terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Graças a gol contra, Brasil vence a Bósnia no primeiro desafio de 2012


Após bom começo, Seleção cai na mesmice e tem atuação apática. Depois de algumas alterações, time melhora e vence por conta de erro do rival

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Por Márcio Iannacca Direto de St. Gallen, Suíça

Sem brilho, mas com os “três pontos” na bagagem! Assim pode ser qualificada a atuação da Seleção Brasileira no primeiro desafio do ano. Nesta terça-feira, o time canarinho venceu a Bósnia por 2 a 1, na AFG Arena, em St. Gallen. Com atuação apagada de Ronaldinho Gaúcho e falhas da defesa, a equipe de Mano Menezes se mostrou frágil no compromisso que marcou a estreia dos novos uniformes, mas conseguiu o triunfo com gols de Marcelo e Papac (contra). Ibisevic fez para os rivais do time canarinho.

Mas não foi apenas a atuação de Ronaldinho que chamou a atenção negativamente. Julio César voltou a falhar, David Luiz mostrou pouca segurança ao lado de um seguro Thiago Silva. Os destaques ficaram por conta das mexidas de Mano Menezes, que deram mais movimentação ao meio-campo. Hulk repetiu as jogadas que costuma fazer no Porto e assim saiu o segundo tento da Seleção. Ganso e Lucas também entraram bem no confronto.

Pouco para um time que sonha com a inédita medalha nas Olimpíadas de Londres e no hexacampeonato na Copa de 2014, que será disputada no Brasil. O duelo desta terça-feira mostrou que Mano terá que trabalhar muito para conseguir os objetivos traçados pela CBF daqui a dois anos e meio.

Homenagem ao pai de Dunga
Antes do começo da partida, uma homenagem ao pai de Dunga, que morreu na semana passada em decorrência do Mal de Alzheimer que o acometia há dez anos. O ex-jogador foi técnico da Seleção Brasileira na Copa de 2010.

Comemoração Seleção Brasileira (Foto: Resource)Daniel Alves, Neymar e Ronaldinho comemoram gol de Marcelo, com a camisa 6 (Foto: Resource)

Falsa impressão
Os primeiros minutos de jogo em St. Gallen, na Suíça, deram a ilusão que o torcedor brasileiro finalmente conseguiria ver o time dos sonhos. O Brasil iniciou a partida mantendo a posse de bola, mostrando deslocamentos entre os jogadores de frente e boas tramas no ataque. Tanto que logo aos três minutos, após jogada que começou com Neymar, Daniel Alves cortou para o meio, foi até a meia-lua e tocou para Marcelo. O lateral-esquerdo apareceu de surpresa na corrida e chutou cruzado de primeira para abrir o marcador. A bola ainda tocou na trave antes de entrar.

Mas a apresentação de gala que parecia que estava por vir não apareceu nos 45 minutos iniciais. E a Bósnia logo empatou o jogo em uma saída errada da defesa para o ataque. Sandro errou passe na intermediária. Pjani, então, lançou para Ibisevic. O atacante dominou na entrada da área e chutou sem muita força. A bola desviou de leve em David Luiz e atrapalhou Julio César, que mesmo assim poderia ter evitado o gol de empate dos rivais: 1 a 1. Momentos antes, a torcida suíça tinha arremessado um isqueiro em Neymar, aos oito minutos (veja no vídeo).

O gol desarticulou a Seleção Brasileira. O time que dominou nos primeiros minutos já não conseguia mais ter a bola nos pés por muito tempo. A equipe até chegava ao gol adversário, mas a Bósnia assustava Julio César nos contra-ataques. Ronaldinho Gaúcho até tinha lampejos de bom futebol com alguns passes, mas parecia desinteressado da partida, se escondendo do jogo. Em um dos bons toques, R10 colocou Damião em ótima condição, mas o atacante chutou no goleiro.

Notando a postura errada da equipe, Mano aproveitou paralisação na partida para conversar com Daniel Alves e Neymar. A partir daí, o atacante do Santos passou a cair pela esquerda, Leandro Damião pelo meio, e R10... Ronaldinho continuou pelo lado esquerdo, tentando dialogar com Marcelo e Neymar, que foi um dos melhores do time canarinho no primeiro tempo. Em seguida, a Bósnia teve ótima chance de virar com Misimovic, que chutou por cima do gol, aos 34.

No fim do primeiro tempo, David Luiz levou uma dura de Thiago Silva, que abriu os braços ao perceber um momento de incerteza do companheiro de zaga. E o primeiro tempo ficou por aí. Tudo igual no marcador.

ronaldinho gaúcho brasil x bósnia (Foto: AFP)Ronaldinho Gaúcho teve atuação apagada contra a Bósnia, nesta terça-feira, na Suíça (Foto: AFP)

Gol contra salvador
O Brasil seguiu sem inspiração, errando passes e sem um armador. A missão dada a Ronaldinho não foi cumprida. Passes para os lados, alguns até displicentes. E quem passou a tentar organizar as jogadas de ataque foi Neymar. O jogador buscou o meio, caiu pelas pontas, tabelou, mas em vão. R10 e Damião não conseguiram entender o ritmo do jogador do Santos. Para piorar, Hernanes pareceu não se adaptar ao posicionamento pelo lado direito.

A primeira chance do Brasil na etapa final foi com Neymar. Aos cinco, o jogador saiu da esquerda para o meio e chutou para defesa do goleiro Begovic. A “ausência” de R10 da partida incomodou Mano, que o tirou do jogo aos 16 minutos do segundo tempo. Paulo Henrique Ganso entrou em seu lugar para tentar dar mais dinamismo ao ataque e dialogar melhor com Neymar.

O treinador brasileiro também sacou Hernanes, que não estava bem na partida, e colocou Hulk. Desta vez, o atacante do Porto entrou para ser o homem a cair pelo lado direito, assim como atua nos Dragões. As mexidas melhoraram a Seleção Brasileira, principalmente ao ter um homem de articulação no meio.

E foi justamente em uma jogada iniciada por Ganso que o Brasil quase marcou o segundo. Aos 28, o meia tocou para Elias, que avançou e fez ótimo lançamento para Neymar. O atacante entrou na área, cortou um defensor e bateu colocado para defesa do goleiro Begovic.

A partir daí, o confronto esfriou. A Seleção até tentou chegar ao ataque, mas trocava muitos passes e não assustava a Bósnia. Aos 39, David Luiz foi facilmente vencido por Dzeko, que não soube aproveitar o contra-ataque. O gosto amargo de uma estreia apática parecia não mudar mais, mas um gol contra de Papac, após cruzamento de Hulk, salvou o Brasil aos 45..
Assim, com uma vitória sem inspiração e graças a um erro do adversário, a Seleção Brasileira estreou na temporada 2012. Ainda é preciso melhorar muito.
BRASIL 2x1 BÓSNIA
Julio César, Daniel Alves, David Luiz, Thiago Silva e Marcelo; Sandro (Elias), Fernandinho e Hernanes (Hulk); Ronaldinho Gaúcho (Paulo Henrique Ganso), Neymar (Jonas) e Leandro Damião (Lucas). Asmir Begovic; Sasa Papac, Emir Spahic, Boris Pandza e Elvir Rahimic; Sanel Jahic, Miralem Pjanic (Maletic), Zvjezdan Misimovic (Ibricic) e Haris Medunjanin (Zahirovic); Edin Dzeko e Vedad Ibisevic (Salihovic).
Técnico: Mano Menezes Técnico: Safet Susic
Gols: Marcelo, aos 3, Ibsevic, e aos 12 minutos do primeiro tempo. Papac, contra, aos 45 minutos do segundo tempo.
Público: 17.500 pagantes.
Local: AFG Arena, em St. Gallen, na Suíça. Data: 28/02/2012. Árbitro: Sascha Kever (Suíça).
Auxiliares: Raffael Zeder (Suíça) e Devis Dettamanti (Suíça).

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2012/02/gracas-gol-contra-brasil-vence-bosnia-na-estreia-da-temporada-2012.html

Willian se diz à vontade na equipe e quer aproveitar chance como em 2011


Meia-atacante assume vaga de Elkeson, quinta, contra o Americano, e lembra de jogo em que entrou e fez gol, sob o comando de Caio Júnior

Por André Casado Rio de Janeiro

Willian na coletiva do Botafogo (Foto: Fernando Soutello / Divulgação AGIF)Willian dá entrevista coletiva no Engenhão
(Foto: Fernando Soutello / Divulgação AGIF)

A timidez e as poucas palavras constrastam com o desempenho mostrado no treino desta terça-feira, no campo anexo do Engenhão. Willian, 20 anos, ganhou espaço e uma chance entre os titulares com as ausências de Maicosuel, Elkeson e Loco Abreu. Forte fisicamente, deu arrancadas pela ponta direita e deixou Fellype Gabriel duas vezes na cara do gol. Os aplausos do técnico Oswaldo de Oliveira, espera o meia-atacante, representam a confiança, que também recebeu de Caio Júnior em 2011, quando marcou um gol sobre o Paraná, pela Copa do Brasil.

Esta será a sétima partida de Willian pelo Botafogo. Ele se recorda com carinho, no entanto, das três vezes em que entrou em campo mais recentemente. No Brasileirão, diante do Bahia, empate em 2 a 2, e quando atuou 90 minutos, na derrota para o Boavista, no último Carioca.

É claro que perde entrosamento, mas o que entram estão doidos para jogar. Os nomes serão diferentes, mas o esquema e as funções, as mesmas. O método do Oswaldo não funciona só com 11"
Andrezinho
- Trabalhei muito para conseguir um espaço e agora quero aproveitar essa nova oportunidade. Estou preparado e feliz com a confiança do grupo e que o Oswaldo está depositando. Espero entrar bem e ajudar o time a sair com uma vitória contra o Americano - disse.

O esquema 4-2-3-1 colocou Willian mais fixo na direita, indo à linha de fundo, num setor que, de acordo com o próprio, tem sua preferência desde a época de juniores:

- Já fiz isso na base, me sinto à vontade. Oswaldo me passou que gostaria de me usar assim. Sem problemas, vai dar certo.

O jogador entende que a escassez de oportunidades é normal, é preciso ter paciência. Com tantos jogadores importantes a seu lado, disse que vem absorvendo tudo.

- A experiência que Jobson, Loco Abreu, Andrezinho têm é importante para ajudar. Eles vêm passando coisas positivas, dando exemplos. É assim que a gente vai crescendo também - crê.

Andrezinho aposta nos reservas
O apoio de Andrezinho se estendeu para a entrevista coletiva. Revelado com 16 anos, pelo Flamengo, o camisa 10 destacou a importância do apoio para os jovens.

- Eu sei como ele se sente. O grupo do Botafogo acolhe muito bem os novos jogadores. Eu mesmo, que acabei de chegar, me senti em casa em uma semana. O que eu falo para eles é que repitam o que fazem nos treinamentos. Nem mais, nem menos. Nós, titulares, sabemos as dificuldades que eles têm (reservas) criado para a gente - comentou.

Andrezinho e willian botafogo coletiva (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Andrezinho dá toque de experiência e auxilia Willian na coletiva (Foto: André Casado / Globoesporte.com)

Nem mesmo a sequência de problemas médicos assusta Andrezinho, que, assim como Maicosuel e Elkeson, teve uma lesão há poucos dias.

- Desde que cheguei digo que um campeonato ganhamos só com um grupo forte. Sempre depositei confiança neste Botafogo, porque a gente já sabia que ia perder jogadores por contusões, convocações ou cartões. Mas temos um grupo de qualidade. É claro que se perde entrosamento, mas o que entram estão doidos para jogar. Os nomes serão diferentes, mas o esquema e as funções, as mesmas. O método de trabalho do Oswaldo não funciona só com 11 jogadores. Temos visto a cobrança em cima de quem não joga justamente para não perdemos a força quando tiver que mudar - destacou.
O discurso eloquente até confunde, mas o meia tem apenas 28 anos. Chamado de "mais velho" algumas vezes, Andrezinho fez questão de lembrar.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/02/willian-se-diz-vontade-na-equipe-e-quer-aproveitar-chance-como-em-2011.html

Da bonança à tempestade': exemplo contra lesões, Botafogo crê em acaso


Médico diz que ritmo forte de treino e calor contribuem para sucessão de problemas, mas não vê motivo para alarde. Maicosuel volta em 20 dias

Por André Casado Rio de Janeiro

Maicosuel Botafogo (Foto: Fernando Soutello / AGIF)Maicosuel só entrará em campo pelo Botafogo no
fim de março (Foto: Fernando Soutello / AGIF)

No fim de 2011 e no início de 2012, o Botafogo se destacou como o clube que menos tinha jogadores fora de ação por lesão. No Campeonato Brasileiro, foram quase 15 rodadas sem um problema desta ordem. Agora, no entanto, o exemplo de prevenção parece ter ido por água abaixo, ao menos momentaneamente. O departamento médico se desdobra com seis casos para cuidar, além de já ter tido Andrezinho e Loco Abreu em suas mãos durante este mês de fevereiro.

Chefe do setor, Luiz Fernando Medeiros detalhou cada quadro clínico e confirmou que o de Maicosuel é o mais grave. O meia ficará no estaleiro por mais 20 dias e só estará à disposição efetivamente em uma eventual fase final da Taça Rio. Além dele, Cidinho, Elkeson e Vitinho não serão relacionados para pegar o Americano, quinta, em Campos. Com o tratamento de pancada na panturrilha em andamento, o meia titular ainda corre o risco de também não jogar no domingo, diante do Volta Redonda, em São Januário. Renato e Caio, que se queixam de dor na região glútea e desconforto muscular, respectivamente, devem treinar normalmente nesta quarta.

Os métodos de trabalho na preparação física e na fisiologia foram defendidos ferrenhamente pelo profissional, que credita a "fase negra" ao acaso e às condições de início de temporada, especialmente no escaldante verão carioca.

Fomos da bonança à tempestade. Brinquei que praticamente não tive trabalho nos últimos tempos, mas agora isso se avolumou. Não há motivo para alarde. O ritmo de treinos é forte, jogos frequentes, calor, tudo isso faz parte, mas dificulta o sucesso na prevenção"

Dr. Luiz Fernando Medeiros
- Fomos da bonança à tempestade, realmente. Brinquei que praticamente não tive trabalho nos últimos tempos, ainda bem, mas agora isso se avolumou. Não há motivo para alarde. O ritmo de treinos é forte, jogos frequentes, calor, tudo isso faz parte, mas dificulta o sucesso na prevenção. Eventualmente a carga é diminuída, a alimentação é checada sempre. O trabalho está sendo bem feito, há reuniões diárias. Ano passado foi muito produtivo nesse sentido, não vemos necessidade de mudar nada - opinou Medeiros.

O Botafogo foi pioneiro em diversos equipamentos e diretrizes na área, como monitoramento em tempo real de batimentos cardíacos, integração até da psicóloga nas atividades e, com alto investimento, prometeu testes-surpresa em jogos para conferir a comparar a condição orgânica (clique e confira a reportagem a respeito).

Medico do botafogo (Foto: agif)Médico Luiz Fernando Medeiros (Foto: Agif)
DM pede crédito por Loco


Ausente por estar com a seleção uruguaia, Loco Abreu teve seu corte considerado. Mas a recuperação recorde do estiramento de grau 2 na coxa direita o fez participar até mesmo da semifinal da Taça Guanabara. Foi revelado que o ídolo fez exame em clínica diferente daquela à qual o clube costuma recorrer, mas o diagnóstico foi mantido e o médico pediu crédito às partes pelo trabalho positivo no tratamento do camisa 13.

- Abreu tinha poucos sintomas, cada paciente reage de um modo. Funciona assim. Talvez a gente merecesse um crédito e o jogador também, por ter se dedicado. Foi até o fim do jogo, bateu pênalti... - comentou Luiz Fernando Medeiros.

Confira a situação clínica e a previsão de volta de cada jogador do Botafogo:
Maicosuel - Com estiramento na coxa direita, deve retornar em 20 dias a contar desta terça.

Cidinho - Lesão semelhante, só que na esquerda e menos grave. Volta semana que vem
.
Caio - Desconforto muscular, já treina em separado e deve ser liberado para pegar Americano.

Elkeson - Pancada forte na panturrilha. Afastado, não joga quinta e dificilmente no domingo.

Renato - Poupado por precaução, tem dores no glúteo. Deve treinar quarta e pode jogar.

Vitinho - Pisou de mau jeito ao chegar em casa, fez radiografia no pé esquerdo e tem suspeita de fratura. Clube espera o resultado para se pronunciar sobre tempo de desfalque.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/02/da-bonanca-tempestade-exemplo-de-prevencao-botafogo-cre-em-acaso.html

Murray sofre contra o 116º do mundo, mas vence e avança no ATP de Dubai


Escocês perde o segundo set, mas se recupera e fecha a partida em 2 a 1

Por GLOBOESPORTE.COM Dubai, Emirados Árabes

Em quadra pela primeira vez desde o Australian Open, Andy Murray tinha um adversário sob medida para a estreia no ATP 500 de Dubai. Entre ele e o veterano alemão Michael Berrer havia um abismo de 112 posições no ranking. Mas isso não foi garantia de um passeio britânico no jogo que abriu os trabalhos da quadra central nesta terça-feira. O número 4 do mundo penou diante do 116º e precisou de três sets para se manter vivo nos Emirados Árabes. Com parciais de 6/3, 4/6 e 6/4, Murray avança para enfrentar o suíço Marco Chiudinelli, que surpreendeu o russo Nikolay Davydenko e venceu por 2 a 1.

Andy Murray tênis ATP de Dubai (Foto: Reuters)Andy Murray no saque: em jogo com várias quebras, escocês leva a melhor e avança (Foto: Reuters)

Foi a terceira vitória de Murray sobre Berrer, e as outras duas vieram na temporada passada – oitavas em Bangcoc e terceira rodada de Roland Garros. Agora ele terá pela frente outro tenista fora do top 100. Chiudinelli, número 185 do mundo, despachou Davydenko, 42º, com parciais de 6/4, 5/7 e 6/4.
No primeiro set, Berrer usou a experiência dos seus 31 anos para surpreender Murray com uma quebra de saque, mas o britânico não se abateu. Conseguiu duas e caminhou com certa tranquilidade para fechar a parcial em 6/3.

Michael Berrer ATP de Dubai tênis (Foto: Reuters)Michael Berrer se esforça para superar Murray no
jogo desta terça-feira em Dubai (Foto: Reuters)

Veio o segundo set, e o alemão mostrou que não estava disposto a entregar o jogo de bandeja. Com uma quebra para cada lado, a parcial se manteve equilibrada nos oito primeiros games – e no oitavo Berrer ficou muito perto de quebrar novamente o serviço do adversário. Murray também teve sua chance no game seguinte, mas não conseguiu. E pagou caro. Com uma quebra implacável no décimo game, Berrer fechou o set em 6/4 e igualou o placar em 1 a 1.

O terceiro set começou, e àquela altura o saque não significava nada. Nos quatro primeiros games, quatro quebras, e tudo igual em 2/2. Nos quatro seguintes, enfim, os serviços foram defendidos, e a igualdade persistiu no placar: 4/4. Aí veio o pulo do gato para Murray. O escocês arrancou mais uma quebra no nono game, abriu 5/4 e confirmou na sequência para fechar o set e o jogo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/02/murray-sofre-contra-o-116-do-mundo-mas-vence-e-avanca-no-atp-de-dubai.html

Após queda no ranking, Bellucci é eliminado na estreia em Acapulco


Brasileiro, que ocupa sua pior posição no ranking desde outubro de 2009, perde por 2 sets a 0 para o espanhol Marcel Granollers

Por GLOBOESPORTE.COM Acapulco, México

Nesta segunda-feira, Thomaz Bellucci caiu para sua pior posição no ranking mundial desde outubro de 2009. Em quadra, o agora 49º do mundo também não teve um bom dia. O brasileiro foi derrotado pelo espanhol Marcel Granollers, 28º do ranking, por 2 sets a 0, parciais de 6/4 e 6/2, e deu adeus ao ATP 500 de Acapulco, no México, logo na primeira rodada do torneio.

Cabeça de chave número 7, Granollers enfrentará na próxima fase o vencedor do confronto entre o argentino David Nalbandian, número 70 do mundo, e o colombiano Santiago Giraldo, 80º do ranking.

thomaz Bellucci acapulco tênis (Foto: EFE)Thomaz Bellucci não passou da primeira rodada no ATP 500 de Acapulco nesta segunda-feira (Foto: EFE)

Bellucci foi quebrado no terceiro game, mas devolveu a quebra logo em seguida para deixar o jogo 2/2. O brasileiro até cresceu no jogo, confirmou seu serviço e pressionou Granollers no sexto game.
 Mas, com a partida empatada em 3/3, o espanhol voltou a conseguir uma quebra para ficar em vantagem. Sem grandes dificuldades, o catalão confirmou seus saques e fechou o set em 6/4.

Marcel Granollers seguiu dominando a partida. Thomaz Bellucci chegou a salvar um break point, mas outra vez sofreu uma quebra no terceiro game. Desta vez, o paulista não conseguiu uma resposta rápida e ainda viu a situação piorar quando o espanhol voltou a quebrar seu serviço para abrir 4/1. Com duas quebras de vantagem, o número 28 do mundo não teve trabalho para fazer 6/2 e fechar o jogo com uma vitória por 2 sets a 0.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/02/apos-queda-no-ranking-bellucci-e-eliminado-na-estreia-em-acapulco.html

Símbolo do acesso em 2009, Carlos Alberto vira fardo para o Vasco


Jogador treina separado dos seus companheiros e aguarda proposta para deixar São Januário. Clube se recusa a reintegrá-lo ao elenco

Por Thiago Fernandes Rio de Janeiro

Carlos Alberto já foi rei em São Januário. Símbolo da equipe que garantiu o título da Série B, o meia criou forte identificação com a torcida pela garra e pelo esforço que fez para continuar no Vasco após o término do seu empréstimo em 2009, quando tinha vínculo com o Werder Bremen-ALE. Mas, contrariando o ditado, quem foi rei perdeu a majestade. Hoje, treina sozinho, sempre em horários diferentes dos de seus companheiros, e aguarda uma proposta para ser negociado. Com contrato até maio de 2013, não tem no horizonte a chance de voltar a vestir a camisa cruz-maltina e acompanha pela TV os jogos do time nesta temporada.


A situação de Carlos Alberto causa prejuízo ao Vasco em um momento em que o clube tenta equilibrar suas finanças e ainda conseguir reforços. Após a derrota para o Fluminense na final da Taça Guanabara, o técnico Cristóvão Borges afirmou que o clube precisa contratar, e Juninho Pernambucano lamentou a falta de opções no elenco. Sem jogar, Carlos Alberto tem um dos salários mais altos do Vasco - cerca de R$ 270 mil - e eleva a folha de pagamento. A diretoria estuda uma saída para romper o contrato, mas ainda não encontrou uma brecha judicial. Segundo um integrante do departamento jurídico, o caso é "analisado com lupa".

- O Carlos Alberto pertence ao Vasco, e temos monitorado os treinos dele e dado suporte para que se prepare. Não surgiram propostas, mas acreditamos ser possível negociá-lo. Temos pressa em achar uma solução e buscamos uma solução junto com o empresário dele. O jogador também quer que tudo se resolva logo. Vai ser o melhor para os dois lados. Tivemos a negociação com o Palmeiras que, infelizmente, acabou não acontecendo. Mas estamos tentando resolver essa questão - explicou o diretor executivo de futebol Daniel Freitas.

Cronologia_CarlosAlberto (Foto: Arte esporte)
Com um salário alto, um passado de algumas polêmicas e um histórico de lesões nos últimos anos, Carlos Alberto passou a ter um mercado limitado. O empresário Carlos Leite ainda não decidiu a estratégia a ser adotada. Pensa com calma sobre o futuro do meia, que tanto pode buscar um clube fora do país como negociar a rescisão de seu contrato. Até lá, tem o salário garantido por contrato com o Vasco.

- Não tem como prever nada agora. Neste momento, ele está apenas cumprindo com suas obrigações. A gente não sabe o que vai acontecer, e tudo é possível nesse caso. Não temos propostas ainda - disse Carlos Leite, acrescentando que o meia está ansioso para resolver logo a sua situação. - Tranquilo, ele não está. Ele queria estar jogando, como todo jogador. Mas está cumprindo o que o Vasco determina. Ele é funcionário do clube e vai seguir assim
.
O Carlos Alberto tem uma situação de contrato com o Vasco. É um critério da diretoria e da comissão técnica que o aproveitamento dele dentro do grupo não seria bom"
Roberto Dinamite, presidente do Vasco

O Vasco não divulga o planejamento nem a programação de treinos de Carlos Alberto. Mas garante seguir com atenção os passos do meia para mantê-lo em forma e facilitar uma possível transação. Depois de alguns dias fazendo preparação física, Carlos Alberto passou a ficar mais na academia, enquanto se recupera de uma pubalgia (inflamação no púbis).

- Ele está bem fisicamente. Vinha fazendo os exercícios e está com um peso normal. Claro que não é a mesma coisa treinar separado, mas estamos trabalhando para que ele esteja bem para quando acertar com outro clube. Agora, está entregue ao departamento médico, mas deve voltar em uma semana - explicou o preparador físico Armando Macial, responsável por acompanhar os treinos do jogador, que, segundo ele, tem aparentado estar tranquilo com a situação e não perdeu o bom humor.
A questão envolvendo Carlos Alberto ainda incomoda o presidente Roberto Dinamite, que não gosta de falar sobre o assunto.

- O Carlos Alberto tem uma situação de contrato com o Vasco. É um critério da diretoria e da comissão técnica que o aproveitamento dele dentro do grupo não seria bom. Tive informação do empresário que o próprio jogador prefere ser negociado. Espero que ele negocie sua saída. Mais do que isso não posso falar, porque são questões do clube e não da imprensa. Então chega, não é? - disse Dinamite.
A tendência é que haja um empréstimo. Vitória e Criciúma já manifestaram interesse, mas desistiram por causa do alto valor do salário. O Palmeiras esteve perto do acerto, que não aconteceu por causa dos exames médicos - que apontaram uma pubalgia - e da discordância com o Vasco sobre a parte a ser paga do salário. O contrato seria de risco, com chance de ser dispensado em caso de indisciplina.
Brigas internas e más atuações no último ano


O declínio de Carlos Alberto começou na reta final do Brasileiro de 2010. Ao enfrentar lesões, ele incomodava alguns dirigentes, que acreditavam que elas estavam relacionadas a excessos na noite carioca. No elenco, o jogador mantinha seu prestígio e contava com a confiança da maioria dos companheiros. Mas havia desavenças. Durante brincadeira em um treino, Carlos Alberto deu um tapa no atacante Rodrigo Pimpão, que não aceitou pedidos de desculpas. Ele também não simpatizava muito com Dedé, após sofrer contusão no pé por causa de uma pancada durante um exercício.

Alguns jogadores se queixavam da sua falta de dedicação na marcação quando começou o Carioca de 2011. Depois de três derrotas seguidas, veio o mais grave dos problemas. Carlos Alberto não gostou das cobranças do presidente Roberto Dinamite no vestiário, após a partida contra o Boavista, e respondeu rispidamente. A briga tomou grandes proporções, e foi preciso que outras pessoas se intrometessem. No dia seguinte, o meia foi afastado junto com Felipe, que havia deixado a partida antes do fim. O Maestro foi perdoado, mas o camisa 19, não. Foi emprestado ao Grêmio. Fez só 11 jogos. Depois, parou no Bahia. Outras 19 partidas e nenhum gol. Não caiu nas graças da torcida e não teve seu vínculo renovado.

Em baixa, Carlos Alberto evita dar entrevistas. O jogador recentemente se manifestou apenas pelo Twitter. Poucas palavras. E não exatamente suas.

- O mais importante para o homem é crer em si mesmo. Sem esta confiança em seus recursos, em sua inteligência, em sua energia, ninguém alcança o triunfo a que aspira - dizia o texto que cita o arquiteto inglês Thomas Atkinson, que viveu no séclo 19.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2012/02/simbolo-do-acesso-em-2009-carlos-alberto-vira-fardo-para-o-vasco.html

ncolhe e estica: traves de estádios paulistas estão fora dos padrões


Federação analisa tamanhos das balizas em São Paulo e atesta: vários estádios não seguem medidas oficiais. Diferença chega a 15 centímetros

Por Rodrigo Faber São Paulo

“FPF veta estádios do Campeonato Paulista”. Todo início de temporada, a manchete é a mesma. Em todas as divisões do futebol de São Paulo, os clubes do interior se desdobram para cumprir as exigências estabelecidas antes do prazo e, na maioria das vezes, só conseguem liberar seus estádios a poucos dias da estreia. As séries A-1 e A-2 já estão na décima primeira rodada. A A-3, na nona. Mesmo assim, problemas continuam a ser relatados nas súmulas.

No dia 22 de fevereiro, o Santos venceu o Comercial por 2 a 0 na Arena Barueri. No intervalo da partida, os jogadores da equipe de Ribeirão Preto reclamaram que uma das traves do estádio estaria menor do que a outra. Por se tratar de uma construção recente e considerada moderna, a acusação dos comercialinos levantou a questão: afinal, os palcos do futebol paulista seguem as regulamentações?

A resposta, após análise de relatos dos árbitros, é negativa. Dos 30 jogos realizados no último fim de semana nas três primeiras divisões do futebol paulista, apenas cinco não tiveram irregularidades apontadas nos relatórios dos árbitros. A falha mais recorrente é justamente o tamanho das traves. De acordo com as regras do jogo, elas devem ter 7,32m de largura por 2,44m de altura. Na prática, as medidas estão longe das corretas em muitos estádios paulistas.

Foto do estádio em Sorocaba (Foto: Divulgação RB Brasil)Maioria das traves nos estádios em São Paulo está fora dos padrões  (Foto: Divulgação/RB Brasil)

Um dos casos mais graves foi verificado no estádio Frederico Dalmazo, em Sertãozinho. Antes da partida entre o time da casa e o Guaçuano, o árbitro Antonio Ferreira de Oliveira Junior relatou que uma das traves media 2,47m nos ângulos e 2,52m ao centro. Ou seja, o gol era maior que o normal e o travessão, além ser uma espécie de arco, chega a estar oito centímetros mais alto que o previsto na regra. Do outro lado do campo, o contrário: a trave era menor, medindo 2,40m no centro e no ângulo esquerdo e 2,39m no ângulo direito.

Em contato com a reportagem do GLOBOESPORTE.COM, o presidente da Comissão de Arbitragem em São Paulo, Marcos Marinho, justificou as análises efetuadas em todo o estado e culpou os responsáveis pela manutenção de cada estádio.

- A culpa é da manutenção dos gramados. O pessoal reforma os campos, coloca mais terra, sobe a grama. Como ela (trave) é fixa, vai ficando cada vez mais baixa - argumentou.
A culpa é da manutenção dos gramados. O pessoal reforma os campos, coloca mais terra, sobe a grama."
Marcos Marinho
Marinho afirmou que as inspeções vão continuar na próxima rodada das três divisões, já que os times que atuaram como visitantes no último fim de semana serão mandantes desta vez.

- Como surgiu essa novidade no jogo na Arena Barueri (Santos x Comercial), tomamos a iniciativa de medir todas as traves de todos os estádios de São Paulo - disse o dirigente, que apesar dos problemas, não vê motivo para reclamação dos clubes.
- No fim, nenhuma das duas equipes tem vantagem. Se um time joga atacando em um gol maior no primeiro tempo, a outra vai jogar no segundo. Acaba ficando em equilíbrio.
Para o ex-árbitro Arnaldo Cezar Coelho, o fato é curioso, mas não chega a ser novidade. O comentarista afirmou que, apesar de nunca ter presenciado nada do tipo quando ainda apitava, já presenciou alguns estádios com irregularidades.
- Nunca aconteceu comigo, mas eu já vi estádios em que o gol era mais baixo mesmo.

A maior diferença observada foi no estádio Sócrates Stamato, em Bebedouro. Após a vitória da Internacional de Limeira sobre o Marília, por 4 a 2, pela Série A-3, o árbitro Max Venâncio da Silva relatou a discrepância das balizas: em uma das traves, 2,30m do lado direito, 2,39m ao centro e 2,33 do lado esquerdo. Na outra, medida uniforme de 2,38m. Ou seja, a diferença para a medida oficial chegou a significativos 15cm.
As irregularidades não se restringem às divisões inferiores. Palco do clássico entre Palmeiras e São Paulo, o estádio Eduardo José Farah, em Presidente Prudente, não atende às exigências da Fifa. Embora a largura tenha sido respeitada, ambas as traves tinham 2,41m nas suas extremidades e 2,38m ao centro - seis centímetros menor que a medida padrão.

Quando o Choque-Rei estava empatado em 2 a 2 (o jogo terminou 3 a 3), o meia são-paulino Cícero cobrou falta no travessão de Deola. O lance levanta a questão: se a baliza estivesse com a medida correta - seis centímetros mais alta - a bola entraria? Dos 10 jogos da elite realizados entre sábado e domingo, apenas três não tiveram observações eventuais: Santos 6 x 1 Ponte Preta  (Arena Barueri), São Caetano 1 x 1 Portuguesa (Anacleto Campanella) e Comercial 0 x 1 Mirassol (Palma Travassos).
Apesar da reclamação dos comercialinos, as traves da Arena Barueri estão nas medidas corretas. Caso raro.

Os jogos em que foram verificados problemas:

Série A1

Paulista 1 x 2 Linense, no Jayme Cintra, em Jundiaí
Oeste 1 x 2 Mogi Mirim, no estádio dos Amaros, em Itápolis
Catanduvense 2 x 4 Bragantino, no estádio Silvio Salles, em Catanduva
Corinthians 1 x 0 Botafogo, no Pacaembu, em São Paulo
XV de Piracicaba 1 x 2 Ituano, no Barão de Serra Negra, em Piracicaba
Guaratinguetá 2 x 1 Guarani, no estádio Dario Rodrigues Leite, em Guaratinguetá
Palmeiras 3 x 3 São Paulo, no estádio Eduardo José Farah, em Presidente Prudente

Série A2
Palmeiras B 2 x 1 América, na Rua Javari, em São Paulo
Santo André 1 x 3 São Carlos, no Primeiro de Maio, em São Bernardo do Campo
Red Bull Brasil 0 x 1 São Bernardo, no Moisés Lucarelli, em Campinas
União São João 1 x 2 Ferroviária, no estádio Hermínio Ometto, em Araras
Santacruzense 1 x 1 Atlético de Sorocaba, no estádio Leônidas Camarinha
Audax 3 x 0 Velo Clube, no estádio Nicolau Alayon, em São Paulo
Penapolense 4 x 1 Barueri, no estádio Tenente Carriço, em Penápolis
Rio Preto 2 x 2 Monte Azul, no estádio Anísio Haddad, em São José do Rio Preto

Série A3

Internacional de Bebedouro 4 x 2 Marília, no estádio Sócrates Stamato, em Bebedouro
Sertãozinho 1 x 1 Guaçuano, no estádio Frederico Dalmazo, em Sertãozinho
São Bento 0 x 2 Rio Branco, no estádio Walter Ribeiro, em Sorocaba
Taboão da Serra 1 x 2 Capivariano, no estádio Antônio Soares de Oliveira, em Guarulhos
Flamengo 2 x 2 Juventus, no estádio Antônio Soares de Oliveira, em Guarulhos
XV de Jaú 0 x 3 Francana, no estádio Zezinho Magalhães, em Jaú
Grêmio Osasco 2 x 0 Osvaldo Cruz, no estádio José Liberatti, em Osasco
Independente 1 x 2 Taubaté, no estádio Comendador Agostinho Prada, em Limeira



4-2-3-1 ou 4-4-2: Fellype reitera sua obediência tática e vontade de jogar


Meia revela que Oswaldo de Oliveira usou ambas formações no Japão, e adaptação não será problema: 'O importante é que ele confia em mim'

Por André Casado e Thales Soares Rio de Janeiro

Com a perda de meias, lesionados, a boa fase de Herrera e a aproximação da reestreia de Jobson, começa a surgir uma tendência para que Oswaldo de Oliveira modifique o esquema utilizado no Botafogo desde seus primeiros passos, em janeiro. O 4-2-3-1, efetivo em alguns momentos, posto em xeque em outros, pode abrir mais espaço ao 4-4-2, como foi na semifinal da Taça Guanabara, quinta-feira passada, contra o Fluminense, em que o argentino variou entre os setores.

No momento, sabe-se que Fellype Gabriel ganhará sua chance diante do Americano, em Campos, aproveitando-se do veto a Maicosuel, que pode nem atuar mais na Taça Rio por conta de um estiramento muscular. Ele só pôde ser inscrito agora e diz que não não tem preferência pelos números, já que atuou em ambas as formações com o treinador no Japão.

Fellype Gabriel no treino do Botafogo (Foto: Fabio Castro / Divulgação Agif)Fellype Gabriel garante que não faz distinção entre esquemas (Foto: Fabio Castro / Divulgação Agif)

- Jogávamos mais no 4-4-2, sem dúvida, mas conheço bem o 4-2-3-1, também fizemos isso lá. Então não é novidade. No primeiro coletivo, para mim não mudou nada mesmom individualmente. Oswaldo me botou na posição que eu estava acostumado, pela esquerda, mas vamos ver. O importante é que ele confia em mim. Nunca tive dificuldade para me adaptar. Aprendi bastante taticamente e espero fazer igual no Botafogo - avisou o meia.

Aos 26 anos, Fellype Gabriel se impõe na faixa etária da maturidade no futebol, depois de algum sofrimento para se firmar e deixar para trás problemas físicos em seu começo, no Flamengo:
- Acho que o tempo nos faz amadurecer muito, né?. Sempre fui tranquilo, mas tive experiências positivas, ter trabalhado com Oswaldo foi ótimo, me ajudou muito não só profissionalmente. Quero fazer mais do que fiz no Japão. Venho ajudar meus companheiros a conquistar os títulos de 2012.

Fellype Gabriel jobson botafogo (Foto: Thales Soares/GLOBOESPORTE.COM)Fellype Gabriel e Jobson se divertem antes do
treino (Foto: Thales Soares/GLOBOESPORTE.COM)
Amizade fora de campo


Apesar das origens e estilos diferentes, Fellype e Jobson se aproximaram muito no mês de fevereiro. A impossibilidade de entrar em campo os uniu, além dos treinos aos domingos e dias de jogos. Não é incomum vê-los batendo bola e conversando.

- Temos nos dado bem, sim, ele está voltando ao clube, eu estreio... Cada um passa o que pode para o outro, Jobson já conhece o Botafogo, as pessoas, isso é importante. Estou puxando-o para o meu lado (risos). Pedi para ele manter a calma para conseguir os objetivos dele, que são grandes. Tirar de lição o que fez de errado e se appoiar nas coisas positivas. Jogar no Botafogo é uma grande responsabilidade, e ele sabe disso - contou o meia.
Jobson, no entanto, terá de esperar mais um pouco, pois só estará apto a jogar no dia 10 de março, contra o Bangu, já que sua suspensão termina na próxima segunda-feira.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/02/4-2-3-1-ou-4-4-2-fellype-reitera-sua-obediencia-tatica-e-vontade-de-jogar.html

Renato deixa treinamento com dores no glúteo e será reavaliado na terça


Volante vai ser poupado da atividade desta tarde, em General Severiano

Por André Casado e Thales Soares Rio de Janeiro

renato botafogo treino (Foto: Fábio Castro / Agência Estado)Renato pode virar dúvida para encarar o Americano,em Campos (Foto: Fábio Castro / Agência Estado)

Logo depois de reclamar de dores no glúteo ao esticar a perna para chegar em uma dividida, o volante Renato deixou o treinamento desta segunda-feira, em General Severiano, e será reavaliado apenas nesta terça pelo departamento médico do clube. O camisa 8 não participará, portanto, da atividade da tarde, também na sede, e já iniciará tratamento.

Durante a movimentação, orientada pelo técnico Oswaldo de Oliveira, o meia Felipe Menezes foi o substituto de Renato, e não Lucas Zen, da mesma posição. O treino tático, no entanto, foi feito em campo reduzido, com oito em cada equipe, e tinha o objetivo de praticar a velocidade e os toques rápidos.

A princípio, é cedo para colocar em dúvida a presença do jogador na estreia da Taça Rio, contra o Americano, em Campos, na quinta-feira. Renato não precisou sequer ser amparado para sair do gramado. O meia Elkeson tem dores na panturrilha esquerda, e a equipe médica dará um parecer sobre o caso em 48 horas, informa o site oficial do clube.
O Botafogo precisa vencer o segundo turno se quiser ir à decisão do estadual.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/02/renato-deixa-treinamento-com-dores-no-gluteo-e-sera-reavaliado-na-terca.html

Túlio respira aliviado após fazer cinco na busca do milésimo: 'Tirei o atraso'


Há seis jogos sem marcar pelo Campeonato Alagoano, atacante comemora fim do jejum e explica homenagem: 'São 200 gols para cada filho'

Por SporTV.com Rio de Janeiro

Túlio Maravilha pode respirar aliviado. Depois de reclamar pela internet que estava há seis jogos sem marcar pelo Campeonato Alagoano, o atacante do CSE-AL fez cinco gols na goleada de 8 a 0 sobre a seleção de Quebrangúlo e deu fim ao jejum. Agora, pelas contas do jogador, a corrida pelo gol mil está um pouco menor: só faltam 17.

- Tirei o atraso. Fiz cinco gols. O segundo me lembrou meus bons tempos no Botafogo. A bola bateu no travessão, e eu enchi o pé - disse em entrevista exclusiva ao "Tá na Área".

No contrato com o CSE consta que, quando faltarem sete gols para chegar ao de número mil, o atacante de 42 anos estará liberado do time alagoano. O jogador prometeu voltar ao Botafogo para chegar à marca. E ele já planejou os detalhes e a homenagem aos filhos.

- O jogo do gol mil será no Engenhão com a presença dos meus cinco filhos. São 200 gols para cada filho. Cada um vai receber uma bola com o número 200.

tulio maravilha cse (Foto: Felipe Araújo/Primeira Edição)Tulio reclamou da sequência de jogos sem marcar, mas quebrou o jejum com cinco gols
(Foto: Felipe Araújo/Primeira Edição)

Após marcar o milésimo gol, o atacante deve se aposentar e já tem planos para depois que pendurar as chuteiras: os projetos vão desde virar comentarista ou retomar a carreira política.

- Depois que fizer o gol mil pretendo deixar os gramados para curtir novos projetos. Penso em ser comentarista ou voltar a carreira política e até em ser dirigente.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/ta-na-area/noticia/2012/02/tulio-faz-cinco-na-busca-do-milesimo-gol-e-respira-aliviado-tirei-o-atraso.html

Para Antônio Carlos, condição física vai determinar campeão da Taça Rio


Zagueiro alvinegro aposta em equilíbrio novamente e lembra que clássico a mais neste segundo turno pode ser determinante para a classificação

Por André Casado e Thales Soares Rio de Janeiro

Antônio Carlos no treino do Botafogo (Foto: Satiro Sodré / Divulgação Agif)Antônio Carlos pede dedicação no condicionamento
físico no Bota (Foto: Satiro Sodré / Divulgação Agif)

Última chance de Botafogo, Flamengo e Vasco no Campeonato Carioca, a Taça Rio começa nesta quarta-feira sob cobiça especialmente destes três grandes e com uma certeza, segundo o alvinegro Antônio Carlos: a diferença no final será a condição física. O zagueiro aposta na repetição do cenário de equilíbrio e lembra que o moral de quem leva o segundo turno pode ajudar na decisão contra o Fluminense, que bateu o Vasco, no último domingo, e ganhou a Taça Guanabara.

- As equipes estarão mais bem preparadas e, com o passar dos jogos, a parte física também ficará melhor. Quem tiver uma condição maior, vai estar bem melhor para brigar. Vão ser dois clássicos, desta vez, que também podem ajudar ou atrapalhar. E temos três jogos antes do primeiro clássico. Vitórias nessas partidas nos dariam um incentivo muito grande para pegar o Vasco na quarta rodada e adiantar nossa vaga para as semifinais. Fui campeão em 2005 (com gol do título, pelo Tricolor) e sei que ganhar a Taça Rio é ainda mais importante, dá moral. Foi assim que conseguimos na época, e falei para o grupo - lembrou o camisa 3, que aponta o jogo contra o Flamengo como o momento do "encaixe".

- Fizemos uma bela partida contra eles e até contra o Macaé. Nos acertamos e não estávamos sofrendo nem tanto na defesa. As coisas voltaram a acontecer em campo. O pessoal da frente indo bem, passando confiança e todos se ajudando na marcação. Havia tranquilidade e esse encaixe. É bom ter tranquilidade quanto a estarmos no caminho certo. Fica o sentimento ruim, mas é deixar isso para lá e seguir em frente no segundo turno e na Copa do Brasil, que vai começar e nos traz mais responsabilidades. Estamos fechados, temos um treinador vitorioso por onde passou e que também vai sair daqui assim. Todos querem um título importante - disse.

O assunto gramados irregulares já não é mais tabu em General Severiano, após muita falação a respeito dos pontos perdidos em Moça Bonita, principalmente, e Conselheiro Galvão. Mas Antônio Carlos deu sua alfinetada no provável estado do Godofredo Cruz, em Campos, onde o Alvinegro pega o Americano, nesta quinta-feira, às 19h30m.

- Para quem está acostumado a jogar o Carioca, sabe que lá nunca foi um grande campo. Mas não adianta. Chega de dar desculpas disso ou daquilo - afirmou, com autoridade.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/02/para-antonio-carlos-condicao-fisica-vai-determinar-campeao-da-taca-rio.html

Ansioso, Fellype Gabriel espera ok por estreia e 'celebra' calor carioca


Meia será relacionado pela primeira vez no Botafogo na quinta-feira e, apesar de sofrer com temperatura, diz que é melhor que o frio japonês

Por André Casado e Thales Soares Rio de Janeiro

Após praticamente um mês treinando, Fellype Gabriel vê o dia de sua estreia pelo Botafogo se aproximar. Inscrito na Taça Rio, o meia já foi escalado como titular em treino na manhã desta segunda-feira, em General Severiano, mas prega cautela na hora de comemorar antes da hora. Ele revelou que Oswaldo de Oliveira, seu técnico também na época de Japão, não conversou com o time ainda. Mas a probabilidade de pegar o Americano, quinta-feira, já o deixa ansioso.

- Acho que não está nada definido. Estou feliz por estar participando de todos os trabalhos, já me entrosando mais com o grupo. Oswaldo sabe que, se precisar de mim, darei meu melhor em campo. Estou tranquilo, mas bate a ansiedade também. Quero corresponder - avisa.

Fellype Gabriel (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Fellype Gabriel dá entrevista coletiva na sala de imprensa da sede (Foto: André Casado / Globoesporte.com)

Em seu retorno, Fellype admite que tem sofrido com o calor. Antes dos dois anos no Kashima Antlers, passou por Cruzeiro e Portuguesa, em cidades menos quentes que o Rio. Ainda assim, prefere as altas temperaturas de sua cidade natal ao frio cortante do inverno oriental.

- Tenho me dedicado ao máximo, mas fisicamente sofri no início. Não estava mais acostumado com esse calor, o frio no Japão é grande. Na minha última partida, em dezembro, estava seis ou sete graus. Mas, se tiver que escolher, prefiro o sol, sinceramente. Lá, eram dois casacos para treinar. Mas foi bom também porque tínhamos uma disciplina grande. Como a cidade é pequena, o foco era todo nos treinos - ressaltou o meia, que não vai passar tanto desgaste na estreia.

Não estava mais acostumado com esse calor, o frio no Japão é bem grande. Na minha última partida, em dezembro, estava seis ou sete graus. Prefiro o sol, sinceramente. Lá, eram dois casacos para treinar. Mas a disciplina e a dedicação foram muito importantes"
Fellype Gabriel
- O jogo de quinta éàs 19h30m, ainda bem (risos). Mas temos de superar isso, não vai ter nada que atrapalhe - garantiu.

Questionado se gostou do período maior para se preparar, o meia negou e deu sua explicação.

- Foi a pior (pré-temporada), porque não tive contato com os companheiros em alguns momentos e não pude evoluir com os outros. Isso faz diferença. Queria ter estado em Saquarema (em janeiro), mas não é desculpa. Não vai demorar para eu estar nas melhores condições. Estou confiante e me sentindo muito bem - completou.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/02/ansioso-fellype-gabriel-espera-ok-por-estreia-e-celebra-calor-carioca.html