FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/dilma-para-ser-presidente-deve-ter-voto
É uma eleição indireta
“Chamo de Golpe porque eu não cometi crime nenhum"
Nesta quinta-feira (5), durante entrega simultânea de 6.597 unidades habitacionais construídas por meio do Programa Minha Casa Minha Vida em Santarém (PA), a Presidenta Dilma Rousseff voltou a criticar o processo de impeachment que sofre. Em seu discurso, Dilma definiu como “eleição indireta” e “Golpe” a tentativa do vice-presidente Michel Temer chegar ao poder.
“Não adianta querer encurtar o caminho para chegar poder. Para chegar à Presidência tem que ter voto”, afirmou Dilma. “Chamo de Golpe porque eu não cometi crime nenhum. Me acusam de seis decretos suplementares. Não sou acusada de beneficiar a mim ou alguém do Governo”, continuou a Presidenta.
Na fala, a petista se disse vítima de uma injustiça e fez um breve comentário sobre o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. “O Congresso brasileiro está paralisado. O Cunha não deixa o Congresso funcionar”, comentou.
Mais cedo, durante a inauguração da usina hidrelétrica de Belo Monte, em Vitória do Xingu (PA), Dilma disse que o afastamento de Cunha se deu “antes tarde do que nunca”.
“A única coisa que eu lamento, mas falo, antes tarde do que nunca, é que infelizmente ele conseguiu presidir, na cara de pau, o lamentável processo [de impeachment] na Câmara [dos Deputados]”, falou.
Para ela, o impeachment é um claro desvio de poder de Cunha. “Ele usa seu cargo para se vingar de nós, porque não nos curvamos às chantagens dele”.
Em Santarém, Dilma condenou o Golpe. “Eu tenho seis decretos. O Fernando Henrique fez 101. Agora, na minha vez, querem transformar isso em crime. O impeachment é um disfarce. O que estão fazendo é uma eleição indireta. Não é o povo que está votando. Eu fui eleita com 54 milhões de votos junto com o programa que eu defendi. Eles querem aplicar um outro programa que não é o meu”, finalizou.
Leia outras frases:
Brasil está vivendo momentos difíceis, pois corremos o risco de um Golpe.
Está em curso um golpe contra a democracia e contra os nossos acertos.
Um dos consultores do vice-presidente disse que o Bolsa Família não pode continuar como está.
Eu acho que estou sendo vítima de uma injustiça. Eu não vou ficar parada. Eu vou lutar pelo meu mandato, pois tenho responsabilidade pela democracia do meu país.
Nós queremos um país que prevaleça a tolerância.
Parte da oposição faz o jogo do quanto pior, melhor.
O lado certo da história é o da Democracia.
“Não adianta querer encurtar o caminho para chegar poder. Para chegar à Presidência tem que ter voto”, afirmou Dilma. “Chamo de Golpe porque eu não cometi crime nenhum. Me acusam de seis decretos suplementares. Não sou acusada de beneficiar a mim ou alguém do Governo”, continuou a Presidenta.
Na fala, a petista se disse vítima de uma injustiça e fez um breve comentário sobre o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. “O Congresso brasileiro está paralisado. O Cunha não deixa o Congresso funcionar”, comentou.
Mais cedo, durante a inauguração da usina hidrelétrica de Belo Monte, em Vitória do Xingu (PA), Dilma disse que o afastamento de Cunha se deu “antes tarde do que nunca”.
“A única coisa que eu lamento, mas falo, antes tarde do que nunca, é que infelizmente ele conseguiu presidir, na cara de pau, o lamentável processo [de impeachment] na Câmara [dos Deputados]”, falou.
Para ela, o impeachment é um claro desvio de poder de Cunha. “Ele usa seu cargo para se vingar de nós, porque não nos curvamos às chantagens dele”.
Em Santarém, Dilma condenou o Golpe. “Eu tenho seis decretos. O Fernando Henrique fez 101. Agora, na minha vez, querem transformar isso em crime. O impeachment é um disfarce. O que estão fazendo é uma eleição indireta. Não é o povo que está votando. Eu fui eleita com 54 milhões de votos junto com o programa que eu defendi. Eles querem aplicar um outro programa que não é o meu”, finalizou.
Leia outras frases:
Brasil está vivendo momentos difíceis, pois corremos o risco de um Golpe.
Está em curso um golpe contra a democracia e contra os nossos acertos.
Um dos consultores do vice-presidente disse que o Bolsa Família não pode continuar como está.
Eu acho que estou sendo vítima de uma injustiça. Eu não vou ficar parada. Eu vou lutar pelo meu mandato, pois tenho responsabilidade pela democracia do meu país.
Nós queremos um país que prevaleça a tolerância.
Parte da oposição faz o jogo do quanto pior, melhor.
O lado certo da história é o da Democracia.
Alisson Matos, editor