Em dia pouco inspirado, Murilo marca apenas cinco pontos, incluindo o da na vitória que garantiu à seleção o primeiro lugar. Times jogam nesta quinta
Bastava vencer dois sets. Depois faturar um, perder outro e levar alguns puxões de orelha de Bernardinho, a missão estava cumprida. Classificada desde sábado às finais da Liga Mundial, a seleção brasileira de vôlei assegurou a liderança do Grupo A nesta quarta-feira, contra a Polônia. Com Dante como titular pela primeira vez, Giba e Rodrigão no banco e Murilo em dia pouco inspirado - marcou o primeiro ponto apenas na terceira parcial -, segurou os donos da casa e fechou por 3 a 1 (25/23, 18/25, 25/16 e 26/24. As equipes voltam a se enfrentar nesta quinta, às 15h30m (de Brasília), em partida que encerra a fase classificatória.
Foi um aperitivo para a fase final, de 6 a 10 de julho. A Polônia, classificada por ser a sede, lotou o ginásio Spodek. Caso sejam ultrapassados pelos Estados Unidos, os donos da casa eliminam o segundo colocado de pior desempenho entre os quatro grupos. Na sexta e no sábado, os americanos recebem os porto-riquenhos, já eliminados.
Quando chegou ao Spodek nesta quarta, o time de Bernardinho foi recebido com música brasileira. Aquele palco, para o treinador, remetia a boas lembranças. Ali, em 2001, ele conquistou seu primeiro título no comando da seleção, justamente o da Liga Mundial. Agora, tenta levar a equipe ao decacampeonato.
Sem poder contar com Leandro Vissotto, com uma lesão na coxa esquerda, Bernardinho chamou Wallace para viajar com o time para a Polônia. Mas a vaga de titular, como previsto, foi de Théo, destaque nas partidas contra os EUA. Nesta quarta, ele foi o maior pontuador - 20 pontos - e ganhou o troféu de melhor do jogo.
Foi dele o primeiro ponto de ataque da seleção, quando perdia por 2 a 5. Empurrada pela torcida e comandada por Bartman e Kurek, a Polônia saiu na frente. Lucão, em ataque pela esquerda, encostou em 6 a 7 e, depois de um saque forçado, conseguiu empatar. Théo levou a seleção ao tempo-técnico com vantagem de um ponto.
Dante marcou o 12º ponto do time, seu primeiro na partida. Théo, de bloqueio, abriu dois pontos pela primeira vez. Mas a Polônia seguiu na cola e, na segunda parada-técnica, estava na frente. Foi a vez de o Brasil farejar o empate. Conseguiu no 18º, no 19º, no 20º, este depois de um péssimo saque de Bakiewicz. Sidão deu o troco, com um ace. Após um longo rali, o melhor do jogo até então, Théo marcou o 22º ponto e foi comemorar com Bernardinho. Depois, explorou o bloqueio, e Dante conseguiu o primeiro set point. O ponteiro foi para o saque, mas desperdiçou. Marlon atacou pelo meio e fechou em 25/23.
Melhor do mundo no ano passado, Murilo, assim como no primeiro set, tinha dificuldade de atacar. E a Polônia continuava pressionando. Bartman explorou o bloqueio, e o time foi para a parada-técnica em vantagem. O Brasil tentava impedir que os donos da casa abrissem dois pontos. Théo empatou em 12 a 12 e, no lance seguinte, o árbitro não deu um desvio de Lucão no ataque de Kurek. No empate em 14, Murilo por pouco não marcou pela primeira vez, em uma pancada, mas a Polônia defendeu. Coube a Bruninho, de segunda, garantir o ponto. No 16º ponto polonês, Bernardinho se desesperou quando o árbitro voltou atrás e marcou um desvio do bloqueio brasileiro.
Na volta do tempo-técnico, a Polônia abriu 17 a 15, e Bernardinho parou o jogo. A bronca não adiantou. Numa bola para fora de Théo, os donos da casa abriram 19 a 16. Em um erro de Lucão, 21 a 17, a maior diferença do jogo até aquele momento. E Bernardinho parou de novo. Na volta, foi Murilo quem atacou para fora. Dante foi bloqueado, e a Polônia abriu 24 a 17. O Brasil salvou um set point, mas Bartman, de novo ele, fechou em 25 a 18.
Murilo marca o primeiro ponto apenas no terceiro set
No terceiro set, a história parecia se repetir. Em dois minutos de desconcentração do lado brasileiro, a Polônia abriu 3 a 1. Mas foi só um susto. Sidão, com dois pontos seguidos de saque, virou. Murilo, que seguia sem nenhum ponto, levantou para Théo ampliar. Dante e Lucão aumentaram para 7 a 3, e os poloneses só voltaram a marcar em um bloqueio de Kurek. No tempo-técnico, o Brasil tinha 8 a 4.
Se Murilo não conseguia atacar, investia em outros fundamentos. Foi com um bloqueio que ele marcou pela primeira vez, abrindo 14 a 7. No tempo-técnico, a vantagem era de seis pontos. Quando o Brasil abriu 18 a 11, o italiano Anastasi, técnico da Polônia, parou a partida e trocou quatro jogadores. Nada adiantou. Murilo fez seu primeiro ponto de ataque em 20 a 13 e se empolgou. Marcou mais um e levou o Brasil a 23 a 14. A Polônia evitou dois set points, até Grzegorz errar um saque. Bruninho, de ace, fechou em 25 a 16.
Murilo acerta a mão no ataque e fecha o jogo com um bloqueio
A Polônia voltou a assustar no quarto set e, na primeira parada, a vantagem era de três pontos. Lucão, em um bloqueio simples, encostou em 7 a 8. Murilo marcou seu quarto ponto, em um ataque. Uma bola para fora de Bartman pôs o Brasil na frente pela primeira vez no set. Sidão bloqueou Kuerk e abriu 13 a 11.
Os poloneses tentavam, aos trancos e barrancos, se manter vivos: Kurek assustava no ataque, e o bloqueio funcionava bem. Quando empataram em 19, Bernardinho parou. E de novo deu um puxão de orelha. A liderança já estava garantida. Faltavam cinco pontos para a vitória. A Polônia ultrapassou em 22 a 21, mas Théo empatou - seu 20º e último ponto no jogo. Um ataque para fora dos donos da casa fez Anastasi parar o jogo. Wallace, que pouco ficou em quadra, marcou de bloqueio. A Polônia salvou dois match points, um deles em uma condução de Marlon: 24 a 24. Lucão recuperou a vantagem. E coube a Murilo fechar, com seu quinto ponto. Veja o lance acima.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/06/brasil-bate-polonia-fora-de-casa-e-vai-como-lider-finais-da-liga-mundial.html
Lucão sobe no bloqueio para tentar parar o ataque polonês (Foto: Divulgação / FIVB)
Quando chegou ao Spodek nesta quarta, o time de Bernardinho foi recebido com música brasileira. Aquele palco, para o treinador, remetia a boas lembranças. Ali, em 2001, ele conquistou seu primeiro título no comando da seleção, justamente o da Liga Mundial. Agora, tenta levar a equipe ao decacampeonato.
Sem poder contar com Leandro Vissotto, com uma lesão na coxa esquerda, Bernardinho chamou Wallace para viajar com o time para a Polônia. Mas a vaga de titular, como previsto, foi de Théo, destaque nas partidas contra os EUA. Nesta quarta, ele foi o maior pontuador - 20 pontos - e ganhou o troféu de melhor do jogo.
Foi dele o primeiro ponto de ataque da seleção, quando perdia por 2 a 5. Empurrada pela torcida e comandada por Bartman e Kurek, a Polônia saiu na frente. Lucão, em ataque pela esquerda, encostou em 6 a 7 e, depois de um saque forçado, conseguiu empatar. Théo levou a seleção ao tempo-técnico com vantagem de um ponto.
Dante marcou o 12º ponto do time, seu primeiro na partida. Théo, de bloqueio, abriu dois pontos pela primeira vez. Mas a Polônia seguiu na cola e, na segunda parada-técnica, estava na frente. Foi a vez de o Brasil farejar o empate. Conseguiu no 18º, no 19º, no 20º, este depois de um péssimo saque de Bakiewicz. Sidão deu o troco, com um ace. Após um longo rali, o melhor do jogo até então, Théo marcou o 22º ponto e foi comemorar com Bernardinho. Depois, explorou o bloqueio, e Dante conseguiu o primeiro set point. O ponteiro foi para o saque, mas desperdiçou. Marlon atacou pelo meio e fechou em 25/23.
Melhor do mundo no ano passado, Murilo, assim como no primeiro set, tinha dificuldade de atacar. E a Polônia continuava pressionando. Bartman explorou o bloqueio, e o time foi para a parada-técnica em vantagem. O Brasil tentava impedir que os donos da casa abrissem dois pontos. Théo empatou em 12 a 12 e, no lance seguinte, o árbitro não deu um desvio de Lucão no ataque de Kurek. No empate em 14, Murilo por pouco não marcou pela primeira vez, em uma pancada, mas a Polônia defendeu. Coube a Bruninho, de segunda, garantir o ponto. No 16º ponto polonês, Bernardinho se desesperou quando o árbitro voltou atrás e marcou um desvio do bloqueio brasileiro.
Na volta do tempo-técnico, a Polônia abriu 17 a 15, e Bernardinho parou o jogo. A bronca não adiantou. Numa bola para fora de Théo, os donos da casa abriram 19 a 16. Em um erro de Lucão, 21 a 17, a maior diferença do jogo até aquele momento. E Bernardinho parou de novo. Na volta, foi Murilo quem atacou para fora. Dante foi bloqueado, e a Polônia abriu 24 a 17. O Brasil salvou um set point, mas Bartman, de novo ele, fechou em 25 a 18.
Murilo marca o primeiro ponto apenas no terceiro set
No terceiro set, a história parecia se repetir. Em dois minutos de desconcentração do lado brasileiro, a Polônia abriu 3 a 1. Mas foi só um susto. Sidão, com dois pontos seguidos de saque, virou. Murilo, que seguia sem nenhum ponto, levantou para Théo ampliar. Dante e Lucão aumentaram para 7 a 3, e os poloneses só voltaram a marcar em um bloqueio de Kurek. No tempo-técnico, o Brasil tinha 8 a 4.
Se Murilo não conseguia atacar, investia em outros fundamentos. Foi com um bloqueio que ele marcou pela primeira vez, abrindo 14 a 7. No tempo-técnico, a vantagem era de seis pontos. Quando o Brasil abriu 18 a 11, o italiano Anastasi, técnico da Polônia, parou a partida e trocou quatro jogadores. Nada adiantou. Murilo fez seu primeiro ponto de ataque em 20 a 13 e se empolgou. Marcou mais um e levou o Brasil a 23 a 14. A Polônia evitou dois set points, até Grzegorz errar um saque. Bruninho, de ace, fechou em 25 a 16.
Murilo acerta a mão no ataque e fecha o jogo com um bloqueio
A Polônia voltou a assustar no quarto set e, na primeira parada, a vantagem era de três pontos. Lucão, em um bloqueio simples, encostou em 7 a 8. Murilo marcou seu quarto ponto, em um ataque. Uma bola para fora de Bartman pôs o Brasil na frente pela primeira vez no set. Sidão bloqueou Kuerk e abriu 13 a 11.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/06/brasil-bate-polonia-fora-de-casa-e-vai-como-lider-finais-da-liga-mundial.html