Maior artilheiro das Copas do Mundo, português fala do ídolo alvinegro Garrincha e da expectativa para a disputa da Copa Brasil, em Manaus
Apesar de ter no elenco jogadores de seleção brasileira como Betinho,
Sidney, Fred e Fanta, o Botafogo investiu ainda mais na equipe para
lutar pelo bicampeonato da Copa Brasil de futebol de areia. De olho no
título em Manaus-AM, o Glorioso contratou o craque português Madjer,
maior artilheiro das Copas do Mundo (com 79 gols) e eleito por seis
vezes o melhor jogador do planeta.
Na competição, que começa nesta quarta-feira e vai até domingo, o atacante de 35 anos terá a chance de vestir a mística camisa 7, usada por ídolos alvinegros do gramado como Garrincha, Jairzinho, Maurício e Túlio. Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, Madjer disse estar feliz por defender um clube brasileiro pela primeira vez na carreira, falou da amizade com os jogadores do Glorioso e descartou o favoritismo da equipe.
O Botafogo está no grupo C e enfrenta Cruzeiro e Rio Branco-ES na primeira fase. Flamengo, Vasco, Manaus, Zico 10-RJ, Sport, Suíça e Sampaio Corrêa-MA também disputam o torneio.
GLOBOESPORTE.COM: Na sua apresentação, você recebeu a camisa 7
alvinegra, que foi eternizada pelo supercraque das pernas tortas
Garrincha. Sabia disso?
- Não conhecia a história do Garrincha no Botafogo, mas passei a saber mais sobre esse jogador depois de fazer uma visita pela sede e a sala de troféus do clube. Não acho que isso (mística da camisa 7) vai ser um peso. O futebol de campo, onde o Garrincha se destacou, é bem diferente do futebol de areia. Mesmo assim, é uma honra vestir essa camisa tão especial. Tinha visto vídeos com jogadas do Garrincha pela Seleção Brasileira e fiquei impressionado.
Como surgiu essa oportunidade de atuar pelo Botafogo na Copa Brasil?
- Eu já conhecia a maioria dos jogadores do Botafogo, até por já tê-los enfrentado várias vezes enquanto atuava pela seleção de Portugal contra o Brasil. Além disso, a amizade que eu tinha com boa parte do grupo foi fundamental para o meu acerto. Eu tinha proposta de outros times brasileiros, mas optei por ficar no Rio de Janeiro.
O Botafogo vai defender o título da Copa Brasil e, além de ter
mantido a base que foi campeã no passado, também contratou o defensor
uruguaio Pampero, eleito o melhor jogador do último Mundialito de
Clubes. Na sua opinião, o time é o favorito para levantar a taça?
- Defender um título é sempre uma responsabilidade a mais para grandes equipes. Vi que os times se reforçaram bastante para esta temporada. Não gosto de falar de favoritismo antes, pois teremos que provar isso dentro de quadra e superar rivais fortes no caminho. Mas estou bastante confiante numa boa companha do Botafogo e nessa minha passagem pelo Brasil.
Em 2011, o clássico entre Flamengo e Vasco na arena de Manaus bateu o recorde de público para uma partida de futebol de areia, com mais de 32 mil pessoas. Já se imaginou jogando para um número tão grande de torcedores?
- É difícil encontrar arenas tão grandes para o futebol de areia. Nunca joguei para um público tão grande assim. Mas, fazendo parte de uma geração mais antiga do futebol de areia, eu me sinto honrado de ter essa oportunidade. Se acontecer, vai ser algo que ficará marcado na minha carreira.
Aos 35 anos, qual o segredo para se manter em alto nível no futebol de areia?
- Eu treino muito, quase que diariamente. Esse é um dos segredos para manter a forma e também o faro de gol. Quanto mais a idade vai passado, temos que treinar ainda mais. O futebol de areia evoluiu, está mais rápido e não posso ficar para trás. Evoluir também é a minha maior motivação dentro do esporte.
Se tivesse que mandar um recado à torcida alvinegra, qual seria?
- O Botafogo está preparado para buscar esse título para a torcida, que se mostrou apaixonada. Vamos jogar com muita raça e honrar a camisa. A mentalidade do time é essa.
*O repórter do GLOBOESPORTE.COM viaja a convite da organização do evento
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/eventos/futebol-de-areia/noticia/2012/03/madjer-chega-ao-botafogo-honrado-por-vestir-7-nao-vai-ser-um-peso.html
Na competição, que começa nesta quarta-feira e vai até domingo, o atacante de 35 anos terá a chance de vestir a mística camisa 7, usada por ídolos alvinegros do gramado como Garrincha, Jairzinho, Maurício e Túlio. Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, Madjer disse estar feliz por defender um clube brasileiro pela primeira vez na carreira, falou da amizade com os jogadores do Glorioso e descartou o favoritismo da equipe.
O Botafogo está no grupo C e enfrenta Cruzeiro e Rio Branco-ES na primeira fase. Flamengo, Vasco, Manaus, Zico 10-RJ, Sport, Suíça e Sampaio Corrêa-MA também disputam o torneio.
Artilheiro das Copas, Madjer faz os primeiros treinos pelo Botafogo (Foto: Fernando Soutello/AGIF)
- Não conhecia a história do Garrincha no Botafogo, mas passei a saber mais sobre esse jogador depois de fazer uma visita pela sede e a sala de troféus do clube. Não acho que isso (mística da camisa 7) vai ser um peso. O futebol de campo, onde o Garrincha se destacou, é bem diferente do futebol de areia. Mesmo assim, é uma honra vestir essa camisa tão especial. Tinha visto vídeos com jogadas do Garrincha pela Seleção Brasileira e fiquei impressionado.
Como surgiu essa oportunidade de atuar pelo Botafogo na Copa Brasil?
- Eu já conhecia a maioria dos jogadores do Botafogo, até por já tê-los enfrentado várias vezes enquanto atuava pela seleção de Portugal contra o Brasil. Além disso, a amizade que eu tinha com boa parte do grupo foi fundamental para o meu acerto. Eu tinha proposta de outros times brasileiros, mas optei por ficar no Rio de Janeiro.
- Defender um título é sempre uma responsabilidade a mais para grandes equipes. Vi que os times se reforçaram bastante para esta temporada. Não gosto de falar de favoritismo antes, pois teremos que provar isso dentro de quadra e superar rivais fortes no caminho. Mas estou bastante confiante numa boa companha do Botafogo e nessa minha passagem pelo Brasil.
Em 2011, o clássico entre Flamengo e Vasco na arena de Manaus bateu o recorde de público para uma partida de futebol de areia, com mais de 32 mil pessoas. Já se imaginou jogando para um número tão grande de torcedores?
- É difícil encontrar arenas tão grandes para o futebol de areia. Nunca joguei para um público tão grande assim. Mas, fazendo parte de uma geração mais antiga do futebol de areia, eu me sinto honrado de ter essa oportunidade. Se acontecer, vai ser algo que ficará marcado na minha carreira.
Aos 35 anos, qual o segredo para se manter em alto nível no futebol de areia?
- Eu treino muito, quase que diariamente. Esse é um dos segredos para manter a forma e também o faro de gol. Quanto mais a idade vai passado, temos que treinar ainda mais. O futebol de areia evoluiu, está mais rápido e não posso ficar para trás. Evoluir também é a minha maior motivação dentro do esporte.
Se tivesse que mandar um recado à torcida alvinegra, qual seria?
- O Botafogo está preparado para buscar esse título para a torcida, que se mostrou apaixonada. Vamos jogar com muita raça e honrar a camisa. A mentalidade do time é essa.
Fanta, Pampero, Fred, Sidney, Madjer e Alan buscarão o bi para o Botafogo (Foto: Fernando Soutello/AGIF)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/eventos/futebol-de-areia/noticia/2012/03/madjer-chega-ao-botafogo-honrado-por-vestir-7-nao-vai-ser-um-peso.html