terça-feira, 3 de maio de 2016

Lavenère: não há crime contra Dilma Ele é autor do impeachment de Collor




FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/lavenere-nao-ha-crime-contra-dilma




Ele é autor do impeachment de Collor

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Em O Globo:

Diferença fundamental é que não há crime cometido por Dilma, diz autor de impeachment de Collor

Comissão do impeachment no Senado ouve especialistas indicados pelo governo
   

BRASÍLIA — O ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Marcello Lavenère, que foi responsável pelo pedido de impeachment de Fernando Collor em 1992, afirmou nesta terça-feira que a diferença no momento atual é que não há crime imputado a Dilma. A afirmação foi feita durante a última sessão da comissão especial que analisa o processo no Senado antes da divulgação do parecer do relator Antonio Anastasia (PSDB-MG). A sessão teve início às 10h28 desta terça-feira. Além de Lavenère, foram ouvidos os depoimentos de outros dois especialistas indicados pela base governista: o professor de Direito Financeiro da Uerj Ricardo Lodi Ribeiro e Geraldo Luiz Mascarenhas Prado, professor de Direito Processual Penal da UFRJ.

- A diferença fundamental é que no caso do presidente Collor tinha crime praticado pelo presidente com suas próprias mãos, com intenção e falta de ética e nesse processo de impeachment não existe isso, não há crime nenhum - argumentou Lavenère.

O ex-presidente da OAB sustentou que o impeachment seria uma pena muito grave para as pedaladas fiscais e os decretos de crédito suplementar editados por Dilma e comparou com uma situação na área médica:

- Quem, por acaso, aderir a essa posição está fazendo como um médico que indica quimioterapia pesada a quem apresenta um corte na mão ou um resfriado. A quimioterapia, quando não é ultimo recurso, pode matar o paciente - afirmou.

(...)

Lula: Janot supõe e não prova nada





FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/lula-janot-supoe-e-nao-prova-nada




"Trata-se de uma antecipação de juízo, ofensiva e inaceitável"




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Do Instituto Lula:

Nota sobre a antecipação de juízo da PGR sobre Lula

A peça apresentada pelo Procurador-Geral da República indica apenas suposições e hipóteses sem qualquer valor de prova. Trata-se de uma antecipação de juízo, ofensiva e inaceitável.

O ex-presidente Lula não participou nem direta nem indiretamente de qualquer dos fatos investigados na Operação Lava Jato.

Nos últimos anos, Lula é alvo de verdadeira devassa. Suas atividades, palestras, viagens, contas bancarias, absolutamente tudo foi investigado, e nada foi encontrado de ilegal ou irregular.

Lula sempre colaborou com as autoridades no esclarecimento da verdade, inclusive prestando esclarecimentos à Procuradoria-Geral da República.

O ex-presidente Lula não deve e não teme investigações.

Assessoria de Imprensa do Instituto Lula

Em jogo com dois pênaltis perdidos, Atlético suporta pressão, perde para o Bayern e vai à final




LIGA DOS CAMPEÕES


Gol salvador de Griezzman coloca time na decisão da Liga dos Campeões; agora, equipe espera o outro finalista, que saíra do jogo entre Real Madrid e Manchester City



Agência Estado

LUKAS BARTH
A valentia do Atlético de Madrid mais uma vez atingiu níveis inesperados. Em uma Liga dos Campeões dominada por grandes estrelas e futebol vistoso dos mais ricos clubes do mundo, o time espanhol eliminou simplesmente o Barcelona e, agora, o Bayern de Munique para voltar à decisão do torneio, a segunda nos últimos três anos. Na Alemanha, em uma verdadeira batalha, perdeu para o Bayern por 2 a 1 nesta terça-feira, resultado suficiente para garantir sua classificação.

Foi um jogo daqueles para ficar na memória de quem gosta de futebol. O Bayern dominou completamente o primeiro tempo, abriu o placar e poderia ter feito o segundo se Thomas Müller não perdesse pênalti. Na etapa final, o Atlético, bem ao seu estilo, aproveitou um raro contra-ataque para empatar. Lewandowski recolocou os bávaros em vantagem e o pênalti perdido por Fernando Torres fez com que a pressão durasse até o apito final, só para deixar a classificação ainda mais chorada, ao estilo dos comandados de Diego Simeone.

técnico argentino, aliás, é o grande responsável por esta classificação. Mesmo com recursos limitados, colocou seu espírito guerreiro em um clube que se afirma entre os grandes a cada ano. Prova disso é a segunda final de Liga dos Campeões alcançada em três anos. Se em 2013/2014 perdeu na prorrogação para o Real Madrid, agora espera quem passar do confronto entre o próprio Real e o Manchester City para conhecer seu adversário na decisão que acontecerá no dia 28 de maio, em Milão, quando brigará por seu primeiro título do torneio na história.

Por outro lado, ficou a decepção do lado bávaro no encerramento do trabalho de Pep Guardiola por lá, já que ele está acertado com o Manchester City para a próxima temporada. Se em âmbito nacional o técnico teve sucesso e deve confirmar seu terceiro título alemão este ano, na Liga dos Campeões, caiu três vezes consecutivas nas semifinais.

O JOGO 
- Como era de se esperar, pelas características das equipes e pelo resultado do primeiro jogo, o Bayern dominou completamente as ações nos primeiros minutos. Ficou com a bola no campo do adversário, muitas vezes atacando com 10 jogadores, e não deixou o Atlético trocar sequer dois ou três passes. Só que o time alemão demorou para criar oportunidades.

O primeiro momento de perigo aconteceu aos 19 minutos, e o primeiro gol quase saiu. Até o zagueiro Boateng foi ao ataque e deu lançamento perfeito para Müller, que ajeitou para Lewandowski. O polonês perdeu um pouco o ângulo, mas conseguiu finalizar. Oblak, esperto, bloqueou.

JOHN MACDOUGALL
Foi o início de uma blitz ofensiva do Bayern. Aos 23 minutos, Ribery arriscou de longe, Oblak soltou e Lewandowski mandou para fora no rebote. Mais três minutos, e desta vez foi Lahm quem assustou, em chute da direita após rebatida da defesa, que passou perto da trave.

Até que aos 30 minutos, o time alemão abriu o placar. Alaba sofreu falta quase na meia-lua, Xabi Alonso bateu firme, quase rasteiro, no canto do goleiro. No meio do caminho, a bola desviou em Giménez e matou Oblak.

Giménez definitivamente viraria vilão três minutos mais tarde, se não fosse Oblak. O zagueiro uruguaio cometeu pênalti infantil em Xavi Martínez, ao segurar o espanhol na área após cruzamento da esquerda. Só que na cobrança, Thomas Müller escolheu o canto direito do goleiro, que caiu no tempo certo para espalmar e salvar o segundo.

O pênalti perdido amenizou um pouco o clima em campo, mas não fora dele, onde o técnico Diego Simeone se engalfinhava com o banco do Bayern. Os números no intervalo davam conta do imenso domínio dos alemães: 276 passes completos dos bávaros contra 51, 73% de posse de bola contra 27%, 17 chutes contra somente dois.

Mas a vantagem no placar era mínima, qualquer erro do Bayern poderia ser fatal, e ele aconteceu logo aos oito minutos do segundo tempo. Na primeira vez que o time alemão deu espaço para o sonhado contra-ataque espanhol, foi fatal. Griezmann ajeitou de cabeça para Fernando Torres e disparou. O espanhol acionou com velocidade o francês, que teve o tempo e o espaço necessários para escolher o canto, deslocar Neuer e empatar.

JOHN MACDOUGALL
O gol mudou o panorama da partida. A pressão vinda das arquibancadas diminuiu, o Atlético ganhou confiança e o jogo ficou do jeito que os comandados de Simeone gostam. Até os contra-ataques se tornaram mais perigosos e em mais um deles, Juanfran arriscou da entrada da área aos 15 minutos, com muito perigo.

O Bayern demorou para assimilar o gol e só voltou a assustar aos 24, quando Lewandowski recebeu de Vidal e bateu de primeira para nova defesa de Oblak. O time alemão voltava a se animar e marcaria o segundo pouco depois. Aos 28 minutos, Alaba foi à linha de fundo e cruzou na cabeça de Vidal, que ajeitou para Lewandowski finalizar sozinho, na pequena área.

Mais uma vez, o estádio virou um caldeirão. A torcida inflamou, o Bayern foi para cima e voltou a pressionar com todo o time no ataque. Só que abriu espaço novamente para um contra-ataque perfeito do Atlético aos 38 minutos. Torres recebeu pela esquerda, arrancou e foi derrubado com carrinho fora da área por Javi Martínez, mas o árbitro marcou pênalti. O próprio espanhol foi para a cobrança e desta vez Neuer se agigantou para espalmar.

Nesta gangorra de emoções, novamente o Bayern estava por cima, mas ainda precisava do terceiro gol para buscar a classificação, com pouco tempo no relógio. Era mais uma vez momento de pressão e Alaba quase se tornou herói aos 42, em chute de fora da área que ainda desviou antes de parar em nova defesa de Oblak. Somente com o apito final, os espanhóis puderam de fato comemorar.
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Janot tranca a Lava Jato




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http://www.conversaafiada.com.br/brasil/janot-tranca-a-lava-jato




Não vai ter caça às bruxas




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Janot pode ter sido o cérebro do Golpe, segundo o Nassif.

Ele vai também para a História do Golpe com outra medalha de ouro no peito: ele fechou a Lava Jato.

Um dia depois de incriminar  o Aecim, ele manda ao Supremo um balaio com 9.783 denunciados. 

Como explicar ?

Esconder o Aecim.

Botar a Dilma e o Lula na roda.

O mais importante: entupir os canos do sistema judiciário - a começar pelo Supremo - de forma que a condenação Aecim ocorra no centenário do nascimento do Neymar.

E, assim, amigo navegante, a Lava Jato fica o que é e onde está.

Só tem petista em cana!

Como previsto !

Previsto no acordo do Cerra com o Temer: não vai ter caça às bruxas.

"Bruxas", no caso, é sinônimo de "golpistas".

Eles acham que o povo não está percebendo.

PHA

No Globo:

Janot pede para incluir Lula e cúpula do PT e do PMDB no principal inquérito da Lava-Jato

Serão 69 investigados por formação de quadrilha para desviar recursos da Petrobras


BRASÍLIA - Chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para incluir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como investigado no principal inquérito da Lava-Jato. Também serão alvo do mesmo inquérito outras 29 pessoas – entre elas, os ministros mais próximos da presidente Dilma Rousseff: Jaques Wagner (chefe de gabinete da Presidência da República), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e Edinho Silva (Comunicação Social). O assessor especial da Presidência da República, Giles Azevedo, e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também estão na lista.


O principal inquérito da Lava-Jato já contava com 39 investigados – entre eles, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Agora, serão 69 investigados. A principal suspeita é de que as pessoas formavam uma quadrilha para desviar recursos da Petrobras. Há também suspeita de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. No pedido de Janot também estão, entre os novos investigados, os senadores Jader Barbalho (PMDB-PA) e Delcídio Amaral (sem partido-PT), o ex-ministro Antonio Palocci, o banqueiro André Esteves, o pecuarista José Carlos Bumlai e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto.

(...)

Dilma e a eleição: não é se mas quando




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http://www.conversaafiada.com.br/brasil/dilma-e-a-eleicao-nao-e-se-mas-quando




O plebiscito pode vir de um Projeto de Iniciativa Popular




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A presidenta Dilma ainda não se decidiu.

A primeira linha de resistência era não dar a impressão de que tinha jogado a toalha.

Já está claro que não jogou, que vai resistir.

A segunda restrição seria esperar se materializar a unidade em torno da eleição de todos os que a apoiam: partidos, centrais sindicais, movimentos sociais.

Ela temia tomar uma decisão que não produzisse eco nas ruas.

O comício histórico do 1o. de maio, no Anhangabaú demonstrou uma coesão que, segundo o prefeito Haddad, num telefonema com o ansioso blogueiro, não existia … três meses atrás !

Haddad, ali, lembrou: a Direita sempre subestima o povo!

Nesse telefonema desta terça-feira 3/5, Haddad raciocinou que, hoje, tem com quem conversar – e mais, que teria dito num outro telefonema ao presidente Lula: hoje, dá pra conversar com muitas cabeças pensantes, formadores de opinião, que, antes, se recusavam a conversar conosco.

O clima mudou.

Mudou porque o Golpe foi despudorado.

E a reação popular dá pra sentir no ar.

Na periferia de São Paulo, conta Haddad, há muita apreensão: isso é contra nós !

Pergunta Haddad: 

- Ele vai conseguir não criar a CPMF ?

- Impossível criar: o Skaf esfola ele !

- Mas, sem aumentar imposto, não fecha a conta …

- Não vai fechar, disse o ansioso blogueiro.

Esse ambiente, essa apreensão, essa renovada coesão – tudo isso chegou a Dilma.

E ao Lula.

E juntos ou separados eles caminham para a eleiçao.

Vai ser a PEC do Requião ou o plebiscito do PCdoB e do Capiberibe?

Até o fim da semana, a Presidenta deve se encaminhar para a ideia do plebiscito.

(Como se sabe, o plebiscito, provavelmente, é da cabeça privilegiada do Flávio Dino, governador do Maranhão que, breve, por ironia, começará a se federalizar como seu êmulo, outro maranhense José Sarney …)

O plebiscito “dialoga” melhor com a Constituição.

E tem uma vantagem fulminante: ele pode ser criado por um PLIP, Projeto Legislativo de Iniciativa Popular !

O plebiscito é uma palavra de ordem que mobilizar a rua, conduzir a luta.

A Presidenta Dilma resistirá.

Com o povo nas ruas.

#vaiterluta !

E eleição !

PHA 

Amorim: o que denigre a imagem do Brasil no exterior



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http://www.conversaafiada.com.br/economia/amorim-o-que-denigre-a-imagem-do-brasil-no-exterior




“Elas” (as elites) gostariam de ser “eles” - os colonizadores

publicado 02/05/2016
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Estes estavam ao pé da cruz na pintura de Bosch, mas poderiam frequentar o Congresso Brasileiro
Na CartaCapital, do ex-ministro Celso Amorim:

Sobre a imagem do Brasil

O que denigre o País no exterior não é uma "campanha" para desacreditá-lo. São os fatos internamente produzidos


Há uma nova obsessão com a imagem do Brasil. Parlamentares e editorialistas revelam grande preocupação com os efeitos que discursos e entrevistas da nossa presidenta (quando escrevo, Dilma Rousseff ainda é a presidenta do Brasil e espero que assim continue ou volte a ser, quando o processo se completar) possam ter na visão que os estrangeiros, naturalmente os dos Estados Unidos e Europa, têm do nosso país.

Desde cedo, na minha vida política e profissional, nutro grande implicância com o que está por trás do conceito de “imagem no exterior”, nada mais que uma das muitas faces do complexo colonial característico da nossa elite. Para ela, não importa o que somos, mas o que outros (especialmente norte-americanos e europeus) pensam de nós, pois no fundo “elas” (as elites) gostariam de ser “eles”. 

Esse parece ser o arcabouço mental dos falsos defensores do Brasil, que, quais os fariseus da antiguidade, demonstram indignação com a “campanha” que, alegam, visaria a desacreditar nossas instituições. (Na verdade, elas desacreditam apenas um processo específico.)

Ademais, os indivíduos ou entidades que se dizem preocupados com a “imagem” supõem uma total desconexão entre esta e a realidade. Durante a ditadura, cidadãos foram perseguidos por contribuírem para denegrir a “imagem do Brasil”, ao divulgar fatos que a nossa própria imprensa não podia publicar, mas que mais tarde teve de reconhecer.

Nessa mesma época, ao tempo em que presidi a Embrafilme, ouvia, por vezes, outro comentário ainda mais aterrador. O cinema brasileiro era nocivo à percepção que se fazia do Brasil, pois mostrava muita pobreza. Os mais desavergonhadamente reacionários chegavam a dizer “mostrava muitos negros” (sic). 

Recordo-me de um diálogo entre o meu então chefe, o equilibrado e racional embaixador George Alvares Maciel, e um diplomata de alto escalão que veio chefiar uma delegação a uma reunião da OEA. Por volta de 1972 ou 73. O enviado do governo aproveitou a ocasião para fazer aos funcionários da repartição uma preleção sobre a situação brasileira, em que sobressaiu especialmente a preocupação com a “imagem”.

Maciel, que não tinha papas na língua, disse ao fim: “Eu tenho uma ideia para melhorar a imagem do Brasil”. Entre cético e surpreso, o autor da preleção indagou: “Qual, por favor, me diga”.  Maciel foi singelo: “Diga para o governo acabar com a tortura”.

Hoje, os “guardiães da imagem” gostariam de evitar que se consolide a visão sobre a verdadeira natureza do processo em curso no Brasil: uma transferência ilegítima do poder de um grupo político a outro, com base em alegações pouco substanciosas sobre o manejo do Orçamento. 

Como esse tema foi sobejamente discutido, chamo a atenção para um ou dois pontos que, penso, só foram mencionados de maneira indireta. O primeiro diz respeito à questão da imagem propriamente. Nada fez tão mal à percepção que se tem do nosso país quanto o espetáculo soturno da votação para a abertura do impeachment na Câmara dos Deputados.

E essa percepção, infelizmente, corresponde à realidade de um sistema político-eleitoral que produz congressistas que falam em nome de Deus ou da família, quando, na verdade, defendem interesses pessoais ou paroquiais, aos quais se soma uma indisfarçável ojeriza à mudança social empreendida pelos governos Lula e Dilma. 

Com acertos e erros (esses sempre existem), foram administrações voltadas para o povo e, sobretudo, para a diminuição da brutal desigualdade que caracteriza a sociedade brasileira. Esse “ódio de classe”, que não é privilégio só dos muito ricos, mas é também um traço de todos os que querem manter distância daqueles que estão em um patamar abaixo do seu, além do lamentável preconceito contra a mulher, estava estampado no rosto de vários que, como em um quadro de Hieronymus Bosch, vociferavam impropérios, cada vez que um orador manifestava oposição ao impeachment. 

Esse sistema político tem de ser mudado, para baratear as eleições e torná-las mais representativas dos anseios do povo brasileiro, seja pelo voto em lista, que fortaleceria os partidos, seja pelo distrital misto (modelo alemão), que associa o alinhamento a determinada ideologia à representação mais próxima das comunidades.

Por essa razão, entre outras, é inócua a sugestão de antecipação de eleições presidenciais, sem que, ao mesmo tempo, se proceda a uma renovação em profundidade do sistema político e eleitoral, tarefa que somente uma Assembleia Constituinte exclusiva pode operar.

Outro ponto que apenas implicitamente apareceu até aqui, mesmo nas comparações muito bem feitas com situações passadas ou de outros países, é justamente o da substituição de um grupo político por outro: uma mudança de rumo que substitui um projeto reformador, consagrado nas urnas, por uma visão socialmente conservadora, característica de quase todos os governos anteriores ao de Lula. Na maioria absoluta dos casos comumente lembrados, não foi disso que se tratou. Nos Estados Unidos (sempre um padrão), Richard Nixon não foi substituído por um democrata.

Nem um político republicano teria sucedido a Bill Clinton se o julgamento do Senado norte-americano fosse diverso daquele que foi. Mesmo no Brasil, a saída de Collor não trouxe ao poder líderes da esquerda. Com efeito, a despeito da tendência nacionalista de Itamar e de sua sensibilidade social, a política neoliberal foi mantida, só que com maior eficiência e resultados mais palpáveis, ao menos no que toca à macroeconomia. 

O que não deixará de ser motivo de espanto e estranheza para a opinião pública mundial é o fato de que o projeto de uma sociedade mais igualitária e de um país mais autônomo e participante nas questões internacionais, levado adiante pelos governos Lula e Dilma e objeto de admiração e respeito praticamente universais, dê lugar a um enorme retrocesso em direção a antigas posturas de submissão aos poderosos, no plano externo, e de complacência com a injustiça, no plano interno, não por meio de uma decisão do voto popular, mas de manobras de cúpula, conduzidas por personagens sobre os quais (mesmo mantida a indispensável presunção de inocência) pesam acusações muito mais graves do que as chamadas “pedaladas fiscais”.

É esse espanto e essa estranheza que “ofensivas midiáticas”, ainda que com grande apoio de boa parte da nossa mídia, não conseguirão apagar, da mesma forma que o noticiário encomendado sobre o “milagre brasileiro” nos anos 70 não resgatou a “imagem” do País, conspurcada pela tortura.  

Aecím é o cérebro de Furnas e o herói do Golpe




FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/aecim-e-o-cerebro-de-furnas-e-o-heroi-do-golpe




Janot aplica o toma lá dá cá...




bessinha democracia sem povo

“O Procurador Rodrigo Janot levou 559 dias e quatro delações para decidir investigar Aécio Neves na Lava jato. O senador foi citado pela primeira vez em 21 de outubro de 2014. Naquele dia, Alberto Youssef ligou o tucano a estranhezas em Furnas”.

De Bernardo Mello Franco, na Fel-lha.
A lerdeza do Dr Janot é supeitíssima.

Por exemplo, ele deixou o Eduardo Cunha intocado, até que o impeachment se materializou na Câmara.

O que fez com que o Nassif considerasse o Janot a cabeça do Golpe.

O tronco, os membros e o cavanhaque estão em Curitiba.

Agora, enquanto leva o Aecím para a porta da cadeia, vaza para a Fel-lha a informação atenuante, o toma lá, dá cá: “Janot prepara ação contra a Dilma”, por tentar melar a Lava Jato.

Quá, quá, quá!

A Dilma tentou melar a Lava Jato!

Só na cabeça do Janot e desse notável exemplar da corrupção da Petrobras no Governo FHC, o Delcídio!

(Não deixe de ver que o ministro Teori mandou o FHC Brasil para o Moro, aquele do não vem ao caso. Não virá…)

(Note-se que o Aecím vai em cana, não por causa do Moro – não viria ao caso – nem do Delcídio: ele é o líder da deslavada – sem trocadilho – corrupção em Furnas, já que era o patrono do Dimas Toledo, esse que vai cuspir os feijões.)

(Como se sabe, o primeiro da lista de Furnas é o José Cerra, então, candidato a Presidente. O segundo, o Geraldinho Merendão.)

O iminente encarceramento do Aecím, da Mamãe e da Irmãzinha deixa o Golpe nu.

Como se ainda fosse possível despi-lo.

Aecím perdeu a eleição com 48% dos votos.

No dia seguinte embarcou no Golpe desvairado.

Pediu anulação da eleição, recontagem dos votos, suspeita sobre a urna eletrônica, tudo na hipócrita companhia desse notável exemplar tucano de São Paulo, Carlos Sampaio, outro “listado”.

Como diz o Mino: são canalhas, hipócritas, ou hipócritas canalhas?

Aecím deu a partida para o Golpe.

Na segunda feira seguinte à derrota ele estava com tropa nas ruas.

A tropa da Globo!

Não fez como Sarkozy na França e o Scioli na Argentina, que perderam por margens ainda menores que a dele e, no dia da eleição, reconheceram a derrota e jamais organizaram um Golpe.

Diz-se que, nesta terça-feira, 03/05, Aecím vai se encontrar com o traíra do Temer para apresentar o “programa mínimo” do PSDB, o que inclui o inevitável parlamentarismo – os tucanos preferem governar sem voto!

Quer dizer, o candidato da Oposição de dois anos atrás, o vice-presidente da República eleito, dois anos atrás.

Os dois, perseguidos pela Polícia.

Encontram-se para “organizar” o Governo do Golpe.

Para dar o Ministério da Defesa, o programa do submarino nuclear, ao Raul Jungmann!

Quá, quá, quá!

Um arruaceiro, que, com o Gabeira e o Pauzinho do Dantas, promovia tumultos no corredor da Câmara como se fosse inferninho de cais do porto.

Jungmann, amigo navegante?

Aquele que aparecia toda noite no jornal nacional, porque namorava funcionária da Globo em Brasília...

Lembra dele, da CPI dos Grampos?

Aquela CPI do delegado Itagiba, do núcleo duro do Cerra no Ministério da Saúde, na compra das ambulâncias?

Foi a CPI que montaram para defender o Daniel Dantas e ferrar o Protógenes Queiroz.

Jungmann era o Neymar dessa memorável CPI.

No Ministério da Defesa pode vir a entregar ao Banco Opportunity a concessão para vender – ou afundar – os submarinos nucleares!

É esse o Governo de que o Aecím e o Meirelles vão participar: do Itagiba, Cerra, Jungman.

E eles acham que o povo não está percebendo…


Paulo Henrique Amorim 





Xodó de Pep, Douglas Costa encara Atlético: "Podem confiar em mim"



LIGA DOS CAMPEÕES 2015/16

SEMIFINAL


(OBS. DO BLOG:
PARA VER O VÍDEO CLIC
NO LINK DA FONTE
NO FINAL DA MATÉRIA
ABAIXO)


Brasileiro assume condição de principal aposta para furar o bloqueio defensivo do time de Simeone na decisão da semifinal, nesta terça-feira, em Munique, às 15h45




Por
Munique, Alemanha




Um precisa do outro, e o Bayern de Munique aposta neles para superar o Atlético de Madrid e garantir a vaga na decisão da Liga dos Campeões, em Milão, no dia 28 de maio. Guardiola e Douglas Costa, uma parceria que começou a ser formada há nove meses, quando o brasileiro chegou à Alemanha a pedido do treinador e deu um brilho diferente ao jogo do tricampeão da Bundesliga.
Dribles, velocidade e cruzamentos milimétricos que aumentaram a intensidade do jogo dos bávaros e resultaram em sete gols e 18 assistências na atual temporada. O atacante sabe que todos esperam que o seu futebol rápido e os dribles ajudem o time a superar a barreira humana dos homens de Simeone.

Douglas Costa Bayern de Munique (Foto: Claudia Garcia/GloboEsporte.com)Douglas Costa durante a entrevista em Munique (Foto: Claudia Garcia/GloboEsporte.com)


Em entrevista ao GloboEsporte.com, Douglas agradeceu a confiança de Pep e chamou para ele toda a responsabilidade, sem medo de carregar o peso - a TV Globo e o GloboEsporte.com transmitem o confronto ao vivo, às 15h45 (de Brasília), com pré-jogo e Tempo Real a partir de 14h30 no site.
- Eu acho que eles esperam de mim algo diferente, sim, até porque eu fui contratado para fazer isso, para fazer algo diferente, para tentar ajudar a equipe, como eu venho ajudando depois de vários jogos. Eles podem esperar de mim, podem confiar em mim e, sem sombra de dúvidas, vamos fazer um grande trabalho contra o Atlético de Madrid - disse Douglas Costa em entrevista exclusiva em Munique.

Para Guardiola, se o time está na semifinal, é muito graças ao seu xodó. Pep agora espera que o brasileiro o ajude a dar um passo adiante.
  • - Estamos onde estamos graças ao Douglas Costa. Na primeira parte do campeonato, ele foi fundamental. A quantidade de gols de Müller e Lewandowski foram, em parte, graças ao Douglas. Ele só tem de crescer mentalmente, fortalecer o lado psicológico e acreditar que é um jogador com uma potencialidade que não tem limite, o limite depende dele mesmo. Nós temos muita fé nele não só nesta partida, mas também no que falta da temporada. Mas estamos muito felizes pela contratação que fez o Bayern de Munique e pela temporada do Douglas - afirmou Guardiola na entrevista coletiva na véspera da partida.
Mas os elogios não ficam por aí. Quase toda semana, Douglas ganha um novo de seu treinador. Antes do jogo contra o Juventus, por exemplo, saiu outro que demonstra a importância do atacante para Guardiola: "Quem não tem jogador capaz de driblar e superar o homem a homem tem mais dificuldades para ganhar um jogo. No ano passado, nos faltava esse jogador. Este ano temos o Douglas".


Confira a entrevista completa com Douglas Costa:

A grandeza do Bayern de Munique não se contesta"
Douglas Costa


GLOBOESPORTE.COM: 
Pep diz que o time está na semifinal por causa de você. Esse tipo de elogio aumenta a pressão sobre você?

DOUGLAS COSTA:
 Eu sinto um responsabilidade maior por ter que ajudar a minha equipe, ainda mais vindo do Pep esse elogio. Mas eu sei que os meus companheiros são de extrema qualidade, e a grandeza do Bayern de Munique não se contesta. Então, eu acho que acabamos fazendo uma grande parceria: eu, o Bayern e os meus companheiros em geral.

Quais são as principais armas do time para não sofrer gols e derrotar o Atlético de Madrid aqui em Munique?
Primeiro, nós temos o apoio da torcida, podemos jogar em casa, a atmosfera é fantástica. Voltando ao estilo de jogo, temos de fazer o que vimos fazendo aqui em casa, pressionando os adversários e sufocar em cima. Vamos fazer o que o Pep pedir.

Douglas Costa com Vidal no treino do Bayern de Munique (Foto: Alexander Hassenstein/Bongarts/Getty Images)Douglas Costa com Vidal no último treino do Bayern: elogios ao companheiro chileno (Foto:Alexander Hassenstein/Bongarts/Getty Images)


Você é sempre um dos que procura mais bola, uma jogada nova, um cruzamento. O Pep é quem pede isso?
Não, acho que todo mundo tem o seu modo de se motivar, o meu aparece na parte técnica, aquele que consegue construir. Então, o Vidal, por exemplo, tem essa facilidade de conseguir desarmar e lançar bem. Ele trouxe muita coisa ao time, e eu sempre falo que, no meu humilde modo de pensar, ele é o coração do nosso time: faz o time rodar, crescer psicologicamente, é um grande jogador. O Xabi também tem muita experiência e nos ajuda bastante.

Como é que você vê as constantes rotações táticas promovidas pelo catalão?
A gente treina para isso. Às vezes não dá certo, mas não é nada que ele acorda e diz: "Vamos mudar o sistema tático". Ele conversa, tenta, a gente testa no campo, e às vezes muda. Eu não desaprovo não, porque o Pep sabe o que faz.

O Müller ficou fora no jogo de ida, e Guardiola foi muito criticado por essa decisão. Qual é a importância dele no time?
O Müller tem um poder de precisão que eu jamais vi em algum jogador, porque ele está dentro da área e consegue fazer gol de qualquer jeito, gol bonito, feio, acho que é dele. Eu não tenho como criticar nenhum companheiro, muito menos o Muller, que é campeão do mundo, fez tantos gols na Copa do Mundo. Mas não está em questão o que ele pode fazer pelo clube, ele já passou esse patamar.

Acredita na tríplice coroa?
Eu vivo esse sonho, acredito nesse sonho, e vamos lutar por isso.



VIDA EM MUNIQUE

Adaptação foi rápida em Munique?
Já estou aqui há oito meses e não tenho nada que me queixar. Estou aprendendo o alemão, tenho aulas três vezes por semana, não é mais difícil que o russo (língua falada em Donetsk, do Shakhtar, seu time anterior). Mas, considerando que eu fiquei cinco anos lá e aqui só oito meses, ainda falo pouco. Mas, com o tempo, eu vou conseguir falar alemão também.


Douglas Costa tira foto com fã em restaurante de Munique (Foto: Claudia Garcia/GloboEsporte.com)
Douglas Costa tira foto com fã em restaurante 
de Munique (Foto: Claudia Garcia/GloboEsporte.com)


Como é o seu dia a dia em Munique?
Eu faço quase todos os dias a mesma coisa, não tem espaço para querer ir na cidade. Eu fico em casa com os meus amigos, que é aqui perto do CT. A minha irmã vive comigo também. Eu vou na academia, faço as coisas de uma pessoa normal. Porém, não vou ao Centro. Quando tem uma folga, eu vou. Mas, em dias de treinamento, não.

Gosta da cidade?
Gosto bastante de Munique, é um pouco menos frio que na Ucrânia. Os meus companheiros são todos muito, muito gente boa, fizeram com que eu gostasse mais da cidade.
No terceiro jogo, eu dei uma lambreta contra o Leverkusen, e na imprensa saiu monte de coisa sobre isso. Mas ninguém chegou até mim e disse: 'Olha que não deve fazer isso, toma cuidado com isso'. Então, acho que está liberado" 
Douglas Costa

E a cultura do clube?
Não só o Bayern se encaixou na minha vida, mas eu também me encaixei no sistema de jogo do Bayern, do Pep no caso, que é jogar com dois extremos abertos. Isso facilitou bastante a minha adaptação ao estilo de jogo. Por isso é que os meus números são bons.

As firulas aqui são permitidas ou o Pep pediu para você abrandar?
No terceiro jogo, eu dei uma lambreta contra o Leverkusen, e na imprensa saiu monte de coisa sobre isso. Mas ninguém chegou até mim e disse: "Olha que não deve fazer isso, toma cuidado com isso". Então, acho que está liberado.


RELAÇÃO COM GUARDIOLA

Douglas Costa Guardiola Bayern de Munique (Foto: AFP)Douglas Costa ouve orientações de Guardiola: treinador único para o brasileiro (Foto: AFP)


Quais foram os conselhos do Pep na sua chegada?
Ele sempre preza e fala para mim que, a partir do momento que eu conseguir melhorar a minha mentalidade no estilo de jogo dele, vou dar um passo acima dos demais. Faz parte do raciocínio do jogo do Pep.

Qual é a diferença entre o Pep e o treinador brasileiro?
É algo totalmente diferente, ele chega perto de mim e pede que eu consiga exercer duas funções, às vezes até três dentro do esquema dele, coisas que outros treinadores demoram um pouco mais a enxergar. Mas, como eu falei, o Pep é único, é um treinador extraordinário, é um em um milhão. Não tem como comparar qualquer treinador com o Pep.

Entristece a saída dele?
Não me entristece, porque eu aprendi bastante, apesar de ter sido em pouco tempo. Ele vai ter de seguir a vida dele, eu vou seguir a minha aqui, vai chegar outro treinador. Faz parte, é um novo desafio.

Você pensa em segui-lo para o City no futuro?
Eu sou do Bayern de Munique, tenho mais quatro anos de contrato, acho que seria muito difícil.


FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/futebol/liga-dos-campeoes/noticia/2016/05/xodo-de-pep-douglas-costa-encara-atletico-podem-confiar-em-mim.html