sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Foco no Mundial: palco do penta, Yokohama 'esconde' história de 2002


Apesar da grande presença de corintianos, museu relacionado à Copa é fechado durante competição e será reaberto somente na próxima quarta-feira

Por Cahê Mota Yokohama, Japão

Casa cheia, um monte de brasileiros e um raro evento de futebol em alto nível. O panorama joga totalmente a favor, mas quem chegar para a decisão do Mundial de Clubes, entre Corinthians e Chelsea, pensando em aproveitar a oportunidade para reviver a conquista do pentacampeonato do Brasil, na Copa do Mundo de 2002, ficará frustrado com Yokohama. Palco da final entre brasileiros e alemães há uma década, o Estádio Internacional até tem uma programação voltada para turistas interessados em recordar o dia em que Ronaldo marcou dois gols em Oliver Kahn. Entretanto, isso não vai acontecer enquanto a competição organizada pela Fifa estiver acontecendo.

palco do penta, Yokohama, Memorial Copa 2002 (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)Memorial mostra toda a ficha da histórica partida  (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)

Surpreendentemente, Yokohama faz questão de “esconder” o dia mais marcante de sua história esportiva justamente no período de maior badalação. Durante as duas semanas de realização do Mundial de Clubes, a coordenação do estádio simplesmente fechou o museu voltado para a conquista do penta e impediu os passeios guiados pelo local, tão famosos em estádios ao redor do mundo. Por tabela, até mesmo os donos da casa acabaram “prejudicados”. Para manter a coerência, a loja do Yokohama F. Marinos também foi obrigada a fechar as portas e o espaço foi improvisado para construção de uma barraquinha com produtos oficiais da Fifa.

palco do penta, Yokohama, Homenagem a Cafu (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)Marca do pé direito do capitão Cafu está eternizada no estádio (Foto: CahMota/Globoesporte.com)

Com isso, o torcedor corintiano que quiser se inspirar no título da “Família Scolari” para a decisão diante do Chelsea tem terá apenas uma recordação do dia 30 de junho de 2002. Na entrada principal do estádio, um memorial relembra todos os detalhes da vitória do Brasil por 2 a 0 sobre a Alemanha, com a bandeira dos países, ficha técnica da final e réplica do formato do pé direito de Cafu e da mão esquerda de Kahn. O espaço ainda conta com referências no chão a todas as partidas do Mundial disputado no Japão e na Coreia do Sul, desde a fase de grupos até a própria final, que recebe maior destaque.
palco do penta, Yokohama, Memorial Copa 2002 (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)Japoneses querem manter o foco no Mundial... de Clubes (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)

A justificativa de funcionários do estádio é de que o fechamento do museu e do tour acontece para que toda atenção neste período fique voltada para disputa do Mundial de Clubes. Uma prova disso é o fato de que três dias após a decisão entre Chelsea e Corinthians o local volta a funcionar normalmente. O roteiro previsto para torcedores que prolongarem a estadia no Japão inclui um passeio por todas as dependências do estádio, com destaque para o vestiário usado pelo Brasil no dia da decisão. Camisas doadas por jogadores e assinaturas nas paredes compõem o ambiente, decorado exatamente como no dia em que os brasileiros garantiram sua quinta estrela.

palco do penta, Yokohama, Loja improvisada na loja do Yokohama Marinos (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)Lojinha com intens da Fifa funciona a todo vapor (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)

Os comandados de Felipão, por sua vez, não foram os únicos brasileiros a fazerem a festa no local. Foi também no Estádio Internacional de Yokohama que o São Paulo bateu o Liverpool na decisão do Mundial de Clubes de 2005, e Adriano Gabiru marcou o gol do Internacional na vitória sobre o Barcelona no ano seguinte, pela mesma competição. No domingo, o Corinthians tem a oportunidade de se tornar o quarto representante brasileiro a fazer história naquele campo. Para isso, é preciso vencer o Chelsea às 8h30m (de Brasília), em partida com a transmissão do GLOBOESPORTE.COM.

palco do penta, Yokohama, Referência a fase de grupos da Copa 2002 (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)No memorial é possível relembrar o caminho da Seleção até a final (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)

Neymar e Falcão brilham no Natal Sem Fome e vencem time de Narciso


Equipe do craque santista dá show de dribles, faz belos gols e vence tradicional jogo festivo, na Vila Belmiro, por 6 a 3

Por SporTV.com Santos, SP

Neymar e Davi Lucca e Falcão, Jogo Beneficente na vila Belmiro (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)Neymar, com o filho Davi Lucca no colo, e Falcão
atraem as crianças no jogo festivo na Vila Belmiro
(Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)

Acostumado a ajudar o Santos dentro de campo, Neymar voltou à Vila Belmiro nesta sexta-feira para contribuir com o fim de ano de entidades assistenciais. Com mais uma novidade no visual, de barba loira, o craque deu nome a um dos times no duelo com o Amigos de Narciso na edição de 2012 do Natal sem Fome, promovido pelo ex-jogador alvinegro. O público trocou alimentos pelo ingresso e, além de ajudar quem precisa, se divertiu, assistindo a jogadores e ex-jogadores brincarem com a bola no gramado. O time do ídolo do Peixe e da seleção brasileira venceu por 6 a 3.

Como o jogo era festivo, as firulas e gracinhas estavam liberadas. Era o que a torcida esperava principalmente do time Amigos de Neymar, que, além do ídolo santista, contava com Falcão, craque do futsal, especialista em belos dribles.

A dupla agradou logo nos primeiros minutos, quando brincou de trocar passes na entrada da área, mas a jogada não terminou em gol. Um pouco mais sério, o adversário abriu o placar aos seis minutos, com Wesley, do Palmeiras. O time de Narciso ficou apenas quatro minutos em vantagem. Aos 10, Neymar deixou tudo igual, após receber passe de Breitner, do Náutico, com quem jogou na base do Santos (assista ao vídeo).

E se o jogo era da solidariedade, o santista mostrou isso em campo também, quando deixou de mandar para o gol para servir o jogador de vôlei Rodrigão, de 2,04m, que se aventurou como centroavante. Não deu certo, mas a bola ficou com Falcão. O craque ainda tentou uma bicicleta, para fora.

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Antes do jogo, Neymar lembrou que o placar era o que menos importava. E ele realmente ficou em segundo plano. Os zagueiros do Amigos de Narciso brincaram com a altura de Rodrigão e, no escanteio, Maurício colocou Preto nos ombros na tentativa de alcançar o grandalhão. Ainda no primeiro tempo, o ex-jogador Denilson entrou no time de Nasciso e jogou com um gorro de Papai Noel. E a torcida ainda viu Breitner virar o jogo para o Amigos de Neymar.

Neymar e Davi Lucca, Jogo Beneficente na vila Belmiro (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)Neymar levou o filho, Davi Lucca, para o jogo festivo na Vila Belmiro (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)

No segundo tempo, o Amigos do Narciso chegou ao empate, com Robert, e mais uma vez não conseguiu segurar a vantagem por muito tempo. Aos 11, Falcão deixou o dele e em seguida tabelou com Serginho, que fez o quarto. Mas o gol mais bonito foi aos 25, quando o craque do futsal acertou um voleio tão bonito que, na comemoração, teve as chuteiras engraxadas por Neymar.

Gabriel, chamado de Gabigol e considerado uma joia da base santista, descontou para o Amigos do Narciso. Mas Marcelo Passos, jogador do Santos na década de 90, definiu o placar em 6 a 3 para o time de Neymar.

Para Narciso, o mais importante foi o propósito da partida. O ex-jogador, que atualmente é técnico do time sub-20 do Palmeiras, teve um tipo raro de leucemia ainda quando atuava. Após um transplante de medula, ele se recuperou e conseguiu retomar a carreira.

- Fico muito feliz porque sei o que é precisar de alguém. O que eu faço no final de ano é para poder ajudar o próximo. Faço isso de coração, e todos os jogadores aqui também.

Assista a outros vídeos do Natal sem Fome e veja o tempo real do jogo beneficente

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/jogos-festivos/noticia/2012/12/neymar-e-falcao-brilham-no-natal-sem-fome-e-vencem-amigos-de-narciso.html

Contrato oferecido por fornecedora alemã: altas cifras e várias exigências


Proposta da Adidas ao Fla chega a R$ 363 mi, mas exige práticas que o clube não está acostumado, como informar os patrocinadores um ano antes

Por Época Negócios Rio de Janeiro

presidente do Flamengo,  Eduardo Bandeira de Mello (Foto: Alexandre Vidal / Flaimagem)Eduardo Bandeira de Mello, novo presidente, vai
tomar decisão (Foto: Alexandre Vidal / Flaimagem)

R$ 363 milhões. Este é o valor do contrato que a Adidas propõe ao Flamengo para se tornar fornecedora de materiais esportivos dele por dez anos, de 1º de maio de 2013 até 30 de abril de 2023. Um acordo que, em suas muitas cláusulas, revela um choque cultural entre uma empresa alemã e um time de futebol brasileiro. A rígida disciplina diante de uma certa desordem.

Antes de tudo, vamos aos números de um contrato de dezenas de páginas. Os alemães se propõem, de imediato, a pagar uma “taxa de início de parceria” de R$ 38 milhões, dos quais R$ 13 milhões devem ser pagos em até um mês após a assinatura do contrato e R$ 25 milhões em até um mês a partir de 15 de janeiro de 2013.

De patrocínio, a Adidas ofereceu R$ 12,5 milhões anuais nos primeiros cinco anos de contrato e R$ 17,5 milhões nos últimos cinco, em parcelas iguais que são pagas nos dias 1º de abril e 1º de outubro.

Em fornecimento de materiais esportivos, são R$ 8 milhões anuais em uniformes, com um limite de cerca de 110 mil peças.

Dos produtos que a Adidas vender, a fabricante promete uma garantia anual de R$ 8 milhões. Ou seja, se poucas camisas forem vendidas, o clube irá ganhar de qualquer modo R$ 8 milhões por ano. Se este valor for extrapolado, há royalties de 10% para produtos com marca Adidas e 4% para aqueles que são vendidos sem nenhuma marca, chamados de unbranded no mercado.

Por fim, em verba de marketing, a ser utilizada para contratar um gerente global de marketing esportivo e realizar ações com o intuito de promover os produtos do Flamengo, no Brasil e no exterior, há R$ 1,5 milhão anual.

A Adidas pede no contrato que haja apenas três marcas de patrocinadores na camisa do time. O Flamengo diz que precisa de ao menos seis espaços

Faça as contas. R$ 150 milhões em patrocínio, R$ 80 milhões em materiais esportivos, R$ 80 milhões em garantia mínima por venda de licenciados, R$ 15 milhões por verba de marketing e R$ 38 milhões de imediato. Um contrato de R$ 363 milhões, no mínimo um dos dois mais valiosos do país, ao lado do que a Nike acabou de assinar com o Corinthians, que está no mesmo patamar.
Numeros à parte, há diversas cláusulas que contrapõem as práticas que a Adidas aplica na Europa, onde o futebol é muito mais profissional do que no Brasil, com episódios recentes da história do Flamengo.

A fabricante alemã exige, por exemplo, que haja sete meses de antecedência do início de uma nova temporada para preparar os novos uniformes, um tempo para organizar os pedidos e as entregas dos materiais às lojas. O Flamengo, que com a Olympikus não precisa de mais do que um ou dois meses, quer menos.
Em outro ponto, os alemães querem que as marcas dos patrocinadores do time sejam apresentadas com um ano de antecedência para a inserção na camisa. O clube disse que este prazo está “fora de sua realidade” e quer que seja de no máximo três meses.
A fornecedora também faz uma exigência que destoa, e muito, do atual futebol brasileiro. Quer que haja apenas três marcas de patrocinadores na camisa. O Flamengo diz que precisa de seis espaços: dois para logotipos do patrocinador máster (peito e costas), dois nas mangas e dois na barra da camisa e no calção.

Um outro exemplo de choque cultural diz respeito à exposição da marca da fornecedora em entrevistas. Quantas vezes você já viu um jogador de futebol, após uma partida, tirar a camisa e falar à imprensa sem se preocupar em ficar diante daquele painel com marcas de patrocinadores? A Adidas exige que essas cenas sejam proibidas. Obriga o clube a expor seu logotipo para a mídia.
A Adidas também diz que o Flamengo deve obrigar seus atletas a comparecer em pelo menos quatro “atividades promocionais” por ano em qualquer lugar do Brasil. Uma exigência que o clube pouco se preocupou até hoje. Quer um exemplo?
Em novembro de 2011, a Procter & Gamble, à época a principal patrocinadora, pediu que jogadores do clube usassem uma marca da Duracell que acendia na parte de trás do uniforme. Uma ação muito legal. Criativa e simples. Mas que Ronaldinho Gaúcho, principal estrela da equipe na ocasião, se recusou a participar. E não participou. O time inteiro usou a pilha acesa, menos ele.

A fabricante alemã exige sete meses de antecedência do início de uma nova temporada para preparar os novos uniformes. O Flamengo, que com a Olympikus não precisa de mais do que um ou dois meses, quer menos

O time principal também deve estar disponível para um amistoso por ano, “com o time mais forte possível”, em uma partida cujos direitos comerciais pertencem à Adidas. A fornecedora organiza, tem direito a toda a receita com a venda de ingressos e patrocínios, menos os direitos de transmissão, que seriam recebidos pelo clube.

Outra cláusula: o Flamengo deve zelar pela marca Adidas e coibir que seus jogadores a “ridicularizem, critiquem, ataquem ou denigram”.

Novamente, não é preciso viajar a uma passado muito distante para lembrar dos episódios que Adriano, protagonista do time carioca no título nacional de 2009, se envolveu. Brigas, bares, boatos, um monte de notícias que foram publicadas pelas páginas policiais e de celebridades que a Adidas abomina.

Todas essas cláusulas indicam que a cultura brasileira terá de se adaptar a uma nova realidade, a de empresas extremamente profissionais, que preveem todo e qualquer incidente em contrato e ameaçam rompê-lo caso qualquer uma das cláusulas seja descumprida.

E o Flamengo negocia para abrandar muitas das exigências. Diz, por exemplo, que o que seus jogadores fazem em horário de lazer não lhes diz respeito.

Mas é o preço a se pagar caso queira a tão sonhada internacionalização.

Caso assine, o Flamengo passa a estar no portfólio obrigatório da Adidas de produtos, para que suas camisas estejam disponíveis em todo o mundo. Em contrato, a fabricante se compromete a colocar os uniformes rubro-negros em 1,5 mil lojas próprias, sendo 600 nos dez principais mercados mundiais.

Vale se submeter a regras rígidas para levar o Flamengo ao mundo? Eduardo Bandeira de Mello, novo presidente, terá de decidir.

FONTE
http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Dilemas/noticia/2012/12/adidas-e-flamengo-disciplina-alema-versus-desordem-brasileira.html

'Tampão' no Chelsea, Benítez escolhe seu substituto ideal: 'Pep Guardiola'


Treinador dos Blues diz que ficará até o final da temporada, espera que o ex-Barça assuma em 2013 e revela mágoa com torcida no início do trabalho

Por GLOBOESPORTE.COM Yokohama, Japão

Rafael Benitez na partida do Chelsea no Mundial (Foto: Reuters)Benítez quer Guardiola no Chelsea (Foto: Reuters)

Rafa Benítez chegou ao Chelsea em meio a um furacão de problemas, viu os torcedores o receberem com um pé atrás e não conseguiu classificar o time para a segunda fase da Liga dos Campeões. No entanto, o atual comandante dos Blues diz entender que seu contrato é apenas um “tampão” até o final da temporada e revelou por quem gostaria de ser substituído em junho de 2013, no final de seu acordo com o time de Abramovich.

- Quando eu decidi assumir eu sabia que estava assinando um contrato de seis ou sete meses. Portanto não penso além desse tempo. Pep Guardiola tem um retrospecto fantástico. Se ele vier, o Chelsea vai ganhar vários troféus e eu ficarei muito satisfeito – falou o treinador espanhol à “BBC Sport”.

Se a recepção da torcida não foi das melhores, Benítez diz entender os motivos. Porém o discurso conciliador acaba se perdendo no meio do caminho e o treinador revela que em um futuro próximo espera que os fãs do time londrino reconheçam o seu trabalho e, até mesmo, se arrependam das atitudes de hoje.

Entendo o sentimento dos fãs pela rivalidade entre os dois clubes (Liverpool e Chelsea). Depois da melhora do time, da maneira como jogaremos e do estilo que teremos, acho que muitos torcedores vão falar: ‘Talvez a gente tenha sido muito duro com ele e deveríamos ter passado confiança para os jogadores’ – finalizou.

Uma das boas oportunidades de mostrar o seu trabalho à frente do time azul é o Mundial de Clubes da Fifa. O Chelsea joga a final do torneio contra o Corinthians neste domingo, às 8h30m (horário de Brasília), no Estádio Internacional de Yokohama. O GLOBOESPORTE.COM transmite ao vivo a partida.

torcida Chelsea protesto Rafael Benitez (Foto: EFE)Torcida dos Blues protestou muito contra a chegada de Rafa Benitez  e saída de Di Matteo (Foto: EFE)

Revoltado, técnico do Tigre xinga Ney Franco: 'Maricón'


Gorosito também fica irritado com declarações de Juvenal Juvêncio

Por GLOBOESPORTE.COM Buenos Aires

As brigas e confusões na final da Copa Sul-Americana entre São Paulo e Tigre seguem dando o que falar. Nesta sexta, o técnico da equipe argentina, Néstor Gorosito, respondeu às críticas de Ney Franco e xingou o técnico brasileiro.

Em entrevista coletiva após a partida da última quarta, o treinador do Tricolor Paulista criticou duramente os rivais, os chamando de “pipoqueiros” por não terem voltado para jogar o segundo tempo após saírem para o intervalo perdendo por 2 a 0. Os hermanos alegaram falta de segurança após uma briga generalizada nos vestiários com seguranças do São Paulo durante o intervalo. Por conta disso, o árbitro da decisão encerrou a partida e declarou o time do Morumbi campeão.

- O treinador deles é um “maricón” (forma pejorativa para se referir a homossexuais na Argentina). Quando vieram aqui foram os reis da cortesia, mas lá (em São Paulo) diz que só queríamos brigar, que somos covardes. Uma loucura – afirmou Gorosito à rádio argentina “La Red”.

Gorosito ficou também criticou Juvenal Juvêncio. Após o duelo, o presidente do São Paulo provocou os hermanos e disse:

- Ganhamos na bola e fizemos eles correrem. Sentiram que iriam levar a goleada e desistiram do jogo.


- Ouvir as barbaridades que disse o presidente e o treinador me deixa impotente. Issos mancha tanta luta e mérito dos nossos jogadores e dirigentes.

Sergio Massa, dirigente do Tigre e político argentino, avisou que o clube fará protestos contra o São Paulo na AFA (Associação de Futebol Argentino) e Conmebol. Ele também pediu que os responsáveis pela confusão – que segundo ele foi totalmente provocada por seguranças do São Paulo e policiais – sejam presos. Ele também indicou que o clube pode fazer uma manifestação durante o sorteio dos grupos da Libertadores de 2013, na próxima sexta-feira (21), em Assunção.

Vestiário do Tigre após a partida contra o São Paulo (Foto: Marcelo Prado/Globoesporte.com)Vestiário do Tigre após a partida contra o São Paulo (Foto: Marcelo Prado/Globoesporte.com)

Apesar de declarar o São Paulo campeão da Copa Sul-Americana em seu site oficial, a Conmebol não descarta punições severas ao clube paulista por causa da confusão ocorrida nos vestiários do Morumbi no intervalo da partida desta quarta-feira - a pena pode ser perda de pontos e, consequentemente, do título. Alegando que a última palavra fica com a direção da Confederação, o vice-presidente Eugenio Figueredo sequer referendou a decisão do árbitro chileno Enrique Osses de encerrar a partida - ele explica que o jogo foi apenas "suspenso".

O regulamento da Copa Sul-Americana tem uma brecha que pode tirar a taça do São Paulo, mas isso só ocorreria se fosse comprovado que os tricolores iniciaram a confusão generalizada nos vestiários. Sem imagens, e apenas com testemunhos, a entidade não tem provas suficientes para anular a partida.

Para esses casos, a Conmebol usa o regulamento da Taça Libertadores como base para as outras competições continentais. O artigo 15.1 diz que se a partida for suspensa por causa da intervenção de espectadores ou por agressões cometidas contra o árbitro, assistentes ou equipe visitante, o clube local será castigado com a perda da partida em caso de culpa comprovada.

Por outro lado, o artigo 15.4 pode prejudicar o Tigre. Como a Conmebol diz ter garantido a segurança para os jogadores voltarem do intervalo, o clube argentino pode ser acusado de abandono de jogo. Se isso for comprovado, o Tigre perde os pontos da partida, pode levar uma multa pesada e ainda fica eliminado das próximas três competições continentais para as quais se classificar.

Vestiário do Tigre após a partida contra o São Paulo (Foto: Marcelo Prado/Globoesporte.com)Vestiário do Tigre foi depredado durante briga
(Foto: Marcelo Prado/Globoesporte.com)

No entanto, a Copa Sul-Americana não deve sair das mãos do São Paulo. O presidente da Conmebol, Nicolas Leoz, esteve no Morumbi e até entregou a taça para os tricolores.

Todas essas decisões ficam a cargo do Comitê Executivo da Conmebol, formado por presidente, vice, e um diretor de cada país. O representante do Brasil é Marco Polo Del Nero, vice-presidente da CBF.

O São Paulo não teme qualquer sanção em relação à briga entre os seguranças tricolores e os jogadores do Tigre. Com total convicção de que foram os argentinos que iniciaram a confusão, o clube paulista apenas se preocupa com uma possível punição pela invasão de torcedores no gramado do Morumbi.

Como o jogo acabou antes do previsto, o Tricolor não conseguiu organizar um cordão de seguranças que iria formar 15 minutos antes do término do duelo. Sem esse isolamento, ficou fácil para os torcedores pularem pelo fosso e invadirem o gramado. Os dois clubes têm três dias para relatarem suas versões dos fatos à Conmebol.

Nesta quinta-feira à noite, o site oficial da Confederação Sul-Americana emitiu uma nota oficial lamentando o ocorrido. O texto faz um resumo dos acontecimentos, mas é dúbio: explica que o São Paulo foi declarado campeão depois que o Tigre se recusou a retornar ao gramado. Em seguida, diz que aguarda a investigação dos incidentes e que vai punir "exemplarmente" os responsáveis.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-sul-americana/noticia/2012/12/revoltado-tecnico-do-tigre-xinga-ney-franco-e-um-maricon.html

Feliz no Galo, Jr. Cesar não pensa em voltar ao Fla: ‘Não pedi para sair’


Rubro-Negro pode solicitar para a próxima temporada o retorno do camisa 6 atleticano, que está emprestado. Vontade dele é ficar em Belo Horizonte

Por Richard Souza Rio de Janeiro

Junior Cesar aproveitou uma das paredes do apartamento que possui na Barra da Tijuca, no Rio, para montar um painel com fotos da carreira. No espaço, imagens contam um pouco da trajetória do lateral-esquerdo. As passagens por Fluminense, Botafogo, Flamengo, São Paulo e Atlético-MG estão registradas em preto e branco. E foi com as cores do Galo que ele voltou a enxergar o futebol colorido. Há sete meses em Belo Horizonte, foi destaque do time no Brasileirão e ajudou a equipe a conquistar a vaga na Libertadores da América de 2013 com o vice-campeonato nacional.

O camisa 6 está no clube mineiro por empréstimo até o fim do ano que vem. Junior é jogador do Flamengo e, por contrato, o Rubro-Negro pode pedir o retorno dele no início da próxima temporada. Não é o que o jogador deseja. Feliz no Galo, está otimista com a disputa da competição continental e com o tratamento que recebe em Minas.

- Fiquei triste de não ter alcançado os objetivos com o Flamengo. O Atlético foi um clube que abriu as portas para o meu trabalho num momento de dificuldade.

Entrevista Junior Cesar em casa (Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)Junior Cesar tem registros da carreira na parede de casa (Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)

Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, Junior Cesar quis deixar claro que não pediu para sair do Flamengo, em maio deste ano. Segundo ele, a decisão de abrir negociação foi do clube carioca. Para o jogador, a saída de Vanderlei Luxemburgo foi prejudicial ao clube. No Atlético, o lateral reencontrou Ronaldinho Gaúcho, que se desligou do Rubro-Negro via ação judicial e também foi jogar em BH. Lá, ambos recuperaram a alegria de estar em campo e conseguiram conquistar a massa atleticana.

- É outro Ronaldo (risos). Já estava um pouco desgastado no Flamengo. Para render, tem que ter alegria. Ele conseguiu recuperar isso.

Abaixo, o internauta confere a íntegra da entrevista:
O que dizer do belo Brasileiro feito pelo Galo?
Um ano maravilhoso, um ano dentro daquilo que o Atlético programou, que era voltar à Libertadores da América. E conseguimos disputando um Campeonato Brasileiro dificílimo, sempre brigando pela conquista do título. Foi uma briga entre Atlético, Grêmio e Fluminense. Foi um ano muito produtivo para o Atlético, e a gente espera que em 2013 a gente possa ir além.
Pessoalmente foi muito bom também, certo?
Hoje eu saio, torcedores do Flamengo me param na rua, perguntam como está minha situação, o contrato com o Flamengo. Deixei alguma coisas positivas, mas gostaria de ter feito mais"
Junior Cesar

Foi muito bom. Pelo início de ano conturbado aqui no Flamengo, mas Deus sabe fazer as coisas no momento certo, na hora certa. Por mais que o ser humano pense uma coisa, não entenda, mas no fim a gente entende. Gostei bastante. Quando começou 2012 as coisas não estavam caminhando bem no Flamengo, os resultados não aconteciam. Até porque a gente sabe que no futebol existe uma palavra-chave que é vitória. Quando tem vitória, tudo está normal. Não conseguimos alcançar o objetivo na Libertadores, e logo depois ficamos fora das finais do Carioca, mas tive a oportunidade de ir para o Atlético. E quero deixar claro que eu não pedi para ir para o Atlético. O Flamengo que abriu as portas para uma negociação e dentro disso, num momento desse, você tem que ficar calado, tem que ficar esperando o momento certo de falar. Estou muito feliz no Atlético. Terminei o ano bem, alcançando um objetivo, deixando toda a diretoria do Atlético feliz dentro daquilo que esperavam.

Você disse que o Flamengo abriu as portas para você sair. Você não queria sair ou sentiu que era a hora mesmo de tentar algo novo?
Eu não pensava em sair, isso já era uma discussão minha com meu empresário. Não pensava em deixar o Flamengo porque eu tinha alguma coisa para fazer pelo Flamengo. Tanto que saio na rua hoje e as pessoas me perguntam se eu vou voltar. Isso me deixa muito feliz porque esses sete meses no Atlético foram muito bons. Hoje eu saio, torcedores do Flamengo me param na rua, perguntam como está minha situação, o contrato com o Flamengo. Deixei alguma coisas positivas, mas gostaria de ter feito mais. Quando você joga num clube grande, espera alcançar coisas importantes. Era meu objetivo no Flamengo. Mas são coisas do futebol. Tem que ter paciência e seguir a vida.

Entrevista Junior Cesar em casa (Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)Numa das fotos da parede, com os amigos R49 e Jô (Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)

Você entrou nesse assunto sobre a sua situação contratual, o Flamengo tem a opção de trazer você de volta, mas o que você quer? Voltar para fazer o que não conseguiu ou seguir no Galo e jogar a Libertadores?
Eu tenho contrato de empréstimo com o Atlético, tenho que me apresentar no Atlético de qualquer maneira. Estou muito feliz, muito contente no Atlético, foi um clube que abriu as portas para o meu trabalho num momento de dificuldade. As coisas foram muito positivas, o Atlético não fazia boa campanha no Brasileiro há algum tempo, há muito tempo não almejava uma Libertadores, que nós alcançamos. O presidente (Alexandre) Kalil sempre me abraçou, sempre tratou comigo olho no olho. O Cuca me deu total apoio. Tenho total confinaça nele e ele em mim. Minha situação no Atlético é muito boa, maravilhosa, por tudo que construímos. Não posso falar se vou voltar para o Flamengo ou não porque é assunto para a diretoria e meu procurador.

O que sentiu de diferente no Galo? É organização, a estrutura, o profissionalismo?
Costumo dizer que a cada ano você aprende uma coisa no futebol. Futebol é muito simples, não pode inventar. É até uma coisa que Ronaldo e eu brincamos lá. Quando você tem felicidade, alegria para trabalhar, as coisas acontecem naturalmente. Consegui dentro de sete meses a felicidade de jogar futebol. Fiquei triste de não ter alcançado os objetivos no Flamengo, que era a Libertadores. Batalhamos para entrar, mas ela não foi alcançada e vimos o primeiro semestre ir embora. Espero que o ano que vem possa ser um ano de conquistas no Atlético.

Conseguiu sentir um pouco dessa alegria no tempo que passou no Flamengo?
Libertadores é muito difícil. Todos os clubes que vão participar são difíceis de enfrentar, quando joga aqui a rivalidade é grande. O Atlético vai se preparar bem, nossa torcida está carente de um título"
Junior Cesar

Consegui porque quando cheguei (início do Brasileirão 2011) nós conseguimos a vaga na Libertadores no Brasileiro. Alcançamos o objetivo colocado pelo Vanderlei (Luxemburgo). Quando cheguei, havia uma lacuna na lateral esquerda. Naquele primeiro ano as coisas foram positivas com o Vanderlei, um cara centrado, de projeto, organizado. E me dei muito bem, cheguei muito bem no Flamengo. Colocamos o Flamengo na Libertadores, mas esse ano era um ano difícil, num ano de política no clube às vezes o futebol fica um pouquinho de lado. Futebol é resultado, o início de 2012 não foi positivo, os resultados não apareceram.

O Atlético fez uma campanha espetacular no Brasileiro, ficou só atrás do campeão. Em que lugar esse Atlético pode chegar?
Hoje temos uma base muito boa. Para o início de uma competição, tem que ter uma base. O Corinthians está vivendo esse momento porque manteve uma base sólida para disputar o Mundial. O Atlético acabou o Brasileiro bem, com jogadores importantes, experientes, que vão disputar uma competição que exige experiência, as coisas estão no caminho. Tenho certeza que o Atlético vai se reforçar, a Libertadores é muito difícil, são muitos clubes de qualidade. Espero mais uma vez disputar a Libertadores. Disputei com Fluminense, Flamengo, São Paulo, e tenho outra oportunidade. Quem sabe agora chega a chance de buscar esse título que já bateu na minha porta (foi vice em 2008 com o Flu)? A gente espera fazer um plantel. Clube não ganha só com time, mas com grupo. Esperamos fazer um grupo forte. Esse foi o exemplo do Fluminense esse ano, brigamos o tempo todo com o Fluminense, que tem um grupo que dispensa comentários, mas eles foram além daquilo que nós esperávamos, foi anormal.

Você sente pegada de campeão nesse time?
Sinto porque brigamos até o fim do Brasileiro. Eu sinto por isso. Pelo treinador (Cuca) que temos, pela diretoria, jogadores, plantel. Claro que a dificuldade vai ser maior porque vamos jogar contra times experientes dentro dessa competição. A gente espera formar um grupo de qualidade, força, para que a gente entre para brigar, ganhar, e não só para participar.

Você disse que recuperou a alegria de jogar quando chegou ao Atlético. O Ronaldinho já disse isso em algumas entrevistas também. Você conviveu com ele no Flamengo e o reencontrou no Galo. É outro Ronaldinho?

Entrevista Junior Cesar em casa (Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)Junior Cesar está com 30 anos de idade
(Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)
É o
Não tenho mágoa do Flamengo. Tenho que agradecer por ter sido mais um atleta a vestir essa camisa histórica, esse manto sagrado. Estou vivendo nova fase, num clube que me trata com carinho e lealdade. Desejo muita felicidade para o Flamengo"
Junior Cesar

Está todo mundo no bolo. A gente sabe que Libertadores é muito difícil. Todos os clubes que vão participar são difíceis de enfrentar, quando joga aqui a rivalidade é grande. O Atlético vai se preparar bem, nossa torcida está carente de um título. Brigamos esse ano todo no Brasileiro, mas não aconteceu. Nota: além do Galo, Corinthians, atual campeão, Palmeiras, campeão da Copa do Brasil, Grêmio e São Paulo, que vão jogar a pré-Libertadores, estão classificados.

A torcida fez a diferença para o Galo no Brasileiro?
O bom lá é que o torcedor sempre nos apoiou no Independência, tanto que não perdemos nenhum jogo em casa. A vaga na Libertadores era tudo que eles queriam, são muito apaixonados, querem um título de expressão. A gente espera se preparar bem para presenteá-los.
Você falou que a torcida do Flamengo te aborda quando você está no Rio, que pede a sua volta. Como é ouvir isso?
Estou passando as férias no Rio, muitos torcedores do Flamengo me pedem para voltar. Muitos dizem que abandonei o Flamengo. Eu explico que não pedi para sair. Não pedi para sair, o Flamengo abriu a oportunidade de negociação. Em momento algum pedi para sair. Quando houve isso, o Zinho se apresentou, teve uma conversa comigo. Ele estava chegando, fui transparente com ele. A Patricia e outros dirigentes abriram a negociação. Mas fico feliz pelos torcedores que querem a minha volta.

Duas perguntas sobre Vanderlei Luxemburgo: se ele estivesse no clube, você não teria saído? Fez mal para o Flamengo a saída do Vanderlei?
Acho que sim. Temos que ir por resultado. Quando ele me convidou, o projeto era a Libertadores da América. O Flamengo conquistou. Nós tínhamos os jogos contra o Potosí pela pré-Libertadores e passamos para a fase de grupos. Como o treinador que foi campeão carioca invicto (2011) e classifica um clube da massa do Flamengo para a Libertadores é mandado embora? Claro que tem as outras coisas, mas na minha opinião, se ele continuasse, acredito que as coisas iam caminhar de forma mais tranquila, conhecia o clube, estava à frente, experiente para a Libertadores. Mas foi decidido dessa forma e acredito que o Flamengo está nessa situação de hoje por isso. Eu acredito que não teria saído, pois o Vanderlei me convidou para jogar no Flamengo. E quase saí do Flamengo e fui para o Grêmio, atual clube dele. É um cara profissional, gosto dele. O Flamengo perdeu um excelente profissional para aquele momento de Libertadores. Gosto muito dele profissionalmente, sempre venceu, agradeço pela oportunidade de ter jogado no Flamengo.
Mas você sentia clima para ele continuar?
Acredito que sim, pois muitos jogadores gostavam dele, era um cara sério, botava o time dele para jogar, dentro das convicções dele. Isso no futebol é importante ter um comandante de pulso.
Ainda pensa em Seleção, Junior?
Seleção é momento no clube, espero viver isso ano que vem no Atlético. Meu sonho é, sim, a Seleção. Claro que quero um dia jogar na Seleção, por mais que existam jogadores na minha frente.

Pelo que fez no campeonato, esperava ter sido chamado pelo menos para o Superclássico das Américas?
Nessa última foram chamados mais jogadores de Atlético e Fluminense. Mas não me frustrei. Tudo acontece na hora que tem que acontecer. Procuro estar focado. Nesses sete meses fiz isso. Quem sabe eu possa ter uma chance num ano importante para o Atlético?
Entrevista Junior Cesar em casa (Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)Nos tempos de Fla, junto a Ronaldinho: início de ano complicado (Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)

Você não está no clube, mas tem contrato. O que deseja para o Flamengo, que está nesse processo de mudança de diretoria?
Desejo paz, saúde, sucesso, alegria, mas que ano que vem o Atlético possa estar alcançando títulos. Não tenho mágoa do Flamengo. Tenho que agradecer por ter sido mais um atleta a vestir essa camisa histórica, esse manto sagrado. Estou vivendo nova fase, num clube que me trata com carinho e lealdade. Desejo muita felicidade para o Flamengo.
Para encerrarmos, qual o seu recado para a massa?
Quero agradecer porque sempre me apoiaram, em todos os jogos. Que possam curtir o Natal e Ano Novo tranquilos, com muita paz, alegria. Dia 7 de janeiro vamos nos reapresentar para dar as alegrias que os torcedores esperam há muito tempo. Vamos batalhar muito ano que vem para alcançar isso.

No 'paredão', meia Douglas desfalca Timão no treino desta sexta-feira


Com dores na coxa esquerda, armador foi poupado da atividade recreativa, mas, segundo departamento médico, estará liberado para participar da final

Por Carlos A. Ferrari e Leandro Canônico Yokohama, Japão

Douglas treino Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Douglas foi poupado do treino desta sexta-feira
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Ameaçado de perder a vaga na equipe titular na decisão do Mundial de Clubes, o meia Douglas desfalcou o Corinthians no treino desta sexta-feira, na região de Mitzuzawa, em Yokohama. O jogador, porém, voltará a trabalhar com o grupo na atividade de sábado e estará liberado para enfrentar o Chelsea, domingo, às 8h30m (de Brasília).

Titular na vitória por 1 a 0 sobre o Al Ahly, Douglas sequer foi a campo em virtude de um desconforto na parte posterior da coxa esquerda. Ele permaneceu na parte interna do estádio para fazer tratamento com os fisioterapeutas Bruno Mazziotti e Caio Mello.

O armador, aliás, corre rico de ser barrado pelo técnico Tite. Após assistir a classificação do Chelsea contra o Monterrey, o treinador passou a cogitar dar mais velocidade e poder de marcação ao setor ofensivo. Caso isso se confirme no treino de sábado, o meio-campista será trocado por Jorge Henrique, Romarinho ou Edenílson.

Por enquanto, o treinador ainda não deu pistas do que fará. Na atividade desta sexta, os outros jogadores que foram a campo realizaram um recreativo, sem qualquer dica da formação que entrará em campo no domingo. O comandante descarta levar a dúvida até momentos antes da partida.

O lateral-direito Alessandro e o zagueiro Paulo André, ainda desgastados fisicamente pela última partida, apenas correram ao redor do gramado, mas não preocupam e têm presença certa.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/