domingo, 30 de março de 2014

Comentarista atribui sucesso dos garotos do Atlético-PR a Petkovic

Furacão sai perdendo e vira para cima do Londrina no primeiro jogo da semifinal do Paranaense. Para Militão, Pet passa tranquilidade ao time


Por Curitiba



O Atlético-PR contou com os garotos para largar na frente na semifinal do Campeonato Paranaense. Com o time sub-23, treinado pelo sérvio Petkovic, o Furacão venceu o Londrina por 3 a 1, de virada, no mesmo dia em que os titulares, que disputam a Taça Libertadores, reinauguraram a Arena - o jogo teste com o J. Malucelli terminou empatado em 0 a 0. O comentarista Edson Militão destacou o trabalho de Petkovic na base do clube e considerou o treinador fundamental para que o time saísse do Ecoestádio Janguito Malucelli como vencedor (assista ao vídeo).

- O resultado foi justo porque o Atlético-PR, apesar de tomado um gol, teve a paciência necessária. O Petkovic mostrou competência. Essa tranquilidade dele é passada para os jogadores - destacou.


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Na opinião do comentarista, o treinador agiu corretamente ao fazer as mudanças na equipe, que saiu perdendo por 1 a 0, no primeiro tempo, e fez os três gols na segunda etapa, quando já tinha um jogador a mais em campo, após a expulsão do volante Bídia, do Londrina.

 - As substituições do Petkovic foram precisas. O Guilherme, que ele colocou (no lugar de Zezinho), fez o gol e deu passe para segundo. E quando ele colocou o Harrison, o time ficou mais solto. Dou muito mérito para o técnico - disse.

Militão também elogiou o meia Marcos Guilherme, autor dos dois outros gols do Furacão, e o preparo físico da garotada.

- Quando fez o gol de empate, o Atlético-PR deitou e rolou. O Londrina sentiu o cansaco por estar com 10 jogadores. Apesar de ter mais experiência, e de ter demonstrado isso, não tem o preparo e a força física dos garotos - considerou.

Guilherme comemora, Atlético-PR x Londrina (Foto: Heuler Andrey/Agência Estado)
Guilherme entrou na partida e fez um 
dos gols da vitória do Atlético-PR 
(Foto: Heuler Andrey/Agência Estado)

Os dois voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, no Estádio do Café. O Atlético-PR pode perder até por 1 a 0 que garante a vaga na final. O Londrina precisa vencer por dois gols de diferença para levar a disputa para os pênaltis e por três ou mais gols para seguir na disputa.

O adversário da final sai do duelo entre Coritiba e Maringá, que fazem o jogo de volta neste domingo. No jogo de ida,o Coxa perdeu por 2 a 1.


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FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/troca-de-passes/noticia/2014/03/comentarista-atribui-sucesso-dos-garotos-do-atletico-pr-petkovic.html

Riquelme faz um golaço, mas ex-Flu rouba a cena e decide superclássico

Meia Lanzini abre o placar para o River Plate e faz cruzamento para Mori marcar de cabeça, aos 41 da etapa final, e garantir triunfo sobre o Boca Juniors na Bombonera


Por Buenos Aires, Argentina


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Riquelme marcou um golaço de falta para o Boca Juniors neste domingo, na Bombonera, pela décima rodada do Torneio Final da Argentina, mas foi o camisa 10 do River Plate quem levou a melhor no superclássico argentino. Ex-Fluminense, Lanzini abriu o placar para os visitantes e ainda fez o cruzamento que originou o gol da vitória por 2 a 1, aos 41 minutos da etapa final, marcado pelo lateral-esquerdo Mori, que aproveitou a bobeada do goleiro Orión para decidir a partida.

Lanzini gol, Boca Juniors x River Plate (Foto: AP)
Lanzini marca um e dá passe para outro 
gol do River Plate (Foto: AP)

O primeiro gol saiu aos 13 do segundo tempo. Lanzini recebeu passe na entrada da área, deu um toque na frente e bateu forte no canto. Dez minutos depois, Riquelme protagonizou o lance mais bonito da partida. Em falta frontal, próximo da área, ele beijou a bola e ajeitou com carinho. Na cobrança, acertou o ângulo esquerdo. O goleiro Barovero só olhou a bola tocar no travessão e entrar.

O gol da vitória dos visitantes saiu no fim. Aos 41, Lanzini cruzou da esquerda, Orión saiu mal do gol, e Mori se antecipou para fazer o segundo do River Plate. Nos últimos minutos, o Boca se lançou ao ataque para buscar o empate, mas já era tarde. Com o resultado, o Boca Juniors permanece com 12 pontos e está em 13º lugar. Com 17, o River está na terceira colocação.

Riquelme gol, Boca Juniors x River Plate (Foto: AP)
Riquelme faz um golaço de falta 
(Foto: AP)


FONTE:

Após Gre-Nal, colorado posa com cadeira arrancada da Arena; fotos

Grêmio destinou 1.500 ingressos a torcedores do Internacional para o clássico. Na semifinal também houve depredação, e a conta foi repassada ao Brasil de Pelotas

Por Porto Alegre


cadeiras arena gre-nal inter torcida gre-nal 400 (Foto: Reprodução)Torcedor posa com cadeira arrancada na Arena (Foto: Reprodução)

Mais uma vez o espaço destinado à torcida adversária na Arena do Grêmio sofreu com vandalismo. No Gre-Nal 400, vencido pelo Inter de virada por 2 a 1, cadeiras foram quebradas e arrancadas no anel superior, onde estavam 1.500 torcedores visitantes. Nas redes sociais, um colorado posou com uma das cadeiras e escreveu que o objeto era uma "recordação". 

O mesmo ocorreu na semifinal do Gauchão, quando o Grêmio recebeu o Brasil de Pelotas. Também no anel superior, cadeiras foram arrancadas. Depois, uma torcedora tirou uma foto segurando uma das peças já dentro do ônibus dos xavantes, na saída da Arena. 

Na ocasião, o clube não confirmou o número de assentos arrancados, mas sim a depredação por parte da torcida do Xavante. Em nota, avisou que seguiria o protocolo e pediria o ressarcimento aos pelotenses. O mesmo, por consequência, deverá acontecer com o Inter, que pode ter de bancar o prejuízo.

Cadeiras foram quebradas e arrancadas do setor da torcida adversária na Arena (Foto: Arquivo Pessoal)
Cadeiras foram quebradas e arrancadas 
do setor da torcida adversária na Arena 
(Foto: Arquivo Pessoal)


Lino critica contratação de Fabrício Carvalho pelo Botafogo: 'Dispensável'

Comentarista compara qualidade do reforço com problemas do clube e diz que atacante não vai acrescentar muito considerando as opções atuais


Por Rio de Janeiro



A despedida da Cabofriense do Campeonato Carioca, após a derrota para o Flamengo por 3 a 1, neste sábado, deve acelerar a chegada do atacante Fabrício Carvalho ao Botafogo. O próprio jogador afirmou que está acertado com o Glorioso e tem expectativa de se apresentar ao clube na próxima semana. Para o comentarista Carlos Eduardo Lino, a chegada do reforço não fará muita diferença para o time de Eduardo Hungaro (assista ao vídeo).

- Acho que é uma contratação absolutamente dispensável, desconsiderável para a equipe do Botafogo, não vai acrescentar tanto não - considerou.
O jornalista lembrou de outros jogadores da posição que estão à disposição do técnico e comparou o novo reforço à situação vivida pelo clube nos bastidores, especialmente em relação ao atraso no pagamendo dos salários.


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- É uma contratação a altura a dos problemas do Botafogo. Acho que é um jogador que acrescenta muito pouco ao que o Botafogo tem lá. Se é para ter alguém na reserva com a característica do Ferreyra, tem Henrique, tem o Seballos como opção. Talvez não precisava de um outro jogador, apesar do Fabrício Carvalho se movimentar um pouco mais - avaliou.

O comentarista André Loffredo lembrou que o jogador já tem 36 anos e não pode ser considerado uma aposta para o futuro. No entanto, ele acredita que Fabrício Carvalho pode ajudar o time alvinegro.

- Acho que é um complemento de elenco. Pode ser interessante. Jogador com uma idade avançada, não é para o futuro do Botafogo, mas pode complementar - disse.

Fabrício Carvalho, Cabofriense; Botafogo (Foto: Reprodução SporTV)
Fabrício Carvalho tem expectativa de 
se apresentar ao Botafogo na próxima 
semana (Reprodução SporTV)

Eliminado do Campeonato Carioca antes mesmo das semifinais, o Botafogo está totalmente concentrado na Taça Libertadores. A equipe volta a jogar na próxima quarta-feira, quando encara o Unión Espanhola, no Maracanã.


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FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/troca-de-passes/noticia/2014/03/lino-critica-contratacao-de-fabricio-carvalho-pelo-botafogo-dispensavel.html

Com a camisa de Drogba, Oscar diz que vive auge da carreira no Chelsea

'José Mourinho me mostrou que eu posso ser um dos melhores', afirma brasileiro


Por Londres


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Oscar tem 22 anos e é titular do Chelsea e da seleção brasileira. De quebra, ainda veste a camisa 11, que nos Blues remetem ao marfinense Didier Drogba, um dos grandes ídolos da história do clube e atualmente no Galatasaray. O meia espera seguir pelo mesmo caminho, embora já considere viver o auge de sua carreira neste momento, como afirmou em entrevista ao jornal "Daily Star". Muito graças ao técnico português José Mourinho.

- José me mostrou que eu posso ser um dos melhores. Ele me deu confiança e eu cresci bastante com ele. Agora eu espero que possa seguir melhorando e ganhando títulos com ele ao fim da temporada. O time é líder da Premier League e o técnico tem o seu próprio estilo de jogar. Ele alterna um pouco porque temos muitos jogos. Mas isso é normal. Estou jogando no Chelsea e vivo o meu auge agora.

O brasileiro comentou sobre a coincidência com Drogba.

- Didier foi sempre um ídolo. Eu o vi jogar muito na TV e de repente estava usando a sua camisa no Chelsea. Eu me sinto muito orgulhoso por isso. Mas estou escrevendo minha própria história. Eu tenho o meu próprio estilo e espero poder ter minha grande história no Chelsea, assim como ele teve - encerrou.


Oscar Chelsea (Foto: AP)
Oscar comemora gol pelo Chelsea: 
brasileiro diz viver o seu auge 
(Foto: AP)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-ingles/noticia/2014/03/com-camisa-de-drogba-oscar-diz-que-vive-auge-da-carreira-no-chelsea.html

Torcedores invadem campo na Suécia após fã ser assassinado

Torcida do Djurgarden se revolta após notícia, entra no gramado e tenta atacar rivais do Helsingborg. Jogo, válido pela primeira divisão, é interrompido


Por Helsingborg, Suécia


confusão jogo Helsingborg e Djurgarden Suécia torcida (Foto: Reprodução / Twitter)Torcedor se cobre para não ser reconhecido (Foto: Reprodução / Twitter)

O jogo entre Helsingborg e Djurgarden, pela primeira divisão do Campeonato Sueco, foi interrompido ainda no primeiro tempo neste domingo, após a invasão de campo de torcedores do time visitante, que se revoltaram após saberem da morte de um fã por causa de uma briga antes da partida.

O duelo estava nos 40 minutos do primeiro tempo quando começou a confusão. De acordo com o jornal “Aftonbladet”, torcedores do Djurgarden se dirigiram para o setor dos fãs do Helsingborg chamando-os de assassinos.
- O torcedor morreu no hospital – confirmou Ewa-Gun Westfor, porta-voz da polícia.

FRAME confusão jogo Helsingborg e Djurgarden Suécia torcida (Foto: Reprodução / Twitter)
Confusão tomou conta após a notícia 
do assassinato de um torcedor (Foto: 
Reprodução / Twitter)

Em seu perfil oficial no Twitter, o Djurgarden também confirmou a morte do torcedor e lamentou o ocorrido. Segundo o clube, o homem foi espancado numa briga com rivais antes da partida e não resistiu aos ferimentos.
- Um dia terrível. Um torcedor do Djurgarden, a caminho do jogo, foi espancado e morreu. Não há palavras para expressar o que estamos sentindo agora. Nossos pensamentos estão com a família dele. A família Djurgarden está de luto.

Esta era a primeira rodada do Campeonato Sueco. Na véspera da partida, três pessoas haviam sido presas e outras cinco foram levadas para o hospital após uma briga entre as duas torcidas num bar em Helsingborg, de acordo com a polícia. 

confusão jogo Helsingborg e Djurgarden Suécia torcida (Foto: Reprodução / Twitter)
Policiais cercaram as saídas do estádio 
(Foto: Reprodução / Twitter)

FONTE:

Versão 2013: com sonora goleada, Vitória bate o Bode 'em três minutos'

Em triunfo convincente, Leão revive futebol do ano passado, derruba rival com gol logo aos 3 do 1º tempo e vai aos 6 a 0. Final será contra o Bahia


Por Salvador



FRAME Vitória Gol Souza (Foto: Reprodução)
Souza marca seu primeiro gol com a 
camisa doVitória (Foto: Reprodução)

Ao Vitória, bastaram três minutos para bater o Vitória da Conquista na tarde deste domingo, em Pituaçu, pela semifinal do Campeonato Baiano. Três minutos também foi o tempo necessário para que o atacante Souza desencantasse e tirasse do adversário o vigor para lutar pela virada. Ofensivo e destemido, o Rubro-Negro finalmente venceu e convenceu. Deu aos torcedores o gostinho do time que fechou 2013 na 5ª colocação do Brasileirão e a ansiedade de quem espera por um Ba-Vi de decisão estadual: o rival Bahia derrotou o Serrano no último sábado e será o adversário na final do Baianão.

Nos primeiros 45 minutos, passeio do Leão da Barra. Com o domínio da partida, o Vitória aproveitou a apatia do Bode e fez logo 3 a 0: gols marcados pelo Caveirão, pelo meia Hugo, que ainda não havia balançado a rede com a camisa rubro-negra, e por Juan. Na segunda etapa, o Rubro-Negro administrou o tempo, mas aproveitou as chances que teve e fez mais três: 
Ayrton, duas vezes, e William Henrique desenharam no placar eletrônico um vistoso 6 a 0.


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Pela frente, o Vitória tem o clássico contra o Bahia para definir quem levanta a taça de campeão estadual. A primeira partida está marcada para as 16h do próximo domingo, na Arena Fonte Nova, já que o Rubro-Negro terá a vantagem de decidir o torneio em casa e brigar por dois empates. Já o Vitória da Conquista vai disputar o terceiro lugar com o Serrano no sábado.

Em ritmo de treino, Vitória domina primeiro tempo
O primeiro tempo da partida poderia ter começado já com três minutos corridos. Foi quando o atacante Souza aproveitou uma falha da defesa do Conquista após um lançamento e, livre, tocou na saída do goleiro Augusto. Depois de mais de um ano sem balançar as redes, o Caveirão desencantou – e com a camisa do Vitória, deixando para trás o passado tricolor. A partir daí, foram 43 minutos de passeio. Em ritmo de treino, o Vitória foi para cima, dominou o campo e selou, logo na primeira etapa, sua participação na decisão do estadual.

Com o gol sofrido no início do confronto, o Bode sentiu o baque. Assustado, desarticulado e sem criatividade, o time do interior era o retrato do nervosismo. Passes errados, falhas da defesa e do goleiro deram ao Leão da Barra a chance de golear. Hugo não desperdiçou a oportunidade e marcou seu primeiro gol pelo Rubro-Negro, originado de um erro de passe de Lorran, aos 15 minutos. Já Juan não perdoou a falha de Augusto, que defendeu no susto uma falta cobrada por Ayrton e deu rebote. De primeira, o lateral, que atuou como meia neste domingo, mandou para o fundo da rede, aos 22 minutos. 

Ayrton e William Henrique ainda perderam chances de aumentar o placar.

Vitória administra resultado e aproveita para ampliar
No segundo tempo, menos ímpeto no futebol apresentado pelo Vitória. Ao Conquista, a chance de respirar e tentar evitar uma goleada histórica. Mas ficou só na tentativa. Criatividade e boa marcação não eram elementos da atuação do Bode em Pituaçu. Mesmo diante de um Rubro-Negro que se preocupava apenas em administrar a partida, o time do interior não teve chances. Por outro lado, o Leão aproveitou para analisar as oportunidades de gol com mais tranquilidade – preciosismo que inviabilizou um placar ainda mais elástico.

O volante Cáceres, por exemplo, perdeu boas chances de marcar o quarto gol rubro-negro. Adailton, que havia entrado no lugar de Souza, foi fominha: ignorou dois companheiros que estavam livres para tentar deixar o dele, mas não teve sucesso. Sobrou para Ayrton, que havia tentado no primeiro tempo, fazer um gol com a sua marca registrada: aos 21, uma cobrança de falta certeira, bola no ângulo e 4 a 0 no placar eletrônico. O quinto saiu dos pés de William Henrique, que driblou dois antes de estufar a rede da meta de Augusto. Juan poderia ter feito o sexto, se não tivesse mandado a bola perigosamente por cima do travessão. Com o Conquista entregue, Ayrton aproveitou o corte feito pela defesa adversária para bater de primeira e selar o triunfo do Vitória por 6 a 0 .


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/ba/futebol/campeonato-baiano/noticia/2014/03/versao-2013-com-sonora-goleada-vitoria-bate-o-bode-em-tres-minutos.html

Rivais provocam tricolores, e vascaínos também entram na mira das piadas



Os tricolores não foram perdoados logo ao fim do jogo em que o Fluminense perdeu por 1 a 0 para o Vasco, pela semifinal do Campeonato Carioca. Na internet, os rivais aproveitaram para brincar com a eliminação da equipe, algumas das imagens citando o rebaixamento de 2013 no Brasileiro e o retorno da equipe à elite por conta de uma punição a Portuguesa que livrou o time e rebaixou os paulistas. Os vascaínos, apesar da vitória, não ficaram fora. Muito em função do desempenho em decisões contra o Flamengo, adversário na final. Os cruz-maltinos perderam quatro estaduais e uma Copa do Brasil nos últimos anos para o arquirrival.










FONTE:

Contente com vaga na final, Marcelo começa a viver decisão diante da La U

Time celeste está na decisão do Campeonato Mineiro e agora vai iniciar preparação para enfrentar a Universidad de Chile, partida que vale a vida da Raposa no torneio


Por Belo Horizonte

 
Missão cumprida. O Cruzeiro venceu novamente o Boa Esporte, agora por 2 a 1 (confira os melhores momentos da partida), e garantiu vaga na final do Campeonato Mineiro. A atuação celeste agradou ao técnico Marcelo Oliveira, principalmente pelo objetivo alcançado. Para ele, a partida serviu como preparação para o jogo mais importante até o momento neste ano. Agora, o treinador e todo o grupo do Cruzeiro podem pensar apenas na partida de quinta-feira, contra o Universidad de Chile, em Santiago, pela Libertadores, que pode valer a vida celeste no torneio continental.

- Acho que a gente alternou um pouco durante o jogo. Até porque, o adversário não estava saindo de trás, mesmo atrás do placar. Isso dificulta. Mas conseguimos boas jogadas, até tivemos chances de fazer mais gols. Agora até conversamos na oração para todo mundo se preparar bem, porque temos um jogo decisivo, difícil, mas com condições de chegar lá ganhar e mudar nossa situação na Libertadores.

Marcelo quer foco total no jogo contra La U. Até por isso, tratou como normal alguma cadência no toque de bola que possa ter ocorrido neste domingo, contra o Boa Esporte. Em alguns momentos, embora a torcida pedisse o time pra frente, o Cruzeiro administrou. Natural, acredita o treinador, que destacou a necessidade de jogar com inteligência, evitando desgastes desnecessários.

Mudanças
O treinador celeste mostrou confiança para o próximo compromisso. Ele destacou a dificuldade da partida. No entanto, destacou que, contra os chilenos, a Raposa vai encontrar um time que joga e também deixa jogar.

- Em relação ao jogo da Libertadores, é voltar o pensamento todo para essa partida fundamental. Somos responsáveis por essa situação de ter que ganhar os dois jogos. Mas temos potencial para isso. Mentalmente, nos fortalecemos depois das últimas duas partidas. É chegar lá com a estratégia bem montada para buscar o resultado necessário.

Marcelo fará mudanças no time. O volante Nilton cumprirá suspensão e deve ser substituído por Henrique. Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart, poupados contra o Boa, devem voltar. Marcelo Moreno ainda fará um teste, e Borges também pode pintar. Marcelo Oliveira mostrou tranquilidade quanto ao lateral-direito Ceará, que deixou o campo sentido dores no joelho. Segundo o treinador, foi apenas uma pancada.

Cruzeiro e Universidad de Chile jogam nesta quinta-feira, às 20h45m (de Brasília). O time celeste tem quatro pontos no grupo 5 e precisa de um bom resultado para ainda continuar sonhando com a vaga nas oitavas de final da Libertadores.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/cruzeiro/noticia/2014/03/contente-com-vaga-na-final-marcelo-comeca-viver-decisao-diante-da-la-u.html

Cruzeiro bate o Boa, avança à final e agora só pensa na decisão contra La U

Dominante, time celeste derrota a equipe de Varginha por 2 a 1 e vai decidir o estadual. Antes, na quinta, Raposa joga pelo futuro na Libertadores


 A CRÔNICA


por Tarcísio Badaró

O Cruzeiro cumpriu o esperado. Com segurança, mas sem brilho, bateu novamente o Boa Esporte, neste domingo, no Mineirão, e garantiu vaga na final do Campeonato Mineiro. Após vencer o primeiro jogo por 1 a 0, a Raposa não deu mole em casa e fez 2 a 1, com gols de Dagoberto, cobrando pênalti, e Bruno Rodrigo. Mateus descontou para a equipe de Varginha, que pareceu acreditar em uma surpresa neste domingo, mas não conseguiu superar o rival.


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Com a vaga na final garantida, os cruzeirenses podem voltar a atenção totalmente para o que é considerado o jogo do ano até agora para eles: o duelo de quinta-feira, contra o Universidad de Chile, em Santiago, que pode selar o destino da equipe brasileira na Libertadores.

O Cruzeiro ainda aguarda o adversário da final do Mineiro. Atlético-MG e América-MG decidem a vaga neste domingo, às 18h30m (de Brasília). O Galo tem boa vantagem, após ter vencido o primeiro jogo por 4 a 1.

As decisões serão nos dois próximos domingos, dias 6 e 13 de abril, às 16h (de Brasília). A Raposa jogará o primeiro fora de casa, no Independência. Com a vantagem por ter sido o primeiro colocado na fase de grupos, tem o privilégio de decidir no Mineirão, além de jogar por dois resultados iguais.

Domínio, tranquilidade e gol
O Cruzeiro se impôs desde o início e dominou os primeiros minutos. Novidade no time, o meia Marlone se movimentava bem e dava trabalho à defesa do Boa Esporte, que, mesmo precisando vencer por dois gols, não se jogou ao ataque. Ainda assim, foi do time de Varginha a primeira chance de gol. 

Francismar aproveitou um desvio da zaga e bateu cruzado. Fábio fez grande defesa. No rebote, Edmar recebeu livre e em boa condição, mas chutou por cima.

A Raposa deu o troco logo em seguida. Primeiro com Nilton, em cobrança de falta. Ele acertou uma bomba, mas a bola foi em cima do goleiro. Depois, Dagoberto teve a melhor oportunidade. Samudio foi ao fundo pela esquerda e cruzou, e o camisa 11 subiu livre de cabeça, mas na tentativa de colocar no canto, acabou mandando para fora.

Embora dominasse o jogo, o Cruzeiro não parecia em uma tarde tão inspirada. A postura defensiva do adversário ajudava, e a equipe da capital errava passes, com pouco sucesso nas tentativas de jogadas individuais. Até que a defesa do Boa falhou. Willian foi mais esperto que a zaga, tocou na bola antes do goleiro Leandro e caiu. Pênalti, e gol de Dagoberto, que voltou a marcar após a cobrança perdida contra o Defensor, no Uruguai.

Dagoberto e Willian comemoram, Cruzeiro x Boa Esporte (Foto: Marco Antônio Astoni)
Dagoberto e Willian celebram primeiro 
gol do jogo (Foto: Marco Antônio Astoni)
 
Controle para garantir a vaga
O segundo tempo começou fazendo parecer que teria a mesma cara do primeiro. O Cruzeiro com a posse da bola, o Boa Esporte encolhido, e poucas chances de gol. Mas logo aos sete minutos, o time de Varginha chegou ao empate. Em cobrança de falta, o zagueiro Mateus acertou um chutaço de canhota e deixou tudo igual.

Parecia uma reação do Boa, mas não era. O Cruzeiro se manteve equilibrado e retomou a ponta do placar dez minutos depois. Willian cobrou escanteio da direita, e Bruno Rodrigo acertou um forte cabeceio. Sem chances para Leandro, 2 a 1.

O segundo gol deu mais tranquilidade para o Cruzeiro e arrefeceu os ânimos do Boa. A Raposa aproveitou para utilizar jogadores do banco. Henrique, que será titular na quinta-feira na Libertadores, havia entrado logo na volta do intervalo no lugar de Nilton, que cumprirá suspensão contra La U. Borges voltou após dois meses fora, curado de uma lesão na coxa. Os donos da casa ainda criaram duas ou três boas chances, mas o placar ficou nisso. Cruzeiro na final.




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Atlético-MG toma susto, mas avança com tranquilidade à final do Mineiro

Depois de ver o América-MG abrir o placar no início, Galo domina o adversário e define duelo contra o rival Cruzeiro na decisão do estadual


 A CRÔNICA


por Fernando Martins Y Miguel

Cruzeiro e Atlético-MG vão decidir o Campeonato Mineiro mais uma vez. O América-MG chegou a assustar o Galo ao abrir o placar logo no início, dando uma leve esperança de que o milagre de uma vitória por quatro gols de diferença poderia acontecer. Mas a qualidade do grupo do técnico Paulo Autuori, somada ao nervosismo dos comandados de Moacir Júnior, fez com que desse a lógica no Independência.


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O Coelho marcou primeiro com Carlos Renato, em um polêmico gol no início da partida, após ajeitar com o braço. O Atlético-MG empatou com Neto Berola no início do segundo tempo. Agora o Galo pega o Cruzeiro na decisão do estadual, nos dois próximos fins de semana, quando tentará buscar o tricampeonato da competição.

Enquanto o Atlético-MG dirige o pensamento ao duelo pela Libertadores, contra o Santa Fé-COL, no meio de semana, o Coelho voltará as atenções para a Copa do Brasil e vai encarar o Santos-AP, na quarta-feira, no Amapá.
Gol no início aumenta expectativa

Carlos Renato, jogador do América-MG (Foto: Reprodução\PFC)
Carlos Renato celebra primeiro gol 
do clássicocom Obina (Foto: 
Reprodução\PFC)

Se todos pensavam que tudo já estava definido com a goleada do Galo por 4 a 1 no primeiro jogo, estavam enganados. O clima começou quente com o gol de Carlos Renato logo aos três minutos. O jogador dominou com braço o lançamento de Tchô e o goleiro Victor parou no lance esperando a marcação da irregularidade. O atacante tocou a bola para o gol e ela ainda bateu na trave antes de entrar.
Os jogadores do Atlético-MG se irritaram com o gol confirmado pela arbitragem e o ambiente do jogo pesou. Guilherme e Leandro Guerreiro se estranharam e levaram amarelo antes de haver uma confusão generalizada entre os atletas. As divididas saíam faísca.

Esse duelo foi importante para definir a dificuldade com que o Galo teve de armar grandes jogadas. Guerreiro vigiava de perto cada passo de Guilherme. As poucas boas investidas do time de Paulo Autuori saíam dos pés de Marion, que puxava a velocidade no ataque e em cobranças de escanteio com cabeçadas que rasparam a trave.

O time de Moacir Júnior jogava nos erros do Atlético-MG e saíam no contra-golpe. Levou perigo em cabeçada de Andrei, que Victor fez brilhante defesa. A tranquilidade pelo gol logo no início de partida fez com que o primeiro tempo americano fosse mais tranquilo do que para os atleticanos.
Na mesma moeda

Assim como foi no primeiro tempo, o segundo começou com gol. Mas esse foi do Galo. Neto Berola pegou rebote na área e fuzilou para o gol, de primeira, sem chances para Matheus. O Galo cresceu na partida na partida com o gol e o Coelho viu suas chances de classificação diminuirem drásticamente.Para piorar a situação do Coelho, Carlos Renato foi expulso após entrada por trás em Alex Silva.

Com um jogador a menos, o América-MG pareceu ter desistido de buscar ao menos uma vitória heroica, enquanto o Atlético-MG cansou de perder chances. Ainda deu tempo de Obina deixar o braço em Alex Silva e também receber cartão vermelho. Na saída de campo, o atacante do Coelho, que já passou pelo time alvinegro, teve seu nome gritado pela torcida atleticana.
O Galo tentou de todas as maneiras, mas parecia satisfeito com o resultado que garantia a passagem às finais e não conseguiu fazer o gol da vitória.

Neto Berola, atacante do Atlético-MG (Foto: Reprodução\PFC)
Neto Berola celebra mais um gol contra 
o América-MG no Campeonato Mineiro 
(Foto: Reprodução\PFC)
 
 


FONTE:

Ituano segura Palmeiras, marca no fim e será rival do Santos na decisão

No Pacaembu, time de Itu faz 1 a 0 com gol de ex-corintiano e estraga festa verde. Kardec lesionado e 'presente' para Kleina compõem drama


 A CRÔNICA


por Diego Ribeiro



Tudo o que poderia prejudicar o Palmeiras na noite deste domingo prejudicou. O Ituano, que nada tem a ver com o drama alviverde, conseguiu uma vitória histórica, por 1 a 0, no Pacaembu, e assegurou uma vaga na final do Campeonato Paulista. Vai enfrentar o Santos nos próximos dois domingos - a Federação Paulista de Futebol define os locais nesta segunda-feira. Ironia ou não, o gol responsável por eliminar o Verdão na primeira chance de título de seu centenário foi de um ex-corintiano: Marcelinho, atacante, campeão da Copa São Paulo em 2009 pelo maior rival palmeirense.


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O Ituano, agora, tem a chance de buscar seu segundo título paulista após campanha histórica. Com a melhor defesa do campeonato (dez gols sofridos na primeira fase), o Galo quer repetir a façanha de 2002, em uma edição que não tinha os quatro maiores clubes do estado, que disputaram uma versão turbinada Torneio Rio-São Paulo.

Ao Palmeiras, resta juntar os cacos na primeira frustração de seu centenário. 

A festa tinha tudo para ser alviverde no Pacaembu, que recebeu o maior público do campeonato (29.166 pagantes). O clube comemorava o aniversário do técnico Gilson Kleina e não perdia no estádio desde o ano passado – a última derrota foi para o Tijuana, na Libertadores. Terminou o jogo sem Alan Kardec e Fernando Prass, machucados, com Valdivia e Bruno César jogando no sacríficio e sem a vaga na decisão estadual.

Agora, restou a Copa do Brasil. Quarta-feira o Verdão enfrenta o Vilhena, no Pacaembu, no jogo de volta da primeira fase. Como venceu em Rondônia, por 1 a 0, o Alviverde joga pelo empate.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/paulista-2014/30-03-2014/palmeiras-ituano.html

Em jogo de viradas, Santos bate o Penapolense e está na decisão

Time do interior dá muito trabalho, vira partida no primeiro tempo, mas alterações de Oswaldo surtem efeito. Peixe chega à sexta final seguida


 A CRÔNICA


por Diego Ribeiro


No dia em que o time mais empolgante do Campeonato Paulista esteve longe de suas melhores atuações, Oswaldo de Oliveira fez o papel de craque e ajudou a colocá-lo na decisão. Em um jogo tenso, que parecia fácil e se tornou duríssimo, o técnico promoveu mudanças cruciais no segundo tempo e viu o Santos fazer 3 a 2 no Penapolense, neste domingo, na Vila Belmiro, pela semifinal. Guaru e Douglas Tanque marcaram para a equipe do interior; Cícero, Leandro Damião e Yuri garantiram o triunfo do Peixe, que chega a sua sexta final consecutiva no estadual.

O Alvinegro vai enfrentar o Ituano, que surpreendeu o Palmeiras, e também está na decisão, que será disputada em duas partidas, nos próximos domingos. Duas batalhas na luta pelo 21º título paulista. Batalhas que quase não aconteceriam, pois o time ficou atrás no placar por boa parte do segundo tempo. Oswaldo agiu: colocou Rildo, e ele cruzou para Leandro Damião empatar a partida. Lançou o garoto Stéfano Yuri, e ele marcou o gol da classificação.


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Acostumado a goleadas, o Santos reencontrou o único time que o venceu na primeira fase. O time de Penápolis mostrou que os 4 a 1 de dois meses atrás não foram por acaso. O bravo time de Narciso viu o rival abrir o placar, com Cícero, mas aproveitou duas falhas de David Braz para virar o jogo no primeiro tempo.

leandro damiao SANTOS E PENAPOLENSE (Foto: Leandro Martins/Futura Press)
Leandro Damião comemora gol contra 
o Penapolense (Foto: Leandro Martins/
Futura Press)

Defesa vacila, Penapolense vira
O começo do filme parecia igual ao de todos os jogos na Vila Belmiro em 2014: o time de branco atacando, atacando, atacando. O rival quase sempre com os 11 jogadores atrás da linha da bola. Desta vez, porém, faltou conexão entre as principais peças do ataque do Santos: Thiago Ribeiro e Geuvânio mal tocavam na bola, enquanto Gabriel a segurava demais e era desarmado facilmente sempre que tentava um lance mais agudo. Mais à frente, Leandro Damião sofria com a ausência de criação.

Mesmo assim, a posse de bola era santista. O time de Penápolis, matreiro, só esperava. A bola chegava pouco ao gol de Samuel, objetivo que o técnico Narciso tinha traçado durante a semana. Sem conseguir entrar na área, o Peixe resolveu arriscar. E aí, bola em Cícero. A canhota certeira acertou o alvo aos 21 minutos – bomba de longe, desvio em Rodnei: 1 a 0 para os donos da casa.

A Vila explodiu na expectativa de mais uma goleada, mas o time não jogava bem. Longe disso. Na defesa, o nervosismo imperou, e as falhas começaram a aparecer. Esperto, o Penapolense percebeu isso e começou a se arriscar no ataque, jogando simples e aproveitando a velocidade nos contra-ataques.
Aposta de Oswaldo, David Braz “contribuiu” para a reação do adversário.
Um pênalti bobo e claro e uma indecisão na saída de gol de Aranha resultaram nos gols de Guaru e Douglas Tanque: 2 a 1 Penapolense. Seis dos 16 gols do time de Narciso no Paulistão, até o fim do primeiro tempo, foram em cima do Santos. A equipe de Penápolis é modesta, mas soube exatamente como parar a sensação do campeonato.

O toque de Oswaldo
Antes dos 30 segundos da etapa final, o Santos mostrou que a atitude seria diferente. Uma bola no travessão chutada por Cicinho incendiou a Vila novamente e fez o Penapolense se trancar na defesa. Narciso ordenou que sua equipe recuasse e preservasse o resultado. O Santos, porém, é bem mais ofensivo que o São Paulo, rival que o time do interior eliminou nas quartas de final com uma retranca que parecia intransponível.

Oswaldo sentiu que as trocas de passes não iriam surtir efeito. Com uma alteração, mudou o jogo. Rildo substituiu Gabriel e mostrou sua principal característica no primeiro lance: o drible. Em uma jogada de improviso, quebrou o sistema defensivo do Penapolense e cruzou na cabeça de Leandro Damião, dessa vez livre, para empatar o duelo.

Após o gol, Damião teve pelo menos mais três chances claríssimas dentro da área. Enrolado, não aproveitou nenhuma. Sem medo de errar, Oswaldo ousou mais uma vez: tirou o reforço mais caro do Santos na temporada e lançou o garoto Stéfano Yuri, 19 anos.

Também em seu primeiro lance, o centroavante recebeu passe perfeito de Thiago Ribeiro e tocou na saída de Samuel. Santos na final, e castigo para o Penapolense, que se despede de forma honrosa do Paulista, mas com o sentimento de que poderia ter feito mais.



FONTE

Atuações: Gum falha e puxa a fila das notas baixas na eliminação do Flu

Zagueiro erra em lance decisivo, e Tricolor fica pelo caminho no Campeonato Carioca. Trio ofensivo com Conca, Walter e Fred também vai mal contra o Vasco neste domingo


Por Rio de Janeiro


Header_Fluminense_690 (Foto: Arte Esporte)

DIEGO CAVALIERI - GOLEIRO
Duas boas defesas em chutes de Diego Renan no primeiro tempo. Não teve culpa no gol de Edmílson. Na segunda etapa, foi seguro nos arremates de curta e média distâncias. 
Nota: 6,0

BRUNO - LATERAL-DIREITO
Firme na marcação, mas pouco presente no apoio. As investidas em velocidade fizeram falta. Não foi bem nos cruzamentos.
Nota: 5,0

GUM - ZAGUEIRO
Deu uma bobeira incrível no gol marcado por Edmílson ao perder uma dividida na área com o zagueiro Rodrigo. Na sequência do lance, o atacante cruz-maltino ficou livre para marcar. Foi lento em algumas disputas de bola.    
Nota: 4,0

ELIVELTON - ZAGUEIRO
Jogou no mesmo nível de Gum. Teve dificuldades para conter os avanços de Everton Costa e deu espaços em alguns momentos.  
Nota: 4,0

CARLINHOS - LATERAL-ESQUERDO
Ótimo cruzamento no primeiro tempo para Fred marcar, mas o árbitro anulou o gol e alegou impedimento do camisa 9, que estava um pouco à frente do zagueiro Rodrigo. No primeiro tempo, presença constante no ataque e correto na marcação. No segundo, ficou plantado na defesa e caiu de rendimento.
Nota: 5,0


VALENCIA - VOLANTE
Não conseguiu acompanhar Edmílson no lance do gol vascaíno. Neste domingo, não foi bem na proteção da zaga. 
Nota: 4,5 

 
DIGUINHO - VOLANTE
Foi discreto em seu jogo de número 200 pelo Fluminense. Não conseguiu aparecer para ajudar no ataque. Saiu no intervalo para a entrada de Wagner.   Nota:4,5


WAGNER - MEIA
Recuado para fazer a função de volante, até foi bem na saída de bola, mas rende muito mais como armador.
Nota: 5,0


RAFINHA - VOLANTE
Substituto de Jean, suspenso, fez um primeiro tempo muito ruim. Errou passes curtos, armou contra-ataques para o Vasco e foi lento na marcação. Na segunda etapa, ligeira melhora. Saiu para a entrada de Biro Biro.  
Nota:4,0


BIRO BIRO - ATACANTE
Entrou para jogar aberto pela esquerda, numa tentativa de Renato de dar velocidade ao time, mas pouco conseguiu produzir.
Nota:5,0


CONCA - MEIA
Começou bem o jogo, com boas cobranças de falta para a área. Tentou sair em velocidade e tabelar com Fred e Walter, mas a boa marcação dos vascaínos o apagou na maior parte do jogo.
Nota: 5,0


WALTER - ATACANTE
Duas conclusões perigosas no primeiro tempo e boa movimentação. Procurou sempre jogar com Fred e inverteu bem o jogo. Caiu de rendimento na parte final do primeiro tempo e não foi bem no segundo. Acabou substituído por Rafael Sobis.   
Nota:5,0


RAFAEL SOBIS - ATACANTE
Foi escalado mais recuado, como um armador. Tentou ajudar Conca na criação, mas sem muito sucesso. Arriscou um chute de fora da área, mas errou por muito.
Nota: 4,5


FRED - ATACANTE
Fez um gol no primeiro tempo, mas a arbitragem anulou corretamente. Incomodou os zagueiros do Vasco, principalmente Rodrigo, que o marcou bem. Errou em alguns domínios de bola e as poucas tentativas de tabela. Lutou até o fim, mas não brilhou.  
Nota: 5,0



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2014/03/atuacoes-gum-falha-e-puxa-fila-das-notas-baixas-na-eliminacao-do-flu.html

Atuações: artilheiro Edmílson e xerife Rodrigo brilham na passagem à final

Atacante e zagueiro são os principais destaques da vitória sobre o Fluminense, neste domingo. Martín Silva, Luan, Guiñazu e Everton também vão bem. Douglas destoa


Por Rio de Janeiro


Header_Vasco_690 (Foto: Arte Esporte)

MARTÍN SILVA - GOLEIRO
Efetivamente teve pouco trabalho. Fez uma ótima defesa com o pé em chute de Walter no início da partida. Limitou-se a afastar a bola em saídas de gol - e em algumas mostrou sua falta de jeito. No fim, salvou em dividida com Fred na entrada da área.
Nota: 6,5

ANDRÉ ROCHA - LATERAL-DIREITO
Bons cruzamentos e força na marcação. Fez seu papel de modo discreto. É importante na bola aérea, principalmente a defensiva.
Nota: 5,5

LUAN - ZAGUEIRO
Mais uma partida de alto nível em clássico. Tranquilo e bem posicionado, deu pouco espaço para Walter e consolida cada vez mais a dupla com Rodrigo.
Nota: 7,0

RODRIGO - ZAGUEIRO
Venceu o duelo com Fred, sua missão na semifinal, levando a melhor em quase todas as jogadas desta vez. E ainda deu a assistência para o gol de Edmílson.
Nota: 7,5

DIEGO RENAN - LATERAL-ESQUERDO
Escalado como a surpresa, deu dois bons chutes no ataque, obrigando Cavalieri a boas defesas. Atrás foi correto e conteve Bruno. Perto do fim, cansou.
Nota: 6,0


MARLON - LATERAL-ESQUERDO
Só teve tempo de dar um chute ruim.
SEM NOTA

GUIÑAZU - VOLANTE
A garra de sempre na marcação e sem tantos excessos. Novamente foi o responsável pelos pouquíssimos espaços que Conca teve. E errou apenas um passe em 39 tentativas.
Nota: 7,0

PEDRO KEN - VOLANTE
Poderia ter participado mais das ações ofensivas, mas limitou-se a toques curtos (errou somente um) e teve atuação muito discreta. Correu bastante e foi eficiente na marcação.
Nota: 6,0

DOUGLAS - APOIADOR
Bem marcado na primeira etapa, sofreu para fugir dos defensores tricolores. Conseguiu um ou outro bom passe, mas errou oito deles no total. A atuação apagada só foi atenuada por ter  cobrado bem a falta que originou o gol do Vasco.
Nota: 5,0

REGINALDO - ATACANTE
Apareceu em poucos lances, enrolou-se em alguns, mas foi importante na função de marcação que Adilson exige.
Nota: 5,5


FELLIPE BASTOS - VOLANTE
Entrou aos 29 do segundo tempo e cumpriu seu papel defensivo para que o Vasco administrasse o resultado e a classificação.
Nota:6,0

ÉVERTON COSTA - ATACANTE
Buscou jogadas individuais e deu muito trabalho abrindo espaços na direita. Quase marcou de cabeça no primeiro tempo. Teve menos espaço no segundo tempo, mas ainda assim conseguiu incomodar. E ajudou no combate a laterais e volantes sempre que possível.
Nota: 7,0

EDMILSON - ATACANTE
Além do gol decisivo, que o isolou na artilharia, teve boa presença na área, mostrando vontade em todas as jogadas. Perdeu ótima chance após passe de Everton Costa e se enrolou em dois giros perigosos. Teve o nome gritado pela torcida. Saiu com dores musculares.


Nota: 7,5

THALLES - ATACANTE
Entrou aos 35 minutos da etapa final. Fez uma boa jogada para finalização ruim de Marlon e prendeu a bola com inteligência para ganhar tempo.
Nota: 6,5



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2014/03/atuacoes-edmilson-o-artilheiro-e-rodrigo-o-xerife-brilham-na-semifinal.html

Após eliminação, Renato decreta: ‘Obrigação passar na Copa do Brasil’

Mesmo com a vantagem do empate, Fluminense cai diante do Vasco na semifinal do Carioca e será colocado em xeque contra o Horizonte-CE, dia 10 de abril


Por Rio de Janeiro

 
Serão dez longos dias sem jogos. Tempo para tentar organizar a casa, superar uma eliminação no Carioca e preparar o time para uma decisão. Após a derrota por 1 a 0 para o Vasco neste domingo e a queda na semifinal do estadual, Renato Gaúcho tem a missão de fazer o Fluminense avançar na Copa do Brasil. Superar o Horizonte-CE, dia 10 de abril, no Maracanã, é o mínimo aceitável, segundo o próprio treinador.
 
- No momento a gente tem que pensar na saída do campeonato estadual. Lógico que vou ter a semana para trabalhar, conversar com o grupo. Mais do que nunca virou obrigação do Fluminense passar de fase na Copa do Brasil. Não é nada fácil, ficou mais difícil, mas virou obrigação. Já era, agora ainda mais. Vamos trabalhar bastante. Agora, não podemos falar que está tudo errado porque perdemos. Saímos para um rival, num clássico, as duas equipes se empenharam bastante, mas o Vasco foi superior hoje. Vamos continuar o trabalho, mas virou obrigação mesmo passar de fase – frisou.


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No jogo de ida, em Horizonte, o Fluminense perdeu por 3 a 1 e agora precisa vencer por dois ou mais gols de diferença para passar. Se devolver o placar do Ceará, a decisão irá para os pênaltis.

E a queda para o Cruz-Maltino deixa o Tricolor na marca da crise. Sem reforços de peso e com deficiências claras em alguns setores, Renato reconhece que é preciso renovar.   

- A gente precisa oxigenar o nosso grupo. A diretoria está atenta, os nomes estão lá, eles estão se mexendo. Agora é com eles. Os nomes estão na mesa. A gente espera que possam trazer. Temos um jogo pela Copa do Brasil e depois o Brasileiro (estreia dia 19 de abril, contra o Figueirense). É importante reforçar o grupo para começar a competição, principalmente o Brasileiro.
Tem algo errado, sim. Vamos trabalhar para melhorar"
Renato Gaúcho

Sobre o jogo contra o Vasco, o treinador reconheceu a superioridade do adversário. O Fluminense, que tinha a vantagem do empate, pecou.

- O jogo, como esperávamos, foi truncado, pegado, de poucas chances dos dois lados, ainda menos do que no primeiro jogo. Não entramos com o pensamento da vantagem. Usaríamos no fim do jogo, com inteligência, mas tomamos o gol, tivemos de abrir a equipe, demos espaço, tentamos buscar. Foi uma bola parada, falha nossa, isso reverteu a vantagem. Foi isso - disse Renato Gaúcho.
O grupo do Fluminense terá folga nesta segunda-feira e voltará ao trabalho na tarde de terça. O jogo contra o Horizonte será no dia 10, no Maracanã, às 21h50m (de Brasília). Data e hora marcadas, e trabalho em xeque.
 
Confira a íntegra da entrevista de Renato Gaúcho:


Alterações contra o Vasco
No intervalo tirei o Diguinho, que sentiu a perna, coloquei o Wagner. Depois o Sobis no lugar do Waltinho e depois o Biro Biro. Foram três atacantes, o Vasco marcou bem, não é à toa  que tem a melhor defesa do campeonato. Jogaram bem e não conseguimos passar pela marcação deles ali atrás.

Reestruturação para o Brasileiro?
A gente tem conversado bastante com a diretoria, com o doutor Celso. Temos trocado ideias, e todos pensam da mesma forma. Quando tem um grupo vencedor, de um ano para o outro precisa dar uma mesclada.

Manutenção de Fred no jogo
Você tem um goleador, titular da Seleção, faz gols, decisivo. E tem o Waltinho ao lado, que também sabe fazer gols. Só que pelo sistema que a gente joga, o Waltinho jogava sozinho no ataque do Goiás. E aqui, como perdeu peso, está nos ajudando na marcação, principalmente o cabeça de área adversário. Isso desgasta o jogador. Por isso a saída do Waltinho. Falou que não aguentava mais. Pelo desgaste, para reacostumar o corpo dele. Naquele momento, optei pelo Waltinho e deixei o Fred.

Peso da ausência de Jean
A qualidade do Jean é muito grande, ajuda bastante, tem velocidade, sai para o jogo. Tanto é que tem feito jogadas bonitas nesse campeonato. Nosso gol contra o Vasco (na partida de ida) foi jogada dele. Claro que ele faz falta. Coloquei o Rafinha, que é mais defensivo, um garoto, estamos lançando. Ficou mais na proteção. Não tivemos tão bem como no último jogo, e o Vasco, infelizmente para a gente, conseguiu fazer aquele gol no fim do primeiro tempo.

Peso do ano de 2013 sobre o time
Esse foi o discurso no intervalo do jogo. O jogo estava controlado, muito bom, a gente não poderia bobear e dar o gol. Infelizmente demos. Tivemos uma falha coletiva. Isso deu tranquilidade maior para a equipe do Vasco. Jogo como esse nenhum jogador gosta de perder. Faz parte do futebol, mesclamos, trocamos. Infelizmente hoje a gente não foi feliz no clássico.

Gol do Fred anulado
Não vi o lance. Sem dúvida alguma a história seria totalmente diferente. Infelizmente não saiu, estava impedido. Agora passou. O Vasco fez o gol e conseguiu segurar o placar.

Eliminação muda o planejamento?
Ninguém gosta de ser eliminado, ainda mais numa semifinal. Por outro lado um clássico sempre é muito difícil. Seja de um lado ou do outro. Jogo pegado, truncado. Clássico não importa se uma equipe está melhor do que a outra. Houve muito empenho nos dois jogos. Tomamos um gol que não poderíamos ter tomado. Isso inverteu a vantagem para eles.

Invasão no vestiário das Laranjeiras no sábado
Não vou me meter nesse episódio, não vi. Qual o problema de entrar no vestiário? Ele conhece todo mundo. Não vejo problema algum. Não foi para tirar satisfação. Entrou porque o time já tinha ido embora, foi lá resolver alguma coisa com alguém. Não foi com jogador ou comissão técnica. Não é problema meu, é problema da diretoria e da segurança do clube.

Dez dias de trabalho pela frente
Estamos desclassificados, mas não foi por falta de atitude. O grupo lutou, brigou, tentou que a gente passasse. O que não vai faltar é luta para o próximo jogo da Copa do Brasil. Não adianta achar que está tudo errado. Tem algo errado, sim. Vamos trabalhar para melhorar. Mesmo vencendo uma fase como a de hoje, sempre precisa melhorar. Alguma coisa tem que ser feita. A gente vai sentar, conversar, trocar ideia, ver o que tem de bom e de ruim, procurar corrigir. A próxima partida é decisiva.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2014/03/renato-gaucho-reconhece-falha-da-defesa-em-derrota-para-o-vasco.html

Artilheiro Edmilson marca, Vasco elimina o Flu e pega o Fla na decisão

Atacante faz seu 11º gol na competição em jogo em que os cruz-maltinos têm mais posse de bola, e tricolores insistem no chutão



 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


O Vasco é o segundo finalista do Campeonato Carioca. O Cruz-Maltino fez o que precisava neste domingo: venceu o Fluminense, que jogava pelo empate, por 1 a 0, para 15.925 pagantes (19.586 presentes) pagantes no Maracanã. Edmílson fez o gol. O resultado deste domingo garantiu a equipe de Adilson Batista na decisão do Campeonato Carioca contra o Flamengo. Agora será preciso superar o trauma dos últimos anos, com quatro decisões de estadual perdidas (1999, 2000, 2001 e 2004) e uma pela Copa do Brasil (2006) contra os rubro-negros. Ainda, o Vasco precisa encerrar o jejum sem títulos estaduais. O último foi em 2003.



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Há mais de dois anos os cruz-maltinos não perdem para os tricolores - cinco vitórias e três empates neste período. Nos últimos 20, números impressionantes: 33 triunfos vascaínos, contra 13 do Flu - 32 empates.
A decisão do Carioca se dará em dois jogos, nos próximos domingos. O Flamengo tem a vantagem de poder empatar duas vezes para ficar com a taça. Após a semifinal, Edmilson, autor do gol vascaíno e artilheiro isolado do Carioca, com 11, festejou o resultado e dividiu os méritos com os companheiros.

- Vitória do grupo, não fiz sozinho. Todos foram bem. A torcida acredita na gente por tudo o que aconteceu no passado. Tem que descansar, não tem nada decidido. Falta pouco. O mais importante é que é uma decisão, estamos nela e tudo pode acontecer - destacou o atacante.

No lado tricolor, o atacante Rafael Sobis reclamou do que considerou cera dos atletas do Vasco no segundo tempo, quando estavam em vantagem.
- Pegamos um time bem postado, que sabe o que quer. Mas o juiz só dar três minutos de acréscimo, com o Vasco fazendo cera o tempo todo... Ele minou o jogo - lamentou.

Antes de se preocupar com os rubro-negros, o Vasco pega na quinta-feira o Resende, pela Copa do Brasil, na Arena Amazônia, jogo de ida da primeira fase. O Fluminense volta a campo em 10 de abril, em jogo de volta da Copa do Brasil, contra o Horizonte, no Rio.


edmilson fluminense x vasco (Foto: Marcos Arcoverde/Agência Estadp)
Edmilson comemora gol do Vasco 
contra o Flu (Foto: Marcos 
Arcoverde/Agência Estadp)

Posse de bola ou chutão?
Renato Gaúcho tinha duas possibilidades para o lugar do suspenso Jean: o volante Rafinha e o meia Wagner. Justificou a escolha pelo primeiro por uma questão de marcação, já que Fred, Walter e Conca ficariam mais liberados para armar jogadas ofensivas. Adilson Batista optou pela mesma base da primeira partida, trocou apenas Marlon por Diego Renan na lateral esquerda.

O jogo é que parecia previsível em termo de postura. O Fluminense foi mais cauteloso. O empate lhe bastava. Mas chamou a atenção a pouca criatividade. Era chutão atrás de chutão. E tome bola levantada - 11 ao todo -, a maioria em faltas cometidas pelo adversário. Ao Vasco interessava atacar. Com a bola no chão. Um pouco com Everton Costa pela direita, com Diego Renan arriscando de fora da área, e Edmilson buscando a bola ideal para finalizar - teve duas chances.

A posse de bola traduzia um pouco do clássico: 64% para os cruz-maltinos e 36% para os tricolores. Walter poderia ter mostrado que eram apenas números quando escorou bem um cruzamento e parou nos pés de Martín Silva - Fred ainda teve um gol bem anulado pela arbitragem. Edmilson provou que a posse de bola em algum momento funcionaria. Aos 44 minutos do segundo tempo, a mesma arma de levantar bola na área que o Flu usava, virou de lado.
Rodrigo tocou após cobrança de falta de Douglas e Edmilson, livre, conseguiu a chance que precisava e escorou de cabeça: 1 a 0.

Time segura resultado



Fred Fluminense Vasco (Foto: Nelson Perez / Fluminense FC)
Fred tenta levar o Flu ao ataque: 
artilheiro não consegue evitar 
revés (Foto: Nelson Perez / 
Fluminense FC)

O resultado parcial tornou previsível o que mudaria no Fluminense na volta para o segundo tempo. Wagner, que disputou antes do jogo com Rafinha a preferência, entrou. Mas no lugar de Diguinho, que sentiu dores. Pouca variação na posse de bola, porém, ainda com vantagem cruz-maltina: 60% a 40%. Não raro eram os chutes de fora do Vasco, e, em um de Douglas, Cavalieri se esticou todo para defender.

A torcida tricolor só se animou um pouco quando viu que Rafael Sobis entraria. Saiu Walter. Depois veio Biro Biro na vaga de Rafinha. Renato abriu o time de vez. Adilson reagiu rapidamente. Saiu o atacante Reginaldo para entrar o volante Fellipe Bastos. Depois seis por meia dúzia tratando-se de posicionamento: Diego Renan por Marlon.

Começou a pegar fogo então. O Flu foi com o que tinha para frente. O Vasco aproveitava para pegar contra-ataques, tirando proveito de falhas defensivas do adversário. E os tricolores tiveram até Diego Cavalieri na área, em um dos últimos lances da partida, em cobrança de falta de Conca na área. Não teve jeito. A torcida vascaína cantou: é o destino.





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