quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

cantora Anitta ganha camisa rosa do Botafogo de presente

Depois de show realizado na sede do clube, em General Severiano, na noite de quarta-feira, ela postou a foto em uma rede social: 'Amei'

Por Rio de Janeiro

A cantora Anitta fez um show na sede do Botafogo, em General Severiano, na noite de quarta-feira, e ganhou um presente da presidência. Ela posou para foto com a camisa rosa do clube e postou em uma rede social.

- Olha o que eu acabei de ganhar da presidência do @botafogooficial no show que fiz aqui na sede ... Uma blusa do Botafogo em rosa. Amei - escreveu Anitta.



Anitta com a camisa feminina do botafogo (Foto: Reprodução / Facebook / Loja Oficial do Botafogo) 
Anitta com a camisa feminina do Botafogo 
(Foto: Reprodução / Instagram)


FONTE:

Cortes, arranhões, camisas rasgadas: marcas da histórica vaga na semifinal

Para vencer a batalha contra as húngaras pelas quartas de final, seleção brasileira  se entregou totalmente e deixou a quadra extenuada. Rival agora é a Dinamarca

Por Direto de Belgrado, Sérvia

Duda Brasil mundial handebol servia (Foto: Thierry Gozzer)Duda exibe, sorrindo, o corte que sofreu na altura do olho direito (Foto: Thierry Gozzer)
 
Foram 80 minutos de batalha. Reescrever a história do handebol feminino brasileiro não foi fácil. Diante da Hungria, nas quartas de final do Mundial, as meninas da seleção brasileira se entregaram totalmente. De corpo e alma. A vitória por 33 a 31, a vaga numa inédita semifinal e a chance de brigar por uma medalha, a começar nesta sexta-feira, diante da Dinamarca, às 17h45 (de Brasília), na Arena Belgrado, vieram com suor e sangue. Marcas que ficaram exibidas nas camisas, na pele e mostram a vontade de um grupo que decidiu, desde o começo da primeira fase, em Nis, não se entregar jamais, por maior que fosse o obstáculo.

Duda, elogiada por todos os técnicos rivais e séria candidata a melhor jogadora do torneio, sentiu de novo na pele contra a Hungria o resultado de tamanha dedicação. A armadora recebeu marcação individual em grande parte do duelo. E mesmo do alto dos seus 1,86m, deixou a quadra com os braços arranhados, a camisa rasgada e o rosto cortado, resultado já da partida contra a Holanda, pelas oitavas.

- Agora a pressão saiu um pouquinho, aquela pressão das oitavas de final, das quartas. Até que enfim a gente passou. A vitória é da equipe. Ninguém quis pegar a briga sozinha. Todas entraram juntas nessa batalha e deu resultado. E digo mais. Vai continuar dando. Essa ferida é do jogo, mas é guerra, então temos que nos entregar. Lutamos até o último minuto. Olhamos umas nos olhos das outras e sabíamos que tinha que ser desta vez - disse a armadora Duda.

As húngaras, apesar de não terem a marcação como o forte, deram muito trabalho no corpo a corpo, um dos pontos fortes do Brasil. Com nove suspensões por dois minutos, a seleção sofria para brecar o ataque rival. Conseguiu. Anita Gorbicz, até então com 70% de aproveitamento no Mundial em seus arremessos, fez poucos gols, a maioria de tiros de sete metros. Em poucas palavras, a goleira Mayssa dá o tom das conversas entre o time nos intervalos entre uma prorrogação e outra, nos 80 minutos de entrega total.

Brasil x Hungria Mundial de Handebol (Foto: Cinara Piccolo / Photo&Grafia) 
Segura por duas húngaras, Duda continuava a 
progredir,como um rolo compressor (Foto:
Cinara Piccolo / Photo&Grafia)

- Se queremos medalha, temos que continuar mostrando essa garra. O tempo todo dissemos: "Acredite, eu confio em você". Se eu tivesse que morrer, morreria depois do jogo. Sem pensar em cansaço, dor, nem nada. E eu estou muito feliz por termos feito isso - frisou a goleira Mayssa, que desde a primeira fase joga com cinco pontos na mão direita, devido a um acidente no  banheiro do hotel em Nis.

Duda camisa rasgada handebol mundial servia (Foto: Thierry Gozzer)Duda teve a camisa rasgada pelas húngaras
(Foto: Thierry Gozzer)
 
Capitã da equipe, a pivô Dara comanda o sistema defensivo do Brasil. Da sua boca, durante 80 minutos, era possível ouvir uma só frase: "Não passa, não passa". O mantra, repetido à exaustão, era como a liga de uma corrente impossível de ser quebrada.

- É na defesa que se ganha o jogo. Tanto que ficou claro isso. Erramos no ataque, e enquanto o nosso time não fazia gol, elas também não cresciam no jogo. É mental. Chega um nível que o físico e o tático contam, mas se a mente não estiver preparada para essas batalhas, não dá - explicou a jogadora.

A pivô Dani Piedade também sofreu. Deixou o jogo e foi para a coletiva de imprensa com os braços todos arranhados. Um troféu, segundo a mesma. Afinal de contas, a luta dentro de quadra valeu a vaga na semifinal. Nesta sexta-feira, às 17h45 (de Brasília), o GloboEsporte.com acompanha Brasil x Dinamarca, em Tempo Real, na Arena Belgrado.

- A guerra não acabou ainda. Foi um jogo de explodir o coração. A arbitragem foi difícil de jogar. Mas já sabíamos que nada é fácil. Com duas prorrogações, conseguimos, com o coração na mão, passar por cima de tudo isso - declarou a pivô.

Brasil x Hungria Mundial de Handebol (Foto: Cinara Piccolo / Photo&Grafia) 
Deonise, mesmo com a camisa completamente
dominada pela rival, tenta o passe (Foto: 
Cinara Piccolo / Photo&Grafia)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/handebol/noticia/2013/12/cortes-arranhoes-e-camisas-rasgadas-marcas-da-historica-vaga-na-semifinal.html

Atleticanos vendem ingressos para jogador do Raja e pedem: 'Ganhem'

Apresentados por repórter de TV, torcedores do Galo desistem de ver resto do Mundial, e atacante do time marroquino compra bilhetes para dar à sua família

Por Direto de Marrakesh, Marrocos

Nenhum encontro poderia ser mais inusitado nesta quinta-feira em Marrakesh do que o de André, Thiago, Felipe, José Heitor, Luiz Eduardo e Abdelmajid Dine. Cinco torcedores do Atlético-MG e um atacante do Raja Casablanca, juntos, no estacionamento do hotel que hospeda a equipe marroquina, finalista do Mundial de Clubes.
 
O motivo era ainda mais surpreendente, tanto quanto a vitória dos anfitriões por 3 a 1 sobre o Galo, na quarta-feira. Desiludidos com o resultado, os integrantes da Massa desistiram de ir ao estádio no sábado para assistir ao duelo de seu time contra o Guangzhou, pelo terceiro lugar, e também à final entre Raja e Bayern de Munique. A decepção contrasta com a euforia dos marroquinos, ávidos por ingressos. Dine, camisa 9 da equipe, é um dos que buscam bilhetes para dar à família. Se havia gente interessada em vender e alguém interessado em comprar, só faltava o intermediário. Coube a um repórter da Al-Jazeera, rede de TV do Catar, que está hospedado no hotel dos atleticanos e conhece os jogadores do Raja, apresentar uns aos outros.

torcedores Atlético-MG vendendo ingressos jogador dine Raja Casablanca (Foto: Alexandre Alliatti) 
O atacante Dine (de branco), do Raja, comprou ingressos
de quatro atleticanos que desistiram de ver a disputa de
terceiro lugar e a final depois da derrota do Galo para
a equipe marroquina (Foto: Alexandre Alliatti)
 

A negociação foi rápida, mas houve tempo para Dine pechinchar. Os ingressos eram os mais caros do estádio, valiam 150 dólares (cerca de 350 reais).

- Se não vendermos para você, vamos vender para outras pessoas - disse Felipe Caram.

Negócio fechado. Dine comprou dois ingressos. Um aperto de mão selou o acordo, que veio acompanhado de um pedido em tom de ordem ao atacante:

- Ganhem o jogo! Agora nós somos Raja - exclamou um deles, admirado com a festa da torcida local.

Vamos embora para voltarmos no ano que vem com o Galo
André Prates
 
Antes de responder com um largo sorriso e entrar no hotel com sua filha, uma linda garotinha, o jogador, que não participou da vitória sobre o Atlético-MG, tirou uma foto com os torcedores. Os brasileiros hesitaram em aparecer ao lado de um dos algozes. Mas André Prates puxou a fila e prevaleceu o espírito esportivo. Quase uma retribuição ao gesto dos jogadores do Raja que atacaram Ronaldinho após a partida e levaram dele tudo que podiam.

O quinteto, que ainda busca interessados para os ingressos que sobraram, foi a Marrakesh num grupo de cerca de 50 pessoas, mas a cidade marroquina já se esgotou. Cada rua tem a lembrança de um jogo que eles querem esquecer. A fossa? Vão curtir em Paris. Já mudaram as passagens e partem nesta sexta.

- Vamos embora para voltarmos no ano que vem com o Galo - decretou André.
 
Atleticanos deixam Marrakesh
A decisão dos rapazes que venderam ingressos a Dine é a mesma de um grande número de atleticanos. Outro grupo de fanáticos revelou que já havia feito o mesmo com torcedores do Raja. Também dizem não ter ganhado um centavo a mais e agora decidem se vão para a Europa ou conhecerão outras cidades do Marrocos.

Marrakesh saiu da euforia atleticana. Os gritos de “Galo”, que ecoavam por cada rua, desapareceram nesta quinta. Até mesmo pontos turísticos mais famosos como a Medina ficaram às moscas. Só houve lugar para a imensa euforia dos torcedores do Raja, que viraram a noite em uma festa insana, com direito a pulos em cima dos carros em movimento.

Em 2010, ano de outro vexame brasileiro no Mundial, quando o Internacional perdeu para o Mazembe, da República Democrática do Congo, na semifinal, a imensa maioria dos colorados não abriu mão de ver as partidas finais.
 
Mas há explicações. Eles estavam hospedados em Dubai e iam para Abu Dhabi apenas para os jogos. Ambas as cidades ficam nos Emirados Árabes Unidos, local de difícil acesso a outros países turísticos. Diferentemente do Marrocos, muito próximo da Espanha e de fácil entrada na Europa.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/mundial-de-clubes/noticia/2013/12/atleticanos-vendem-ingressos-jogador-do-raja-e-pedem-ganhem.html

Leitura labial: Marcos Rocha xinga muito Cuca ao ser substituído

Irritado ao deixar o campo na semifinal do Mundial quando o Galo perdia por 1 a 0 para o Raja, lateral-direito esbraveja contra o treinador atleticano: 'Burro pra c...'

Por Belo Horizonte

Algumas cenas ficaram marcadas na derrota do Atlético-MG para o Raja Casablanca por 3 a 1, na semifinal do Mundial de Clubes, na quarta-feira, em Marrakesh. Uma delas foi a irritação de Marcos Rocha ao ser substituído por Luan aos 16 minutos do segundo tempo, quando a equipe marroquina vencia por 1 a 0. O lateral-direito deixou o campo insatisfeito com o técnico Cuca, seguiu para o vestiário e nem viu o gol de Ronaldinho Gaúcho, que saiu logo depois. A leitura labial feita pelo especialista Luis Felipe Ramos Barroso mostra que o jogador xingou muito o treinador ao deixar o gramado (assista ao vídeo acima).

- Burro pra c... Cuca é o c...! Vai tomar no...! - esbravejou o lateral.

Nesta quinta-feira, o diretor de futebol do Galo, Eduardo Maluf, anunciou que o jogador será multado por indisciplina.

- O Marcos Rocha será multado em parte dos vencimentos, mas não entraremos em detalhe de valores - disse o dirigente.

Além dos xingamentos, a diretoria ficou insatisfeita com as declarações de Marcos Rocha depois do jogo. O lateral admitiu que discordou da substituição.

- Eu saí, não concordei com a substituição, fui ao vestiário e voltei ao banco para continuar torcendo. Tenho o direito de concordar ou não. Foi opção do Cuca. Sempre tentei fazer o melhor, mas achei que não era válida a substituição. Não achei correta a substituição. Mas não é justificativa para o que aconteceu - afirmou o lateral.

O jogo de quarta-feira foi o penúltimo de Cuca no comando do Atlético. Após a derrota, o presidente Alexandre Kalil confirmou que o treinador vai deixar o clube depois da disputa de terceiro lugar, no sábado. O comandante atleticano no título da Libertadores aceitou uma proposta milionária do Shandong Luneng, da China.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2013/12/leitura-labial-marcos-rocha-xinga-muito-cuca-ao-ser-substituido.html

Samba, capoeira e churrasco: parece um canto do Brasil, mas é Marrakesh

Em meio à tradição muçulmana do Marrocos, cultura tupiniquim se infiltra na principal sede do Mundial de Clubes com churrascaria e dançarinas brasileiras

Por Direto de Marrakesh, Marrocos

A cena tem algo de delírio. Você está no Marrocos, um país muçulmano, e de repente um telão mostra uma bandeira do Brasil. A luz diminui. De pandeiro na mão, dois homens começam a batucar. A batucada vira uma percussão forte, uma batida pegada. E surgem, com roupas mínimas, brasileiras sambando como se estivessem na Sapucaí – para um misto de júbilo e espanto dos marroquinos que, faceiros da vida, assistem à apresentação. Em Marrakesh, sede da final do Mundial de Clubes, no sábado, existe um pedaço inusitado do Brasil.

Detalhe: tudo isso acontece enquanto espetos de picanha passam de um lado para o outro. A questão é que existe uma franquia de uma famosa churrascaria brasileira no norte da África. O local chamou a atenção de um público curioso por conhecer detalhes de um país que é adorado por ali – em grande parte, por causa do futebol. Com o tempo, a carne deixou de ser suficiente. Aí entraram a música, a dança e a capoeira.


Mosaico Dancarinas brasileiras em marrakesh (Foto: Divulgação) 
Apresentações de música e dança brasileiras
são contraste com tradição muçulmana do
Marrocos (Foto: Divulgação)

Existem 12 brasileiros trabalhando lá. Há músicos, capoeiristas e dançarinos. As apresentações são diárias. O palco também funciona como mesa. Mulheres lindas, devidamente brasileiras, dançam na altura dos olhos dos clientes. É um espetáculo que vem alimentando a imaginação de marroquinos e turistas. A presença de brasileiros, rara por ali, aumentou nos últimos dias, já como consequência do Mundial - e agora volta a diminuir com a queda do Atlético nas semifinais do torneio.

Um pouco brasileira, um pouco marroquina


Churrascaria Brasileira no Marrocos (Foto: Alexandre Alliatti)Carne servida no espeto em Marrakesh, como no Brasil (Foto: Alexandre Alliatti)
 
É no esquema de rodízio, feito no Brasil. A carne vem direto na mesa. Mas não necessariamente no espeto. Às vezes, é numa travessa mesmo. Detalhe importante: o cliente pode escolher se quer a sequência de carnes ou de peixes. No Rio Grande do Sul, soaria como ofensa grave, mas no Marrocos surgem nacos de salmão e atum espetados, como se fossem uma bela costela.

Afinal, é preciso adaptar uma realidade à outra. Os marroquinos gostam de frutos do mar. A carne não é tão saborosa quanto no Brasil, mas quebra um galho para estômagos saudosos da comida brasileira. E outra: quando os shows começam, o paladar pouco importa.

 
Dançarinas brasileiras em Marrakesh (Foto: Divulgação)Brasileiros no palco no Marrocos (Foto: Divulgação)
 
A apresentação inicia com música latina, como que para preparar o clima. Quando termina essa primeira parte, o sistema de som já começa a tocar samba e bossa nova. E aí surgem os brasileiros.

Começa com dois ritmistas, de pandeiros na mão. Em seguida, surgem capoeiristas. Depois, aparecem as dançarinas, sambando, e um dançarino, Pedro Marcos Lessa, vestido como destaque. A cara de encanto dos marroquinos e turistas é evidente.

O curioso é que a apresentação, a exemplo da comida, mistura elementos da cultura brasileira com a marroquina. Há um momento em que uma mulher faz a dança do ventre, enquanto as sambistas ficam olhando para ela de forma teatral, como se fosse uma competição entre os dois estilos.

Longe de casa


churrascaria brasileira em Marrakesh (Foto: Alexandre Alliatti)Brasileiros de pandeiro na mão em Marrakesh (Foto: Alexandre Alliatti)
 
Os shows são comandados por brasileiros que compartilham muita coisa, especialmente a distância e a saudade de casa. São dançarinos profissionais, que dominam vários estilos e até dão aulas. E que moram há anos fora do Brasil.

Pedro Marcos Lessa deixou o país há 15 anos. É baiano, assim como a coreógrafa do grupo, Micheline Raquel Santos, longe de casa há 13 anos, um a mais do que outra dançarina, a paulista Adriana Moreira. Eles se fixaram em Portugal e de lá rumaram para o Marrocos.

A aventura começou há dois anos, quando Micheline foi chamada para fazer uma série de apresentações em Casablanca e Marrakesh. O show fez sucesso (ela também canta). Ela recebeu proposta para ficar, e aí convidou outros brasileiros, incluindo Adriana e Marcos.

Para eles, vale a pena. Com a Europa em crise e o Brasil pouco valorizando a dança, é uma forma de ter uma vida mais confortável, mesmo que mais reclusa. Os poucos brasileiros que moram em Marrakesh não chegaram a formar uma comunidade. E eles mantêm certo distanciamento dos marroquinos, até pela diferença cultural – embora seja um povo alegre e receptivo.

O choque que as apresentações podem causar em um povo muçulmano não renderam grandes problemas aos brasileiros. As dançarinas percebem algumas expressões de espanto, especialmente de mulheres, mas nada que seja agressivo.

- É tranquilo, até porque o pessoal que vem aqui já espera por essa apresentação, já sabe o que vai acontecer. Pela cara das pessoas, eu vejo que, quando o Marcos entra vestido como destaque, rola uma surpresa, mas não passa disso – comentou Micheline.


brasileiros marrakesh (Foto: Alexandre Alliatti) 
Micheline, Marcos e Adriana: dança brasileira em
 terras muçulmanas (Foto: Alexandre Alliatti)

Em breve, a turma deve se dispersar. Adriana visitará o Brasil depois de sete anos e decidirá se seguirá viajando ou se voltará para casa. Micheline pensa em retornar a Portugal. Marcos está satisfeito no Marrocos, dá 25 aulas de dança por semana, mas também cogita regressar a terras lusitanas. 


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/mundial-de-clubes/noticia/2013/12/samba-capoeira-e-churrasco-parece-um-canto-do-brasil-mas-e-marrakesh.html

Polícia fecha o cerco e prende mais torcedores de Vasco e Atlético-PR

Ação batizada de 'Cartão Vermelho' acontece em Curitiba, Joinville, Blumenau e Rio de Janeiro. Doze torcedores envolvidos em briga na Arena Joinville são presos

Por Rio de Janeiro

O cerco às torcidas organizadas de Vasco e Atlético-PR começou a se fechar. Na manhã desta quinta-feira, as polícias civis do Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro realizaram operações para prender torcedores envolvidos na briga de torcidas na Arena Joinville, quando os dois times se enfrentaram pela última rodada do Campeonato Brasileiro, no dia 8. A ação, batizada de “Cartão Vermelho", foi desencadeada em Curitiba e Região, em Joinville e Blumenau e no Rio de Janeiro. As informações são do G1. 
 
Até às 13h, dez pessoas tinham sido presas. Todos serão levados para Joinville e denunciados pelo Ministério Público. Os torcedores que não foram encontrados já são considerados foragidos.
O delegado responsável pela operação no Paraná, Clóvis Galvão, disse que estão sendo cumpridos cerca de 20 mandados de prisão nos três estados e pelo menos um de busca e apreensão na sede da Torcida Organizada Os Fanáticos, em Curitiba.
 
Polícia na sede da Torcida Organizada do Atlético-PR (Foto: Fernando Parracho/RPC TV) 
Polícia na sede da Torcida Organizada do Atlético-PR
(Foto: Fernando Parracho/RPC TV)

No início da semana, a Polícia Civil informou  que o ex- superintendente da antiga Ecoparaná, atual PR Projetos, e ex-vereador de Curitiba Juliano Borghetti também teve o mandado de prisão expedido e não foi encontrado. Depois, ele se entregou à polícia.
 
Na terça-feira, a Justiça negou o pedido de liberdade provisória aos três torcedores do Vasco presos em flagrante por tentativa de homicídio e outros crimes, após a briga. Arthur Barcelos Lima Ferreira, Jonathan Fernandes dos Santos e Leone Mendes da Silva estão presos na Penitenciária Agrícola de Joinville e são mantidos isolados dos demais presos para evitar riscos à integridade física, segundo as direções das unidades.

A briga e clubes punidos
A ação "Cartão Vermelho" foi movida por conta da briga que paralisou o jogo entre Atlético-PR e Vasco aos 17 minutos do primeiro tempo. Torcedores de ambos os times protagonizaram cenas de selvageria, com trocas de socos e pontapés na arquibancada da Arena Joinville (veja vídeo acima).
 
A Torcida Organizada Os Fanáticos, do Atlético-PR, assinou um acordo com o Ministério Público e está impedida de frequentar os estádios de todo o Brasil por seis meses. 

E os clubes também sofreram punições. A 4ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) condenou o Atlético-PR com a perda de 12 mandos de campo, sendo seis com portões fechados, além de multa de R$ 140 mil. Já o Vasco recebeu a pena de oito mandos de campo, sendo quatro com portões fechados, além de multa de R$ 80 mil.

Nesta quarta-feira, o Atlético-PR entrou com recurso no STJD para tentar diminuir a pena de 12 mandos de campo, metade com portões fechados, pela briga na Arena Joinville. O recurso será julgado no próximo dia 27.
 
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2013/12/policia-fecha-o-cerco-e-prende-torcedores-de-vasco-e-furacao.html

Troca de e-mails vaza e expõe discórdia no Fla sobre caso do STJD

Mensagens entre Michel Asseff Filho, Walter D'Agostino e Bap deixam claro equívoco na escalação de André Santos. Advogado afirma que houve invasão de e-mail

Por Rio de Janeiro

Um equívoco expôs uma séria discordância na diretoria do Flamengo por conta do episódio que levou o clube a perder quatro pontos no STJD. Uma troca de e-mails foi enviada por engano para pessoas de fora do clube. Na troca, o advogado Michel Assef Filho discorda da nota oficial publicada após o resultado do julgamento, diz que a estratégia de confundir as teses da CBF e da Justiça Desportiva funcionou e diz que "Não fosse o descuido da Portuguesa... éramos nós na Série B".

A troca de e-mails aconteceu na terça-feira entre Michel, Walter D'Agostino, vice-presidente geral, e Luiz Eduardo Baptista, vice de marketing. O Flamengo havia publicado uma nota oficial no mesmo dia na qual atacava o STJD pela decisão de punir o clube com a perda de quatro pontos pela escalação de André Santos.

Bap chega a tentar colocar panos quentes para diminuir a revolta de Michel. Ele fala até em saber que não ganhará o recurso no Pleno. No entanto, o advogado garante que tem esperanças de mudar o quadro, caso contrário não poderia confiar em seu trabalho.

Consultado pelo GloboEsporte.com, Michel Asseff Filho não se mostrou preocupado e disse que houve violação de uma troca de e-mails entre advogado e cliente:

- Reafirmo que jamais disse que o Flamengo errou ao escalar o jogador, confio que reverteremos a decisão no Pleno do STJD. Tenho convicção que o jogador foi escalado corretamente. Vamos à DRCI (Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática) para registrar queixa e pedir investigação de violação de sigilo de e-mail.


Confira a íntegra da troca de e-mails:
Michel Asseff Filho (enviada às 16h33m): "Prezados, acabo de ter acesso à nota oficial do Clube. Confesso que não fiquei satisfeito, pois tal atitude não ajuda em nada o nosso Flamengo. Sabemos, entre nós, que o Flamengo não deveria ter escalado o atleta André Santos na partida disputada contra o Cruzeiro. Qualquer especialista em direito desportivo, caso fosse consultado, por cautela, recomendaria deixar o atleta de fora, pois saberia informar sobre o entendimento da CBF e da Justiça Desportiva em situação como essa. As teses defensivas foram criadas em razão da necessidade e da oportunidade. Atacar o STJD nesse momento só nos prejudica, já que
 Ao longo de dez anos defendendo o nosso Flamengo nos tribunais desportivos, acredito que adquiri experiência para opinar sobre o assunto. Não podemos nos esquecer que se não fosse o descuido da Portuguesa, éramos nós na Série B
Michel Asseff Filho, advogado do Fla
ainda temos um recurso a ser julgado pelo Pleno. Por mais que a 1a Comissão já tivesse um entendimento formado a respeito do assunto, o que era nítido de perceber, conseguimos criar enorme confusão no voto do relator. Temos a nosso favor uma complexa discussão, pois a CBF diz que a suspensão automática se extingue com o término da competição, e a Justiça Desportiva sustenta que temos que cumpri-la na próxima Copa do Brasil. Quem devemos respeitar? Foi com muita dificuldade e transpiração que conseguimos criar a divergência entre CBF e Justiça Desportiva. De qualquer forma, com todo respeito, afirmar em nota oficial que o julgamento de ontem foi um desserviço ao esporte é uma estratégia extremamente desaconselhável, considerando a pendência do julgamento do recurso. Não tenho vaidade alguma por ser reconhecido como o advogado da causa. Na verdade, só quero livrar nosso Flamengo dessa situação. Mas, por favor, seria bom me consultar antes de emitir nota a respeito de um processo tão importante, e que está sob os meus cuidados. Ao longo de dez anos defendendo o nosso Flamengo nos tribunais desportivos, acredito que adquiri experiência para opinar sobre o assunto. Não podemos nos esquecer que se não fosse o descuido da Portuguesa, éramos nós na Série B."
Michel Asseff Filho (sem registro do horário): "Prezados, acabo de ver que o Flavio me enviou email nessa manhã me consultando sobre o assunto. A minha caixa postal está lotada com emails recebidos de ontem para hoje. Não tive oportunidade de ler nenhum deles. Quando li a nota, fiquei muito preocupado, e imediatamente enviei email a todos vocês. Só não achei recomendável atacar o STJD nesse momento! Ainda temos chance no recurso, e me preocupo com a reação dos auditores do Pleno ao ler a nota. Flavio, infelizmente não vi a sua consulta a tempo! Agora já foi. E acabo de ver que já foi publicada no O Globo online. A posição está manifestada. Vamos em frente! Estou redigindo o recurso. Grande abraço!!!!"
Não vamos ganhar o recurso - sabemos disto. Decidimos não abrir mão do discurso posto pelo conselho por uma questão política. Esta foi a decisão do conselho diretor
Bap, vice de marketing
 Luiz Eduardo Baptista (enviada às 17h30m): "Prezado Michel, lamento que você pense diferente. Nós perdemos por 5 x 0. Não vamos ganhar o recurso - sabemos disto. Decidimos não abrir mão do discurso posto pelo conselho por uma questão política. Esta foi a decisão do conselho diretor. Vamos em frente. Abraços, Bap"
Michel Asseff Filho (enviada às 17h51m): "Bap, acabei de conversar com o Flavio por celular e dei razão a ele quanto à indignação. A minha preocupação era com o Pleno, e sempre vou ter a esperança de reverter o julgamento, pois, caso contrário, não posso confiar no meu trabalho. Eu quero ganhar o processo, mesmo sabendo que é muito difícil! Mesmo tendo a humilde opinião de que a manifestação poderia ter sido publicada após o julgamento do Pleno, já estou na defesa da nota oficial diante dos auditores que estão me ligando. Sou Flamengo acima de tudo. E fico tão revoltado quanto vocês quando querem nos prejudicar. Já bati de frente com o tribunal e com o procurador geral inúmeras vezes, mas ainda temos o Pleno. Mas claro, vamos em frente! Abraço,Michel."
Concordo, não há que se atacar o Tribunal pois só nos trará maiores prejuízos. De decisões com as quais não se concorda recorre-se
Walter D'Agostino, vice-presidente geral
 Walter D'Agostino (enviada às 20h05): "Caríssimo Michel. Você está pleno de razão é compreensível a desilusão de todos nós, no meu caso até porque não vi por parte dos julgadores a apresentação de razões para refutar os argumentos apresentados, diga-se brilhantemente, por você. Em momento algum qualquer dos julgadores se dignou a enfrentar suas teses o que não é da praxe e nem atende às  exigências processuais gerando verdadeira omissão o que é injusto e verdadeiramente ilegal. Mas, decisões são feitas para serem cumpridas enquanto vigentes. Você está cumprindo o eu seu múnus com o brilho de sempre honrando sua estirpe e o amor pelo nosso Flamengo. Concordo, não há que se atacar o Tribunal pois só nos trará maiores prejuízos. De decisões com as quais não se concorda recorre-se. Pelo seu trabalho parabéns e que Deus te ilumine.Saudações rubro-negras."
Michel Asseff Filho (enviada às 20h23): "Dr. Walter, muito obrigado pela mensagem carinhosa. Fiquei muito feliz de recebê-la. Elogio como esse, partindo de um grandioso jurista, me enche de satisfação. Vamos continuar na luta, tentando reverter esse resultado até o fim. Forte abraço e saudações rubro-negras! Michel."

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2013/12/troca-de-e-mails-expoe-discordia-no-flamengo-sobre-caso-do-stjd.html


Cruzeiro enfrenta Campinas em busca de marca expressiva na Superliga

Se equipe mineira vencer duelo desta quinta, será a primeira a completar invicta o turno desde 2009/2010. Paulistas apostam no saque para superar líder da 1ª fase

Por Contagem (MG)

O Cruzeiro tem a oportunidade de, nesta quinta-feira, fazer algo que nenhuma outra equipe consegue na Superliga masculina desde 2009/2010. No confronto contra o Campinas, às 21h (de Brasília), no Ginásio do Riacho, em Contagem (MG), o grupo mineiro pode se tornar o primeiro time a vencer todos os adversários no 1º turno desde quando o campeonato adotou o atual formato - todos contra todos, em turno e returno.

O Cruzeiro já fez 10 partidas nesta temporada e venceu todos os confrontos sem precisar do set tie-break. A equipe tem boa vantagem sobre o segundo colocado da primeira fase, o Sesi-SP.

vôlei cruzeiro superliga masculina (Foto: Alexandre Arruda / CBV) 
Cruzeiro não encarou quinto set nenhuma vez
nesta temporada da Superliga (Foto: 
Alexandre Arruda / CBV)
 
- Precisamos fechar bem o primeiro turno, seguir com o bom aproveitamento que tivemos até agora, e vamos com tudo para essa partida contra o time de Campinas - garantiu o técnico Marcelo Mendez.

Quarto colocado da Superliga, atrás também do Rio de Janeiro (24 pontos), o Campinas (21) tem em mente qual estratégia pode utilizar para imprimir a primeira derrota do Cruzeiro no campeonato. O time paulista tem o segundo melhor aproveitamento de saque (5%) no torneio E 43 aces. O central Vini é o grande destaque no fundamento, com 17 pontos de saque e 16% de aproveitamento.

- Acredito que se forçamos o saque e tirarmos o passe deles, podemos ter chance de vitória. Não será fácil, mas precisamos acreditar. Estamos em um bom momento e confiantes neste jogo - afirmou o central Paulo Renan.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/12/cruzeiro-enfrenta-campinas-em-busca-de-marca-expressiva-na-superliga.html

Feliz, Jaque chega à maternidade ao lado de Murilo: 'Vai ser um meninão'

Jogadora de vôlei dá entrada em hospital em São Paulo para o nascimento de Arthur: 'Pode nascer a qualquer momento agora'

Por São Paulo, SP

Ansiosos, mas com o sorriso estampado no rosto, o casal Jaqueline e Murilo chegaram à Maternidade Pro Matre, em São Paulo, nesta quinta-feira, acompanhados de amigos e familiares. A atleta dará à luz um menino. Arthur era esperado no final do mês mas, por conta de algumas contrações leves, a chegada foi adiantada por ordem médica.

- Minha barriga está muito grande e pesada, com certeza vai ser um meninão. Ele pode nascer qualquer momento agora. Estou muito feliz e louca para olhar para o rostinho dele - disse a jogadora, que aparece nas fotos com um camisa branca com os dizeres "I love my baby" (do inglês, "eu amo meu bebê") e o desenho de um coração.

Murilo e Jaqueline maternidade nascimento Arthur (Foto: Divulgação) 
Murilo e Jaqueline na maternidade 
(Foto: Divulgação)

De volta às quadras depois de seis meses de recuperação da lesão no ombro direito, Murilo jogou contra o Minas, em Belo Horizonte, nesta quarta-feira. Seu time, o Sesi-SP, levou a melhor, por 3 sets a 1. O atleta voltou nesta quinta para São Paulo para acompanhar Jaque.

- Hoje é um dos dias mais importantes a minha vida, não poderia estar em outro lugar se não ao lado da Jaque - comentou o atleta, por meio de assessoria de imprensa.
 
Jaqueline e Murilo nascimento filho Arthur (Foto: Divulgação) 
Casal já tem tudo pronto para a chegada do bebê
(Foto: Divulgação)

A família passará as festas em São Paulo ao lado de seu novo 

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/12/ao-lado-de-murilo-jaqueline-da-entrada-na-maternidade.html

Rubro-negros fazem brincadeira com o Fluminense usando a imagem do Spider

As brincadeiras com a permanência do Fluminense na Série A do Campeonato Brasileiro não param. Desta vez um grupo de torcedores do Flamengo usou a imagem de Anderson Silva, que enfrenta Chris Weidman no UFC 168, dia 28 de dezembro, para “zoar” os tricolores.

Confira a brincadeira:






 

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/combate/ultimmato/platb/2013/12/18/rubro-negros-fazem-brincadeira-com-o-fluminense.-usando-a-imagem-do-spider/

Criador da camisa 'canarinho' critica modelo feito para Copa: 'Um pijama'

Aldyr Schlee lembra que quase não participou do concurso, que foi realizado pelo 'Correio da Manhã', para escolha da camisa da seleção brasileira

Por Rio de Janeiro

Criador da camisa verde e amarela da seleção brasileira, em 1953, Aldyr Schlee não está satisfeito com o modelo que será usado pelos jogadores comandados por Luiz Felipe Scolari na Copa do Mundo de 2014. Em entrevista ao programa "Redação SporTV", o desenhista critica a gola do novo uniforme "canarinho" e o compara a um pijama.

- Eu detesto a camisa, pois não há nenhuma preocupação em utilizar algo que possa projetar nossa seleção (...). Essa camisa corresponde a um pijama. A gola em "y" você encontra em qualquer loja vagabunda de produtos para dormir. É ridícula essa camiseta da seleção brasileira. Infelizmente, ela corresponde ao meu modelo de fardamento e uniforme. É muito feio esse modelo.

camisa Seleção Brasileira apresentação Luiz Gustavo (Foto: Reuters) 
Luiz Gustavo participou do lançamento da nova
 camisa da seleção brasielira (Foto: Reuters)
 
O modelo que será usado pela Seleção na Copa do Mundo de 2014 foi lançado no dia 24 de novembro de 2013, em evento realizado no Forte de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O volante Luiz Gustavo, do Wolfsburg, representou os atletas brasileiros  na festa. Com esta camisa, o Brasil lutará, em casa, pelo sexto título mundial.

Desenhista lembra que quase não participou do concurso para escolha da camisa

Desenho camisa seleção brasileira (Foto: Reprodução SporTV) 
Desenho feito por Aldyr Schlee que venceu o
o concurso em 1953 (Foto: Reprodução SporTV)
 
Quando resolveu participar do concurso para o novo modelo de camisa da seleção brasileira, Aldyr Schlee tinha apenas 19 anos, apesar de já trabalhar como desenhista profissional desde os 15 anos. O azul e branco precisaria ser substituído após os fracassos na Copa de 1950 e Sul-Americano de 1953. A ideia inicial não o agradava, mas o fato de não precisar ter as quatro cores da bandeira na camisa o fez mudar de ideia.

- Eu soube do concurso no final do primeiro semestre de 1953. Achei ridícula a proposta, já que era preciso distribuir quatro cores no uniforme. Na verdade, essa era a ideia que prevalecia. O desenho da camisa precisava ter as quatros cores da bandeira nacional (...). O azul e branco usado na Copa de 50 e no Sul-Americano de 1953 eram fracassados. Então, o "Correio da Manhã", com o aval da CBD (Confederação Brasileira de Desportos,) oficializou esse concurso no final de agosto (...). Não tive ideia de participar. Entretanto, percebi que era possível distribuir duas das cores nas meias e calções, pelo fato deles não precisarem terem as cores de um clube. Diante disso, eu me inscrevi no concurso.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/redacao-sportv/noticia/2013/12/criador-da-camisa-canarinho-critica-modelo-criado-para-copa-um-pijama.html

Thaisa credita 'ano incrível' ao noivo: 'Quando estou feliz no amor, vou bem'

Eleita a melhor do vôlei em 2013 no Prêmio Brasil Olímpico, central do Osasco destaca apoio do ator Rodrigo Medeiros em período de dificuldades pré-Grand Prix

Por São Paulo, SP

 Thaisa no premio brasil olimpico instagram (Foto: Reprodução / Instagram)Thaísa ao lado do noivo Rodrigo Medeiros
(Foto: Reprodução / Instagram)
 
Melhor central, MVP (jogadora mais valiosa) e campeã do Grand Prix com a seleção brasileira. Em grande fase na Superliga pelo líder Osasco e agora eleita destaque do vôlei em 2013 no Prêmio Brasil Olímpico, que aconteceu em São Paulo nesta terça-feira, Thaisa teve um "ano incrível", como ela mesma define. E a explicação para o bom momento vivido pela loira de 26 anos tem nome e sobrenome: Rodrigo Medeiros. Trata-se do amado da musa das quadras, uma de suas principais motivações.
 
Os dois formam um casal há apenas cinco meses e já moram juntos na capital paulista. Segundo Thaisa, não é cedo para isso. Ela entende que, se está feliz, é melhor "deixar rolar" e relembra o período complicado antes do Grand Prix, em que sofreu um lesão nas férias e teve dificuldades de retomar o ritmo, chegando até a chorar depois de uma partida da fase preliminar da competição, disputada no Cazaquistão - de agosto a setembro. Apesar disso, ela ainda desconversa sobre a data do casamento e põe a falta de tempo como empecilho.

- Ele me ajudou muito. Estava em uma fase me recuperando de lesão, chateada, não conseguia jogar bem, e ele estava do meu lado me apoiando, dizendo que eu ia ficar bem. Foi muito importante para mim. Falávamos pela internet. Eu aceitei o pedido de namoro quando ainda estava no Cazaquistão. Ele me deu toda a força do mundo. Estou feliz. Tem gente que fala que, quando estou feliz no amor, vou bem dentro de quadra. Pode ter sido isso. Comecei fora no Grand Prix e terminei como destaque. Não esperava, foi tudo surpreendente nessa fase. Estamos morando juntos há uns três meses. Casar? Falta tempo, né? É um jogo atrás do outro, clube, seleção... Quando tiver um tempinho... Estamos na fase de testes. Se der tudo certo, vamos concretizar - comentou a atleta de 1,96m.

Premio Brasil Olímpico (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) 
Thaísa foi de preto e chamou a atenção no Prêmio Brasil 
Olímpico (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Apesar de serem noivos, Thaisa ainda não conhece a família de Rodrigo Medeiros, que trabalha como ator e produtor. Só falou com eles pela internet. Ela diz que quando tiver de encarar os familiares do amado sentirá um frio na barriga, talvez comparável à sensação que tem ao entrar em quadra para disputar uma final.
 
- Vai dar um friozinho tipo uma decisão, né? A primeira impressão é a que fica, é preciso caprichar. Foi arrebatador. Fazer o que? Ele vira para mim e fala: "O que eu posso fazer? Se me apaixonei por você, é melhor adiantar tudo, fazer o que tem que ser feito". Não me assusta, estamos juntos e vivendo uma coisa bacana. Sou do tipo que curte, que deixa acontecer. As pessoas ficam regulando, deixam de ser felizes, mas acho que tem que deixar acontecer.
 
Thaisa: 'Se eu vir alguma mulher dando em cima dele, meto o pé na frente'

 Thaisa no premio brasil olimpico (Foto: Reprodução / Instagram)Thaísa mostra prêmio recebido
(Foto: Reprodução / Instagram)
 
Quanto ao rótulo de musa do esporte, Thaisa desconversa. Segundo ela, Rodrigo não liga para esse fato e para o assédio, o que ficou claro no coquetel antes do Prêmio Brasil Olímpico. O ator esperava pacientemente ao lado da loira, que, com um vestido bem decotado, deixava as pernas à mostra, enquanto ela parava para cumprimentar alguém ou falar com a imprensa. A jogadora, pelo contrário, conta que é muito ciumenta. 

- Eu não me considero musa. Eu me acho bonita, mas não musa. Deixo o papel para outras que se dão bem com essa situação. Eu sou é tímida, não me sinto à vontade, sabe? Meu namorado diz que sou linda, maravilhosa, a mais bonita de todas. Ele é suspeito para falar, né? Ele me ama (risos). Mas ele é ator, sempre tem um assédio também. Vou te contar... É um problema sério, sou ciumenta para caramba! Se eu vir alguma mulher dando em cima dele, meto o pé na frente para cair no chão de cara, não tenho pena não.

prêmio brasil olímpico vestidos (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) 
Thaisa na festa do Prêmio Brasil Olímpico com vestido 
decotado (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

FONTE:

Promessa da natação volta com força após susto e 'pior dia da vida'

Diabético, Matheus Santana apresentou taxas elevadas nos exames; com estrutura montada para monitorá-lo, retomou rotina de recordes: 'Hoje vejo como foi grave'

Por Direto de Porto Alegre

A convocação de última hora para uma reunião no Comitê Olímpico Brasileiro (COB) causou estranheza. Mas Matheus Santana seguiu o combinado. Deixou São Paulo, onde estava sendo disputado o Troféu José Finkel, para encontrar a mãe no Rio de Janeiro. Na sede da entidade, dois médicos e o coordenador técnico da CBDA o aguardavam para uma conversa. Os exames de controle exigidos pela Federação Internacional de Natação (Fina) para atletas que têm diabetes e fazem uso de insulina tinham apontado taxas elevadas. Palavras que já foram suficientes para provocar o choro de dona Maria das Graças. O filho só foi entender a gravidade do quadro quando ouviu que não poderia disputar o Mundial Júnior de Dubai. Não se ateve tanto ao restante da explicação. O risco era grande para o grande esforço que faria na competição, podendo causar coma e internação.
 
Matheus Santana, Unisanta, Porto Alegre (Foto: Danielle Rocha) 
Matheus Santana é um dos grandes nomes da nova
geração (Foto: Danielle Rocha)

O que ficou registrado, martelando na cabeça, foi aquele corte. Uma dor que aquele menino de 17 anos, com chances reais de pódio na competição, nunca pensou sentir.
 
-  Foi o pior dia da minha vida. Eu entrei em choque. Peguei o telefone e liguei para o meu técnico (Marcio Latuf) e falei: "Querem me cortar!". Queria que ele falasse com dirigentes do clube para tentar mudar aquela situação. Fiz o que pude para isso e não parei de chorar. Voltei para São Paulo, encontrei meus amigos no hotel e contei o que tinha acontecido. Todo mundo ficou triste. Hoje vejo como foi grave mesmo. Eu estava sem controle. A taxa de hemoglobina glicada, que deve ficar entre 4 e 7%, estava entre 10 e 11%. Depois dali, fiquei três semanas parado. Fui ficar com a família para colocar a cabeça no lugar - disse Matheus, que está em Porto Alegre, disputando o Torneio Open, no Grêmio Náutico União.

O medo do treinador e da CBDA era que aquele talento promissor, que não se cansa de superar os recordes de categoria de Cesar Cielo, se perdesse depois do episódio. Uma equipe multidisciplinar foi montada para acompanhá-lo diariamente. O controle ficou mais rígido. Além do nutricionista, a Unisanta disponibilizou um endocrinologista e um psicólogo. Seu Israel, o pai, também se mudou para Santos para dar "puxões de orelha". Marcação cerrada que Matheus diz preferir. Informações preciosas, que fazem o treinador trabalhar com mais tranquilidade.
- Ele precisava acreditar que tinha um problema de saúde e nisso o psicólogo ajudaria. Se não conseguisse equilibrar, não ia conseguir fazer mais nada. Ele só podia nadar 3.000m por dia, fazendo parte aeróbica, e reclamava porque acabava o treino antes da moçada. Eu pedia calma. O endocrinologista colocou uma insulina diferenciada, que tem um tempo maior de suporte e ele não precisa mais aplicar tantas vezes (eram quatro no total). Acho que as histórias de superação de outros atletas, como Nicholas dos Santos, Bruno Fratus e Poliana Okimoto ajudaram muito no processo. Todos deram a volta por cima na carreira e falei que com ele não seria diferente - afirmou Latuf.

O exemplo de Gary Hall Jr. também também contribuiu. Assim como Matheus, o velocista americano foi diagnosticado com diabetes tipo 1. Afastou-se das piscinas e um ano depois estava no alto do pódio nas Olimpíadas de Sydney 2000. Veio o novo ciclo e com ele o bicampeonato nos 50m livre em Atenas 2004.
 
Matheus Souza natação (Foto: Satiro Sodré / Divulgação) 
Matheus sonha com um caminho tão vitorioso quanto
 de Cielo (Foto: Satiro Sodré / Divulgação)

Desde o susto, naquele mês de agosto, Matheus mudou o comportamento. A caixa de flocos de milho que comia compulsivamente, a alimentação desregrada e fora de hora ficaram para trás. Não que seja fácil ver os amigos comerem tudo o que querem e que ele não pode. Não é, ele admite. Mas percebeu que se não mudasse correria muitos riscos. E não queria mais ver a mãe chorar. Não de tristeza. Só de alegria.

Dali em diante, Matheus só colheu frutos. No início do mês, no Brasileiro Júnior, quebrou os recordes de campeonato dos 50m (22s55) e dos 100m livre (49s49). O dedo, apontado para o céu, era em agradecimento, por ter superado a fase ruim.
 
- Não quero nunca mais passar pelo que passei. Não quero que aconteça de novo. Esse foi um ano de aprendizado, para que eu reorganizasse as coisas, a vida. Aprendi a ter mais responsabilidade. E tanta gente me ajudou. Nicholas foi um deles. O psicólogo também está me ajudando porque sou um cara bem fechado para falar sobre problemas e estou aprendendo a lidar com isso. Agora eu quero pensar nos Jogos Olímpicos da Juventude (em Nanquim, no ano que vem) e também nas Olimpíadas do Rio. Quero brigar por vagas nas provas dos 50m e 100m livre. E agora estou nadando 200m também. Sonho em nadar cada vez mais rápido. Quero ser campeão mundial e olímpico e fazer história igual a esses caras.

Um desses "caras" é Cesar Cielo. Aquele com quem Matheus cresce sendo comparado a cada recorde que quebra. Aquele de quem herdou uma mania.
 
- Eu lido numa boa com a comparação. É bom ser comparado com o cara mais rápido de todos os tempos. Não encaro como uma pressão, não. Não levo isso para o dia a dia de treinos. Eu tenho uma mania que Cesar tem. Passei a colar papel, com tempo que quero fazer escrito, no teto do quarto (risos).
 
natação homenagem equipe brasil mundial para matheus santana (Foto: Reprodução/Facebook) 
Integrantes da delegação brasileira no Mundial de 
Dubai fizeram homenagem a Matheus (Foto: 
Reprodução/Facebook)

Dono de tantos títulos, homem a ser batido nos 50m livre, Cielo vê em Matheus um bom nome para manter a tradição brasileira nas provas de velocidade.

- Ele é o maior nome de todos que estão subindo da natação em geral e já tem tudo para fazer parte da equipe em 2016.  Acho que tem chance palpável de entrar no revezamento, de brigar com os caras. Está ali, se enfiando no bolo dos velocistas. E é só aprender a lidar com a rotina pesada que é exigida - elogiou o tricampeão mundial. 
 
Preço que ele garante estar disposto a pagar.
 
O PROGRAMA DE PROVAS DA COMPETIÇÃO
Na parte da manhã, a partir das 9h (quarta e quinta-feiras) e de 9h30m (sexta e sábado) será disputado o Troféu Daltely Guimarães, válido pelo Brasileiro Sênior. À tarde, sempre a partir das 17h30m, será disputado o Torneio Open, com a participação dos oito melhores de cada prova realizada pela manhã.

Dia 18/12 - 100m costas, 800m livre (feminino) 1500m livre (masculino) e 4x50m livre
Dia 19/12 - 200m livre, 200m costas, 100m borboleta, 400m medley e 4x100m livre
Dia 20/12 – 100m livre, 200m peito, 400m livre, 200m medley e 4x50m medley misto
Dia 21/12 – 50m livre, 100m peito, 200m borboleta e 4x100m medley


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/natacao/noticia/2013/12/promessa-da-natacao-volta-com-forca-apos-susto-e-pior-dia-da-vida.html

Amaury Pasos diverge de Oscar sobre brasileiros da NBA: 'Ele é marqueteiro

Bicampeão mundial em 1959 e 1963 discorda de opiniões de Mão Santa sobre situação do basquete, mas recebe resposta com desprezo: 'Prefiro a opinião do Kobe'

Por São Paulo

Amaury Pasos com sua esposa no prêmio Brasil Olímpico (Foto: Divulgação)Amaury Pasos com sua esposa no prêmio Brasil Olímpico, em São Paulo (Foto: Divulgação)
 
Dentro das quadras, Amaury Pasos e Oscar Schmidt têm em comum o fato de serem dois dos maiores nomes do basquete brasileiro. O primeiro foi um dos expoentes da geração bicampeã mundial em 1959 e 1963, o segundo, maior cestinha da história com 49.737 anotados. Fora das quadras, porém, as duas lendas não falam a mesma língua. E as divergências não são poucas. Amaury tem opiniões diferentes das de Oscar sobre os brasileiros da NBA, a fase atual da seleção, que não se classificou em quadra e aguarda convite para o Mundial de 2014, na Espanha, quem é o melhor técnico para comandar o time, e por aí vai.

- Nós nos tratamos civilizadamente. Não privo da amizade dele, não o vejo frequentemente.
Apenas vejo os comentários que ele faz. Ele é marqueteiro, eu já não sou. Sou mais retraído, mais reservado. Eu discordo dessa maneira de pensar que ele tem, quando ele disse, depois que a seleção não se classificou “Fora Magnano, volta Cláudio Mortari”. Não, pelo amor de Deus! O Mortari já fez o que ele tinha que fazer no basquete, agora tem que ficar lá no Pinheiros, onde está. Há outros técnicos em vez do Mortari. E o Magnano, com certeza, é a melhor opção que temos no momento – disse Amaury Pasos, um dos participantes dos Jogos Pan-Americanos de 1963 homenageados durante o Prêmio Brasil Olímpico, em São Paulo, nesta terça-feira.

 Procurado pelo GloboEsporte.com, Oscar não quis se estender. Mas, com um tom de desprezo, rebateu o bicampeão mundial.

- Nunca (a opinião do Amaury) deu repercussão. É a primeira vez que me perguntam. Prefiro a opinião do Kobe Bryant, do Larry Bird, do Coach K. Nem quero saber o que ele falou. Nem precisa me dizer.

Mas apesar das divergências, Amaury garante que tem muito respeito por Oscar e lembra o drama que o Mão Santa vem enfrentando ao lutar contra um câncer no cérebro:
Houve o surgimento então da geração do Oscar, por exemplo, que foi um grande cestinha. No entanto, ele chamou para si as finalizações e nem sempre um jogador consegue ganhar de outras equipes. Então, a não ser aquele pan-americano e um terceiro lugar em um campeonato mundial, ficou aquém das suas possibilidades, porque havia bons jogadores. Mas eles ficavam ofuscados dada a condição que o Oscar exerceu, com a anuência de técnicos e dirigentes que não entendo o porquê".
Amaury Pasos

- Eu telefonei para o Oscar na época e disse que eu, minha família, meus amigos estávamos todos torcendo para ele e que tínhamos certeza que ele venceria esse grande contratempo que ele está passando. E espero que assim se suceda. Porque, afinal de contas, ele é um ser humano e merece toda a minha consideração e meu respeito, apesar de divergências técnicas e de questões de pontos de vista que nós possamos ter em relação ao basquete brasileiro.

Enquanto Oscar é crítico ferrenho dos brasileiros da NBA, que pediram dispensa da seleção brasileira nas últimas convocações, Amaury, hoje com 78 anos, sai em defesa dos atletas. O bicampeão citou o exemplo de Nenê Hilário, pivô do Washington Wizards, principal alvo de Oscar, que o criticara duramente na partida exibição da NBA no Rio de Janeiro, em outubro deste ano:

- Não os critico, absolutamente. Eles são profissionais. O Nenê Hilário foi vaiado no jogo da NBA lá no Rio de Janeiro. Mas ele é um jogador de origem humilde, que atingiu uma condição excepcional, estratosférica em questão de remuneração. E quem manda nele é a equipe dele. Se não há seguro que possa resguardar o interesse do clube, ele, obviamente, não pode participar.

O único porém de Amaury sobre a questão é que esses atletas deveriam ter se resguardado com cláusulas que os permitissem servir à seleção em seus contratos com as franquias americanas.

- Ele deveria ter é assinado um contrato com essas condições, como os argentinos fazem, como outros jogadores fazem. O Tony Parker, por exemplo, joga pela França a qualquer momento. Não tenho dúvida que se o Brasil for convidado para disputar esse campeonato mundial, se o Nenê e os outros jogadores participarem, nós vamos fazer uma exibição excepcional.

em defesa dos brasileiros da nba
Sem ter conseguido vaga no Mundial de 2014 através da Copa América, na Venezuela, a seleção brasileira depende de um convite da Federação Internacional de Basquete (FIBA). Para Amaury, caso o país seja convidado, não há por que deixar os atletas da NBA fora.
 
- Não é uma mancha. Se for convidado e o patrocinador arcar com o pagamento de 500 mil euros, que é o que a FIBA exige para participação, acho que o Brasil tem sim que participar. Por que não? Olha, na Olimpíada de Moscou, o Brasil não se classificou e somente participou porque os EUA declararam boicote aos Jogos e não compareceram. E no seu lugar entrou o Brasil.

Assim como Nenê, Tiago Splitter, Anderson Varejão e Leandrinho, o ex-armador Amaury também teve sua oportunidade para jogar no basquete americano. Mas preferiu se dedicar à seleção brasileira, mesmo caminho escolhido por Oscar, anos depois.  Para Amaury, os atuais jogadores não estão errados em preferir essa direção. E ele ainda lembra que o Mão Santa também já recusou vestir a amarelinha em duas ocasiões, durante sua passagem pelo Caserta (Itália) de 1982 a 1990.

Amaury Pasos, seleção bicampeã mundial, basquete, 1963 (Foto: Divulgação/CBB)Amaury Pasos, em ação pela seleção bicampeã mundial, basquete, 1963 (Foto: Divulgação/CBB)
 
- Fui filhinho de papai. Eu não precisava do basquete para me manter, para estudar. Já não é o caso desses jogadores. Fico até sem jeito de falar, mas o Oscar criticou demasiadamente o Nenê.
Mas ele, quando jogava no Caserta, também deixou de ir a um Sul-Americano e em um campeonato mundial porque a equipe exigia a presença dele lá. Então ele não foi. Essa é uma condição do jogador. Agora muito mais, porque hoje em dia é um profissionalismo sério da NBA e o Nenê está tendo um desempenho maravilhoso. Outro dia fez 30 pontos contra os Lakers e ele vai ser um jogador importantíssimo se nós viermos a disputar esse campeonato mundial.

As divergências de visões de Amaury e Oscar se estendem para o estilo de jogo. Pasos reconhece o talento do Mão Santa, mas acredita que a forma de jogo da seleção naquela época, centrada em Oscar, foi, na verdade, um retrocesso. E que, apesar do fracasso na Copa América na Venezuela, a seleção pode voltar aos tempos de glória, como prova o quinto lugar nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.

- O basquete brasileiro está retomando a condição que sempre ostentou, da dita geração de ouro, que conquistou dois campeonatos mundiais, duas medalhas olímpicas e figurava entre as três melhores equipes do mundo. Houve um período, a meu ver, que a síntese do basquete foi, de certa forma deturpado. O basquete é um jogo de conjunto, e isso é indispensável para que uma equipe obtenha bons resultados. Tem que haver solidariedade, companheirismo e que os jogadores se integrem. Houve o surgimento então da geração do Oscar, por exemplo, que foi um grande cestinha. No entanto, ele chamou para si as finalizações e nem sempre um jogador consegue ganhar de outras equipes. Então, a não ser aquele pan-americano e um terceiro lugar em um campeonato mundial, ficou aquém das suas possibilidades, porque havia bons jogadores. Mas eles ficavam ofuscados dada a condição que o Oscar exerceu, com a anuência de técnicos e dirigentes que não entendo o porquê. Porque se você me perguntasse se eu jogaria nessa equipe, eu não jogaria, porque eu não sou passador de bola.  Eu podia ser um armador, mas não pura e simplesmente um passador de bola.

- Agora, com a vinda do Magnano, um técnico que foi campeão mundial e olímpico dirigindo a seleção argentina, vi que, especialmente, nas Olimpíadas de Londres, o Brasil por pouco não conseguiu chegar à parte final da competição. Perdeu da Rússia no último segundo, em uma contingência toda especial, inerente ao jogo. E me parece que, daqui para frente, que esses novos jogadores, tanto os que estão jogando na NBA, quanto os que estão aqui, nós vamos ter condições de tentar atingir novamente aquela condição que sempre ostentamos  - completou Amaury.

*Colaborou: João Gabriel Rodrigues

FPNTE:
http://globoesporte.globo.com/basquete/noticia/2013/12/amaury-pasos-diverge-de-oscar-sobre-brasileiros-da-nba-ele-e-marqueteiro.html

'Boneca', goleira Babi já viveu dia de modelo: 'Não me sinto tão confortável'

Ao lado de Mayssa, Karol e Deonise, Babi fez book de fotos, estudou moda por um período no Brasil, mas diz que se vê 'brava' demais para investir nessa carreira

Por Direto de Belgrado, Sérvia

Babi handebol (Foto: Adriano Cavaleiro)Babi viveu dia de modelo em sessão de fotos para book de divulgação (Foto: MVP Sports/Divulgação)
 
Semifinalistas do Mundial de handebol, as meninas da seleção brasileira seguem em busca do inédito título para o Brasil. A vaga entre as quatro melhores seleções do mundo já foi histórica, mas o grupo quer mais. Um dos pilares da campanha do Brasil é a goleira Babi. Eficiente quando necessário, ela foi MVP em duas das sete vitórias do time até agora. Contra a Hungria, na sofrida vitória por 33 a 31, a goleira revezou com Mayssa no gol e ambas foram muito bem, brecando as europeias. Agora, terão pela frente a Dinamarca, na sexta-feira, às 17h45 (de Brasília) na Arena Belgrado.
 
E se dentro de quadra o grupo segue imbatível,  fora dela o elenco também tem mostrado "talento". A goleira Babi, a armadora Karol, a goleira Mayssa e a também armadora Deonise se aventuraram em sessões de fotos e mostraram levar jeito. Babi, inclusive, chegou a estudar moda por dois anos, e amante desse mundo, a "boneca" da seleção, apelido que recebeu pelo rostinho meigo, não descarta, apesar de se considerar "durona", aceitar convites para novas fotos.

handebol babi brasil dinamarca mundial (Foto: Cinara Piccolo / Photo&Grafia) 
Babi em ação pela seleção brasileira no Mundial da 
Sérvia (Foto: Cinara Piccolo / Photo&Grafia)

- Fizemos essas fotos como marketing. Mas acho que por mais que me vejam como uma bonequinha fora da quadra, sou muito brava, tímida. Gostei de fazer as fotos, foi legal, mas não me sinto tão confortável quanto jogando. Não vou dizer que não faria caso pintasse um convite, mas não é uma coisa que penso, que tenho planos - disse Babi.

Quando ainda jogava no Brasil, Babi fez faculdade de moda por dois anos. Trancou quando foi para a Europa, mas a irmã, ainda estudante, já abriu uma empresa do ramo. A goleira, por enquanto, ainda não pensa no que fazer depois da aposentadoria.

Mosaico Handebol babi moda (Foto: Adriano Cavaleiro) 
Babi, Mayssa, Deonise e Karol já posaram 
para lentes especializadas (Foto: MVP 
Sports/Divulgação)

- Quando jogava no Brasil, estudava moda. Minha irmã também, inclusive tem uma empresa de bolsas voltada para o mundo da moda. Gosto disso, mas espero ter muito handebol pela frente. Ainda não planejei meu futuro para depois do handebol. Acho que tenho muito caminho para a frente e depois vejo isso - disse Babi.

Para as semifinais, a goleira sabe que uma vitória passa muito por uma boa atuação dela e de Mayssa, que até agora têm correspondido.

- Eu acho que goleiro é uma parte fundamental da equipe. Quase nunca você vai ver uma equipe ganhar com uma porcentagem baixa de defesas. Mas a nossa defesa tem trabalhado bem e estamos lá para quando ela não funcione. Espero que a gente continue fazendo um grande trabalho daqui para frente também - frisou.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/handebol/noticia/2013/12/boneca-goleira-babi-ja-viveu-dia-de-modelo-nao-me-sinto-tao-confortavel.html