Bethanie Mattek-Sands e Horia Teceu batem indiano e russa na decisão
Por GLOBOESPORTE.COMMelbourne, Austrália
Bethanie Mattek-Sands e Horia Tecau conquistaram, neste domingo, o
título de duplas mistas do Australian Open. Na final, americana e romeno
derrotaram a parceria formada pelo indiano Leander Paes e a russa Elena
Vesnina. As parciais foram 6/3, 5/7 e 10/3
Bethanie Mattek-Sands e Horia com o troféu do Australian Open nas mãos (Foto: AP)
Mattek-Sands e Tecau foram os responsáveis pela eliminação do
brasileiro Bruno Soares, que fez dupla com a bela australiana Jarmila
Gajdosova. O duelo aconteceu nas quartas de final e terminou com placar
apertado: 4/6, 6/1 e 13/11 para a americana e o romeno.
Nas duplas masculinas, Soares também foi eliminado nas quartas de
final. Coincidentemente, pela dupla que se tornou campeã da modalidade:
Leander Paes e Radek Stepanek.
Após o tricampeonato no Australian Open,
sérvio afirma que vai se preparar para fechar ciclo de quatro Grand
Slams seguidos na França
Por GLOBOESPORTE.COMMelbourne, Austrália
O momento ainda é de comemoração, mas Novak Djokovic já pensa adiante. Com o título
no Australian Open, o sérvio soma três vitórias seguidas em Grand Slams
– antes, venceu Wimbledon e US Open em sequência. Sem nunca ter chegado
à final em Roland Garros, o número 1 do mundo já pensa em completar o
ciclo no tradicional torneio francês.
Novak Djokovic comemora título no Australian Open (Foto: Getty Images)
- Minha preparação para Roland Garros vai ser muito importante. Neste
ano, estou priorizando os Grands Slams, como todo ano, e os Jogos
Olímpicos (de Londres). Eu quero ir bem, quero chegar ao menos na
primeira final em Paris. Eu nunca fui a finais lá, mas acho que estou
pronto para conseguir isso neste ano.
O título em Melbourne também significou a terceira vitória seguida de
Djokovic sobre Rafael Nadal em finais de Grand Slams. O sérvio lamentou
pelo rival, mas lembrou que também já passou pela mesma situação no
passado.
- Eu já estive nessa posição há alguns anos, perdendo a maioria das
semifinais e finais contra ele e contra o Roger (Federer) em Grand
Slams. Então, eu sei como é isso. Eu realmente fui sincero no que disse
em quadra, que é uma pena ter apenas um vencedor. Porque nós dois demos
tudo. Demos 100% de nossas habilidades em quadra e jogamos até o último
momento.
Djokovic agora quer descansar. O sérvio ainda não definiu o período de
férias, mas afirmou que deve ficar um tempo fora das quadras.
- Ainda não sei. Tenho de sentar com minha equipe, mas com certeza vou tirar pelo menos duas semanas de descanso.
Ataque não funciona, e time alvinegro perde a chance de assumir a liderança do Grupo A do Campeonato Carioca
Por GLOBOESPORTE.COMBangu, RJ
Boa atuação de Andrezinho no primeiro tempo nãoadiantou: 0 a 0 (Foto: Fernando Soutello / Agif)
A chama esteve bem menos acesa do que na estreia. Faltou um pouco de
tudo ao Botafogo no empate por 0 a 0 com o Nova Iguaçu, neste domingo,
em Bangu: organização para encaixar a transição do meio ao ataque,
presteza para aproveitar as poucas chances criadas, inspiração para
desmontar a marcação adversária. Com Loco Abreu quase fora do raio de
visão dos criadores, o jeito foi apelar para bolas paradas e
cruzamentos. Em vão.
O Nova Iguaçu, sem embocadura ofensiva, também não apresentou grande
capacidade para movimentar o placar. O empate sem gols foi um resultado
natural. O time da casa, porém, lamenta um impedimento mal marcado.
Mossoró estava frente a frente com Jefferson.
Com o resultado, o Botafogo perdeu a chance de aproveitar o tropeço do
Flamengo (também empatou por 0 a 0, sábado, com o Macaé) para rumar à
liderança do Grupo A do Campeonato Carioca. Segue na segunda colocação,
com quatro pontos, atrás dos rubro-negros no saldo de gols. O Nova
Iguaçu, também com quatro, é o terceiro.
A partida teve público pagante de 2.151 pessoas e renda de R$
47.035,00. Na quarta-feira, o Botafogo visita o Madureira, e o Nova
Iguaçu, um dia depois, encara o Bonsucesso fora de casa.
Loco, o náufrago
Não fosse a companhia dos zagueiros do Nova Iguaçu, Loco Abreu não
teria com quem falar no primeiro tempo em Moça Bonita. Seria engolido
pelo tédio. Morreria de solidão. Porque a bola, parceria mais desejada
pelo uruguaio, mal deu as caras na etapa inicial. A pobreza ofensiva do
time alvinegro explica o empate por 0 a 0 nos primeiros 45 minutos.
A engrenagem meio-ataque, de bom funcionamento na vitória de 3 a 1
sobre o Resende, parecia enguiçada neste domingo. O Botafogo teve muito
Andrezinho e pouco Maicosuel. Elkeson não chegou ao ataque como deveria.
E Loco ficou lá no ataque, cercado apenas por adversários. Deu apenas
um cabeceio, e torto, já que foi ruim o cruzamento de Lucas.
A equipe de Oswaldo de Oliveira foi mais incisiva nos primeiros
minutos. E sempre com jogadas coordenadas por Andrezinho. Repetidas
vezes, ele fez o goleiro Jefferson, do Nova Iguaçu, agir. Bateu duas
faltas com perigo – ambas afastadas pelo oponente de luvas.
Da metade do primeiro tempo em diante, o Nova Iguaçu se consolidou em
campo. Caiu a supremacia do Botafogo. Mas faltou qualidade técnica ao
adversário alvinegro. Foi uma sucessão de lançamentos exagerados, passes
tortos, cruzamentos errados. Não houve uma chance sequer de gol. Quando
haveria, a arbitragem anulou mal um lance no qual Mossoró ficaria
frente a frente com o botafoguense Jefferson. Ele não estava impedido.
Poderia ter sido o gol do time mandante.
Muda o time, segue o placar
O Botafogo tentou verticalizar o jogo no segundo tempo. Não deu muito
certo. A escalação inicial de Oswaldo sobreviveu até os 12 minutos,
quando Elkeson deu lugar a Herrera. Assim, diminuiu o isolamento de Loco
Abreu.
Não por acaso, a equipe alvinegra ficou mais aguda. E passou a criar
chances. Chute de Maicosuel só não virou gol porque a cabeça de Naylhor,
no meio do caminho, impediu. Loco, na sequência, mandou cabeceio, e a
zaga afastou novamente. Pouco depois, o uruguaio dominaria com a mão,
sem percepção da arbitragem, se livraria do goleiro e perderia nova
chance ao ser desarmado.
E aí o Botafogo parou de novo. Oswaldo de Oliveira tentou novas
cartadas. Colocou Felipe Menezes no lugar de Andrezinho e Caio na vaga
de Maicosuel. Pouco adiantou. Era um domingo para 0 a 0.
Quarteto formado por Ricardo, Pedro
Cunha, Juliana e Larissa bate time americano e coloca país na frente no
histórico do evento: 3 a 2 desde 2008
Por Alfredo BokelSão Paulo
No tira-teima do Desafio Internacional 4x4 de vôlei de praia, deu Brasil. Após o empate no duelo de duplas no sábado,
Ricardo, Pedro Cunha, Juliana e Larissa venceram de virada o quarteto
americano formado por Todd Rogers, Phil Dalhausser, Jennifer Kessy e
April Ross, na manhã deste domingo, na Arena Guarapiranga, em São Paulo,
por 2 sets a 1, parciais de 19/21, 21/18 e 15/11 (veja os pontos finais de cada set no vídeo ao lado).
Com o resultado, os brasileiros conquistaram a edição 2012 e, de
quebra, colocaram o país na frente no histórico do confronto, disputado
desde 2008: 3 a 2
. Confira aqui a galeria de fotos da vitória brasileira sobre os Estados Unidos
Além de medalhas e troféu, quarteto brasileiro faturou R$60 mil em prêmios (Foto: Wander Roberto/Inovafoto)
Apontado como destaque da partida, o estreante no Desafio, Pedro Cunha,
reconheceu que demorou um pouco a se adaptar ao estilo da modalidade
4x4, bem diferente do jogo de duplas a que está acostumado.
É uma exibição, mas ninguém quer perder. É a brincadeira mais séria da temporada"
Juliana, a "líbero" do quarteto
- Comecei mal, mas aí pedi à Larissa um levantamento mais perto da rede
e o ataque passou a entrar. Não estou acostumado a atacar tanto durante
uma partida - admitiu Pedro, que, na dupla com Ricardo, joga mais no
fundo de quadra.
O experiente Ricardo, de 37 anos, elogiou o desempenho do parceiro, dez anos mais jovem.
- Ele jogou muito. Defendeu e sacou muito bem - analisou, feliz pelo primeiro título conquistado no ano olímpico.
A dupla número 1 do mundo Juliana e Larissa - que foi a capitã do
quarteto - também distrubuiu muitos sorrisos e autógrafos após a
vitória.
- Gostou da atuação da líbero? - perguntou Juliana, que se virou no
fundo da quadra para defender as pancadas de Dalhausser. - É uma
exibição, mas ninguém quer perder. É a brincadeira mais séria da
temporada - completou.
O jogo
Pedro Cunha passa pelo bloqueio do americano
Todd Rogers (Foto: Wander Roberto / Inovafoto)
O Brasil começou melhor o primeiro set, abrindo 6 a 2 graças aos erros
do gigante Dalhausser, de 2,06m. Ele foi bloqueado duas vezes por
Ricardo e parou outras duas na rede. Mas logo o quarteto americano
entrou no jogo, marcou cinco pontos seguidos e virou para 7 a 6, com
Dalhausser devolvendo na mesma moeda: dois bloqueios sobre Ricardo.
O melhor rali do jogo aconteceu quando estava 8 a 7 para os Estados
Unidos e terminou com o ponto de empate brasileiro no ataque de Pedro
Cunha. O Brasil retomou a liderança no placar em 13 a 12, ampliou para
18 a 15 em mais um ataque errado de Dalhausser, mas permitiu a virada
americana em 19 a 18: Ricardo foi bloqueado por Dalhausser e se irritou.
Em um ataque para fora de Pedro Cunha, os Estados Unidos fecharam em 21
a 19.
No segundo set, os americanos só estiveram à frente no placar no 1 a 0.
Depois, só deu Brasil. O time da casa chegou a fazer 11 a 7 num erro
bisonho de Dalhausser, que 'furou' a bola ao tentar um ataque.
Administrando a vantagem com confiança, os brasileiros comandaram o set
até fecharem em 21 a 18 em um ataque potente de Pedro Cunha, que não se
intimidou com bloqueio duplo de Rogers e Dalhausser.
O tie-break foi muito equilibrado e o Brasil só conseguiu abrir no fim.
Os americanos fizeram 6 a 4 numa indecisão entre Larissa e Pedro Cunha,
que deixaram a bola cair de graça na quadra brasileira. Mas logo o
Brasil virou o placar num grande ponto de Pedro Cunha, que defendeu e
atacou para cravar a bola na quadra americana: 9 a 8.
Os brasileiros abriram dois pontos (12 a 10) no momento decisivo do set
na largadinha com categoria de Ricardo. O match point veio num ace de
muita sorte de Larissa, contando com a ajuda da fita, e o ponto final
saiu num erro de recepção de Ross, após outro saque de Larissa: 15 a 11 e
festa verde-amarela na Arena Guarapiranga.
Juliana, Larissa, Ricardo e Pedro começaram ano olímpico com pé direito (Foto: Wander Roberto/Inovafoto)
A jovem sérvia levantava, sentava gritava e despenteava os fois de
cabelo ao longo da partida. No fim, seu noivo triunfou e conquistou o
Grand Slam australiano pela terceira vez.
Em 5h53m, Djokovic bate Nadal em final recorde na Austrália e fatura o tri
Sérvio número 1 do mundo venceu os últimos três Grand Slams do circuito
Por GLOBOESPORTE.COMMelbourne, Austrália
No primeiro set, Rafael Nadal fez o mundo acreditar que 2012 começaria de forma diferente. Nos dois seguintes, Novak Djokovic
mostrou que ainda é o melhor tenista do mundo e tomou controle do jogo.
O rival espanhol ainda lutou, com a garra de sempre, e forçou um quinto
set. Esteve a dois games da vitória, mas o número 1 do mundo não
deixou. Esgotado, mas sem desistir, o sérvio foi espetacular no fim.
Superou as dores e, por 5/7, 6/4, 6/2, 6/7(5) e 7/5, triunfou na mais
longa final da história dos Grand Slams. Depois de 5h53m, caiu de
joelhos no chão da Rod Laver Arena e conquistou pela terceira vez o
título do Australian Open.
As 5h53m de duração quebraram dois recordes. O de final mais longa da
história dos Grand Slams e de partida mais longa da história do
Australian Open. Até este domingo, a final do US Open de 1998, de 4h54m,
entre Mats Wilander e Ivan Lendl, detinha a marca. Em Melbourne, o
recorde era das 5h14m da semifinal de 2009, entre Nadal e Fernando
Verdasco.
Com mais este feito, Nole se tornou neste domingo o quinto tenista da
Era Aberta a vencer três Grand Slams de forma consecutiva - todos em
finais contra Rafael Nadal, atual número 2 do mundo. A lista de campeões
já incluía Rod Laver, Pete Sampras, Roger Federer e o próprio Nadal.
Vencedor em 2008 e 2011, Djokovic é também o quarto tenista da Era
Aberta (a partir de 1968) a somar três títulos do Australian Open. Ele
se junta a um grupo que tinha apenas três nomes até este domingo: Andre
Agassi (4), Roger Federer (4) e Mats Wilander (3).
O espanhol, por sua vez, se torna uma estatística inédita - e nada
agradável. Derrotado por Djokovic nas finais de Wimbledon/2011, US
Open/2011 e Australian Open/2012, Nadal é agora o primeiro tenista da
Era Aberta a perder três decisões de Grand Slam de forma consecutiva.
Contando jogos em outros torneios, o número 2 do mundo tem sete reveses
seguidos para o rival.
O jogo começou como um típico confronto entre Nadal e Djokovic. Muitas
trocas de bola e muito tempo de intervalo entre os pontos. Nadal, mais
seguro nos pontos iniciais, teve chances de quebra no quinto game.
Djokovic escapou do primeiro graças a um erro de devolução do espanhol,
mas Nadal aproveitou o segundo quando o sérvio jogou um backhand para
fora.
Nadal mais uma vez não encontrou soluções
para derrotar Djokovic (Foto: Getty Images)
Irritado, Djokovic trocou a camisa e jogou a raquete no chão. Aos
poucos, porém, o número 1 passou a errar menos e atacar mais. No sexto
game, ele teve dois break points e não converteu. No oitavo, contudo,
Nadal jogou um forehand para fora e devolveu a igualdade. O jogo seguiu
parelho até o 11º game, quando Nole vacilou novamente. Mais uma vez com
um backhand para fora, Djokovic perdeu o serviço. Nadal, em seguida,
aproveitou e fechou o set em 7/5.
A segunda parcial foi diferente - e melhor para o atual campeão.
Djokovic passou a encaixar mais primeiros saques e ganhou confiança para
atacar mais do fundo de quadra. Pela maior parte da parcial, Nadal teve
de se defender. O espanhol salvou dois break points no segundo game,
mas cedeu a quebra no quarto, quando Djokovic fez um belo voleio
vencedor.
O sérvio, ainda comandando o jogo, teve um set point no saque de Nadal
no oitavo game, mas não converteu. Em seguida, Djokovic chegou a 5/3 e
40/15, com dois set points no serviço, mas jogou uma direita para fora e
viu Nadal encaixar uma bola indefensável em seguida. O improvável
aconteceu. O número 2 venceu um ponto na rede e, depois, viu Djokovic
perder o serviço com uma dupla falta. Nadal, entretanto, nem chegou a
empatar o jogo. Teve duas chances no décimo game, mas foi vítima de duas
ótimas devoluções do adversário. Encarando outro set point, foi a vez
de Nadal fazer uma dupla falta e decidir a parcial em 6/4 a favor de
Djokovic.
Aos poucos, o jogo deste domingo passou a se parecer mais e mais com os
duelos de 2011. Nole tomou o controle do jogo. Sacou ainda melhor, não
deixou Nadal à vontade para sacar e disparou à frente quando conseguiu
uma quebra no quarto game. O espanhol nem ameaçou o serviço do sérvio, e
Djokovic seguiu confirmando sem sustos até que, com uma direita
indefensável, quebrou novamente o saque de Nadal e fez 6/2 na parcial.
Nadal luta e sai de buraco no quarto set
A torcida, querendo mais jogo, começou a empurrar Nadal, e o espanhol
respondeu tentando atacar mais e fazendo força para impor seu saque
diante dos ótimos retornos de Djokovic. O número 2 resistiu bravamente e
saiu até de um grande buraco no oitavo game. Com uma direita
indefensável, o sérvio chegou a três break points. Nadal salvou todos:
um forehand indefensável, um ótimo saque, e um backhand no contrapé.
Dois excelentes serviços depois, empatou a parcial em 4/4.
A chuva apareceu, o teto retrátil foi fechado, e a interrupção de pouco
mais de dez minutos quase não mudou o jogo. Djokovic confirmou o saque
com facilidade para fazer 5/4, e Nadal manteve o seu em seguida para
empatar: 5/5. Dois games depois, números 1 e 2 do mundo começavam o
tie-break. Nole cedeu o primeiro mini-break ao jogar uma direita para
fora, mas Nadal jogou um forehand na rede em seguida, e o placar ficou
em 3/3. Em seguida, uma devolução do número 1 lhe colocou à frente, com
4/3 e dois serviços por fazer.
O sérvio abriu 5/3, mas jogou uma direita para fora e outra na rede.
Nadal, então, com o placar em 5/5, fez um ótimo saque e chegou ao set
point. Com outra direita errada de Nole, Nadal fechou o set e forçou o
quinto set.
Enquanto o teto retrátil da Rod Laver Arena era fechado, Djokovic se alongava (Foto: Reuters)
No começo da última parcial, ficava claro que o espanhol estava
fisicamente melhor. Djokovic, que jogou mais de 4h na semifinal de
sexta-feira contra Andy Murray. Os ataques do sérvio já não tinham a
mesma precisão, e Nadal confirmava seu serviço sem tanto drama. O número
1 tentava atacar ainda mais e encurtar os pontos, mas pagou o preço no
sexto game, ao cometer dois erros seguidos e perder o serviço.
Nadal abriu 4/2 e, quando parecia rumar para a vitória, bobeou. Errou
um backhand fácil que lhe daria 40/15 e perdeu os três pontos seguintes
em sequência para deixar Djokovic voltar para a partida e empatar em 4/4
na sequência. O espanhol ainda viveu outro drama no nono game, quando
saiu de 30/0 e cometeu dois erros para dar um break point a Djokovic.
Salvou-se, contudo, com um belo saque angulado e confirmou o serviço em
seguida para abrir 5/4.
O tempo passava, e o drama aumentava. Aos poucos os recordes caíam.
Final mais longa da história dos Grand Slams, partida mais longa da
história do Australian Open, e os dois tenistas seguiam distribuindo
pancadas do fundo de quadra. Finalmente, no 11º game, Nadal cedeu. Jogou
uma esquerda na rede e teve o saque quebrado. Com 6/5, o número 1 viu a
vitória ao alcance mais uma vez. Ainda haveria, porém, um último susto.
Depois de sacar em 30/0, Nole cedeu um break point. Escapou com uma
direita que o rival não conseguiu devolver. Após uma bola na rede de
Nadal e uma direita indefensável, Djokovic pôde, enfim, se atirar no
chão e festejar o título.
Juliana/Larissa vence Kessy/Ross por 2 sets a 1, mas Rogers/Dalhausser derrota Ricardo/Pedro Cunha por 2 a 0. Título será decidido neste domingo
Por Alfredo BokelSão Paulo
Maior preocupação dos atletas no Desafio Internacional de vôlei de
praia 4x4, entre Brasil e Estados Unidos, a chuva resolveu tirar uma
folga na tarde deste sábado, na Represa de Guarapiranga, em São Paulo.
Com direito a um tímido sol, Juliana e Larissa largaram a capa de chuva
dos treinos e, de biquíni, derrotaram a dupla Kessy/Ross por 2 sets a 1 (veja os pontos finais no vídeo acima),
com parciais de 21/12, 17/21 e 15/13, na abertura do Desafio. Só que na
disputa entre os homens, os americanos impediram a festa completa dos
brasileiros. Rogers e Dalhausser não deram chances a Ricardo e Pedro
Cunha, e venceram por 2 sets a 0, parciais de 21/15 e 23/21.
Com os resultados, Brasil e Estados Unidos somam um ponto cada no
Desafio. A disputa será decidida no jogo entre os quartetos, valendo
três pontos. A TV Globo transmite ao vivo o duelo final neste domingo,
às 10h (de Brasília), dentro do Esporte Espetacular. Quem vencer assume
também a liderança no histórico do evento, que acontece desde 2008 e
está empatado em 2 a 2.
Larissa defende de manchete observada por Kessy na Arena Guarapiranga (Foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto)
Brasileiras levam a melhor em cima dos erros americanos
O equilíbrio do primeiro set só durou até o 3 a 3. Depois disso,
Juliana e Larissa chegaram ao 6 a 3 e não pararam mais de abrir
vantagem. Com uma recepção quebrada e uma defesa pouco eficiente, as
americanas não conseguiram parar os ataques brasileiros. Para piorar,
Kessy e Ross deram seis pontos em erros de saque para o Brasil. Os
Estados Unidos bem que tentaram acordar na partida e fizeram um ótimo
rali na metade do set, mas que acabou num ataque errado de Kessy e 14 a 7
para as brasileiras. Juliana foi absoluta na rede, fez três pontos no
bloqueio e as brasileiras fecharam o set em fáceis 21 a 12.
Juliana foi soberana nas disputas na rede contra
as americanas (Foto: Gaspar Nóbrega / Inovafoto)
O segundo set já começou com um rali no terceiro ponto, que novamente o
Brasil levou a melhor, agora num ataque da Juliana. A brasileira seguia
bem no bloqueio, e assim ela abriu 6 a 3. Mas quando o jogo parecia
seguir o mesmo caminho do primeiro set, o saque das adversárias começou a
entrar. Com dois aces e um bloqueio de Ross, as americanas ficaram pela
primeira vez na partida à frente do placar, com 12 a 11. Com dois
ataques seguidos de Larissa na rede, os EUA abriram 15 a 12 e obrigaram
as brasileiras a pedir tempo. Mas não adiantou. Errando menos, Kessy e
Ross abriram mais um ponto de vantagem e fecharam o set em 21 a 17.
O tie-break foi marcado pelo equlíbrio, até que as americanas, em erros
consecutivos, entregaram três pontos para o Brasil: 12 a 9. Kessy
diminuiu a diferença, mas com dois erros de saque de Ross nos últimos
três pontos, o Brasil fechou o jogo em 15 a 13.
- Foi o primeiro jogo do ano e já foi emocionante. As americanas
mostraram para que vieram. Estamos ainda muito presas por causa da parte
física, mas é maravilhoso começar o ano ganhando dos Estados Unidos -
disse Larissa.
Erros viram de lado, e americanos arrasam brasileiros
Diferente das americanas, Rogers e Dalhausser, de cara, já mostraram
que não iriam dar bobeira para os brasileiros. Ricardo e Pedro Cunha
sofrerem com a má recepção do saque americano, o que acarretou em vários
erros de ataque, principalmente com Ricardo. Com isso, os americanos
abriram 9 a 5 e a diferença aumentou para cinco pontos num lance de
sorte de Rogers, que defendeu uma paulada de Ricardo e a bola cai no
fundo da quadra brasileira, fazendo 15 a 10. Os campeões olímpicos
administraram a vantagem até fecharem em 21 a 15.
Os brasileiros acordaram no segundo set e Ricardo passou a explorar o
bloqueio do gigante Dalhausser, de 2,06m. Mas o Brasil seguiu errando
muito no saque e os EUA chegaram ao empate em 7 a 7. Revezando a
dianteira no marcador, os brasileiros passaram à frente em 10 a 9, mas
os americanos viraram no 14º ponto. Aí, Ricardo resolveu entrar no jogo
e, com dois bloqueios sobre Rogers, deixou tudo igual em 16 a 16.
Gigante Dalhausser parou Ricardo na maioria dosataques brasileiros (Foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto)
Num lance de categoria de Pedro Cunha, que defendeu com o peito e
marcou no ataque, o Brasil virou para 17 a 16. A torcida se animou com
mais dois pontos de bloqueio de Ricardo, que fez 19 a 16. Mas a reação
parou por aí. Os Estados Unidos fizeram três pontos seguidos e empataram
em 21 a 21, quando foi a vez de Dalhausser mostrar categoria: de costas
para a rede, ele mandou uma bola de segunda, no fundo da quadra
brasileira. Com o match point, os americanos fecharam a partida em 23 a
21.
- Jogamos bem, num bom nível, acertamos em muitos fundamentos e
cometemos poucos erros. Sei que Ricardo e Pedro não jogaram o melhor que
podem - afirmou Dalhausser.
- No primeiro set, eles abriram e levaram confortavelmente até o fim.
No segundo, equilibramos, mas cometi dois erros no fim por causa da
falta de ritmo. É como o jogador de futebol que perde um gol na cara do
goleiro em início de temporada - comparou Pedro Cunha.
Scherri-Lee Biggs acompanha de perto o duelo entre Azarenka e Sharapova
Por GLOBOESPORTE.COMMelbourne, Austrália
A Rod Laver Arena tinha Maria Sharapova dentro de quadra, mas sobrava
beleza também nas cadeiras. Entre os destaques deste sábado, o principal
foi Scherri-Lee Biggs, Miss Austrália 2011. A jovem loira de 21 anos, à
direita na foto acima, acompanhou atentamente o triunfo de Victoria
Azarenka, que se tornou a nova número 1 do mundo (foto: Getty Images).
Em setembro do ano passado, Scherri-Lee Biggs, que nasceu na África do
Sul mas se mudou para a Austrália com 12 anos, esteve em São Paulo para a
disputa do Miss Universo. A bela modelo foi selecionada entre as dez
finalistas.
Meia não consegue se lembrar do seu
último jogo no estádio, onde até já fez gol. Domingo, com o Botafogo,
vai enfrentar o Nova Iguaçu, às 17h
Por Thales SoaresRio de Janeiro
Andrezinho treina no Engenhão para enfrentar o NovaIguaçu (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
Criado nas categorias de base do Flamengo, Andrezinho voltou ao Rio
para vestir a camisa do Botafogo e participar novamentedo que considera o
campeonato mais charmoso do Brasil. Neste sábado, o jogador passará por
mais uma experiência que oCarioca proporciona. Depois de quase 10 anos,
pisará mais uma vez em Moça Bonita, estádio do Bangu, para enfrentar o
NovaIguaçu, às 17h (de Brasília), pela segunda rodada da competição.
Andrezinho teve a chance de jogar quatro vezes em Moça Bonita pelo
Flamengo, todas em 2002, quando ainda existia o Torneio Rio-São Paulo e o
Campeonato Carioca havia sido deixado em segundo plano. Ele conseguiu
duas vitórias, um empate e perdeu uma vez, marcando um gol na goleada
por 5 a 2 sobre o Bangu, no dia 20 de março de 2002, mas sequer se
lembrava de ter jogado no estádio. Na época, fez o quarto gol da
partida.
- Estava me perguntando quando foi a última vez que joguei lá. Não sei
se foi em 1997 ou 1998. Talvez em 2001. Não lembro muito do estádio, só
me disseram que é bastante quente. Vai ser bom ter essa experiência
nesse meu retorno ao Rio. Está me fazendo muito bem - disse Andrezinho.
Depois de fazer a sua estreia no Engenhão, na vitória por 3 a 1 sobre o
Resende, Andrezinho não teme os problemas naturais de um estádio menor.
Para ele, o Botafogo precisa estar concentrado no que deve fazer em
campo para vencer novamente e se manter entre os primeiros colocados da
competição.
- Não me prendo a isso. Você tem que ficar concentrado no que deve
fazer independentemente do estádio ou do clube que vai enfrentar. O foco
tem que ser na preparação do Botafogo, não importa o adversário -
explicou Andrezinho.
Na estreia, as chances de gols não apareceram. Andrezinho tem treinado
exaustivamente as cobranças de falta, uma de suas principais qualidades,
para marcar pela primeira vez com a camisa do Botafogo
.
- Sempre treinei muito e a ansiedade existe. Sei que a cobrança de
falta é um dom e devo aperfeiçoar ainda mais, pois a bola é diferente e
muda o jeito da batida. Treino para executar bem na hora do jogo -
avisou Andrezinho.
Discurso, porém, é de atenção com os
pequenos para chegar em condições de disparar na liderança no dia 5,
pela quarta rodada da Taça Guanabara
Por André CasadoRio de Janeiro
Antônio Carlos diz que Fla não está engasgado
(Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
O mês de janeiro ainda não acabou, mas a folhinha do calendário já foi
parcialmente rasgada em General Severiano. Mesmo com a atenção voltada
para Nova Iguaçu e, depois, Madureira, próximos compromissos pela Taça
Guanabara, é pelo duelo com o arquirrival Flamengo que os jogadores
estão mais ansiosos para chegar. Marcado para o dia 5 de fevereiro, o
encontro mexe com os brios do time, que quer saber o nível que pode
atingir.
- Temos que pensar em etapas, sabemos que há clássicos depois e são
nesses jogos que a gente vê quem é quem mesmo. Queremos jogar contra o
Flamengo, sim, mas também sabemos que podemos tropeçar por falta de
foco, por isso vamos nos concentrar no Nova Iguaçu primeiro - indicou o
meia Maicosuel, que perdeu o título carioca de 2009 em final diante do
Rubro-Negro.
Para o zagueiro Antônio Carlos, as primeiras partidas do Carioca também
servem para um preparo melhor para o clássico, que será o primeiro da
competição em 2012.
- É bom pegar ritmo o mais rapidamente possível, desde antes do
campeonato já olhamos que tem clássico na quarta rodada. E ganhar um
clássico, principalmente no estadual, tem um peso grande. Tomara que
nossa equipe chegue bem e aproveite esse foco maior que eles têm na
Libertadores - ressaltou o camisa 3, negando que haja um gostinho
especial.
- Não tem nada engasgado. Temos é que entrar em campo e fazer nosso
trabalho, independentemente do Flamengo. É muito diferente disputar
coletivo de jogo que vale três pontos, por isso não dá para saber
exatamente em que nível estaremos. Na Libertadores, as equipes são de
grande porte, mas também temos nossos objetivos, mudamos pouco o elenco e
nos preparamos à altura - afirmou.
Ronaldinho Gaúcho e Vágner Love jogarão juntos, mas apenas R10 pegará o Botafogo (Foto: Reuters)
Recém-chegado na Gávea, Vágner Love ainda não estará em campo no dia 5.
Mas enfrentar Ronaldinho Gaúcho e companhia causa a mesma preocupação.
- Já encaramos o Vagner em 2010, e ainda tinha o Adriano. É um grande
jogador, que chuta bem com as duas pernas, difícil de marcar. Mas o time
inteiro deles é qualificado. Nossa tarefa nunca é fácil, ainda tem
Fred, no Fluminense, Alecsandro, no Vasco... Eles incomodam bastante,
por isso precisamos estar atentos e bem preparados.
O técnico Oswaldo de Oliveira, no entanto, prefere não falar sobre o Flamengo.
- Não posso me permitir fazer isso, seria muita pretensão.
Conquista coloca bielorrussa de 22 anos no posto de número 1 do mundo
Por GLOBOESPORTE.COMMelbourne, Austrália
Um dia depois de conquistar o título do Australian Open, Victoria
Azarenka desfilou por Melbourne com seus troféus e ainda estourou uma
garrafa de champanhe. Na foto acima, a bielorrussa de 22 anos posa com o
troféu do torneio à margem do Rio Yarra (foto: Reuters).
O primeiro título de Grand Slam de Azarenka veio com uma imponente
vitória por 6/3 e 6/0 sobre Maria Sharapova, ex-número 1 do mundo. O
resultado deu à bielorrussa o status de nova líder do ranking mundial.
Na foto acima, ela posa com o troféu de número 1 (foto: AP)
Treinador reúne histórias de infância em
Moça Bonita, palco da partida que garantirá ao vencedor a liderança
isolada do Grupo A da Taça Guanabara
Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro
Em nova fase, o estádio de Moça Bonita recebe o jogo entre Nova Iguaçu e
Botafogo, neste domingo, às 17h, que pode definir o líder isolado do
Grupo A. Ambos os clubes estrearam com vitória na Taça Guanabara e, com
os tropeços de Flamengo e Madureira, aquele que mantiver os 100% de
aproveitamento ficará na ponta. Além disso, o palco terá um visitante
especial: o técnico alvinegro, Oswaldo de Oliveira, pisará pela primeira vez para trabalhar em um campo que marcou sua infância, já que foi criado em Realengo, bairro vizinho a Bangu.
Nostalgia à parte, a busca pela afirmação norteia os trabalhos em
General Severiano. Com poucas opções no elenco, o treinador quase perdeu
Fábio Ferreira, que seria o terceiro zagueiro a desfalcar o time em
menos de dez dias. Mas, de última hora, o camisa 4 se recuperou e vai
para o jogo. Do outro lado, o objetivo é semelhante, ainda que as
aspirações não sejam as mesmas: provar, pelo segundo ano seguido, que é
possível montar um grupo jovem, formado na base e competitivo
simultaneamente.
Botafogo e Nova Iguaçu, aliás, têm sido parceiros fora das quatro
linhas. Depois de comprar Cortês do rival desta tarde - e revendê-lo com
lucro em seis meses, em negociação conjunta -, também se entenderam na
contratação de Andrezinho, revelado na Baixada Fluminense, pelo
Glorioso, no fim do ano passado. A força atual nas categorias inferiores
é outro fator em comum: são os únicos neste Estadual que têm 50% ou
mais de seus jogadores criados em casa.
O árbitro escalado para o confrontro foi Carlos Eduardo Nunes Braga,
auxiliado por Michael Correia e Luiz Felippe Scofield Guerra Costa.
A TV Globo transmite o duelo ao vivo, e o GLOBOESPORTE.COM terá tempo real, com vídeos.
Nova Iguaçu: o técnico Leonardo Condé não precisará
mudar a equipe que bateu o Olaria na primeira rodada, por 1 a 0. O
esquema continua sendo o 4-4-2, com Jefferson, Marcelinho, Naylhor,
Vagner Eugênio e Uallace; Amaral, Luan, Mossoró e Dieguinho; Zambi e
Leandrão. Após cumprir suspensão na estreia, por conta de uma expulsão
no último jogo de 2011, o lateral Paulo Henrique retorna à equipe e pode
ser uma opção.
Botafogo: caso idêntico é o do Alvinegro, que também
repete seus 11 titulares, com a nova formação do 4-2-3-1 para 2012. A
expectativa de Oswaldo de Oliveira é dar ritmo e entrosar ainda mais seu
setor ofensivo, que tem Andrezinho como peça nova na temporada. Apesar
da boa participação no triunfo sobre o Resende, por 3 a 1, Herrera
ficará no banco de reservas mais uma vez. O time é Jefferson, Lucas,
Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Marcelo Mattos, Renato,
Elkeson, Andrezinho e Maicosuel; Loco Abreu.
Nova Iguaçu: não há desfalques no time laranja. Botafogo: os zagueiros reservas Brinner e Matheus, com torção no tornozelo e estiramento leve na coxa, respectivamente, estão vetados.
Nova Iguaçu: atacante de 1,89m, Leandrão marcou de cabeça o
único e decisivo gol na vitória sobre o Olaria e promete dar trabalho à
zaga adversária. Ele projeta um duelo com o uruguaio Loco Abreu, que tem
características semelhantes no time alvinegro. Botafogo: homem-surpresa, o volante Renato teve grande
atuação diante do Resende, no último domingo. Exibindo ótima forma
física e fôlego, foi decisivo nas assistências, partindo de trás com
velocidade e errando poucos passes. Sua cobertura e ocupação de espaços
no meio de campo também facilitam o trabalho defensivo.
Leonardo Condé, técnico do Nova Iguaçu:
“O Botafogo tem jogadores de qualidade, mas acho que o principal ponto
forte é o conjunto. Mantiveram a base do Brasileiro e têm algumas peças
interessantes, como Loco Abreu no pivô, o Renato de trás chegando como
um falso-volante, o Andrezinho que estreou muito bem. Nossa equipe
conseguiu imprimir um bom ritmo mesmo jogando fora de casa na estreia. É
isso que procuraremos: quando estivermos sem a bola, atenção na
marcação e neutralzar os pontos fortes, e quando tivermos a bola, criar
dificuldades" Oswaldo de Oliveira, técnico do Botafogo: "Vimos o
primeiro jogo deles, é um time jovem, bem organizado, de muito bom
nível. Parecido com ano passado. Assisti a alguns jogos, como contra o
Flamengo, quando jogaram bem. Nossa expectativa é de um jogo muito duro,
mas espero uma progressão da equipe para nos aproximarmos do ideal.
Minhas preocupações são também como o horário do jogo, já que em Bangu
faz muito calor, e com o estado do gramado"
* Quem tem vantagem? Confira o histórico do confronto na Futpédia
* No histórico geral do confronto entre as duas equipes pelo Carioca
são um total três jogos, com duas vitórias para o Alvinegro, um empate e
nenhuma vitória para o time da Baixada Fluminense. O Botafogo já marcou
oito gols em cima do Nova Iguaçu, sendo seis deles na goleada por 6 a 2
no estádio Giulite Coutinho, em Edson Passos, no dia 8 de agosto de
2007.
* O Nova Iguaçu nunca conseguiu duas vitórias seguidas na Primeira
Divisão. Agora, tenta nova chance para começar este Carioca com o pé
direito. Ano passado, em sua segunda participação, foi o nono colocado
no geral, surpreendendo a muitos com grandes momentos.
* A última derrota do Botafogo diante de uma equipe de menor expressão
no Carioca foi na 4ª rodada do campeonato de 2009, quando o Glorioso
perdeu para o Volta Redonda por 2 a 1, no Engenhão. O Nova Iguaçu
conquistou duas vitórias em confrontos contra os ¨grandes¨ ao longo de
suas quatro participações na competição. A última delas foi em 2011,
quando derrotou o Vasco por 3 a 2.
* Nos últimos 10 anos, o Botafogo jogou apenas três vezes em Moça
Bonita e não venceu nenhuma das partidas. Foram dois empates em 2002 e
uma derrota no ano seguinte.
O encontro mais recente entre Botafogo e Nova Iguaçu foi no dia 9 de
março de 2011, em Volta Redonda, pelo Carioca. O Alvinegro, então
orientado por Joel Santana, levou a melhor ao vencer o jogo por 1 a 0,
já pela Taça Rio. Éverton foi o autor do único gol, marcado logo no
início da partida.
Equipe carioca perde o primeiro set fora
de casa, mas ignora a pressão da torcida, vira o jogo contra maior
rival e continua no topo da Superliga feminina
Por GLOBOESPORTE.COMOsasco, SP
No maior clássico do vôlei mundial, não existe essa história de jogo
simples. Rivais nas últimas sete finais de Superliga, Osasco e Rio de
Janeiro mediram forças mais uma vez na manhã deste sábado, em partida
que teve grandes lances, reviravoltas e até apagão no ginásio. Como se
não bastasse, estava em jogo a liderança do campeonato. E para a
tristeza da torcida fanática que lotou o ginásio José Liberati, no
interior paulista, o prêmio ficou com as visitantes. A equipe carioca
perdeu o primeiro set, mas se impôs e arrancou a vitória de virada por 3
a 1, com parciais de 17/25, 25/21, 27/25 e 25/23.
Com isso, o Rio continua no topo da Superliga feminina. O time de
Bernardinho tem agora dez vitórias consecutivas na competição, contra
apenas uma derrota. Osasco já perdeu três vezes e continua perseguindo
seu maior rival.
Sheilla e Valeskinha comemoram: festa do time carioca em Osasco (Foto: Luiz Doro / adorofoto)
Com as centrais em manhã inspirada e Adenízia puxando a fila, Osasco
abriu boa vantagem no início do primeiro set. O torcedor empurrava o
time, e se o Rio de Janeiro não conseguia freá-lo, a missão coube ao
sistema de iluminação do ginásio José Liberati. Quando o time da casa
vencia por 11/6, um apagão paralisou a partida por 15 minutos.
Quando a luz voltou e a bola subiu de novo, Osasco continuou voando.
Fez dois pontos seguidos, viu o Rio responder com dois e manteve o bom
ritmo. Mari não conseguia se encontrar em quadra pelo time carioca, e
com dois erros seguidos dela – um golpe de vista em bola que caiu dentro
e um ataque equivocado – a diferença no placar pulou para 20/14. O
estrago estava feito para o Rio de Janeiro, que não conseguiu reagir. No
último ponto da parcial, Jaqueline chegou a errar a recepção, mas se
recuperou com um lindo ataque em diagonal para fechar em 25/17.
Sheilla ataca contra o bloqueio duplo no jogo
deste sábado (Foto: Luiz Doro / AdoroFoto)
Rio acorda no segundo set
Na volta para o segundo set, o time de Bernardinho acordou e fez 4/1.
Osasco encostou e, com um bloqueio de Adenízia, empatou em 6/6. A virada
veio em seguida com Jaqueline, que fazia grande partida. Ainda assim, o
Rio conseguiu manter o placar equilibrado até 10/10, e aí deslanchou. O
apagão da vez não foi no sistema de iluminação, e sim no time da casa.
As visitantes aproveitaram e fizeram o placar pular para 16/10.
A parada serviu para Osasco colocar a cabeça no lugar e fazer três
pontos seguidos. Aí foi Bernardinho que parou o jogo. O Rio conseguiu
abrir boa vantagem, mas o time da casa não se entregava. Quando cortou
para 23/20, o técnico da equipe carioca quis conversar de novo. E foi o
bastante para manter o controle e fechar o set em 25/21.
O equilíbrio deu o tom à terceira parcial. Nenhum dos dois times
conseguia abrir vantagem até o empate em 16/16. Foi aí que o time da
casa deslanchou. Com cinco pontos seguidos do Osasco, o placar pulou
para 21/16, para delírio da torcida. Então foi a vez de o Rio de Janeiro
engrenar sua sequência, cortando para 21/19. Os gritos nas
arquibancadas ficavam cada vez mais altos, mas as visitantes não se
entregavam de jeito nenhum. Salvaram dois set points e viraram para
26/25 com um bloqueio de Sheilla. Na sequência, em outro bloqueio, desta
vez pelas mãos de Mari, o time carioca fechou em 27/25 e virou o jogo
para 2 a 1.
O quarto set começou equilibrado, com os times se revezando na
liderança do placar. Na metade da parcial, o Rio conseguiu abrir
vantagem e fez 15/11. A diferença no placar, no entanto, era apenas uma
ilusão. O equilíbrio logo voltou à quadra, e assim foi até o fim. O Rio
ainda abriu dois pontos com 23/21, Osasco cortou, mas as visitantes
voltaram a abrir dois com 24/22, chegando ao match point. O saque foi
para fora, mas Samara devolveu a gentileza e sacou na rede, para
tristeza da torcida. Com 25/23, o Rio fechou o quarto set e o jogo.
Espanhol tenta quebrar série de seis derrotas para atual número 1 do mundo
Por GLOBOESPORTE.COMMelbourne, Austrália
Ninguém teve tanto sucesso em Grand Slams quanto Novak Djokovic e Rafael Nadal nos últimos 12 meses. O sérvio, atual número 1 do mundo, conquistou três títulos. O espanhol, vice-líder do ranking, esteve em quatro decisões e levantou um troféu. Neste domingo, em Melbourne, os dois se encontram na final do Australian Open a partir das 6h30m (de Brasília) para decidir um Grand Slam pela terceira vez consecutiva.
As outras duas finais foram em Wimbledon e no US Open, e ambas tiveram o mesmo resultado: Djokovic vencendo em quatro sets. O sérvio, aliás, derrotou o rival espanhol seis vezes seguidas no ano passado. Todas as outras foram em finais de torneios da série Masters 1.000: Indian Wells, Miami, Madri e Roma. Nadal, que venceu Roland Garros, o fez sem passar por Djokovic, que tombou diante de Roger Federer nas semifinais.
- Ele é o melhor tenista do mundo hoje, então é por isto que fiz as últimas finais contra ele. Sempre será uma partida dura para mim. Ele é o favorito por ser o número 1, jogar de forma fantástica e me derrotar nas seis últimas vezes. Não sei se estou pronto para ganhar, mas acredito que posso fazê-lo e vou lutar por isso - afirmou Nadal.
Djokovic, por sua vez, preferiu não dar tanto valor à série de triunfos sobre o rival e enfatizou que as 4h50m que teve de disputar na semifinal de sexta-feira contra Andy Murray podem pesar contra. Nadal terá um dia de descanso a mais, já que fez sua semifinal na quinta-feira.
- Fisicamente, preciso estar bem. Sei que tenho uma vantagem mental porque ganhei as seis finais que disputamos em 2011. Por outro lado, é um ano novo, um novo desafio, uma situação diferente. Ele talvez tenha uma vantagem de um dia para se recuperar. Isto será a minha prioridade: estar em forma para jogar meu melhor e estar pronto para jogar cinco sets. Se eu conseguir isto, acredito que posso vencer.
Marcas e feitos ao alcance
Bicampeão em Melbourne (2008 e 2011), Djokovic joga para se tornar o quarto tenista da Era Aberta (a partir de 1968) a conquistar o Australian Open três vezes. Apenas Andre Agassi (4), Roger Federer (4) e Mats Wilander (3) conseguiram o feito até hoje.
O sérvio também está perto de outra estatística impressionante, e se vencer será o quinto tenista da Era Aberta a vencer três Grand Slams de forma consecutiva. Até hoje, esta seleta lista inclui Rod Laver, Pete Sampras, Roger Federer e Rafael Nadal.
O espanhol, por sua vez, estará em uma final de Grand Slam pela quarta vez seguida. Se trinfar, Nadal levará para casa seu 11º troféu em um torneio deste porte e passará a ocupar o quarto lugar na lista dos maiores vencedores da história, ao lado de Bjorn Borg e Rod Laver. Roger Federer (16), Pete Sampras (14) e Roy Emerson (12) encabeçam o grupo.