domingo, 13 de abril de 2014

Jogadores do Bahia festejam título e se mostram confiantes para Série A

Rafael Miranda, Demerson e Fahel parabenizam elenco e torcida tricolor, a garantem time confiante para início do Brasileirão. Bahia pega o Cruzeiro no fim de semana


Por Salvador


Os jogadores do Bahia estão em festa com a conquista do título baiano de 2014. O empate em 2 a 2 com o Vitória, na noite deste domingo, no estádio de Pituaçu, garantiu ao Tricolor o 45º campeonato estadual, já que o time tinha a vantagem e podia perder por até um gol de diferença.

Mais do que a comemoração pela taça, o título baiano representa um punhado a mais de confiança para os jogadores do Bahia, que já no próximo final de semana entram em campo pelo Campeonato Brasileiro, para enfrentar o Cruzeiro, na Arena Fonte Nova. É justamente sobre isso que fala o zagueiro Demerson, titular absoluto da defesa tricolor.

- Nós temos condições de conquistar muito mais. Esse título nos dá uma tranquilidade para continuar o ano – afirma o zagueiro.

Outro que segue na mesma linha é o volante Rafael Miranda. Ele parabenizou o elenco tricolor.

- O time depende de confiança. Depois do que aconteceu no ano passado, esse título nos dá uma confiança muito grande para o Brasileiro. O grupo está de parabéns – diz.

Autor de gols nos dois Ba-Vis decisivos, o volante Fahel fez questão de enaltecer a torcida do Bahia.

- Nós sabemos o clube em que nós trabalhamos. Sofremos para conquistar esse título. Graças a Deus, conseguimos – comemora.



Um dos personagens mais badalados do clássico foi o argentino Maxi Biancucchi. Ex-Vitória, o atacante passou em branco nos dois clássicos, mas deu passe para gol de Anderson Talisca no primeiro confronto. Embora tenha lamentado o fato de não ter balançado as redes, o argentino comemorou o título tricolor.

- Esse título é muito especial para mim e para as pessoas que acreditaram em mim. Queria muito fazer o gol. Mas futebol é assim. Quando tem a hora de fazer, faz. Tem também a hora de assistir – finaliza o argentino.


Clique aqui e assista a vídeos do Bahia


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/bahia/noticia/2014/04/jogadores-do-bahia-festejam-titulo-e-se-mostram-confiantes-para-serie.html

Em Ba-Vi tenso dentro e fora de campo, Bahia empata e leva o título

Clássico decisivo é marcado por lamentáveis episódios de violência entre torcedores. Em campo, jogo tenso, de muitas faltas, discussões e cartões, termina em 2 a 2


Por Salvador


Domingo, 13 de abril de 2014. Dia em que o Campeonato Baiano foi decidido no estádio de Pituaçu: o dia em que o Bahia empatou com o Rubro-Negro na casa provisória do rival e levantou seu 45º troféu de campeão estadual. Dia em que os 10% da arquibancada destinados à torcida tricolor calaram os 90% que deveriam ser ocupados por rubro-negros.  

Fahel comemora, Vitória x Bahia (Foto: Fernando Amorim/Futura Press)
Fahel marca o primeiro gol do Bahia 
neste domingo (Foto: Fernando 
Amorim/Futura Press)

Mas se é um dia para ser lembrado por uns, precisa ser esquecido por outros. Lembrado pelo futebol, esquecido pela violência dentro e fora do estádio.

Num dia de sol da capital baiana, o que se viu, além do demonstrado em campo em Pituaçu, foi uma série de agressões entre torcedores de Bahia e Vitória – e entre os próprios apaixonados pelo Rubro-Negro. Desde a manhã, a cidade que respirava o Ba-Vi assistiu a ataques supostamente motivados pelo clássico. Torcedores internados, outros presos, PM em ação nos arredores do estádio. Gás de pimenta, correria e confusão. Nas arquibancadas, durante o jogo, conflitos incessantes. Dia em que futebol ganhou e perdeu. 

  

Em campo, jogo igualmente tenso. Do primeiro ao último minuto, encaradas, empurrões, faltas e até algumas discussões. Oito cartões amarelos, pênalti e um cartão vermelho. Todos os elementos comuns a um clássico estiveram presentes no estádio de Pituaçu. Mas o Bahia fez seu resultado ainda no primeiro tempo. Equilibrado, o Tricolor soube atacar e defender e desceu para o vestiário com dois gols marcados: Fahel e Lincoln.   
No segundo tempo, o Vitória ressurgiu e mostrou garra. Ofensivo e ansioso, o Rubro-Negro teve gols marcados por Juan e Ayrton. O resultado, no entanto, não foi o suficiente para anular a vantagem que o Bahia tinha por ter vencido o primeiro clássico por 2 a 0 na Fonte Nova.

Bahia abre 2 a 0, e torcida do Vitória deixa estádio antes dos 45'
A partida começou com equilíbrio e ares de que o título seria decidido nos últimos minutos. Clima tenso dentro e fora de campo: confusões nas arquibancadas e inúmeras faltas nas quatro linhas. O Vitória iniciou o duelo botando pressão: a ideia inicial era mostrar poder ofensivo e tentar sufocar os contra-ataques do Bahia. No entanto, o espírito de partir para cima não durou muito tempo. Aos 19 minutos, veio o banho de água fria: em uma cobrança de falta, Talisca mandou a bola na área, Neto Coruja vacilou na marcação e Fahel cabeceou para o fundo da meta defendida pelo goleiro Wilson.
  
Como de costume, o Leão sentiu o baque, sob os gritos de ‘Ah, é Lepo Lepo’ que vinham do setor destinado à torcida visitante. Em uma partida nervosa, o Bahia conseguiu equilíbrio para chegar ao ataque sem desguarnecer a defesa.
Com uma forte marcação atrás da linha do meio de campo, o Tricolor dificultou as ações ofensivas do rival. No ataque, Rhayner quase fez o segundo gol aos 38 minutos, mas compensou quatro minutos depois, com um belo lançamento para Lincoln, que não perdeu a oportunidade. A torcida do Vitória deixava o estádio antes mesmo do término do primeiro tempo.

Leão reage e corre atrás, mas empate sacramenta título tricolor
Na segunda etapa, o Vitória voltou com mais vontade. Apesar de estar atrás no placar, o Rubro-Negro não jogou a toalha e tentou tirar o atraso. Com William Henrique em campo, no lugar de Souza, o Leão ganhou mais mobilidade e conseguiu diminuir a vantagem tricolor. De pênalti, Juan fez o gol rubro-negro aos 13 minutos.  

O Vitória tinha pressa e corria atrás do resultado – mesmo com um jogador a menos, depois que Matheus Salustiano foi expulso por ter levado o segundo amarelo. Pressionado, o Bahia preocupava-se em se defender das investidas do rival. Lomba salvou aos 27, mas não conseguiu repetir o feito aos 28. Em uma falha da defesa tricolor, Ayrton tabelou com William Henrique e marcou um golaço. Preciosista, o Bahia teve algumas chances de marcar o terceiro, mas desperdiçou. Luiz Gustavo ainda salvou o Leão em um chute de Talisca no fim da partida. Ainda assim, o empate marcado no placar eletrônico era o suficiente para a felicidade geral da nação tricolor.




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Enderson rechaça vexame, mas pede desculpas para torcida: 'Doeu na alma'

Técnico goleado na final do Gauchão elogia postura de sua equipe e vê 'hombridade' mesmo com resultado adverso no Centenário


Por Caxias do Sul, RS


O domingo não foi fácil para Enderson Moreira. Perdeu o Gre-Nal por 4 a 1 e o título gaúcho para o maior rival. Para completar, teve dificuldades até para dar entrevistas. Sob gritos de torcedores colorados como "ah, é chocolate", o técnico do Grêmio admitiu a franca superioridade do adversário. Chegou a pedir desculpas aos seus fãs, embora negasse vexame no Centenário.

- É hora de lamber as feridas. É uma derrota que dói na alma da gente. Peço desculpas à torcida, não queríamos essa derrota. Mas é uma coisa que acontece - disse o treinador, enquanto o Inter fazia festa no campo. 

Enderson colocou o mesmo time que vinha usando, com Alan Ruiz na vaga do lesionado Luan. Em busca da virada após D'Ale abrir o placar, sacou Edinho para a entrada de Maxi Rodríguez. Sem sucesso. O Inter empilhou três gols em dez minutos e definiu a partida.



- As coisas deram certo para eles, erradas para nós. Não funcionou. Do outro lado, tem uma equipe qualificada. Não conseguimos transformar a nossa qualidade em gols - tentou explicar. - Não vi vexame. Pelo contrário, vi muita hombridade nossa.

Ao Grêmio resta, ao menos, a luta para a prioridade na temporada, a Libertadores. As oitavas começam no dia 23, contra o San Lorenzo, na Argentina. Antes, o Grêmio visita o Atlético-PR no domingo, no Orlando Scarpelli, uma vez que o clube paranaense cumpre punição, na estreia pelo Campeonato Brasileiro.

Enderson Moreira no Gre-Nal 401 vencido pelo Inter por 4 a 1 (Foto: Alexandre Lopes/Inter Divulgação)
Enderson Moreira no Gre-Nal 401 
vencido pelo Inter por 4 a 1 (Foto: 
Alexandre Lopes/Inter Divulgação)


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Abel celebra futebol 'alegre' e dedica título gaúcho a massagista lesionado

Técnico lembra Juarez Quintanilha, massagista que rompeu o tendão de aquiles do pé esquerdo ao comemorar um dos gols de Rafael Moura, no Gre-Nal da Arena


Por Caxias do Sul, RS


Abel Braga irrompeu para sua entrevista coletiva sem a arrogância que um título construído por goleada poderia suportar. O técnico do Inter soube inclusive ver defeitos no 4 a 1 sobre o Grêmio neste domingo, que levou o Colorado ao tetracampeonato estadual. Mesmo assim, não deixou de exaltar o futebol "alegre", visto sobretudo no segundo tempo, em que o seu time aplicou três gols em dez minutos.

Mostrando o seu habitual senso coletivo, Abelão ainda se lembrou de exaltar Juarez Quintanilha, de 53 anos, massagista que rompeu o tendão de aquiles do pé esquerdo ao comemorar um dos gols de Rafael Moura, há dois domingos, no primeiro clássico da decisão.

- Deixamos o adversário meio perplexo com um futebol alegre, ofensivo, todo mundo se ajudando - iniciou o técnico. - Temos que dedicar muito ao Juarez, que sentiu muita dor, mas está junto com a gente hoje no coração e na alma.

 

O técnico tratou também de valorizar os resultados obtidos nas últimas semanas. Primeiro, a vitória sobre o Grêmio na Arena, passando pela festa de reinauguração do estádio no domingo passado e sendo coroado com o título deste domingo.

- Estamos preparados. Temos muito a conquistar - promete.

O Inter saboreia sua conquista mais recente durante a semana antes de estrear no Brasileiro, diante do Vitória, em local a definir, no Centenário ou no Beira-Rio, na tarde de sábado.

abel d'alesandro internacional x grêmio campeão gaucho 2014 (Foto: PEDRO H. TESCH/BRAZIL PHOTO PRESS/Agência Estado)
Abel comemora título no Gauchão 
(Foto: PEDRO H. TESCH/BRAZIL 
PHOTO PRESS/Agência Estado)


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Massacre na Serra: Inter impõe 4 a 1 no Grêmio e é tetracampeão gaúcho

Mesmo podendo perder por 1 a 0, Colorado constroi placar elástico aos gritos de olé sobre o maior rival e confirma supremacia com brilho de D'Ale, Alex e Alan Patrick


Por Caxias do Sul, RS


É possível um jogador sozinho conquistar um campeonato? Difícil. Mas um jogo torna-se tarefa até plausível. Ainda mais quando a partida é um Gre-Nal. E o jogador é D'Alessandro. Como um Rei Midas, em que tudo que toca vira ouro, o argentino, baixinho de obstinação napoleônica e predestinação incomum para o clássico, conduziu o Inter para mais uma vitória sobre o Grêmio na tarde fria e ensolarada deste domingo, em Caxias do Sul. Mas, como dito antes, é preciso mais para se levantar uma taça. É preciso de um time. E o Inter tem. Tem Alex, Alan Patrick e outros tantos destaques. O suficiente para humilhar o seu maior rival, no embate de número 401 da história. O 4 a 1 da tarde deste domingo em Caxias foi mais do que histórico. Além da goleada, dos gritos de olé e de Enderson Moreira forçado a colocar um volante para não levar mais, o resultado impiedoso faz do Inter tetracampeão gaúcho, o 43º título estadual no geral. Honraria que o mesmo D'Alessandro também pode se orgulhar. É o único titular presente nas taças levantadas desde 2011 no Rio Grande do Sul.

Jogadores erguem a taça de Campeão Gaúcho (Foto: Wesley Santos/Agência PressDigital)
Jogadores erguem a taça de Campeão 
Gaúcho (Foto: Wesley Santos/Agência 
PressDigital)

Tudo começou no Gre-Nal 400, há dois domingos, em vitória de 2 a 1, de virada. Já esse triunfo com todo o jeito de massacre, de número 151 do Inter em clássicos, teve início, veja só, no menos inspirado pé direito de D’Ale, em chute firme, no canto baixo de Marcelo Grohe, após falha clamorosa de Werley na proteção de bola com Rafael Moura, aos 26 minutos do primeiro tempo. O He-Man a recolheu, rolando para o gringo. Um presente só maior que a satisfação dos colorados em ver o argentino jogar um Gre-Nal. Foi seu 22º clássico, seu oitavo gol sobre o Grêmio. Foi no Centenário, mas parecia o Beira-Rio.


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D’Ale estava em casa porque jogar Gre-Nal é sua especialidade. Além de balançar a rede, regeu o time de Abel Braga, com orientações, gritos, passes precisos e, por que não, sucessivas discussões com o árbitro Márcio Chagas da Silva. O segundo tempo foi ainda mais irresistível. Porque, a partir dali, todo o time do Inter virou um D'Alessandro. E jogou muito. Alex (duas vezes) e Alan Patrick, em pênalti sofrido por D'Ale, completaram uma goleada histórica. Até o gol de honra tricolor foi do Inter, contra de Ernando, em cruzamento de Dudu.

- O Inter deu uma mostra hoje (domingo) e na Arena (vitória por 2 a 1) do planejamento da diretoria - endossou D'Ale. - Mostramos que quem manda na nossa terra é o Inter.

As mesmas mãos de D'Alessandro que organizaram o Inter levantaram a taça do Gauchão. Um movimento que o Grêmio não executa desde 2010, ano do último título estadual. Resta, ao menos, a luta para a prioridade na temporada, a Libertadores. As oitavas começam no dia 23, contra o San Lorenzo, aliás ex-time de D'Ale, que até nisso parece perseguir os tricolores. 

Antes, a dupla Gre-Nal estreia no Brasileiro no próximo fim de semana. O Grêmio visita o Atlético-PR no domingo, no Orlando Scarpelli, uma vez que o clube paranaense cumpre punição. O Inter saboreia sua conquista mais recente diante do Vitória, em local a definir.

Inter, Grêmio, Gauchão, Gre-Nal (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)
Wendell observa um time muito superior 
comemorar mais um gol (Foto: Diego 
Guichard/GloboEsporte.com)

Centenário, a casa colorada
O palco do primeiro jogo do Inter no Brasileiro está indefinido como estava para o clássico deste domingo. Até quarta-feira reinava a polêmica sobre a utilização ou não do Beira-Rio. Mesmo com duas festas para 50 mil pessoas cada no fim de semana passado para a reinauguração oficial, o estádio remodelado da Copa não foi capaz de receber o Gre-Nal, por questões de segurança. O Centenário, portanto, abriu seus portões para quase 20 mil torcedores.


D'alessandro comemora, Internacional x Grêmio (Foto: Nabor Goulart/Agência Estado)D'Alessandro fez um grande Gre-Nal em Caxias (Foto: Nabor Goulart/Agência Estado)

Casa do Inter em 2013 por boa parte do Brasileiro, o Centenário voltou a se encher de vermelho. A confiança colorada não era pouca, afinal, no clássico de ida, há dois domingos, o time de Abel Braga vencera o Tricolor por 2 a 1, de virada, na Arena. O gol qualificado obrigava o Grêmio a marcar dois gols de diferença ou vitória de um gol de diferença, partir de 3 a 2. Mesmo com tamanha necessidade, Enderson Moreira não inventou. Manteve Alan Ruiz na vaga do lesionado Luan. E, embora precisasse de gols, queria ver uma equipe “marcadora”.

Mas o Grêmio atacou. E muito. Começou já no primeiro minuto, em chute torto de Pará. A resposta do Inter surgiu logo depois, em falha de Rhodolfo, contornada por erro de Márcio Chagas. O árbitro alegou saída de bola quando Willians a roubou, deixando Alex livre na pequena área. Dudu, muito acionado, também arriscou. Edinho também. Chance clara, no entanto, era artigo raro.

D'Ale 'rege' até o juiz
O que mais se viu, no entanto, foi o jogo psicológico de D'Alessandro. Parecia atuar tão bem com as mãos do que costuma fazer com os pés. Aos 13 minutos, postou em frente a Chagas e desafiou a autoridade do árbitro ao elevar um dedo em riste. Aos 18, mais uma vez irritado com a arbitragem, D'Ale deu um soco na bola.

O maestro vermelho não deve ter gostado quando quase viu o Grêmio marcar. Aos 23, Wendell carimbou Willians e, no rebote, faltou perícia a Alan Ruiz. Qualidade que sobra ao outro argentino em campo. A D'Alessandro. Primeiro, mérito de Rafael Moura ao tomar a bola na grande área de um desatento Werley. O toque para trás também saiu na medida. D'Ale finalizou com precisão: 1 a 0. A primeira finalização do Inter a gol, aos 26 minutos. Um prêmio ao talento de quem tem em mãos a rara receita de brilhar em Gre-Nal.


Inter, Grêmio, Gauchão, Gre-Nal (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)
Gre-Nal teve seus momentos de confusão 
no Centenário (Foto: Diego Guichard/
GloboEsporte.com)

No fim do primeiro tempo, depois de mais chutes inconclusivos de um ataque gremista sem inspiração, D'Ale quase devolveu o presente para Rafael Moura, que finalizou com extremo perigo ao lado do poste. Enquanto os jogadores gremistas deixavam o gramado de caras fechadas e quase nenhuma palavra, o camisa 10 deu a dica:

- Terminamos melhor. O Grêmio vai ter que sair mais no segundo tempo. Cabe a gente ser inteligente.

Inter volta com tudo: o massacre da Serra
Além de tudo, D'Ale ainda foi premonitório. O Inter começou o segundo tempo tão inteligente que, aos quatro minutos, já fazia 2 a 0. Com direito ao argentino fora da jogada. Alan Patrick cruzou e Alex se antecipou a Grohe, com incomum facilidade. Aos 10, logo após os primeiros gritos de olé a ecoar pelo Centenário, D'Ale invadiu a área e sofreu pênalti de Dudu. Deixou Alan Patrick ser protagonista e fazer o terceiro. Dois minutos depois, em jogada coletiva de brilho ímpar de Alan Patrick e Rafael Moura, Alex driblou o goleiro e arrebatou o estádio com um incrível 4 a 0.

Que só não se tornou histórico - quatro gols de diferença só haviam sido vistos em clássicos em 1954 -, porque Dudu diminuiu aproveitando-se de desvio contra de Ernando. E também porque Enderson se travestiu de pura humildade. Ao levar o quarto gol, sacou Alan Ruiz e reforçou a marcação com o volante Léo Gago. Igualdade só em expulsões: Willians e Pará.

Sintomas singelos que referendam uma superioridade do Inter que não começou neste domingo de frio e sol no quente Centenário. São quatro anos de conquistas estaduais. E um sugestivo 4 a 1 que só faz reforçar quem vem mandando no Rio Grande do Sul.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rs/futebol/campeonato-gaucho/noticia/2014/04/massacre-na-serra-inter-impoe-4-1-no-gremio-e-e-tetracampeao-gaucho.html

Presidente compara elenco de rivais e ironiza sobre ‘cansaço do adversário’

Nada de carro de Corpo de Bombeiros: com foco voltado para a Libertadores, presidente do Cruzeiro adia festa de comemoração do título do Mineiro


Por Belo Horizonte


Com o título mineiro confirmado, após o empate em 0 a 0 com o Atlético-MG, neste domingo, no Mineirão, o presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, não perdeu a oportunidade de dar uma cutucada no principal adversário. Para o mandatário cruzeirense, o rival está sentindo o cansaço da sequência de jogos. Ele também, é claro, valorizou a força do elenco da Raposa.

- Estou notando que os adversários estão começando a cansar por conta dos jogos quarta e domingo, as pernas estão começando a cansar. Nós temos um plantel que está conseguindo se manter. É preciso ter um plantel desses. 
Manter este plantel e, se necessário, contratar. Mas não vejo necessidade. Com esse elenco eu acho que dá para chegar. Sonhar mais alto com a Libertadores e com o Brasileiro.

Gilvan de Pinho também falou sobre a alegria de conquistar o segundo título no futebol profissional em pouco mais de dois anos na presidência do Cruzeiro. Lembrou da conquista do vôlei, na manhã deste domingo, e creditou todo o sucesso ao apoio e à participação do torcedor.

Presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares homenageado especial troféu Globo Minas (Foto: Mauricio Paulucci)Gilvan de Pinho Tavares recebeu troféu Globo Minas pelo Brasileiro de 2013 (Foto: Mauricio Paulucci)

- Tenho que estar muito feliz. Completei dois anos como presidente. E agora com dois títulos conquistados. O Brasileiro, com quatro rodadas de antecedência, e o Mineiro, invicto. Hoje fomos, pela manhã, campeões no vôlei. A torcida está de parabéns porque pelo Sócio do Futebol está nos ajudando a manter esse elenco.

Por fim, Gilvan Tavares disse que, pelo fato de já na quarta-feira o Cruzeiro ter um jogo importante, contra o Cerro Porteño-PAR, pelas oitavas de final da Libertadores, e ainda ter a estreia no Campeonato Brasileiro, no próximo domingo, a comemoração pelo título do Campeonato Mineiro ficará para uma outra oportunidade.

- Estamos pensando em descansar os atletas, porque quarta-feira temos mais um jogo decisivo. Quarta tem Libertadores e domingo a estreia no Campeonato Brasileiro, contra o Bahia. Está na hora de eles (jogadores) irem para casa. Depois, quando tivermos uma pequena folga, a gente comemora.


FONTE:

Kalil se revolta com atuação do árbitro Leandro Pedro Vuaden: 'Vagabundo'

Impedimento marcado em cima de Jô aos 43 minutos do segundo tempo - o atacante partia para marcar gol - é a gota d'água para a indignação do presidente do Galo


Por Belo Horizonte


Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG, xinga arbitragem ao fim do clássico (Foto: Reprodução\TV Globo Minas)Kalil entrou em campo ao fim do jogo para reclamar com o árbitro (Foto: Reprodução\TV Globo Minas)

Logo após o apito final da decisão do Campeonato Mineiro, e o empate em 0 a 0 entre Cruzeiro e Atlético-MG, que deu o título ao time cruzeirense, o presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, invadiu o campo para reclamar com o árbitro do gaúcho Leandro Pedro Vuaden.

O que mais deixou o dirigente atleticano nervoso foi um lance polêmico aos 43 minutos do segundo tempo, quando Jô foi lançado por Neto Berola e caiu na área. Vuaden chega a apitar e a marcar o pênalti do zagueiro Dedé, mas, em seguida, volta atrás na marcação ao ver o auxiliar apontando impedimento de Jô, inexistente.

- Foi um escárnio, um escândalo. Por isso nós ganhamos a Libertadores, porque essa gangue não entra em campo, disse Alexandre Kalil, que chamou o árbitro de 'vagabundo'.     


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2014/04/kalil-se-revolta-com-atuacao-do-arbitro-leandro-pedro-vuaden-vagabundo.html

Autuori ‘poupa’ Ronaldinho de crítica e reitera confiança em atacantes

Treinador do Atlético-MG é questionado a respeito da falta de força ofensiva do time no clássico decisivo com o Cruzeiro


Por Belo Horizonte


Questionado sobre a falta de poder ofensivo do Atlético-MG, que precisava vencer o clássico deste domingo, contra o Cruzeiro, no Mineirão, para ficar com o título estadual, e principalmente sobre Ronaldinho Gaúcho, que não teve atuação de destaque, Paulo Autuori preferiu demonstrar a confiança que tem no elenco para o que o time vai ter pela frente na temporada.

- A equipe, em termos defensivos, tem se comportado bem. Hoje era um jogo um pouco diferente, a gente tinha que sair (para o ataque). Em muitos momentos tivemos que nos expôr. Ficou evidente que a gente não estava conseguindo ir e voltar. O que aconteceu no primeiro tempo foram bolas que estavam conosco, nós erramos e eles saíram rápido, porque têm jogadores rápidos. Ofensivamente, lógico, a gente pode produzir muito mais, não só ele (Ronaldinho), como os outros da frente. Mas são jogadores de qualidade.

Assim que recuperarem a sua melhor forma, e digo forma técnica, voltarão a ser decisivos. A equipe, defensivamente, dá muito mais chances a eles de criarem, de arriscarem mais.

ronaldinho gaucho everton ribeiro ceara atletico-mg x cruzeiro (Foto: Douglas Magno)
Ronaldinho Gaúcho foi figura 
praticamente apagada no 
clássico deste domingo (Foto: 
Douglas Magno)


FONTE:

Autuori elogia espírito de luta do Galo e lamenta pênalti não marcado em Jô

'Ficou claro', reclama o treinador atleticano. Assistente marca impedimento do atacante e invalida lance em que ele é derrubado na área por Dedé


Por Belo Horizonte


O técnico Paulo Autuori, claro, lamentou a perda do título do Campeonato Mineiro, mas preferiu destacar a forma como o Atlético-MG atuou diante do Cruzeiro, no Mineirão, que teve 90% de torcedores rivais. Na avaliação do treinador, o Galo buscou a vitória, que lhe daria o título, e mostrou muita luta, diante de um adversário que saiu para o jogo - segundo ele, diferentemente no que ocorreu no jogo de ida, no Independência.

- Vi um jogo normal, um clássico. O fato de a gente ter jogado na quinta-feira pesou um pouco. Um jogo normal, muito mais aberto do que o primeiro, até porque as duas equipes se propuseram a jogar, já que no primeiro jogo isso não aconteceu. Já falei com os jogadores e, se não fizeram mais, é porque não puderam. O importante foi o espírito de luta que a equipe apresentou, e a gente sabe que vamos ter uma equipe forte e em condições de disputar título

Polêmica
Sobre o polêmico lance do pênalti em Jô, aos 43 minutos do segundo tempo, que o árbitro Leandro Pedro Vuaden apitou e depois voltou atrás, seguindo a marcação do auxiliar, que viu impedimento do atacante, o treinador atleticano acenou que não opinaria, mas deu a entender que ficou insatisfeito com a marcação.

- Foi um jogo decisivo, em que se ganhou o título. Neste período em que estou aqui eu não falei de arbitragem. Acho que arbitragem, já foi falado, o presidente Kalil comentou. Se você pedir a minha opinião, eu acho que ficou claro. Mas esse é um problema que não é meu, mas eu não vou tirar o foco daquilo que é o meu trabalho, que é com a equipe, e não vou mudar a minha maneira de ser, de não comentar sobre arbitragem.


FONTE:

Dupla comemoração: Henrique dá a volta por cima e olímpica pelo Cruzeiro

Depois de dez meses parado por conta de duas cirurgias, Henrique agarra chance, se firma como titular na equipe, e comemora sua quarta conquista do Mineiro


Por Belo Horizonte


Ele começou a temporada no banco de reservas, pouco badalado e de um período de dez meses parado por conta de duas cirurgias. Mas o volante Henrique pode ser o exemplo de superação do Cruzeiro na conquista do título mineiro. O jogador entrou no time e não saiu mais. Com atuações convincentes, o volante acertou o meio-campo celeste e fez mais um grande jogo, dessa vez, na grande final, no empate em 0 a 0 com o Atlético-MG, neste domingo, no MIneirão (veja os melhores momentos da partida no vídeo acima).

- Trabalhei para isso. Trabalhei para quando a oportunidade aparecesse eu desse conta. Acho que vim crescendo junto com o grupo. Espero continuar dessa forma para ajudar o Cruzeiro.

O resultado em campo após ter ganhado uma oportunidade do técnico Marcelo Oliveira não é novidade para o volante cruzeirense.

- Estou muito feliz, Deus me deu força nesses momentos parado. Dez meses por conta de duas cirurgias, mas tive paciência e trabalhei muito para estar preparado.

Sobre a comemoração de mais um título estadual do Cruzeiro, o quarto dele, Henrique afirmou que ficará para depois, já que pensamento é o Cerro Porteño, adversário da próxima quarta-feira, no Mineirão, pelas oitavas de final da Libertadores.


- Não tem tempo de comemorar. São jogos decisivos. A torcida está sendo fundamental. A parceria está muito boa.


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Marcelo valoriza título invicto e já foca na Libertadores: ‘Objetivo ainda maior’

Treinador destaca conquista sem perder nenhum jogo do Cruzeiro, que ainda teve a melhor defesa e o melhor ataque do Campeonato Mineiro 2014


Por Belo Horizonte


marcelo oliveira atletico-mg x cruzeiro (Foto: Douglas Magno)Marcelo destaca a conquista de forma invicta do Cruzeiro (Foto: Douglas Magno)

Após o empate em 0 a 0 com o rival Atlético-MG, que confirmou o título do Campeonato Mineiro ao Cruzeiro, o técnico Marcelo Oliveira destacou a campanha consistente da Raposa, que conquistou a taça de forma invicta e com números positivos na defesa e no ataque. 
  
No entanto, o treinador cruzeirense lembrou que a atenção agora será voltada exclusivamente para a Libertadores, já que na quarta-feira, o time celeste estreia nas oitavas de final, contra o Cerro Porteño-PAR, no Mineirão.  

- Muito bom, título sempre marca os nomes na história, dessa vez invicto, com a melhor defesa (cinco gols sofridos), o melhor ataque (27 gols marcados). 
Estão todos de parabéns, mas, a partir de amanhã já tem que pensar na Libertadores, que é objetivo ainda maior, disse Marcelo Oliveira.


FONTE:

Cruzeiro segura vantagem e leva título mineiro em cima do Atlético-MG

Rivais não saem do zero no Mineirão, e Raposa volta a ser o campeão de Minas Gerais após dois anos de conquistas do rival

 A CRÔNICA


por Marco Antônio Astoni


O 13 de abril de 2014 vai ficar marcado na memória e no coração da torcida cruzeirense eternamente. Afinal, não é sempre que um clube pode soltar o grito de ‘É campeão’ da garganta duas vezes no mesmo dia. Após o time de vôlei conquistar a Superliga Masculina, pela manhã, no Mineirinho, o time de futebol se sagrou campeão mineiro, depois de um empate sem gols com o rival Atlético-MG, no Mineirão. Por ter feito melhor campanha na primeira fase, o Cruzeiro jogou por dois empates ou derrota e vitória pela mesma diferença de gols para ficar com a taça. Além de retomar a hegemonia em Minas Gerais, o Cruzeiro celebra o 11º título estadual invicto e a conquista da 100ª edição do Campeonato Mineiro.

everton ribeiro atletico-mg x cruzeiro (Foto: Douglas Magno)
Clássico que decidiu o título foi 
disputadíssimo, mas sem gols no 
Mineirão (Foto: Douglas Magno)
   
O domingo foi de grande festa para os cruzeirenses que, desde cedo, ocuparam a região da Pampulha, em Belo Horizonte, onde ficam o ginásio do Mineirinho e o estádio do Mineirão. O aperitivo veio logo cedo, com a vitória do time de vôlei sobre o Sesi, por 3 sets a zero. O prato principal foi saboreado com prazer pela torcida. O empate com o Atlético-MG foi especial porque significou a volta da taça de campeão mineiro para a Toca da Raposa II, após três anos.

Os times agora mantêm as atenções na Taça Libertadores, competição na qual estão nas oitavas de final, e no Brasileirão, a partir do próximo final de semana. Os dois estreiam domingo que vem, às 16h (de Brasília). O Cruzeiro, na Fonte Nova, em Salvador, contra o Bahia. O Atlético-MG, no Parque do Sabiá, em Uberlândia, diante do Corinthians, no mesmo horário. Antes, porém, a Raposa tem compromisso pela Libertadores. Quarta-feira, às 22h, recebe o Cerro Porteño, do Paraguai, no Mineirão, pelo jogo de ida das oitavas. O Galo só joga pelo torneio continental no dia 23 de abril, contra o Atlético Nacional, da Colômbia, em Medellín.

Domínio azul 
O jogo honrou todas as tradições do principal clássico mineiro e um dos maiores jogos do Brasil. Foi repleto de emoção, lances de perigo e jogadas empolgantes. O fato é que, como os dois times se conhecem muito bem, respeito e cautela também foram fatores marcantes na etapa inicial, já que, num jogo como este, qualquer erro poderia ser fatal.   

Nos momentos iniciais, o Cruzeiro tomou a iniciativa de ataque, tanto que, com um minuto de jogo, Lucas Silva mandou uma bomba na trave. A resposta do Galo, a quem só a vitória interessava, não demorou. E numa boa trama de Alex Silva e Ronaldinho Gaúcho pela esquerda, interrompida pelo paraguaio Samudio. 

O Cruzeiro foi melhor no primeiro tempo. Encurralou o Atlético-MG no campo de defesa na maior parte do jogo e criou mais lances de perigo que o rival. Prova disto é que o destaque do Galo na etapa inicial foi o goleiro Victor, com pelo menos três grandes defesas. Mas o time azul não teve competência para concretizar a superioridade em gols, e o 0 a 0 do intervalo deixou a decisão do Mineiro aberta para o segundo tempo.

Haja coração!
O panorama do início do segundo tempo foi bem parecido com o que foi o primeiro. Mesmo jogando pelo empate, o Cruzeiro continuou em cima do Atlético-MG, marcando sob pressão e tendo as melhores chances de gol. O Galo vivia de esporádicas arrancadas de Diego Tardelli e de lampejos de Jô, já que Ronaldinho Gaúcho só era notado em campo nas cobranças de faltas e escanteios. A entrada de Fernandinho no lugar de Guilherme deu um pouco mais de velocidade ao time, mas nada que fosse suficiente para incomodar o gol de Fábio, que, até aquele momento, continuava sendo um mero espectador da partida.

Por volta dos 20 minutos, o Atlético-MG adiantou um pouco a marcação e saiu mais para o jogo, já que o resultado não interessava. O jogo ganhou demais em emoção e tensão. O empate dava o título ao Cruzeiro, mas um gol do Atlético-MG fazia o troféu mudar de mãos. Aos 43 minutos, um lance que poderia ter mudado a história do jogo. Jô foi lançado por Neto Berola e caiu na área. Vuaden chega a apitar e a marcar o pênalti do zagueiro Dedé, mas, em seguida, volta atrás na marcação ao ver o auxiliar apontando impedimento de Jô.

O placar do Mineirão, no entanto, não foi modificado, o que representou a conquista da 100ª edição do Campeonato Mineiro pelo Cruzeiro, que entrou nas finais com a vantagem de jogar por dois resultados iguais. A festa azul em Belo Horizonte, que começou pela manhã, não tem hora pra acabar. O cruzeirense vai chegar em casa cansado de gritar ‘É campeão’!





Oswaldo critica regulamento do Paulistão e elogia postura do Santos

Treinador acredita que time da Vila Belmiro merecia ter ficado com o título estadual


Por São Paulo


O técnico Oswaldo de Oliveira deixou claro sua insatisfação com o regulamento do Campeonato Paulista depois da derrota do Santos, nos pênaltis, para o Ituano, neste domingo, no Pacaembu, na decisão estadual. Após vencer por 1 a 0 no tempo normal, o Peixe vacilou nas penalidades: Neto desperdiçou cobrança, e o time do interior venceu por 7 a 6. Para o treinador, o Peixe deveria ter a vantagem do empate na soma dos resultados na final, já que fez a melhor campanha na primeira fase. Fosse, assim, o time da Vila Belmiro teria sido campeão, já que havia perdido a ida, por 1 a 0, e devolveu  o placar neste domingo.


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- Nós poderíamos ter sido campeões se o regulamento fosse de uma outra forma, como se dois resultados iguais favorecessem a equipe que tem a melhor campanha. Nós ficamos sete pontos na frente do Ituano (na verdade, foram dez pontos de diferença: 45 a 35) - disse o treinador.

Apesar da reclamação, Oswaldo reconheceu os méritos do adversário do interior, que teve boas atuações nas duas partidas da decisão. O técnico santista ainda enalteceu as chances de gols criadas pelo Alvinegro.

- Criamos muitas oportunidades, mas o Ituano foi um adversário difícil. com desempenho nos dois jogos  bom, não tenho nada a dizer contra – completou.
  
Oswaldo de Oliveira técnico do Santos (Foto: marcos)
Oswaldo critica regulamento do 
Campeonato Paulista (Foto: 
Marcos Ribolli)


FONTE:

Ituano cala Pacaembu, e Anderson Salles desabafa: 'Falaram besteira'

Zagueiro diz que Santos menosprezou time de Itu antes da decisão do Paulista. Com título garantido, Marcinho tira onda com Pacaembu lotado


Por São Paulo
Campeões paulistas após a vitória nos pênaltis sobre o Santos, neste domingo, no Pacaembu, os jogadores do Ituano reclamaram da postura de alguns integrantes do elenco rival antes da decisão do estadual. O zagueiro Anderson Salles, curiosamente revelado pelo Peixe, ficou na bronca com os adversários. O principal alvo foi o meia Cícero.

– Sempre respeitamos o Santos, não menosprezamos. Passaram a semana falando coisas. O Cícero falou muita besteira. Tem de respeitar os profissionais que estão do lado de cá. Não faltamos com respeito aos outros, então nossa equipe está de parabéns – disse Anderson Salles.


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Sem ligar para o que aconteceu antes do jogo, o meia Marcinho preferiu exaltar a torcida do Ituano, que lotou o setor destinado a ela no Pacaembu.

– Calamos o Pacaembu, mais de 30 mil torcedores do Santos viram um gigante vencer. O Pacaembu se calou – comemorou o meia.

O Ituano conquistou o segundo título paulista de sua história, o primeiro enfrentando os considerados grandes. Em 2002, ano da primeira taça, os principais clubes do estado disputavam uma edição mais longa do Torneio Rio-São Paulo.

ITUANO CAMPEÃO PAULISTA 2014 (Foto: Marcos Ribolli)
Ituano comemora em Pacaembu vazio: 
santistas foram embora com derrota 
amarga (Foto: Marcos Ribolli)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/ituano/noticia/2014/04/ituano-cala-pacaembu-e-anderson-salles-desabafa-falaram-besteira.html

Primeiro bi do interior, Ituano repete a Inter ao bater um grande na final

Time de Limeira, até então, era o único do interior a faturar o Paulistão sobre uma das quatro forças do estado. Ituano venceu em 2002, mas sem as principais equipes


Por |Itu, SP


Foram necessários 86 anos para um time do interior conquistar o Paulistão. Em 1986, a Inter de Limeira bateu o Palmeiras na final e conquistou o título estadual daquele ano. Depois disso, Bragantino, São Caetano e próprio Ituano até levaram a taça para fora da capital, mas em decisões sem a presença de Corinthians, Palmeiras, Santos ou São Paulo. Neste domingo, após 28 anos do feito da equipe limeirense, o Galo de Itu superou uma das quatro maiores forças do estado para ser bicampeão de São Paulo.

Ituano campeão (Foto: Marcos Ribolli)
Ituano é campeão no Pacaembu: 
minoria fez a festa em estádio 
na capital paulista (Foto: 
Marcos Ribolli)

Se da primeira vez em que foi campeão houve um "asterisco" por conta das ausências dos grandes, em disputa do torneio Rio-São Paulo, desta vez, a conquista não pode ser contestada: campanha superior à do Corinthians, vitória no Morumbi contra o São Paulo, eliminação do Palmeiras no Pacaembu e melhor defesa da competição, com um futebol eficiente para superar o Santos, sensação do campeonato.


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Enquanto a maioria no Pacaembu, neste domingo, torcia para o Peixe inverter o resultado e manter a tradição da galeria dos campeões estaduais, o palco da decisão ainda contava com aproximadamente 4 mil ituanos, a fim de ver de perto o título rubronegro.

A energia a favor do Galo se multiplicava a quase 100 km dali. Em Itu, cidade com pouco mais de 150 mil habitantes, a população pôde desfrutar de um prazer quase único entre os mais de 600 municípios paulistas ao ver o time local como o melhor do estado.

Se, em 1986, a Inter também transformou as ruas de Limeira em salão de festas, o mais novo campeão paulista contou com a tecnologia para levar a atmosfera da decisão para a cidade dos exageros. No estádio Novelli Júnior, casa do Ituano, um telão foi colocado no gramado para a torcida soltar os gritos de apoio e comemoração nas arquibancadas.

ITUANO CAMPEÃO PAULISTA 2014 (Foto: Marcos Ribolli)
Força do interior: Ituano derruba 
gigantes e volta a ser campeão 
paulista (Foto: Marcos Ribolli)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/sorocaba/noticia/2014/04/primeiro-bi-do-interior-ituano-repete-inter-ao-bater-um-grande-na-final.html

Nos pênaltis, Ituano derruba Santos e é campeão paulista pela segunda vez

Após derrota por 1 a 0 no tempo normal, time de Itu mostra frieza nas penalidades e garante conquista histórica com defesa do goleiro Vagner

  • A CRÔNICA

por Diego Ribeiro


O domingo será de festa em Itu. Uma festa tão grande quanto a fama que a cidade carrega. Uma mania de grandeza que o “intruso” do interior teimou em manter neste Campeonato Paulista. Derrubando os considerados grandes um a um, o bravo time treinado por Doriva chegou ao ápice neste domingo, ao vencer o Santos, por 7 a 6, nos pênaltis, no Pacaembu, após derrota 1 a 0 no tempo normal. Pela segunda vez, a primeira com a presença de todos os grandes, o Ituano é campeão estadual. A primeira foi em 2002, quando os principais clubes do estado disputavam uma edição maior do Torneio Rio São-Paulo. Entre os 34.964 pagantes no estádio, a minoria comemorou.

Festa: assista às comemorações do título em Itu

Não dá para contestar a heroica conquista do Galo, que tirou o Corinthians na primeira fase, um favorito Botafogo nas quartas de final, o Palmeiras na semi, e o Santos em dois jogos duros na decisão. O Peixe, de Oswaldo de Oliveira, termina o Paulistão com o maior número de pontos (45), mais gols marcados (47) e o futebol mais vistoso. Nada disso foi capaz de furar a melhor defesa da competição: 11 gols sofridos em 19 jogos. Impressionante.

A trajetória fica ainda mais expressiva se voltarmos quatro anos no tempo. Em 2010, o Ituano escapou do rebaixamento na última rodada da primeira fase, com Juninho Paulista fazendo o gol da permanência na elite. Hoje, é ele quem comanda as ações fora de campo, como gerente de futebol. Em 2013, novo susto: um gol no último minuto salvou a equipe da degola, após vencer o Palmeiras por 2 a 1.


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Ao Santos, fica o consolo de uma nova geração promissora, com Gabriel e Geuvânio no comando. O time de Oswaldo terá pouco tempo para digerir a derrota, pois volta a campo na próxima quarta-feira, às 22h (horário de Brasília), contra o Mixto, na Vila Belmiro. É o jogo de volta da primeira fase da Copa do Brasil – o Peixe venceu a ida por 1 a 0. No domingo que vem, é a vez de estrear no Campeonato Brasileiro, contra o Sport, também na Vila.

O Ituano aguarda a divulgação da tabela da Série D para definir seu calendário no resto do ano.

santos x ituano campeão paulista 2014 (Foto: Marcos Ribolli)
Jogadores do Ituano correm para 
festejar o histórico título estadual 
(Foto: Marcos Ribolli)

Pênalti polêmico, Cícero decisivo
O Ituano entrou ligadíssimo no jogo, mas não com a bola nos pés. A marcação forte passou do ponto em alguns momentos e rendeu três cartões amarelos na primeira etapa, todos para jogadores do setor ofensivo: Cristian, Esquerdinha e Rafael Silva. Coincidência ou não, Luiz Felipe Scolari, técnico da seleção brasileira, deu uma palestra ao elenco antes da partida...

O Santos, mais uma vez, ficou amarrado na marcação do Galo e insistiu demais nos lançamentos longos, na ligação direta entre defesa e ataque. Enquanto o zagueiro Neto bancou o armador, o Peixe não conseguiu jogar. Por outro lado, a entrada de Alison deu mais segurança ao meio-campo. Ao contrário do que ocorreu no jogo de ida, o Ituano não dominou a posse de bola.

A tensão, as entradas mais fortes e o ferrolho do Ituano deixaram a decisão truncada. Aos poucos, Oswaldo de Oliveira conseguiu desatar o nó proposto por Doriva: mandou o Santos dar a bola para Cicinho, o lateral-direito insinuante que foi à linha de fundo, encontrou Damião, Cícero e fez o goleiro Vagner praticar duas defesas inusitadas: uma de peito, outra de joelho.

Quando ensaiou uma pressão, o Peixe conseguiu abalar um pouco a estrutura do rival. Foi assim que o time chegou ao gol. Leandro Damião furou um chute e a bola sobrou para Cícero, que sofreu pênalti de Alemão. A câmera do impedimento detectou que o meia estava em posição irregular quando Damião chutou. Na cobrança, Cícero esqueceu o erro do primeiro jogo, quando chutou um pênalti nas alturas, e fez 1 a 0, acertando o canto direito do goleiro Vagner, que acertou o lado, mas não conseguiu alcançar.

santos x ituano campeão paulista 2014 (Foto: Marcos Ribolli)
Esquerdinha festeja título paulista 
(Foto: Marcos Ribolli)

Só nos pênaltis
O resultado do primeiro tempo criou um dilema no segundo. O Ituano tentou se abrir mais e até criou chances, mas sabia que mais um gol sofrido daria o título ao Santos. O Peixe, idem. Com as entradas de Rildo e Gabriel, o time da Vila Belmiro ficou mais tempo no campo de ataque e exigiu novas defesas de Vagner.

Dos rivais, o Santos era quem menos queria a decisão por pênaltis. Por isso, Oswaldo colocou todo mundo no ataque. Rildo parou em Vagner; Cícero, na falta de pontaria em uma cabeçada após cruzamento de Geuvânio. O Ituano, na dele, conseguiu segurar a pressão e levar a disputa para as penalidades - não sem antes ameaçar o gol de Aranha: Anderson Salles obrigou o goleiro santista a fazer grande defesa em cobrança de falta.

Nos pênaltis, após muita tensão, Jackson Caucaia fez o primeiro do Ituano. Cícero empatou. Na sequência, Aranha cresceu e defendeu a batida de Anderson Salles, justamente o melhor cobrador do Ituano. Alan Santos fez 2 a 1 para o Peixe. Marcelinho empatou, mas David Braz marcou logo depois. 
Esquerdinha fez 3 a 3, e Rildo mandou na trave. Nas últimas cobranças, o experiente Marcinho fez o seu, e o garoto Gabriel igualou.

Nas alternadas, Jean Carlos abriu com gol, e Arouca manteve o Santos vivo. 
Dener e Alison também marcaram: 6 a 6. Josa marcou o sétimo, e Vagner garantiu o título do Ituano ao defender a cobrança de Neto. Ituano, justíssimo, o novo campeão estadual.




FONTE: