domingo, 19 de outubro de 2014

Talita e Larissa vencem decisão em Campinas e ampliam invencibilidade

Sem dificuldades, dupla alcança marca de 37 partidas sem perder ao bater Ágatha e Bárbara Seixas por 2 sets a 0, parciais de 21/14 e 21/17


Por Campinas, SP




De um lado, uma dupla invicta há 36 partidas e que venceu cinco dos sete torneios que disputou. Do outro, as atuais bicampeãs do Circuito Brasileiro de vôlei de praia e donas da segunda posição do ranking mundial. Neste domingo Larissa e Talita entraram em quadra para encarar Ágatha e Bárbara Seixas, decisão da etapa de Campinas da competição nacional. E, sob o sol de quase 30ºC da cidade do interior de São Paulo, a primeira dupla levou a melhor, aumentando sua invencibilidade. A partida terminou 2 sets a 0, parciais de 21 a 14 e 21 a 17. E Larissa não escondeu que o objetivo da dupla é chegar bem aos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

- Fiquei um ano e meio parada, em busca de objetivos pessoas, mas senti saudade. E esse retorno está sendo triunfal. Não só pelos resultados que estamos conseguindo, mas pela alegria, pelo fato de estarmos nos respeitando muito. Só tenho a agradecer e também preciso lembrar o trabalho da nossa comissão técnica. Hoje ainda tivemos a força da família da Talita e dos meus familiares, que estiveram presentes e passaram muita energia - comentou Larissa.

talita larissa volei de praia campinas (Foto: Paulo Frank/CBV)
Talita e Larissa festejam título e manutenção 
da invencibilidade (Foto: Paulo Frank/CBV)


Foi o oitavo torneio disputado por Talita e Larissa, que só não venceram os dois primeiros: o Grand Slam da Holanda e o Grand Slam dos Estados Unidos, ambos pelo Circuito Mundial. Em cinco confrontos entre as finalistas, agora Larissa e Talita somam quatro vitórias, contra uma de Ágatha e Bárbara Seixas.

Mais cedo, Juliana e Maria Elisa venceram TaianaFernanda Berti na disputa do terceiro lugar por 2 sets a 0, parciais de 21/12 e 21/18. A dupla campeã de Campinas levou um prêmio de R$ 45 mil e 400 pontos na disputa pelo título da temporada 2014/2015.


O jogo

A partida começou equilibrada. Mesmo debaixo do forte sol de Campinas, as atletas se esforçavam bastante. Larissa e Talita abriram dois pontos, um em um ataque e o outro em um erro de Ágatha. Talita fez o mesmo na sequência, dando dois toques, mas sua dupla conseguiu emplacar pontos em sequência, chegando a 8 a 5. A categoria de Larissa ficou evidente no 12º da dupla, quando ela fingiu que faria um levantamento, mas deu um toque sutil na quadra.

Ligada, Talita ampliou no bloqueio na sequência. Bárbara aproveitou a defesa para marcar logo depois, mas sua dupla seguia com algumas falhas. Após orientações do treinador Ricardo, elas melhoraram um pouco, pontuaram em dois erros consecutivos das adversárias, mas as viram fechar o primeiro set em 21 a 14.

talita larissa volei de praia campinas (Foto: Paulo Frank/CBV)
Talita e Larissa jogam demais e vencem 
tranquilamente (Foto: Paulo Frank/CBV)


O segundo set começou com domínio ainda maior de Talita e Larissa, que abriram 8 a 5 no forte corte da primeira, sem chances para a defesa. Bárbara mostrou que seu time ainda estava no jogo em uma linda deixadinha pela direita, matando o bloqueio rival. Mas a tranquilidade estava estampada nos rostos da dupla invicta, que chegou ao 15 a 8 em uma boa jogada de Larissa. Talita mandou um ataque em cima de Bárbara, ficando mais perto de fechar. Elas quase não erraram durante o duelo.

 Ágatha, forçando o saque, fez sua dupla respirar, mas o dia era das adversárias. No forte ataque de Larissa, a última parcial foi fechada em 21 a 17.


FONTE:
http://glo.bo/11Q6o22

Jorginho lamenta derrota ao Galo, mas se diz esperançoso: "Time criou muito"

Após perder por 1 a 0 para o Atlético-MG, técnico afirma que Chapecoense poderia ter saído com resultado melhor no Independência devido ao volume de jogo


Por Chapecó, SC



A derrota por 1 a 0 para o Atlético-MG esteve longe de ser uma catástrofe. No Independência, a Chapecoense buscava o feito inédito de vencer três duelos seguidos neste Brasileirão. Em campo, o time foi para cima e buscou o triunfo, mas perdeu chances na frente do gol. O Galo marcou no primeiro tempo e segurou o resultado.

Para o técnico Jorginho, a postura do time no confronto dá esperança ao time na briga pela permanência na Série A. O comandante da Chape salientou que o grupo teve um bom volume no setor ofensivo e decretou: quando a equipe cria, tem mais chance de conquistar as vitórias.
- As duas equipes jogaram futebol, mas nosso time saiu sem o resultado. O que mais me deixa esperançoso é a quantidade de jogadas de gol que a gente cria. O time criou muito. E quando ocorre isso, temo mais chance de ganhar. Hoje não foi uma noite inspirada como foi diante do Inter, mas criamos muito - comentou o técnico, em entrevista coletiva.

Jorginho lamentou o resultado contra o Galo e disse que o Verdão do Oeste poderia ter saído de campo com um placar mais favorável. No segundo tempo, a Chape teve pelo menos duas boas oportunidades, mas desperdiçou.

-É bom pelo fato de ter criado bastante, mas é muito ruim perder o jogo que poderia ter ganho. Isso de jogar mais na frente é uma característica do trabalho que a comissão técnica tem. Nunca temer o adversário. Tentar e jogar. Não dá para ficar só atrás - completou.

Jorge Luis da Silva, Chapecoense X Atlético-MG (Foto: Getty Images)
Técnico Jorginho afirma que chances criadas 
pela Chape dão esperança no campeonato 
(Foto: Getty Images)


Confira os demais trechos da entrevista coletiva

Tem como manter a pegada?- Futebol é um bolo que não existe receita. Tudo o que gente fez hoje pode não ocorrer contra o São Paulo. Futebol é brigar, treinar, lutar a cada dia. Ter oportunidade e brigar por um lugar ao sol.


Derrota com sabor amargo?- Perder sempre tem gosto amargo. Mas o Levir Culpi tem razão. O time do Atlético vem de uma maratona, lutando com duas competições. Em condição e capacidade como eles estão fazendo. Todos nós ficamos tristes por perder.


Torcida do Atlético-MG- Respeito e adoro a torcida do Atlético, porque é diferente. ainda mais aqui no Independência. Eles também se assustaram um pouco com a forma que o atlético-MG jogou As duas coisas juntos.


Erro da Chape no gol do Galo
- Temos que saber quais são as nossas características. O Dedé não joga de costas. Tanto que fez uma jogada aqui na frente. Todos nós erramos. O futebol é feito de um trabalho nosso, do coletivo.




FONTE:


Levir valoriza vitória, apoio da torcida e não diz se fica para o ano que vem

Questionado ao fim do jogo se permanece no comando do Galo em 2015, treinador não confirma. E avisa que deve poupar jogadores na terça, diante do Bahia


Por Belo Horizonte

 

Contra a Chapecoense, o Atlético-MG emplacou a terceira vitória consecutiva - duas no Brasileiro e uma na Copa do Brasil. Segue no G-4 de uma competição e está nas semifinais da outra. Após o triunfo deste sábado em cima da Chapecoense (veja os melhores momentos no vídeo ao lado) o técnico Levir Culpi elogiou a postura dos atletas e adiantou que contra o Bahia, na terça-feira, em Salvador, alguns jogadores serão poupados. O fato de vencer a Chapecoense pelo placar mínimo e ter sofrido em alguns momentos no jogo não incomodou o treinador.

- Sinceramente não foi surpresa o jeito deles jogarem. Contra o Corinthians, já estava pensando nesse jogo. O mais importante, além dos pontos, foi a presença do torcedor, que mesmo quando o time travou, estava com a gente. Tivemos mais chances que eles, mas gostei da equipe também na parte defensiva. Um empate ou derrota hoje, quebraria o brilho do jogo com o Corinthians.

Sem tempo para descansar, o Galo volta a campo contra o Bahia, na terça-feira, na Arena Fonte Nova, às 21h50 (de Brasília). Neste compromisso, a tendência é não relacionar um ou outro atleta mais desgastado fisicamente. 

- Temos viagem na segunda e uma partida na terça. Tem que se revezar alguns jogadores. Os jogos exigem muito e eles estão de parabéns. Pela parte física, fomos forçados a fazer as três substituições e assim será nos próximos jogos. Tenho que conversar com a comissão técnica, mas sinceramente, temos elenco para fazer esse revezamento. 

Nos últimos três jogos, o Galo venceu São Paulo, Chapecoense, no Brasileiro, e Corinthians, pela Copa do Brasil. A equipe está com 50 pontos e se manteve na quarta colocação no Brasileiro, diminuindo a diferença para o líder Cruzeiro (que joga no domingo com o Vitória) para seis pontos.


Levir em 2015
O treinador atleticano foi questionado se gostaria de renovar contrato com o Galo. Disse que tem interesse e revelou que já deu início aos entendimentos junto à diretoria.
- É claro que sim (tem interesse), não tem pensamento formado nesse momento, temos conversado. Sou amigo da direção. Continuar para mim seria um prazer. Vamos conversar e ver.

Levir Culpi, Chapecoense X Atlético-MG (Foto: Getty Images)
Levir Culpi não sabe se fica no Atlético-MG 
para 2015 (Foto: Getty Images)


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Em jogo de muitas oportunidades, Galo vence Chape por placar magro

Atlético-MG tem trabalho no Independência, mas bate rival por 1 a 0, conquista mais três pontos e dorme a seis pontos do líder Cruzeiro


 A CRÔNICA


por Fernando Martins Y Miguel


Se não é dramático, não é do Atlético-MG. A máxima se faz valer a cada jogo do time comandado pelo técnico Levir Culpi, como no meio de semana com o Corinthians, que valeu vaga nas semifinais da Copa do Brasil. E foi assim na difícil vitória sobre a Chapecoense, por 1 a 0, na noite deste sábado, no Independência. O triunfo conquistado pelo Galo com gol do lateral Douglas Santos manteve o time alvinegro no G-4, pôs fim ao jejum de ainda não ter vencido catarinenses neste Campeonato Brasileiro e fez a diferença para o líder Cruzeiro, que joga neste domingo com o Vitória, diminuir para seis pontos.


Em mais uma noite iluminada do atacante Guilherme, que havia sido o herói atleticano na goleada por 4 a 1 sobre o Corinthians, o Atlético-MG fez valer o poder do caldeirão do Horto, que recebeu mais de 20 mil torcedores. Mas a Chapecoense vendeu caro a derrota. Pressionou, especialmente no fim do jogo, em busca do empate e mostrou que tem futebol para permanecer na Série A em 2015.
O Galo não terá muito tempo para descansar. Na próxima terça-feira encara o Bahia, na Arena Fonte Nova, às 21h50 (de Brasília), em Salvador. A Chapecoense volta a jogar na quarta: recebe o São Paulo às 22h, na Arena Condá, em Chapecó.


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A fase de Guilherme impressiona. Decisivo contra o Corinthians no meio de semana, com gols e assistências, já no início da partida no Horto deixou Carlos duas vezes em condições de marcar - o jovem atacante desperdiçou. Na terceira, Douglas Santos não perdoou ao receber belo passe do camisa 17: invadiu a área e fuzilou Danilo, que ainda tocou na bola antes de ela morrer nas redes.

O Atlético-MG foi soberano no primeiro tempo. Não só pelo gol marcado, mas pelo volume de jogo e por buscar o gol a todo momento. O poder de fogo alvinegro está, a cada jogo, mais calibrado. Tanto que poderia ter ido para o intervalo com um placar melhor se a arbitragem não tivesse assinalado impedimento inexistente de Carlos, que marcou o gol na sequência. Mas a Chapecoense não foi presa fácil. Deu trabalho, especialmente com Camilo, que se dividiu entre armar e finalizar para o time de Santa Catarina.


Ficaram no quase

Na volta para o segundo tempo, o time comandado pelo técnico Jorginho apresentou um futebol equilibrado. Saía com perigo no contra-ataque, com vários jogadores e mantinha a defesa atleticana em alerta. Tanto que Levir colocou Pierre para reforçar a marcação no meio-campo - o volante entrou no lugar do cansado Diego Tardelli.

Os catarinenses perderam duas grandes chances de empatar. Primeiro na cabeçada de Bruno Rangel defendida por Victor. Em seguida foi a vez de Camilo perder cara a cara com o goleiro atleticano, mandando por cima.

O cansaço por conta da difícil classificação às semifinais da Copa do Brasil no meio de semana apareceu nos 15 minutos finais para o Atlético-MG. O time alvinegro recuou e cedeu campo à Chapecoense, que não conseguiu o empate, mas que demonstrou que tem futebol para continuar na Série A no próximo ano.




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Sem os artilheiros, Goiás e Grêmio amargam segundo empate sem gols

Grêmio encerra empate morno com Goiás com cinco atletas formados na base e mira treinos especiais a garotos; para técnico, só com eles clube evitará "fundo do poço"


Por Porto Alegre


Luan, Goiás X Grêmio (Foto: Adalberto Marques / Agência estado)Luan foi um dos cinco jovens em campo contra o Goiás (Foto: Adalberto Marques / Agência estado)


Luiz Felipe Scolari partiu em defesa dos jovens talentos de seu grupo, que dominaram a formação do time no insosso empate sem gols com o Goiás, neste sábado, no Serra Dourada, pela 29ª rodada do Brasileirão. O futebol fraco rendeu cobranças, que, além de serem atenuadas pelo clube devido ao calor em Goiânia e ao gramado considerado "fofo" do Serra Dourada, geraram um discurso de cautela e alerta por parte do treinador. Que pediu para torcedores e jornalistas terem paciência com o rendimento dos garotos e que vislumbrem neles o futuro do Grêmio. Tanto nos resultados dentro de campo quanto na situação financeira dos cofres do clube, que, de acordo com Felipão, pode chegar ao "fundo do poço" se não for criado um "fato novo".

A compreensão cobrada por Felipão se explica nos números. Contra o Esmeraldino, o Tricolor, que não tinha Dudu e Barcos suspensos, encerrou o jogo com cinco atletas moldados nas categorias de base em campo: Tiago (21 anos), Walace (19), Matheus Biteco (19), Luan (21) e Lucas Coelho (24) - sem contar jovens que estão há mais tempo no time, como Bressan e Ramiro. Além deles, o meia Erik (19), o atacante Nicolas Careca (17) e lateral Breno (19) integraram a delegação e figuraram como opção no banco de reservas. Metade do elenco gremista é composto por atletas formados em casa.

A postura adotada por Felipão foi alinhavada por ele junto com Fábio Koff, quando o atual mandatário gremista o convidou para assumir o cargo, no final de julho. Engloba um planejamento para, ao menos, os próximos dois anos do clube. Tanto que Romildo Bolzan, o presidente eleito pelos sócios neste sábado, em pleito na Arena, usou como ponto positivo na sua campanha o trabalho da atual gestão na formação de talentos.

A esperança é de que o esforço com a lapidação de jovens renda frutos também fora de campo. A preocupação com as finanças a longo prazo foi externada por Felipão na coletiva, ainda no Serra Dourada, no sábado.

O Grêmio tem essa filosofia (de lançar jovens). Do jeito que está, com essa situação financeira, temos que preparar uma situação nova, porque, se não,  vamos para o fundo do poço em razão das finanças
Felipão


- A gente vai continuar trabalhando nisso nos próximos dois anos. Foi por isso que aceitei o convite do doutor Fábio (Koff). O futuro do Grêmio passa por esses jovens. Luan, Lucas, Matheus Biteco. O próprio Tiago. O Grêmio tem essa filosofia. Vai trabalhar em cima dessa filosofia até o fim do ano. Queira Deus que a gente consiga atingir o nosso objetivo, que é a Libertadores, e continuar trabalhando nisso nos próximos dois anos. Do jeito que está, com essa situação financeira, temos que preparar uma situação nova, porque, se não, vamos para o fundo do poço em razão da parte financeira - avalia.


Treinos especiais aos jovens a partir de segunda
O treinador chega a assumir a responsabilidade por possíveis erros cometidos pelos jovens em campo. Até mesmo quando o responsável pela falha acaba de voltar de uma passagem com dois gols marcados em duas partidas pela seleção brasileira sub-21. Como o cometido por Luan e diante do Goiás. O meia imprimiu velocidade ao puxar um contra-ataque, no primeiro tempo, mas custou a dar o passe a Lucas Coelho. Quando o lançamento finalmente chegou, o centroavante se encontrava em posição de impedimento. O lance só foi atenuado porque o atacante desperdiçou a oportunidade, ao chutar sobre Renan (confira o vídeo).



- O que todos têm que entender, principalmente o torcedor do Grêmio, é que não se dá experiência e uma série de situações em um Campeonato Brasileiro valendo três pontos e atingindo, quem sabe, uma classificação. Temos que ir devagar, aceitando dificuldades e tentando prepará-los para o melhor - pondera o treinador.

Outro exemplo do esmero de Felipão se reflete nos treinamentos. Jovens como Ronan, Liverson e até mesmo Lincoln, de 15 anos, já figuraram nas atividades. O treinador ressalta que pretende implementar ainda na próxima semana um ritmo diferenciado aos trabalhos para facilitar a adaptação dos garotos e lapidá-los para corresponderem quando necessário.

-  O Ivo Wortmann e o Flávio Murtosa trabalham respectivamente com a base para que a gente possa ir colocando esses jogadores. A partir da semana que vem, temos um ritmo de treinamento com enfoque a ser dado aos mais jovens, com treinamentos diferenciados que podem dar um resultado daqui a três meses, quatro meses, seis meses, de eles estarem muito melhores preparados do que agora. Mas isso é o que tem que pagar se quiser atingir o objetivo hoje ou amanha. Até o fim do ano ou até daqui dois anos - ressalta.

A delegação embarca em Goiânia pela manhã e tem pouso previsto para o começo da tarde deste domingo em Porto Alegre. Os gremistas retomam os treinamentos - e iniciam a nova tônica de trabalhos - na segunda-feira à tarde, no gramado suplementar do Estádio Olímpico. Na quarta, voltam a campo às 21h, para encarar o Figueirense na Arena.

felipão nicolas careca grêmio (Foto: Fernando Martinez/Aguante Comunicação)
Felipão orienta Nicolas Careca em treino no 
gramado suplementar (Foto: Fernando 
Martinez/Aguante Comunicação)



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Drubscky critica Goiás do começo da partida, mas aprova melhora no final

Treinador atribui ao cansaço a atuação ruim da equipe durante o primeiro tempo contra o Grêmio e vê evolução após o intervalo: "Pelo menos duas chances claras"


Por Goiânia



Se no primeiro tempo o Goiás viu o Grêmio ter mais posse de bola e mostrar maior organização em campo, na etapa final o time esmeraldino cresceu e foi superior ao adversário - que pode ter sentido o forte calor. Tanto que ficou com as melhores oportunidades de gol, seja com Thiago Mendes ou Samuel. Mesmo não as tendo convertido, Ricardo Drubscky se diz satisfeito com a melhora da equipe após o intervalo de partida.

- No primeiro tempo, o time inteiro acusou cansaço e não foi bem. Na etapa final, conseguiu crescer. Até mesmo o Samuel, que não vinha bem. Pensei em tirá-lo no intervalo, mas deixei e ele melhorou.


Faltou matar o jogo.


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Por ter criado chances mais claras, Drubscky entende que o Goiás mereceu sair vitorioso. O lance mais lamentado fica por conta de uma enfiada de bola para Thiago Mendes, que ficou cara a cara com Grohe e chutou mal.

- Lamentamos, pois tivemos pelo menos duas chances claras de gol. Se fosse para ter vencedor, seria o Goiás, que cresceu muito no segundo tempo. Mas também não podemos desvalorizar esse ponto conquistado - avalia o comandante esmeraldino.

Com o resultado, o Goiás vai a 38 pontos e segue em nono lugar na tabela de classificação da Série A, mas pode ser ultrapassado no complemento da 29ª rodada. O Alviverde volta a campo já na quarta-feira, quando viaja para pegar o Sport na Ilha do Retiro, às 22h30, em Recife.

Ricardo Drubscky, técnico do Goiás (Foto: Guilherme Gonçalves/GloboEsporte.com)
Drubscky: treinador lamenta chances perdidas 
no segundo tempo (Foto: Guilherme 
Gonçalves/GloboEsporte.com)


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Sem os artilheiros, Goiás e Grêmio amargam segundo empate sem gols

Desfalcados dos atacantes Erik e Barcos, Alviverde e Tricolor fazem duelo de pouca inspiração no Serra Dourada e repetem o 0 a 0 do primeiro turno


 A CRÔNICA


por Guilherme Gonçalves


Sob forte calor, Goiás e Grêmio maltrataram o torcedor que esperava uma partida com o mínimo de emoção neste sábado, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ao contrário do confronto no primeiro turno, pouca criatividade e raras chances de gol foram a tônica do duelo no Serra Dourada, que não contou com os artilheiros Erik e Barcos. De semelhante, apenas o placar, que ficou inalterado até o apito final: 0 a 0, assim como em Porto Alegre, em julho.


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Suspensos, os dois certamente fizeram bastante falta. Mas sequer houve grandes oportunidades para que os atacantes mostrarem faro de gol. Na jogada de maior perigo, Thiago Mendes foi mal na conclusão e parou em Marcelo Grohe. Aos 39 do segundo tempo, o goleiro do Grêmio não aguentou o calor e, com mal-estar, foi substituído por Tiago e atendido nos vestiários.

Alviverde e Tricolor saíram do gramado com apenas um ponto no bolso e sem muito ganho na tabela de classificação. O dono da casa vai a 38 e segue em nono lugar, mas podendo ser ultrapassado após os resultados de domingo. O mesmo vale para os visitantes, ainda na quinta colocação, agora com 47 pontos. Na quarta-feira, os goianos enfrentam o Sport, às 22h30, na Ilha do Retiro. Mais cedo, às 21h, os gaúchos recebem o Figueirense na Arena.

Goiás x Grêmio no Serra Dourada (Foto: Renato Conde/O Popular)
Esquerdinha: meia do Goiás tenta fugir da 
marcação cerrada do Grêmio (Foto: Renato Conde/O Popular)


Insosso

Em um primeiro tempo morno, Goiás e Grêmio deixaram claro desde o início a carência de inspiração. Sem criatividade, as duas equipes pouco produziram e quase não chegaram ao ataque com qualidade. Se estivessem em campo, possivelmente Erik e Barcos pouco seriam notados, já que a bola não parou nos setores ofensivos de goianos e gaúchos. Com peças um pouco mais qualificadas, o time comandado por Felipão teve maior posse e esboçou mais organização. A melhor chance, porém, caiu nos pés de Samuel, do Alviverde. O atacante parou na defesa de Marcelo Grohe.

Goiás cresce, mas não o suficiente

Na etapa final, coube ao Goiás retornar com um ímpeto um pouco maior. O time tentou fazer valer o fato de atuar em casa e mostrou mais iniciativa. Com Thiago Mendes e Esquerdinha mais participativos, o Alviverde criou mais e esteve mais próximo do gol. O Grêmio, por sua vez, ficou retraído e praticamente não ousou pressionar o adversário.

Além de chegadas com Samuel, o Goiás soube usar mais Thiago Mendes. Logo no começo, aos três minutos, o volante foi lançado em profundidade, saiu cara a cara com Grohe, mas não foi feliz na conclusão e chutou em cima do goleiro. Aos 31, novo arremate perigoso de Thiago, mas para fora. Dando indícios de estar satisfeito com o resultado, o Tricolor se limitou a esboçar alguns contra-ataques, mas nada suficiente para alteral o placar, que permaneceu intacto.






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Na zona da degola após nova derrota, Kleina afirma: "Tem que acreditar"

Técnico fala sobre arbitragem e diz que time não jogou mal contra o São Paulo


Por São Paulo


A situação é das mais complicadas. Após mais uma derrota no Campeonato Brasileiro, a terceira seguida, o Bahia permanece na zona de rebaixamento, na 17ª colocação, com 30 pontos ganhos. A derrota por 2 a 1 para o São Paulo em partida realizada na noite deste sábado, no Morumbi, foi mais um balde de água fria no torcedor.

Gilson Kleina reconhece que o momento é delicado. Para ele, no entanto, o elenco tricolor precisa levantar a cabeça; acreditar na reação. Ao analisar o jogo, o técnico afirmou que o Bahia não fez um jogo ruim e questionou a falta que originou o gol de Rogério Ceni - o árbitro assinalou infração no toque de mão de Rafael Miranda.

- Fazendo análise, fica ruim a nossa campanha porque não adquirimos gordura. Qualquer derrota tem um peso muito grande, ainda mais porque tivemos uma sequência ruim. Tem que levantar a cabeça, acreditar. O campeonato está assim. Espero que a zona de rebaixamento não desgarre. Já tem jogo terça, contra uma equipe que vem em uma crescente [Atlético-MG]. Não acho que fizemos um jogo ruim. Fizeram um gol de bola parada, em uma falta... Tem que cortar a mão hoje para jogar futebol. Trabalhamos. Fizemos um bom primeiro tempo. No segundo, tem que correr o risco. Deixamos alguns jogadores, mesmo que cansados, porque tinham o drible - diz. 

O próximo compromisso do Bahia no Campeonato Brasileiro está marcado para às 21h50 (horário de Brasília) desta terça-feira, contra o Atlético-MG, na Arena Fonte Nova.
Confira outros trechos da coletiva de Gilson Kleina.


01
bruno paulista
Todos que estão no grupo, independente da faixa etária, têm oportunidade. O Bruno, há algum tempo ele vem treinando bem. Viemos para esse jogo sem treinar. Foi desgastante. Tentei elevar o lado emocional, a confiança por causa da eliminação na Sul-Americana do jeito que foi. O time não foi mal. Se você chegar com  equipe espaçada passa vergonha aqui. Tentamos com Emanuel, Marcos Aurélio, Diego Macedo... Quando a gente sente a queda do jogador no meio do jogo, trocamos para não deixar cair e tentar fazer um jogo diferente. Tentamos liberar os laterais, mas eles prenderam o Railan. Fizemos o Guilherme sair para jogar. 


02
Marcos aurélio
Nós tomamos um gol em uma bola parada, e podíamos ter a mesma situação a nosso favor. Eu deixei em campo jogadores que podem fazer a diferença. Marcos Aurélio, contra o Fluminense, em duas bolas paradas empatou o jogo. Só porque tomou o gol tem que mexer? No momento, achei que não era a hora de mexer, até porque a gente carece de criação. Marcos Aurélio jogou muito bem no Peru, então tenho que recuperar o jogador. Não podemos desanimar. Vamos trabalhar o time que a gente tem.


03
poucos sorrisos
Preocupados nós estamos. Não posso estar bem humorado nessa situação. Mas tem que acreditar, foi o que falei para eles. Da mesma forma que tínhamos a melhor campanha do returno, agora deixamos escapar. Isso acontece por diversas formas, até pelo adversário. Eu optei por outra formação, com uma transição mais rápida. Tivemos os contra-ataques nos pés do Macedo. Humor tem momentos. Claro que eu tento passar uma alegria para o torcedor. Perder de um ou 2 a 0, é ruim. Então, tem que tentar buscar o resultado.


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