quarta-feira, 8 de março de 2017

"A melhor partida que joguei na minha vida", afirma Neymar após goleada




LIGA DOS CAMPEÕES




Craque é decisivo com gols, pênalti sofrido e assistência na vitória do Barcelona de 6 a 1 sobre o PSG, que colocou o time espanhol nas quartas de final da Champions



Por
Barcelona, Espanha



Neymar fez dois gols, sofreu um pênalti e deu uma assistência aos 50 minutos do segundo tempo que decidiu a vitória do Barcelona por 6 a 1 sobre o Paris Saint-Germain nesta quarta-feira, no Camp Nou. Goleada histórica que valeu a vaga nas quartas de final, após derrota de 4 a 0 na partida de ida. Para o camisa 11, um jogo inesquecível.

- Esta foi a melhor partida que joguei na minha vida. Pelo que significa, pelo que vivemos e porque estou em um bom momento - disse o craque brasileiro ao canal "Bein Sports".

A atuação do ex-santista nos minutos finais foi determinante para o milagre do Barça. Neymar marcou aos 43 e aos 46, colocando o time espanhol novamente com esperanças de conseguir o resultado histórico. Já aos 50, o brasileiro chamou a responsabilidade e fez o lançamento para Sergi Roberto, dentro da área, balançar a rede e classificar a equipe da casa.

- Antes do jogo, nós acreditávamos. Quando levamos o gol, baixamos um pouco. Mas depois fizemos o quarto, teve o pênalti, nos concentramos muito e chegou o gol do Sergi. Sei que fizemos história. Um time como esse pode tudo - concluiu.

Neymar Barcelona x PSG (Foto: Reuters)
Neymar comemora muito a vitória do 
Barcelona sobre o PSG no Camp Nou 
(Foto: Reuters)


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FONTE:

Jair indica força máxima com Voltaço e garante Montillo, mas "não os 90 min"




BOTAFOGO



Técnico do Botafogo diz que após "segunda pré-temporada" vai focar mais no Carioca e despista sobre lista final para fase de grupos da Libertadores: "Podem ter surpresas"



Por
Rio de Janeiro



Jair Ventura, Botafogo (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)Sorridente, Jair garantiu foco dividido com Carioca e Libertadores (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


Depois de duas semanas sem jogos, o Botafogo volta a campo nesta quinta-feira contra o Volta Redonda, às 20h30 (de Brasília) no Nilton Santos, pela estreia da Taça Rio. E ao que Jair Ventura indicou, o time vai com força máxima para a partida, mesmo tendo na próxima terça sua estreia na fase de grupos da Libertadores, contra o Estudiantes, da Argentina. Inclusive com a presença de Montillo, recém-recuperado de lesão na panturrilha direita. Após os 15 dias de preparação que classificou como a "segunda pré-temporada" de 2017, o treinador alvinegro garantiu que vai buscar a classificação para a semifinal do Campeonato Carioca.

– Tivemos uma planejamento, conseguimos cumprir, isso foi bom para dar rodagem a todo elenco. Praticamente todos os jogadores, tirando o Gorne, tiveram chances em jogos oficiais. Estamos marcando mais amistosos para dar rodagem. Fomos o único time grande que não entrou na semifinal da Taça Guanabara, mas fomos o único na Pré-Libertadores. Não vamos abandonar o Carioca, vamos lutar. Sei como é ser campeão carioca (2010, auxiliar de Joel Santana), e quero ser de novo – disse o técnico, que apesar do treino fechado "escalou" Montillo.

– De repente não jogar os 90 (minutos), vamos ver como vai se comportar no decorrer da intensidade. A gente estuda de repente não jogar os 90, mas pode ser. Tem todas as possibilidades (risos) – despistou, sem garantir a titularidade do argentino.

Montillo, Camilo, Botafogo (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
Já "escalado", Montillo pode voltar a jogar 
com Camilo, dupla ainda pouco testada 
(Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


Foco no estadual, mas dividido com a Libertadores. Nesta sexta-feira, diretoria e comissão técnica irão decidir os outros cinco nomes que poderão ser inscritos na fase de grupos do torneio. Canales, por exemplo, é nome certo após definir sua permanência com garantias de mais oportunidades. Mas ainda há vagas abertas, podendo até mesmo serem ocupadas por alguma contratação – com a incerteza sobre Sassá, o clube busca um centroavante no mercado. Questionado sobre o tema, Jair não descartou a possibilidade e falou em "surpresas".

– São cinco nomes, nós temos algumas ideias, algumas situações que podem não acontecer também. Vocês vão ter que esperar mais um pouquinho, mas lógico que temos algo em mente. Podem ter surpresas (risos).



Confira outros trechos da entrevista de Jair:

ESCALAÇÃO
Não posso falar, senão não teria sentido fechar os treinos. Todos tem condições. Conversei com eles hoje, a equipe que vai iniciar. Tem que encarar todos os jogos como uma Pré-Libertadores.

PERÍODO DE TREINO
Foi a nossa segunda pré-temporada. Já que perdemos uma semana da pré-temporada e com a Libertadores foi tudo muito rápido. Se me perguntar se o time está pronto, ainda não. Time ainda precisa de muito ajustes, equipe totalmente nova, três jogadores que permaneceram de 2016. Esse tempo foi bom por quê? A gente aprimorou nossa parte física, nosso pico é para o dia 14.

DISPUTA NA ZAGA
Você ganha em velocidade com Marcelo e em experiência e técnica com o Carli. Jogador com jogo aéreo mais forte, mas com Marcelo ganha na recuperação. Quem ganha é o Botafogo. Conseguimos trazer essa jovem promessa, entrou numa situação muito difícil, não sentiu, teve adaptação muito rápida. Agora depende do treinador.

POR QUE NÃO CARLI E MARCELO?
(Marcelo) Hoje ele é central, pode ser quarto zagueiro. A gente pode treinar em uma situação, mas vale a pena adaptar? Podemos fazer uma adaptação, mas Emerson hoje está muito bem. Pode acontecer, requer um tempo maior, não é o ideal.

Jair Ventura, Botafogo (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
Jair fechará os cinco nomes a mais do Botafogo 
da fase de grupos nesta sexta-feira (Foto: 
Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


EMERSON SANTOS
Já conversei bastante, mas tudo tem um limite. Tenho que respeitar o jogador, o que ele pensa, passo para ele minha opinião. Ele sabe o que eu penso, a decisão que vai tomar cabe a ele. Espero que ele tome a melhor decisão para a carreira dele.

CRITÉRIOS PARA LISTA
Um dos grandes motivos de não antecipar é o que ganho do dia a dia. Quando todos sabem que realmente têm chances, aumenta a qualidade do treino. Todos têm condições de estar. Aquele que estiver melhor momento vai jogar, meritocracia. Pessoas podem questionar: 'Um monte que te ajudou ano passado nem foi relacionado?' Outros em melhor momento.

ELENCO
Estou satisfeito com meu grupo, sim. Contratações pontuais sempre são boas, mas temos uma realidade. Temos que entender. Botafogo tem uma realidade financeira. Quando o presidente assumiu o clube estava afundado em dívida, tínhamos seis jogadores para iniciar os trabalhos em 2015. Hoje estamos disputando a Libertadores, trabalho gradativo. Se a gente conseguir manter isso, com pés no chão, tendência é que suba de patamar. Não posso ser egoísta, a gente conversa bastante. Trabalho dessa gestão é muito bom, tudo em dia, regularizado, prêmios... Isso facilita nosso dia a dia. Lógico que a torcida quer grandes nomes, mas tem que entender a realidade e o momento do clube.

ESPIÃO NO JOGO DO ESTUDIANTES?
Está indo, mala está pronta desde o dia 4, só esperando. Acredito muito no trabalho do observador, eu já fui um. A gente prepara e monta a equipe, importante para ter uma ideia do que vamos enfrentar.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2017/03/jair-indica-forca-maxima-com-voltaco-e-garante-montillo-mas-nao-os-90min.html

"Botamos por água abaixo": Autuori avalia vacilo no fim do Atlético-PR



ATLÉTICO-PR


Técnico assume culpa por empate nos últimos minutos e lamenta queda de rendimento da equipe. Ele diz que Furacão precisa cuidar com lances pontuais



Por
Curitiba



paulo autuori atlético-pr x universidad católica (Foto: PR Press)Autuori lamenta empate no fim e quer evitar que isso seja rotina no Atlético-PR (Foto: PR Press)

Com dois lances pontuais, na noite desta terça-feira, o Atlético-PR deixou escapar o resultado quase consolidado contra a Universidad Católica, na Arena da Baixada. Depois de abrir 2 a 0 no placar, o Furacão sofreu um gol aos 40 minutos do segundo tempo e outro três minutos depois, para sair de campo com apenas um ponto na estreia da fase de grupos da Libertadores. Com o vacilo, o técnico Paulo Autuori viu um time que desperdiçou tudo o que construiu ao longo da partida, mas ele mesmo assumiu a responsabilidade pelo resultado.

- O jogo estava ganho. Nos dois últimos jogos, erramos no fim. Cometemos um ou outro erro. Perdemos a capacidade de reação. Botamos por água abaixo tudo o que tínhamos construído. Quando perde assim, eu falo com os jogadores: “vamos avaliar”. Vamos pensar já no próximo jogo. Não há nada a fazer em relação a isso, já foi. Tivemos um início muito bom, mas erramos como erramos no final do jogo do Capiatá. Principalmente depois da entrada do Wanderson, não tinha a menor chance de sofrermos o gol. É minha responsabilidade - disse o técnico.

Em relação à evolução do time em campo, Autuori disse que o problema foi ter deixado algumas chances no primeiro tempo. O resultado, para o treinador, não anula a forma como a equipe se postou, e que é preciso fazer avaliações diferentes sobre o que aconteceu ao longo da partida.
A gente precisa ter mais o controle do jogo e não podemos errar. Não é normal para a nossa equipe esse tipo de erro dois jogos seguidos.
Paulo Autuori, técnico

- No primeiro tempo, erramos muito a tomada de decisão. Poderíamos sair dali com dois ou três gols certamente. Comprometemos tudo com os erros e concedemos a oportunidade que eles precisavam para fazer dois gols em três minutos. Esse é o tipo de análise que temos que fazer. Uma coisa é pontual, outra é a evolução do jogo. Acabamos comprometendo o que fizemos. Seria um absurdo falar que (o resultado) comprometeu a evolução nesse sentido - resumiu Autuori.

No primeiro jogo contra o Capiatá, pela segunda fase da Libertadores, o Atlético-PR já havia tido o mesmo problema. Com vacilos no fim, deixou o time paraguaio buscar o empate e teve que conseguir a vaga na pressão fora de casa. Agora, de acordo com Autuori, é preciso evitar que isso se torne uma característica.

- A gente precisa ter mais o controle do jogo e não podemos errar. Não é normal para a nossa equipe esse tipo de erro dois jogos seguidos. Uma coisa é algo pontual, que não pode ser característica. Esses dois jogos levam a isso. Temos que controlar o jogo no final, dentro da posse de bola, e não errar em situações em que erramos e demos muita facilidade para a outra equipe fazer os dois gols - avaliou o treinador.


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Pela Libertadores, o Atlético-PR volta a campo na próxima quarta-feira, diante do San Lorenzo-ARG, às 19h30 (horário de Brasília), no estádio Nuevo Gasómetro, na Argentina, pela segunda rodada do Grupo 4. Com time alternativo, o Furacão recebe o Londrina no domingo, às 16h, na Arena da Baixada, pela sétima rodada do Campeonato Paranaense.


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/pr/futebol/times/atletico-pr/noticia/2017/03/botamos-por-agua-abaixo-autuori-avalia-vacilo-no-fim-do-atletico-pr.html

Autuori critica arbitragem e explica "aqui, não" em empate do Atlético-PR



ATLÉTICO-PR


Técnico do Furacão detalha gestos acintosos direcionados a arbitragem e revela bronca desde o início do jogo. "Eles foram repetitivos nos números de faltas", reclama



Por
Curitiba


O empate em 2 a 2 com a Universidad Católica não era o resultado que o técnico Paulo Autuori esperava, ainda mais pela forma acintosa como ele se manifestou depois do segundo gol do Atlético-PR. Após Nikão ampliar o placar, aos 36 minutos do segundo tempo, e antes de o rival chileno correr atrás de dois gols para empatar, o treinador gritava "aqui, não". Autuori explica que o protesto não era contra os jogadores da Católica, mas foram direcionados para a arbitragem.

- "Aqui, não" porque a quantidade de faltas que eles fizeram, repetitivamente, deveria ser punida de maneira diferente. Isso porque o árbitro estava me pressionando bastante, junto com o quarto árbitro e o fiscal de linha. Tem que agir com mais rigor. Eles foram repetitivos nos números de faltas. Perdemos o Carlos Alberto numa falta absurda. O árbitro puniu com amarelo, mas mesmo com esse mesmo jogador e outros, ele foi muito complacente - avaliou Autuori.

A bronca com a arbitragem, contudo, começou bem antes dos gestos provocativos. O técnico explicou um pequeno desentendimento antes de a bola rolar, na hora em que os times tiravam o cara ou coroa para iniciar a partida.

- O árbitro tirou o toss só pra ver quem ia sair. Ele não deixou a nossa equipe escolher o lado do campo. O Weverton veio me falar e eu nunca vi isso. Fui falar com quarto árbitro e foi uma coisa inédita. Ele tem que tirar e quem escolher o campo. Trocamos de lado porque o árbitro disse que era uma questão de segurança, por causa da torcida. Sinceramente, nunca vi isso - tentou explicar Autuori.


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Pela Libertadores, o Atlético-PR volta a campo na próxima quarta-feira, diante do San Lorenzo-ARG, às 19h30 (horário de Brasília), no estádio Nuevo Gasómetro, na Argentina, pela segunda rodada do Grupo 4. Com time alternativo, o Furacão recebe o Londrina no domingo, às 16h, na Arena da Baixada, pela sétima rodada do Campeonato Paranaense.

paulo autuori atlético-pr x universidad católica (Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo)
Com gestos e gritos, Paulo Autuori se dirige à 
arbitragem da partida: "Aqui, não" (Foto: 
Albari Rosa/Gazeta do Povo)


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FONTE\:
http://globoesporte.globo.com/pr/futebol/times/atletico-pr/noticia/2017/03/autuori-critica-arbitragem-e-explica-aqui-nao-em-empate-do-atletico-pr.html

Atlético-PR toma dois gols no fim e empata com a Católica na Libertadores



TAÇA LIBERTADORES  2017

FASE DE GRUPOS - GRUPO 4



01ª RODADA


Lucho e Nikão marcam para o Furacão, que domina o jogo até os 40 minutos, na Baixada. Resultado deixa gosto amargo na estreia da fase de grupos da Libertadores



Por
Curitiba



atlético-pr x universidad arena da baixada  (Foto: PR Press)
Atlético-PR perdeu o controle do jogo no 
segundo tempo e acabou tomando dois 
gols em dois minutos (Foto: PR Press)


Não foi a estreia que o Atlético-PR imaginava na fase de grupos da Libertadores da América. O Furacão vencia a Universidad Católica-CHI por 2 a 0 até os 40 minutos do segundo tempo, mas cedeu o empate na noite desta terça-feira, na Arena da Baixada, pelo Grupo 4. Os paranaenses marcaram com Lucho Gonzáles e Nikão, um em cada tempo, e os chilenos anotaram com Llanos e Noir, na etapa final.

O Rubro-Negro marcou o primeiro aos quatro minutos do primeiro tempo e o segundo aos 30 da etapa final, um golaço de Nikão diante de um público total de 24.118 torcedores em Curitiba.  Porém, na reta final do duelo, a equipe do técnico Paulo Autuori vacilou e levou dois gols em dois minutos.

Pela Libertadores, o Atlético-PR volta a campo na próxima quarta-feira, diante do San Lorenzo-ARG, às 19h30 (horário de Brasília), no estádio Nuevo Gasómetro, na Argentina, pela segunda rodada do Grupo 4 da Libertadores da América. A Universidad Católica encara o Flamengo, no mesmo dia, às 21h45, no estádio San Carlos de Apoquindo. Com time alternativo, o Furacão recebe o Londrina no domingo, às 16h, na Arena da Baixada, pela sétima rodada do Campeonato Paranaense.

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No embalo da torcida, Lucho abre o placar
O Atlético-PR começou a partida tocando a bola, mas encontrou dificuldades para driblar a marcação dos chilenos. Sem Grafite, suspenso, Paulo Autuori colocou Pablo como referência, apoiado por Nikão pela direita e Felipe Gedoz pela esquerda. A primeira tentativa foi da Universidad Católica, quando Santiago "El Tanque" Silva arriscou o primeiro chute contra o gol de Weverton. No embalo da torcida, o Furacão abriu o placar aos quatro minutos, quando Thiago Heleno lançou na medida para Jonathan, que emendou o cruzamento rasteiro para Lucho aparecer dentro da área e completar. Com o placar aberto, o Furacão passou a trocar passes, principalmente com as boas investidas de Carlos Alberto e Gedoz, mas sem muito perigo. Do lado adversário, os chilenos passaram a girar a bola e rodar a área rubro-negra, enquanto o Atlético-PR se apoiava nos contra-ataques e se aproveitava dos passes errados do time chileno. Aos 32 minutos, o Furacão ainda teve uma chance com Thiago Heleno, que testou com força e a bola passou por cima do gol.

Golaço de Nikão e o empate da Católica
Atrás no placar, a Universidad Católica voltou disposta a pressionar o Furacão. Nos primeiros minutos, Fuenzalida, Silva e Kalinski levaram muito perigo ao gol de Weverton. Depois, Santiago Silva testou o capitão atleticano aos 18 minutos, após cabeçada certeira. Mesmo com a insistência dos chilenos, o Atlético-PR conseguiu ampliar o placar aos 30 minutos, com um golaço de Nikão. Após passe de calcanhar de Matheus Rossetto, o meia mandou uma bomba de fora da área, no ângulo de Toselli, levanto a torcida ao delírio.

Mas a Católica não desistiu. O time de Mario Salas assustou aos 35, quando Kalinski chutou à queima roupa de Weverton. A insistência surtiu efeito e, aos 40, a Universidad Católica diminuiu, com gol de Llanos. Gutiérrez fez o passe na medida e o cruzamento de Fuenzalida encontrou Llanos para finalizar. A vitória, que estava nas mãos do Furacão, escapou no fim. Aos 42, depois de cobrança de falta na área, Noir completou para a rede, deixando tudo igual. Nikão e Pablo ainda tiveram grandes chances no finzinho, mas não conseguiram mudar o placar.

  
FONTE:

Vento a favor: inteligência é celebrada por Mancini em vitória convincente



CHAPECOENSE




Treinador da Chapecoense elogia a postura de seus comandados e consciência tática no 1º tempo, agradece apoio dos venezuelanos e aponta fator externo como diferencial




Por
Maracaibo, Venezuela




Fosse para suportar a pressão nos minutos iniciais ou para ditar o ritmo do jogo fazendo valer o vento a favor, a Chapecoense teve um primeiro tempo quase que perfeito na Venezuela. O gol de Reinaldo de falta premiou uma equipe que, mesmo como visitante, soube se impor, administrar a vantagem e confirmar a vitória. Satisfeito, Mancini avaliou a exibição: 

- Foi uma ótima leitura no primeiro tempo. Sabíamos que seriam tempos distintos em função do vento. Com ele a favor, saímos na frente, fizemos o gol cedo, botamos a bola no chão e fizemos o nosso jogo, chegando rapidamente na frente. Mesmo na segunda etapa, o time teve consciência defensiva. Mais do que os três pontos, foi importante a forma como conquistamos. 

Depois da boa largada na Libertadores, a Chapecoense volta para o Brasil já na manhã de quarta-feira e segue direto para Florianópolis, onde desembarca somente na tarde de quinta, após conexões na Cidade do Panamá e em São Paulo. A próximo compromisso é contra o Inter de Lages, sábado, fora de casa, pela primeira rodada do segundo turno do Estadual. Quinta-feira, dia 16, há duelo com o Lanús, na Arena Condá, pela competição continental. 

Vagner Mancini Chapecoense (Foto: AP Photo/Fernando Llano)
Vagner Mancini fala sobre inteligência da
Chapecoense (Foto: AP Photo/Fernando Llano)



Principais trechos da coletiva

Apoio dos venezuelanos 
- Nada mais é do que um agradecimento ao povo da Venezuela, de Maracaibo, por nos receber tão bem. Normalmente, a Libertadores é um ambiente hostil e não foi o que vimos aqui. Vimos uma solidariedade, uma amizade muito grande das pessoas. Fizeram de tudo para que nos sentíssemos à vontade e vamos fazer de tudo para retribuir em Chapecó. 

Volta por cima
- Não tenho dúvidas que o mundo inteiro sabe da dificuldade que a Chapecoense viveu. Era muito importante vencer não só pela chave difícil, mas sabíamos que o povo de Chapecó, a torcida merecia essa vitória. Entramos com afinco com a intenção de retribuir toda ajuda humana que recebemos. É um jogo muito grande para história da Chape.

Perigos do Zulia
- O ataque do Zulia é muito poderoso. Arango, apesar da idade, tem muita técnica, leva perigo ao gol adversário Tivemos muita atenção na bola parada. Tenho certeza que é um time que vai impor dificuldades para Lanús e Nacional. 

O vento
 - A equipe que começasse a favor do vento levaria vantagem e teria que sair na frente. Foi a Chapecoense. Quando fizemos 2 a 0, já sofríamos uma certa pressão. O Zulia está acostumado a jogar neste estádio e sabe o fator poderoso do vento.

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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/futebol/times/chapecoense/noticia/2017/03/vento-favor-mancini-celebra-inteligencia-da-chape-em-vitoria-convincente.html

Chapecoense estreia com pé direito na Libertadores e vence o Zulia fora: 2 a 1



TAÇA LIBERTADORES  2017

FASE DE GRUPOS - GRUPO 7

01ª RODADA



Verdão domina o jogo, dá pouco espaço para o time da casa e vence na estreia do grupo 7 da competição; gols de Reinaldo e Luiz Antonio garantiram o placar positivo



Por
Maracaibo, Venezuela



A Chapecoense começou a Libertadores com o pé direito. Fora de casa, o time catarinense jogou como time grande, não deu espaços ao Zulia e saiu com uma vitória expressiva por 2 a 1. A equipe verde e branca dominou o primeiro tempo, saiu na frente com Reinaldo em cobrança de falta, ainda ditou o ritmo da etapa complementar e chegou ao segundo com Luiz Antonio, de fora da área. O time da casa ainda diminuiu o marcador com Arango, deu sufoco nos minutos finais, mas não teve forças para conseguir mudar o resultado.

Com a vitória, a Chapecoense arranca bem na Libertadores e assume a ponta do grupo 7. Pelo menos até a próxima quinta-feira, quando acontece o outro jogo do grupo, entre Lanús e Nacional, na Argentina. O time venezuelano segue zerado.

Comemoração Zulia x Chapecoense (Foto: Reuters)
Comemoração Zulia x Chapecoense 
(Foto: Reuters)


O próximo compromisso da Chapecoense pela Libertadores é no dia 16 de março, contra o Lanús, às 19h30, na Arena Condá, em Chapecó. O Zulia enfrenta o Nacional, no dia 15 de março, fora de casa. Antes de enfrentar o Lanús, o time verde e branco entra em campo pelo Campeonato Catarinense, contra o Inter de Lages, no dia 11 de março.


O JOGO
O jogo começou truncado, com as equipes dividindo as ações. O Zúlia chegou a assustar em uma cobrança de falta de Arango, aos 5 minutos. Depois só deu Chape. O time verde e branco se postou bem em campo e pressionou a equipe da casa. Em uma boa jogada pelo meio, Luiz Antonio lançou Niltinho, que foi puxado dentro da área, mas o árbitro não deu. A Chapecoense continuou mostrando personalidade. Aos 18, Reinaldo cobrou um lateral na área, Andrei Girotto subiu mais alto que a defesa e cabeceou no contrapé, para baixo, mas o goleiro Vega fez uma grande defesa em cima da linha. Sem dar espaços em campo, a Chapecoense parecia acostumada com a Libertadores.

Reinaldo comemoração gol da Chapecoense contra Zulia (Foto: Juan Barreto/AFP)Reinaldo comemora o primeiro gol da Chapecoense na Libertadores (Foto: Juan Barreto/AFP)


Em campo, o torcedor pode ver um time aguerrido, tal qual os eternos guerreiros que conquistaram o título da Sul-Americana. A vontade fez Niltinho não desistir de um lançamento pela direita. Alcançou a bola e foi derrubado próximo à linha de fundo. Falta. Reinaldo foi para a bola e a bola foi para o gol. O lateral chutou direto, a defesa tentou cortar, mas não impediu a Chapecoense de marcar o primeiro gol do time na história da Libertadores. Na comemoração, boa parte do time se ajoelhou em campo e apontou em direção ao céu, em memória daqueles que deram a vida pelo clube. A Chape manteve o domínio até o final do primeiro tempo e segurou o placar de 1 a 0.

O Zulia voltou com a necessidade de reverter o placar. Com mais disposição, forçou lançamentos longos para o centroavante Unrein. A equipe da casa passou a fazer exatamente aquilo que previu Mancini no decorrer da semana: alçar bolas longas para os jogadores de frente desviarem de casquinha. Aos 12 minutos a equipe venezuelana assustou Artur Moraes em uma dessas jogadas, mas Unrein estava em posição irregular. Com dificuldade de sair jogando, a Chapecoense buscou explorar os contra-ataques. Depois de suportar a pressão do Zulia, o time verde e branco finalmente chegou ao 2 a 0. Aos 23 minutos, João Pedro recebeu pela direita e deu um passe certeiro para Luiz Antonio, na meia-lua da grande área. O volante chutou de primeira, no canto direito, sem chances para o goleiro Vega.

O Zulia não se entregou e deu a resposta dez minutos depois. Em cobrança de escanteio no segundo pau, Zambrano testou para o centro da área e sem marcação Arango cabeceou para o fundo do gol: 2 a 1. Mancini promoveu a entrada de Apodi e o time verde e branco melhorou na partida. O lateral chegou a chutar uma bola no travessão do goleiro do Zulia. Mas o marcador não mudou mais. Fim de jogo com uma vitória expressiva da Chapecoense fora de casa.


FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/sc/futebol/libertadores/noticia/2017/03/chapecoense-estreia-com-pe-direito-na-libertadores-e-vence-o-zulia-fora-2-1.html