Uma nova estratégia para retomar a votação de uma anistia contra crimes cometidos através de financiamento eleitoral já começa a ser discutida no Congresso. A medida valeria tanto para o caixa dois como para doação oficial. A articulação ganhou corpo depois da perplexidade que tomou conta de todos os partidos com a decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de acatar tese do Ministério Público — dinheiro ilegal de doação oficial é crime — e transformar o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) em réu.
A ideia é votar uma mudança na legislação eleitoral junto com o pacote das 10 Medidas de Combate à Corrupção, na Câmara. O pacote terá que ser votado novamente, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).
— Pelo que ouvi vão botar isso na votação das 10 medidas. Eles aprovam as medidas de combate à corrupção sem distorcer o objetivo e junto, no pacote, a anistia às doações de Caixa 2. Com o pavor que tomou conta da Casa, depois que passar na Câmara, passa fácil no Senado. Esse é o movimento em curso — contou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Bomba-relógio Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, passou mais de duas horas com um grupo de criminalistas nesta quarta (8). Ex-diretor da Dersa, estatal responsável por investimentos rodoviários de São Paulo, foi aconselhado a finalmente propor um acordo de colaboração ao Ministério Público Federal. Ele é citado por delatores da Odebrecht na Lava Jato. Teria revelações a fazer sobre o período de 2005 a 2010, que abarca (sic) governos de Geraldo Alckmin e José Serra, ambos do PSDB.
Para ontem Os advogados que aconselharam Souza disseram que ele deveria se apressar a falar. Acham que suas informações terão mais valor se forem apresentadas antes de as delações feitas por ex-executivos da Odebrecht se tornarem públicas.
Currículo Souza, de 2005 a 2006, sob a gestão de Alckmin, comandou um grupo que coordenava investimentos rodoviários entre Estado e municípios. Em 2007, quando Serra assumiu o governo paulista, ele foi alçado à Diretoria de Engenharia da Dersa.
O Senado da Itália aprovou nesta quinta-feira (9/03) um projeto de lei que prevê a concessão de um benefício assistencial que varia entre € 400 e 480 (entre R$ 1.340 e R$ 1.600) mensais a famílias de baixa renda, em um modelo parecido com o do programa Bolsa Família no Brasil. Cerca de 400 mil famílias poderão ser beneficiadas.
Para receber o benefício, os italianos terão que cumprir uma série de requisitos, como comprovação de baixa renda e ser uma família com ao menos um filho menor de idade.
O texto foi aprovado com 138 votos a favor, 71 contrários e 21 abstenções e já tinha recebido o aval da Câmara dos Deputados em julho do ano passado.
Segundo a Fel-lha, José Carvalho Filho, diretor da Odebrecht, que levou a grana - R$ 10 milhões - que o Treme acertou com o Marcelo Odebrecht, na varanda do Palácio Jaburu, não foi o doleiro Lucio Funaro, "ligado a Eduardo Cunha", mas um "operador do chamado Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht".
Isso, na verdade, é irrelevante. Quem entregou não importa tanto quanto saber quem mandou e para quem.
E aí é que a narrativa ao Tribunal (sic) Superior (sic) Eleitoral, sob a iluminada presidência do Ministro Gilmar Mendes, adquire um valor extraordinário.
"José Filho informou (ao TSE) que, além do escritorio de Yunes(o mula - PHA)parte desses recursos foi entregue no escritório do (Eliseu) Padilha(que o ACM chamava de Eliseu Quadrilha e que, na lista de alcunhas da Odebrecht, é o Primo - PHA), em Porto Alegre, naquele ano. A outra parte foi repassada, de acordo com ele (José Filho - PHA), a pessoa ligada a (Eduardo) Cunha".
Vamos supor - e isso é só uma suposição - que os dez milhões tenham sido divididos em três partes, não necessariamente iguais, porque resultaria numa dízima periódica (quá, quá, quá!).
O rachuncho seria - sempre uma suposição, com base nas revelações da Fel-lha - entre o Treme, o Primo e o herói da Patria Tucana, o Cunha, que derrubou a Dilma.
Mas, será que o Treme sabia dessa divisão? Essa é só uma suposição, claro.
Treme poderia não ter o "domínio do fato", não é isso, Presidente Joaquim Barbosa?
Outra suposição, na mesma linha de reflexão sobre o comportamento de canalhas, canalhas e canalhas, na acepção do Requião e do Lindbergh surgiu - mera suposição - quando se percebeu o afastamento de Collor e PC Farias, uma espécie de Primo do Collor.
Nessa linha de suposição, o rachuncho entre PC Farias e seu Treme era, inicialmente, um pra lá, outro pra cá.
Depois, o Treme de então percebeu que tinha ficado um pra cá e dois pro Primo de então!
Mas, isso, como se sabe, não passa de uma suposição. Admissível apenas porque os canalhas são eternos!
As redações dos veículos de comunicação de Brasília foram avisadas pela assessoria de imprensa do STF há pouco: devem levar um HD externo de 1 Tera até as 20h. O ministro Edson Fachin levantará, a qualquer momento, o sigilo das delações da Odebrecht.
Em julgamento nesta quinta-feira (9) em Porto Alegre, o Tribunal Regional Federal da 4º Região decidiu não aceitar queixa-crime da família Lula da Silva contra o juiz federal Sérgio Moro, que, em março do ano passado, divulgou conversas entre Lula e Dilma Rousseff que foram gravadas por meio de um grampo ilegal efetuado pela Polícia Federal. À época, o próprio Moro reconheceu o “erro”, mas minimizou sua gravidade, relativizando a letra da lei. Os advogados do ex-presidente já informaram que irão recorrer da decisão junto ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Voltando a esta quinta-feira, o TRF-4 considerou que já tinha julgado essa questão quando da manifestação de populares junto ao Ministério Público em 2016, que, na época, pediu arquivamento da questão. Ou seja, o Ministério Público Federal já tinha indicado que não tinha interesse de investigar o juiz Sérgio Moro, e, agora, o TRF-4 ratificou essa anuência. Aparentemente, a lei não vale para todos.
O tribunal e os procuradores não consideraram que foram crimes de abuso de autoridade, nem crime contra a lei de Interceptação Eletrônica as ações de Moro ao divulgar conversas privadas e ao levantar o sigilo de conversa entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a então presidenta Dilma Rousseff. Tampouco levaram em conta que Moro divulgou uma conversa que foi gravada depois que já estava extinto o período de interceptação autorizado pela Justiça. Ou seja, divulgou conversas obtidas de forma ilegal.
Moro foi defendido no caso pela sua esposa, Rosângela Moro, que se equivocou durante a defesa ao apontar que Lula teria sido levado na condução coercitiva para a sede da Polícia Federal, quando no dia 4 de março Lula foi levado, como é de conhecimento público, ao Aeroporto de Congonhas. Rosângela defendeu que qualquer investigação sobre os atos de Moro seria um atentado contra a independência do Poder Judiciário. E que Lula, ao exercitar o direito constitucional de buscar a prestação da Justiça, estaria de alguma forma tentando “intimidar” Moro.
Como representante do esposo, a advogada ainda antecipou juízo que poderá caber a Sérgio Moro sobre a suposta propriedade de sítio em Atibaia, indicando que o marido sentenciará como propriedade do ex-presidente, ainda que os reais donos já tenham comprovado documentalmente tanto a propriedade do sítio quanto a origem dos recursos que usaram para adquiri-lo.
Queria o Blog do Esmael dizer que o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) “calado é um poeta”, mas, infelizmente, a opinião dele tem relevância quando defende a extinção da Justiça do Trabalho.
Maia criticou nesta quarta (8) as decisões “irresponsáveis” dos juízes do Trabalho que teria quebrado “bares, restaurantes e hotéis do Rio” e por isso a Justiça do Trabalho “não deveria nem existir”.
A polêmica declaração do presidente da Câmara ocorre num momento sensível em que o Congresso discute a reforma trabalhista (precarização da mão de obra).
Talvez, por vergonha, Maia ainda não defendeu o trabalho escravo.
Para o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o ex-deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) atua no governo do presidente Michel Temer mesmo de dentro da cadeia, onde está desde setembro. Após almoço com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, Renan sugeriu que Temer está sendo chantageado por Cunha e apontou o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência, de ser o porta-voz do ex-presidente da Câmara no Palácio do Planalto.
Renan demonstrou irritação com as nomeações do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) como novo ministro da Justiça, de André Moura (PSC-SE) como líder do governo no Congresso, e de Aguinaldo Ribeiro Ribeiro (PP-PB) para a liderança do governo na Câmara. Os três atuaram como aliados de Cunha na Câmara. O alagoano afirmou, ainda, que o governo é alvo de disputa entre o PSDB e o grupo do ex-deputado preso.
O ex-presidente do Senado insinuou também que Temer não faz a leitura correta do atual cenário. “Os últimos sinais emitidos pelo governo com as nomeações mostram que há uma disputa entre o PSDB e o núcleo da Câmara ligado a Eduardo Cunha pelo comando do governo. Os sinais são, de um lado, o fortalecimento do PSDB, que é legítimo porque faz uma sustentação importante no governo, e o fortalecimento do grupo originário da Câmara ligado a Cunha”, declarou o senador ao voltar do Planalto.
Segundo o senador, Cunha trabalha para emplacar o subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Gustavo Rocha, que foi seu advogado e é seu amigo pessoal, para o comando da pasta, no lugar do ministro Eliseu Padilha, que estava licenciado para a retirada da próstata. O ministro confirmou ontem a volta ao trabalho.
“Eu disse ao Moreira: fala com o Padilha para voltar imediatamente porque senão o Eduardo Cunha senta lá na cadeira dele o Gustavo Rocha. O (Eliseu) Padilha tem que voltar logo, já está sarado”, relatou.
As críticas de Renan estão relacionadas ao movimento da bancada do PMDB na Câmara. Marun e outros três deputados peemedebistas assinaram carta pedindo a saída de Romero Jucá e outros acusados na Lava Jato do comando partidário. Jucá é o atual presidente da legenda.
De acordo com o líder do PMDB no Senado, o avanço do grupo de Cunha ocorreu após o encontro entre Marun e o ex-deputado na prisão, em Curitiba.
“Depois de avançar no governo, essa gente vai avançar sobre o partido. Essa carta do Marun veio depois da conversa que ele teve lá com o Cunha em Curitiba e agora age como seu porta-voz. Isso é tão óbvio! Imagina, o PMDB que tem um papel histórico, ser comandado pelo Marun? Nessa disputa entre o PSDB e o PMDB do Eduardo Cunha pelo comando do governo, nós somos radicalmente a favor do PSDB”, disse o senador.
Marun alega que visitou Cunha apenas por solidariedade. “O senador está vendo fantasmas. Eu fui visitar Eduardo Cunha, realmente, numa visita solidária, porque eu posso entrar num presídio e sair, coisa que outras pessoas talvez não consigam fazer. Eu não tenho medo de cara feia. Se ele é tão apaixonado pelo PSDB, ele que vá para o PSDB ver se aceitam ele lá”, declarou o deputado ao jornal Globo.
Levantadora é
acionada por Picinin em inversão e capricha no saque para ajudar time a
vencer Fluminense. Jogadora destaca empenho nos treinos
Por GloboEsporte.com
Uberlândia, MG
Ju Carrijo diz que time treino de saque fez diferença nos jogos (Foto: Lucas Papel)
Quando a situação ficou complicada contra o
Fluminense, ela foi acionada. Com o Praia Clube em desvantagem de 21 a
17 no primeiro set, o técnico Ricardo Picinin optou por fazer a inversão
5-1 e lá foi Jú Carrijo para o saque. E que saque.
Foram longos seis pontos para o Praia virar a parcial e abrir caminho
para a 17ª vitória na Superliga.
O “veneno” no saque de Jú Carrijo não é novidade
para o torcedor praiano, e no momento de decisão da competição, pode ser
uma arma ainda mais importante para o time.
– Todo mundo que está fora tem esse foco. Às vezes
entramos e não ajudar o tanto que gostaria, mas tem dia que entramos e
ajudamos da melhor maneira possível. Nessas últimas semanas temos
treinado bastante saque. Nosso saque foi muito bom
e contra o Minas também. Temos que manter e melhorar, porque sabemos
que contra o Rio é sempre um algo a mais. Estamos motivadas, vamos
tentar tirar essa hegemonia do Rio – disse a levantadora.
Vice-líder da http://globoesporte.globo.com/mg/triangulo-mineiro/volei/noticia/2017/03/com-mao-calibrada-ju-carrijo-sai-do-banco-para-ajudar-o-praia-clube.html, o Praia Clube
encerra a primeira fase nesta sexta-feira, contra o líder Rio de
Janeiro. O jogo será no Parque Olímpico da Barra de Tijuca, às 21h30,
com transmissão do SporTV.
Com montagem de
cadeiras no gramado da Arena da Baixada, capacidade deve ser a maior das
finais da Liga. Estádio do Atlético-PR será quadra de vôlei pela
segunda vez
Por Gabriela Ribeiro
Curitiba
A
fase final da Liga Mundial de 2017, que será disputada entre 4 e 8 de
julho na Arena da Baixada, em Curitiba, deve ter o maior público já
reunido pela competição em uma partida. Com o jogador Giba como
representante, a expectativa da Federação Internacional de Voleibol
(FIVB) foi revelada na tarde desta quinta-feira, em entrevista coletiva
realizada no estádio. Com a capacidade normal da Baixada, de cerca de 42
mil lugares, a entidade espera contar com um público aproximado de 30
mil pessoas no estádio. A ideia é que 22.716 possam ser acomodadas nas
arquibancadas e mais 3.148 no gramado, além de camarotes destinados a
patrocinadores. Será a primeira vez que as finais da Liga serão
disputadas em um estádio de futebol.
Coletiva realizada na Arena da Baixada nesta
quinta-feira apresentou expectativas para as
finais (Foto: Gabriela Ribeiro)
– Queremos
o estádio cheio. Todo mundo busca e luta por isso. Além disso, vamos
começar grandes parcerias com escolas e hospitais e trazer eles cada
vez mais perto. Devemos chegar por volta de duas semanas antes com
atletas para fazer esse trabalho de divulgação. A competição será de uma
terça a um sábado. Vamos fazer de tudo para que
todos venham curtir, não só o público de Curitiba. A gente tem que
começar a trazer mais
recursos turísticos para a cidade - disse Giba, que adotou a capital
paranaense como residência.
A tabela de preços dos ingressos
ainda não foi definida, mas a expectativa é de que a Confederação
Brasileira de Vôlei (CBV) divulgue os valores entre o fim de março e o
início de abril.
Em
setembro de 2016, Mané Garrincha e Arena da Baixada receberam o time
masculino campeão na Olimpíada do Rio, nos amistosos Desafio de Ouro
contra Portugal, que também marcaram a despedida do líbero Serginho. Em
Curitiba, foram 33.730 ingressos vendidos, com um público presente próximo a 40 mil pessoas no
estádio atleticano. De acordo com o presidente da Federação Paranaense
de Voleibol, Neuri Barbieri, o retorno à arena foi motivado pelo sucesso
do primeiro evento.
– O público (do jogo em setembro) foi uma coisa fantástica. Até a chuva foi apropriada, porque fechamos a parte de
cima (o teto retrátil do estádio) e o público não deixou de vir. Depois daquele evento, FIVB e CBV se
interessaram e quiseram trazer a final da liga. Esta é uma arena que o voleibol está querendo adotar. Já adotou e está
criando mais essa adoção, com esse evento que será realizado em julho - elogiou Barbieri.
Além
de Giba e do presidente da Federação Paranaense, estiveram presentes na
coletiva o presidente da CBV, Walter Laranjeiras, o presidente do
Atlético-PR, Luiz Sallim Emed, e autoridades políticas do Paraná.
Arena da Baixada abriu as portas para o vôlei
em amistoso em setembro de 2016
(Foto: Inovafoto/CBV)
A
disputa da Liga Mundial começará em 2 de junho e será a primeira com
Renan Dal Zotto no comando da seleção brasileira. O Brasil está em um
dos três grupos de elite, na chave A, com a Itália, medalhista de prata
nos Jogos do Rio e anfitriã da rodada, além de Irã e Polônia. O Grupo B
contará com a Sérvia, atual campeã da competição, que receberá EUA,
Canadá e Bélgica. No C estão Rússia, Bulgária, França e Argentina.
Na
segunda semana (de 9 a 11 de junho), o Brasil vai enfrentar canadenses,
búlgaros e novamente os poloneses. Na última da fase classificatória
(de 16 a 18 de junho), os compromissos do time campeão olímpico serão
contra Argentina, Sérvia e Bulgária. A vaga na fase final, porém, já
está garantida.
Maior campeão da Liga, com nove títulos, o
Brasil tenta voltar a conquistar o torneio. A última vitória foi em
2010. Em 2016, antes dos Jogos do Rio, a seleção teve a chance de voltar
ao topo do pódio, mas perdeu para a Sérvia na decisão.
O Cruzeiro não teve vida fácil contra o Murici-AL, mas conseguiu vencer o
jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil por 2 a 0, no Estádio
José Gomes da Costa, em Murici. Depois de um primeiro tempo de muitas
dificuldades, em que foi dominado pelo adversário, o clube celeste
contou com gols de Manoel e Ramón Ábila na etapa final para confirmar a
vantagem no mata-mata da competição. Para o técnico Mano Menezes, os
ajustes feitos no posicionamento da equipe no intervalo da partida
encaminharam o bom resultado em Alagoas.
“Vantagem importante,
sem dúvida nenhuma. Nós esperávamos um jogo com um grau de dificuldade
apresentado, sobretudo na primeira parte. Fizemos ajustes importantes no
intervalo, pois nos últimos 20 minutos do primeiro tempo o Murici
controlou o jogo, e nós não podemos perder o controle daquilo que
pretendemos fazer. Veio o segundo tempo e nós tivemos maturidade para
aproveitar as poucas oportunidades e construir a vitória. Foi uma boa
vantagem, agora esperamos o jogo de volta para definir a classificação”,
analisou o comandante.
Os jogadores que saíram do banco de
reservas tiveram participações importantes no triunfo celeste. Elber
sofreu a falta que originou o primeiro gol – Thiago Neves cruzou e
Manoel marcou de cabeça. Rafinha, por sua vez, deu assistência para
Ramón Ábila marcar o segundo. Mano Menezes entendeu que o Cruzeiro da
etapa complementar soube controlar o ímpeto dos donos da casa.
“Mesmo
não criando tantas oportunidades, não sofremos mais aquele assédio do
finzinho do primeiro tempo. Tivemos maturidade para saber conduzir o
jogo, terminamos melhor. Aí veio o desgaste do jogo, pois eles se
superaram muito, se dedicaram muito, mas isso tem um custo físico. Nos
últimos minutos eles sentiram mais que a gente. E a gente pôde definir o
jogo e levar um bom resultado que foi essa vitória de 2 a 0”.
O
comandante celeste evitou tecer críticas ao gramado em Murici e preferiu
valorizar as qualidades da equipe orientada por Roberval Davino. “Não
gosto muito de falar disso porque sou uma pessoa do interior e sei o
valor que tem para os clubes do interior a construção de uma equipe, de
um time de futebol, a intenção de crescer sua estrutura. Ela não é igual
para todos – não pode ser mesmo. Acho apenas que a Confederação como um
todo deveria ajudar os clubes a investir mais no futebol para que os
clubes pudessem ter melhor estrutura de gramado. Tenho certeza que o
Murici vai jogar um futebol muito bem jogado no Mineirão, porque você vê
que são jogadores de qualidade. E as boas condições são as melhores
para o futebol. Apenas isso. Mas sei como são os estádios do interior,
já estive na situação do Roberval – meu colega – e a gente faz o melhor
que pode. Hoje vi uma equipe técnica tentando jogar mesmo com condições
difíceis. Claro que eles estão melhores adaptados, eles não tentaram um
passe que nós, em determinados momentos, tentamos fazer. São
dificuldades que nós temos quando encontramos alguma coisa diferente
daquilo que estamos acostumados”.
Na próxima quarta-feira, às
21h45, Cruzeiro e Murici voltam a se enfrentar, desta vez no Mineirão.
Antes, a Raposa pegará o América, domingo, às 16h, no Independência,
pela sétima rodada da primeira fase do Campeonato Mineiro.
Murici de Alagoas também teve grande superioridade na troca de passes: 419 a 215
O Cruzeiro cumpriu sua obrigação diante do Murici-AL e venceu por 2 a 0 o
jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. Mas as dificuldades
encontradas pelo time de Mano Menezes foram grandes. Principalmente no
primeiro tempo, a equipe alagoana – acostumada ao gramado irregular do
Estádio José Gomes da Costa – sobrou na posse de bola. Os 64%
registrados nos 45 minutos iniciais caíram para 61% ao término da
partida. O Murici também teve grande superioridade na troca de passes:
419 a 215. Os dados são do Footstats.
O jogador mais perigoso dos
anfitriões foi o meia Júnior Murici, que já passou pelas divisões de
base do Cruzeiro. Com boa técnica e visão de jogo, o camisa 8
contabilizou 29 passes certos e apenas quatro errados. Ele ainda driblou
três vezes e sofreu quatro faltas. Já o volante Edvaldo Rambo e o
lateral Patrick foram os recordistas em acertos de passe: 58.
Em
compensação, o clube nordestino finalizou apenas cinco vezes. O único
chute perigoso foi do armador Deysinho, aos 28min do primeiro tempo,
quando a partida estava empatada. Rafael desviou a ponta dos dedos na
bola e evitou o gol. Já o Cruzeiro – que não teve tanta eficiência nos
passes (86,6% de acerto, contra 92% do rival) – finalizou 11 vezes,
sendo sete ao alvo, e fez gols com Manoel e Ramón Ábila.
Ao
analisar a partida em Murici, Mano Menezes evitou tecer críticas ao
gramado e sugeriu um auxílio por parte da Confederação Brasileira de
Futebol aos clubes sem condições financeiras. “Não gosto muito de falar
disso (gramado) porque sou uma pessoa do interior e sei o valor que tem
para os clubes do interior a construção de uma equipe, de um time de
futebol, e a intenção de crescer sua estrutura. Ela não é igual para
todos – e não pode ser mesmo. Acho apenas que a Confederação como um
todo deveria ajudar os clubes a investir mais no futebol para que os
clubes pudessem ter melhor estrutura de gramado”.
O treinador
ainda elogiou as qualidades do Murici e disse que o elenco orientado por
Roberval Davino jogará bem em Belo Horizonte. “Tenho certeza que o
Murici vai jogar um futebol muito bem jogado no Mineirão, porque você vê
que são jogadores de qualidade. E as boas condições são as melhores
para o futebol. Apenas isso. Mas sei como são os estádios do interior,
já estive na situação do Roberval (Davino, técnico do Murici) – meu
colega – e a gente faz o melhor que pode. Hoje vi uma equipe técnica
tentando jogar mesmo com condições difíceis. Claro que eles estão
melhores adaptados, eles não tentaram um passe que nós, em determinados
momentos, tentamos fazer. São dificuldades que nós temos quando
encontramos alguma coisa diferente daquilo que estamos acostumados”.
Cruzeiro
e Murici se reencontram na próxima quarta-feira, às 21h45, no Mineirão.
Antes, o time enfrentará o América no domingo, às 16h, também no
Gigante da Pampulha, pela sétima rodada do Estadual.
Treinador rubro-negro analisa goleada sobre o San Lorenzo na estreia da Libertadores
Por Amanda Kestleman e Raphael Zarko
Rio de Janeiro
Zé
Ricardo prometeu para a noite desta quarta-feira, contra o San Lorenzo,
um Flamengo com uma postura diferente daquela que perdeu a Taça
Guanabara para o Fluminense no último domingo. E em campo o time
comprovou essa mudança. Com mais atenção na defesa e mesmo poderio
ofensivo no ataque, goleou o clube argentino por 4 a 0 na estreia da
Libertadores, no Maracanã.
- O San Lorenzo caiu no segundo
tempo. É difícil mensurar até que ponto a greve influiu. Eles foram
muito organizados no primeiro tempo, vieram com marcação mais baixa
esperando nosso erro. Não demos oportunidade. No segundo tempo tiveram
que abrir mais com o gol de Diego. Nós conseguimos pegar os espaços que
eles deixaram. Partida inesquecível para nós. A torcida fez um mosaico
maravilhoso, não tinha como não fazer partida no nosso limite máximo.
Zé Ricardo - Flamengo x San
Lorenzo (Foto: André Durão)
O
treinador rubro-negro revelou que não teve um papo específico após o
empate em 3 a 3 com o Fluminense pelo Campeonato Carioca. Zé Ricardo
explicou que sua confiança no grupo o fez ter certeza que o time não
repetiria a má atuação daquele 1º tempo.
- Eu realmente não tive nenhum papo especial com a equipe contra o
Fluminense, nem no treinos. É um grupo inteligente que, com certeza,
foram os que mais se cobraram mais após a partida no Engenhão.
Dificilmente faríamos um primeiro tempo como aquele que fizemos,
marcados pela falta de organização e concentração no jogo. Não falei
nada com Vaz e Réver porque não vi necessidade alguma de fazer isso.
Confira destaques da coletiva de Zé Ricardo: Berrío Nosso
elenco tem praticamente todos atletas em condição de vestir a camisa
titular do Fla. Berrío foi muito produtivo, valioso para o clube.
Tínhamos estratégia de no decorrer do jogo utilizá-lo no lateral
esquerda. A estratégia foi antecipada, mostrou que pode ser útil na
temporada. Vai de jogo para jogo, ser titular ou não. Está se sentindo
cada vez mais à vontade, com clube, língua, totalmente adaptado com o
grupo já. É questão de tempo que melhore rendimento dele.
Saída do Romulo, entrada de Márcio Araújo no fim do jogo Romulo
estava um pouco desgastado, ele estava reclamando da perna pesada. O
placar estava favorável, o Márcio iria ajudar na recomposição, já que
Belluci fazia escorregada para o lado direito, triangulava com o Ferruti
e o lateral direito. Ele completou setor com o Arão.
Liderança Vitória
importantíssima. Vimos o Atlético-PR ontem, equipe mereceu placar,
construiu. A vitória é deles, da superação. Pela condição que se passava
os dois dias após o jogo do Fluminense mostrando cada um seu valor e o
grupo. O time deles tem muito talento, três jogadores perigosíssimos,
oportunismo do Balndi, artilherio máximo do campeonato argentino.
Sabíamos que teríamos que fazer uma partida próxima da perfeição.
Certeza que dificuldades serão grandes. começar com pe direito, batalhar
ainda mais seguir firme para classificacao da proxima fase.
Gramado Treinamos
ontem e percebemos que não estava 100%, mas comparado a dias atras, foi
feito esforço muito grande. Sem dúvida duvida que interfere um pouco,
mas na prática não foi tão prejudicial assim. Esperamos que as próximas
partidas o Maracanã esteja em condições perfeitas como sempre esteve.
Tem que ser enaltecido tudo que foi feito, o que sempre fez.
Proporcionar festa tão grande que a torcida fez. Problema que a gente
deixa passar.
Característica Todas as equipes
estudam muito os adversários. Temos pontos a evoluir, sem dúvida
alguma. Tem que ter muita paciência para jogar. Jogo de forma mais
acelerada, não de forma desordenada, não oferecer os contra-ataques ao
San Lorenzo. Precisamos evoluir nossa fase de construção, jogo apoiado,
rendimento satisfatório, mexe com todos. Depois de tantas preleções que
estava bastante nervoso. Sabia da importância da estreia. Sabia do peso
de estrear aqui com 60, 65 mil. Teve também a dificuldade do jogo. Um
mês e meio, dois meses de temporada, a tendência natural é de evoluir
mais o jogo.
Segundo tempo Não foram muitas
instruções no intervalo, mas ter calma para atacar, acelerar pouco, se
agrupar mais, esperar que a defesa estivesse mais próxima para atacar
com apoio defensivo mais eficaz. Tivemos oportunidades com o gol do
Diego. O jogos vão dando condição pra melhorar nossa performance.
Diego Nada
acontece por acaso. Desde que ele chegou, sem dúvida alguma nossa
equipe ganhou muito em qualidade e inteligência. Ele vem a cada dia
melhorando, tem esforço pessoal em volta disso. Se cuida, tem treinado
bem, chega cedo, faz tudo o que tem que ser feito, se alimenta de forma
equilibrada. A gente observa. Estamos sempre antenado nas informações da
equipe. Pela qualidade natural dele, tem tudo para dar certo. O clube
certo para ele retornar ao Brasil era o Flamengo, retornou muito bem.
Tanto que o Tite não chamou por acaso. Ele vem atuando bem pelo Flamengo
e pela Seleção. Pode continuar sonhando e ser convocado mais vezes para
a seleção brasileira.
Jogo de sábadoProvavelmente
vamos poupar. Não vamos mudar a programação. Teremos dois dias para
recuperar contra a Portuguesa e como vamos viajar na segunda-feira,
queremos recuperar esse grupo que jogou hoje. A gente pensa grande na
Taça Rio. Vamos em busca da conquista.
Resultado colocou o Flamengo na liderança do Grupo 4, com três pontos
Agência Estado
Antes da partida, torcida rubro-negra fez lindo mosaico com dizeres: "Aqui é Flamengo'
A noite desta quarta-feira foi de festa interminável à torcida do
Flamengo. Na reabertura do Maracanã, com direito a ingressos esgotados e
a uma grande atuação no segundo tempo, o time carioca atropelou o San
Lorenzo e venceu por 4 a 0, na estreia da Copa Libertadores. Diego, com
um gol marcado e participação direta nos outros três, foi o nome do
confronto.
O resultado colocou o Flamengo na liderança do Grupo 4, com três pontos,
dois a mais do que Atlético-PR e Universidad Católica, que empataram na
estreia. O time carioca enfrenta a equipe chilena na próxima
quarta-feira, fora de casa, mesmo dia em que o San Lorenzo recebe os
paranaenses.
Em sua estreia na Libertadores, Zé Ricardo manteve o
time base e repetiu a escalação da final da Taça Guanabara. Assim,
Diego e Mancuello dividiam a armação e formavam um meio-campo ofensivo
ao lado de Rômulo e Willian Arão, enquanto Everton e Paolo Guerrero
atuavam no ataque.
O San
Lorenzo, por sua vez, apostava na experiência de seus atletas, como o
zagueiro Coloccini, ex-Milan e Newcastle, o meia Néstor Ortigoza e os
atacantes Rubén Botta, com passagem pela Inter de Milão, e Nicolás
Blandi, além do técnico Diego Aguirre.
E a experiência no futebol
brasileiro de Aguirre, que treinou Internacional e Atlético, parece ter
sido de grande valia. Mesmo com o estádio lotado e a grande expectativa
em torno de sua estreia, o Flamengo iniciou o jogo pressionado pela boa
marcação do San Lorenzo. Com o meio-campo fechado, Diego e Mancuello
não tinham espaço. A equipe não corria riscos, mas também não criava.
Foi
justamente em um contra-ataque aos 13 que o Flamengo criou sua primeira
chance. Após saída rápida, Willian Arão avançou pelo meio e deu bom
passe para Everton, que carregou sozinho até a entrada da área e bateu
colocado, no canto. A bola, porém, com o goleiro já vencido, acertou a
trave. O troco do San Lorenzo veio no minuto seguinte: Belluschi cobrou
escanteio e Montoya cabeceou com perigo.
O jogo era difícil. E a
torcida do Flamengo tomou um susto ainda maior aos 19, quando Mancuello
sofreu choque de cabeça e caiu desacordado. O meia ainda retornou a
campo, mas precisou ser substituído pouco depois por Berrío. Mudança,
aliás, que dinamizou o ritmo do jogo.
Contando com a velocidade
do atacante, o Flamengo descentralizou suas ações e passou a ser mais
incisivo, principalmente até a entrada da área. Em uma de suas primeiras
jogadas, Berrío carregou pela direita e cruzou rasteiro para Guerrero,
mas o peruano não conseguiu girar. Era um bom retrato do duelo: se
pecava na criação na primeira metade do primeiro, o time carioca não
conseguia concluir com efetividade nos minutos finais.
Diego marcou de falta aos 3 do segundo tempo e colocou o Flamengo em vantagem
A efetividade e a armação, porém, se encontrariam logo aos 3 do segundo
tempo. Após boa jogada do sistema ofensivo, Everton sofreu falta na
entrada da área, em lance muito contestado pelo time carioca, que pediu a
marcação do pênalti. Mas não houve qualquer problema para Diego. Com
precisão, ele colocou por cima da barreira, sem força, no canto, e abriu
o placar com um belo gol: 1 a 0.
O lance
desestabilizou a estratégia de Aguirre. Precisando sair para o ataque, a
equipe argentina não tinha organização suficiente e, ao mesmo tempo,
atordoada, perdeu sua força defensiva. Berrío, assim, incomodava ainda
mais pela direita, enquanto Diego aproveitou os espaços - e a confiança -
para subir de produção.
A partir de então, e sempre com a
participação decisiva do meia, o Flamengo dominou como quis. Primeiro
ele deu passe lateral e o peruano Trauco acertou um lindo chute de fora
da área, no ângulo, para ampliar o marcador: 2 a 0. E, em seguida, após cobrança de escanteio de Diego, a zaga afastou mal e a bola sobrou limpa para Rômulo fazer o terceiro: 3 a 0.
E
ainda havia tempo para mais. Gabriel, que entrou no lugar de Everton,
fez boa jogada e foi derrubado na área, mas Guerrero desperdiçou a
cobrança. E o próprio Gabriel, já aos 42, aproveitou mais um passe de
Diego e finalizou cruzado, no ângulo, definindo o placar da grande
estreia do Flamengo: 4 a 0.
FLAMENGO 4 X 0 SAN LORENZO
FLAMENGO
- Alex Muralha; Pará, Réver, Rafael Vaz e Trauco; Rômulo (Márcio
Araújo), Willian Arão, Diego e Mancuello (Berrío); Everton (Gabriel) e
Paolo Guerrero. Técnico: Zé Ricardo.
SAN LORENZO
- Torrico; Paulo Díaz, Angeleri, Coloccini e Montoya (Corujo); Mussis,
Néstor Ortigoza, Cerutti (Merlini) e Belluschi; Botta e Blandi
(Bergessio). Técnico: Diego Aguirre. ÁRBITRO - Andrés Cunha (URU). GOLS - Diego, aos três, Trauco, aos 16, e Rômulo, aos 25, e Gabriel, aos 42 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS - Mancuello e Trauco (Flamengo); Angeleri, Montoya, Paulo Díaz e Mussis (San Lorenzo). RENDA e PÚBLICO - Não disponível.
Eduardo Baptista
elogia postura do time no 1 a 1 contra o Tucumán, fora de casa, na
estreia da Libertadores: "Esse é o espírito"; vermelho de Vitor Hugo é
contestado
Por Rodrigo Faber
San Miguel de Tucumán, Argentina
Eduardo Baptista ficou satisfeito com o placar da estreia do Palmeiras na Libertadores. Fora de casa, o Verdão empatou em 1 a 1 com o Atlético Tucumán.
A equipe paulista conseguiu segurar o empate mesmo com um jogador a
menos, já que Vitor Hugo foi expulso aos 21 minutos do primeiro tempo
após levar dois cartões amarelos.
– Ficou
de bom tamanho. Mesmo jogando desde os 20 minutos com um a menos, as
chances reais foram do Palmeiras. Você olhando para a partida, jogando
70 minutos com um a menos neste caldeirão, pode considerar um bom
resultado e agora é buscar os três pontos em casa – disse o técnico, em
entrevista coletiva.
Eduardo Baptista Tucumán x Palmeiras
(Foto: AFP)
A
expulsão do zagueiro palmeirense foi contestada por Eduardo Baptista. O
treinador afirma que o árbitro da partida foi rigoroso com Vitor Hugo. O
segundo amarelo ocorreu após uma disputa aérea com o atacante Fernando
Zampedi.
– Foi um lance como outros iguais. Foi disputa de
bola de cabeça. Ele chegou duro, Zampieri também é muito forte. Foi
falta. Ele poderia ter esperado um pouquinho para dar o cartão. Teve
faltas mais ilícitas, carrinhos por trás, e ele só advertiu. Foi um
pouco rigoroso.
A postura da equipe agradou muito ao
treinador. Não por questões técnicas, mas pelo espírito de Libertadores.
O Palmeiras não parecia ter um a menos durante boa parte do jogo.
–
O Palmeiras tem equipe muito qualificada. Hoje foi a melhor equipe que
temos à disposição. Para sábado, vamos ver a outra melhor equipe.
Espírito é esse. O Palmeiras mostrou para sua torcida como vai ser o
time. Vamos tentar o jogo. Em um dia que tecnicamente não obtivermos o
objetivo, vamos na força. Esse é o espírito que tem que ser – diz o
técnico.
O
Palmeiras volta a campo no próximo sábado, às 16h, para enfrentar o São
Paulo, em casa. É provável que o Verdão não jogue o clássico com equipe
completa, já que terá outro compromisso pela Libertadores já na próxima
semana. Enfrentará o Jorge Wilstermann, quarta-feira, na arena.
–
Você levar um ponto na Libertadores, faltando três jogos em casa, é de
fundamental importância. Tivemos serenidade, concentração. É o que
restou para gente. Para o Palmeiras, toda sequência é difícil. Temos um
clássico sábado, o jogo da volta da Libertadores. Temos um plano
estabelecido. A preocupação é jogo a jogo. Vamos montar uma equipe mais
inteira, porque temos um rival difícil no sábado – finaliza.
Keno marcou o gol do Palmeiras em empate na Argentina
Gazeta Press
Buscando o bi da competição, Palmeiras de Dudu arrancou um empate por 1 a 1 contra Tucumán
O Palmeiras viveu um típico jogo de Copa Libertadores em sua estreia na
edição 2017 do torneio. Buscando o bi da competição, o Verdão arrancou
um empate por 1 a 1 contra o Atlético Tucumán, na noite desta
quarta-feira, na Argentina, em partida em que teve um jogador a menos
desde a metade do primeiro tempo.
Atuando no Estádio José Fierro,
que tem as arquibancadas muito próximas ao gramado e estava
absolutamente lotado por cerca de 35 mil pessoas, o Verdão começou bem a
partida cadenciando o jogo e segurando o ímpeto dos mandantes.
Estabelecido no confronto, teve a primeira grande chance com Miguel
Borja, mas Lucchetti fez um milagre na defesa.
Na metade do
primeiro tempo, Vitor Hugo cometeu duas faltas para matar contra-ataque
em menos de cinco minutos - a segunda duvidosa -, recebeu dois cartões
amarelos e acabou expulso. O Verdão nem pôde se recuperar do baque e,
aos 24 minutos, acabou sofrendo o gol de Zampedri, que fez seu quarto
tento em cinco jogos na Libertadores.
Com
um a menos, Eduardo Baptista saiu do 4-2-3-1 inicial e montou o
Palmeiras no 4-4-1, com Thiago Santos e Felipe Melo pelo meio, Keno e
Dudu avançando pelas laterais e Miguel Borja isolado na frente.
E
foi justamente em uma jogada treinada exaustivamente pelo treinador que
o Alviverde empatou com Keno. Dudu cobrou falta frontal na área, Thiago
Santos cabeceou para o meio e o camisa 27 estufou as redes.
No
segundo tempo, o Palmeiras se defendeu muito bem com duas linhas de
quatro e não passou sustos. O Verdão apostou no contra-ataque, mas não
teve tantas chances. Na melhor oportunidade do jogo, Miguel Borja perdeu
sua terceira chance ao chutar para fora, sozinho dentro da área, após
ótima jogada de Dudu.
O JOGO
O Palmeiras
começou o jogo trocando passes em seu campo de defesa, sem forçar a
saída de bola e tentando cadenciar a partida para segurar o âmbito do
Atlético Tucumán nos primeiros 15 minutos. Depois de se estabelecer no
confronto, porém, o Verdão começou a buscar o ataque.
Com 20
jogados, o Alviverde só não abriu o placar graças a um milagre do
goleiro Lucchetti. Keno avançou pela esquerda, passou por dois
marcadores, chegou à linha de fundo e cruzou rasteiro para Borja. O
colombiano bateu de primeira, mas o goleiro argentino mostrou muito
reflexo para impedir o terceiro gol do centroavante pelo Verdão.
O
jogo se desenhava bem para o Palmeiras, mas logo em seguida, uma
sequência de quatro minutos mudou a partida negativamente para o Verdão.
Primeiro, Vitor Hugo trombou com Zampedri em contra-ataque dos
argentinos, recebeu o segundo cartão amarelo e acabou expulso.
Imediatamente, Eduardo Baptista colocou Antônio Carlos e sacou Michel
Bastos do time.
Depois de cruzamento, Zampedri abriu o placar para o Atlético Tucumán diante do Palmeiras
O Verdão nem pôde se recuperar do baque e, aos 24 minutos, acabou
sofrendo o gol. Evangelista cruzou pela esquerda e encontrou Zampedri no
primeiro pau. O artilheiro se antecipou a Edu Dracena e conseguiu
finalizar, de costas para o gol. A bola encobriu Fernando Prass e morreu
no segundo poste.
Atrás no placar e com um jogador a menos, o
Palmeiras demorou a se encontrar na partida e só conseguiu uma nova
oportunidade de marcar aos 32 minutos. Dudu dominou na entrada da área,
girou sobre o zagueiro e deu linda enfiada para Borja. O colombiano
entrou na área pela esquerda, ajeitou para o pé direito e chutou forte,
mas Lucchetti saiu do gol e defendeu bem.
Para
a segunda etapa, o Palmeiras voltou modificado taticamente, mas sem
substituições. Do 4-2-3-1 inicial, o time de Eduardo Baptista passou
para o 4-4-1, com Thiago Santos e Felipe Melo pelo meio, Keno e Dudu
avançando pelas laterais e Miguel Borja isolado na frente.
Sem
sofrer sustos no segundo tempo, o Palmeiras apostava no contra-ataque
para conseguir um segundo gol e só não virou o jogo pela falta de
pontaria de Miguel Borja. Dudu avançou pela direita, brigou com os
zagueiros, deixou três marcadores para trás e rolou para o colombiano. O
camisa 12 entrou na área sozinho, pela direita e bateu cruzado, no
contrapé de Lucchetti, mas acabou mandando para fora.
Com duas
linhas de quatro bem postadas na defesa, o Verdão não tomava sufoco, mas
não conseguia criar chances de gol. A melhor oportunidade veio aos 34
minutos, quando Jean cruzou na área, a bola passou pela área e chegou ao
segundo pau. Dudu subiu de cabeça, mas não alcançou para desviar para
as redes.
ATLÉTICO TUCUMÁN-ARG 1 X 1 PALMEIRAS
ATLÉTICO TUCUMÁN:
Luchetti; Di Placido, Bianchi, Canuto e Evangelista; Leyes, Acosta
(José Méndez) e Aliendro; Menéndez, Leandro González (Javier Mendoza) e
Zampedri Técnico: Pablo Lavallén
PALMEIRAS:
Fernando Prass; Jean, Edu Dracena, Vitor Hugo e Zé Roberto; Thiago
Santos e Felipe Melo; Michel Bastos Antônio Carlos), Dudu e Keno (Róger
Guedes); Borja Técnico: Eduardo Baptista
Data: 8 de março de 2017, quarta-feira Local: San Miguel de Tucumán-ARG Horário: 21h45 (de Brasília) Árbitro: Mario Diaz de Vivar (Paraguai) Assistentes: Eduardo Cardozo e Milcíades Saldivar (ambos do Paraguai)
Público: pagantes
Renda: R$
Cartões amarelos: Bianchi (ATL); Thiago Santos e Fernando Prass (PAL)
Cartão vermelho: Vitor Hugo (segundo cartão amarelo)
Gols:
ATLÉTICO TUCUMÁN-ARG:Zampedri, aos 24 minutos do primeiro tempo
PALMEIRAS: Keno, aos 39 minutos da primeira etapa