domingo, 29 de abril de 2012

Coelho faz 2 a 1 no Cruzeiro e, no ano do centenário, joga finais com Galo

Coelho faz 2 a 1 no Cruzeiro e, no ano do centenário, joga finais com Galo

 A CRÔNICA
por Marco Antônio Astoni
 
Não poderia ser mais especial: no ano do cetenário, o América-MG está de volta a uma decisão de Campeonato Mineiro, após 11 anos de ausência. O Coelho, que jogava pelo empate após vencer por 3 a 2 no jogo de ida, derrotou o Cruzeiro por 2 a 1 neste domingo, na Arena do Jacaré, e se credenciou para enfrentar o Atlético-MG na grande final.

Diante de um público de 17.780 pessoas (com renda de R$ 301.056,00), o América-MG saiu na frente com um gol contra de Victorino. Após perder pênalti e, em seguida, um rebote digno de Inacreditável FC, Wellington Paulista enfim empatou para a Raposa. Mas a festa era mesmo do Coelho, que chegou à vitória com um gol de Fábio Júnior aos 47 minutos do segundo tempo, pondo um ponto final à pressão cruzeirense.

A decisão do Mineiro começa no próximo domingo, às 16h (de Brasília). O primeiro jogo será no estádio Independência, reinaugurado na última quarta-feira. O Galo joga por dois empates ou derrota e vitória pela mesma diferença de gols. Já o Cruzeiro, eliminado, tem compromisso pela Copa do Brasil, na quarta-feira, às 21h50m, quando enfrenta o Atlético-PR em Curitiba.
De tudo um pouco

Assim como na semana passada, a decisão entre Cruzeiro e América-MG começou a todo vapor. Antes que os times fizessem o costumeiro estudo de terreno, o Coelho abriu o placar, com apenas dois minutos de bola rolando. Rodriguinho passou com facilidade por Diego Renan e cruzou na área. Victorino se afobou com a presença de Alessandro e marcou contra. Esta foi a sexta partida consecutiva na qual a Raposa saiu atrás no placar.

Alessandro américa-MG gol cruzeiro (Foto: Renato Cobucci / Agência Estado)Alessandro comemora após o primeiro gol do América-MG (Foto: Renato Cobucci / Agência Estado)
 
O Cruzeiro não se abalou com o gol-relâmpago sofrido e continuou atacando o América-MG, correndo atrás da virada, já que só a vitória lhe interessava para avançar à final. Tanto que teve um pênalti a seu favor, aos nove minutos. Wellington Paulista, porém, bateu mal e Neneca defendeu. No rebote, o atacante cruzeirense, sozinho, com o goleiro caído, mandou a bola nas arquibancadas da Arena do Jacaré.

Depois do pênalti perdido, o Cruzeiro teve uma ligeira queda na partida, e o América-MG equilibrou as ações. Como tinha o contragolpe a seu favor, o Coelho entregou totalmente a criação de suas jogadas ao habilidoso Rodriguinho, e assim, levava muito perigo ao gol de Fábio.

A persistência era a melhor qualidade do Cruzeiro na partida. E, por ser tão insistente, foi premiado com o gol de empate. O autor foi Wellington Paulista, que até então não vivia uma tarde feliz, porque, além do pênalti, já havia perdido outras chances. Dessa vez, no entanto, WP9 não perdoou. O atacante aproveitou falha do zagueiro americano Gabriel e mandou para o fundo das redes de Neneca, aos 27 minutos.

Com o placar empatado, os dois times diminuíram um pouco ritmo. Como o calor também era forte, Cruzeiro e América-MG se deram por satisfeitos com o empate nos primeiros 45 minutos e deixaram a decisão para a etapa final.

Vaga na raça

Os dois times voltaram para o segundo tempo com o mesmo ímpeto do primeiro. A velocidade continuou alta, assim como a disposição dos jogadores, o que fez com que a qualidade da partida continuasse muito boa.

Como era de se esperar, o Cruzeiro partiu pra cima do América-MG, tentando várias jogadas, comandado pela dupla de meias, Roger e Montillo. O Coelho, por sua vez, usava e abusava dos contra-ataques, no embalo de Rodriguinho, um dos destaques da partida. O armador americano aproveitava a boa movimentação de Fábio Júnior e Alessandro, e assim, seu time chegava com perigo várias vezes.

Na metade do segundo tempo, Vágner Mancini foi para o tudo ou nada. Mandou o atacante Wallyson a campo no lugar do volante Marcelo Oliveira. Com isso, o Cruzeiro foi com tudo para cima do América-MG.

O problema cruzeirense foi o buraco criado no meio-campo, setor que passou a ser dominado pelo Coelho, que ficou melhor em campo e passou a criar mais jogadas incisivas.
Já nos acréscimos, aos 47 minutos, Bruno Meneghel deu excelente passe para Fábio Júnior, que, na cara do goleiro Fábio, só empurrou para o fundo das redes.

Por mais que tentasse, o gol de Fábio Júnior sepultou as chances do Cruzeiro,  e a vaga nas finais do Campeonato Mineiro ficou mesmo com o América-MG, que comemora seu centenário nestasegunda-feira com muita festa. O Coelho chega à decisão do Estadual após 11 anos. A última vez havia sido em 2001, quando foi campeão.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/mineiro-2012/29-04-2012/cruzeiro-america-mg.html

Maicosuel vibra após gol e título da Taça Rio: 'Para mim tem um gostinho'

Mago relembra histórico de lesões ao comemorar a conquista do segundo turno. Andrezinho destaca que grupo do Botafogo tem 'vaidade zero'

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Maicosuel teve uma bela atuação na final da Taça Rio, neste domingo, contra o Vasco, e de quebra anotou o terceiro gol do Botafogo no triunfo por 3 a 1. Após o jogo, o Mago mostrou-se muito feliz e destacou que a conquista tem um sabor especial, principalmente por conta dos problemas de lesão que enfrentou desde que retornou ao Botafogo.

- Todo título é bom, mas para mim tem um gostinho pelo que passei. Ainda não acabou nada, domingo tem outra final (contra o Fluminense), temos que trabalhar mais. É sempre bom estar vencendo, o Botafogo investiu dinheiro em mim, tenho que dar retorno. Graças a Deus estamos conseguindo - disse Maicosuel ao PFC.
O meia Andrezinho fez questão de ressaltar a força do grupo do Botafogo, que chega invicto para as finais do estadual.

- Esse grupo começou o ano desacreditado, mas antes da partida falei no vestiário: "Não quero ser baladado, quero ganhar título". Botafogo é vaidade zero, grupo todo unido. O Oswaldo vem trabalhando muito bem o lado psicológico - destacou Andrezinho.
A primeira partida da final do Campeonato Carioca será disputada entre Botafogo e Fluminense no próximo domingo, também no Engenhão, às 16h.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/maicosuel-vibra-apos-gol-e-titulo-da-taca-rio-para-mim-tem-um-gostinho.html

Gandula musa ajuda no primeiro gol e participa da volta olímpica alvinegra

Fernanda Maia, de 23 anos, é fã de Maicosuel, que recebeu reposição rápida das mãos dela e deu início à jogada que originou o gol de Loco

Por Gustavo Rotstein e Janir Júnior Rio de Janeiro

 A jogada do primeiro gol do Botafogo na decisão da Taça Rio começou fora das quatro linhas. E com amor. Fernanda Maia, 23 anos, sendo três como gandula, devolveu rapidamente uma bola que havia saído pela lateral. A bola parou nas mãos do seu ídolo, Maicosuel, que bateu o lateral para Márcio Azevedo, que fez o cruzamento para o gol de Loco Abreu (assista no vídeo acima). Botafoguense de carteirinha, Fernanda participou da volta olímpica, chegou a ser aconselhada a não dar entrevistas, desconversou e, ao pé do ouvido do camisa 7, disse "eu te amo" e pediu uma lembrança. Ganhou uma munhequeira, mas evitou abrir seu coração alvinegro.

- Sou gandula há três anos e pode ser Botafogo, Vasco , Flamengo ou Fluminense...Eu sou sempre ligeirinha. O mérito é daquele cara ali. Foi o Maicosuel que cobrou rápido. Podem pegar os VTs dos jogos, eu sempre faço isso – justificou Fernanda Maia, que trabalhou neste domingo com as unhas pintadas de preto e branco.

fernanda maia gândula engenhão botafogo e vasco maicosuel (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)Fernanda ganhou a munhequeira de presente do
ídolo (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)
 
Assim que acabou o jogo, ela foi cercada pela imprensa, mas, protegida por alguns funcionários, ouviu a recomendação para evitar entrevistas. Quando o time recebia a taça, Fernanda registrou os momentos com sua máquina fotográfica. Depois, correu ao lado de Loco Abreu, sempre driblando os jornalistas.
Com um sorriso no rosto, ela buscava no bolo seu maior ídolo. Quando Maicosuel saiu da confusão, ela confidenciou ao pé do ouvido do jogador:

- Eu te amo. Me dá uma coisa, qualquer coisa, para eu guardar de recordação.

O camisa 7 deu a munhequeira e elogiou o trabalho da gandula alvinegra,

- Ela fez o trabalho dela muito bem feito. Foi inteligente e contribuiu muito para a nossa vitória. Isso não chega a ser novidade aqui, o Botafogo é uma família - afirmou o meia.

Fernanda preferiu desconversar ao ser perguntada se é torcedora do Botafogo.
- Eu gosto é do Engenhão cheio – disse ela, que concorreu por duas vezes ao posto de representante do Botafogo no concurso Musa do Brasileirão, promovido pelo GLOBOESPORTE.COM.


Fernanda Maia gandula Botafogo (Foto: Divulgação)Fernanda concorreu ao posto de representante do clube no concurso Musa do Brasileirão (Foto: Divulgação)
 
Para Fernanda, a paixão pelo clube neste momento não está em primeiro lugar. Instrutora numa academia de ginástica, ela tem objetivos que pretende cumprir até 2014.

- Costumo dizer que serei a primeira gandula grávida. Além disso, tenho o sonho de trabalhar no Maracanã na final da Copa do Mundo. Enquanto isso, fico aqui no Engenhão até quando me deixarem – brincou ela, que até lá planeja alcançar uma meta profissional.

- Sempre quis trabalhar com futebol. Se alguém estiver precisando de uma preparadora física, é só me falar!

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/gandula-musa-ajuda-no-primeiro-gol-e-participa-da-volta-olimpica-alvinegra.html

Fellype Gabriel elogia o elenco: 'É a primeira conquista de muitas aqui'

Substituto de Renato na final da Taça Rio, jogador se destaca na vitória do Botafogo sobre o Vasco e divide os méritos com os companheiros de equipe

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Fellype Gabriel teve uma missão complicada na final da Taça Rio: substituir Renato, um dos jogadores mais importantes do Botafogo, numa função que não é a sua, mais recuado do que de costume. O meia fez jus à confiança depositada por Oswaldo de Oliveira e foi um dos destaques da vitória alvinegra sobre o Vasco por 3 a 1 (assista no vídeo ao lado aos melhores momentos do jogo). Mesmo exausto após o esforço dentro de campo, Fellype comemorou o título da Taça Rio e dividiu os méritos com os companheiros.

- Queria muito esse título, essa vitória. Dedico à minha família, a Deus, ao Renato que não pôde jogar... Esse título também é para ele. Ninguém ganha sozinho. Se não fossem meus companheiros, a comissão técnica e a diretoria, eu não teria conseguido - disse o jogador.
Ninguém ganha sozinho. Se não fossem meus companheiros, a comissão técnica e a diretoria, eu não teria conseguido"
Fellype Gabriel
 
Fellype chegou ao Botafogo no início deste ano por indicação de Oswaldo, com quem trabalhou no Kashima Antlers-JAP. O jogador rapidamente conquistou espaço no grupo e caiu nas graças da torcida alvinegra. A rápida adaptação empolga o meia.
- É a minha primeira conquista de muitas aqui e de um bom ano para o Botafogo. A torcida tem comparecido, e isso mostra que o Botafogo é forte - vibrou.
Renato avisa que quer jogar a decisão

Vetado da final da Taça Rio por causa de uma contusão no tornozelo esquerdo, Renato entrou no gramado para levantar a taça com os companheiros. Ele elogiou muito o desempenho de Fellype Gabriel contra o Vasco, mas avisou que quer jogar a primeira partida da final do Campeonato Carioca, diante do Fluminense, no próximo domingo, no Engenhão. O volante será reavaliado pelos médicos alvinegros ao longo da semana.
- Quero retornar o mais rápido possível para ajudar o Botafogo em campo. O Fellype jogou muito bem, nós temos um grupo, não apenas onze jogadores. O time mostrou muita hombridade diante de uma equipe difícil como a do Vasco. Ficar fora é ruim, você quer entrar lá para ajudar e não pode. Mas a confiança nos companheiros é enorme - destacou.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/fellype-gabriel-elogia-o-elenco-e-primeira-conquista-de-muitas-aqui.html

Loco exalta primeira conquista no Engenhão e a atuação do Bota

Autor de dois gols na vitória por 3 a 1, atacante uruguaio afirma que o time atingiu quase a perfeição na final da Taça Rio

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 
 Loco Abreu mais uma vez foi decisivo. Com dois gols, o atacante abriu caminho para a vitória por 3 a 1 sobre o Vasco, neste domingo, no Engenhão, que deu o título da Taça Rio ao Botafogo. Após a partida, o uruguaio dividiu os méritos da conquista, a primeira do clube no estádio, e elogiou o desempenho do time na decisão.

Loco lembrou que o Bota precisa concentrar na decisão do título Carioca, contra o Fluminense, e na sequência da Copa do Brasil, quando o time enfrenta o Vitória.

- Com o trabalho do time, da diretoria e dessa torcida maravilhosa, conseguimos conquistar este título, o primeiro nosso no Engenhão. O importante é que o time me encontrou na hora certa. Foi quase perfeição. Só levamos esse gol no fim. Agora temos que pensar na Copa do Brasil e no Fluminense na decisão do Carioca.

O Bota volta a campo nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Barradão, para enfrentar o Vitória. A partida é válida pelas oitavas de final da Copa do Brasil. A decisão do Carioca começa no próximo domingo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/loco-exalta-primeira-conquista-no-engenhao-e-atuacao-do-bota.html

Coisa de Loco: Botafogo atropela o Vasco e conquista a Taça Rio

Vitória por 3 a 1 sobre o Vasco no Engenhão, com dois gols de Loco Abreu, coloca o Botafogo na decisão do Campeonato Carioca, contra o Fluminense


A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
 
É coisa de louco chegar a maio invicto, ganhar a Taça Rio com um atropelo sobre o Vasco, ir à decisão do Campeonato Carioca com sobras. É coisa de Loco. De Loco Abreu. Com dois gols do uruguaio, o Botafogo venceu o Vasco por 3 a 1 neste domingo, no Engenhão, e conquistou o segundo turno do Estadual - primeira taça erguida pelo clube no estádio. Maicosuel fez o outro. Carlos Alberto descontou.

O Alvinegro agora encara o Fluminense, campeão da Taça Guanabara, na finalíssima do Rio de Janeiro. Ao Vasco, resta remoer o jejum. Os cruz-maltinos não vencem o Estadual desde 2003. Desde então, só ganharam um turno, na temporada seguinte.

Botafogo e Fluminense reeditam a semifinal do primeiro turno, único momento de derrota do Alvinegro em 2012. Após empate por 1 a 1 no tempo normal, os tricolores ganharam nos pênaltis, por 4 a 3. Os dois jogos da final são nos próximos domingos, no Engenhão. As equipes não decidem o Estadual desde 1975 – quando a final teve um triangular, também com a presença do Vasco, e o Flu ficou com o título.

loco abreu botafogo gol vasco (Foto: Fernando Soutello / Agif)Coisa de Loco: Botafogo ganha com dois gols do goleador (Foto: Fernando Soutello / Agif)
 
Enlouquecido
Loco Abreu acorda antes dos zagueiros do Vasco. E também vai dormir depois deles. Quando o primeiro tempo mal despertava, lá estava o uruguaio deixando sua primeira marca; quando o primeiro tempo se espreguiçava rumo ao final, lá estava o uruguaio fazendo mais um. A vitória parcial do Botafogo foi responsabilidade, em grande parte, do centroavante cabeludo. E culpa, em outra fatia gorda, dos bocejos da zaga do Vasco.

A ausência de Dedé voltou a ser um golpe duro para o Vasco. É uma zaga com ele e outra radicalmente diferente, para pior, sem ele. A exemplo do que aconteceu no domingo passado, na vitória por 3 a 2 sobre o Flamengo, a equipe cruz-maltina foi vazada muito cedo. Com três minutos, a bola saiu pela lateral e foi rapidamente reposta por uma gandula. Maicosuel logo cobrou para Márcio Azevedo, que prontamente acionou Loco Abreu. Era moleza. Ele deu um toque leve na bola para colocar o Botafogo na frente, completando uma corrida de 90 metros, de uma área até a outra, e dando sucesso a uma jogada muito treinada por Oswaldo.

A diferença em relação ao clássico com o Flamengo é que, desta vez, o Vasco não soube reagir ao gol levado precocemente. E isso por causa da competência do Botafogo. O quinteto de meio, teoricamente ofensivo, com apenas um volante daqueles de carteirinha, soube congestionar as saídas do adversário para o ataque. Felipe foi a única válvula de escape, buscando Eder Luis para tabelas, enquanto Alecsandro aguardava bolas que não chegavam nunca.
Até a metade do primeiro tempo, o Botafogo esteve mais inclinado a ampliar do que o Vasco esteve de empatar. A zaga cruz-maltina falhou muito. Aos 20 minutos, houve um lance emblemático. Após cruzamento para a área, Fábio Ferreira desviou de cabeça e Loco Abreu completou, acossado apenas pelo goleiro Fernando Prass, que conseguiu defender. A situação seria repetida mais tarde. Com um final bem diferente.
O Vasco deu sinais de vida depois da parada técnica. Tentou com Alecsandro – muito mal, de canela. Arriscou com Eder Luis, duas vezes, ambas para fora. Ameaçou em cobranças de falta, com Fellipe Bastos e Diego Souza. E nada...
Do outro lado, Loco Abreu estava de olhos bem abertos. Era o último giro dos ponteiros no primeiro tempo. Elkeson alçou a bola na área, Fábio Ferreira desviou de cabeça e o uruguaio completou, em um repeteco daquele lance ocorrido 25 minutos antes. O Botafogo, enlouquecido com seu camisa 13, fechava o primeiro tempo com 2 a 0.
Confirmação
A largada do segundo tempo deu o aviso de que o Vasco buscaria a reação. Aviso falso. Com Juninho Pernambucano no lugar de Alecsandro e Allan na vaga de Felipe, o time comandado por Cristóvão Borges ameaçou. Fellipe Bastos acertou pancada no travessão. Eder Luis chutou com perigo. A pressão era prenúncio de gol. Do Botafogo...
Aos nove minutos, o zagueiro Antônio Carlos, do campo de defesa, se posicionou para cobrar uma falta ofensiva do Vasco. Parecia mais um daqueles chutões despretensiosos. Não era. A bola sobrevoou o campo e foi na direção de Maicosuel. Fagner, na marcação, ficou a ver navios. Foi encoberto pela bola, que caiu nos pés do meia alvinegro, disposta a encontrar a rede. O Mago avançou na direção da área e desviou de Prass. Era o terceiro gol do Glorioso. Era o fim até para o Vasco, tão acostumado a viradas.
A entrada de Carlos Alberto foi a última cartada do Vasco. E uma das poucas ações de sucesso da equipe da Colina no clássico. O jogador entrou bem, tabelou com Rodolfo e fez, aos 35 minutos, o único gol vascaíno.
Naquele momento, o Botafogo já cozinhava o relógio em água morna. O Glorioso foi com tranquilidade para a final. E invicto. E com um centroavante enlouquecido.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/carioca-2012/29-04-2012/botafogo-vasco.html

Andrezinho x Alecsandro: amigos no Inter e rivais no RJ fazem ‘provocação’

Adversários na final da Taça Rio, meia botafoguense diz ser o maior garçom
do atacante no Colorado. Vascaíno responde: ‘Sofri mais faltas para ele bater’

Por André Casado e Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

Em pouco mais de dois anos no Internacional, Andrezinho e Alecsandro conquistaram juntos o Campeonato Gaúcho e a Copa Suruga, em 2009, e a Libertadores de 2010. Mas além dos títulos, a amizade reservou os melhores momentos da dupla no Colorado. De jantar em restaurante japonês à criação de grupo de pagode, os dois sempre se deram bem em campo e nas ruas de Porto Alegre. Porém, o destino os levou de companheiros no Sul a rivais no Rio de Janeiro. E pela primeira vez desde que ambos deixaram o Beira-Rio, o meia, atualmente no Botafogo, e o atacante, agora no Vasco, se enfrentam neste domingo, às 16h (de Brasília), no Engenhão, pela final da Taça Rio – segundo turno do Campeonato Carioca.

Andrezinho e Alecsandro (Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)Andrezinho e Alecsandro se encontram pela primeira vez como rivais longe do Inter (Foto: Editoria de Arte)
 
Andrezinho recorda com carinho dos tempos no Inter, conta que ince
tivou o atacante a vir para o Rio, em março de 2011, mas garantiu que a amizade fica de lado na decisão.
- Sempre nos demos bem em campo, isso contribuía. Virou uma coisa de família mesmo. Em Porto Alegre, sempre andávamos juntos, com o Kleber também e alguns outros. É difícil ter esse tipo de ligação verdadeira no futebol. Quando ele recebeu a proposta do Vasco, conversamos e eu fui um dos que o incentivou a aceitar. Falei muito do Rio: "Vai que você vai gostar". Torço muito por ele, que tenha sucesso, faça caretas e até ganhe a Libertadores de novo. Mas estamos em lados opostos no domingo, e cada um vai defender o seu clube com unhas e dentes - afirmou o meia, que deu uma “provocada” no amigo em tom de descontração.

- A maioria dos gols dele, pode perguntar lá, foram em passes meus ou rebotes das faltas (risos). É um artilheiro nato, mas ajudei muito (veja no vídeo ao lado uma assistência de Andrezinho para Alecsandro, no primeiro gol do Inter sobre o Banfield-ARG, pelas oitavas de final da Libertadores 2010).
Alecsandro admitiu a contribuição do meia como garçom, mas não deixou de responder à “provocação” ao lembrar de uma das armas do Colorado na época: a bola parada.
- Acho que eu sofri mais faltas para ele bater. Mas ele de fato me deixou muitas vezes na cara do gol. Não existia uma estratégia especifica do Inter para forçar faltas próximas da área, até porque o ponto forte da nossa equipe era as laterais. Mas sabíamos que o Andrezinho tinha uma bola parada mortal. Foi assim, por exemplo, que eliminamos o Flamengo na Copa do Brasil de 2009 - explicou o camisa 9 vascaíno, que também vai deixar a amizade de lado na hora de passar as informações do rival para o técnico Cristóvão Borges.
Ano passado, quando ainda defendia o Inter, Andrezinho chegou a jogar contra Alecsandro, que já estava no Vasco. Na ocasião, o meia levou a melhor com a vitória colorada por 3 a 0, no Beira-Rio, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mas ele lembra as qualidades do atacante, artilheiro do Carioca com 12 gols – ao lado de Somália, do Boavista –, como preocupação para a final.
- A frieza e a qualidade das conclusões dele impressionam. É curioso porque sempre foi visto com desconfiança por onde passou, até aqui no Vasco, mas nunca deixou de ser artilheiro, como neste ano. Contra fatos não há argumentos. Se não tomarmos muito cuidado, ele pode dar o título para o Vasco - destacou.

comemoração do Inter após 100 dias do título da Libertadores. Andrezinho e Alecsandro no palco. (Foto: Divulgação)"Os Pretinhos": Andrezinho e Alecsandro na comemoração do título da Libertadores (Foto: Divulgação)
Jogadores quase se arriscam na carreira musical
Amigos, amigos, negócios conjuntos. No Inter, Andrezinho e Alecsandro estiveram perto de dar um pontapé na carreira musical e montar um grupo de pagode, junto com outros companheiros de clube da época. Ao lado do atacante Taison (atualmente no Metalist, da Ucrânia), do lateral esquerdo Kleber e do meia Tinga (ambos ainda no Colorado), a ideia quase foi para a frente, não fosse um pequeno detalhe.

- Gostamos de pagode e estávamos para formar um grupo, chamado ‘Os Pretinhos’. Cada um tinha sua função, só faltava o vocalista mesmo. Só isso, né, o mais importante (risos) - brincou Andrezinho, que tocava tan tan, enquanto Alecsandro fazia o som no pandeiro.


Memória EC: clássico Vasco x Botafogo tem números extremos. Leia e comente

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2012/04/andrezinho-x-alecsandro-amigos-no-inter-e-rivais-no-rj-fazem-provocacao.html

Elkeson x Fellipe Bastos: pés de grosso calibre na decisão da Taça Rio


28/04/2012 18h50 - Atualizado em 28/04/2012 19h07

Elkeson x Fellipe Bastos: pés de grosso calibre na decisão da Taça Rio

Acostumado a marcar de fora da área, meia do Bota ficou perigoso dentro dela. Jogador do Vasco revela alto grau de confiança em sua bomba

Por Gustavo Rotstein e Thales Soares Rio de Janeiro
 
 Jovens que se entregam em campo, Elkeson e Fellipe Bastos foram criados de maneiras bem diferentes, mas cresceram como apostas de talento para o futebol. Neste domingo, às 16h (de Brasília), eles defenderão Botafogo e Vasco, respectivamente, na final da Taça Rio, conscientes de como podem ser importantes para o sucesso de seus times no Engenhão.

Nascido no interior do Maranhão e revelado pelo Vitória, Elkeson tem 22 anos de idade, apenas seis meses mais velho do que Fellipe Bastos. Na Bahia, apareceu como grande revelação e chegou ao Botafogo, credenciado por seus chutes potentes, mesma arma de seu adversário.

Ele está buscando se reencontrar com grandes momentos, como foi a sua convocação para a Seleção Brasileira"
Oswaldo de Oliveira
 
Um ano depois, Elkeson evoluiu. Sozinho no Rio de Janeiro, sofreu com um longo jejum de gols no segundo semeste do ano passado. Mais presente na área e maduro para absorver as críticas, cresceu e hoje se transformou numa arma dentro da área. Seus cinco gols foram marcados assim, uma característica adotada pelo Botafogo, que fez apenas dois de seus 44 gols no ano de fora da área, com Maicosuel e Herrera.

- Quando vi o Elkeson atuar pelo Botafogo, recebi uma proposta para ser técnico na China e pensei em levá-lo. Eu o vejo hoje participando mais do conjunto. Entendendo bem isso. Ele está buscando se reencontrar com grandes momentos, como foi a sua convocação para a Seleção Brasileira. É um jogador inteligente, com potencial, força, técnica e juventude. Vai ter um crescimento grande na temporada - comentou o técnico do Botafogo, Oswaldo de Oliveira.

 Ao contrário de Elkeson, Fellipe Bastos tem brilhado na temporada. Este ano, ele marcou cinco gols, todos de fora da área, sendo um deles numa bela cobrança de falta na derrota do Vasco por 3 a 1 para o Botafogo. Criado no Rio, revelado pelo rival e com passagem pelo Benfica, o meia de 22 anos parece ter se firmado no time comandado por Cristóvão.
Este ano, em 20 jogos disputados, Fellipe Bastos marcou o mesmo número gols das suas duas primeiras temporadas com o Vasco. A confiança tem sido decisiva para ele conseguir fazer os gols, como aconteceu na vitória por 2 a 1 sobre o Alianza, em Lima - fundamental na classificação do time para as oitavas de final da Taça Libertadores.
Aqui no Vasco sou sempre instruído a arriscar. O Cristóvão, o Felipe e o Juninho me incentivam muito"
Fellipe Bastos
 
- Sempre tive essa característica e há pouco tempo a bola não estava entrando. Aqui no Vasco, sou sempre instruído a arriscar. O Cristóvão, o Felipe e o Juninho me incentivam muito - disse Fellipe Bastos, que espera ver Elkeson manter o jejum de gols em chutes de fora da área.

- Sei que uma hora a bola começa a entrar. Espero que isso não comece justamente contra o Vasco.


Quem vencer a final da Taça Rio vai enfrentar o Fluminense, campeão da Taça Guanabara, nos dias 6 e 13 de maio, pelo título do Campeonato Carioca.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2012/04/elkeson-x-fellipe-bastos-pes-de-alto-calibre-para-decisao-da-taca-rio.html

Por final, dérbi do século revive era de protagonistas de Guarani e Ponte

Após eliminarem Palmeiras e Corinthians, dupla de Campinas faz semifinal neste domingo, às 18h30. Quem passar enfrenta São Paulo ou Santos

Por GLOBOESPORTE.COM Campinas, SP

Jogadores de Guarani e Ponte comemoram vaga (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)Jogador
es de Guarani e Ponte comemoram vagana semi (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
 
A maior rivalidade do interior do futebol brasileiro volta à ativa neste fim de semana. Se muitos colocavam como certas as classificações de Palmeiras e Corinthians e a reedição do dérbi paulistano na semifinal do Campeonato Paulista, Guarani e Ponte Preta mostraram a todos que o domingo pode até ter clássico, mas será campineiro. Mais vivos do que nunca – após anos de decepções, más campanhas e rebaixamentos –, bugrinos e pontepretanos irão neste domingo ao Brinco de Ouro com o peito estufado de orgulho como há muito tempo não se via. Numa reedição moderna dos duelos de 1979 e 1981, os times confrontam suas diferenças, apostam em seus trunfos e disputam o “dérbi do século”, que vale uma vaga na decisão do Paulistão. A 
partida será no Estádio Brinco de Ouro, às 18h30.

É o segundo encontro das equipes na temporada. Na 15ª rodada do Estadual, a Macaca saiu na frente com o zagueiro Diego Sacoman, mas o Bugre buscou o 1 a 1 nos acréscimos, graças ao pênalti convertido por Fumagalli. Se naquela altura o placar igual acabou como positivo para os dois times, que se aproximaram da classificação à fase decisiva, neste fim de semana o empate é o resultado a ser evitado. Apesar da melhor campanha do Guarani, não há vantagem para nenhum dos times. Caso o tempo normal termine empatado, a decisão será nos pênaltis. O vencedor pega São Paulo e Santos.
Anfitrião neste domingo, o Guarani tenta aproveitar a única vantagem que a melhor campanha nas duas fases lhe deu: atuar no Brinco de Ouro. Em dez partidas como mandante no Paulistão, o time venceu nove jogos e perdeu somente para o Santos. Além disso, o Bugre conta com os números positivos de seus principais nomes. O técnico Oswaldo Alvarez, por exemplo, nunca perdeu um dérbi (quatro vitórias e quatro empates), assim como os meias Fumagalli (duas vitórias e dois empates) e Danilo Sacramento (quatro empates). Empolgado por eliminar o Palmeiras nas quartas, a equipe tenta também quebrar um jejum de quase dois anos sem bater o arquirrival.

Fumagalli e Renato Cajá são as armas de Guarani e Ponte nas bolas paradas (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)Fumagalli e Cajá são as armas de Guarani e Ponte nas bolas paradas (Foto: Arte / Globoesporte.com)
 
O passado e o presente também são armas da Macaca para acreditar na classificação à final. As vitórias nos jogos decisivos dos anos 70 e 80 e o tabu favorável animam os comandados de Gilson Kleina, técnico que também não conhece o gosto de derrota em dérbi (duas vitórias e um empate). Orquestrado por Renato Cajá, outro cuja invencibilidade está mantida pelo menos até a bola rolar no Brinco, a Ponte conquistou nas quartas de final o resultado mais expressivo, ao eliminar o líder Corinthians em pleno Pacaembu.
Este será o 189º dérbi entre Guarani e Ponte, com ligeira vantagem do time alviverde: 65 vitórias bugrinas, 60 triunfos da Macaca e 62 empates – o resultado do primeiro clássico ainda é desconhecido. Flávio Rodrigues Guerra é o responsável pelo apito neste domingo, auxiliado por Marcelo Carvalho Van Gasse e Marcio Luiz Augusto. O GLOBOESPORTE.COM acompanha a partida em tempo real, com vídeos. O SporTV transmite a partida ao vivo.

Jogadores perfilados para o hino nacional (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Jogadores perfilados antes do clássico da primeira fase (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
header as escalações 2 (Foto: arte esporte)
Guarani: com uma semana inteira de preparação para o dérbi, Oswaldo Alvarez escondeu ao máximo a sua única dúvida na equipe titular. Sem contar com o volante Willian Favoni, suspenso com três cartões amarelos, o técnico tem três opções para assumir a camisa 5. O favorito a ficar com a vaga é Éwerton Páscoa, zagueiro improvisado no meio nos minutos finais contra o Palmeiras. Rafael Araújo e Bruno Neves correm por fora. No ataque, Fabinho treinou normalmente e vai para o jogo. Assim, o Bugre atuará com: Emerson; Oziel, Domingos, Neto e Bruno Recife; Willian Favoni, Fábio Bahia, Danilo Sacramento e Fumagalli; Fabinho e Bruno Mendes.
Ponte Preta: mistério também tomou conta da preparação da Macaca, que teve o duelo com o São Paulo, pela Copa do Brasil, cancelado por conta da forte chuva. Sem jogar no meio de semana, a Ponte fez de tudo para esconder o time que disputará o dérbi. As novidades devem ser as voltas do zagueiro Diego Sacoman e do volante Xaves, nos lugares de Willian Magrão e Cicinho, suspensos. Assim, Gilson Kleina deve mandar a campo o seguinte time: Bruno Fuso; Guilherme, Ferron, Diego Sacoman e Uendel; Xaves, João Paulo Silva, Gerson, Renato Cajá e Caio; Roger.
header quem está fora (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
Guarani: os volantes Wellington Monteiro (que operou o ligamento cruzado do joelho direito) e Willian Favoni (suspenso com três cartões amarelos) e o meia Fabrício (machucado).
Ponte Preta: o zagueiro Willian Magrão e o lateral direito Cicinho (suspensos por três cartões amarelos), além do zagueiro Wescley (que também machucou o joelho e ficará até seis meses fora dos gramados).
header fique de olho 2 (Foto: arte esporte)
Guarani: contratado para liderar a equipe no Paulistão, Fumagalli virou o homem das bolas paradas bugrinas. Dos nove gols marcados no torneio, seis foram de pênalti, um de falta e outro olímpico, contra o Palmeiras - o único gol de bola rolando foi no empate por 1 a 1 com o São Paulo, na 4ª rodada. Capitão desde a lesão de Wellington Monteiro, o meia foi decisivo nos principais jogos do Guarani neste Paulista e sonha em manter o retrospecto. Contra a Ponte, na primeira fase, saiu dos seus pés o empate. Ele é a grande arma do time para este domingo.
Ponte Preta: se Fumagalli é responsável pelas cobranças no Guarani, Renato Cajá é o dono da bola na Macaca. Artilheiro do time no Paulistão, com cinco gols, o camisa 10 é quem deixa os atacantes na cara do gol, o responsável por cadenciar o jogo e também esperança de chutes de longa distância. Com contrato perto do encerramento, ele pode fazer neste domingo uma de suas últimas partidas com a camisa alvinegra. Nada melhor do que deixar o Moisés Lucarelli após uma vitória sobre o arquirrival.
header o que eles disseram (Foto: arte esporte)
Vadão, técnico do Guarani: "O Gilson Kleina chegou no ano passado, subiu com a equipe no Brasileiro, reformulou o elenco para este ano, trouxe novos jogadores. Então, é a continuidade de um trabalho. A Ponte é uma equipe que vem de uma boa sequência, com o mesmo técnico e a filosofia de trabalho. A Ponte Preta é um conjunto. Tem desfalques importantes. Não sei o que Gilson Kleina vai fazer (para escalar o time), mas a Ponte é um todo. Enfrentaremos uma equipe padronizada e muito bem treinada pelo Gilson".
Gilson Kleina, técnico da Ponte Preta: "O dérbi vale muito. Aquele que passar vai para final. O nosso torcedor já é merecedor de ter alguma conquista expressiva. É o jogo da vida".
header números e curiosidades (Foto: arte esporte)
* Quem tem vantagem no clássico? Veja o confronto no Futpédia!
* O aproveitamento em cobranças de pênalti dos dois times é quase o oposto. Se o Guarani converteu todas as cobranças no ano (as seis com Fumagalli), a Ponte perdeu quatro das seis que teve a seu favor - sem contar a disputa de pênaltis contra o Atlético-GO, pela segunda fase da Copa do Brasil.
* A Ponte Preta tem vantagem sobre o Guarani nos últimos dez anos de dérbis disputados no Brinco de Ouro. A Macaca venceu três vezes, contra apenas do Guarani e mais quatro empates. O último triunfo do Bugre em casa foi no dia 26 de setembro de 2009: 2 a 1, com gols de Ricardo Xavier e Bruno Aguiar.
header último confronto v2 (Foto: arte esporte)
 Os dois times duelaram na primeira fase do Campeonato Paulista deste ano, pela 15ª rodada. Fabinho e Wescley foram expulsos ainda no primeiro tempo e os gols só saíram na etapa final. Diego Sacoman, após cobrança de falta de Renato Cajá, abriu o marcador com chute de canhota. Fumagalli, nos acréscimos e em cobrança de pênalti, deixou o dérbi empatado por 1 a 1. Com o resultados, os dois times praticamente sacramentaram a classificação às quartas de final da competição. O Bugre avançou em quarto e a Macaca, em oitavo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/futebol/campeonato-paulista/noticia/2012/04/por-final-derbi-do-seculo-revive-era-de-protagonistas-de-guarani-e-ponte.html

Pelo terceiro ano seguido, San-São define finalista do Paulistão

Nas duas outras oportunidades, Peixe conseguiu a vaga na decisão e acabou com o título da competição estadual

Por GLOBOESPORTE.COM Santos e São Paulo

Montagem, Lucas e Neymar (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)Lucas x Neymar: vale vaga na decisão do Paulistão
(Montagem: Editoria de Arte / Globoesporte.com)
 
São Paulo e Santos entram em campo neste domingo, às 16h, no Morumbi, para uma partida “rotineira” nos últimos tempos. Será o terceiro ano consecutivo que as equipes disputam uma vaga na decisão do Campeonato Paulista. Nas outras duas o Peixe se classificou e acabou com o título da competição.
 O jogo deste ano, porém, tem um sabor especial para o São Paulo. O time do Morumbi busca conquistar o estadual desde 2005, ano da última vitória. Entre os grandes do estado, o Tricolor é o que há mais tempo não comemora um título no Paulistão - o Palmeiras venceu pela última vez em 2008, Corinthians em 2009 e o Santos é o atual bicampeão.

Além disso, uma vitória diante do Peixe dá moral para o Tricolor, que também disputa a Copa do Brasil. O time está nas oitavas de final contra a Ponte Preta e vai em busca do título inédito, o que colocaria a equipe novamente na disputa da Taça Libertadores.
Peixe tem primeira prova de fogo do centenário
Pela quarta vez seguida em uma semifinal de Campeonato Paulista, o Santos encara o São Paulo no primeiro momento chave da temporada. O bom início de ano do centenário, avançando para as fases decisivas do estadual e da Libertadores, tem sua maior prova de fogo. Tudo por conta do tropeço na altitude de 3.660 metros de La Paz, em que o Alvinegro perdeu para o Bolívar por 2 a 1 na partida de ida das oitavas. Por conta da derrota, o clássico contra o Tricolor ganha peso ainda maior para o Peixe.
Uma segunda derrota na mesma semana significaria a eliminação do estadual, dez dias antes da partida de volta pela competição continental, na Vila Belmiro. O retrospecto recente contra o São Paulo, porém, joga a favor.
Atual bicampeão do torneio, o Santos tem a chance de quebrar um tabu no campeonato: repetir o próprio tri, conquistado entre 1967 e 1969, feito que não foi repetido por nenhum clube desde então.
Para isso, Muricy Ramalho usará o que tem de melhor, já que além de ser uma decisão, o time terá toda a outra semana para descansar. Com história no Tricolor, o treinador terá novo reencontro com o Morumbi, onde tudo começou para ele no futebol e virou palco de tantas conquistas de sua carreira.
A partida terá a arbitragem de Paulo Cesar de Oliveira, que será auxiliado por Emerson Augusto de Carvalho e Vicente Romano Neto. A Rede Globo transmite o clássico ao vivo para os estados de SP e MS, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances da semifinal em Tempo Real.

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São Paulo: Leão adotou nas últimas partidas a prática de não divulgar a escalação. Foi assim contra o Bragantino e diante da Ponte Preta - partida adiada por conta da chuva. Contra o Santos, a mesma coisa. Ele deu indícios, porém, do time que deve entrar em campo. Sem Luis Fabiano, suspenso, Willian José deve ser o titular. Casemiro também ganha vaga. Ele entra no lugar de Fernandinho. O time, então, deverá ser: Denis, Piris, Paulo Miranda, Rhodolfo e Cortez; Denilson, Casemiro, Cícero e Jadson; Lucas e Willian José.
Santos: sem Juan, suspenso e também impedido de atuar por causa de uma cláusula contratual entre Santos e São Paulo, Muricy usará Léo na lateral. Na vaga de Fucile, ainda lesionado, Maranhão segue como titular. Já o restante do time deve ser o mesmo dos últimos jogos, com: Rafael; Maranhão, Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano, Arouca, Elano e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Borges.
quem esta fora (Foto: arte esporte)
São Paulo: Luis Fabiano está suspenso por ter recebido o terceiro cartão amarelo. Além dele, o Tricolor tem alguns lesionados, como Rogério Ceni (cirurgia no ombro direito), Cañete (cirurgia no joelho direito), Wellington (cirurgia no joelho esquerdo) e Fabrício (lesão muscular na panturrilha direita).

Santos: Juan, suspenso, além de Fucile, Henrique e Crystian, lesionados, desfalcam o Santos no clássico.
header fique de olho 2
São Paulo: sem Luis Fabiano, a responsabilidade ficará com Lucas. O meia foi o destaque do Tricolor no clássico contra o Santos válida pela primeira fase e marcou o gol da vitória. Ele costuma dar trabalho para a defesa do Peixe.
Santos: perseguindo o tão esperado gol 100 pelo Santos, Neymar está mordido após os episódios na derrota contra o Bolívar, pela Libertadores. Como passou em branco, fato raro nesta temporada (o camisa 11 é o artilheiro da equipe, com 18 gols em 20 jogos), o Tricolor pode pagar a conta.
header o que eles disseram
Emerson Leão, técnico do São Paulo: “Todo excelente jogador, como Luis Fabiano e Neymar, é problema. Quando não joga e quando joga. Quando é do seu time e não joga, problema é seu. Quando o jogador é do adversário e joga, o problema seu também”.
Muricy Ramalho, técnico do Santos:O São Paulo tem um melhor tempo de preparação, mas às vezes não faz diferença. Nós não estávamos preparados para jogar na quarta e ter de atuar domingo, mas estamos aí para jogar. Temos de nos superar. Nosso time, no ano passado, jogou na base da superação e reagiu bem. Os jogadores estão conscientes que novamente será assim”.
header números e curiosidades (Foto: arte esporte)
* Quem leva vantagem? Veja o histórico de confrontos na Futpédia
* Santos e São Paulo têm os dois melhores ataques deste Paulistão com 48 e 46 gols, respectivamente.
* O São Paulo não perde no Morumbi desde 2 de outubro de 2011, quando foi derrotado pelo Flamengo pelo Campeonato Brasileiro - 2 a 1. Em suas últimas 14 partidas em sua casa, o Tricolor obteve 11 vitórias e três empates.
* O clássico Santos x São Paulo não termina sem gols desde agosto de 2008. Neste período foram 13 jogos. O último empate em 0 a 0 aconteceu no Morumbi, dia 31 de agosto de 2008, pelo segundo turno do Brasileirão.
* Nas últimas quatro vezes que venceu este clássico, o São Paulo marcou pelo menos três gols por jogo.
* O Santos tem vantagem no retrospecto recente deste clássico. Nas últimas dez partidas entre as duas equipes, o Peixe venceu seis vezes contra três vitórias são-paulinas e um empate.
* Somando todos os jogos de diversos torneios, campeonatos e amistosos, São Paulo e Santos já se enfrentaram 269 vezes. A vantagem é do São Paulo que venceu 115 jogos, contra 91 vitórias santistas e 63 empates. O São Paulo marcou 442 gols, contra 383 do Santos.

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Depois da desgastante viagem para o Peru, onde bateu o Juan Aurich por 3 a 1, o Santos caiu diante do São Paulo no Morumbi, em partida com show de Lucas. Neymar até brilhou, mas foi ofuscado pelo amigo e meia do Tricolor, protagonista na vitória por 3 a 2, na primeira fase do Campeonato Paulista deste ano.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/sp/futebol/campeonato-paulista/noticia/2012/04/pelo-terceiro-ano-seguido-san-sao-define-finalista-do-paulistao.html

Com rivalidade à flor da pele, Cruzeiro e Coelho decidem vaga

Como venceu o primeiro jogo das semifinais (3 a 2), América-MG joga por
empate. Já a Raposa tem que vencer para decidir o título com o Atlético-MG

Por Marco Antônio Astoni e Tarcísio Badaró Sete Lagoas, MG
 
Roger cruzeiro américa-mg (Foto: Carlos Roberto / Agência Estado)Roger apimentou o clássico deste domingo
(Foto: Carlos Roberto / Agência Estado)
 
Cruzeiro e América-MG decidirão, neste domingo, às 16h (de Brasília), quem vai para a final do Campeonato Mineiro, diante do Atlético-MG, que bateu o Tupi, nesse sábado. O clássico tem todos os ingredientes para ser muito interessante e entrar para história da rivalidade entre os dois clubes. Tudo porque a primeira partida das semifinais, no último domingo, foi repleta de polêmicas, antes, durante e depois de a bola rolar.
Declarações do meia cruzeirense Roger e gestos do atacante americano Alessandro apimentaram o primeiro jogo e serviram de combustível para estimular as torcidas para a decisão da vaga. Como o América-MG venceu o jogo de ida por 3 a 2, poderá empatar para se garantir na final. Ao Cruzeiro só resta vencer, por qualquer placar.

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Luís Flávio de Oliveira, da Federação Paulista de Futebol, será o árbitro da partida. Ele será auxiliado por Rodrigo Pereira Jóia, do Rio de Janeiro, e Roberto Braatz, do Paraná.
A TV Globo Minas trasmite a partida para todo o estado de Minas Gerais, em alta definição. O Canal Premiere, pelo sistema pay-per-view, exibe a partida para todo o Brasil. O GLOBOESPORTE.COM, em Tempo Real e com vídeos exclusivos, acompanha todas as emoções do confronto a partir das 15h30m.
header as escalações 2Cruzeiro:  Vágner Mancini usará novamente o 4-4-2, com Roger e Montillo na armação das jogadas. Ao contrário das últimas semanas, o treinador teve tempo de treinar os 11 titulares, de quinta a sábado. O provável time será Fábio; Diego Renan, Léo, Victorino e Everton; Leandro Guerreiro, Marcelo Oliveira, Roger e Montillo; Anselmo Ramon e Wellington Paulista.

América-MG: o time deve ser praticamente o mesmo do primeiro jogo. A única alteração poderá ser a entrada de Bryan no lugar de Pará, que sente dores na coxa direita e ainda será reavaliado. O Coelho deverá ter Neneca; Rodrigo Heffner, Gabriel, Éverton Luiz e Bryan (Pará); Dudu, Leandro Ferreira, Moisés e Rodriguinho; Fábio Júnior e Alessandro.
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Cruzeiro: após um início de ano turbulento, quando foi vaiado pela torcida, o lateral Diego Renan deu a volta por cima e reconquistou a confiança do técnico Vágner Mancini, dos companheiros e da torcida. O lateral ficou fora dos últimos jogos do Cruzeiro, com um estiramento muscular na coxa, e voltará ao time titular neste domingo.
América-MG: o atacante Alessandro foi o centro das atenções no primeiro jogo. Após marcar o terceiro gol, ele comemorou de uma forma que gerou polêmica e críticas dos adversários. Mas, além de atitude, o jogador americano tem futebol e histórico contra o Cruzeiro. Ele tem particular satisfação de vencer a Raposa e já decidiu em outras oportunidades.
header o que eles disseram
Montillo, meia do Cruzeiro: "Cruzeiro e América-MG são dois times que já se conhecem muito bem. Os jogadores já se conhecem bastante. Quando dois clubes se enfrentam muitas vezes, os times se conhecem melhor. Outros times, quando jogam contra o Cruzeiro, têm maior motivação. Isso acontece com o América-MG. Eles entram em campo como se fosse uma decisão. Por isso, fazem partidas muito boas.
 

Givanildo Oliveira, técnico do América-MG: “Eu espero que tenhamos uma boa costura, independentemente de quem vai entrar. Procurar o gol, quando tiver a bola, e uma grande marcação sem ela. Se nós fizermos isso, temos uma chance grande de ganhar”.
header números e curiosidades
* Este será o 352° confronto entre Cruzeiro e América-MG na história. A Raposa já conseguiu 145 vitórias, contra cem do Coelho, além de 106 empates.
* Os dois times já decidiram três campeonatos. O América-MG faturou o Campeonato Mineiro de 1922 e a Copa Sul-Minas de 2000 sobre o rival. Já o Cruzeiro comemorou o título estadual de 1992, após vencer o Coelho.
* As duas maiores goleadas no histórico do confronto pertencem ao Cruzeiro. Em 1931, venceu por 8 a 1, pelo Campeonato Mineiro, e em 1992, por 7 a 0, pela Copa Sul-Minas.
* Cruzeiro e América-MG têm uma média de 3,2 gols marcados por partida na história do confronto. Ao todo, foram feitos 1.141 gols em 351 jogos, sendo 628 pela Raposa e 513 pelo Coelho.
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Na última vez em que se enfrentaram, Cruzeiro e América-MG fizeram uma partida eletrizante. O Coelho chegou a abrir 3 a 0, mas a Raposa reagiu e conseguiu dois gols no fim e diminuíram o prejuízo. O jogo foi marcado pela polêmica comemoração do atacante americano Alessandro, após o terceiro gol, em um sinal de que a partida havia acabado.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/mg/futebol/campeonato-mineiro/noticia/2012/04/com-rivalidade-flor-da-pele-cruzeiro-e-coelho-decidem-vaga.html

Botafogo e Vasco decidem Taça Rio: título para confirmar boas campanhas

Donos de trajetórias expressivas na temporada, equipes duelam neste domingo, no Engenhão, em busca de vaga na final do Carioca

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

O Botafogo está invicto há 21 partidas na temporada. O Vasco também mostrou sua força ao chegar à terceira decisão consecutiva de um turno do Campeonato Carioca. Mas seja em General Severiano ou em São Januário, a certeza é uma: as boas campanhas são sustentadas por títulos. Com este pensamento, as duas equipes entram em campo neste domingo, no Engenhão, às 16h (de Brasília), para a decisão da Taça Rio. O vencedor - que pode sair em disputa de pênaltis, caso haja empate após 90 minutos - decidirá o estadual com o Fluminense, campeão da Taça Guanabara.

Além da rivalidade natural, Botafogo e Vasco farão um duelo de estatísticas. O Gigante da Colina tem larga vantagem de vitórias no geral do confronto, mas o Glorioso costuma levar a melhor em confrontos decisivos. Foram oito finais disputadas, com sete títulos para o Alvinegro e apenas um para os cruz-maltinos. Na última vez em que disputaram um troféu, o Alvinegro venceu por 2 a 0 e conquistou a Taça Guanabara de 2010.

Aliás, o Vasco não celebra a conquista de um turno do estadual desde 2004, quando foi campeão da Taça Rio. O Cruz-Maltino é o maior vencedor deste troféu ao lado do Flamengo, ambos com oito títulos. Neste domingo o Botafogo vai em busca de sua sexta Taça Rio. A última vitória foi em 2010, quando derrotou o rubro-Negro por 2 a 1 e sagrou-se campeão carioca por antecipação.

Wagner do Nascimento Magalhães apita o duelo. Ele será auxiliado por Luiz Antônio Oliveira e Rodrigo Figueiredo Correa. A Rede Globo transmite a partida ao vivo para RJ, ES, PB, SE, MA, RN, AL, PI, DF e Região Norte. O SporTV 2 e o Premiere também exibem o encontro. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real.

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Botafogo: o técnico Oswaldo de Oliveira vai escalar um time ofensivo na ausência do volante Renato, machucado. Fellype Gabriel, que atuou na posição em boa parte do jogo contra o Bangu, receberá a mesma missão contra o Vasco. O Alvinegro vai entrar em campo com Jefferson, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Marcelo Mattos, Fellype Gabriel, Andrezinho, Elkeson e Maicosuel; Loco Abreu.

Vasco: o técnico Cristóvão Borges não confirmou, mas a tendência é que repita a escalação que venceu por 3 a 2 o Flamengo, pela semifinal da Taça Rio. Dessa forma, jogadores como Juninho Pernambucano, Allan e Carlos Alberto devem seguir no banco de reservas. O Gigante da Colina deve enfrentar o Botafogo com a seguinte formação: Fernando Prass, Fagner, Renato Silva, Rodolfo e Thiago Feltri; Romulo, Fellipe Bastos, Felipe e Diego Souza; Eder Luis e Alecsandro.

quem esta fora (Foto: arte esporte)
Botafogo: o volante Renato sofreu uma forte torção no tornozelo esquerdo e vai desfalcar o time. Além dele, Jobson, com dores musculares, também não estará à disposição.
Vasco: Dedé segue em recuperação de um edema ósseo na perna direita. A tendência é que volte a campo em pouco mais de uma semana. O atacante Carlos Tenorio ainda está em tratamento após ruptura do tendão de Aquiles do pé direito.

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Botafogo: autor de três gols na vitória por 3 a 1 sobre o Vasco, na fase de classificação da Taça Rio, Fellype Gabriel tem sido um dos destaques do time na temporada. Desta vez, atuará como segundo volante.

Vasco: destaque do clássico contra o Flamengo, Felipe é a principal peça de articulação do meio-campo com o ataque. Saem de seus pés a maior parte dos passes que alimentam os atacantes vascaínos.

header o que eles disseram
Oswaldo de Oliveira, técnico do Botafogo: "Estamos confiante no que fizemos até agora. Vou reviver com os jogadores esses momentos que passamos para que não esqueçam como conseguimos chegar até aqui. O grupo está muito mobilizada e com uma concentração extraordinária. Precisamos ter atenção. Tudo isso aumenta a possibilidade de termos um grande jogo"

Cristóvão Borges, técnico do do Vasco: "Depois de chegar às fases decisivas do Carioca e se recuperar na Libertadores, nosso time está mais confiante e sabe o que quer. Por outro lado, sabemos que se ainda não conquistamos o título, é porque falta alguma coisa. Então, é preciso fazer algo diferente e melhor para ganhar."
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* Quem leva vantagem? Veja o histórico de confrontos na Futpédia.
* O clássico Botafogo x Vasco tem sido garantia de muitos gols. Desde o último 0 a 0, pelo Campeonato Brasileiro de 2006, as duas equipes se enfrentaram 17 vezes, com média de gols de 3,6 por jogo. Nesses últimos 17 jogos, foram marcados 61 gols, com sete vitórias do Botafogo, cinco empates e cinco vitórias vascaínas.

* Botafogo e Vasco decidiram títulos em oito oportunidades. O time de São Januário só venceu uma decisão, a Taça Guanabara de 1965. Nas demais sete decisões, o Botafogo levou a melhor.

* Há oito anos o Vasco não conquista um turno no Campeonato Carioca. A última conquista vascaína foi em 2004, quando levantou a Taça Rio após vencer o Fluminense por 2 a 1. Ainda assim, o time é o maior vencedor da Taça Rio, ao lado do Flamengo.

* O Engenhão já foi palco de oito jogos entre Botafogo e Vasco, com três vitórias do Vasco, três empates e dois triunfos do Botafogo.
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No dia 18 de março, Botafogo e Vasco se enfrentaram pela quarta rodada da Taça Rio no Engenhão. Em noite inspirada de Fellype Gabriel, o Botafogo levou a melhor e derrotou o rival por 3 a 1, com três gols do jogador escolhido para substituir Loco Abreu horas antes da partida. Fellipe Bastos descontou para o Vasco, que ainda teve um pênalti perdido por Juninho - Jefferson defendeu. O Vasco atuou com time misto.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2012/04/botafogo-e-vasco-decidem-taca-rio-titulo-para-confirmar-boas-campanhas.html