sábado, 4 de julho de 2015

Pole, Hamilton exalta apoio dos fãs ingleses: "Eles realmente me motivam

Após se isolar como 3º piloto com mais poles na história da Fórmula 1, inglês celebra evolução em classificatórios e compara com 2014, quando perdeu duelo para Rosberg



Por
Silverstone, Inglaterra

A oitava pole nesta temporada - a 46ª da carreira - colocou Lewis Hamilton isolado na terceira posição do ranking de pilotos que mais largaram na ponta do grid, atrás apenas de Michael Schumacher (68) e Ayrton Senna (65). E a conquista deste sábado teve um gostinho ainda mais especial para o bicampeão mundial, que foi aclamado pelos compatriotas que lotavam o circuito de Silverstone.

- Não poderia ser melhor. O carro estava ótimo, e essa multidão é fantástica. Eles comparecem todos os anos, mas agora parece que fazem ainda mais barulho, e é ótimo ter esse apoio. É um dia especial, porque conquistei a pole na minha própria casa. Os fãs realmente me motivam. Não tem sido um fim de semana tranquilo em relação ao equilíbrio, mas espero que o carro esteja bom para a corrida. Estou incrivelmente feliz - disse Hamilton.



Lewis Hamilton comemora após conquistar a pole em casa, no circuito de Silverstone (Foto: Getty Images)
Lewis Hamilton comemora após conquistar a 
pole em casa, no circuito de Silverstone 
(Foto: Getty Images)


O bicampeão mundial se mostrou surpreso com o próprio rendimento nos treinos classificatórios desta temporada. Diante do placar de 8 a 1 contra o companheiro Nico Rosberg até agora, o inglês fez uma comparação com o retrospecto do ano passado, quando o alemão venceu a disputa de poles por 11 a 7.

- Este aspecto era algo que eu queria muito melhorar este ano. No ano passado, eu tive sete poles durante toda a temporada. Essa fraqueza deixou as corridas muito mais difíceis para mim, principalmente em situações em que precisava passar Nico no início. Isso deixou as vitórias muito mais difíceis. Então, era um ponto primordial. É difícil dizer onde eu melhorei - avaliou o inglês.

Após oito GPs, Lewis Hamilton tem 169 pontos - apenas 10 pontos de vantagem sobre Rosberg. A dupla da Mercedes está muito à frente do terceiro colocado, Sebastian Vettel, da Ferrari, que soma 120 (confira a classificação completa!). O GP da Inglaterra tem largada marcada para 9h (de Brasília), com transmissão ao vivo da TV Globo e acompanhamento em Tempo Real do GloboEsporte.com.
Lewis Hamilton é cercado por fãs na saída do circuito de Silverstone, após conquistar a pole neste sábado (Foto: Getty Images)
Hamilton é cercado por fãs na saída do circuito 
de Silverstone, após conquistar a pole neste 
sábado (Foto: Getty Images)


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OPINIÃO:

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grid de largada

Disputaram o Q3:
1    Lewis Hamilton    Mercedes    1m32s248    -
2    Nico Rosberg    Mercedes    1m32s361    0s113
3    Felipe Massa    Williams/Mercedes    1m33s085    0s837
4    Valtteri Bottas    Williams/Mercedes    1m33s149    0s901
5    Kimi Raikkonen    Ferrari    1m33s379    1s131
6    Sebastian Vettel    Ferrari    1m33s547    1s299
7    Daniil Kvyat    RBR/Renault    1m33s636    1s388
8    Carlos Sainz    STR/Renault    1m33s649    1s401
9    Nico Hulkenberg    Force India/Mercedes    1m33s673    1s425
10    Daniel Ricciardo    RBR/Renault    1m33s943    1s695

Eliminados no Q2:
11    Sergio Perez    Force India/Mercedes    1m34s268    2s020
12    Romain Grosjean    Lotus/Mercedes    1m34s430    2s182
13    Max Verstappen    STR/Renault    1m34s502    2s254
14    Pastor Maldonado    Lotus/Mercedes    1m34s511    2s263
15    Marcus Ericsson    Sauber/Ferrari    1m34s868    2s620

Eliminados no Q1:
16    Felipe Nasr    Sauber/Ferrari    1m34s888    2s640
17    Fernando Alonso    McLaren/Honda    1m34s959    2s711
18    Jenson Button    McLaren/Honda    1m35s207    2s959
19    Will Stevens    Marussia/Ferrari    1m37s364    5s116
20    Roberto Merhi    Marussia/Ferrari    1m39s377    7s129


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-
1/noticia/2015/07/pole-hamilton-exalta-apoio-
dos-fas-ingleses-eles-realmente-me-motivam.html

Cabo não esquenta a cabeça com empate: "Vamos ressaltar o ponto"

Treinador exalta estreia do goleiro Rafael, cita gramado prejudicado do Frasqueirão e se diz satisfeito com atuação do Macaé: "Dentro da proposta, deu tudo certo"



Por
Cabo Frio, RJ


Marcelo Cabo, macaé x abc (Foto: Tiago Ferreira / Macaé Esporte)
Marcelo Cabo elogiou muito a estreia do 
goleiro Rafael (Foto: Tiago Ferreira 
/ Macaé Esporte)

Deixar os três pontos escaparem por entre os dedos aos 47 minutos do segundo tempo não era o que o Macaé esperava neste sábado, mas o técnico Marcelo Cabo não esquentou a cabeça com o empate em 1 a 1 com o ABC, no Estádio Frasqueirão - o gol dos donos da casa, anotado por Kayke, foi marcado no apagar das luzes. Para o comandante, o que valeu foi a postura apresentada por sua equipe durante toda a partida, que foi válida pela décima rodada da Série B do Brasileirão.

Cabo destacou a boa atuação do Macaé, que, mesmo depois de abrir o placar com Anselmo, teve inúmeras chances de ampliar a vantagem e matar o jogo.

- A gente lamenta (o empate) pelas circunstâncias, por tomar o gol de empate nos acréscimos e num pênalti. Mas temos que relevar, porque chegamos aqui no Frasqueirão, levamos um ponto para casa e jogamos bem. Não fizemos só o 1 a 0, mas tivemos três ou quatro chances de matar o jogo, mas não matamos. A gente precisava matar o jogo. Dentro da proposta que a gente levou a campo, deu tudo certo. Tivemos o 1 a 0, tivemos chances de matar o jogo, mas não matamos. Mas vamos ressaltar o ponto conquistado - disse o comandante alvianil.


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Marcelo Cabo também elogiou muito a estreia de Rafael com a camisa do Macaé. O goleiro fez, pelo menos, três defesas difíceis na partida - uma delas, de maneira milagrosa, depois de um chute desviado de Reginaldo. No entanto, acabou cometendo o pênalti no fim.

- Se eu fosse apontar o melhor jogador em campo da nossa equipe, eu apontaria o Rafael. Eu, treinador. Foi o nosso melhor em campo. O pênalti foi uma tomada de decisão. Ele tem frações de segundos para decidir, e ele decidiu. Aconteceu o pênalti - disse.


Confira os outros pontos da entrevista do treinador do Macaé:

O time errou ao não matar o jogo?
- Não vou dizer que foi o grande erro não matar o jogo. Você trabalha para isso, né. A gente trabalha para matar o jogo no contra-ataque, mas não posso dizer que foi o nosso grande erro.

Gramado prejudicou?
- O que prejudicou muito não foi o gramado, porque o gramado é de boa qualidade. Mas foi a chuva que caiu em Natal ontem e hoje. Hoje, choveu tanto ao meio-dia que eu temia até ter o jogo ou não. A qualidade da drenagem é muito boa, mas choveu 24 horas. Senti que minha equipe foi um pouco prejudicada, porque é uma equipe de toque de bola.

Dois próximos jogos em casa
- A gente sempre trabalha para vencer, em casa ou fora, eu sempre digo isso. Hoje, a vitória escapou nos acréscimos. Mas sempre trabalhamos para conquistar as vitórias.


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Dal Pozzo segue sem vencer em casa e reclama de oscilação do ABC

Após 1 a 1 com o Macaé, técnico do Alvinegro acumula duas vitórias, duas derrotas e três empates. Gilmar Dal Pozzo elogia produtividade, mas cobra reforços na equipe



Por
Natal

 
Foi por pouco. O gol de Kayke, de pênalti, no finalzinho da partida contra o Macaé evitou o que seria a terceira derrota do técnico Gilmar Dal Pozzo no comando do ABC. Desde que assumiu a equipe há pouco mais de um mês, o gaúcho acumula duas vitórias, duas derrotas e três empates, já contando com o resultado deste sábado. O empate em 1 a 1 no Frasqueirão foi até comemorado, diante de um time que fez um primeiro tempo bem abaixo do esperado pela torcida, que não vê o Alvinegro vencer dentro de casa há seis jogos na Série B do Campeonato Brasileiro (veja os gols no vídeo abaixo).

Gilmar Dal Pozzo - técnico do ABC (Foto: Frankie Marcone/Divulgação/ABC)
Dal Pozzo reclamou de oscilação do ABC 
e falou na necessidade de reforços 
(Foto: Frankie Marcone/Divulgação/ABC)



- A partir daquele jogo contra o Náutico achei que teríamos uma referência, uma identidade de equipe, mas estamos oscilando muito. E quando o time oscila, toma o gol e isso compromete o resultado. Foi o que aconteceu hoje (sábado). Se desconcentrar 10 minutos, vai comprometer que nem contra o Vitória, quando tomamos dois gols em 10 minutos - analisou.


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Sem poder contar com o meia Ronaldo Mendes, que foi vetado pelo departamento médico na manhã do sábado e "fez muita falta", segundo o treinador, Dal Pozzo explicou as alterações que fez e destacou a produtividade da equipe na segunda etapa do jogo.

- Eu fiquei muito feliz pela produtividade da equipe: buscamos o resultado e tivemos volume de jogo. Fizemos mudanças táticas - o Bismarck vem treinando forte e entrou bem; o Dedé estava tirando espaço do pessoal da frente e teve que sair; e o (Rafael) Miranda entrou também porque o Neto (Coruja) cansou. E não foi individualmente, foi no coletivo que jogamos mal no primeiro tempo. Mas, o time no segundo tempo me agradou bastante - afirmou Dal Pozzo.


Reforços
A ausência de Ronaldo Mendes trouxe à tona um assunto que já vem sendo bastante debatido e cobrado pela torcida: faltam opções no banco de reservas. Gilmar Dal Pozzo garante que já se reuniu com a diretoria para "colocar na mesa" as peças que o ABC precisa; mas fez uma ressalva: ajustes no atual elenco também deve ser feito para evitar oscilações que prejudiquem os resultados.

- Estou no ABC há 40 dias e já reforcei com a diretoria a necessidade de receber reforços. Já tivemos reuniões e a diretoria já sabe em que posições precisamos melhorar. Não quero expor essa situação; prefiro que diretoria se manifeste. Mas é preciso fazer ajuste também com quem já está aí. Estamos oscilando muito - ressaltou.


O ABC volta a campo na terça-feira, contra o Atlético-GO, no Serra Dourada. Na rodada seguinte, faz outro jogo fora de casa, no sábado, contra o América-MG.

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ABC é premiado pela insistência e consegue empatar com Macaé no fim


BRASILEIRÃO SÉIE B - 10ª RODADA


Alvianil abriu o placar com Anselmo ainda no primeiro tempo da partida, mas "blitz" do Alvinegro no final do jogo surte efeito com gol de pênalti do artilheiro Kayke



Por
Natal, RN

O Macaé foi castigado por não matar o jogo quando deveria na tarde deste sábado, no Estádio Frasqueirão. Melhor como um todo, o time do Rio de Janeiro abriu o placar com Anselmo e teve inúmeras outras chances de ampliar a vantagem, mas acabou vendo o ABC crescer na partida e arrancar o empate em 1 a 1 aos 47 minutos do segundo tempo, com um gol de pênalti do atacante Kayke. A partida foi válida pela décima rodada da Série B do Brasileirão.



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O empate acabou frustrando as expectativas de ambas as equipes na rodada. Com um jejum sem vitórias jogando no Frasqueirão, o ABC conseguiu se livrar do vexame de perder mais uma como mandante, mas não conseguiu quebrar o tabu, que agora já dura oito partidas. Com o resultado, o Alvinegro ocupa agora a 11ª colocação na tabela, com 13 pontos. O Macaé, por sua vez, não conseguiu encostar no grupo de acesso à Série A e estagnou na sétima posição, com 17 pontos conquistados.

As duas equipes, agora, voltam a campo na próxima terça-feira, pela 11ª rodada da competição. O Macaé recebe o América-MG, no Estádio Moacyrzão, enquanto o ABC visita o Atlético-GO no Serra Dourada. Os dois jogos acontecem às 19h30.

ABC x Macaé (Foto: Frankie Marcone/Divulgação/ABC)
ABC e Macaé empataram na tarde deste sábado, 
no Estádio Frasqueirão (Foto: Frankie 
Marcone/Divulgação/ABC)


O JOGO

Com o jejum de vitórias dentro de casa, o ABC recebeu o Macaé pela décima rodada da Série B do Brasileirão na tarde deste sábado. Cautelosas, as duas equipes protagonizaram um primeiro tempo sem muitas chances claras de gol. O gol de Anselmo, em uma falha da defesa alvinegra, destoou do resto dos lances na primeira etapa. Na volta do intervalo, o Macaé até ensaiou ampliar o placar, mas com uma blitz no final do jogo, o ABC conseguiu arrancar um empate. Em jogada confusa na área, Rafael cometeu pênalti em Bruno Luiz. Na cobrança, Kayke deslocou o goleiro e salvou o ABC da derrota.


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Lisca se diz surpreso com postura do Oeste e elogia entrada de Gil Mineiro

Técnico não esperava adversário tão fechado na Arena Pernambuco, mas dá mérito ao treinador Roberto Cavalo; meia acionado no 2º T tem papel destacado



Por
Recife

 

Lisca esperava um Oeste bem fechado na Arena Pernambuco, mas nem tanto. Após a vitória do Náutico por 2 a 1, na tarde deste sábado, o técnico se disse surpreso pela postura tão retraída do adversário. O ferrolho incomodou. Ao avaliar um Timbu abaixo do esperado na primeira etapa, Lisca disse que precisou mudar a postura do time no segundo tempo. No fim, o triunfo quebrou um jejum de três jogos e manteve o Náutico dentro do G-4 da Série B. Na opinião do treinador, uma peça foi fundamental no jogo deste sábado: Gil Mineiro.


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O meia substituiu Patrick Vieira durante o intervalo. Para Lisca, ele deu mais consistência ao meio de campo, melhorou a marcação, o que deu mais tranquilidade à defesa e facilitou as investidas ao ataque.

- Foi um jogo difícil e Oeste veio bem fechado. Roberto Cavalo montou um time que eu não esperava. Respeito muito ele. No primeiro tempo, não conseguimos propor o jogo. Criamos pouco e, as chances que apareceram, não fizemos. É importante fazer o gol para desmontar a estratégia do adversário. Optamos por colocar Gil Mineiro no segundo tempo e mudar um pouco a estrutura. A marcação e consistência melhoraram.


Lisca Náutico (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Lisca corre para comemorar o gol no meio dos 
jogadores do Náutico (Foto: Aldo Carneiro 
/ Pernambuco Press)


Outro grande mérito da equipe foi a capacidade de, rapidamente se recuperar do gol sofrido - o de empate. O gol marcado por Gil Mineiro, o da vitória, foi quatro minutos depois do Oeste ter igualado o placar.

- Acho que o resultado foi merecido porque sofremos o empate em um erro nosso e conseguimos fazer logo o segundo o gol. Foi um grande mérito nosso. Estamos há três jogos sem perder e não saímos do G-4. Todo mundo esperava menos do Oeste por ser uma equipe de menor expressão. Mas eles são organizados e vão complicar muita gente.



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Náutico vence, sobe para terceiro e deixa Oeste ameaçado pelo Z-4


BRASILEIRÃO SÉIE B - 10ª RODADA


Com gols de Douglas e Gil Mineiro, Timbu volta a vencer e segue firme no G-4; Júnior Negão marca para paulistas, que podem entrar na zona da degola após fim da rodada



Por
Recife

 

Foi difícil, mas o Náutico, enfim, voltou a vencer na Série B do Brasileiro. Após três jogos sem o sabor da vitória, o Timbu bateu o Oeste por 2 a 1 na Arena Pernambuco, neste sábado. Com o resultado, a equipe pernambucana se manteve firme no G-4 (de onde não saiu desde que entrou, na segunda rodada), ocupando a terceira colocação, com 21 pontos. Já a derrota foi um golpe duro ao Rubrão, que está na 16ª posição, com 10 pontos e vê a zona de rebaixamento de muito perto. Uma vitória do Boa diante do CRB, as 21h, empurra os paulistas para o Z-4. 
  
O prognóstico que o elenco do Náutico fez durante toda a semana se confirmou: o Oeste jogou retraído, abusando da marcação e esperando um erro para contra-atacar. O primeiro tempo foi assim. Mas apesar disso, o Timbu não conseguiu chegar ao gol. Tentou, é verdade - principalmente nos primeiros minutos - mas não conseguiu ser efetivo. Já o rubro-negro, que muitas vezes se postava atrás da linha do meio campo, fez o seu papel. Marcou (mesmo que de forma confusa) e aos poucos foi se soltando. Mas não teve nenhuma chance clara de gol.  

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O que faltou no primeiro tempo, sobrou no segundo. Sentindo a necessidade da vitória, os dois times se lançaram ao ataque. O Náutico, que começou a todo vapor, marcou aos 11 minutos, quando Douglas recebeu na grande área e fuzilou. À frente no placar, o Timbu passou a se defender e foi sufocado pelo Oeste, que chegou a colocar uma bola na trave com Marcelinho três minutos depois.
   
Aos 25, o Rubrão chegou ao empate, após Júnior Negão encobrir Júlio César. Os alvirrubros precisaram tomar um gol para acordarem e retomarem o ímpeto inicial. Coube a Gil Mineiro - que recebeu um bom passe de Hiltinho - fazer o seu primeiro gol com a camisa alvirrubra e dar números finais ao jogo: 2 a 1.  

As duas equipes voltam a campo na próxima terça-feira, pela 11ª rodada da Série B. O Náutico encara o Mogi Mirim, no estádio Romildo Ferreira. O Bragantino pega o Criciúma, também fora de casa.

Náutico x Oeste (Foto: Antônio Carneiro / Pernambuco Press)
Douglas abriu o placar para o Náutico na vitória
 diante do Oeste (Foto: Antônio Carneiro 
/ Pernambuco Press)


FONTE:

Martelotte comemora primeira vitória fora e elogia postura do Santa Cruz

Treinador coral propôs formação ofensiva, com Renatinho de segundo volante, alterações funcionam e equipe embala na Série B, subindo para a 12ª colocação



Por
Bragança Paulista
 


A ousadia do técnico Marcelo Martelotte surtiu efeito e o Santa Cruz conquistou a primeira vitória fora de casa na Série B, ao marcar 2 a 1 contra o Bragantino, no Nabi Abi Chedid. Sem o volante Bruninho, suspenso, o comandante coral optou pela entrada do meia Renatinho, mais recuado, e o Tricolor ganhou em poder ofensivo, tanto que o gol que determinou o triunfo tricolor foi marcado pelo baixinho prata-da-casa, com um lindo toque por cobertura.


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Após a partida, Martelotte comemorou o resultado, que colocou o Santa Cruz na 12ª colocação e explicou a opção por Renatinho numa função que ainda não havia sido realizada pelo jogador.
- Foi um jogo difícil, mas conseguimos prevalecer. A equipe do Bragantino é qualificada e tivemos que anular três atacantes que se movimentam bastante e dão muito trabalho. Fiquei muito satisfeito pela vitória e pela postura que tivemos. Sabíamos que o Renatinho não tinha a mesma força na marcação, mas o coloquei naquela posição para que tivéssemos uma boa saída de bola.

Marcelo Martelotte Santa Cruz (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Marcelo Martelotte chega a segunda vitória com o Santa (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)


Além de elogiar Renatinho e todo o elenco, o treinador fez menção especial aos jogadores que vieram do banco de reservas: Diego Sacoman, Nininho e Moradei. Com o time bem distribuído em campo, Marcelo Martelotte destacou ainda o volume de jogo e a posse de bola do Santa Cruz, principalmente na segunda etapa. 

 - Tivemos que substituir o Alemão logo no primeiro tempo por conta de lesão e colocamos o Sacoman. Bileu ficou pendurado e optamos pelo Nininho para termos também mais força ofensiva. Já Moradei entrou para dar mais segurança à defesa e dar mais liberdade ao Renatinho. Tudo funcionou como imaginamos, tivemos um melhor controle da bola no segundo tempo, os gols vieram e saímos com a vitória – encerrou o treinador.


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Santa vence a segunda seguida, bate o Bragantino fora de casa e sai do Z-4

BRASILEIRÃO SÉIE B - 10ª RODADA



Equipe coral consolida crescimento na Série B sob o comando do técnico Marcelo Martelotte. Time paulista amarga a segunda derrota consecutiva



Por
Bragança Paulista


No embalo da contratação do atacante Grafite, o Santa Cruz consolidou a reação na Série B ao derrotar o Bragantino por 2 a 1, neste sábado, em Bragança Paulista. A segunda vitória consecutiva tirou o Tricolor da zona de rebaixamento. Foi construída com o oportunismo de Anderson Aquino, vice-artilheiro da competição, e com um toque mágico de Renatinho, que de fora da área encobriu o goleiro Douglas.

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O Santa chegou aos 12 pontos e deu um salto para a 12ª colocação. Já o Bragantino, com a segunda derrota consecutiva, estacionou nos 13 pontos, em 10º. As duas equipes voltam a campo na próxima terça-feira. O Bragantino vai a Santa Catarina para enfrentar o Criciúma no Heriberto Hulse, às 19h30. Um pouco mais tarde, às 21h50, o Santa Cruz encara o CRB, no Arruda.

Renatinho Santa Cruz (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Renatinho marcou um golaço da entrada da 
área, o segundo do Santa Cruz (Foto: Aldo 
Carneiro / Pernambuco Press)


Com o meia Renatinho escalado de segundo volante, o Tricolor, mesmo fora de casa, mostrou uma postura agressiva desde o início do jogo. Na base do toque de bola, chegava com perigo ao gol do Bragantino, mas falhava na finalização, como se viu na cabeçada para fora de Anderson Aquino, sozinho dentro da pequena área. Já o Bragantino encontrava dificuldades para romper a marcação da equipe pernambucana e apostava nos chutes de fora da área com o volante Jocinei e na velocidade do atacante Jobinho, pelos lados.

Na volta para o segundo tempo, o Santa Cruz continuou mais consciente na partida, bem distribuído em campo. Aos 12 minutos, a boa apresentação do time coral foi premiada. Aproveitando a força física, o lateral-esquerdo Marlon subiu mais uma vez ao ataque e cruzou para Anderson Aquino, que desviou dentro da área, com oportunismo, para abrir o placar.

Em vantagem, o técnico Marcelo Martelotte colocou o volante Moradei no lugar de Nathan e reforçou a marcação coral no meio de campo. O Santa Cruz conseguiu segurar a equipe paulista e, no contra-ataque, João Paulo acionou Renatinho em velocidade. O baixinho percebeu o goleiro adiantado e, com um lindo toque por cobertura, garantiu a segunda vitória seguida do Tricolor na Série B. No último minuto do jogo, o time da casa ainda conseguiu diminuir. Johnathan dominou dentro da área e chutou, Fred deu rebote e Rodolfo tocou para as redes.


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Sérgio Soares avalia derrota no Ba-Vi e evita polêmica com Guilherme Mattis

Bahia é goleado pelo Vitória no Barradão e deixa o G-4 da Série B. Soares diz que "pegada" do time adversário foi maior que a da equipe tricolor neste sábado



Por
Salvador


Bom futebol, tranquilidade, padrão tático... O torcedor do Bahia contabiliza os erros do time na goleada sofrida para o Vitória na tarde deste sábado, com o placar de 4 a 1, pela 10ª rodada da Série B (assista aos melhores momento da partida no vídeo acima). Sérgio Soares teve noventa minutos para se questionar sobre o que deu errado no Barradão. E, após o clássico, o treinador não se intimidou ao apontar o que avaliou como falhas cometidas pelo time. A principal delas foi a “pegada” inferior à do rival, que conseguiu tirar o Tricolor do G-4.    

- O primeiro tempo foi equilibrado. Foi um primeiro tempo sem qualidade técnica, muito truncado, mas com a equipe adversária com uma pegada mais forte que a nossa. Quando precisava botar força, o adversário botava muito mais força que a gente. Na segunda etapa, tivemos uma condição melhor, estávamos buscando o empate e tomamos o segundo gol. A partir daí, o adversário realmente passou a ser superior – analisou.  

Sérgio Soares, técnico do Bahia (Foto: Divulgação / EC Bahia)"Adversário estava com muito mais pegada", avalia Soare (Foto: 
Divulgação / EC Bahia)


Soares afirmou que o desequilíbrio entre a “pegada” dos dois times ficou evidente principalmente no primeiro tempo, quando o Bahia levou o gol e quase não conseguiu criar chances de marcar. Para o técnico, o Tricolor evoluiu na etapa complementar, mas o segundo gol do Vitória dificultou as chances de reação.  

- A atitude, um pouco mais de pegada, um pouco mais de força dentro do jogo. O adversário estava com muito mais força que nós na primeira etapa. Entendo que, na segunda etapa, estávamos melhores que o adversário, até sofrermos o segundo gol – disse.  

O treinador do Bahia também fugiu de polêmica com o zagueiro Guilherme Mattis, do Vitória. Durante a semana, Soares orientou os atacantes a se aproveitar da falta de velocidade do defensor rubro-negro. Mattis não gostou da posição do técnico e retrucou após o clássico, dizendo que sua atuação havia sido uma resposta àqueles que o tinham chamado de lento.   


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- Eu disse que a gente tem que trabalhar com velocidade. O Guilherme é um menino. Respeito a posição dele. Não vou polemizar em cima disso. Não é meu perfil. Já disse que conheço ele desde quando estava na barriga da mãe dele. Por coincidência, no dia que ele nasceu, eu e o pai dele jogávamos juntos. Estávamos em Ponta Grossa. Compramos um charuto para comemorar o nascimento do Guilherme. Deixo para ele reclamar no microfone. Isso para mim não tem nada a ver – declarou.  

Confira abaixo outros assuntos abordados por Sérgio Soares na coletiva.


ERRO DE PASSE DE PITTONI NO GOL DO VITÓRIA
- Acho que, dentro do campo de jogo, tem que tomar decisões rapidamente, que não prejudiquem o coletivo. Houve uma decisão equivocada do atleta. A gente tem que buscar acertar isso para que tenhamos uma produção melhor. Mas o resultado não é por erro de A, B ou C. É aspecto coletivo, e todos nós perdemos hoje.

WIILLANS SANTANA
- O Willians trabalhou com muita movimentação, saímos atrás da última linha. Teve participações no segundo tempo e criou pelo lado esquerdo. Entendo o torcedor. Mas é um jogador que, dentro daquilo que trabalhamos, está tentando colaborar da melhor maneira possível. Respeito o torcedor, mas temos que ter tranquilidade e apoiar todos para que a gente possa juntos caminhar dentro da competição.

MARCELO
- A gente sabe o que precisa, só não vamos externar. Estamos olhando, e te digo que não está fácil. Temos que ter calma e trabalhar com o que temos internamente para que a gente possa manter uma boa produtividade.

TONY E KIEZA
- Se tivéssemos ganhado, também não teria influenciado. No aspecto coletivo, tivemos a ausência dos dois atletas por questão de lesões. Os outros entraram, faz parte do grupo e é assim que tem que ser.
Quando tem a ausência dos que estão jogando, você tem que contar com quem está no grupo.

GESTO DE DESAPROVAÇAO DE PITTOI AO SER SUBSTITUIDO
- Claro. Isso é normal. Faz parte. Quando o atleta erra, eu também balanço a cabeça. E a gente resolve internamente.


FONTE:
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Após 4 a 1, Mancini vê time maduro no segundo tempo e diz: “Vitória gigante”

Treinador do Vitória explica que entrada de Rhayner foi para superar meio-campo do adversário na velocidade: "Foi para que ele flutuasse nas costas desses homens", diz



Por
Salvador


O clima era tão leve que o técnico Vagner Mancini, assim que chegou para a entrevista coletiva, se permitiu perguntar pelo placar da partida entre Chile e Argentina, pela final da Copa América – àquela altura, o duelo ia para a prorrogação empatado em 0 a 0. Não é para menos. Depois de golear o maior rival, o treinador do Vitória tem motivos de sobra para estar rindo à toa (assista aos melhores momentos da partida no vídeo acima)

Na tarde deste sábado, o Leão bateu o Bahia por 4 a 1 no estádio do Barradão, ultrapassou o rival na tabela e, de quebra, entrou no G-4 – para se manter no grupo dos quatro primeiros, o Vitória tem que torcer por um tropeço do América-MG, que joga às 21h (horário de Brasília) deste sábado. Para Mancini, uma “vitória gigante”, consolidada a partir do segundo gol.

Vagner Mancini, treino do Vitória (Foto: Divulgação / EC Vitória)"Nós estudamos o Bahia", diz Mancini após Ba-Vi (Foto: Divulgação 
/ EC Vitória)


- Representa muito. Uma vitória gigante diante do maior rival. Buscamos uma equipe madura para voltar à Série A. O objetivo maior é voltar sendo campeão. Quero atingir o equilíbrio e a maturidade jogo a jogo. Hoje a gente está feliz. Sabemos que podemos dar um ótimo direcionamento, mas ainda é cedo. É só o início de trabalho – afirma o cauteloso Vagner Mancini.

Um ponto abordado pelo treinador rubro-negro foi a entrada de Rhayner, que gerou certa surpresa, já que Rogério vinha atuando como titular. Mancini explicou que a opção pelo atacante foi para superar os homens de meio-campo do Bahia, que têm dificuldade de marcação, na velocidade.

- Nós estudamos bem o Bahia. Foram nove dias de preparação depois do jogo contra o Paysandu. Nós vimos uma equipe de muita posse de bola, e eu tinha que ter velocidade, um jogador rápido nas suas ações. Deu acerto a escolha do Rhayner. Ele acabou sendo a válvula de escape, ajudou muito lá atrás. Óbvio que hoje a gente viu um belo jogo, e uma dessas peças que deixou acentuada a superioridade foi o Rhayner – diz.


saiba mais
Mancini continua. 
- Mesmo quando tivemos dificuldade na marcação, depois do primeiro gol, nossa equipe tentou fazer velocidade em cima de um meio, que tem muita posse de bola, mas tem dificuldade na marcação. A entrada do Rhayner foi para que ele flutuasse nas costas desses homens, o Souza, o Pittoni e o Tiago Real – conclui.


Confira abaixo outros pontos abordados pelo treinador do Vitória.


MOMENTO CRUCIAL
- O Vitória teve a felicidade de sair na frente no começo do jogo. Na segunda etapa, numa escapada rápida, chegamos ao segundo gol, e o time teve uma maturidade. Tivemos muito mais consistência a partir do segundo gol. Foi o momento fundamental, a equipe marcou melhor. Falei no intervalo que a marcação no meio não estava encaixada.

MARCELO
- Opção pelo Marcelo foi porque íamos jogar diante de uma equipe com um meio de muita iniciação de jogadas. Se tivesse um meio mais marcador, ia ter dificuldade de fazer a bola chegar à frente. Tinha que ter alguém para fazer isso. No meio do primeiro tempo, perdemos a marcação dos homens de meio. Isso foi corrigido no intervalo. Quando o Pittoni saiu, aí sim encaixamos melhor a marcação, tivemos opção de saída pelas laterais.

RESERVAS ARTILHEIROS
- Fico feliz. A entrada do Rogério e do Robert deu mais elasticidade ao placar. Rogério vinha jogando. Mostrou que não se abateu, fez seu papel. Robert é um cara que finaliza muito bem no alto, no chão. Tenho certeza de que vai ajudar muito.

PLACAR ELÁSTICO
- Um placar de quatro te chama atenção, mas eu esperava o volume visto hoje. Achamos que o Bahia é uma equipe está há mais tempo formada, então nós teríamos que ter um encaixe no meio interessante. O efeito Barradão tem que ser positivo. Temos que pegar os adversários aqui dentro e fazer com que eles sintam. Surpreende o placar de quatro, mas não o volume de jogo.

PRESENÇA DA TORCIDA
- Esse público maior do que nos outros jogos tem que voltar. Isso é uma responsabilidade nossa, de uma entrega dentro de campo, de uma luta em todas as bolas. Hoje o torcedor saiu orgulhoso e pode voltar porque sabe que vai ver isso em todos os jogos.


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Dominante, Vitória anula o Bahia e fecha clássico com goleada e G-4

BRASILEIR]ÃO SÉRIE B - 10ª RODADA

Com gols de Guilherme Mattis, Escudero, Rogério e Robert, Rubro-Negro vence clássico por 4 a 1 e pula da 6ª para a 4ª colocação da tabela. Maxi marca pelo Tricolor



Por
Salvador


Era tensão desde antes de a bola rolar. Arquibancada cheia, fogos de artifício antes do apito inicial. Era clássico: o primeiro Ba-Vi da Série B. Nas quatro linhas, uma partida que teve gol logo aos quatro minutos, duas expulsões, provocação, pressão e rede balançando ainda aos 49 do segundo tempo. A cada ataque, uma possibilidade de que tudo fosse diferente no momento do apito final. Mas o início e o fim tiveram a mesma essência: Vitória. 

saiba mais

Com gols de Guilherme Mattis, Escudero, Rogério e do estreante Robert o Leão da Barra bateu o Tricolor no primeiro clássico da Segundona deste ano, entrou no G-4 e, de quebra, jogou o rival para a 5ª posição da tabela. Maxi descontou para o visitante.

O placar traduziu a partida: vantagem do Rubro-Negro, que se deixou levar por poucos lampejos de reação tricolor. Bem postado, o dono da casa acertou na marcação, criou dificuldades para o rival e soube aproveitar as oportunidades. O Esquadrão conseguiu deixar viva, somente na primeira parte do jogo, aquela sensação de que o empate poderia surgir em um desleixo adversário. Um brilho que foi se apagando à medida que o cronômetro avançava.

Comemoração Vitória x Bahia (Foto: ESTADÃO CONTEÚDO)
Guilherme Mattis comemora primeiro gol do 
Vitória (Foto: ESTADÃO CONTEÚDO)


As duas equipes voltam a campo na próxima terça-feira, às 19h30. O Bahia recebe o Paysandu na Arena Fonte Nova, enquanto o Vitória vai a Minas Gerais para enfrentar o Boa Esporte.


Marcação, velocidade e oportunismo: a tríplice rubro-negra  

Quatro minutos. Gol do Vitória. Após um belo passe de Escudero, Guilherme Mattis subiu sozinho para abrir o placar no Barradão. Era o retrato da pressão que o Rubro-Negro iria imprimir nos minutos iniciais do clássico, com forte marcação desde o seu campo de ataque. 

Com Pittoni fortemente marcado por Flavio, o Bahia levou um tempo para se reorganizar e teve dificuldade de criação. Souza deixou escapar a melhor chance de empate do Tricolor, ao errar uma cabeçada na área, depois de cruzamento pela esquerda. Do meio para o fim do primeiro tempo, o ritmo diminuiu e o jogo teve maior equilíbrio.   


Vitória mantém disciplina tática e reprisa primeiro tempo  

O início do segundo tempo parecia reprise do primeiro. O Vitória manteve a proposta: se fechou e continuou a imprimir forte marcação na saída de bola do Bahia, anulando as ações do meio de campo tricolor. Nos primeiros minutos, Souza e Willians perderam chances de igualar o placar. Para festa dos rubro-negros presentes no Barradão, a resposta do dono da casa não tardou. Aos 17, pênalti para o Vitória: em contra-ataque, Adriano Apodi derrubou Diego Renan na área. Na cobrança, Escudero, em noite inspirada, bateu com tranquilidade para ampliar o marcador.

Do meio para o fim da segunda etapa, o Bahia se abateu. Os lampejos de vontade foram diminuindo, dando lugar à desorganização e lances de afobação. Restou a Rogério, que entrou no decorrer do duelo, fazer o terceiro: aos 36, em uma jogada rápida, Rhayner tocou na medida para que o atacante batesse de primeira. Ainda deu tempo para Maxi fazer o gol de honra do Bahia 41, de cabeça, e para duas expulsões. Aos 43, Souza e Escudero se desentenderam após um lance, o clima esquentou e sobrou vermelho para a dupla. Aos 48, Robert, o artilheiro do Brasil, fechou o caixão, com um belo chute de fora da área: 4 a 1 para o Vitória.


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Petkovic vê parte de sua "cara" no Tigre, valoriza ponto e pensa na frente

Treinador aponta cansaço no segundo tempo como motivo da queda de rendimento diante do Paraná e se contenta com 0 a 0, mas pede “um pouco mais” na sequência



Por
Criciúma, SC

 

Um primeiro tempo com alguma presença ofensiva e um segundo tempo limitado ao arremate de longe e a conter o adversário. Foi assim que o Criciúma chegou ao empate em 0 a 0 com o Paraná. A igualdade, o ponto a mais e invencibilidade como técnico do Tigre contentaram Deja Petkovic. De acordo com o treinador o resultado é justificável porque faz parte de algo mais que a partida na Vila Capanema, porque o sérvio olha para a sequência que o time tem pela frente.

O treinador gostou da apresentação na etapa inicial e admitiu que o time sentiu o cansaço no segundo tempo. Isso, segundo ele, foi resultado dos 10 dias de treinamentos que antecederam o embate em Curitiba. A preparação, segundo o treinador não se limitou ao jogo da 10ª rodada, mas aos próximos compromissos que o Carvoeiro tem pela frente na Série B do Campeonato Brasileiro. (Confira os melhores momentos no vídeo acima)

- Acho que fomos agressivos, pressionamos, e eles jogaram na  bola lançada ou na bola parada parada tiveram algum perigo. Fiquei satisfeito com o nosso primeiro tempo. E no segundo tempo sentimos o desgaste pelos treinamentos. O grupo pode mais. Este será um mês fundamental para a gente pela sequência de jogo após jogo. Depois dela vamos saber realisticamente para onde vamos nos direcionar. Tem sido bem proveitoso o trabalho desde quando cheguei e temos potencial para mostrar um pouco mais – descreveu o técnico.

Foi o terceiro jogo dele no comando tricolor, Petkovic está invicto no cargo. O resultado desta sexta é o segundo empate do Criciúma sob sua batuta. No entanto, o treinador ainda não está satisfeito porque acredita que ele pode fazer com que o Tigre jogue mais daqui para frente, do jeito que quer.

Petkovic Criciúma (Foto: Giuliano Gomes/Agência PRPRESS)
Petkovic quer um pouco mais nos próximos jogos 
(Foto: Giuliano Gomes/Agência PRPRESS)


- O time ainda não tem minha cara, mas acho que alguma parte. Os jogadores estão querendo, treinando e entendendo o que  gente passa. Fizemos jogo intenso e temos muito o que melhorar em jogos. Às vezes pecamos em alguns lances que treinamos. Daqui para frente é jogo em cima de jogo e com pouco tempo para trabalhar. Precisamos nos adaptar e ir para frente. Hoje não deu para ganhar, e vamos para tentar vencer a próxima partida – apontou.

O Criciúma enfrenta o Bragantino na próxima rodada. O confronto contra o time do interior paulista está marcado para as 19h30 de terça-feira, no Heriberto Hülse.


Confira a coletiva completa do comandante Petkovic:

Resultado
- Viemos para ganhar, mas um jogo não se ganha apenas quando se quer. Fizemos um bom primeiro tempo e no segundo tentamos, mas os jogadores cansaram, os atletas sentiram o intensivo dos treinos de 10 dias. Estamos conscientes deste trabalho para podermos ganhar na frente, quando será jogo sobre jogo.

Mais um ponto
- Acho que tem que valorizar o ponto, independente se objetivo não foi alcançado. O objetivo era ganhar do Paraná, um rival com um ponto a mais na tabela. Não conseguimos, mas estamos em um novo momento. O time está consciente disso e vamos tentar vencer em casa.
Volume de jogo
- Não jogo pouco, foram pouco mais de 90 minutos. Acho que o primeiro tempo foi bom e no segundo cansamos. Na primeira etapa boa poderíamos ter feito coisa melhor. O importante é que o grupo está querendo, tem uma atitude boa. Mesmo errando, busca a vitória. Queríamos os três pontos, mas ficamos com um. Agora é cabeça para cima porque tem jogo importante na terça-feira.

Poucas finalizações
- Não me preocupa (os poucos arremates). Podemos fazer mais e vamos tentar criar mais para estarmos melhores nos 90 minutos das próximas partidas e faturarmos os três pontos. 

Substituições
- O Lucca estava bem, foi um dos melhores do time no primeiro tempo. Porém, ele cansou um pouco e eu quis aproveitar a velocidade em cima do Ricardinho (lateral-direito do Paraná). O Silvinho entrou bem, levou as jogadas, tentou e não conseguiu aproveitar. Sacrifiquei o Lucca, que fez um excelente primeiro tempo, não por questão técnica. Botei o Silvinho fresquinho, porém tivemos felicidade de criar um bom contra-ataque para ele fazer. Tentei o mesmo pelo lado direito, e para o Roger (Guedes, que entrou na vaga de Paulo Sérgio) para acompanhar o Fernandes (LE), que causava algum perigo. Ele pode cobrir e correr rápido também para fazer o que fazia Silvinho. Não deu, e vamos para frente.

Rodrigo Andrade
- Falei para que ele se sacrificasse e jogasse os 90 minutos porque depois vai ter um descanso (está suspenso pelo terceiro cartão amarelo). Pedi que fosse até o final e que não tomasse cartão. Ele sabe que pode mais. Mas foi bem, arrancou faltas e provocou cartões ao Paraná, segurou a bola. Ainda não é o ideal, mas se desgastou e pode render mais no próximo jogo.


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Nedo critica falta de criatividade após o empate sem gols com o Criciúma

Com quatro desfalques, treinador diz que teve dificuldades para montar a equipe para o duelo com o Tigre. "Precisa de qualidade e tranquilidade para poder definir", disse



Por
Curitiba

 

O técnico Nedo Xavier apontou a falta de criatividade e tranquilidade do Paraná Clube como decisivos no empate em 0 a 0 com Criciúma, na noite de sexta-feira, na Vila Capanema (assista aos melhores momentos da partida no vídeo ao lado).

Abusando da falta de pontaria, o Tricolor não conseguiu chegar à terceira vitória consecutiva como mandante. Nas outras duas rodadas em casa, a equipe havia vencido o Luverdense e o Mogi Mirim. Ao todo, são seis partidas na Vila, com três vitórias, dois empates e uma derrota.

- A gente já vem batendo nessa tecla, que do meio para trás nós estamos bem, mas estamos jogando contra equipes que tem um poder ofensivo forte. Precisamos de mais criatividade, ter mais tranquilidade e chegar mais gente para poder definir mais. Estamos chegando muito pouco. falou o treinador na coletiva à imprensa.

O comandante tricolor não tinha quatro jogadores para o jogo contra o Tigre: os atacantes Henrique (lesionado), Wanderson (com uma virose) e Fernando Viana (suspenso pelo STJD), além do volante Éder (suspenso pelo terceiro cartão amarelo). O treinador reconheceu que as mudanças prejudicaram o time em campo.

- Mesmo com todas as dificuldades que tivemos para montar a equipe, faltou um pouquinho mais. A gente sabia que ia encontrar esse tipo de dificuldade, foram quatro perdas para o mesmo jogo. É difícil, hoje tínhamos três baixas (Henrique, Fernando Viana e Éder), e um imediato (Wanderson), que não pode jogar por causa de uma virose, e tudo no mesmo jogo, aí dificulta. Hoje, com a perda do atacante Henrique, era um jogador que desequilibrava lá na frente, facilitou mais para o adversário.

Na 12ª colocação, o Paraná, com Nedo Xavier, volta a campo diante do Oeste, às 19h30 (horário de Brasília) de terça-feira, no estádio José Liberatti, em Osasco. O jogo é válido pela 11ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.


Confira abaixo outras declarações do treinador:

O que falta para subir para a Série A
- Não é só transpiração, nunca falei que precisa só de transpiração. É importante, mas precisa de qualidade e tranquilidade para poder definir. Eles estão correndo estão tendo comprometimento, mas precisamos um pouco mais de qualidade do meio pra frente. Eles sabem jogar mais, e aí poderemos ter um poderio ofensivo maior.

Pontos perdidos em casa
- Agora temos que buscar fora. Esse jogo aqui nós tínhamos a necessidade de vencer, mas temos que ser conscientes. Sabemos o que estamos precisando, nós conversamos diariamente para a gente poder reforçar. É difícil, mas agora é pensar agora no jogo do Oeste, na terça-feira, e buscar um bom resultado.


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Pensamento no G-4
- Se não pensarmos assim, temos que abandonar. Tem que corrigir, ir cobrando, vamos movimentar. Já conversamos, temos a necessidade, e vamos correr atrás disso pra fortalecer ainda mais.

Cobranças 
- Como que você vai dar padrão de jogo quando você perder quatro jogadores de um jogo para o outro, se em 10 rodadas não mantivemos a mesma equipe, principalmente na parte ofensiva? O torcedor é compreensível, ele vive de paixão, de resultado, ele quer a vitória, mas o crítico tem que entender.

Marcos Paraná por Rafael Costa
- Eu quis dar criatividade, aumentar isso, o Rafael Costa vinha treinando bem, o Marquinhos já tinha amarelo, estava temeroso de que ele fosse expulso. Precisávamos de um jogador mais inteiro na partida e com qualidade. Tínhamos colocado o Ricardinho para sair para o lado, e o Carlinhos pelo outro, para deixar o Paulo Henrique mais enfiado.

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Nedo Xavier Paraná (Foto: Giuliano Gomes/Agência PRPRESS)
Nedo Xavier disse que falta qualidade à equipe 
do Paraná (Foto: Giuliano Gomes
/Agência PRPRESS)


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