domingo, 9 de fevereiro de 2014

Danilo põe clássico como limite para fim de jejum: 'Vencer de qualquer jeito'

Meia do Corinthians lamenta as chances perdidas no empate em 1 a 1 contra o Mogi Mirim, neste domingo. Agora, espera vitória no clássico contra o Palmeiras

Por Mogi Mirim, SP

 
A má fase do Corinthians persiste. Neste domingo, o time do técnico Mano Menezes empatou por 1 a 1 com o Mogi Mirim e encerrou a série de quatro derrotas consecutivas no Paulistão. O ponto conquistado não foi suficiente para tirar a equipe da lanterna do Grupo B, com sete pontos. Por isso, Danilo coloca o clássico contra o Palmeiras, no próximo domingo, como limite para a equipe voltar a vencer.

- Estamos falando de ganhar um jogo há várias rodadas, então tem de ganhar o clássico de qualquer jeito - afirma o jogador, que entrou na segunda etapa da partida deste domingo.

A série de resultados ruins incomoda os jogadores. No duelo contra o Mogi Mirim, o Alvinegro criou diversas chances. Emerson Sheik arriscou de longe, Romarinho acertou a trave, Guilherme cobrou falta perigosa, mas o Corinthians não conseguiu marcar o segundo gol, que tiraria o empate de 1 a 1 do placar.

- O Mogi Mirim ficou bem atrás, perdi um gol, o Sheik outro, o Guerrero outro. Está difícil. São chances que normalmente não perdíamos e estamos perdendo agora - completou Danilo.

Danilo corinthians e Mogi mirim (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) 
Danilo lamenta as chances perdidas pelo 
Corinthians no empate com o Mogi (Foto:
 Marcos Ribolli / Globoesporte.com)


saiba mais

Corinthians estreia camisa, empata com o Mogi e continua na lanterna

Em mais um jogo cheio de gols perdidos, Timão conta com gol contra para buscar 1 a 1 neste domingo. Mirita marca a favor, contra e ainda é expulso 


A CRÔNICA 
 
por Diego Ribeiro
 
Para um time que acumulava quatro derrotas seguidas e está em clara crise técnica, empatar com o modesto Mogi Mirim não chega a ser surpresa. Com uma ajudinha da equipe do interior, o Corinthians ficou no 1 a 1 com o Sapão na noite deste domingo, no Romildo Ferreira, e continuou na lanterna de seu grupo no Campeonato Paulista. Mirita abriu o placar para o Mogi, mas fez um gol contra minutos depois e decretou o resultado final. Personagem do jogo, o zagueiro do Mogi ainda foi expulso por falta violenta em Emerson.

Ao Corinthians, faltam criatividade, pontaria e organização no ataque. De novidade, só a estreia da camisa amarela, terceiro uniforme do time graças à fornecedora de material esportivo que resolveu homenagear a seleção brasileira no ano da Copa do Mundo no país.


saiba mais

Ainda em início de trabalho, o técnico Mano Menezes começa a sentir a pressão pela falta de resultados. Com apenas sete pontos e a última posição do Grupo B do estadual, o Timão teve de conviver com novos protestos de sua torcida. Pela frente, um clássico contra o Palmeiras, domingo que vem, às 17h (horário de Brasília), no Pacaembu.

Sob o olhar do presidente Rivaldo, o Mogi saiu aplaudido de campo e chegou aos 11 pontos no Grupo D do Paulistão. O time está em quarto lugar, atrás de Palmeiras, Bragantino e Rio Claro. O próximo jogo do Sapão é na quinta-feira, às 19h30, contra o Botafogo, fora de casa.

ralf guilherme corinthians e Mogi Mirim (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) 
Corintianos contaram com gol contra para 
empatar em Mogi (Foto: Marcos Ribolli / 
Globoesporte.com)
 
Zagueiro artilheiro decreta empate
A maior inovação do Corinthians no primeiro tempo foi a camisa amarela, que estreou neste domingo em homenagem à Copa do Mundo no Brasil. Os homens que a vestiram, porém, voltaram a apresentar sérias dificuldades na criação de jogadas ofensivas. Mais dinâmicos, Romarinho e Emerson até trocaram alguns passes e se entenderam bem - o primeiro, inclusive, quase marcou de letra na melhor chance que o time teve. Mas tudo não passou de um lampejo.

O Mogi teve maior volume de jogo, com os rápidos Elanardo e Serginho dando suporte ao veterano Fernando Baiano, estreante da noite. Em um camarote, o presidente e ainda jogador Rivaldo aplaudiu cada tentativa do reforço. Nas jogadas aéreas, o Sapão se aproveitou da falta de comunicação dos defensores corintianos.

Na falha mais grave, ninguém subiu para conter a cabeçada do zagueiro Mirita após cobrança de escanteio. Aos 37, ele fez 1 a 0 para o Mogi. A sorte do Corinthians é que o artilheiro da noite foi generoso: seis minutos depois, ele desviou um cruzamento de Uendel para as próprias redes. O empate não mascarou o fraco desempenho ofensivo do Timão – Ramírez e Zé Paulo definitivamente não são as soluções para a falta de criação.

As arquibancadas vazias só contribuíram para o clima morno da partida. Os corintianos, ressabiados, cantaram muito pouco e preferiram se concentrar nos protestos: “Ou joga por amor, ou joga por terror”, “Greve é o c...” e “Tem de ser homem para jogar no Coringão” foram as frases escolhidas.


Timão melhora, mas não vence
Cansado de sofrer com a inoperância de seu meio-campo, Mano Menezes resolveu abrir o jogo pelos lados, acionando os ofensivos Fagner e Uendel pelas laterais. O toque de bola mais preciso abriu espaços na fraca defesa do Mogi Mirim, mas o Corinthians abusou dos gols perdidos. A falta de pontaria pode até passar pelos treinamentos de Mano, mas passa muito mais pela péssima fase que alguns vivem desde o ano passado.

As entradas de Guerrero e Danilo deixaram o Timão mais agudo, e o Mogi ficou na dele, tentando se defender em busca de um contra-ataque. Romarinho foi quem mais tentou, e quase marcou para o Timão num chute que acertou a trave, após cruzamento de Uendel. Mirita, personagem do jogo, ainda foi expulso aos 41, por falta violenta em Emerson.

A pontaria é o principal problema a ser resolvido por Mano Menezes. A uma semana de um clássico com o Palmeiras, a melhora no fundamento será determinante para que a crise não tome proporções ainda maiores no Parque São Jorge.

 
 
 
FONTE:

Após invasão no Timão, Ceni critica Sheik; Muricy diz que 'país está ruim'

Goleiro diz que apoia a greve, mas que é preciso ter consciência da situação atual. Já treinador reclama que virou refém e, com medo de assalto, não sai mais de casa

Por Campinas, SP

A invasão ao CT do Corinthians, ocorrida no último dia 1º, continua repercutindo. Neste domingo, logo após a derrota para a Ponte Preta por 2 a 1, o goleiro e capitão do São Paulo, Rogério Ceni, foi questionado sobre o incidente e sobre a possibilidade de uma greve, que acabou não acontecendo. Além de negar que tenha qualquer problema com o zagueiro Paulo André, um dos líderes do movimento Bom Senso, o camisa 1 aproveitou para, sem citar o nome, criticar o atacante Emerson Sheik que, durante a semana, disse que não sabia o motivo para uma greve ser realizada.

- O que aconteceu no Corinthians foi terrível, mas tem que analisar posições. Você vê o Corinthians. Assisti ao jogo quarta à noite (Corinthians 0 x 2 Bragantino), e teve um atleta do Corinthians que falou depois do jogo que nem sabia por que faria a greve. Você tem que agir dentro da lei, isso tudo é uma proposta bacana.

 Eu, por mim, apoiaria com o maior prazer. Agora, se nem dentro do clube há o apoio e a consciência disso, é difícil você fugir de algo que foge à lei de outros clubes. A gente torce pra que isso (invasão ao CT) não aconteça mais – afirmou o capitão, em entrevista à rádio Capital.

Aqui parece uma terra de ninguém. Falta segurança. Os políticos de Brasília agem como se aqui fosse a Suíça
Muricy Ramalho

 Na quarta-feira, após a derrota para o Bragantino, Sheik falou sobre a possibilidade de a rodada não ser realizada.

- Primeiro é importante entender o porquê da greve. Eu particularmente não sei os motivos da greve. Existe, sim, motivos para que um dia essa greve possa acontecer. Eu quero entender o porquê da greve para me posicionar. Não estou dentro nem fora da greve, quero entender pra tirar minhas conclusões
O técnico Muricy Ramalho também foi questionado sobre o assunto e ampliou sua análise para o triste momento vivido pelo país.

- Isso não é um problema apenas do futebol. Nosso país está ruim em um monte de coisa. O que aconteceu no Corinthians é reflexo da sociedade. Falta segurança. Aqui parece uma terra de ninguém. A gente não vê nenhum tipo de movimento para mudar isso. A coisa está feia e não é só no futebol. Os políticos de Brasília agem como se aqui fosse a Suíça. Por isso que não saio de casa. Onde eu moro (Morumbi) está muito perigoso. Eu cuido da segurança dos meus filhos e fico refém dentro de casa com a minha mulher - lamentou.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2014/02/apos-invasao-no-timao-ceni-critica-sheik-muricy-diz-que-pais-esta-ruim.html

Tricolor volta a falhar como visitante e cai diante da Macaca em Campinas

Equipe comandada por Muricy Ramalho cometeu muitos erros e perdeu por 2 a 1 para a Ponte Preta, que segue invicta sob comando do técnico Vadão


A CRÔNICA 
 
por GloboEsporte.com
 
A irregularidade continua sendo a palavra que melhor define o futebol do São Paulo na temporada 2014. Depois de vencer o Paulista e manter 100% de aproveitamento como mandante na quinta-feira, a equipe voltou a atuar muito mal como visitante e, pela terceira vez no estadual, perdeu. Desta vez, o algoz foi a Ponte Preta que, sob comando de Osvaldo Alvarez, reencontrou seu caminho e venceu a terceira seguida: 2 a 1.

A vitória levou a Macaca à vice-liderança do Grupo C, com 12 pontos, quatro a menos que o líder Santos. Para manter a posição, o time terá que torcer por um tropeço do São Bernardo, que enfrenta o Atlético Sorocaba na terça-feira, no complemento da sétima rodada. Caso o pior resultado aconteça (triunfo do Bernô), a Ponte pode se recuperar no dia seguinte, em jogo atraso com o Ituano, em Campinas.

Já o São Paulo, que teve as discretas estreias do volante Souza e do atacante Pabón, segue na ponta do Grupo A, com 12 pontos. O novo tropeço mostra que Muricy Ramalho terá trabalho para arrumar a casa. A defesa, por exemplo, foi vazada dez vezes em sete partidas. O setor de armação praticamente não existiu, e o ataque, sem Luis Fabiano, poupado, foi nulo. O Tricolor buscará a reabilitação no sábado, diante da Portuguesa, no Morumbi.

Ademilson são paulo e ponte preta (Foto: Paulo Fonseca / Agência Estado) 
Ademilson errou praticamente tudo que tentou 
no jogo em Campinas (Foto: Paulo Fonseca / 
Agência Estado)Silvinho faz golaço e salva 
primeiro tempo 
 
 
saiba mais

O calor de 36ºC em Campinas prejudicou muito as duas equipes no primeiro tempo. Não havia como exigir mais dos atletas, que fizeram um jogo em ritmo lento. Pontepretanos e são-paulinos pouco criaram, tanto que Roberto e Rogério Ceni não tiveram trabalho nos 45 minutos iniciais.
O São Paulo iniciou a partida com quatro novidades. Além dos estreantes Souza e Pabón, o técnico Muricy Ramalho barrou Luis Ricardo para colocar Douglas na lateral-direita, além de poupar Luis Fabiano, que havia disputado todas as partidas da equipe na temporada. O  colombiano ocupou a vaga de Fabuloso e, nos 15 minutos iniciais, agradou bastante. Ele só não abriu o placar aos 13 porque César desviou chute que tinha endereço certo.

Após Antônio Carlos desperdiçar grande chance de cabeça, o São Paulo parou em campo. E a Ponte, mesmo que timidamente, conseguiu equilibrar a partida. Sua marcação se estabilizou em campo e o time, com a ajuda do rival, criou duas chances. Na primeira, após falha de Souza, Diego Sacoman chutou com perigo. Na segunda, Silvinho aproveitou rebatida errada de Rodrigo Caio, se livrou de Douglas e bateu cruzado, sem chance para Ceni: 1 a 0 Macaca.

Tricolor empata, e Macaca faz o segundo em seguida
Os dois times voltaram para o segundo tempo sem alterações. O São Paulo, em seu primeiro ataque, chegou ao empate aos 12, com Rogério Ceni cobrando pênalti sofrido por Alvaro Pereira. No entanto, não houve nem tempo para a equipe comemorar: dois minutos depois, Alemão aproveitou falha de marcação de Luis Ricardo, que havia entrado na vaga de Douglas, e recolocou a Macaca em vantagem ao fazer de cabeça.

O Tricolor, desorganizadamente, foi à frente e deixou espaços na defesa. Ademir, aos 19, exigiu bela defesa de Ceni. No ataque, Ademilson e Osvaldo erravam tudo que tentavam, o que levava Muricy Ramalho ao desespero no banco de reservas. Aos 21, o treinador resolveu mexer e colocou Lucas Evangelista na vaga de Osvaldo. Nada mudou. Aos 33, Ewandro entrou na vaga de Souza. Com quatro atacantes, o time partiu para o tudo ou nada. A Ponte, bem posicionada defensivamente, buscava um contra-ataque para matar o jogo. 

Rogério Ceni, aos 35, fez milagre em cabeçada de Alemão. O São Paulo, apesar de contar com quatro atacantes, seguia perdido em campo. Ganso não era notado no setor de armação, tanto que Pabón recuou um pouco para tentar ajudá-lo. Nada dava certo. E a Ponte, com justiça, soube segurar a vantagem até o final..

 
 
 
 
FONTE:

Atuações: gringos decepcionam, mas Everton Costa estreia bem no Vasco

Martín Silva repete saídas erradas do gol, enquanto Montoya exagera no individualismo e irrita companheiros. Atacante aparece mostrando boa participação

Por Volta Redonda, RJ


Header_Vasco_690 (Foto: Arte Esporte)


MARTÍN SILVA – GOLEIRO
Saiu mal do gol duas vezes e teve pouquíssimo trabalho. Mas tornou a mostrar dificuldade na saída em bolas aéreas.
Nota: 5,0

DIEGO RENAN – LATERAL-DIREITO
Mostrou falta de ritmo, quase não apoiou e errou jogadas simples quando tentava avançar.

Nota: 5,0

ABUDA – LATERAL-DIREITO
Praticamente não havia tocado na bola, mas falhou ao não conseguir cortar o cruzamento no gol de empate do Nova Iguaçu.

Nota: 4,5

LUAN – ZAGUEIRO
Boas antecipações e desarmes. No entanto, como ele mesmo admitiu, acabou como um dos responsáveis indiretos pelo gol do Nova Iguaçu, ao tentar lançamento, errar o passe e gerar o contra-ataque que culminou no escanteio e no gol de empate.
Nota: 5,5

RAFAEL VAZ – ZAGUEIRO
Displicente, errou um passe perigoso dentro da área, embora tenha conseguido evitar o gol em cima da linha. Foi driblado facilmente no início do lance de empate do Nova Iguaçu.
Nota: 5,0

HENRIQUE – LATERAL-ESQUERDO
Tímido na frente e, assim como Diego Renan, ficou mais preso à marcação. Desperdiçou a oportunidade de fazer frente a Marlon na disputa pela vaga.
Nota: 5,0

ARANDA – VOLANTE
Foi bem na marcação e arriscou alguns lançamentos, embora tenha errado alguns deles. Sentiu a falta, porém, da companhia de Guiñazu no meio de campo.

Nota: 5,0

DANILO – VOLANTE
Deu um bom chute de esquerda no primeiro tempo e foi quem mais roubou bolas. Ao mesmo tempo, porém, foi quem mais errou passes no time. Caiu de rendimento no segundo tempo.
Nota: 5,5

PEDRO KEN - MEIA
Correu muito atrás dos meias adversários e se destacou mais quando ajudou Bernardo no lado direito, mas não rendeu bem no ataque.
Nota: 6,0

BERNARDO – ATACANTE
Deu um lançamento na medida para o gol que Edmilson perdeu no primeiro tempo. Depois, no entanto, sumiu um pouco do jogo. De esquerda, deu um bom chute e terminou sacado no segundo tempo.
Nota: 5,0

EVERTON COSTA - VOLANTE
Estreou bem. Deu ótima assistência para gol anulado de Barbio e tabelou bem com Edmilson em outra boa trama do ataque.
Nota: 6,5

MONTOYA – ATACANTE
Escalado na ponta esquerda novamente, não foi bem. Só conseguiu uma jogada no início, em passe para Edmilson, mas irritou companheiros com o individualismo em outros lances. Saiu no intervalo.
Nota: 4,5


WILLIAM BARBIO – ATACANTE
Deu novo fôlego ao ataque, com boas arrancadas. Fez o gol quando estava em impedimento e perdeu outro na cara do gol.
Nota: 6,0

EDMILSON - ATACANTE
Perdeu o duelo com o goleiro Jeferson, especialmente no primeiro tempo. Até deu opções, como no lance em que tabelou com Everton Costa, mas as chances que perdeu fizeram falta no fim do jogo.
Nota: 5,5




Header_NovaIguaçu_690 (Foto: Arte Esporte)

Entre os destaques positivos, o goleiro Jeferson e o zagueiro Rhayne, que fez o gol de empate no fim, apesar de ter escorregado em lance que Edmilson perdeu uma boa chance no primeiro tempo. Já seu parceiro, Jorge Fellipe, quase entregou o ouro algumas vezes. Porém, foi o lateral-direito Peter quem marcou um gol contra inacreditável.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2014/02/atuacoes-gringos-decepcionam-mas-everton-costa-aparece-bem-no-vasco.html

Adilson vê passe errado como vilão e se frustra com empate do Vasco

Treinador admite que volume de jogo ficou prejudicado no empate por 1 a 1 com o Nova Iguaçu, lamenta não ter virado líder, mas absolve time por causa das mudanças

Por Volta Redonda, RJ

 
 
A atuação do Vasco deixou a desejar em Volta Redonda, e o técnico Adilson Batista reconheceu isso. Após o empate por 1 a 1 diante do Nova Iguaçu, neste domingo, pelo Campeonato Carioca, o comandante culpou o excesso de erros de passes como o vilão pela tarde infeliz da equipe, que sofreu a igualdade já nos acréscimos. Durante os 90 minutos, o Cruz-Maltino errou 42 passes, contra 33 do adversário.

- É evidente que sempre trabalhamos para vencer e ninguém fica satisfeito com um gol no finalzinho. A gente trocou muito (jogadores), deu uma segurada em alguns que precisavam. Não é pretexto, mas tem que relevar certas coisas. Erramos muitos passes, o que dificultou o volume e andamento do jogo, no qual tivemos mais posse de bola. A gente lamenta, deveríamos ter um pouco mais de atenção, mas faz parte - disse o treinador.

Com a interrupção da sequência de vitórias (foram quatro no total), o Vasco deixa de assumir a liderança da Taça Guanabara. Assim, vai para o clássico contra o Flamengo, daqui a uma semana, no Maracanã, em desvantagem em relação ao arquirrival. Adilson evitou demonstrar sua chateação com o cenário e garantiu que a motivação será a mesma.

- Fica a frustração. O objetivo era vencer, mas faz parte do futebol. Vamos corrigir para não acontecer mais. Não é questão de motivação. Eles são profissionais, estava muito quente e alguns sentiram. No meu ponto de vista, a equipe ficou mais rápida no segundo tempo, conseguiu definir a gol. Mas claramente deixamos de criar mais pelos erros de passe - reforçou.


Confira os outros trechos da coletiva de Adilson:

Queda de rendimento

- Vamos tentar recuperar no nosso próximo jogo. Temos mais algumas rodadas e vamos pensar no clássico para voltarmos ao bom futebol. Será um jogo difícil, a gente sabe, então temos que nos preparar muito, ter atenção com alguns ajustes na defesa. Tivemos dificuldade na bola parada também. Agora temos de relevar algumas coisas.
Decidimos fazer as trocas (no time titular). Não me arrependo pelo resultado, não. Melhor isso do que lesionar algum atleta 
Adilson Batista, sobre poupar jogadores

 Derrota do Fla para o Flu
- A cabeça deles está mais voltada para León (do México, quarta-feira, na estreia da Libertadores). Sempre vemos, procuramos acompanhar, são jogos sempre acirrados. Mas o importante é entrarmos com a concentração necessária e neutralizar o que eles têm de melhor.

Arrependimento pelasmudanças?
- Daqui a pouco os jogos passam para às 16h, é evidente que as trocas foram em função daquele pouco tempo de preparação na pré-temporada. Houve um acúmulo na sequência, que acaba sobrecarregando. Isso a gente conversa com a comissão, tenta amenizar. Decidimos fazer as trocas. Não me arrependo pelo resultado, não. Melhor um resultado desse do que lesionar algum atleta. Por exemplo, a gente perdeu o Everton na pré-temporada e só contou com ele nesta partida, na sétima rodada.

Falha do Martín no gol?
- Foi uma bola rápida, não é só questão de não sair do gol. Às vezes uma bola rápida, que alguém bloqueou ou não deixou sair. É um lance que se pede para jogar mais adiantado. Foi uma bola dividida. Não olho por esse lado.

Estreia do Everton Costa
- Rendeu. Estávamos trabalhando no primeiro tempo sem agressividade, sem explorar as costas do lateral. Melhoramos, criamos situações, e ele foi bem, sim. Agora temos uma semana para decidir como jogar contra o Flamengo.

Foi o jogo mais difícil?
- O jogo de quarta também foi muito duro. Tivemos dificuldades com o Volta Redonda, apesar de vocês (jornalistas) não considerarem uma das principais equipes. Teremos vários outros jogos assim até o final.

Bernardo e Montoya juntos

- Pode ser (que rendam). São jogadores de talento, de potencial. Têm condição de ajudar.
 


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2014/02/adilson-batista-ve-erros-de-passes-do-vasco-como-vilao-em-empate.html

Vasco vacila no fim diante do Nova Iguaçu e perde a chance de liderar

Cruz-Maltino fica no 1 a 1 contra o time da Baixada e ocupa a terceira colocação. Próximo duelo será contra o Flamengo, no Maracanã

A CRÔNICA 
 
por GLOBOESPORTE.COM
 
Um gol aos 47 minutos do segundo tempo tirou o gostinho da liderança do torcedor do Vasco no Campeonato Carioca. O empate por 1 a 1 diante do Nova Iguaçu, neste domingo, em Volta Redonda, deixou a equipe cruz-maltina, ainda a única invicta, na terceira colocação da competição, com 15 pontos, um atrás do líder Fluminense e do segundo colocado Flamengo.


saiba mais

O castigo não pode ser considerado injusto pelo elenco vascaíno. O time só chegou ao seu gol em infelicidade do lateral-direito Peter, que fez contra aos 27 minutos do segundo tempo. Rhayne deixou tudo igual nos acréscimos. A equipe cruz-maltina esteve em jornada pouco inspirada, errando passes em excesso. Seu trio ofensivo, formado por Bernardo, Montoya e Edmílson não funcionou, com os dois primeiros sendo substituídos. No jogo, Adilson Batista ainda poupou Rodrigo, André Rocha e Fellipe Bastos, colocando pela primeira vez no ano entre os titulares Rafael Vaz, Diego Renan e o jovem Danilo. O trio, contudo, seguiu o ritmo da equipe e teve atuação discreta.

Agora o Vasco terá uma semana de descanso até voltar a campo. O próximo compromisso será o clássico de domingo no Maracanã, contra o Flamengo, às 16h.

- Foi um balde de água fria, levamos um gol no último minuto. Bola para frente e vamos chegar fortes no clássico contra o Flamengo - disse Pedro Ken após o jogo.

O Nova Iguaçu, que foi a 12 pontos, está a apenas um do G-4. O time volta a jogar sábado, às 17h, em Macaé, contra os donos da casa.

Montoya vasco e NOva Iguacu (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br) 
Montoya sofre com a marcação dos jogadores 
do Nova Iguaçu (Foto: Marcelo 
Sadio / Vasco.com.br)
 
Cavadinha de Edmílson não dá certo
O termômetro no gramado do Raulino de Oliveira apontava 39 graus quando a partida começou. O forte calor fez o jogo ficar arrastado, o que tem sido praxe no Carioca. Com alguns jogadores poupados, o técnico Adilson Batista adiantou Montoya para atuar ao lado de Edmilson no ataque e deu vez ao jovem meia Danilo, que estreou como titular aos 17 anos. No entanto, a dupla não foi capaz de fazer o Vasco imprimir um ritmo forte. Danilo ainda roubou boas bolas no meio-campo e deu um chute perigoso aos 36, mas Montoya, aberto na esquerda, não deu sequência às jogadas e foi desarmado com facilidade pelos marcadores.

A equipe cruz-maltina apostou muito em bolas longas, muitas vezes em ligações diretas feitas pelo zagueiro Rafael Vaz. Em uma delas, Edmílson aproveitou bobeada da zaga do Nova Iguaçu, mas errou na cavadinha e parou nas mãos do goleiro Jefferson, aos 30, na melhor oportunidade. Antes, Rafael Vaz havia salvado o Vasco em cima da linha, após errar de forma displicente a saída de bola. O Nova Iguaçu ainda foi para o intervalo reclamando do gol de Jorge Fellipe anulado aos 33 de forma duvidosa.

Castigo nos acréscimos

Danilo vasco e NOva Iguacu (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br) 
Danilo, estreante do Vasco, teve uma atuação 
discreta (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)
 
O Vasco voltou sem Montoya e com William Barbio em seu lugar no segundo tempo. Com poucos mintuos, Bernardo foi substituído por Everton Costa, outro estreante da tarde. Os dois entraram bem, cada um abriu em uma ponta e a equipe cruz-maltina ficou mais veloz. Foi o suficiente para, ao menos, mudar a atitude do time.

Barbio chegou a comemorar um gol bem anulado aos 19 e perdeu chance incrível três minutos depois. No entanto, foi de um cruzamento seu da ponta direita, despretensioso, que Peter se apavorou e deu um chute forte contra a sua meta, aos 27. Um golaço contra. O gol achado fez o Vasco recuar e ser castigado aos 47. Em bola alçada na área após escanteio, após toque de cabeça no segundo pau,  o zagueiro Rhayne apareceu livre na pequena área e testou para empatar a partida.

 
 
FONTE:

Sumido? Messi marca duas vezes, Barça goleia Sevilla e volta à ponta

Craque argentino ainda dá assistência para Alexis Sánchez - impedido - iniciar a virada fora de casa em campo pesado. Daniel Alves é poupado e não sai do banco

Por Sevilha, Barcelona

saiba mais

Um gol em cinco jogos, atuações abaixo da média que o consagrou e um momento não muito empolgante do Barcelona deixaram Lionel Messi quietinho desde que retornou de lesão. Pois o domingo nos brindou com um retorno triunfal do craque argentino. Com dois gols de quem sabe tratar a bola com carinho e mais uma assistência, o Barça goleou o Sevilla, por 4 a 1, no Ramón Sánchez Pizjuán, e reassumiu a liderança do Campeonato Espanhol após 23 rodadas.

Na matemática, Messi e seus lampejos foram mais do que necessários para o time de Tata Martino chegar à 18ª vitória na competição, mas a verdade é que os donos da casa causaram problemas, principalmente no primeiro tempo - e às custas da bola aérea. Não à toa a virada só foi iniciada graças a um erro de arbitragem - Sánchez estava impedido ao completar assistência de Messi. Depois, o argentino, Iniesta e Cesc Fábregas, que selou o placar, trataram de resolver a parada. Alberto Moreno anotou para o Sevilla, sétimo colocado com 31 pontos.

O Barcelona tem os mesmos 57 pontos de Real Madrid e Atlético de Madrid, mas a vantagem está no saldo de gols. São 46, contra 41 dos merengues e 40 dos colchoneros. Cenário que não deve mudar na próxima rodada, já que o adversário dos catalães será o vice-lanterna Rayo Vallecano, no Camp Nou. Na terça, o time vai ao País Basco visitar o Real Sociedad, pelo jogo de volta da semifinal da Copa do Rei - na ida, venceu por 2 a 0.



Messi comemora, Sevilla x Barcelona (Foto: Reuters) 
Nem a forte chuva foi capaz de parar Lionel 
Messi (Foto: Reuters)


Sevilla assusta
É consenso que as exibições do Barcelona não têm encantado ultimamente. A defesa está mais vulnerável, o ataque insiste em ações pelo meio e a dependência dos valores individuais é reflexo desta queda de rendimento em longo prazo. Mas quando se tem Lionel Messi os defeitos podem ser deixados de lado. E o argentino não precisa nem estar nas suas grandiosas noites para decidir.

Messi vinha tímido nos últimos jogos. Um gol de pênalti na derrota para o Valencia foi o único marcado nas últimas cinco partidas. Mas ele resolveu... resolver. Graças aos lampejos de seu maior jogador, o Barça desceu para o intervalo comemorando uma vitória parcial.

Não se pode dizer que foi merecido. O Sevilla colocou a defesa do Barça em apuros em algumas oportunidades. Fez o primeiro gol com Alberto Moreno, aos 14, e quase ampliou com Bacca, aos 20 - a trave impediu a cabeça do colombiano de estufar as redes - e Rakitic, aos 28, quando se precipitou ao optar pelo chute na grande área.



Alberto Moreno comemora o gol do Sevilla (Foto: Getty Images) 
Alberto Moreno comemora o gol que fez justiça 
àquela altura ao placar (Foto: Getty Images)


Messi decide
Barça até ali finalizava pouco. Mas chegou ao empate graças a um erro geral da arbitragem comandada por Jesús Gil. Aos 33, Messi cobrou falta da intermediária para Sánchez, em impedimento, escorar para as redes. O argentino faria o segundo, num contra-ataque em velocidade máxima aos 43, quando recebeu de Pedro, levantou a bola na meia-lua e chutou forte, no canto de Beto.

A forte chuva que caiu ao fim do primeiro tempo não se transformou em problema na etapa final. O Sevilla seguiu ameaçando ao seu estilo e perdeu duas ótimas chances até os dez minutos, com Vitolo e Gameiro, em rebote de Valdés após chute de Bacca. Ao Barça, bastou novamente a qualidade de Messi. Em novo contra-ataque aos dez, Iniesta buscou Sánchez, mas o argentino se intrometeu, tirou a marcação com o domínio e colocou no cantinho de Beto. Coisa de craque.

O terceiro gol soou como desânimo ao Sevilla. Sánchez por muito pouco não transformou a vitória em goleada. Bacca e Trochowski tentaram, em vão, colocar fogo no jogo. Mas àquela altura o Barça já controlava as ações e conseguia ditar o ritmo da vitória que simbolizou o retorno à liderança do Espanhol.



Iniesta e Messi gol Barcelona Sevilla (Foto: Getty Images) 
Iniesta e Messi foram fundamentais ao 
Barcelona neste domingo 
(Foto: Getty Images)


FONTE

Emanuel e Pedro brilham e superam ex-parceiros em final emocionante

Após treinos intensos, dupla bate Alison/Bruno e conquista o primeiro título na sétima etapa do Circuito Brasileiro, em Natal (RN): 2 a 0 (21/18 e 24/22)

Por Direto de Natal, RN

Há cerca de dois meses, eles dividiam o mesmo lado no tanque de areia. Agora, com as parcerias desfeitas, tornaram-se rivais em um troca-troca de peso, pouco visto no vôlei de praia. No duelo mais esperado da temporada pelo Circuito Brasileiro 2013/2014, Emanuel e Pedro Solberg desbancaram Alison e Bruno Schmidt em uma final emocionante e de grande qualidade técnica: 2 sets a 0, com parciais de 21/18 e 24/22. Os treinos diários e exaustivos na Praia de Ipanema, cartão-postal do Rio, surtiram efeito. Foi uma vitória suada, debaixo de forte calor na Terra do Sol, coroando a parceria recém-formada com o primeiro título da temporada. Emocionados, Pedro e Emanuel selaram a conquista com um longo abraço, dando início a uma caminhada de sucesso.

Na disputa de terceiro lugar, os medalhistas olímpicos Ricardo e Márcio derrotaram Gilmário e Luciano por 2 a 0 (21/19 e 21/13) e ficaram com o bronze. Entre as mulheres, Taiana e Talita, atuais campeãs do Circuito Mundial, levaram o título após passarem por Juliana e Maria Elisa em um duelo dramático, decidido no tie break: 2 a 1 (21/17, 18/21 e 15/7). Ágatha e Bárbara completaram o pódio.

Volei de Praia - Circuito Brasileiro - Pedro Solberg e Emanuel (Foto: CBV) 
Abraço de Pedro Solberg e Emanuel sela 
primeiro título da dupla, formada em 
dezembro (Foto: CBV)
 
- Voltamos da etapa de São Luís chateados. Estávamos longe da forma física ideal, mas vimos que dava para vencer. Treinamos bastante, principalmente, defesa e bloqueio. Ainda podemos melhorar o saque, mas melhoramos o nosso jogo. Planejamos táticas iniciais. Jogadores como Bruno, Alison, Ricaro e Márcio são muito bons e precisamos nos reinventar ao longo da partida. Estou focado em etapa por etapa, foi uma coisa que eu passei a pensar jogando com o Bruno. E isso fez uma diferença grande na minha carreira. É óbvio que o meu sonho está ali na frente, mas faço os planos a curto prazo, torneio a torneio, jogo a jogo, ponto a ponto. Você vive mais intensamente e aproveita cada momento. O foco é a próxima etapa - contou Pedro, que, depois de tomar um banho de champagne, quer comemorar com a família e os amigos.

O jogo

Volei de Praia - Circuito Brasileiro - Pedro Solberg e Emanuel (Foto: CBV) 
Emanuel faz grandes defesas e Pedro vira 
"muralha"na final da sétima etapa, em 
Natal (RN) (Foto: CBV)
 
Alison e Bruno saíram na frente do placar (3 a 1), mas levaram a virada em um ataque de Emanuel: 4 a 3. Após uma grande defesa do campeão olímpico em Atenas 2004, Pedro mostrou toda a sua habilidade e categoria para matar o ponto: 6 a 4. Os rivais reagiram e, no bloqueio, Alison deixou tudo igual: 7 a 7. A disputa seguiu acirrada. Depois do "paredão" montado por Pedro e o ataque de Emanuel, explorando o bloqueio do "Mamute", a dupla abriu dois pontos de vantagem (18 a 16), mas foi logo alcançada (18 a 18). Sobrando em quadra, o filho de Isabel Salgado chamou a responsabilidade e levou a melhor nos ralis, mostrando a sua força no ataque e no bloqueio, fechando a parcial em 21 a 18. Em êxtase, o público cantou: "Paredão! Paredão!".

Pedro e Emanuel controlaram as ações no início do segundo set, com outras belas jogadas do carioca, que estava em um dia inspirado. Após abrirem 6 a 3, sofreram a reação do gigante de 2,03m e do "baixinho" de 1,85m. Bruno salvou uma bola quase impossível no fundo de quadra e deu toque na medida para Alison, que soltou o braço e empatou: 13 a 13. Em um rali espetacular, com defesas incríveis de Bruno e Emanuel, Alison colocou a bola no chão e deixou a equipe na frente do placar pela primeira vez: 14 a 13. Em uma cortada potente, Pedro virou: 18 a 17.

As duplas foram trocando as vantagens e mostraram frieza para controlar as emoções. Um jogaço, com grande atuação dos quatro jogadores em quadra. Bruno brilhou com grandes defesas e bons ataques, salvando três matchpoints. Pedro continuou inspirado e tocou com categoria para o experiente Emanuel, que explorou o bloqueio do seu ex-parceiro, o capixaba Alison, para selar a vitória por 24 a 22. Dono de três medalhas olímpicas, uma de cada cor, o paranaense foi eleito o melhor jogador da partida.
 
 
 
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2014/02/emanuel-e-pedro-brilham-e-desbancam-ex-parceiros-em-final-emocionante.html

Fora de jogo, Neymar se reúne com Bruninho, do vôlei, e amigos em casa

Barcelona joga neste domingo contra o Sevilla pelo Campeonato Espanhol. Atacante fica de fora da partida por ainda estar se recuperando de lesão

Por Barcelona, Espanha

Neymar mostrou um momento amizade neste domingo. Com o jogador de vôlei Bruninho, o atacante do Barcelona publicou uma foto em seu Instagram junto de outros amigos. Boa parte deles chegou à cidade espanhola no meio da semana, para comemorar o aniversário do craque na quarta-feira, quando ele completou 22 anos.

Na descrição da imagem, Neymar limitou-se a escrever apenas "Amigos".
No começo da semana, o filho do técnico Bernardinho encontrou o ex-jogador do Flamengo Thomás na Itália, onde está atuando atualmente pelo Modena. Dias depois, o levantador rumou à Espanha para visitar o amigo aniversariante.

O Barcelona joga neste domingo, às 18h (de Brasília), contra o Sevilla, no estádio Ramón Sánchez Pizjuán. A partida é válida pela 23ª rodada do Campeonato Espanhol. Se vencer, assume a liderança do campeonato e iguala os pontos de Real Madrid e Atlético de Madrid (ultrapassaria por saldo de gols). Neymar ainda não se recuperou totalmente de uma lesão no tornozelo direito, portanto segue sem ser relacionado para os confrontos.


Neymar e os amigos em Barcelona (Foto: Reprodução/Instagram) 
Neymar e os amigos em Barcelona 
(Foto: Reprodução/Instagram)



FONTE:

Americana do Brasília Vôlei tem o carro e passaporte furtados no DF

Veículo da central Dani Scott foi arrombado nesta quinta por bandidos, que levaram documentos, pertences pessoais e materiais de jogo da atleta; Polícia investiga o caso

Por Brasília

Dani Scott jogadora do Brasília vítima de furto (Foto: Fabrício Marques)A central Dani Scott, do Brasília Vôlei, teve o veículo furtado nesta quinta (Foto: Fabrício Marques)
 
A violência que tem assustado moradores e preocupado as autoridades no Distrito Federal atingiu a central Dani Scott, do Brasília Vôlei, nesta quinta-feira. A jogadora teve o carro furtado na cidade de Taguatinga, onde o time manda seus jogos. Foram levados equipamentos do veículo, materiais de treino e pertences pessoais, como eletrônicos e o passaporte da atleta, fundamental para que ela possa viajar para jogar.
- Estou no Brasil há 10 temporadas e nunca tinha acontecido nada. Algumas pessoas já me perguntaram se eu não tinha medo de morar aqui e eu dizia que podia acontecer em qualquer cidade. Mas eu nunca esperava. Sempre vejo notícias sobre isso, mas quando acontece com você mesmo, assusta. A gente cai na realidade, percebe que tem algumas coisas que podem acontecer - afirmou Dani Scott.

A jogadora contou que precisou ir até um hospital particular na para uma consulta na manhã desta quinta-feira e acabou estacionando o carro em uma área pública, próximo ao local. Ao retornar para o veículo, viu que ele tinha sido arrombado.

- Quando cheguei, não vi a entrada para o estacionamento pago, então parei em uma área lá perto, onde tinha outros carros. Era perto de uma escola e de uma igreja, parecia tranquilo. Quando voltei, vi que minha mochila não estava mais lá. Eles entraram pela porta do passageiro.

Na mochila, a jogadora carregava vários materiais que usava nos treinos: tênis, uniformes e equipamentos para alongamento. Havia ainda documentos e dois discos rígidos, onde Dani Scott mantinha fotos de família.

- Tinha muitos documentos, meu passaporte. Tinha também o backup de dois computadores que não tenho mais, com fotos antigas, muitas recordações. Tinha ainda roupas de treino, o tênis que eu uso para jogar e muitos elásticos para musculação que eu trouxe dos Estados Unidos e que são complicados de achar aqui - lamentou.

Após o susto, a jogadora registrou ocorrência na 12ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga. Foram levados também estepe, macaco e a chave de roda do veículo, que era alugado. Testemunhas do furto conseguiram anotar a placa de um suposto carro auxiliou os bandidos na ação. A polícia investiga o caso.


Preocupação com o passaporte

Por conta do furto do passaporte, a diretoria do Brasília Vôlei teme que Dani Scott tenha problemas para viajar com o time para a partida da próxima segunda-feira, contra o Rio do Sul, em Santa Catarina. O procedimento para emissão de novo passaporte na embaixada dos Estados Unidos deve ser iniciado nesta sexta-feira.

- Gostaria mesmo de recuperar duas coisas. O tênis eu posso comprar outro, mas meus documentos, meu passaporte, são muito importantes. Não consigo viajar nem aqui dentro do país e nem para poder jogar pela seleção dos Estados Unidos. E também meus HDs, que têm muitas memórias da minha filha, da minha família, momentos especiais que não queria perder - concluiu Dani Scott.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/df/noticia/2014/02/americana-do-brasilia-volei-tem-o-carro-furtado-no-distrito-federal.html

Pinheiros bate o Barueri da musa Mari Paraíba e volta a vencer na Superliga


Jogando dentro de casa, equipe reencontra o caminho das vitória após quatro derrotas seguidas e mantém o sexto lugar da competição nacional com triunfo por 3 sets a 0

Por São Paulo

Vindo de quatro derrotas, o Pinheiro reencontrou a vitória na Superliga Feminina de Vôlei. Atuando dentro de casa, o sexto colocado da competição nacional bateu fácil o Barueri por 3 sets a 0, parciais de 21/11, 21/19 e 21/16, e se manteve na briga por uma vaga nos playoffs. Com 13 pontos, Andréia, capitã do Pinheiros, foi a maior pontuadora da partida. Samara, também do time da casa, ganhou o troféu de melhor em quadra no triunfo. O Pinheiros joga novamente no próximo dia 12, em casa, contra o líder e invicto Osasco, às 19h30. Já o Barueri, das musas Mari Paraíba, Luciane Escouto e Natasha, encara o Sesi, também no dia 12, às 19h30, em casa, no ginásio José Corrêa. O time é o atual nono colocado.

- Precisávamos dessa vitória. O time não vinha de uma sequência boa. Agora é vencer também a próxima partida. Sabemos que a Superliga é uma pedreira, e tudo isso é sinônimo de trabalho - disse Samara, melhor em quadra.


Pinheiros Vôlei Superliga (Foto: Alexandre Arruda/CBV) 
Meninas do Pinheiros comemoram a vitória 
sobre o Barueri (Foto: Alexandre Arruda/CBV)


O jogo

No primeiro set, Pinheiros não tomou conhecimento de Barueri. Com Lara aparecendo no ataque e na defesa, com três bloqueios, e contando com dois erros das visitantes, o time da casa fechou em fáceis 21/11. Samara, com três pontos de ataque e um de bloqueio também apareceu bem para o Pinheiros no primeiro set. No segundo set, mais equilibrado, Barueri deu trabalho com grande atuação de Renata, com sete pontos no set. Mas Andréia, com sete pontos de ataque e mais um de bloqueio, deu novo triunfo ao Pinheiros por 21/19.


No terceiro e decisivo set, Pinheiros manteve a ponta desde o início e fechou o jogo em 3 sets a 0 com grande desempenho nos bloqueios com Lara, Vivian e Samara: 21/16. A musa Mari Paraíba, que voltou à quadra depois de uma temporada nas areias, terminou o jogo com oito pontos.
- Não podemos desanimar. O time vinha de duas vitórias seguidas e desta vez não fomos bem. Não adianta que uma jogadora só não resolve sozinha. Temos que jogar juntas - frisou Mari.

Mari Paraíba Barueri Superliga (Foto: Alexandre Arruda/CBV) 
Mari Paraíba tenta o ataque diante do bloqueio 
do Pinheiros (Foto: Alexandre Arruda/CBV)


FONTE:

No tie-break, Canoas vira para cima do Rio de Janeiro e encerra jejum

Equipe gaúcha, que não vencia havia quatro jogos, vê adversário abrir dois sets, mas conta com grande atuação do levantador Murilo Radke para bater cariocas, no Rio

Por Rio de Janeiro

O Canoas acabou de forma emocionante o seu jejum na Superliga Masculina. Depois de quatro derrotas seguidas, o time ficou dois sets atrás no marcador, mas contou com uma noite inspirada do levantador Murilo Radke para derrotar o Rio de Janeiro, de virada, por 3 sets a 2, parciais de 23/25, 15/21, 21/15, 21/17 e 15/13, neste sábado à noite, no Ginásio do Tijuca, no Rio.

Com o resultado, a equipe gaúcha manteve a sexta colocação na tabela e diminuiu para sete pontos a diferença em relação ao time carioca, o quinto colocado.

Rio de Janeiro x Canoas (Foto: Alexandre Arruda/CBV   ) 
Jogadores do Canoas comemoram ponto na 
partida (Foto: Alexandre Arruda/CBV )

– Viemos em busca dos três pontos, que seriam fundamentais para nossas pretensões, ainda mais contra um adversário direto. Infelizmente, começamos a partida errando muito e deixamos escapar o primeiro set. Mesmo assim, a vitória nos dá mais fôlego para seguir brigando pelas primeiras posições – comentou o técnico do Canoas, Marcelinho Ramos.

Eleito o melhor jogador em quadra, Murilo Radke vibrou muito com o resultado conquistado com muita entrega dele e dos jogadores.

– Tivemos que corrigir alguns erros durante a partida, depois de um início muito abaixo do nosso potencial. Felizmente a vitória veio, para tirar o peso de ter perdido os últimos jogos. Agora, precisamos focar jogo a jogo para conseguir a classificação e buscar a melhor posição possível na primeira fase – disse o levantador.

O Canoas volta a atuar pela Superliga na próxima terça-feira. O adversário será o Montes Claros, às 20h (horário de Brasíli), no ginásio Poliesportivo La Salle. Já o Rio de Janeiro encara o Campinas, em Campinas (SP), na quarta-feira, às 19h.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/02/no-tie-break-canoas-vira-para-cima-do-rio-de-janeiro-e-encerra-jejum.html

Sul-Americano: Osasco e Sesi-SP passam e fazem terceira final seguida

Após Osasco ganhar o Campeonato Paulista e na Copa Brasil em cima do rival, time da capital paulista entra em quadra para dar o troco neste domingo, em Osasco

Por Osasco, SP

Confirmando as previsões, Osasco e Sesi-SP alcançaram a final do Sul-Americano de Clubes neste sábado. Os dois times bateram os seus adversários nas semifinais do Sul-Americano de Clubes, e vão decidir o título continental neste domingo, às 21h (horário de Brasília), no Ginásio José Liberatti, em Osasco, palco de toda a disputa. As duas equipes vão se enfrentar pela terceira final seguida. Elas decidiram nos últimos meses o Campeonato Paulista e a Copa Brasil, quando Osasco levou a melhor em ambas.

Para ficar a uma vitória de conquistar o seu pentacampeonato continental, o time osasquense derrotou o Club Nacional, do Peru, por 3 sets a 0, parciais de 25/22, 25/18 e 25/20. A partida não foi tão fácil como se imaginava, pois a peruanas mostraram força e complicaram a vida do Osasco, principalmente no primeiro set e em parte do terceiro e último.

- É um clássico e será um jogo muito difícil. É uma final e o Osasco vai entrar com tudo para buscar esse título. Esperamos um confronto bem complicado e estamos felizes por estarmos em mais uma decisão. É uma partida muito importante porque a conquista dá uma vaga para irmos ao Mundial, portanto, é concentração total porque a decisão é em jogo único - disse a levantadora Fabíola.

Osasco x Club Nacional  (Foto: João Pires/FotoJump/Divulgação) 
Sheilla e Thaisa sobem para bloquear ataque 
das peruanas (Foto: João Pires/
FotoJump/Divulgação)

Já o Sesi-SP passou com facilidade pelo argentino Boca Juniors, pelo mesmo placar, com parciais de 25/11, 25/13 e 25/18. A maior pontuadora da partida foi a central Bia, com 14 pontos.

- Sabíamos que era um rival difícil e viemos fortes e preparadas para vencer o jogo. Agora já é pensar na final contra o Osasco. Nas primeiras duas finais que fizemos contra elas nós perdemos, mas sabemos que temos condições de ganhar. Claro que o Osasco pode ser considerado o favorito, mas vamos estudá-las bastante e temos muitos vídeos e informações sobre elas - comentou Bia.

Sesi-SP x Boca Juniors (Foto: Ana Luísa Rodrigues/Divulgação) 
Jogadoras do Sesi-SP comemoram ponto contra 
o Boca (Foto: Ana Luísa Rodrigues/Divulgação)

Nas partidas preliminares deste sábado, o Ado, do Chile, venceu o boliviano San Francisco Xavier por 3 sets a 0 (25/20, 25/16 e 25/15) e ficou com a quinta posição do Sul-Americano de Clubes. Já o colombiano Universidad Politecnica bateu o o paraguaio Universidad Metropolitana Assunción por 3 sets a 0 (25/12, 25/16 e 25/8) e fechou a competição com a sétima colocação.

O vencedor do Sul-Americano garante vaga no Mundial de Clubes, que vai acontecer entre os dias 6 e 11 de maio, em Zurique, na Suíça.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/02/sul-americano-osasco-e-sesi-sp-avancam-e-fazem-terceira-final-seguida.html

Talita e Taiana ignoram vaias e levam título da etapa diante de 'filha de Natal'


 

Apesar da torcida a favor de Juliana e da boa atuação de Maria Elisa, atuais campeãs do Circuito Mundial vencem: 2 a 1. Ágatha/Bárbara completa pódio

Por Direto de Natal, RN

Ela viveu a infância e a adolescência em Natal, dos oito aos 18 anos, e está em casa. Foi na Terra do Sol que Juliana descobriu a sua paixão pelo vôlei, fez amigos e é onde busca o aconchego da família até os dias de hoje. Ao entrar na arena montada no Forte dos Reis Magos para a decisão da sétima etapa do Circuito Brasileiro, a bicampeã pan-americana e medalhista de bronze nos Jogos de Londres, o público foi ao delírio e gritou: "Ah, é Juliana!", definindo o lado em que estaria. A santista retribuiu o carinho com um aceso e uam reverência, tocou na areia e fez o sinal da cruz. Mas as preces não foram atendidas. Apesar da torcida a favor e do brilho da parceira Maria Elisa, o dia era de Talita e Taiana. Atuais campeãs do Circuito Mundial, as jogadoras ignoraram as vaias e, com uma grande atuação, venceram por 2 sets a 1, com parciais de 21/17, 18/21 e 15/7.

Apesar de ter permanecido na terceira posição do ranking, a dupla somou 2.280 pontos e manteve vivo o sonho do título da temporada. Vice-campeãs, Juliana e Maria Elisa assumiram a liderança, empatadas com Ágatha e Bárbara Seixas (PR/RJ), com 2.400, a duas etapas do fim. O critério de desempate é a colocação na última etapa.

Talita e Taiana vôlei de praia (Foto: Paulo Frank / CBV) 
Talita e Taiana comemoram um ponto na vitória 
da etapa de Natal de vôlei de praia 
(Foto: Paulo Frank / CBV)
 
Esta foi a quarta decisão seguida de Juliana e Maria Elisa nesta edição do Circuito Brasileiro. Foram vice no Guarujá (SP), campeãs em São José (SC) e vice em São Luís (MA). No retrospecto de confrontos, Talita e Taiana levaram a melhor em quatro das sete oportunidades. Na disputa de terceiro lugar, Ágatha e Bárbara venceram Maria Clara e Carol por 2 sets a 0 (21/15 e 21/15), completando o pódio na capital potiguar.

- O jogo contra a Juliana e a Maria Elisa é sempre muito equilibrado. Perdemos para elas na etapa passada, em São Luís, mas conseguimos fazer bons jogos em Natal e estávamos muito concentradas e nos sobressaímos no tie break. A estratégia na final foi acertar a nossa virada de bola, sacar bem e, em determinados momentos, mudar a tática. Agora, vamos descanar e comemorar com todos os que torcem para nossa dupla. É só alegria. Depois, é trabalho duro - disse Taiana, eleita a melhor jogadora da partida.

Decisão marcada por reviravoltas
O duelo começou equilibrado, com trocas de vantagens. Inspirada, Taiana acertou uma sequência de ataques, com cortadas e largadinhas, abrindo quatro pontos de vantagem: 11 a 7. As adversárias não se intimidaram e, depois de uma bomba de Maria Elisa na diagonal, a dupla encostou: 11 a 10. As campeãs do Circuito Mundial frearam a reação enquanto puderam, mas a parceira de Juliana, que não teve uma boa atuação na semifinal, estava com a mão quente. Após mais um belo rali, ela colocou a bola no chão e empatou: 13 a 13. Ignorando as vaias, Talita e Taiana voltaram a assumir a frente do placar (19 a 16), apesar de terem enfrentado resistência. Em um mais um disputado rali, Taiana acertou uma cortada no meio das rivais, fechando a parcial em 21 a 17.

Juliana vôlei de praia (Foto: Paulo Frank / CBV) 
Juliana lutou, mas não conseguiu vencer as rivais
na final (Foto: Paulo Frank / CBV)
 
A disputa seguiu acirrada no segundo, com ralis de tirar o fôlego. Sobrando em quadra, Maria Elisa soltou o braço e fez 6 a 3, após uma intensa troca de bolas. Taiana mergulhou de peixinho e, por pouco, não fez outra grande defesa. Quando estava 8 a 3, Talita e Taiana imprimiram uma reação e marcaram quatro pontos seguidos, ficando na cola: 8 a 7. Virando tudo, Maria Elisa chamou a responsabilidade e ampliou com uma cortada no fundo da quadra: 11 a 8. Juliana marcou outro ponto de bloqueio (13 a 8), puxando o coro de "Paredão! Paredão!". A dupla foi administrando o placar e, em mais uma bela jogada, Maria Elisa atacou, a bola bateu na rede e enganou Talita: 21 a 18.

No tie break, a quadra virou um campo de batalha. Recuperadas, Taiana e Talita voltaram a dar show.

 Depois de um início equilibrado, elas deslancharam e abriram sete pontos seguidos em um momento decisivo (9 a 2). A vitória estava na mão. Apesar de terem esboçado uma reação, Juliana e Maria Elisa não conseguiram mais alcançar as rivais, que estavam imbatíveis e muito entrosadas em quadra. As duas semanas de treinos intensos no Rio de Janeiro fizeram a diferença. E após uma cortada para fora de Maria Elisa, as adversárias carimbaram a vitória e o título na Terra do Sol: 15 a 7.



FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2014/02/talita-e-taiana-ignoram-vaias-e-levam-titulo-da-etapa-diante-de-filha-de-natal.html

Quatro anos após tiro, Cabañas vira padeiro e acusa mulher de golpe

Paraguaio diz que esposa, empresário e advogado se uniram para tirar todo seu dinheiro. Com bom humor, lembra com carinho do apelido 'Gordinho' dado no Brasil

Por Assunção, Paraguai

Salvador cabañas fazendo pão (Foto: Agência AFP)Cabañas observa o trabalho na padaria dos pais, perto de Assunção (Foto: Agência AFP)
 
Quatro anos após ter levado um tiro na cabeça, o paraguaio Salvador Cabañas diz ter perdido todo seu dinheiro para a esposa, María Lorgia Alonso, e vive atualmente como padeiro em sua cidade natal, Itaguá, a 30 quilômetros de Assunção, ajudando os pais na padaria da família. A história foi revelada pelo ex-atacante à agência AFP.

De acordo com Cabañas, María vive na luxuosa mansão comprada pelo ex-jogador na capital do Paraguai, avaliada em US$ 5 milhões, com os dois filhos do casal. O carrasco de Flamengo e Santos na Libertadores de 2008 afirmou estar separado de María, que teria tido a ajuda de um advogado e do empresário do ex-jogador, José González, para aplicar um golpe e ficar com sua fortuna.

- À medida que o tempo passa eu vou me dando conta de muitas coisas... Até o advogado se vendeu para eles. Ela (María) diz que o dinheiro acabou - disse Cabañas, revelando que chegou a assinar documentos usando a impressão digital a pedido da esposa.

Sem dinheiro, o ex-jogador se mudou para a casa dos pais (Dionisio e Basilia Cabañas) e acorda diariamente às 4h para ajudar no negócio da família, uma padaria. No dia 25 de janeiro de 2010, o então atacante do América do México levou um tiro na cabeça, dentro do banheiro do "Bar Bar", na Cidade do México.

Salvador cabañas fazendo pão (Foto: Agência AFP) 
Cabañas acorda diariamente às 4h para ajudar 
os pais na padaria da família 
(Foto: Agência AFP)
 
- Quando aquilo aconteceu, eu havia assinado um pré-contrato por US$ 1,7 milhão para uma transferência para a Europa. Me falaram que o destino seria o Manchester United. O América me segurou, me dera um apartamento em Acapulco e outro em Cancún, dobraram meu salário...

Salvador cabañas fazendo pão (Foto: Agência AFP)Ex-jogador exibe alguns dos pães fabricados pela família (Foto: Agência AFP)
 
O pai do ex-jogador também acusa a esposa do filho de ter dado um golpe para ficar com o dinheiro acumulado na carreira:

- Ele foi vítima duas vezes. Acabaram com sua vida profissional no melhor momento de sua carreira e depois se aproveitaram dele, sua própria esposa, seu representante e seu advogado - disse Dionisio.

Apesar dos problemas, Cabañas respondeu com bom humor ao ser questionado sobre sua principal lembrança do futebol: o apelido "Gordinho" dado pelos torcedores brasileiros quando fez sucesso ao eliminar o Flamengo na Libertadores de 2008.

- Algum tempo depois joguei pela seleção paraguaia e vencemos o Brasil, em Assunção, com um gol meu pelas eliminatórias. Antes da partida de volta, no Brasil, a imprensa publicou: "Cuidado com o Gordinho". 

Achei muita graça.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2014/02/quatro-anos-apos-tiro-cabanas-vive-como-padeiro-e-acusa-esposa-de-golpe.html

Napoli descarta racismo contra Balotelli: 'Nunca houve no San Paolo'

Choro do atacante ainda rende polêmica na imprensa italiana. Segundo jornal', lágrimas foram por causa da filha reconhecida recentemente pelo jogador

Por Nápoles, Itália


saiba mais

As lágrimas de Mario Balotelli ainda geram especulações na imprensa italiana. Substituído durante a derrota do Milan por 3 a 1 para o Napoli no sábado, o atacante foi flagrado chorando no banco de reservas. Segundo o jornal "La Gazzetta dello Sport", o atleta teria se emocionado por não ter conseguido fazer um gol em homenagem à filha Pia. Porém, pessoas em redes sociais acusaram a torcida do Napoli de racismo, o que foi negado pelo clube em nota oficial neste domingo.

Um vídeo do momento da substituição de Balotelli também tem sido divulgado na internet, com a acusação de que parte da torcida ofendia o camisa 45 do Milan enquanto a maioria o vaiava. Mas não é possível perceber gritos racistas na gravação.

- Em relação a alguns comentários que apareceram no Facebook que Mario Balotelli chorou no estádio, noite passada, por causa de gritos racistas contra ele, o Napoli afirma que, como todos presentes no estádio puderam ver, não houve racismo contra ele, assim como nunca houve racismo no Estádio San Paolo contra ninguém - diz o texto divulgado pelo clube.

Balotelli, Napoli x Milan (Foto: Reuters) 
Após ser flagrado chorando no banco, Balotelli 
assiste à derrota do Milan para o Napoli no 
San Paolo (Foto: Reuters)

Balotelli deixou o gramado aos 28 minutos do segundo tempo, substituído por Pazzini. Em seguida, a transmissão da TV italiana mostrou imagens do atacante chorando no banco de reservas. Após a partida, o técnico Clarence Seedorf não falou em racismo ao comentar as lágrimas do jogador:
- Não há nada de estranho sobre Balotelli chorar. Há muitas emoções envolvidas, e ele não é o primeiro jogador a fazer isso.

Balotelli reconheceu apenas na última quarta-feira a paternidade da pequena Pia, de pouco mais de um ano, fruto do seu relacionamento com a modelo Raffaella Fico. O bebê mora com a mãe em Nápoles e, de acordo com a "Gazzetta", Balotelli havia prometido balançar a rede no Estádio San Paolo para dedicar à menina.

Pia nasceu em 6 de dezembro de 2012, meses após o fim do namoro entre o casal. Entre inúmeros desentendimentos e possibilidades de retorno, Raffaella foi à imprensa diversas vezes para afirmar que Balotelli estava sendo um pai ausente e sequer queria ver a criança. Também ocorreram indas e vindas com relação ao teste do DNA, negado ora por ela, ora por ele. Neste mês, enfim, ele aconteceu, confirmando a paternidade do atacante.

O nome da menina é uma homenagem da modelo ao Padre Pio, padroeiro da região italiana de Campania, que tem Nápoles como capital.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-italiano/noticia/2014/02/napoli-descarta-racismo-contra-balotelli-nunca-houve-no-san-paolo.html