derrotas de Vasco e Ceará para América-RN e Icasa, respectivamente. A combinação de resultados fez a Macaca abrir dez pontos para o Ceará. Agora com 60, a Alvinegra está, segundo os matemáticos, a seis pontos nos sete compromissos restantes de carimbar o retorno à primeira divisão.
Pela frente, Ponte e Avaí têm outro confronto direto na sequência da Série B. Embalada, a Macaca pega o Vasco, sábado, às 16h10, em São Januário. Um dia antes, o Avaí recebe o Joinville, na Ressacada, em clássico estadual marcado para as 19h30.
O jogo
Ponte e Avaí fizeram um primeiro tempo de tirar o fôlego, com muita intensidade, emoção e polêmica. O início do jogo era um sinal do que os times tinham a oferecer. Era correria, mas também tinha qualidade com a bola nos pés. O Avaí surpreendeu com uma postura agressiva e dominou o meio-campo até os sete minutos. Renato Cajá precisou entrar em ação para colocar a Macaca no jogo. Depois de quase abrir o placar com uma bomba da entrada da área, ele deixou Cafu duas vezes na cara do gol. Na primeira, o atacante mandou por cima. Mas se redimiu ao receber passe na medida do meia dentro da área, girar e mandar para as redes, aos 15 minutos.
A Ponte tentou tirar proveito do momento e partiu para cima. Até chegou a marcar mais uma vez, com Alexandro, mas a arbitragem viu falta do atacante na defesa do Avaí antes de Vagner cair no chão e soltar a bola. Estavam instaladas a polêmica e a tensão no Majestoso. Os jogadores dos times acusavam o nervosismo: os da Ponte com seguidas reclamações; os do Avaí com entradas fortes. Na bola, a Macaca seguia melhor, porém, voltou a vacilar em uma jogada área. Aos 46 minutos, Pablo completou de cabeça cobrança de falta de Marquinhos e empatou. Foi o quinto gol seguido pelo alto que a Ponte sofreu em casa.
A Macaca voltou mordida do vestiário. O resultado foi um recomeço avassalador, com a afirmação de Cafu, a consagração de Cajá e a redenção de Bryan. Os dois primeiros trocaram de papéis. Cafu foi o garçom para Cajá recolocar a Ponte na frente, de cabeça. A torcida ainda comemorava quando Bryan, o titular mais questionado, acertou uma bomba da intermediária e ampliou. Tudo isso com quatro minutos. Ainda tinha muito tempo pela frente, mas poderia acabar ali. Com a atmosfera totalmente favorável, a Macaca soube administrar a vantagem e confirmar outro passo rumo à elite. O caminho está cada vez mais solidificado.
A Ponte teve em Renato Cajá, seu camisa 10, o principal nome para completar o décimo jogo sem derrota, agora com oito vitórias e dois empates. Com uma assistência e um gol, o meia liderou o time. Mas é preciso também reconhecer a importância de Cafu, também dono de um gol e uma assistência, e a redenção de Bryan, que superou as críticas com um golaço de fora da área. Sem contar a regularidade de Juninho e Rodinei, a classe de Fernando Bob e o comprometimento de todos os demais. A Ponte provou que está pronta para conquistar o acesso e brigar pelo título até o fim da Série B. Está com a faca e o queijo na mão.
Na ponta da tabela, a noite ficou ainda mais completa para a Ponte com as derrotas de Vasco e Ceará para América-RN e Icasa, respectivamente. A combinação de resultados fez a Macaca abrir dez pontos para o Ceará. Agora com 60, a Alvinegra está, segundo os matemáticos, a seis pontos nos sete compromissos restantes de carimbar o retorno à primeira divisão.
Pela frente, Ponte e Avaí têm outro confronto direto na sequência da Série B. Embalada, a Macaca pega o Vasco, sábado, às 16h10, em São Januário. Um dia antes, o Avaí recebe o Joinville, na Ressacada, em clássico estadual marcado para as 19h30.
O jogo
Ponte e Avaí fizeram um primeiro tempo de tirar o fôlego, com muita intensidade, emoção e polêmica. O início do jogo era um sinal do que os times tinham a oferecer. Era correria, mas também tinha qualidade com a bola nos pés. O Avaí surpreendeu com uma postura agressiva e dominou o meio-campo até os sete minutos. Renato Cajá precisou entrar em ação para colocar a Macaca no jogo. Depois de quase abrir o placar com uma bomba da entrada da área, ele deixou Cafu duas vezes na cara do gol. Na primeira, o atacante mandou por cima. Mas se redimiu ao receber passe na medida do meia dentro da área, girar e mandar para as redes, aos 15 minutos.
A Ponte tentou tirar proveito do momento e partiu para cima. Até chegou a marcar mais uma vez, com Alexandro, mas a arbitragem viu falta do atacante na defesa do Avaí antes de Vagner cair no chão e soltar a bola. Estavam instaladas a polêmica e a tensão no Majestoso. Os jogadores dos times acusavam o nervosismo: os da Ponte com seguidas reclamações; os do Avaí com entradas fortes. Na bola, a Macaca seguia melhor, porém, voltou a vacilar em uma jogada área. Aos 46 minutos, Pablo completou de cabeça cobrança de falta de Marquinhos e empatou. Foi o quinto gol seguido pelo alto que a Ponte sofreu em casa.
A Macaca voltou mordida do vestiário. O resultado foi um recomeço avassalador, com a afirmação de Cafu, a consagração de Cajá e a redenção de Bryan. Os dois primeiros trocaram de papéis. Cafu foi o garçom para Cajá recolocar a Ponte na frente, de cabeça. A torcida ainda comemorava quando Bryan, o titular mais questionado, acertou uma bomba da intermediária e ampliou. Tudo isso com quatro minutos. Ainda tinha muito tempo pela frente, mas poderia acabar ali. Com a atmosfera totalmente favorável, a Macaca soube administrar a vantagem e confirmar outro passo rumo à elite. O caminho está cada vez mais solidificado.
Rodinei, Alexandro, Cafu e Rafael Costa festejam l
iderança da Ponte (Foto: Victor
Haffner/ PontePress)
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