sexta-feira, 1 de abril de 2016

Courtney Conlogue é campeã em Bells Beach e assume liderança do ranking



Americana derrota a australiana Sally Fitzggibbons na final, por 16.53 a 16.43, sob o comando do técnico Mark Richards, maior vencedor no pico australiano, com 4 títulos




Por
Rio de Janeiro


Courtney Conlogue comemora o seu primeiro título em Bells Beach. Americana vestirá a lycra amarela de número um do mundo na próxima etapa, em Margaret River (Foto: WSL / Kelly Cestari)Courtney Conlogue celebra primeiro título em Bells Beach. Ela veste lycra amarela de líder na próxima etapa, em Margaret River (Foto: WSL/Kelly Cestari)


Vice-campeã na abertura da temporada de 2016, na Gold Coast, Courtney Conlogue venceu a segunda etapa do Tour, em Bells Beach, na Austrália, e assumiu a liderança do ranking mundial. A americana derrotou a australiana Sally Fitzggibbons por 16.53 a 16.43, com direito a um 9.03, e tocou pela primeira vez o sino na praia. Ela vestirá a lycra amarela de número um, que pertencia a Tyler Wright, na última etapa da perna australiana no Circuito Mundial, em Margaret River, de 8 a 19 de abril. Conlogue mostrou ter aprendido o caminho das pedras sob o comando do treinador, o ex-surfista australiano Mark Richards, um dos maiores campeões em Bells, com quatro títulos (1978, 1979, 1980 e 1982), ao lado de Kelly Slater (1994, 2006, 2008 e 2010) e Mick Fanning (2001, 2012, 2014 e 2015).

A americana ganhou 10.000 pontos com a vitória e assumiu a liderança do ranking mundial, com 18.000 pontos. A australiana Tyler Wright caiu para segundo lugar, com 15.200, seguida pela havaiana Carissa Moore (13.000), em terceiro. A havaiana-gaúcha Tatiana Weston-Webb (11.700) subiu uma posição ao chegar à semifinal em Bells, ocupando a quarta colocação.
- Foi insano. Que montanha russa esse evento. Sally surfou muito bem, assim como todas durante o evento inteiro. Eu estava indo com calma, eu queria tocar o sino (troféu do evento em Bells Beach, que tem um sino), mas sabia que teria muito trabalho pela frente - disse Courtney.


Courtney Conlogue cresce, e bate australiana


Eliminada precocemente na terceira fase na Gold Coast, Sally Fitzgibbons entrou determinada e pegou a primeira onda nos primeiros segundos da final. Embora pequena, ela encaixou algumas manobras e tirou 5.00. Conlogue não demorou a responder. Entrou em uma maior e, mesmo cometendo um erro ao conectar com a outra parte da onda, pôde começar com ligeira vantagem: 6.17. A australiana escolheu uma melhor (5.83) e assumiu a liderança, com 10.83.

Courtney Conlogue encontrou tubo no fim para fechar a final com o troféu, em grande estilo (Foto: WSL / Ed Sloane)
Courtney Conlogue encontrou tubo no fim 
para fechar a final com o troféu, em grande 
estilo (Foto: WSL / Ed Sloane)


A americana estava com a prioridade e usava a seu favor os conselhos do tetracampeão australiano Mark Richards. Mas foi Sally quem atacou. A australiana pegou uma boa direita e ganhou 8.10, ampliando para 13.93. Courtney respondeu com uma onda menor, mostrou uma variação de manobras e levou 7.50, aumentando para 13.67. Fitzgibbons pegou uma melhor, fez grandes manobras, levantou o público e chegou a 16.43. A americana precisava de ao menos um 8.93 para virar o placar.

Não satisfeita, Sally continuou pressionando a rival com mais uma investida, mas sofreu uma queda. Conlogue se recuperou, acelerou em uma direita com manobras sólidas e verticais, soltando um grito de redenção. O 9.03 foi a recompensa que a colocou novamente na ponta, com 16.53. A americana não continha a felicidade. Sally ainda tentou algumas vezes, mas não chegou perto do 8.21 que precisava. Courtney usou a prioridade no fim, pegou um belo tubo e encerrou a campanha em grande estilo.

Courtney Conlogue conquista o título em Bells Beach e a liderança do ranking mundial (Foto: WSL / Kelly Cestari)
Courtney Conlogue conquista o título em Bells 
Beach e a liderança do ranking mundial 
(Foto: WSL / Kelly Cestari)


Fitzgibbons desbanca tricampeã mundial nas quartas

Após elimina Steph Gilmore com atuação de gala, Carissa Moore perdeu para Sally Fitzgibbons nas semifinais em Bells Beach (Foto: WSL / Kelly Cestari)Após eliminar Steph Gilmore, Carissa Moore perdeu para Fitzgibbons na semi (Foto: WSL/Kelly Cestari)


Depois de falhar em sua primeira investida, Sally Fitzgibbons espancou a parede de uma boa direita com manobras fortes para arrancar um 9.33 e colocar fogo na disputa contra a atual campeã mundial. Carissa Moore abriu com um 8.17, porém, a australiana surfou mais uma (6.83) e ampliou para 16.16, após três tentativas. A havaiana pegou uma onda pequena e sem potencial (3.00), aumentando para 11.17. A atleta, que havia conseguido um 9.80 e um 9.43 para bater a hexa mundial e Stephanie Gilmore, por 19.23 a 13.26, tentou, mas não teve uma chance como na bateria anterior. Steph buscava o seu sétimo troféu em Bells, enquanto Moore defendia o título e queria chegar ao seu terceiro no local.

Com a prioridade, Carissa percebeu a série chegando e remou para se posicionar bem em busca de reverter o placar de 16.16 a 11.17, sendo marcada de perto por Sally. A 3m40s do fim, a havaiana arriscou em busca do 8.00. Ela encaixou boas manobras, tentando ocupar os espaços, mesmo quando a onda perdeu a força, e surfou até a praia. Ela recebeu 7.20 e chegou a 15.37. O mar não cooperou com Carissa, sem uma oportunidade para lutar pela nota que lhe colocaria na liderança. Assim, a australiana voltou à final pela sexta vez.


Havaiana-gaúcha cai diante de americana


Courtney Conlogue fez valer a sua experiência para Bells Beach e escolheu as melhores ondas para vencer a bateria contra Tatiana Weston-Webb. A americana abriu a disputa com um 8.33 e pressionou a rival. A havaiana-gaúcha assumiu a ponta ao encaixar uma variedade de manobras em duas boas direitas (5.33 + 6.33): 11.66. Courtney respondeu com um 6.77 e foi à liderança, com 15.10. Ela ainda ampliou o domínio ao tirar um 8.50, atingindo 16.89 pontos.
 
A surfista nascida em Porto Alegre e criada no Havaí reagiu e mostrou força nas manobras para ganhar as notas 8.00 e 7.67, chegando a 15.67. Tati esperou por uma onda salvadora no fim, mas não conseguiu alcançar o 8.33 que a deixaria em primeiro lugar e amargou a derrota nas quartas de final, se despedindo na quinta colocação em um dos eventos mais antigos do Tour.

Courtney Conlogue derrotou a havaiana-gaúcha Tatiana Weston-Webb nas quartas de final (Foto: WSL / Kelly Cestari)
Courtney Conlogue derrotou a havaiana-gaúcha 
Tatiana Weston-Webb nas semifinais em Bells 
(Foto: WSL / Kelly Cestari)


QUARTAS DE FINAL EM BELLS BEACH

1: Sally Fitzgibbons (AUS) 15.60 x Alessa Quizon (HAV) 13.33
2: Carissa Moore (HAV) 19.23 x Stephanie Gilmore (AUS) 13.26
3: Courtney Conlogue (EUA) 15.00 x Tyler Wright (AUS) 13.13
4: Tatiana Weston-Webb (HAV) 12.67 x Johanne Defay (FRA) 11.67


SEMIFINAIS

1. Sally Fittzgibbons (AUS) 16.16 x Carissa Moore (HAV) 15.37
2. Courtney Conlogue (EUA) 16.83 x Tatiana Weston-Webb (HAV) 15.67


FINAL

1: Sally Fitzgibbons (AUS) 16.43 x 16.53 Courtney Conlogue  (EUA)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia/2016/04/courtney-conlogue-e-campea-em-bells-beach-e-assume-lideranca-do-ranking.html

Italo e Wiggolly avançam às quartas com vitórias consistentes em Bells



Melhor estreante de 2015, potiguar derrota americano Nat Young e aussie Julian Wilson, enquanto paulista despacha Wilkinson e Ho. Caio Ibelli cai para a quinta fase





Por
Bells Beach, Austrália






Depois de resultados ruins na etapa de abertura do Circuito Mundial (13º lugares), Italo Ferreira e Wiggolly Dantas demonstraram nesta quinta-feira à tarde (manhã de sexta na Austrália) que reencontraram a boa fase do ano passado. Com tranquilidade e aproveitando as melhores ondas, o potiguar e o paulista venceram as suas baterias da quarta fase e avançaram às quartas de final, em Bells Beach. Sétimo colocado na temporada passada e melhor estreante do ano, Italo somou 14,00 pontos no primeiro duelo do dia para mandar o americano Nat Young (10,93) e o australiano Julian Wilson (8,60) para a repescagem. Na bateria seguinte, Guigui mostrou a força da suas batidas e obteve 15,37 pontos para superar o atual líder do ranking mundial, o aussie Matt Wilkinson, que fez 12,20 pontos, e o havaiano Mason Ho (10,93).

Confira os melhores momentos dos surfistas brasileiros no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria  abaixo.

Outro brasileiro no round 4, o paulista Caio Ibelli terá que encarar a repescagem da 5ª fase após ficar em segundo lugar, com 8,00 pontos, na bateria com poucas ondas vencida pelo taitiano Michel Bourez (13,36), que também superou o australiano Davey Cathels (6,43).

Por uma vaga na semifinal, Italo vai encarar Nat Young, que bate Ho na primeira bateria da quinta fase, enquanto Guigui terá pela frente Matt Wilkinson, que venceu Julian Wilson em uma emocionante bateria cujo placar foi um empate em 16,57 a 16,57, com Wilko levando a melhor por ter obtido a melhor nota do duelo (9,57). Caio poderia ter entrado na água ainda na madrugada de sexta-feira, mas o confronto com o sul-africano Jordy Smith, na bateria 4 da quinta fase, bem como o embate entre os aussies Mick Fanning e Davey Cathels foi adiado. Uma nova chamada será feita nesta sexta-feira (no horário de Brasília), por volta das 18h30 (de Brasília). A ideia é que o vencedor da etapa seja declarado no próximo dia de competições.

Italo Ferreira quarta fase Bells beach surfe (Foto: Divulgação/WSL)
Italo Ferreira joga bastante água para o 
alto após boa batida na quarta fase 
(Foto: Divulgação/WSL)


- Por ser a primeira bateria do dia, eu estava um pouco nervoso, mas consegui superar isso, pegar boas ondas e vencer. Estou muito feliz por já estar nas quartas de final - disse Italo.
Encerrada no último domingo, a terceira fase não foi nada boa para alguns dos principais nomes do surfe mundial. De uma tacada só, os campeões mundiais Gabriel Medina, Joel Parkinson e Kelly Slater foram eliminados por oponentes menos credenciados. No dia anterior, também na terceira, o atual campeão mundial, Adriano de Souza, o Mineirinho, havia sido eliminado por convidado Mason Ho.

Italo, Nat e Julian ficaram nada menos do que sete minutos lado a lado na arrebentação à espera da primeira onda da bateria. Até que o brasileiro demonstrou estar mais ligado e soube encontrar uma boa direita para encaixar fortes batidas e fazer alguns arcos antes de finalizar com uma batida na junção. Os juízes acharam que ele entrou um pouco de borda durante as manobras e lhe deram nota 6,50. Pouco depois, Young surfou uma onda que teria uma boa parede, mas caiu na segunda manobra e recebeu apenas 1,00.




O tempo ia passando, as ondas estavam pintando, mas, estranhamente, os competidores deixavam passar algumas que poderiam ser importantes no decorrer da bateria. Nat Young e Julian Wilson demoraram bastante a engrenar. Italo tentou mais uma, mas caiu logo e ganhou só 0,50. Passados 20 minutos de bateria, o potiguar vencia com 7,00 pontos, contra 1,00 de Young e nada de Julian, que no ano passado ficou em sexto lugar do ranking e brigou pelo título mundial até a etapa final, em Pipeline, no Havaí.

Italo Ferreira quarta fase Bells beach surfe (Foto: Reprodução/WSL)Italo encaixa manobra na sua vitória na quarta fase em Bells Beach (Foto: Reprodução/WSL)


Por conta do ritmo inusitado do dueo, os dez últimos minutos viram várias ondas surfadas. Porém, Nat e Julian não conseguiram grandes apresentações. Nat descolou 4,60, enquanto o australiano levou 4,93. Faltando 4 minutos, Italo estava na ponta, mas seus rivais precisavam de notas na casa dos seis pontos para tomar a dianteira.

Sempre esperto no outside, o potiguar deixou o melhor dele para o final. Com batidas fortes e uma manobra com cara de skate na finalização, o melhor estreante de 2015 recebeu 7,50 e aumentou seu somatório para 14,00 pontos. Nat Young ainda conseguiu diminuir a vantagem, ao tirar 6,33 na sua última onda, mas não tinha como parar Italo, que venceu o duelo que abriu o dia e avançou diretamente para as quartas de final.

Guigui espanca as ondas e leva a melhor

Na segunda bateria da quarta fase, Wiggolly Dantas mostrou logo de cara a força do seu backside. O paulista de Ubatuba pegou a primeira boa onda que pintou nos 30 minutos de duelo e encaixou batidas fortes para receber nota 7,17. Líder do ranking mundial por ter sido o ganhador da etapa de abertura da temporada, na Gold Coast (AUS), o australiano Matt Wilkinson viu que não poderia dar moleza para Guigui e deu batidas potentes para receber nota 6,00.

Guigui sabia que não poderia dar moleza e tratou de somar uma segunda nota. Ele não conseguiu repetir o desempenho da onda inicial, mas ganhou 5,00 para passar a somar 12,17 pontos, antes mesmo da metade da bateria. O havaiano Mason Ho estava quieto à espera de uma onda que causasse impacto na disputa. E ele conseguiu o que buscava quando faltavam 14 minutos. Em uma bonita direita, o convidado deu uma batida bonita e viu um tubo abrir para ele se entocar e sair para obter o notão 8,70.

Wiggolly Dantas quarta fase Bells Beach surfe (Foto: Reprodução/WSL)Wiggolly Dantas dá manobra bem vertical na sua vitória na quarta fase (Foto: Reprodução/WSL)


Mesmo sem brilhar, Wilkinson conseguiu assumir a dianteira após tirar 6,20 em uma onda surfada sem muita radicalidade, mas com precisão. No entanto, os 12,20 pontos não garantiram o dono da camisa amarela por muito tempo na ponta. Endiabrado, Guigui espancou a paredes, com direito a uma batida muito vertical, para receber 8,20 e retomar a liderança, com 15,37 pontos, obrigando Matt a buscar 9,17 e Mason a correr atrás de 6,67, pois apesar de ter a maior nota da bateria (8,70), a segunda melhor nota era um mísero 1,50. Nos cinco minutos derradeiros, Guigui administrou o resultado até vibrar muito com a vaga nas quartas.


Caio consegue surfar só uma onda e perde


O confronto que fechou a quarta começou com o atleta mais experiente surfando a primeira onda. Ganhador de duas etapas no Tour, o taitiano Michel Bourez, de 30 anos, dropou uma direita que tinha potencial, mas não conseguiu mostrar o melhor do seu surfe de batidas fortes, o chamado power surf, e abriu com uma nota 4,83. Algoz de Medina na terceira fase, o aussie Davey Cathels respondeu com duas manobras mais potentes e ganhou 6,00. Caio preferiu aguardar mais tempo no outside à espera de uma onda que lhe fizesse largar melhor que os seus oponentes.

A espera de 14 minutos foi uma boa para Ibelli. Bem posicionado, ele rasgou muito forte,  deu boas cavadas, um layback muito bom e uma boa batida para conseguir a melhor nota dentre as primeiras ondas: nota 8,00 e liderança provisória. Instigado pelo jovem brasileiro, Bourez não deixou barato e mostrou muito talento pouco tempo depois. Com batidas muito potentes mostrando as quilhas, o taitiano obteve nota 8,53 e reassumiu a ponta, com 13,36 pontos, fazendo que Caio buscasse 5,37 para virar, enquanto Cathels necessitava de 7,37.

As séries de boas ondas diminuíram no mar, e o tempo foi passando rapidamente sem que não se surfassem novas ondas. A prioridade na escolha era do aussie Davey Cathels, mas nada de pintar uma direita de potencial. A sirene tocou para anunciar o fim da bateria sem que não houvesse qualquer onda surfada na reta final. Bourez avançou às quartas, mandando Caio e Davey para a repescagem.
O Brazilian Storm entrou com oito surfistas em Bells Beach: Mineirinho, Medina, Italo Ferreira, Caio Ibelli, Alex Ribeiro, Miguel Pupo, Wiggolly Dantas e Jadson André. Lesionados, Filipe Toledo, que vai ficar fora das próximas duas etapas, e Alejo Muniz, ainda em recuperação de uma lesão no joelho, foram os desfalques. A terceira e última etapa da perna australiana será em Margaret River, de 8 a 19 de abril. 


BATERIAS DA QUARTA FASE

1. Italo Ferreira (BRA)14,00 x Nat Young (EUA) 10,93 x Julian Wilson (AUS) 8,60
2. Matt Wilkinson (AUS) 12,20 x Wiggolly Dantas (BRA)15,37 x Mason Ho (HAV) 10,93
3. Mick Fanning (AUS) 15,44 x Jordy Smith (AFS) 15,30 x Conner Coffin (EUA) 16,86
4. Michel Bourez (TAH) 13,36 x Caio Ibelli (BRA) 8,00 x Davey Cathels (AUS) 6,43


BATERIAS DA QUINTA FASE (REPESCAGEM)

1. Nat Young (EUA) 16,83 x Mason Ho (HAV) 11,67
2. Matt Wilikson (AUS) 16,57 x Julian Wilson (AUS) 16,57
3. Mick Fanning (AUS) x Davey Cathels (AUS)
4. Caio Ibelli (BRA) x Jordy Smith (AFS)


BATERIAS DAS QUARTAS DE FINAL

1. Italo Ferreira (BRA) x Nat Young (EUA)
2. Wiggolly Dantas (BRA) x Matt Wilkinson (AUS)
3. Conner Coffin (EUA) x ganhador da bateria 3 da quinta fase
4. Michel Bourez (TAH) x ganhador da bateria 4 da quinta fase


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia/2016/03/italo-ferreira-sobra-contra-perigosos-rivais-e-avanca-quartas-em-bells.html

Bernardinho, olho vivo e base mantida: as razões para 12ª final seguida do Rio



Contra o Praia Clube, equipe carioca entra em quadra mais uma vez em busca do titulo da Superliga. Último jogo da temporada será neste domingo, em Brasília, às 9h




Por
Brasília, DF






É difícil até de lembrar quando foi a última vez que elas não estiveram ali. Neste domingo, o Rio de Janeiro vai à quadra para sua 12ª final seguida de Superliga feminina, contra o Praia Clube, estreante em decisões. Desde o início do projeto, fundado em Curitiba, ainda nos anos 90, a equipe de Bernardinho se acostumou a vitórias e títulos. Mas como explicar o feito? Antes da decisão, o GloboEsporte.com mostra cinco fatores que fazem o time carioca se manter por tanto tempo no topo.
As duas equipes se enfrentam neste domingo, no ginásio Nilson Nelson, em Brasília, às 9h. A TV Globo transmite a partida ao vivo dentro do Esporte Espetacular, e o GloboEsporte.com acompanha tudo em Tempo Real.




REGULARIDADE

No caminho até a final, foram 25 vitórias e apenas duas derrotas. A regularidade do Rio, porém, não se restringe à atual temporada. Nos últimos 12 anos, foram poucos momentos de oscilação. Nessa coleção de decisões em sequência, a equipe carioca só não fechou a fase de classificação no topo: em 2008/2009, quando a primeira fase ainda era disputada em grupos – terminou atrás de Brusque; em 2011/2012, quando foi superado pelo Osasco; e em 2013/2014, quando avançou aos playoffs atrás de Osasco e Campinas. Dessas, porém, só não foi campeão em 2011/2012 ao perder na final para o Osasco.

Fabi comemora classificação do Rio contra Osasco (Foto: Andre Durão)
Fabi comemora classificação do Rio contra 
Osasco (Foto: Andre Durão)


BASE MANTIDA

Em 12 anos, muita gente passou pelo comando de Bernardinho. As mudanças, porém, foram sempre gradativas. De uma temporada para outra, o treinador costuma manter sua base. E, ao perder peças importantes, vai ao mercado para buscar substitutos à altura. Foi o caso deste ano. Depois do adeus de Fofão, o Rio anunciou Courtney para a posição de levantadora titular. Roberta, reserva na maior parte da competição, cresceu muito na fase final, mas a americana, estrela da seleção de seu país, se mostrou uma aposta certeira.

Bernardinho comandou as meninas do Rio de Janeiro na Argentina (Foto: Fernando Maia/MPIX)
Bernardinho comandou as meninas do 
Rio de Janeiro na Argentina 
(Foto: Fernando Maia/MPIX)


OLHO NO MERCADO

A manutenção da base, porém, não diminui a atenção do Rio ao surgimento de novos talentos. Uma das principais jogadoras da equipe, Gabi surgiu no Mackenzie, na temporada 2011/2012. Ao enfrentar as cariocas nas quartas de final daquela edição, a ponteira, de 17 anos, encantou Bernardinho. Era a passagem para reforçar o grupo carioca logo depois. A tática é usada desde o início do projeto. Capitã da seleção e atualmente no Sesi-SP, Fabiana passou pelo mesmo processo. Surgiu no Minas bem jovem e se firmou como uma estrela no Rio.

Gabi sobe para marcar mais um ponto para o Rio de Janeiro (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX)
Gabi sobe para marcar mais um ponto para 
o Rio de Janeiro: contratação certeira 
(Foto: Marcio Rodrigues/MPIX)


SEGURANÇA FINANCEIRA

É claro que os títulos em sequência ajudam. Mas, ao contrário da maior parte das outras equipes do cenário nacional, o Rio de Janeiro não viu seu projeto ameaçado em nenhum momento. A equipe mantém o mesmo patrocinador há 19 anos, o que dá tranquilidade ao grupo e atrai possíveis reforços. A relação ajuda, inclusive, com a torcida. Com base no Rio desde 2004, o projeto conquistou torcedores e costuma jogar diante das arquibancadas lotadas do ginásio do Tijuca.

vôlei final superliga torcida Rio de Janeiro e Sesi (Foto: Marcio Rodrigues / MPIX)
Time costuma acompanhar o time de perto 
(Foto: Marcio Rodrigues / MPIX)


BERNARDINHO

O técnico é a cara do time desde o início. Supervisor em algumas temporadas, o treinador conseguiu manejar seu trabalho à frente da seleção masculina com o clube carioca. Além do reconhecido sucesso à beira da quadra, é Bernardinho quem indica possíveis contratações. E também atrai outras. Foi assim com Natália. Aos 22 anos, a ponteira, que ainda atuava como oposta, era estrela do Osasco e queridinha da torcida. Mudou de ares para ter a chance de trabalhar com o treinador.

Rio de Janeiro x São Bernardo - Bernardinho vôlei superliga (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX)
Rio de Janeiro x São Bernardo - Bernardinho 
vôlei superliga (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX)


FONTE:

Final da Superliga mexe com pais de gêmeas: "Gostaria que desse empate"



Presença inédita de Michelle e Monique na final da Superliga mobiliza casal, que vai ao DF. Trauma do passado faz mãe não prometer presença no Ginásio Nilson Nelson





Por
Rio de Janeiro




O coração de Carmen Marinho está batendo mais forte do que nunca. O de Robson Pavão tem uma frequência menos frenética, porém acima do normal. Em comum, o nível de orgulho dos dois, cada um do seu jeito. Eles são os pais das gêmeas Michelle e Monique, finalistas da Superliga de vôlei com Praia Clube e Rio de Janeiro, respectivamente. O casal vai ver as filhas de 29 anos pela primeira vez como titulares na final da competição mais importante do país - e uma delas subir no lugar mais alto do pódio (as duas já levantaram o troféu com o Rio, mas na reserva). Em compensação, para uma sorrir, a outra terá que sair frustrada do Ginásio Nilson Nelson, em Brasília, no domingo (assista ao vídeo acima). A TV Globo transmite o jogão, às 9h (Brasília), dentro do Esporte Espetacular - o SporTV também transmite. O GloboEsporte.com acompanha todas as emoções em Tempo Real.

- Como mãe, gostaria que desse empate, mas conheço minhas filhas e sei que darão o melhor delas. São duas meninas muito profissionais, corretas, que se cobram muito. Ao mesmo tempo, elas têm maturidade o suficiente para entender que é um esporte. São tão unidas que são capazes de ficarem felizes pela conquista da outra - afirmou Carmen.


+ Estatísticas confirmam boa fase do Praia Clube na Superliga
+ As razões do sucesso do Rio de Janeiro na história da Superliga

+ Ambição, estrutura, paciência: a evolução do Praia até a primeira final



Mosaico Gêmeas Michelle e Monique (Foto: Arquivo Pessoal)Mosaico Gêmeas Michelle e Monique (Foto: Arquivo Pessoal)


Esse foi um dos poucos momentos em que a matriarca ficou tranquila, durante a entrevista no apartamento onde mora com seu marido e sua filha mais velha, Dani. Falar de uma partida com a presença das suas filhas deixa Carmen com a voz embargada, o rosto corado e a pressão mais alta. Não, simplesmente, pela emoção do momento. Como ela mesma diz "culpa de um trauma do passado".

- Uma vez fui ver a Monique jogar em Macaé. Estava na arquibancada, conversando, quando vi meu marido levantar, sair correndo e pular o alambrado, não vi o que tinha acontecido. Era a Monique estirada em quadra. O Robson é uma pessoa muito tranquila. Quando vi que ele estava ajudando a socorrê-la, pois ele é fisioterapeuta, pensei no pior. Ela teve uma lesão séria no joelho, teve que operar e ficou muito tempo sem jogar - lembrou Carmen.

Em conversa com a filha, a mãe superprotetora ponderou que Monique parasse ali. A resposta foi um sonoro "não". Sem escolhas e com o medo que a dose se repetisse algum dia, a matriarca resolveu se preservar. A decisão foi por parar de ir aos ginásios e de assistir aos jogos pela televisão. Ela só vê as reprises. Porém, toda a regra tem sua exceção. No segundo jogo da semifinal contra o Osasco, Carmen foi ao Tijuca por um pedido da mãe Marlene, que gostaria de ver a neta Monique em ação. Para o dia mais importante das carreiras das filhas, novo sacrifício.

- Meu marido comprou nossas passagens, e eu vou para Brasília, mas não sei se conseguirei ir ao ginásio. Uma vez fui até Macaé e não saí do hotel. Fico com medo de me sentir mal no jogo e acabar atrapalhando. Vamos ver - declarou Carmen, que também não gosta da ideia de viajar de avião por conta da claustrofobia (medo de lugares fechados e abafados).

Robson consegue curtir mais o dia a dia profissional da filhas. Sempre foi um incentivador do esporte. Ao lado de Carmen, colocou as meninas em flauta, teatro, ballet, jazz, tênis de mesa, natação... até que o vôlei virou o preferido e definitivo.


Pais de Michelle e Monique Robson, Carmen, Marlene e a cadela pretinha (Foto: Arquivo Pessoal)
Pais de Michelle e Monique, Robson e Carmen 
vão para Brasília. A avó Marlene esteve 
presente na semifinal contra o Osasco. 
A cadela pretinha assiste apenas pela 
televisão (Foto: Arquivo Pessoal)



- Eu praticava esporte, mas não fui profissional. Na minha época, muitas pessoas fumavam, e o esporte era referência de algo saudável, queria isso para elas. Carmen e eu sempre incentivamos as meninas a praticarem, gastar energia, mas nunca pensamos nisso como profissão. A minha ficha só caiu quando a Monique recebeu uma proposta para jogar no Macaé. Como ela tinha 17 anos, tivemos que assinar uma autorização. Mas sempre disse a elas que o dia que elas não quiserem mais, têm casa e comida esperando por elas - disse.

Michelle e Monique Pavão (Foto: Arquivo Pessoal)Michelle e Monique Pavão não se desgrudam desde criança
(Foto: Arquivo Pessoal)


Se nas quadras as emoções afloram, os "técnicos" Carmen e Robson não precisaram dar broncas em casa. Tranquilas e companheiras, Michelle e Monique só eram chamadas a atenção quando resolviam brincar de manchete. Para não correr o risco de ter algo quebrado, os pais davam instrução para que as meninas ficassem sentadas, e a bola, baixa.

- Elas eram tranquilas, estudavam de manhã, algumas vezes tinham aula de inglês no começo da tarde e depois os treinos, gastavam toda a energia lá. Quando voltavam para casa, era mais para fazer dever de casa e depois dormir - declarou Robson.

A conexão das gêmeas impressiona até mesmo aqueles mais próximos.

- Olha, a gente não sabe explicar o que acontece. Uma vez, no colégio, a professora me chamou para entender como podiam a Michelle e a Monique tirar a mesma nota, fazendo prova em salas diferentes. Elas erravam as mesmas coisas, com as mesmas palavras. A cumplicidade delas é algo que a ciência não consegue explicar, parecem estar no mesmo corpo. Me lembro que, quando eram bebês e uma tinha cólica, a outra se mexia junto. O que uma sente a outra sente também - declarou Carmen, que sonha ter as duas em seus braços ao fim da manhã de domingo.

Michelle e Monique Pavão (Foto: Arquivo Pessoal)
As duas começaram na natação, mas depois 
migraram para o vôlei do Fluminense 
(Foto: Arquivo Pessoal)


Michelle e Monique Pavão (Foto: Arquivo Pessoal)
Idênticas, as gêmeas era diferenciadas pelo 
sorriso. Michelle era mais extrovertida; 
Monique mais sisuda (Foto: Arquivo Pessoal)


FONTE:

Estatísticas mostram força do Praia e confirmam boa fase na Superliga



Time de Uberlândia tem maior pontuadora da competição, além de destaques em outros fundamentos. Praia segue fazendo história e números comprovam campanha




Por
Uberlândia, MG



Praia Clube São Bernardo Superliga Feminina de vôlei Uberlândia (Foto: Lucas Papel)
Pela primeira vez na decisão da Superliga, 
Praia Clube apostou na força do grupo 
(Foto: Lucas Papel)


A boa campanha do Praia Clube na Superliga Feminina de vôlei pode ser comprovada em números. 
Apesar das jogadoras e comissão técnica pouco se apegarem a isso durante toda a temporada, as estatísticas confirmam o potencial da equipe mineira. Prestes a disputar uma final de Superliga pela primeira vez, o time comandado pelo técnico Ricardo Picinin mostra que um projeto de oito anos vem rendendo frutos. O troféu de campeão será disputado contra o Rio de Janeiro, no domingo, às 9h, no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília. Para uma equipe que vem fazendo história a cada partida, a decisão em jogo único pode coroar o ano do time de Uberlândia.


PRIMEIRA FASE

Praia Clube, Rio de Janeiro, Jogo da Amizade, amistoso (Foto: Fernando Maia)
Rio de Janeiro foi único time que o Praia 
Clube não venceu na temporada 
(Foto: Fernando Maia)


Contra números, não há argumentos. Na primeira fase da Superliga, o Praia Clube fez sua melhor campanha da história. Em 22 jogos disputados, obteve 17 vitórias e garantiu a segunda colocação na tabela, oito pontos atrás do líder Rio de Janeiro e três pontos à frente do terceiro colocado, o Minas. A melhor sequência de vitórias do time de Uberlândia foi da 9ª rodada do primeiro turno a 6ª rodada do returno, com nove triunfos, até ser batido pelo Osasco, em São Paulo. Ao longo da fase, o Praia só não venceu um adversário: o Rio, adversário da grande final.



PLAYOFFS

Praia Clube x Minas 3º jogo semifinal Superliga Feminina de vôlei (Foto: Praia Clube/Divulgação)
Praia Clube segue fazendo história ao passar 
dar quartas e das semifinais nesta temporada 
(Foto: Praia Clube/Divulgação)


O Praia avançou às semifinais da Superliga pela primeira vez após seis quedas seguidas nas quartas de final. O Sesi-SP, algoz do time mineiro em outras oportunidades, foi a vítima da vez. Depois de sair perdendo em casa, o Praia venceu o jogo fora de casa e virou a série melhor de três jogos, com uma vitória em Uberlândia. O segundo feito do time foi avançar à final. Com o clássico mineiro na semifinal, Praia e Minas tinham na lembrança as quartas da última temporada, com o time de Belo Horizonte levando a melhor. Mas com a vaga na final em disputa, o Praia Clube deu o troco e venceu a série por 2 a 1, chegando a uma final inédita.


FORÇA EM CASA

Praia Clube São Bernardo Superliga Feminina de vôlei Uberlândia (Foto: Lucas Papel)
Torcida sempre lota Arena Praia para apoiar 
o time em Uberlândia (Foto: Lucas Papel)


Além do apoio da torcida, o Praia Clube tem em seu ginásio bons números nesta temporada. Pela Superliga foram 15 jogos ao todo, com 13 vitórias. Na primeira fase, foram 11 jogos na Arena Praia e apenas uma derrota para o Rio de Janeiro. Pelos playoffs, o Praia jogou em casa mais quatro vezes, e saiu vencedor em três. O único resultado negativo foi contra o Sesi-SP, na primeira partida das quartas de final. 


ATAQUE FORTE

Rio do Sul Praia Clube Superliga Feminina vôlei (Foto: Clóvis Eduardo Cuco/Rio do Sul)
Principal contratação da temporada, Alix é a 
maior pontuadora da Superliga (Foto: Clóvis 
Eduardo Cuco/Rio do Sul)


As atacantes do Praia mostram que estão com a pontaria afiada. As levantadores Claudinha e Jú Carrijo têm em quem confiar na hora de fazer o ponto. Entre as 10 maiores pontuadoras da Superliga nesta temporada, o time mineiro tem três jogadoras. Em primeiro lugar, aparece a ponteira norta-americana Alix, com 438 pontos. Na quinta posição, a cubana Daymi Ramirez anotou 356 pontos, mesmo tendo ficado fora do time por um mês por lesão no tornozelo. E na 9ª colocação, aparece a central Walewska, com 315 bolas no chão adversário. Fazendo um comparativo com o rival da decisão, apena


DISTRIBUIÇÃO     

Praia Clube, Minas, Superliga, semifinal 3 (Foto: Praia Clube/Divulgação)
Claudinha é a segunda melhor levantadora 
em eficiência da competição 
(Foto: Praia Clube/Divulgação)


A levantadora Claudinha chegou ao time de Uberlândia para ser titular. Mesmo assim, divide a função com Jú Carrijo, principalmente quando Claudinha fraturou o dedo da mão esquerda. Com boa distribuição de jogadas, as duas levantadoras colocam todo o time para jogar e pontuar, sempre com boas opções de ataque. No quesito eficiência no levantamento, Claudinha ocupa a 2ª colocação com 20% e Jú Carrijo na quarta colocação com 15,6%, e mostram a força do grupo na competição.


PAREDÃO

Praia Clube Sesi-SP Superliga Feminina de vôlei Walewska (Foto: Praia Clube/Divulgação)
Experiente e campeã olímpica, Walewska é capitã 
do Praia e a terceira melhor bloqueadora da 
Superliga (Foto: Praia Clube/Divulgação)


Com jogadoras experientes na rede, o Praia mantém bons números no fundamento bloqueio. 
Contando a primeira fase e os playoffs, o time mineiro é o terceiro melhor bloqueador, com 284 pontos anotados, atrás de Osasco, com 306, e Rio de Janeiro, com 299. Individualmente, a central Walewska ocupa a 3ª posição entre mas melhores bloqueadoras, com 79 pontos. A outra central praiana, Natasha, ocupa a oitava colocação, com 61 pontos.


FONTE:

No tie-break, Cruzeiro derrota Sesi-SP e vai à sexta final seguida na Superliga



Em jogo das reviravoltas, mineiros saem atrás, sofrem a virada, mas liquidam série com um quinto set quase perfeito do ponteiro Leal. William e Walace também brilham




Por
São Caetano, São Paulo



Basta uma troca de olhares para Wallace entender o comando do levantador William. A entrosada dupla não deu ouvidos ao barulhento ginásio Lauro Gomes, em São Caetano do Sul, que empurrava o rival Sesi-SP. E olha que a torcida vermelha até montou uma caravana de 22 ônibus para lotar a arquibancada. Nesta sexta-feira, os anfitriões se esforçaram muito, liderados pelos medalhistas olímpicos Murilo e Serginho. Só que mais uma vez a vitória foi celeste na Superliga masculina de vôlei. Com uma vitória no tie-break - parciais de 26/24, 27/29, 23/25 e 25/23 e 15/10  -, o time mineiro fechou a série semifinal por 2 a 0 e se garantiu pela sexta vez consecutiva na decisão da competição nacional.

Sesi-SP X Cruzeiro- semifinal da Superliga- Wallace (Foto: July Stanzioni/SM Press)
Wallace foi um dos destaques do Cruzeiro no 
primeiro set (Foto: July Stanzioni/SM Press)


Campeão mineiro, da Copa do Brasil, da Supercopa e do Mundial de Clubes, o Cruzeiro vai buscar o quarto título da Superliga para levar todas as taças da temporada 2015/16. O Sesi, rival das duas últimas finais, já ficou para trás. Agora o adversário será o vencedor do confronto entre Campinas e Taubaté, que pode fechar a série ainda na noite desta sexta-feira. A final será no próximo dia 10, em Brasília.

O jogo desta sexta-feira foi disputado em São Caetano, região metropolitana de São Paulo, pois o ginásio utilizado pelo Sesi-SP, na Vila Leopoldina, zona oeste da capital, não tem capacidade para duas mil pessoas, como manda o regulamento da competição.

Sesi-SP X Cruzeiro- semifinal da Superliga (Foto: Everton Amaro/Sesi-SP)
Sesi-SP X Cruzeiro- semifinal da Superliga 
(Foto: Everton Amaro/Sesi-SP)



O JOGO
O equilíbrio foi a tônica do primeiro set. Durante toda a parcial, nenhum time abriu mais que três pontos de vantagem. Duas polêmicas com a arbitragem esquentaram a partida. Na primeira metade da parcial, um saque de Éder chegou a ser considerado pelo árbitro, mas mudou de ideia logo em seguida, para desespero dos cruzeirenses. Perto da definição do set, foi a vez de Murilo reclamar de um toque na rede marcado pelo juiz. No fim,  um bloqueio de Isaac sacramentou o set, 26 a 24. Wallace, do Cruzeiro, e Théo, do Sesi-SP, foram os destaques com cinco pontos cada. Destaque também para entrada do vice-campeão olímpico Sidão que, no 23 a 23, conseguiu um bloqueio para o Sesi-SP. Ele ainda se recupera de uma lesão e não está sendo muito utilizado pelo técnico Marcos Pacheco.

Sesi-SP X Cruzeiro- semifinal da Superliga (Foto: Everton Amaro/Sesi-SP)Thiaguinho levanta a bola para Gustavão (Foto: Everton Amaro/Sesi-SP)


Assim como no primeiro set, nenhum time abriu mais que três pontos do outro. Mas, desta vez, o resultado foi diferente. Vitória do Sesi-SP que, após salvar quatro match points, conseguiu, com dois aces seguidos de Aracaju, fechar o set em 29 a 27. Os mineiros tiveram 24/23, 25/24, 26/25 e 27/26, mas o Sesi-SP mostrou uma força enorme na virada de bola, não deixando o Cruzeiro ter sequer um ataque para liquidar o set.

O terceiro set foi um pouco diferente dos dois primeiros. O Sesi-SP liderou o placar desde o início e, até a metade, mantinha a vantagem de três pontos. Quando o placar apontava 13 a 10, Leal foi para o saque do Cruzeiro e ajudou o time mineiro a igualar o duelo. Aí, o filme se repetiu, com as equipes se revezando na liderança. No 22 a 22, Murilo deu um saque tático, Filipe fez um golpe de vista errado e a bola caiu dentro de quadra. Depois, um bloqueio e o ataque de Gustavão fecharam o set em 25 a 23.

O quarto set foi atípico para os padrões da partida desta sexta-feira. O Cruzeiro abriu vantagem e não largou mais a ponta do placar. Primeiro 9 a 7, depois 11 a 8 e, na segunda parada técnica já tinha 16 a 11. Marcos Pacheco tentou mudar o time, fazendo a inversão 5x1, colocando Vinhedo e Rafael Araújo, mas sem êxito. No fim da parcial, Johan e Aracaju anotaram um ace, Murilo acertou uma bola de xeque, dando esperança para os donos da casa, que encostaram no placar 24/23. Mas, Leal conseguiu matar o set com um ataque, 25/23.

O quinto set começou com dois ataques e um bloqueio de Leal, abrindo 6 a 3 logo de cara para o Cruzeiro. Aracaju, com mais um ace, incendiou o ginásio e deixou a diferença em 6 a 5. Um bloqueio de William para o Cruzeiro deixou o jogo 11 a 8 e praticamente calou o ginásio. No fim 15 a 10 e o Sesi-SP na final.

Sesi-SP X Cruzeiro- semifinal da Superliga- Wallace (Foto: July Stanzioni/SM Press)
Sesi-SP X Cruzeiro- semifinal da Superliga- 
Wallace (Foto: July Stanzioni/SM Press)


AS EQUIPES
Sesi-SP: Murilo, Gustavão, Thiaguinho, Théo, Douglas, Serginho e Aracaju
Entraram: Sidão, Vinhedo, Rafael Araújo e Johan
Cruzeiro: Leal, William, Walace, Filipe, Eder, Isac e Serginho
Entrou: Alan


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2016/04/no-tie-break-cruzeiro-derrota-sesi-sp-e-vai-sexta-final-seguida-na-superliga.html

Cuca enaltece Dérbi e diz: "Podemos fazer um jogo igual e vencer"



Treinador do Palmeiras vê rival em vantagem e mostra ansiedade para o primeiro clássico contra o Corinthians: "São os grandes jogos que mexem com a gente"




Por
São Paulo




Cuca Palmeiras (Foto: César Greco / Ag. Palmeiras / Divulgação)Cuca diz que Verdão jogará Dérbi de igual para igual (Foto: César Greco / Ag. Palmeiras / Divulgação)


Palmeiras e Corinthians entram em campo no próximo domingo, às 16h, no Pacaembu, pela penúltima rodada da primeira fase do Campeonato Paulista, no primeiro Dérbi do técnico Cuca no comando do Palmeiras. Nesta sexta-feira, em entrevista coletiva na Academia de Futebol, o treinador, que não deu indícios do time que vai entrar em campo, mostrou que vive o clima do clássico.

– Não sei para qual time você torce, mas se for para um dos dois o coração aperta. São os grandes jogos que mexem com a gente – disse.

Dono da melhor campanha da primeira fase do Paulistão, o Corinthians deve ter força máxima no domingo. Ciente das dificuldades que terá contra o time de Tite, Cuca coloca o rival em vantagem, mas vê o Palmeiras em condições de vencer os alvinegros no Pacaembu.

– Tite não é amigo direto, nunca fomos na casa um do outro, mas gosto dele. A gente se respeita. Ele está fazendo grande trabalho, é tido por muitos como o melhor do Brasil. O time dele vem provando isso. Vamos tentar igualar o adversário e buscar a vitória – disse o treinador palmeirense, ampliando a análise sobre o time corintiano.

– Lucca, Giovanni Augusto, Guilherme, o próprio Elias, se jogar, encorpam o meio-campo para a passagem dos laterais. Temos que entender bem o adversário para termos uma marcação forte e ímpeto de ataque. Ambição também de atacar. Apesar de o Corinthians estar mais adiantado, podemos fazer jogo igual e vencer – completou.

A vitória sobre o Rio Claro, na quinta-feira, aliviou a situação do Palmeiras no Paulistão. Antes lanterna do Grupo B e ameaçado pela zona de rebaixamento, o Verdão voltou para a zona de classificação. Agora com 18 pontos, o time de Cuca ocupa a segunda colocação, um ponto atrás do Ituano.

VEJA A CLASSIFICAÇÃO DO ESTADUAL

Para o comandante, porém, o fim da série negativa ainda não é motivo de comemoração na Academia de Futebol.

– Perdemos quatro partidas seguidas. A última, principalmente, muito feia (4 a 1 para o Água Santa). Não temos motivo para comemorar. Era obrigação vencer o Rio Claro para ter chance boa de classificação. Ficamos contentes por termos feito bom jogo. Agora, a gente busca regularidade – afirmou o treinador.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2016/04/cuca-enaltece-derbi-e-diz-podemos-fazer-um-jogo-igual-e-vencer.html

Tite diz que Corinthians não se ilude com fase do rival: "Esse é o perigo"



Para o técnico, Timão não pode deixar a vaidade falar mais alto no jogo com o Palmeiras, que vive fase conturbada na temporada, neste domingo, no Pacaembu


Por
São Paulo



Tite treino corinthians pacaembu (Foto: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians)Tite durante treino do Corinthians no Pacaembu (Foto: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians)


O momento ruim do Palmeiras não é combustível de motivação para o Corinthians no clássico deste domingo, às 16h, no Pacaembu, pelo Campeonato Paulista. Segundo Tite, o elenco alvinegro não pode entrar em campo aguardando facilidades por conta da má campanha do rival no Paulistão e na Taça Libertadores.

– Se acharmos que podemos ser melhores e não tivermos qualidade técnica, nível de concentração, questões táticas, deixarmos os termos físicos cair e a vaidade bater pela grande campanha, esse é o perigo – afirmou o gaúcho, em entrevista coletiva no Pacaembu.

Campeão da Libertadores pelo Timão em 2012, Tite terá pela frente um técnico com currículo parecido, já que Cuca venceu a competição sul-americana pelo Atlético-MG no ano seguinte. O treinador, porém, não enxerga o duelo fora de campo como fundamental para o resultado final.

– Se fosse só eu, jogaria eu contra o Cuca, ou eu contra o Marcelo (Oliveira, ex-técnico do Palmeiras), mas é um Corinthians x Palmeiras. A equipe toda está amadurecendo, e esse é trabalho de equipe que tem que ser forte. Quando mais a gente puder fortalecer nossos laços, mais vamos produzir melhor. E em campo não é guerra, nem organizadas se enfrentando. Queremos um grande espetáculo – destacou.

Time de melhor campanha do Paulistão, com 32 pontos, o Timão faz o penúltimo jogo da fase classificatória já ciente que, nas quartas de final, enfrentará o RB Brasil, dentro de casa. Para o Verdão, porém, que é vice-líder do Grupo B com 18 pontos, o jogo ainda tem peso de classificação.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2016/04/tite-diz-que-corinthians-nao-se-ilude-com-fase-do-rival-esse-e-o-perigo.html

De volta, Clayton destaca qualidade de trio formado com Robinho e Pratto


Após convocação para a seleção olímpica, atacante é uma das novidades de Diego Aguirre para a partida deste sábado, contra o Villa Nova, no Mineirão




Por
Belo Horizonte




Após desfalcar o Atlético-MG contra o Cruzeiro, por causa da convocação para os dois amistosos com a seleção olímpica, o atacante Clayton está de volta e confirmado para a partida diante do Villa Nova-MG, neste sábado, às 16h (de Brasília), no Mineirão, pela 10ª rodada do Campeonato Mineiro. Aguirre deve mandar a campo um esquema com três volantes e três atacantes: Robinho, Lucas Pratto e e o próprio Clayton.

Clayton, atacante do Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini / Atlético-MG)
Clayton, atacante do Atlético-MG, será titular 
contra o Villa Nova, neste sábado (Foto: 
Bruno Cantini / Atlético-MG)


Mais jovem do trio ofensivo, Clayton ressalta a qualidade dos companheiros e explica como deve jogar na partida contra o Villa Nova.

Muita qualidade jogar ao lado do Pratto e do Robinho e uma facilidade pela qualidade dos dois. Venho me entrosando muito bem
Clayton

- Muita qualidade jogar ao lado do Pratto e do Robinho e uma facilidade pela qualidade dos dois. Venho me entrosando muito bem. O ataque vai ficar rápido comigo e com o Robinho, vai ficar com muita qualidade. O Aguirre pede que eu encoste muito no Pratto. Ele tem brigado um pouco sozinho e gosta que alguém jogue perto dele. Eu sou o segundo atacante, ele frisou bem no treino, e espero que dê resultado no jogo – revelou.

Uma vitória sobre o Leão do Bonfim garante o Atlético-MG na semifinal do Campeonato Mineiro antecipadamente. A primeira posição é difícil, e Clayton sabe disso, mas o importante neste momento é a classificação.

- Sem duvida, a equipe tem esse intuito de classificar o quanto antes. Um pouco complicado de alcançar o Cruzeiro, mas vamos fazer a nossa parte, buscar os três pontos amanhã para classificar o quanto antes.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2016/04/de-volta-clayton-destaca-qualidade-de-trio-formado-com-robinho-e-pratto.html