quinta-feira, 28 de julho de 2011

Acabou a brincadeira: aos 15 anos, atletas tratam futebol como profissão

Funil apertado torna cada vez mais precoce a conduta profissional. Clubes impõem regras, mas evitam cobranças exageradas por resultados tão cedo
Por Cahê Mota e Pedro Veríssimo Direto de Apucarana, Paraná

header Geração Moicano 2 (Foto: Montagem)

A bola e o futuro. A cada chute certo, o sonho mais próximo. A cada boa exibição, um passo a mais em um caminho estreito e tortuoso. A cada mudança de categoria, a certeza. A cada dia, uma provação. O brincar de bola não cabe mais. Aos 15 anos, o futebol muitas vezes não permite erros para quem sonha com o mundo encantado dos profissionais. Atrás de quem conseguiu tão cedo um lugar entre os melhores clubes do Brasil, a lista de espera é enorme. Quem quiser saber se ainda no começo da adolescência é possível apenas se divertir e, ainda assim, chegar ao sucesso no principal esporte do país, a resposta é simples e objetiva: não.
Reunidos na Copa Brasil Sub-15, competição mais importante da primeira categoria disputada em alto rendimento em gramados brasileiros, 400 jovens nascidos entre 96 e 97 viveram para valer pela primeira vez uma realidade que os espera cada vez mais cedo. Com a chegada ao time de cima se tornando mais precoce ano após ano, os próprios garotos se impõem uma conduta profissional até pouco imaginável nesta idade. Se direitos e deveres são comuns a qualquer grupo social, nas categorias de base eles são vividos com maior intensidade. E muitas vezes sem uma imposição radical dos clubes.
PSTC sub-15 preleção geração moicanos (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)Desespero dos jogadores do PSTC após eliminação: alto nível de cobrança (Cahê Mota / Globoesporte.com)

Atalho para uma ascensão financeira, seja do próprio atleta ou de toda a família, a bola deixou de ser um presente para lazer e se transformou em instrumento de trabalho para adolescentes. Eles saem cada vez mais jovens de casa, convivem com o assédio de empresários, vislumbram fama e dinheiro, e acabam acreditando que atitudes condizentes com a idade que carregam no registro de nascimento podem fazer o castelo ruir.
- A competitividade é cada vez maior. Não dá muito mais para brincar. Todo mundo quer ser jogador. Poucos chegam – resume Juninho Polidoro, zagueiro do São Paulo.
A competitividade é cada vez maior. Não dá muito mais para brincar. Todo mundo quer ser jogador"
Juninho Polidoro, zagueiro do São Paulo
Quem convive diariamente com este tipo de comportamento busca explicações para a situação:
- A resposta acho que está muito na nossa economia. Na maneira como o Brasil vê o futebol, a formação. Realmente, aos 15 anos eles são adultos e não mais crianças em alguns aspectos. Atrapalha se o clube não olhar bem essa precocidade – aponta Gustavo Fragoso, técnico do Sub-15 do Grêmio.
Apesar do clima de descontração natural do convívio em grupo, a imensa maioria encara a antiga “brincadeira de bola” como se fosse o ofício para o restante da vida.
- Já é uma profissão. É uma profissão porque é muito difícil. Muitos acham que é fácil, mas trabalhamos muito, ficamos exaustos. Nos dedicamos muito – disse o goleiro cruzeirense Jordan.
Assédio de empresários contribui para aumento de cobranças
Lucas São Paulo sub-15 geração moicanos (Foto: Pedro Veríssimo / Globoesporte.com)No São Paulo, nenhum jogador tem empresário.
Postura pouco comum no futebol atual
(Foto: Pedro Veríssimo / Globoesporte.com)

Diante da precocidade dessa postura profissional, o que se pôde perceber na Copa Brasil Sub-15 foi uma preocupação quase que unânime em tornar a cobrança por resultados cada vez menor. Se a competitividade é inerente ao ser humano, a diversão aos 15 anos também deve ser natural e o resultado, uma consequência.
- Ninguém entra em par ou ímpar ou qualquer tipo de jogo para perder. Todos querem ganhar. Mas não adianta entrar em campo bravo, com a cara fechada. É importante ficar mais solto, alegre. Eles só têm a ganhar com isso – analisa Emerson Ballio, técnico do Santos.
O exemplo dado foi refletido na preleção do próprio santista antes da semifinal contra o Cruzeiro. No lugar de aspectos táticos ou padrão de jogo engessado, Ballio trabalhou a parte motivacional dos jovens, pedindo leveza e que se preocupassem apenas com o jogo que estava por vir, e não com tudo que o futebol pode um dia lhes proporcionar.
- Quando fazemos bem o hoje, planejamos o futuro.
Nem sempre, no entanto, é fácil lidar com a forma como o futebol é tratado no mundo globalizado. Minutos antes da mesma preleção, por exemplo, foi entregue no vestiário para determinado jogador uma chuteira novinha em folha de um fornecedor de material esportivo de ponta. O remetente? Não se sabe, mas muito provavelmente empresários que cativam o jovem antes de um contato mais direto.
Este, por sinal, é um outro ponto que faz com que a garotada se veja cada vez mais profissional. Se nos clubes a regra é receber ajuda de custo entre R$ 250,00 e R$ 1 mil nesta categoria (com poucas exceções), a aproximação de agentes é responsável por dar moradia ao restante da família (o clube banca somente o jogador) e solucionar “todo tipo de problema”.
Tirando o São Paulo, onde, por orientação do clube, nenhum atleta conta com empresário, poucos estão “livres” em suas equipes. É o caso, por exemplo, do volante Raphael, de 14 anos, do Santos. Único aprovado em uma peneira com 2.000 jovens, ele se mantém exclusivamente com o pai, que vive em Campinas.
- O empresário ajuda a entrar no clube. Como já consegui isso com meu pai, não preciso mais. Meu pai pode tomar conta disso.
O tema, por sinal, foi motivo de mudanças recentes na Lei Pelé para que os clubes fiquem mais seguros no processo de formação. Com o acesso ao jogador cada vez mais cedo, um novo artigo prevê ressarcimento de 200 vezes o valor investido a partir do momento em que a promessa ingressa nas categorias de base. Contrato profissionais só podem ser registrados a partir dos 16 anos, mas já aos 14 contratos de formação, sem exigências trabalhistas, estão liberado. Estes, inclusive, já garante os 5% sobre qualquer transação futura.
Longe de casa, seriedade é cada vez maior
Ceará Santos Meninos da Vila geração moicanos (Foto: Globoesporte.com)Ceará, goleiro do Santos, vive longe de casa desde
os 12 anos e aposta na fé para se superar
(Foto: Pedro Veríssimo / Globoesporte.com)

Encarar a base como profissão é reflexo de uma série de obstáculos que o jovem é obrigado a superar cada vez mais novo. Em muitos casos, inclusive, na infância. Nos grandes clubes brasileiros, poucos são os casos de promessas que são frutos de peneiras e vivem em casa com a família. Exemplos como esses são exceção em uma regra de quem deixa suas origens, muitas vezes distantes, para tentar a sorte no mundo da bola.
Foi o que aconteceu com o goleiro Ceará, do Santos. Nascido no estado que carrega no próprio apelido, ele deixou Fortaleza por volta dos 12 anos para cruzar o país e tentar a sorte no Internacional de Porto Alegre. A frustração após dois anos não o fez desistir, até que, com a ajuda de empresários, chegou ao Santos, onde teve destaque na campanha do título nacional Sub-15.
- Temos que plantar para colher no futuro. As coisas não acontecem de uma hora para outra. Vim de Fortaleza com a ajuda de um empresário. Lá não tem muitas oportunidades. Já passei pelo Internacional por dois anos e agora estou feliz no Santos. Moro no alojamento e já me acostumei. Cada coisa que acontece serve para motivar ou fazer desistir. Agora, no Santos, as coisas têm feito com que eu pense em crescer. Saí da dificuldade e quero melhorar de vida. O clube me dá essa condição.
A conduta é a mesma de Lucas Cavalcante. Diferenciado pelo estilo sereno e esclarecido das metas traçadas para carreira, o capitão do São Paulo e da Seleção Brasileira deixa claro que as barreiras superadas ao deixar Brasília não o permitem errar.
Se não tivermos seriedade, nunca vamos chegar lá em cima. Já somos profissionais, só não estamos no time principal"
Lucas, zagueiro do São Paulo
- Chegar até aqui foi muito difícil. E, nessa longa caminhada, eu vi que a coisa não é bem como eu pensava. Não há mais espaço para brincadeiras. Dentro de campo até dá para ser descontraído, ter um “olé”, mas fora tudo mudou de uns anos para cá. Se não tivermos seriedade, nunca vamos chegar lá em cima. Já somos profissionais, só não estamos no time principal - diz o zagueiro.
As situações do cotidiano longe de casa acabam fazendo com que o jovem amadureça cada vez mais precocemente. Até mesmo para superar situações extremas como a saudade da família, algo encarado já com naturalidade pelo pernambucano Vandinho, também do São Paulo, há um ano e meio alojado no CT da base, em Cotia.
- Quando bate a tristeza, é só pegar o celular e ligar para mãe. Se estiver tudo certo, o foco volta para o futebol.

Preocupação para que frustração não deixe traumas
Referência no tratamento dado aos jovens da base, o Tricolor Paulista aloja em Cotia todos os jogadores da categoria Sub-15. No Centro de Treinamento, eles contam com o acompanhamento de assistentes sociais, psicólogos, pedagogos, além de estudarem em escola particular. O rendimento nos estudos, inclusive, está diretamente ligado à participação em campeonatos e treinos.
Santos sub-15 preleção geração moicanos (Foto: Pedro Veríssimo / Globoesporte.com)Preleção no Santos: cobrança comedida por parte dos treinadores (Pedro Veríssimo / Globoesporte.com)

Ao serem aprovados, todos recebem uma cartilha com os direitos e deveres a serem cumpridos. As normas, por sua vez, não visam somente preparar o novo talento para o futebol. De acordo com o psicólogo Augusto Carvalho, é importante que o adolescente tenha consciência de que o futuro nos gramados é incerto e que é necessário estar preparado para a vida.
- Não há problema em um garoto de 14, 15 anos ser maduro. Lógico que não vai ser como adulto, mas é algo construído em três perguntas básicas: “Quem sou eu?”, “De onde vim?” e “Para onde vou?”. São respostas que favorecem a formação do indivíduo. Eles se cobrarem é importante, desde que tenham o momento certo para descontração, a brincadeira de criança. Para isso, é preciso não exceder nas cobranças. Ninguém vai ser perfeito. O erro faz parte.
Cruzeiro sub-15 preleção geração moicanos (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)Cruzeirenses também sofrem precocemente
(Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)

Esse tipo de trabalho passa, e muito, pela postura daqueles que são os grandes educadores de quem vive o sonho de se tornar profissional: o treinador. E o são-paulino Menta, vice-campeão da Copa Brasil, deixa claro para seu grupo que o índice de bem-sucedidos no futuro será mínimo.
- A mídia mostra que a remuneração, tudo que envolve o futebol, resolve a vida das pessoas. Mas isso é uma ilusão. Se pegarmos os dados, dos meninos que começam a jogar futebol com 13, 14, 15 anos, menos de 10% chegam ao profissionalismo. Desses, é baixíssimo o percentual de quem fica bem financeiramente. É algo ilusório. E jogamos limpo com eles. Não dá para dizer: “Você vai ser um craque”. Por isso, cobramos estudo e inserção na sociedade como cidadão de bem.
Para evitar que o foco não fique somente no futebol e no alto rendimento, virou moda entre os clubes também determinar parte do dia para a realização de atividades lúdicas. No São Paulo, por exemplo, os atletas tinham diariamente tempo livre para empinar pipas. O objetivo? Fazer com que, mesmo que por pouco tempo, vivam a liberdade de qualquer amigo da mesma idade. Vivam o que são: adolescentes e não ainda jogadores.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2011/07/acabou-brincadeira-aos-15-anos-atletas-tratam-futebol-como-profissao.html

Zaira Nara fala pela primeira vez sobre término com Forlán


Modelo argentina contou a revista que ainda sente falta do craque e que está tentando seguir a vida
 
Depois de passados 40 dias do término do noivado com o atacante Diego Forlán, é que a modelo argentina Zaira Nara conseguiu falar sobre o assunto. Em entrevista à revista “Gente”, da Argentina, a moça contou sobre a fase dolorosa por qual passou, disse que ainda gosta do jogador do Atlético de Madrid e mostrou-se muito magoada. Alguns trechos, você acompanha aqui no Futebol para Meninas.
Siga o Futebol para Meninas no Twitter: @futebolmeninas

Como foram os primeiros dias
“Tudo foi muito rápido. Recebi muitos conselhos de pessoas que gostam de mim. Me disseram: ‘Na primeira semana você não vai acreditar, depois de 10 dias você vai chorar’. E as coisas vão acontecendo assim. Nos primeiros dias fiquei surpreendida com o término, muito angustiada e depois fui tomando consciência do que vivi”.

Motivos da ruptura
“Nós tínhamos uma relação bonita de três anos, mas não era um noivado normal de duas pessoas que iam se casar. Somaram-se muitos medos que uma pessoa vai vivendo antes do casamento. Sobre a convivência nos demos conta de muitas coisas de casal, íntimas, normais do dia a dia que não eram como esperávamos. Foi bom ver isso quarenta dias antes do casamento e não quarenta dias depois. Me dei conta de que você não conhece alguém viajando de um lado para outro, indo e vindo”.

Zaira ainda gosta de Forlán
“Uma pessoa não deixa de gostar de uma pessoa de um dia para o outro”.

Feridas que ficaram e reação no Twitter
“Seria ilógico dizer que deixei de querer (casar). Mas a gente trata de resguardar-se e resguardar os sentimentos. A angústia, a desilusão e a decepção te ajudam a esquecer”. Sobre o seu desabafo no Twitter – ‘Menos mal que não me casei’ – no dia do término, Zaira disse que não teve tempo de pensar, mas não se arrepende. Foi uma reação imediata, segundo ela.
Ao fim da entrevista, Zaira disse que guarda Forlán como um momento especial em sua vida. É, parece que a moça ainda é apaixonada pelo craque.

FONTE:
http://www.futebolparameninas.com.br/2011/07/27/zaira-nara-fala-pela-primeira-vez-sobre-termino-com-forlan/

Em virada histórica, Fla bate Santos em jogo de nove gols

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2011 - Série A


Ronaldinho marca três vezes, comanda vitória do ainda invicto Rubro-Negro. Neymar faz dois, mas Elano perde pênalti



Ronaldinho (Foto: Miguel Schincariol) Ronaldinho Gaúcho marcou três gols na partida história na Vila (Foto: Miguel Schincariol)

LANCEPRESS!

Publicada em 27/07/2011 às 23:49 
 
Santos (SP)
No jogo mais emocionante do Campeonato Brasileiro e talvez um dos mais eletrizantes da História da competição, o Flamengo venceu o Santos, de virada, por 5 a 4, na noite desta quarta-feira, na Vila Belmiro. O Flamengo chegou a estar atrás do placar por 3 a 0 no primeiro tempo, mas foi buscar o resultado histórico.


Participe! Foi ao jogão e filmou? Mande o seu vídeo para o LNET!


O jogo foi eletrizante, e marcado pela atuação decisiva dos protagonistas das duas equipes. Ronaldinho Gaúcho fez três gols, inclusive o da virada e justificou o bordão que criou: "Flamengo é Flamengo". Pelo Santos, Neymar marcou duas vezes. Elano ainda perdeu um pênalti para os santistas.


E MAIS:
> A vitória de virada do Flamengo na Vila Belmiro
> Blog Cariocas: Vitória de campeão e para entrar para história
> Blog do Valdomiro: Santos x Fla: Um roteiro para além dos fatos
> FOTOS: as imagens de Santos 4 x 5 Flamengo


O Flamengo segue na terceira posição, com 24 pontos. O Santos segue com 11, na 16ª posição.


O JOGO


O primeiro tempo teve duas partes diferentes. A primeira, dominada pelo Santos. A segunda, pelo Flamengo. O Santos logo mostrou a que veio, e não demorou muito para chegar ao primeiro gol. Na verdade, apenas quatro minutos. Após linda jogada de Neymar, que driblou dois adversários, o camisa 11 tocou para Elano, que deu um belo passe em profundidade para Borges. O atacante dominou e tocou com categoria, no canto de Felipe. Santos 1 a 0.



Neymar fez um gol de placa na Vila Belmiro (Foto: Ivan Sorti)
   
O Fla quase empatou logo em seguida, mas o goleiro santista Rafael apareceu muito bem em duas finalizações de Ronaldinho. Apesar das chances perdidas, o Santos não tinha nada a ver com isso e partia solto para o ataque. Ganso deu um lindo passe para Neymar, que tentou encobrir Felipe, mas o goleiro defendeu. Na sobra, o craque santista deu uma puxeta para a pequena área, e Borges, só tocou para o gol. Santos 2 a 0, com apenas quinze minutos de jogo.


Os gols do seu clube chegam em tempo real no celular!


Aos 27 minutos, um toque de genialidade do jovem Neymar. Após driblar Willians e Léo Moura na lateral do campo, ele tabelou com Borges, recebeu na frente, deu um lindo drible da vaca em Ronaldo Angelim e um toque sutil sobre o goleiro Felipe. Uma verdadeira pintura. Foi o terceiro do Santos. Parecia um passeio santista.


Mas, quem achou que o Flamengo estava morto, se enganou. Aos 27, Luiz Antonio voltou a aparecer pela direita e cruzou na área. Rafael falhou e Ronaldinho Gaúcho apenas tocou na bola para fazer o primeiro do Fla. Pouco depois, em outro lance pela direita, Léo Moura levantou a bola na área, e Thiago Neves cabeceou, livre, para diminuir: 3 a 2. Um jogaço na Vila já se desenhava.
A reação rubro-negra parecia que ia acabar aos 41 minutos. Willians derrubou Neymar na área, e o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, Elano, que já tinha perdido um pênalti pela Seleção Brasileira, na Copa América, tentou, dessa vez, dar a 'cavadinha' no meio do gol, mas Felipe não se mexeu e defendeu. Em seguida, o goleiro fez embaixadinhas, provocando o meia santista.


O empate rubro-negro, que minutos antes parecia impossível, aconteceu. Após escanteio cobrado por Ronaldinho, Deivid se adiantou e desviou de cabeça na primeira trave, fazendo o terceiro do Flamengo e empatando o jogaço. O camisa 9 do Fla não comemorou o gol, em respeito à torcida do Santos, clube em que viveu grandes momentos na carreira.


SHOW DE R10, E VIRADA HISTÓRICA RUBRO-NEGRA


A segunda etapa começou tão agitada quanto a primeira. Aos cinco minutos, Léo puxou contra-ataque pelo meio, e deu belo passe para Neymar, que se antecipou a David e bateu no canto esquerdo de Felipe para marcar o quarto. Pouco depois, o mesmo Neymar quase ampliou ao chutar cruzado, mas Felipe espalmou.


O Flamengo respondeu aos 14, quando Ronaldinho lançou para a grande área e Deivid cabeceou para ótima defesa de Rafael. Mas a resposta definitiva veio mesmo dez minutos depois. Após sofrer falta bem na entrada, Ronaldinho Gaúcho cobrou rasteiro, por baixo da barreira, como nos tempos de Barcelona, mas no canto esquerdo de Rafael, que ficou imóvel. Agora, tinha sido a inteligência de R10 a fazer a diferença. Novo empate: 4 a 4.


Ronaldinho engana barreira, goleiro e empata o jogo (Foto: Ivan Sorti)


E Ronaldinho voltaria a brilhar aos 35. Em rápido contra-ataque, Thiago Neves lançou R10 na esquerda. Livre, o craque chutou no canto esquerdo de Rafael, fazendo seu terceiro gol na partida e colocando o Rubro-Negro pela primeira vez à frente no placar.



FONTE:

Sharapova vence Hantuchova na estreia e está nas quartas em Stanford

TÊNIS INTERNACIONAL 2011


Próxima adversária da musa russa sairá do duelo entre Serena Williams e Maria Kirilenko


Por GLOBOESPORTE.COM Stanford, EUA

Maria Sharapova, WTA Stanford (Foto: EFE)Maria Sharapova segue na luta pelo título em Stanford
(Foto: EFE)

Maria Sharapova iniciou sua participação no WTA de Stanford derrotando nesta quarta-feira a eslovaca Daniela Hantuchova por 2 sets a 1 (parciais 6/2, 2/6 e 6/4), em 2h12m26s, e se qualificou para as quartas de final do torneio. A tenista russa terá como próxima rival a compatriota Maria Kirilenko e a americana Serena Williams, que se enfrentam nesta quinta.

5ª melhor do mundo, Sharapova não encontrou dificuldades para vencer o set inicial. Apesar da pouca eficiência em seu primeiro serviço, a musa das quadras mostrou um jogo consistente e fechou por tranquilos 6/2.

Na parcial seguinte, no entanto, o panorama se inverteu, e a eslovaca (21ª do ranking) deu o troco, vencendo pelo mesmo placar.

A decisão foi para o set seguinte, que foi o mais equilibrado. Sharapova buscou mais agressividade e, mesmo cometendo seis duplas faltas, conseguiu uma quebra de serviço e matou o jogo, fazendo 6/4.

Confira os demais resultados do dia:
Dominika Cibulkova-SVK 2 x 1 (6/4, 2/6 e 6/3) Christina McHale-EUA
Marion Bartoli-FRA 2 x 0 (6/4 e 6/3) Rebecca Marino-CAN
Agnieszka Radwanska-POL 2 x 1 (6/4, 3/6 e 6/0) Kai-Chen Chang-TPE

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/07/sharapova-vence-hantunchova-na-estreia-e-esta-nas-quartas-em-stanford.html

Grêmio não consegue se recuperar e apenas empata com o América-MG

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2011 - Série A


No Estádio Olímpico, mineiros saíram na frente, mas tricolores igualaram



por Eduardo Cecconi



Com Julinho Camargo no comando, a ambição do Grêmio é vencer em casa e empatar fora. Nesta noite de quarta-feira, entretanto, o América-MG frustrou os planos do técnico tricolor. No Estádio Olímpico, as duas equipes apenas empataram em 1 a 1, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Willian Rocha abriu o placar para os mineiros, e Miralles - que seria expulso logo depois - empatou (assista aos gols no vídeo acima).


O empate deixa o Grêmio com 13 pontos, apenas dois à frente da zona de rebaixamento. O América-MG, com 8 pontos, segue no Z-4 - é o 18º colocado. As duas equipes voltam a campo no próximo fim de semana. No sábado, às 18h30m (de Brasília), o Tricolor gaúcho enfrenta o Flamengo, no Engenhão. No dia seguinte, também às 18h30m, o América-MG recebe o Coritiba na Arena do Jacaré.


Armadilha
Experiente, com 31 anos trabalhando à beira do campo, Antônio Lopes sabe como criar armadilhas para fisgar um adversário tecnicamente superior. Foi o que aconteceu no primeiro tempo. No 3-6-1, o América-MG fechou-se à frente da própria área, obstinado em frear a velocidade do jogo. Com muitas faltas e catimba, manteve a bola parada durante 20 minutos na etapa inicial. E nos 26 restantes (somando o acréscimo) ainda conseguiu marcar um gol, com o zagueiro Willian Rocha de cabeça.
Ao Grêmio, coube o desespero. Vaiado e perdendo em casa desde cedo, atirou-se ao ataque sem qualquer organização. E passou a chutar, insistentemente, de fora da área. No total, com 58% de posse de bola, arriscou 15 conclusões - nenhuma, entretanto, obrigou o goleiro Neneca a sujar o uniforme.


Gol e expulsão
Embora não tenha modificado a equipe no intervalo, Julinho Camargo esperou pouco para recorrer ao banco de reservas. E tirou de campo o, até então, intocável Douglas. Entre aplausos e vaias, o camisa 10 tricolor deixou o campo sem sequer olhar para o treinador, dando lugar a Leandro. Julinho apostava no 4-3-3.
Douglas no jogo do Grêmio contra o América-MG (Foto: Neco Varella / Ag. Estado)Douglas, do Grêmio, disputa jogada com jogador do América-MG (Foto: Neco Varella / Ag. Estado)

Disposto a pressionar, o Grêmio chegou ao empate da mesma forma que o América-MG havia largado à frente: na bola parada. Pela primeira vez titular, Miralles marcou após cobrança de falta do capitão Fábio Rochemback.
Mas o argentino, candidato a herói, foi expulso poucos minutos depois. Sem ele, a insistência tricolor arrefeceu. Mesmo com posse de bola superior a 60%, e quase 30 finalizações, não foi possível chegar à virada.
GRÊMIO 1 X 1 AMÉRICA-MG
Victor; Saimon, Mário Fernandes, Rafael Marques e Lúcio; Gilberto Silva, Fábio Rochemback, Douglas (Leandro) e Escudero (Marquinhos) e Miralles; André Lima. Neneca; Willian Rocha, Micão e Amaral; Marcos Rocha, Dudu (Eliandro), China, Caleb (Rodriguinho), Léo e Carleto (Gabriel); Fábio Júnior.
Técnico: Julinho Camargo. Técnico: Antônio Lopes.
Data: 27 de julho de 2011. Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre. Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez, auxiliado por Dibert Pedrosa Moisés e Ediney Guerreiro Mascarenhas (trio do Rio de Janeiro).
Gols: Willian Rocha (América-MG), aos 15m do primeiro tempo. Miralles (Grêmio), aos 15m do segundo tempo.
Cartões amarelos: Miralles, André Lima (Grêmio); Carleto, Micão, Amaral, Marcos Rocha, Fábio Júnior, China (América-MG). Cartão vermelho: Miralles (Grêmio).
Público: 15.033 torcedores. Renda: R$ 210.249,50.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2011/27-07-2011/gremio-america-mg.html

Três duplas femininas do Brasil iniciam Grand Slam sem derrota

Circuito Mundial de Vôlei de Praia


As brasileiras Juliana/Larissa, Talita/Maria Elisa e Maria Clara/Carolina estão classificadas para a próxima fase em Stare Jablonki


Por SporTV.com Stare Jablonki, Polônia

Líderes do ranking mundial, Juliana e Larissa iniciaram o penúltimo Grand Slam da temporada, na Polônia, com o pé-direito. Na estreia da competição, as brasileiras venceram as rivais americanas Fendrick e Hanson, pela fase de grupos, por 2 sets a 0 (21/18 e 21/11). Depois, elas encararam as donas da casa Pilarek e Gancarczyk e ganharam sem nenhuma dificuldade, por 2 sets a 0, com parciais de 21/18 e 21/11. Nesta quinta-feira, as adversárias da dupla serão as tchecas Koloco a Slukova, fechando a primeira fase do torneio.

JULINANA  LARISSA GRAND SLAM DA POLÔNIA vôlei (Foto: DIVULGAÇÃO / FIVB)Juliana e Larissa foram bem no primeiro dia do Grand Slam da Polônia (Foto: Divulgação / FIVB)

Já as vencedoras da última etapa do Circuito Mundial e vice-líderes do ranking, Talita e Maria Elisa, também não decepcionaram. Na estreia, elas derrotaram as irmãs finlandesas Nystrom por 2 sets a 0, garantindo as parciais de 21/17 e 21/13. Em seguida elas ganharam das chinesas Y.Huang e Yue Y, também por 2 a 0 (21/14 e 21/19). As últimas adversárias das brasileiras serão as espanholas Liliana e Baquerizo.
TALITA E MARIA ELISA GRAND SLAM DA POLÔNIA vôlei (Foto: DIVULGAÇÃO / FIVB)As brasileiras Talita e Maria Elisa também seguem
invictas na competição (Foto: FIVB)

Maria Clara e Carolina também encerraram o primeiro dia com 100% de aproveitamento. Elas encararam as compatriotas Renata e Pri Lima, que garantiram vaga no torneio principal por conta de uma desistência de outra dupla, na primeira partida. As irmãs venceram por 2 sets a 0, com parciais de 21/13 e 21/19. No segundo confronto, a parceria voltou a ganhar, dessa vez da dupla Hansel e Montagnolli, da Áustria, também por 2 a 0 (21/17 e 21/19).

Renata e Pri, por sua vez, perderam o segundo jogo para as italianas Cicolari e Menegatti, por 2 sets a 0 (21/13, 21/17) e vão ter que vencer o último confronto, nesta quinta, para passar de fase.
Ângela e Lili perderam para as chinesas Chen Xue e Zhan Xi por 2 a 0 (21/15 e 21/10) na estreia, mas se recuperaram e venceram dupla Hajeckova e Klapalova, da República Tcheca por 2 a 1(15/21, 26/24 e E 15/12), continuando com boas chances de classificação.

No masculino, Thiago e Harley obtêm vaga na chave principal
Na fase classificatória entre os homens, Thiago e Harley garantiram vaga no quadro principal do torneio masculino, que começa nesta quinta-feira. Eles venceram os noruegueses Horren e Hordvik por 2 sets a 0 ( 21/17 e 22/20). Alison e Emanuel e as parcerias recém-formadas por Márcio/Benjamin e Ricardo/Pedro Cunha já estão garantidos na fase principal.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2011/07/tres-duplas-femininas-do-brasil-iniciam-grand-slam-sem-derrota.html

André estreia com gol e garante vitória do Galo sobre o Fluminense

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2011 - Série A


Ex-atacante do Santos balança as redes com oito minutos em campo e afasta crise. Tricolor segue rotina de altos e baixos na competição



por GLOBOESPORTE.COM


Competência + estrela = uma estreia perfeita. André precisou de apenas oito minutos para começar a mostrar que valeu a pena toda força feita pelo Atlético-MG para contar com seu futebol. Este foi o tempo que o atacante precisou após entrar em campo, aos 22 minutos do segundo tempo, para decretar a vitória do Galo sobre o Fluminense, por 1 a 0, na noite desta quarta-feira, no Ipatingão, em Ipatinga, pela 12ª rodada do Brasileirão.
André comemora gol do Atlético-MG contra o Fluminense (Foto: Futura Press)André comemora gol do Atlético-MG contra o Fluminense, no Ipatingão (Foto: Futura Press)

O estreante, por sinal, foi o responsável por salvar uma noite que vinha sendo marcada por um futebol lamentável no interior de Minas Gerais. Com muitos passes errados e jogadas duras, tricolores e atleticanos protagonizavam um dos piores jogos do Campeonato Brasileiro. Melhor para o ex-fiel escudeiro de Neymar, que ganhou ainda mais destaque em sua primeira vez pelo Galo.


A vitória impediu que a combinação de resultados da rodada colocasse o Atlético-MG para a zona de rebaixamento e leva dias de paz ao time, que chega aos 14 pontos, na 13ª posição. Sábado o compromisso é fora de casa, diante do Palmeiras, às 21h (de Brasília), no Pacaembu. Já o Flu segue sua gangorra no Brasileirão: são seis derrotas e cinco vitórias em 11 jogos, o que coloca os cariocas em décimo, com 15 pontos. O rival de domingo, às 16h, no Engenhão, é o Ceará.


Poucas oportunidades, muitas faltas e passes errados
O Fluminense esperava um erro do Atlético-MG para dar o golpe fatal. O Galo, por sua vez, entrou em campo pressionado e sem poder errar. Pior para o torcedor que foi ao Ipatingão e viu um primeiro tempo fraco tecnicamente e com raras chances de gol. Somente nos 45 minutos iniciais foram 38 passes errados (17 do Galo contra 21 do Flu) e 20 faltas cometidas (9 x 11). Finalizações? Apenas 11 (5 x 6), nenhuma perigosa.
Deco no jogo do Fluminense contra o Atlético-MG (Foto: Photocâmera )Deco e Dudu Cearense disputam jogada: primeiro tempo ruim no Ipatingão (Foto: Photocâmera )

Ciente de que vencer era emergencial, o Galo até começou o jogo marcando pressão no campo de ataque e anulando qualquer possibilidade de ação ofensiva do Flu. Faltava, por sua vez, qualidade quando tinha a bola nos pés. Com Jônatas Obina e Magno Alves distantes, o ataque não dava opções e a maioria das conclusões aconteceu em arremates de longa distância sem direção.
Apostando nos contragolpes, o Fluminense dependia da criatividade da dupla Deco e Souza. Bem no jogo, o segundo até deu bons passes, mas com Fred isolado no ataque as jogadas não fluíam e as melhores chances também aconteceram em chutes sem muito perigo.


Com os laterais em noite pouco inspirada, as duas equipes afunilavam muito os lances e a partida ficou truncada no meio-campo e com faltas em sequência. Pior para o Flu, que perdeu Deco e Diguinho, suspensos, para o jogo diante do Ceará, no fim de semana.
Na descida para o intervalo, os próprios jogadores admitiram que a jornada não foi das mais empolgantes.
- A torcida lamenta a situação da equipe. Temos que participar mais. O time está se escondendo um atrás do outro. Temos que participar mais – reclamou o lateral-esquerdo atleticano Guilherme, muito vaiado.
Já Gum admitiu a precaução excessiva do Tricolor.
- Jogo difícil. O Atlético-MG está pressionando e marcando forte. Queremos surpreende-los. Não podemos ter erro.


André estreia e salva


Fred no jogo do Fluminense contra o Atlético-MG (Foto: Photocâmera )Fred participou pouco do jogo(Foto: Photocâmera )

Na volta para o segundo tempo, Dorival Júnior botou o Galo no ataque: saiu o lateral Guilherme para a entrada do atacante Wesley. Já Abel Braga colocou Fernando Bob para fazer a ligação entre defesa e ataque na vaga de Deco. Ponto para estratégia mineira. Mesmo que mais na base da vontade do que na técnica, o Galo tomou conta do jogo e colocou Diego Cavalieri para trabalhar. Patrick e Magno Alves em chutes de longe forçaram boas defesas do goleiro.
Com sua equipe acuada, Abelão deu o troco e recolocou o Flu na partida com a entrada de Rafael Sobis no lugar de Souza. Assim, Fred não estava mais isolado, e os laterais passaram a buscar a dupla ofensiva com cruzamentos perigosos. O goleiro Giovani, por sua vez, pouco trabalhou.
A esta altura, o estreante André, ex-Santos, já estava em campo, e para provar que tem estrela. Oito minutos com a camisa atleticana foram suficientes para marcar o primeiro gol. Aos 30, Magno Alves avançou pela direita em velocidade e cruzou na pequena área a meia altura. O atacante se antecipou a Gum e teve que se abaixar para cabecear firme sem chances para Cavalieri: 1 a 0 Galo e alívio em Ipatinga.
Em vantagem, o Atlético-MG recuou e por pouco não foi punido por isso. O Flu, que começou o jogo com um atacante, já tinha três em campo com a entrada de Rafael Moura e partiu para o abafa. Fred, Marquinho e o próprio He-Man desperdiçaram boas chances e não foram capazes de mudar o placar. Festa mineira no Ipatingão.


Atlético-MG 1 x 0 Fluminense
Giovanni, Patric, Werley, Lima e Guilherme Santos (Wesley); Richarlyson, Dudu Cearense (Luiz Eduardo) e Caio; Jônatas Obina (André) e Magno Alves. Diego Cavalieri, Mariano, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho, Diguinho (Rafael Moura), Marquinho, Souza (Rafael Sobis) e Deco (Fernando Bob); Fred.
Técnico: Dorival Júnior. Técnico: Abel Braga.
Gols: André, aos 30 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Dudu Cearense e Wesley (ATL) Deco, Diguinho, Fernando Bob e Marquinho (FLU)
Estádio: Ipatingão, em Ipatinga (MG). Data: 27/07/2011. Arbitragem: Wilton Pereira Sampaio (DF), auxiliado por Altemir Hausmann (RS) e Marrubson Melo Freitas (DF). Público pagante: 16.100 pessoas. Renda:
R$ 73.990.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2011/27-07-2011/atletico-mg-fluminense.html

Com dois pneus, Serena arrasa Rodianova na estreia do WTA de Stanford

TÊNIS INTERNACIONAL 2011


Americana volta em grande estilo a atuar em um torneio de simples nos EUA, onde jogara pela última vez oficialmente em 2009


Por GLOBOESPORTE.COM Stanford, EUA

Arrasadora. Esta foi Serena Williams em sua estreia no WTA de Stanford, Califórnia, nesta terça-feira. Voltando a atuar em solo americano, a tenista americana aniquilou a russa naturalizada australiana Anastasia Rodionova (105º do mundo) por duplos 6/0.
Blog Saque e Voleio: retorno de Serena é de dar medo. Leia e opine!


Serena Williams, WTA Stanford (Foto: EFE)Serena Williams foi impecável em sua estreia no torneio em Stanford (Foto: EFE)

A última participação de Serena em seu país em um torneio de simples foi no US Open de 2009, quando acabou eliminada após tomar uma punição no.match point da semifinal contra a belga Kim Clijsters.
Na partida desta terça, Serena Williams, hoje 169º do ranking em função do longo tempo ausente em decorrência de problemas médicos, não tomou conhecimento da rival, fechando a partida em apenas 47m47s.
Com o resultado, a tenista americana se qualificou para enfrentar a vencedora do duelo entre a alemã Julia Goerges e a russa Maria Kirilenko.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/07/com-dois-pneus-serena-arrasa-rodianova-na-estreia-do-wta-de-stanford.html

Lucão estreia pelo Rio de Janeiro nesta quinta-feira contra ex-equipe


Jogador espera ‘grande jogo’ diante do Florianópolis, por onde foi tricampeão da Superliga, e projeta títulos em sua primeira temporada no novo clube

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

vôlei lucão brasil porto rico (Foto: William Volkov / Agência Estado)Lucão em ação pelo Brasil durante o Mundial
(Foto: William Volkov / Agência Estado)

Após o vice-campeonato da Liga mundial de Vôlei com a seleção brasileira, no início de julho, o meio de rede Lucão volta às quadras nesta quinta-feira, às 20h30m (de Brasília), num amistoso no Maracanãzinho, em sua estreia pelo Rio de Janeiro. Mas a partida, que será transmitida ao vivo pelo SporTV, tem um atrativo a mais para o jogador: o adversário será o Florianópolis, clube por onde atuou e foi tricampeão da Superliga entre 2008 e 2010.

- Ganhei três Superligas e um Sul-Americano com o Florianópolis e vai ser bacana rever os amigos que tenho lá. Será um grande jogo - projetou.

Na nova equipe, Lucão vai ter a companhia de outros companheiros da seleção, como Dante, Théo e Marlon, por exemplo. Apesar do Rio de Janeiro disputar sua primeira temporada profissional, o elenco já faz o jogador sonhar com títulos.

- A nossa expectativa por entrar em quadra é igual ou maior que a do público. O projeto do Rio de Janeiro é maravilhoso e estamos bastante motivados para fazer um grande trabalho e lutar por títulos já em nossa primeira temporada.

Nalbert
O amistoso também vai marcar uma homenagem ao ex-jogador Nalbert, que vai disputar a partida pelo clube catarinense em sua despedida das quadras.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/07/lucao-estreia-pelo-rio-de-janeiro-nesta-quinta-feira-contra-ex-equipe.html

Bota volta a vencer, agrava a crise do Avaí, mas torcida chia com Caio Jr.

CAMPEONATO BRASILEIRO  DE FUTEBOL 2011 - Série A


Alvinegro faz 2 a 1, de virada, mas técnico é vaiado por sacar Maicosuel e Herrera, autores dos gols. 
Catarinenses seguem no Z-4


por GLOBOESPORTE.COM

Pazes feitas, mas com uma ponta de insatisfação. Na noite desta quarta-feira, o Botafogo voltou a vencer depois de quatro partidas, chegou a 19 pontos e se reaproximou do G-4. Nos 2 a 1 sobre o Avaí, de virada, na 12ª rodada do Brasileirão, Maicosuel fez gol, Herrera também marcou, mas as opções do técnico Caio Júnior foram contestadas pela torcida com vaias e gritos de "burro". Autores dos gols alvinegros, o meia e o atacante foram substituídos antes dos 25 minutos do segundo tempo. Ambos deixaram o campo do Engenhão de cara feia. O Mago, que voltou a ouvir aplausos dos torcedores, foi recebido pelo treinador à beira do gramado, mas deixou clara a insatisfação. Dirceu marcou para os catarinenses.

Sem rumo, o Avaí de Alexandre Gallo precisa de uma bússola e muitos pontos. Com sete, a equipe continua mergulhada na zona de rebaixamento, no penúltimo lugar. Os avaianos olham para a tabela e quase têm um enfarte. A campanha é péssima: sete derrotas, quatro empates e uma única vitória.
Na próxima rodada, o Botafogo visita o Cruzeiro, sábado, às 18h30m. No domingo, às 16h, o Avaí recebe o Corinthians.
Maicosuel gol Botafogo (Foto: Ag. Estado)Maicosuel, vaiado nos últimos jogos, fez gol e ouviu aplausos (Foto: Ag. Estado)

Gol precoce e virada alvinegra
Mãos na cabeça, expressão sisuda à beira do gramado do Engenhão. Bem cedo, antes dos dez minutos de jogo. O gol do Avaí, aos seis, doeu como um soco no estômago do técnico Caio Júnior, dos jogadores do Botafogo e de cada torcedor que foi ao estádio. A cobrança de falta de Pedro Ken foi um teste para a dupla de zaga reserva do Alvinegro, formada pelo jovem João Filipe e pelo estreante Gustavo. A bola viajou até a área, Cleverson desviou, e Dirceu, livre, completou para a rede.

Irritada com o jejum de quatro partidas sem vitória, a torcida do Bota jogou a paciência para o alto e chiou. Em vantagem e louco para respirar fora da zona de rebaixamento, o Avaí se trancou e sumiu com a chave. A equipe de Alexandre Gallo passou a sofrer pressão e investiu nos contra-ataques. No melhor deles, em uma trama com passes ligeiros do campo de defesa à intermediária adversária, o volante Fabiano deixou Pedro Ken na frente de Jefferson. Chute cruzado que se perdeu pela linha de fundo, chance desperdiçada que poderia definir o confronto.
Organização não foi o forte do Glorioso, comprometido por oito desfalques. Com Maicosuel  e Alexandre Oliveira abertos pela esquerda, Elkeson na direita, e Herrera centralizado, a equipe rondou a área avaiana, conseguiu alguns cruzamentos, mas fracassou nas infiltrações, criou pouco. Foram quase 20 minutos de avanços insistentes, mas pouco produtivos. Até que Márcio Azevedo acreditou, encarou a marcação de Marcos Paulo e ganhou a primeira disputa dele na lateral esquerda. O cruzamento para trás encontrou Maicosuel livre. De primeira, o Mago empatou: 1 a 1, aos 27. Gol para aliviar as críticas e dar confiança no período de má fase técnica.
O empate não mudou o cenário. Retranca catarinense, luta carioca. Todo mundo sabe que Herrera é trombador e brigador, mas ele também faz gols. Onze minutos depois do empate, o argentino se posicionou bem na área e esperou. Elkeson cobrou falta com precisão, e o gringo, que até ali chamara a atenção pelas reclamações em excesso, escorou de cabeça para virar o placar.
No intervalo, o clube promoveu o Desafio dos Recordes, com provas de atletismo de 100 metros rasos de atletas paraolímpicos.

Avaí se esforça, e Caio Júnior ouve vaias
Caio Junior no jogo do Botafogo (Foto: Marcelo Theobald / Ag. O Globo)Caio Júnior não agradou com as mudanças(Foto: Marcelo Theobald / Ag. O Globo)

Gallo não tinha alternativa. Com a corda no pescoço, o técnico teve de mudar o time. O atacante Estrada voltou do intervalo no lugar de Cleverson. Pouco depois, Rafael Coelho, também atacante, substituiu o volante Fabiano. O Botafogo passou a esperar o adversário em seu campo e a correr riscos. Caio Júnior, inexplicavelmente, substituiu os autores dos gols. Maicosuel saiu aos 17 para a entrada de Felipe Menezes, e Herrera deu lugar a Alex, aos 24. A reação da torcida foi imediata. Protestos contra as opções do treinador, que ouviu gritos de "burro". O Mago e o argentino saíram de cara amarrada e cabeça baixa.
A pressão do Avaí quase deu resultado. Dirceu cobrou falta com força, a bola desviou no atacante William e entrou. A bandeira subiu. Impedimento marcado e frustração catarinense.
Caio Júnior mudou pela terceira e última vez. Caio entrou no lugar de Alexandre Oliveira, que ouviu vaias por ter feito mais um jogo ruim. O garoto, no entanto, ficou em campo só por cinco minutos. Aos 33, ele sofreu uma torção forte no tornozelo direito em disputa de bola, caiu desesperado e sinalizou como se tivesse sofrido uma fratura. Sem conseguir colocar o pé no chão, desceu chorando para o vestiário e deixou a equipe com um a menos. A insistência do Avaí em chutes de longe e alguns contra-ataques do Bota encerraram um jogo de baixo nível técnico.   
BOTAFOGO 2 X 1 AVAÍ
Jefferson, Alessandro, João Filipe, Gustavo, Márcio Azevedo; Léo, Renato, Maicosuel (Felipe Menezes), Elkeson e Alexandre Oliveira (Caio); Herrera (Alex) Felipe, Welton Felipe, Bruno, Dirceu e Daniel; Marcos Paulo (Batista), Pedro Ken, Fabiano (Rafael Coelho) e Cleverson (Estrada); Romano e William
Técnico: Caio Júnior. Técnico: Alexandre Gallo.
Gols: Dirceu, aos seis, Maicosuel, aos 27, e Herrera, aos 38 do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Herrera, Márcio Azevedo e João Filipe (Botafogo); Marcos Paulo, Welton Felipe e Fabiano (Avaí).
Estádio: Engenhão, Rio de Janeiro. Data: 27/07/2011. Árbitro: Nielson Nogueira Dias (PE). Auxiliares: Jossemmar Diniz Moutinho (PE) e Thiago Gomes Brigido (CE).

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2011/27-07-2011/botafogo-avai.html