quinta-feira, 3 de março de 2016

Olympique sofre com goleiro, mas vence e vai à semi da Copa da França


 

COPA DA FRANÇA    



Com Lucas Silva no banco, time de Marselha encontra dificuldades contra equipe da quinta divisão francesa, mas avança com vitória de 1 a 0 e encara o Sochaux




Por
Caen, França




(OBS. DO BLOG:
PARA ASSISTIR O VÍDEO CLIC
NO  LINK  DA  FONTE NO FIM 
DA MATÉRIA ABAIXO)



Há quatro jogos sem vencer, o Olympique entrou em campo pressionado, mas confirmou a classificação para a semifinal da Copa da França, com um placar de 1 a 0 contra o Granville. Com apoio da torcida no estádio Michel D'ornano, a equipe da quinta divisão francesa jogou de igual para igual e quase surpreendeu, principalmente pela atuação destacada do goleiro Aymes. Mais uma vez do banco de reservas, o brasileiro Lucas Silva viu o artilheiro Batshuayi ser decisivo e marcar o gol da vitória, que garantiu a equipe na próxima fase contra o Sochaux.


Batshuayi Granville x Olympique de Marselha (Foto: AFP)
Batshuayi decidiu a partida para Olympique 
de Marselha contra o Granville na Copa da 
França (Foto: AFP)


Não foi fácil como podia imaginar o torcedor do Olympique. Apesar de mais posse de bola, a equipe da primeira divisão não conseguia furar o bloqueio defensivo criado pelo adversário. Aos 19 minutos, Aymes começou a virar protagonista da partida, com duas defesas importantes. A rede só balançou aos cinco minutos do segundo tempo, com Batshuayi, que aproveitou cruzamento perfeito de Mendy da esquerda para escorar para o fundo do gol.

O Granville não se assustou e esboçou uma pressão, que quase surtiu efeito, não fosse o gol perdido por Lemonnier, que testou para fora após cobrança de escanteio. Aymes ainda salvou os mandantes em outras três oportunidades e garantiu o aplauso da torcida, que mesmo vendo o time eliminado permaneceu de pé para aplaudir.

O próximo compromisso do Olympique é pelo Francês. Apenas o 13º colocado na tabela, com 36 pontos, o time de Marselha encara o Toulouse, neste domingo, às 10h (de Brasília), no Velódrome.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-frances/noticia/2016/03/olympique-sofre-com-goleiro-mas-vence-e-vai-semi-da-copa-da-franca.html

Fim do mundo? Chinês começa com mais estrelas e ameaça a hegemonia




FUTEBOL INTERNACIONAL




Campeonato se distancia do perfil de "ex-jogadores em atividade" com estrangeiros convocados para seleções. Penta, Guangzhou de Felipão ainda é o time a ser batido




Por
Rio de Janeiro






Os investimentos recordes feitos na última janela deixam claro: a China já está incluída entre os grandes centros do futebol. O país pode ser longe no que depender de sua referência, mas definitivamente não se trata do fim do mundo. É lá que estrelas como Alex Teixeira, Ramires, Lavezzi, Gervinho, Jackson Martínez e os recém convocados Renato Augusto e Gil jogarão ao longo do ano, contrariando o perfil já distante de “asilo”.

A Superliga chinesa, que dá seu pontapé inicial nesta sexta-feira com Guangzhou R&F x Hebei China Fortune, se livrou da fama de seduzir “ex-atletas em atividade” ao apostar num crescimento que a coloque em condição de rivalizar com a Europa. Os planos são os mesmos da Major League Soccer, dos Estados Unidos, com a diferença substancial na conta bancária. Afinal, em glamour e qualidade de vida, é impossível Pequim e Guangzhou competirem com Nova York ou Los Angeles.


SAIBA MAIS:
+ Crescimento, talento e chance de Seleção: a liga chinesa na visão dos brasileiros
+ Com R$ 1,4 bilhão, China fecha janela e supera Inglaterra e Alemanha juntas+ Olho grande: China invade Europa com ajuda de empresário de CR7+ Indonésio, muito dinheiro e presidente "boleiro": os segredos da força chinesa



Charge Mario Alberto China Mario Alberto (Foto: Mario Alberto)
Dragão chinês: rico campeonato ganha visibilidade 
no mundo inteiro (Foto: Mario Alberto)


O aporte financeiro é motivado por nome e sobrenome: Xi Jinping, presidente eleito em 2013. Ele quer revolucionar o futebol no país e transformar a China em potencial sede e campeã da Copa do Mundo. Sua principal medida foi introduzir o esporte desde cedo nas escolas – cerca de 120 técnicos estrangeiros ajudarão no desenvolvimento e capacitação de jovens chineses e professores locais.

O objetivo é ter 20 mil colégios especializados em futebol em 2017 e 50 mil em 2025, produzindo talento local para também fornecer material à seleção, um problema atual para a 96ª colocada no ranking da Fifa (o mais novo da última convocação, Wu Lei, tem 24 anos).

- Vejo o presidente do Jiangsu como um bom exemplo a ser dado em relação ao desejo de a China se tornar um polo importante no futebol. Numa das conversas que tivemos, ele falou que os chineses são apaixonados por futebol e que muitos desses investimentos estão relacionados com a vontade deles de trazer a Copa para o país. Acho que esse processo vai continuar, eles vão seguir investindo pesado, mas vejo a questão do limite de estrangeiros como algo que vai restringir um pouco. Só podem quatro jogadores de fora e um asiático em campo e isso deve conter um pouco esse ímpeto deles de contratar um pouco mais para frente – disse o volante Ramires, ex-Chelsea, contratado com Jô e Alex Teixeira para o Jiangsu Suning.


 Guangzhou Evergrande campeao Supercopa da China (Foto: Reprodução/Sina.com) 
Time a ser batido, Guangzhou já tem um 
título ]em 2016: a Supercopa chinesa 
(Foto: Reprodução/Sina.com)


RUMO AO HEXA?

Um clube em especial também teve enorme contribuição: o Guangzhou Evergrande, extinto Guangzhou Pharmaceutical, propriedade de uma farmácia local. A imobiliária que leva o nome atual comprou a equipe em 2010 por € 14,2 milhões e iniciou uma era hegemônica no país – cabe lembrar que todos da elite têm dono$, a maioria do ramo imobiliário. O time que já foi de Muriqui, Elkeson e Conca hoje é de Ricardo Goulart, Paulinho, Jackson Martínez e Luiz Felipe Scolari.


Renato Augusto Ralf Beijing Guoan (Foto: Sina.com)Os ex-corintianos Renato Augusto e Ralf são dois dos estrangeiros do Beijing Guoan (Foto: Sina.com)


Ídolos se foram, outros chegaram, e o Guangzhou Evergrande se transformou numa potência esportiva: é o atual pentacampeão nacional (2011 a 2015) e por duas vezes conquistou a Liga dos Campeões da Ásia, título que não acabava na China desde 1990. Apesar dos reforços alheios, ainda é considerado o time a ser batido, talvez por influência dos chineses. Nove entre 25 que estiveram nos últimos amistosos da seleção defendem o time, com destaque para o veterano e capitão Zheng Zhi, de 35 anos.

- Antes, quatro ou cinco times brigavam pelo título. Com a chegada de grandes jogadores, e alguns times investindo mais, as coisas mudaram. Hoje tem pelo menos oito equipes, talvez dez, brigando pelo título. O Evergrande, que é atual campeão, tem Felipão e Paulinho, é muito forte. Tem uns chineses muito bons. O time do Conca (Shanghai SIPG) também é muito forte, o Shandong (Luneng) sempre investe bastante. E o nosso (Beijing Guoan), que é o time da capital e tem chineses de qualidade. Vai ser um campeonato muito interessante – avaliou Renato Augusto, com argumentos para acreditar no sucesso do futebol chinês.

- É um mercado que hoje cresceu bastante, é natural que aconteça essa demanda de jogadores. São muitos clubes com muito dinheiro, já começou uma competição interna deles de contratação, pagando valores astronômicos e salários muito bons. E isso faz com que a liga cresça. De uma forma geral, acho que será o início de um boom aqui – completou o ex-corintiano.


DIRETOS DE TV E MÉDIA DE PÚBLICO

Outro fator ajudará a partir desta temporada a embalar o sonho chinês: a venda dos direitos de TV saltou de € 8 milhões no ano passado - apenas uma TV pública transmitia o torneio - para € 1,11 bilhão (R$ 4,61 bilhões) no período de 2016 a 2020. São € 220 milhões (R$ 915,2 milhões) por temporada, um aumento de 2.750%.

A Superliga despertou o interesse internacional e, claro, ganhou outra dimensão no país. O limite de cinco estrangeiros (um deles asiático) ainda limita uma escalação galáctica, mas os nomes oferecidos aos torcedores devem ser o suficiente para gerar comoção nacional. A expectativa é de que a média de público suba de 22.193 pessoas por jogo para a casa dos 25 mil, ultrapassando o Campeonato Italiano (Série A) e Francês (Ligue 1). Por conta da população de 1,35 bilhão, não seria anormal ver o torneio alcançar o top-3 em breve, abaixo apenas do Alemão (Bundesliga) e Inglês (Premier League) – perto dos 30 mil.


Alex Teixeira Jiangsu Suning (Foto: Getty images)
O brasileiro Alex Teixeira foi o jogador mais 
caro da janela chinesa (Foto: Getty images)




AS EQUIPES


Beijing Guoan
Escudo Beijing Guoan (Foto: Divulgação)

Fundação: 1992 (se tornou profissional em 1992)
Estádio dos Trabalhadores (66.191 pessoas)
Dono: CITIC Group Corporation
Técnico: Alberto Zaccheroni (Itália)
Estrangeiros: Renato Augusto (Brasil), Kléber (Brasil), Ralf (Brasil), Burak Yilmaz (Turquia) e Egor Krimets (Uzbequistão)
Histórico: seis títulos (4º lugar em 2015)
Chineses na seleção: Chengdong, Xizhe, Chiming e Yu Dabao

 


Changchun Yatai

escudoChangchun Yatai (Foto: Divulgação)

Fundação: 1996
Estádio: Área de Desenvolvimento (28.669 pessoas)
Dono: Jilin Yatai Group
Técnico: Slavisa Stojanovic (Eslovênia)
Estrangeiros: Marcelo Moreno (Bolívia), Darko Matic (Croácia), Julien Gorius (França), Ognjen Ozegovic (Sérvia) e Anzur Ismailov (Uzbequistão)
Histórico: um título (10º lugar em 2015)
Chineses na seleção: Nenhum

                               
Chongqing Lifan
Escudo Chongqing Lifan (Foto: Divulgação)

Fundação: 2000
Estádio: Chongqing Olympic Sports (58.680 pessoas)
Dono: Lifan Motors
Técnico: Chang Woe-Ryong (Coreia do Sul)
Estrangeiros: Emanuel Gigliotti (Argentina), Fernandinho (Brasil), Jael Ferreira (Brasil), Goran Milovic (Croácia) e Jung Woo-Young (Coreia do Sul)
Histórico: nenhum título (8º lugar em 2015)
Chineses na seleção: Nenhum


Guangzhou Evergrande
Escudo Guangzhou Evergrande (Foto: Divulgação)

Fundação: 1954 (se tornou profissional em 1993)
Estádio: Tianhe (58.500 pessoas)
Dono: Evergrande Real State Group e Alibaba E-commerce
Técnico: Luiz Felipe Scolari (Brasil)
Estrangeiros: Alan (Brasil), Ricardo Goulart (Brasil), Paulinho (Brasil), Jackson Martínez (Colômbia) e Kim Young-Gwon (Coreia do Sul)
Histórico: cinco títulos (1º lugar em 2015)
Chineses na seleção: Cheng, Linpeng, Xiaoting, Fang, Zheng, Zhi, Hanchao, Bowen e Long


Guangzhou R&F
Guangzhou R&F (Foto: Divulgação)

Fundação: 1994
Estádio: Yuexiushan (20.000 pessoas)
Dono: R&F Properties
Técnico: Dragan Stojkovic (Sérvia)
Estrangeiros: Bruninho (Brasil), Renatinho (Brasil), Apostolos Giannou (Grécia), Gustav Svensson (Suécia) e Jang Hyun-Soo (Coreia do Sul)
Histórico: nenhum título (14º lugar em 2015)
Chineses na seleção: Zhipeng


Hangzhou Greentown
Escudo Hangzhou Greentown (Foto: Divulgação)

Fundação: 1998
Estádio: Yellow Dragon Sports Center (52.672 pessoas)
Dono: Greentown China
Técnico: Hong Myung-Bo (Coreia do Sul)
Estrangeiros: Tim Cahill (Austrália), Matthew Spiranovic (Austrália), Denílson Gabionetta (Brasil), Davy Claude Angan (Costa do Marfim) e Oh Beom-Seok (Coreia do Sul)
Histórico: nenhum título (11º lugar em 2015)
Chineses na seleção: Nenhum


Hebei China Fortune
Escudo Hebei China Fortune (Foto: Divulgação)

Fundação: 2010
Estádio: Qinhuangdao Olympic Sports Center (33.572 pessoas)
Dono: China Fortune Land Development
Técnico: Li Tie (China)
Estrangeiros: Ezequiel Lavezzi (Argentina), Stéphane Mbia (Camarões), Gervinho (Costa do Marfim), Gaël Kakuta (França) e Ersan Gülüm (Turquia)
Histórico: nenhum título (2º lugar na Segunda Divisão em 2015)
Chineses na seleção: Nenhum


Henan Jianye
Escudo Henan Jianye (Foto: Divulgação)

Fundação: 1994 (se tornou profissional em 1994)
Estádio: Zhengzhou Hanghai (29.860 pessoas)
Dono: Central China Real Estate Limited
Técnico: Jia Xiuquan (China)
Estrangeiros: Ivo (Brasil) Eddi Gomes (Dinamarca), Javier Patiño (Filipinas), Osman Sow (Suécia) e Ryan McGowan (Austrália)
Histórico: nenhum título (5º lugar em 2015)
Chineses na seleção: Nenhum


Jiangsu Suning
Escudo Jiangsu Suning (Foto: Divulgação)

Fundação: 1958 (se tornou profissional em 1994)
Estádio Olímpico de Nanjing (61.443)
Dono: Suning Commerce Group.
Técnico: Dan Petrescu
Estrangeiros: Trent Sainsbury (Austrália), Ramires (Brasil), Jô (Brasil), Alex Teixeira (Brasil) e Sammir (brasileiro naturalizado croata)
Histórico: Nunca conquistou o título (9º lugar em 2015)
Chineses na seleção: Xiang e Wu Xi


Liaoning Whowin
Escudo Liaoning Whowin (Foto: Divulgação)

Fundação: 1953 (se tornou profissional em 1994)
Estádio: Estádio Panjin Jinxiu (35.600 pessoas)
Dono: Liaoning Sport Technology College e Huludao Hongyun Group
Técnico: Ma Lin
Estrangeiros: James Troisi (Austrália), Michael Thwaite (Austrália), James Chamanga (Zâmbia), Assani Lukimya (República Democrática do Congo) e Ibrahima Toure (Senegal)
Histórico: um título (14º lugar em 2015)
Chineses na seleção: Nenhum


Shandong Luneng Taishan
Escudo Shandong Luneng Taishan (Foto: Divulgação)

Fundação: 1956 (se tornou profissional em 1993)
Estádio Olímpico de Jinan (56.808 pessoas)
Dono: Shandong Luneng Group
Técnico: Mano Menezes
Estrangeiros: Gil (Brasil), Diego Tardelli (Brasil), Aloísio (Brasil) e Montillo (Argentina)
Histórico: quatro títulos (3º colocado em 2015)
Chineses na seleção: Dalei, Yongpo e Yang Xu


Shanghai SIPG
Escudo Shanghai SIPG (Foto: Divulgação)

Fundação: 2005
Estádio de Shanghai (56.842 pessoas)
Dono: Shanghai International Port Group
Técnico: Sven-Göran Eriksson
Estrangeiros: Asamoah Gyan (Gana), Elkeson (Brasil), Conca (Argentina) e Kouassi (Costa do Marfim)
Histórico: nunca conquistou o título (2º colocado em 2015)
Chineses na seleção: Yan Junling, Yu Hai, Wu Lei e Huikang


Shanghai Greenland Shenhua
Escudo Shanghai Greenland Shenhua  (Foto: Divulgação)

Fundação: 1951 (se tornou profissional em 1993)
Estádio de Hongkou (33.060 pessoas)
Dono: Greenland Group
Técnico: Gregorio Manzano
Estrangeiros: Demba Ba (Senegal), Kim Kee-Hee (Coreia do Sul), Giovanni Moreno (Colômbia), Fredy Guarín (Colômbia) e Obafemi Martins (Nigéria)
Histórico: três títulos (6º colocado em 2015)
Chineses na seleção: Bi Jinhao


Shijiazhuang Ever Bright
Escudo Shijiazhuang Ever Bright (Foto: Divulgação)

Fundação: 2001 (se tornou profissional em 2011)
Estádio Yutong Sports Center (29.000 pessoas)
Dono: Hebei Ever Bright Real Estate Development
Técnico: Yasen Petrov
Estrangeiros: Mario Rondón (Venezuela), Rúben Micael (Portugal), Cho Yong-hyung (Coreia do Sul), Diego Maurício (Brasil) e Jacob Mulenga (Zâmbia)
Histórico: nunca conquistou o título (7º colocado em 2015)
Chineses na seleção: Nenhum
   

Tianjin Teda
Escudo Tianjin Teda (Foto: Divulgação)

Fundação: 1951 (se tornou profissional em 1993)
Estádio Olímopico de Tianjin (54.696 pessoas)
Dono:  Tianjin TEDA Group
Técnico: Dragan Okuka
Estrangeiros: Zainadine Júnior (Moçambique), Aleksandar Jovanović (Austrália), Mbaye Diagne (Senegal) e Wágner (Brasil)  
Histórico: nunca conquistou o título (13º colocado em 2015)
Chineses na seleção: Nenhum


Yanbian Fude 
Escudo Yanbian Fude  (Foto: Divulgação)

Fundação: 1955 (se tornou profissional em 1994)
Estádio de Yanji (30.000 pessoas)
Dono: Yanbian Sports Bureau
Técnico: Park Tae-ha
Estrangeiros: Nikola Petković (Sérvia), Kim Seung-dae (Coreia do Sul), Yoon Bit-garam (Coreia do Sul) e Bubacarr Trawally (Gâmbia)
Histórico: um título (campeão da Série B em 2015)
Chineses na seleção: Nenhum



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2016/03/fim-do-mundo-chines-comeca-com-mais-estrelas-e-ameaca-hegemonia.html

Fim de papo: Cuca decide encerrar negociações com o Fluminense


Peter Siemsen e diretor Jorge Macedo são comunicados por agente do treinador que não há mais interesse em seguir com conversas. Levir passa a ser a principal opção




Por
Rio de Janeiro




Cuca, Fluminense x Atlético-MG (Foto: Bruno Turano / Agência Estado)
Cuca descartou acerto com o 
Fluminense (Foto: Bruno 
Turano / Agência Estado)


O Fluminense tem, a partir de agora, menos uma opção na busca pelo substituto de Eduardo Baptista. Na tarde desta quinta-feira, por meio de Eduardo Uram, seu empresário, Cuca informou ao presidente Peter Siemsen e ao novo diretor executivo, Jorge Macedo, que encerrou as conversas. Ele era o plano A do Tricolor, que, com a negativa, deve intensificar a negociação para contratar Levir Culpi.
Cuca decidiu dar um fim às negociações depois de saber que o Fluminense também procurou Levir, mostrando-se insatisfeito com esse fato. A tendência é que Cuca faça uma viagem à Europa para observações, mas mantendo o plano de assumir uma equipe, caso haja acordo.

Em coletiva nesta quinta-feira, Peter Siemsen afirmou que nenhum dos nomes estava eliminado. No entanto, o aviso do agente ocorreu entre 13h e 15h, portanto antes da entrevista do presidente do Fluminense. Procurado pelo GloboEsporte.com, Eduardo Uram não retornou as ligações.

- Soube que o Fluminense, além de mim, está conversando com o Levir. Quando quiserem negociar só comigo, posso voltar para ajudar, como já aconteceu antes. Desse jeito que está, abro o caminho para o clube acertar com o Levir. Vou seguir minha programação - disse o Cuca em entrevista publicada na última terça-feira.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2016/03/fim-de-papo-cuca-decide-encerrar-negociacoes-com-o-fluminense.html

Filipinho defende título na Gold Coast com cópia da prancha usada em 2015


MUNDIAL DE SURFE



Paulista de Ubatuba fez a arte com tinta spray no quintal de casa, em San Clemente, EUA. Toledo realizou testes no México e na Califórnia e levou 20 pranchas à Austrália




Por
Rio de Janeiro



(OBS. DO BLOG:
PARA ASSISTIR O VÍDEO CLIC
NO  LINK  DA  FONTE NO FIM 
DA MATÉRIA ABAIX




Único surfista a vencer três etapas na temporada passada do Circuito Mundial de Surfe (CT), incluindo a abertura, na Gold Coast australiana, Filipe Toledo pretende repetir a “fórmula”. E uma das “armas” para defender o título nas direitas de Snapper Rocks será surfar com uma cópia da prancha usada no ano passado, quando deu um show de aéreos e ganhou nota 10 na final contra o ídolo local Julian Wilson. O “arsenal” será composto por cerca de 20 foguetes, produzidos pelo shaper Marcio Zouvi. Desta vez, quem fez a arte dos equipamentos foi o próprio surfista, no quintal de sua casa, em San Clemente, na Califórnia, com tinta spray, mostrando seu estilo arrojado e criativo também fora do mar. 

Filipinho e o pai, Ricardo Toledo, com as pranchas que serão usadas na Austrália. Foi o surfista que fez a arte no equipamento com tinta spray (Foto: DIVULGAÇÃO/FMA)
Filipinho e o pai, Ricardo Toledo, com as 
pranchas que serão usadas na Austrália. 
 Foi o surfista que fez a arte no equipam-
ento com tinta spray em seu quintal de 
casa, em San Clemente, Califórnia 
(Foto: Divulgação/FMA)


As pranchas já foram testadas na Califórnia e México, durante os treinos para o início da temporada e aprovadas pelo surfista que encerrou o ano de 2015 como top 4 do mundo. São os modelos “Holy Toledo” (round square), e o “Ok” (round pin), a maioria com tamanho 5’9”. 

- A expectativa é boa para a Austrália. Tenho treinado bastante, peguei bastante prancha nova com o Márcio. Algumas do meu modelo, a Holy Toledo, algumas do modelo OK, que foi a prancha que eu venci o ano passado. As pranchas estão andando muito - comentou Filipinho, também enfatizando a preparação física para o início do Tour, com três etapas seguidas na Austrália:

- Me preparei para chegar 100%, para, se Deus quiser, defender meu título na Gold Coast, com muita garra, muita determinação - completou o surfista.

Pranchas nopvas de Filipe Toledo: 20 foguetes em busca de bons resultados na perna australana (Foto: Divulgação/FMA)Pranchas nopvas de Filipe Toledo: 20 foguetes em busca de bons resultados na perna australiana (Foto: Divulgação/FMA)


Pai, técnico e empresário, Ricardo Toledo também destacou a qualidade das novas pranchas para a primeira “perna” do Circuito.

- A gente tem experimentado as pranchas. Foi uma remessa grande. O Filipe tem se adaptado muito bem. As mudanças foram poucas, além de ter feito algumas cópias das pranchas que ele venceu no ano passado. O Márcio conhece o surf do Filipe e sabe muito bem com o que ele se adapta com facilidade. Realmente estão muito boas - elogiou Ricardinho.

- O Filipe está treinando bastante. A ideia é chegar preparado, descansado também de um ano estressante que passou. Grandes disputas estão por vir. Nada melhor do que chegar bem preparado, para enfrenta-las com confiança - acrescentou o ex-surfista, bicampeão brasileiro.
Filipinho estreia em Gold Coast na terceira bateria, contra o compatriota Jadson André e o australiano Stuart Kennedy. Além da etapa de abertura, Toledo venceu as disputas no Rio de Janeiro e em Peniche, Portugal. 


BATERIAS DA 1ª FASE

1.a: Italo Ferreira (BRA), Keanu Asing (HAV, Ryan Callinan (AUS)
2.a: Julian Wilson (AUS), Michel Bourez (TAH), Adam Melling (AUS)
3.a: Filipe Toledo (BRA), Jadson André (BRA), Stu Kennedy (AUS)
4.a: Gabriel Medina (BRA), Caio Ibelli (BRA), Sebastian Zietz (HAV)
5.a: Mick Fanning (AUS), Matt Banting (AUS), wildcard
6.a: Adriano de Souza (BRA), Kolohe Andino (EUA), wildcard
7.a: Jeremy Flores (FRA), Adrian Buchan (AUS), Davey Cathels (AUS)
8.a: Kelly Slater (EUA), Matt Wilkinson (AUS), Conner Coffin (EUA)
9.a: Nat Young (EUA), Kai Otton (AUS), Alex Ribeiro (BRA)
10: Josh Kerr (AUS), Taj Burrow (AUS), Kanoa Igarashi (EUA)
11: Jordy Smith (AFR), Wiggolly Dantas (BRA), Miguel Pupo (BRA)
12: Joel Parkinson (AUS), John John Florence (HAV), Jack Freestone (AUS)


FONTE:

Mineirinho se inspira em sua história e lema na Austrália: 'Tranquilo, favorável'



MUNDIAL DE SURFE



Atual campeão mundial busca a terceira vitória consecutiva do Brasil na Gold Coast australiana, a partir de 10 de março. Na estreia, Adriano enfrenta Kolohe e convidado




Por
Rio de Janeiro



Adriano de Souza (Mineirinho), em Pipeline, no Havaí (Foto: WSL / Kirstin Scholtz)"Tranquilo e favorável", Adriano 
de Souza mira estreia com pé 
direito (Foto: WSL/Kirstin Scholtz)


Quando pensa em Gold Coast, a primeira coisa a vir ao pensamento de Adriano de Souza é uma nova temporada do Circuito Mundial, afinal, tudo começa na Austrália, a partir de 10 de março (noite de quarta-feira, 9, no Brasil). Primeiro brasileiro a liderar o ranking mundial, segundo do país a erguer o troféu de melhor do mundo e um dos responsáveis por abrir os caminhos do "Brazilian Storm" no surfe, Mineirinho viveu uma batalha de dez anos na elite até a recompensa de uma vida de dedicação.

Atual campeão mundial, o paulista do Guarujá inicia a busca pelo bicampeonato diante do americano Kolohe Andino e um wildcard (convidado), após um mês de treinos no palco do evento e um ajuste fino no Havaí. Ele espera ao menos repetir o resultado do ano passado, quando se despediu da primeira de 11 etapas do Tour em terceiro lugar.

Pela segunda vez consecutiva, o campeão mundial é brasileiro, e o país poderá conquistar a terceira vitória seguida nas direitas de Snapper Rocks, depois de Gabriel Medina (2014) e Filipe Toledo (2015). Se antes, Adriano seguia o bordão "missão dada é missão cumprida", hoje, o lema é outro.
O Ricardinho está comigo o tempo todo, dá para sentir. Busco inspiração na minha história, pois ela mostra que sou capaz. Sobre o bicampeonato, é cedo dizer, mas espero estar na briga. Como disse ano passado, meu objetivo é chegar em Pipe disputando o título"
Adriano de Souza

- Eu quero aproveitar a música do verão e poder dizer "tá tranquilo, tá favorável" no fim de cada etapa - disse Mineirinho, bem humorado.

Inspirado em Ricardinho dos Santos, morto em janeiro do ano passado por um policial militar e uma espécie de "força oculta" a lhe guiar rumo ao topo, Adriano diz que o foco é chegar novamente ao Pipeline Masters com chances de título. Foi na lendária praia do North Shore de Oahu, no Havaí, que ele venceu não são só o  caneco da Liga Mundial de Surfe (WSL), como o da derradeira etapa do Tour, sendo o primeiro brasileiro a alcançar o feito.

- O Ricardinho está comigo o tempo todo, dá para sentir. Busco inspiração na minha história, pois ela mostra que sou capaz. Sobre o bicampeonato, é cedo dizer, mas espero estar na briga. Como disse ano passado, meu objetivo é chegar em Pipe disputando o título - afirmou Adriano.

Adriano de Souza, o Mineirinho, é carregado nas areias de Pipeline e vibra muito com o título mundial (Foto: WSL / Kirstin Scholtz)
Adriano de Souza foi carregado nas areias 
de Pipeline após conquistar o título 
mundial (Foto: WSL / Kirstin Scholtz)


O surfista de origem humilde, filho de uma empregada doméstica e um estivador aposentados, cresceu na favela de Santo Antônio e deu os primeiros passos esporte aos sete anos, graças a um presente do irmão, Ângelo de Souza. A prancha de R$ 30, em segunda mão e já deteriorada pelo tempo, renovou as esperanças de um futuro melhor para família, mas, acima de tudo, era uma forma de afastá-lo da violência e outros problemas da periferia do Guarujá. Desde cedo, o seu talento foi lapidado e ele foi rompendo barreiras.

Aos 15 anos, em 2002, Mineirinho foi o mais jovem campeão de um campeonato profissional ao vencer o SuperSurf, do Circuito Brasileiro. Em 2004, foi campeão mundial júnior, na Austrália, e, em agosto do ano seguinte, bateu o recorde de pontos no QS, carimbando a vaga entre os melhores do mundo em 2006. Em dez temporadas na elite, ele esteve no top 10 em sete, tornando-se uma das principais referências de uma "geração de ouro", que conta com nomes como nomes como Gabriel Medina, Filipe Toledo, Miguel Pupo, Wiggolly Dantas, Jadson André e Italo Ferreira.


O HOMEM A SER BATIDO

Nesta temporada, o Brasil será representado por 10 surfistas. O recorde é de 2001, quando o esquadrão verde e amarelo veio reforçado por 11. Sem temer os rivais, Mineirinho torce mais um ano de hegemonia brasileira no circuito, porém, sabe que o caminho será árduo.

Estou mais leve. Sei que tive um ano maravilhoso que se passou, porém, sei que as cobranças serão ainda mais fortes. Não pretendo sossegar com esse título. Agora vou lutar é por mais, já sei como se faz e sou o cara a ser batido esse ano. A responsabilidade dobrou"
Adriano de Souza

- Sabemos que temos muitos concorrentes fantásticos com o Kelly (Slater), o Mick (Fanning), o Julian (Wilson), Jordy (Smith), o John John (Florence) e muitos outros. Uma coisa posso garantir: não é fácil. Nunca é. Sobre nosso elenco, é uma turma forte e acredito que vamos brigar pela vitória em todas as etapas - analisou o paulista.
Atual campeão mundial e primeiro brasileiro Pipe Master, Adriano se vê como o adversário a ser batido em 2016.

- Estou mais leve para seguir trabalhando. Sei que tive um ano maravilhoso que se passou, porém, sei que as cobranças serão ainda mais fortes. Não pretendo sossegar com esse título. Agora vou lutar é por mais, já sei como se faz e sou o cara a ser batido esse ano. A responsabilidade dobrou.


BATERIAS DA  1ª FASE

1: Italo Ferreira (BRA), Keanu Asing (HAV, Ryan Callinan (AUS)
2: Julian Wilson (AUS), Michel Bourez (TAH), Adam Melling (AUS)
3: Filipe Toledo (BRA), Jadson André (BRA), Stu Kennedy (AUS)
4: Gabriel Medina (BRA), Caio Ibelli (BRA), Sebastian Zietz (HAV)
5: Mick Fanning (AUS), Matt Banting (AUS), wildcard
6: Adriano de Souza (BRA), Kolohe Andino (EUA), wildcard
7: Jeremy Flores (FRA), Adrian Buchan (AUS), Davey Cathels (AUS)
8: Kelly Slater (EUA), Matt Wilkinson (AUS), Conner Coffin (EUA)
9: Nat Young (EUA), Kai Otton (AUS), Alex Ribeiro (BRA)
10: Josh Kerr (AUS), Taj Burrow (AUS), Kanoa Igarashi (EUA)
11: Jordy Smith (AFR), Wiggolly Dantas (BRA), Miguel Pupo (BRA)
12: Joel Parkinson (AUS), John John Florence (HAV), Jack Freestone (AUS)


Adriano de Souza Mineirinho Gabriel Medina pódio Pipeline surfe (Foto: Divulgação/WSL)
Mineirinho recebeu troféu de campeão das 
mãos de Gabriel Medina após o Pipeline 
Masters (Foto: Divulgação/WSL)


FONTE:

Em 70 minutos, Miller se apresenta e conquista o Grêmio com gol e ovação



COPA LIBERTADORES





Atacante tem noite de gala na Arena com dancinha e tranquilidade em estreia




Por
Porto Alegre



(OBS. DO BLOG:
PARA ASSISTIR O VÍDEO CLIC
NO  LINK  DA  FONTE NO FIM 
DA MATÉRIA ABAIX


O custo foi alto, o que coloca uma dose de responsabilidade a mais em qualquer jogador. A partida era decisiva pelo grande objetivo do semestre. Seria estreia, o que denota pouco conhecimento de movimentações dos companheiros em jogo. Nada disso pareceu incomodar Miller Bolaños. A possível pressão de um estádio com bom público virou empolgação. E o equatoriano riscou o gramado da Arena, leve como se jogasse uma pelada qualquer com os amigos.

O primeiro jogo do camisa 23 no Grêmio teve o que todo atacante precisa: gol. Mas também teve mobilidade, entrosamento, inteligência, uma mudança tática na equipe, ovação de pé, efetividade e até dancinha. Todos fatores que levam a crer que Miller está mais habituado ao elenco gremista do que mostrava nos treinamentos e se imaginava.


LEIA MAIS
Reveja os lances da goleada do Grêmio
Bolaños explica dancinha e homenagem
Roger vibra com placar na Libertadores


Tudo o que o torcedor queria é que a confiança depositada pela diretoria – foram investidos R$ 20 milhões em sua contratação – nas costas de Bolaños fosse vista em campo. A amostragem é de apenas 70 minutos, mas o rendimento agradou tanto que o atacante foi aplaudido de pé na Arena. Na prática, algo que Carlos Tenorio havia falado antes da partida: se tudo der certo, Miller pode virar ídolo da torcida.

– Fico grato a eles, desde que cheguei a Porto Alegre, me receberam da melhor maneira. Só tenho que fazer minha parte em campo, com gols, e trabalhar 100%, para responder o apoio deles. Todo jogador sempre sonha com uma estreia importante. Agradeço a confiança dos companheiros, corpo técnico e torcedores. Agora é tocar e mostrar muito mais – disse Miller, na zona mista da Arena.

Bolaños Grêmio x LDU (Foto: Lucas Uebel/Divulgação Grêmio)
Bolaños estreou com gol e boa atuação com 
a camisa do Grêmio (Foto: Lucas 
Uebel/Divulgação Grêmio)


O gol foi o ápice da atuação do equatoriano. Roger, antes da partida, disse que ele seria importante para a estratégia. E o lance do gol exemplifica bem isso. Luan roubou a bola no campo ofensivo, após erro da saída de bola da LDU, e fez o passe no espaço vazio. Com velocidade, Miller arrancou e desviou quando Domínguez deixava a meta. O consenso no discurso é de que ele poderá ajudar ainda mais a partir da estreia.

– Dei parabéns a todos, especialmente ao Miller. Se movimentou bem, enquanto teve condição. Fez um gol típico de quem toma decisão adequada, porque antecipou o chute para dar uma chance menor de defesa ao adversário. Se comunicou bem com os jogadores. Vai se entrosando. É um jogador que vai ter sequência à medida que tiver condicionamento, já está sendo útil e vai ser mais útil ainda – avaliou Roger.

Miller Bolaños Grêmio (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)Corte especial na sobrancelha do atacante
(Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)


A explosão em seguida teve de tudo. Vibração com a torcida e pulo em êxtase. Agradecimento a Luan, com abraço apertado, pelo passe. Abraço coletivo e dedos ao céu, ajoelhados. Uma dancinha com Edinho, explicada pelo jogador após o jogo. Depois, camisa levantada para mostrar uma tatuagem no abdome, homenagem para a família. E, por fim, um sinal de positivo para o técnico Roger Machado, ao se aproximar da linha divisória do meio-campo.

O camisa 23 se movimentou por todo o setor ofensivo. Colocou Luan na ponta esquerda e ficou com a faixa central. Deixou para correr mais quando o Tricolor tinha a bola. Sempre era opção de passe para a transição ofensiva e por diversas vezes saiu da posição central e foi para os lados. Entendeu-se muito bem com Luan, e, especialmente, Douglas. Os toques rápidos atordoaram os rivais.
No início da etapa final, ainda conseguiu cavar a expulsão de Romero. Tentava arrancar em direção ao gol de Domínguez, para receber mais um passe longo no contra-ataque. Foi agarrado e se jogou no gramado – antes também havia valorizado uma entrada mais dura. Deixou o Grêmio com um a mais em campo e caminho aberto para a goleada.

– É um grande jogador, tinha jogado contra ele. Graças a Deus fez uma bela estreia, com gol. E vai entrosar muito com a nossa equipe, tem muito a mostrar ainda – elogiou o capitão Maicon.

– Foram poucos treinos, mas ele é um cara inteligente, é um cara de grupo. Veio para nos ajudar, isso facilita bastante em campo. E pode dar certo e nos ajudar a sair com a vitória – completou Luan.

Bolaños Grêmio (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
Bolaños levanta camisa e faz homenagem à 
família com tatuagem (Foto: Eduardo 
Moura/GloboEsporte.com)

O silêncio de Miller só foi quebrado após a partida, na zona mista. Onde, por sinal, o equatoriano ficou por muito tempo. Não só pelas entrevistas, mas também pelo bate-papo com dirigentes da LDU, a quem reservou atenção especial. Na chegada à Arena, estava tranquilo e optou por não conceder entrevistas. Ali, Luan confirmou que o companheiro seria titular. Na saída para o vestiário após a partida, também não falou. Só parou mesmo quando deixava o estádio, e com um pedido especial: que os jornalistas falassem devagar.

Na divulgação oficial da escalação, chamou atenção que seu nome estava escrito com apenas um "L". Na verdade, nos seus documentos, a grafia que lá se encontra é assim. Ele, porém, solicitou ao Grêmio que o seu nome fosse escrito com a letra repetida.

Por tudo que ocorreu, parecia que Miller não queria deixar o estádio. Só foi embora quando o relógio já batia 1h, ou seja, uma hora depois do apito final, abraçado em um amigo. Feliz, claro, pelo ocorrido em campo e pelas primeiras linhas escritas na sua história no Grêmio.

Bolaños Edinho Grêmio x LDU (Foto: Lucas Uebel/Divulgação Grêmio)
Bolaños dança com Edinho na comemoração 
(Foto: Lucas Uebel/Divulgação Grêmio)



Confira as notícias do esporte gaúcho em www.globoesporte.com/rs


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rs/futebol/times/gremio/noticia/2016/03/em-70-minutos-miller-se-apresenta-e-conquista-o-gremio-com-gol-e-ovacao.html

Cereto diz que Timão ainda sofre com saídas, mas elogia postura do elenco

COPA LIBERTADORES



Jornalista garante que atual elenco é inferior tecnicamente ao que conquistou o último Campeonato Brasileiro, porém, tem atletas que respeitam o que o técnico Tite pede




Por
São Paulo




(OBS. DO BLOG:
PARA ASSISTIR O VÍDEO CLIC
NO  LINK  DA  FONTE NO FIM 
DA MATÉRIA ABAIX



Com um gol de Guilherme, aos 19 minutos do segundo tempo, o Corinthians venceu o Santa Fe por 1 a 0, na Arena, e segue com 100% de aproveitamento na Libertadores. Apesar de o Timão estar na liderança do grupo 8, Carlos Cereto disse que a vitória não foi fácil e o Alvinegro sofreu por estar com uma equipe completamente diferente da que conquistou o Campeonato Brasileiro. Além de não contar com Gil, Ralf, Jadson, Renato Augusto, Vagner Love e Malcom, que deixaram o clube para atuar no futebol internacional, Elias desfalcou o duelo por estar se recuperando de uma fissura na fíbula da perna esquerda.

Para o chefe de jornalismo do SporTV em São Paulo, a comparação da atual equipe com a que conquistou o Campeonato Brasileiro é injusta, apesar de ambas terem o mesmo esquema tático. O jornalismo destacou que o time de 2016 recebeu muitos reforços e ainda não está entrosado. Porém, mesmo assim, não tem a mesma qualidade técnica.

- O Corinthians sofreu em Itaquera e vai sofrer um bocado nesta temporada. É normal que isso aconteça, já que o time está todo reformulado. Do time campeão brasileiro, na partida contra o Santa Fe, sete titulares não estavam em campo. Dá para ver que é um time completamente diferente. Aí eu acho que é a crueldade quando se faz uma comparação. Por mais que o time tenha o mesmo esquema tático, os jogadores são diferentes e não estão entrosados. Mesmo que o time estivesse entrosado, a qualidade não é a mesma. Você não tem o Renato Augusto, o Jadson e o Elias, que está machucado. Você não vê uma troca de passes, mesma movimentação e triangulações que o Corinthians do ano passado tinha como características principais.

Corinthians x Santa Fé (Foto: Marcos Ribolli)
Um dos reforços do Timão para 2016, André 
esteve em campo contra o Santa Fe 
 (Foto: Marcos Ribolli)


Mesmo dizendo que o atual elenco é inferior ao do ano passado, o Carlos Cereto elogiou o comprometimento dos jogadores e garantiu que a versão 2016 do Timão é obediente taticamente. Esse compromisso da equipe, segundo o jornalista, está ajudando o Alvinegro a vencer as suas partidas.

- Você consegue ver um time muito obediente taticamente, que faz exatamente o que o treinador quer e briga até o fim. Está sendo assim nesta temporada. Por isso, mais uma vez, foi em busca do resultado, fez o gol, apesar do sofrimento, com o Guilherme. É outro jogador que está sendo comparado com o Renato Augusto, mas tem um estilo completamente diferente. Vai ser na base do sofrimento, vai ser na base da dificuldade, mas é natural que isso aconteça, pois é um time completamente diferente.

Com vitórias contra Cobresal e Santa Fe, o Timão é líder do Grupo 8 com seis pontos e agora se prepara para dois jogos contra o Cerro Porteño, do Paraguai, nas duas próximas quartas-feiras: dia 9 em Assunção, e dia 16 em Itaquera. Antes, no domingo, o Timão visita o Santos na Vila Belmiro, pelo Campeonato Paulista, onde ainda também não perdeu.


LEIA MAIS:
Lédio diz que bom desempenho do Santa Fé valoriza vitória do Corinthians

Yago revela alerta de Tite no intervalo com excesso de reclamações do time

Blog do Lédio Carmona: o craque de cinza


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/redacao-sportv/noticia/2016/03/cereto-diz-que-timao-ainda-sofre-com-saidas-mas-elogia-postura-do-elenco.html

Anitta, Baile de Favela e beleza: time da NFL seleciona cheerleaders no Rio





FUTEBOL AMERICANO




Interação entre meninas do Miami Dolphins e candidatas de todo o Brasil transforma tensa seleção em festa, e americanas caem na dança ao som de "Bang" e MC João



Por
Rio de Janeiro




(OBS. DO BLOG:
PARA ASSISTIR O VÍDEO CLIC
NO  LINK  DA  FONTE NO FIM 
DA MATÉRIA ABAIX



Simpatia, beleza, energia, personalidade, graça, sorriso aberto, habilidades de dança e muita animação. Esses são alguns dos requisitos para se tornar uma cheerleader. Tradição nos Estados Unidos em diversos esportes, elas acompanham os times nas partidas, têm diversos compromissos em suas comunidades e se autointitulam "fãs número 1" das equipes e dos atletas. Pela primeira vez na história da NFL, uma equipe decidiu selecionar meninas de outros países para fazer parte desse grupo. Trata-se do Miami Dolphins que, nesta quinta-feira, fechou o salão de um hotel luxuoso da Zona Sul do Rio de Janeiro e recebeu candidatas de diversas partes do Brasil.

Miami Dolphins decidiu trazer audições de cheerleaders ao Rio de Janeiro (Foto: Miami Dolphins)Miami Dolphins decidiu trazer audições de cheerleaders ao Rio de Janeiro (Foto: Miami Dolphins)


A tensão pairava no ar nas primeiras horas da manhã. Muitas meninas se alongavam, faziam aquecimento, treinavam coreografias, retocavam maquiagem... Afinal, tudo precisava estar perfeito. A expressão das moças era de nervosismo e isso ficou ainda mais evidente quando, de três em três, elas contaram um pouco sobre si próprias antes de dançar. Mas, aos poucos, a interação com as duas cheerleaders da franquia da NFL, Kristan e Allison, que estiveram no local, fez com que tudo virasse festa. As simpáticas americanas aprenderam passos dos hits Bang, de Anitta, e Baile de Favela, de MC João, e as brasileiras acabaram se soltando mais.


SAIBA MAIS: 
confira detalhes sobre a seleção do Miami Dolphins


Membros do staff de entretenimento do Miami Dolphins foram os responsáveis pela seleção. As brasileiras, em grupos de três, precisavam cumprir algumas rotinas preestabelecidas. Primeiro, fizeram uma rotina livre ao som de músicas aleatórias. Foi dado um período de descanso e hidratação - mas as meninas acabaram utilizando esse tempo para interagir ainda mais com as duas cheerleaders americanas que coordenavam a seleção, tirando muitas fotos, fazendo vídeos e, claro, pegando dicas.

Candidatas socializam com as cheerleaders do Miami Dolphins (Foto: Gabriel Fricke)
Candidatas socializam com as cheerleaders 
do Miami Dolphins (Foto: Gabriel Fricke)


Em seguida, as estrangeiras passaram às meninas uma coreografia que seria apresentada na fase seguinte da seleção. As candidatas, novamente em grupos de três, fizeram a dança e, no fim, foram anunciadas as classificadas para a fase seguinte.

Candidatas brasileiras se empolgaram e tiraram fotos com as cheerleaders americanas (Foto: Gabriel Fricke)
Candidatas brasileiras se empolgaram e 
tiraram fotos com as cheerleaders 
americanas (Foto: Gabriel Fricke)


Diretora sênior de impacto de marca e entretenimento do Miami Dolphins, Dorie Grogan explica o que é necessário para ser uma cheerleader do time da NFL e o motivo pelo qual a marca decidiu levar as audições para outros países.

Brasileiras participam pela primeira vez de audição de cheerleaders da NFL (Foto: Gabriel Fricke)
Brasileiras participam pela primeira vez 
de audição de cheerleaders da NFL 
(Foto: Gabriel Fricke)


- As cheerleaders do Miami são as mais internacionais por conta de onde vivemos. Pensamos: "Por que não levar nossas audições para fora dos Estados Unidos?". Elas são embaixadoras do nosso time: visitam hospitais, escolas, têm diversos compromissos na comunidade e são modelos para as meninas mais novas. Elas trabalham duro e são meninas inteligentes que amam pessoas, amam dançar e amam levar os sorrisos aos rostos das pessoas. Procuramos meninas com muita energia, personalidade e um sorriso aberto. Isso personifica as cheerleaders. Não é só ser bonita fora, mas ser bonita por dentro também. E elas são as maiores apoiadoras do nosso time. Eles treinam todos os dias, elas também, então há uma relação totalmente profissional - comentou a dirigente, acrescentando que, nos últimos anos, o futebol americano mostrou que é uma modalidade divertida e que pode virar febre em outros países também.

Vera Lúcia foi selecionada para a próxima fase do concurso dos Dolphins (Foto: Gabriel Fricke)Vera Lúcia foi selecionada para a próxima fase do concurso dos Dolphins (Foto: Gabriel Fricke)


Bastante animadas, Carol Kovacs, de 29 anos, e Nadine Santos, de 22 anos, estiveram juntas na audição. Elas fazem parte de uma mesma produtora, a Kovacs Produções, e estão acostumadas a trabalhar com eventos, produção cultural e dança. Mas, segundo as candidatas, nunca fizeram nada dessa magnitude.

- Eu já ouvi falar muito do time, é um time excepcional, tem um grande público e para mim, como bailarina e atriz, é muito importante ter isso no currículo, fora as viagens e o cachê, né? Morar em Miami? Por favor, quero para ontem. Eu iria rindo. Admiro porque eles admiram a arte e é muito valorizado lá fora. Apesar de termos experiência, ficamos muito nervosas. Mas é isso, é se jogar, né? É jogar o cabelo, demonstrar o carisma, olhar no olho dos jurados - afirmou Carol, que acredita também que as cheerleaders poderiam ser uma tradição no futebol brasileiro.

- Não é só ser bonita. Tem que entender de dança, não é só fazer carão e ter cabelo bonito. Tem que correr atrás para evoluir. Eu faço dança desde que me entendo por gente, meus pais me apoiaram e se me chamarem para morar lá fora, eu estou indo (risos)... O rebolado brasileiro e o carisma fazem a diferença, é claro, e a beleza também, né? - completou Nadine, uma das selecionadas no fim da audição.

Amanda e Vera Lúcia foram selecionadas para a próxima fase  (Foto: Gabriel Fricke)Amanda e Vera Lúcia foram selecionadas para a próxima fase (Foto: Gabriel Fricke)


Amanda, de 19 anos, de São Paulo, e Vera Lúcia, de 23, de Brasília, são cheerleaders no Brasil, mas decidiram participar das audições do Miami Dolphins para alcançar outro nível. A primeira mostrou conhecimento sobre futebol americano ao aparecer com uma camisa com o número 13, que foi de Dan Marino, e disse que largaria tudo para ser cheerleader da equipe americana. A segunda brincou que as brasileiras dançam melhor que as americanas e falou sobre a dificuldade da função. As duas acabaram sendo escolhidas.

- Atuo como cheerleader em São Paulo e é uma oportunidade única. Estamos aqui para torcer por algo. Conheço bem o Miami Dolphins e sempre fui fã do Dan Marino (mostra a camisa estilizada com o número 13 do lendário atleta de futebol americano). Eu estou disposta a deixar família, faculdade, namorado, tudo. Ele até me trouxe de São Paulo para cá e está me apoiando nisso - disse Amanda.

- Sou cheerleader há cinco anos. Dou aula de pole dance e sou profissional de Educação Física. Fiz balé por 14 anos também. Tem que ter muita dedicação. Não importa o quanto doa estar ali, você tem que estar sorrindo e passando sua emoção à torcida. Na minha opinião, uma seleção aqui pode ajudar a popularizar. As brasileiras dançam melhor (risos) - completou Vera Lúcia.

Meninas brasileiras na audição do Miami Dolphins (Foto: Miami Dolphins)
Meninas brasileiras na audição do Miami 
Dolphins (Foto: Miami Dolphins)


As selecionadas na primeira fase retornam nesta quinta-feira para conversas com o staff do Miami Dolphins. Em seguida, saem os nomes das escolhidas. Nesta sexta-feira, no mesmo hotel da Zona Sul, elas farão um ensaio de biquíni. A seleção ainda passará por outros locais, como Buenos Aires (Argentina), Bogotá (Colômbia) e Cidade do México (México). Por fim, chega aos Estados Unidos, onde, em maio, acontece a decisão final em uma apresentação ao público de Miami.

Meninas dança frente aos jurados do staff de entretenimento dos Dolphins (Foto: Gabriel Fricke)
Meninas dançam em frente aos jurados do 
staff de entretenimento dos Dolphins 
(Foto: Gabriel Fricke)


Confira mais fotos da seleção do Miami Dolphins para cheerleader:

Allison no comando da dança com as candidatas à cheerleader (Foto: Miami Dolphins)
Allison no comando da dança com as 
candidatas à cheerleader 
(Foto: Miami Dolphins)


Meninas brasileiras se alongam antes do início da seleção dos Dolphins (Foto: Gabriel Fricke)
Meninas brasileiras se alongam antes do 
início da seleção dos Dolphins 
(Foto: Gabriel Fricke)


Candidatas de todo o Brasil se alongam antes da seleção do time da NFL (Foto: Gabriel Fricke)
Candidatas de todo o Brasil se alongam 
antes da seleção do time da NFL (Foto: 
Gabriel Fricke)


Cheerleader dos Dolphins, no centro, com candidatas brasileiras à função (Foto: Gabriel Fricke)
Cheerleader dos Dolphins, no centro, com 
candidatas brasileiras à função 
(Foto: Gabriel Fricke)


Meninas se apresentam ao staff do time da NFL (Foto: Gabriel Fricke)
Meninas se apresentam ao staff do 
time da NFL (Foto: Gabriel Fricke)


Candidata fala um pouco sobre si mesma aos selecionadores dos Dolphins (Foto: Gabriel Fricke)
Candidata fala um pouco sobre si mesma aos 
selecionadores dos Dolphins 
(Foto: Gabriel Fricke)


Meninas dão tudo de si na coreografia na seleção de cheerleaders (Foto: Gabriel Fricke)
Meninas dão tudo de si na coreografia na 
seleção de cheerleaders (Foto: 
Gabriel Fricke)


Cheerleaders do Miami passam coreografia para as brasileiras (Foto: Gabriel Fricke)
Cheerleaders do Miami passam coreografia 
para as brasileiras (Foto: Gabriel Fricke)



Meninas após a apresentação da coreografia das cheerleaders dos Dolphins (Foto: Gabriel Fricke)
Meninas após a apresentação da 
coreografia das cheerleaders dos 
Dolphins (Foto: Gabriel Fricke)


FONTE: