sábado, 6 de setembro de 2014

Muita água, pouco futebol: em campo encharcado, Chape e Goiás ficam no 0 a 0

Com chuva abundante antes e depois da partida em Chapecó, pouco mais de 2 mil torcedores vão à Arena Condá e ficam assistem à fraco confronto



 A CRÔNICA


por Laion Espíndula


Caiu muita água antes e durante a partida entre Chapecoense e Goiás na Arena Condá na noite deste sábado. Com o campo encharcado, por causa da chuva  abundante em Chapecó, os jogadores tiveram muita dificuldade em campo e os pouco mais de 2 mil torcedores presentes na Arena Chapecó sofreram com o fraco confronto. Resultado: um duelo feio, cheio de escorregões, furadas e muito chutão para a área. Na virada do turno, o duelo direto para se distanciar do Z-4 terminou com muitos erros e sem nenhuma mudança no placar.

Com o resultado, a Chapecoense não conseguiu atingir a meta estabelecida pela direção de chegar a 22 pontos até o fim do primeiro turno. O time até se arriscou com um esquema de jogo mais ofensivo, mas não adiantou: na era Celso, o time pela primeira vez atuou com dois meias e dois atacantes. A partida foi bastante equilibrada, com superioridade dos donos da casa no segundo tempo. Mas a bola bateu na trave e não entrou.


No final da partida, o Goiás passou a se defender e se contentou com o empate fora de casa.

Apesar de estar há três partidas sem vencer, o time catarinense dificilmente volta ao Z-4 no final da rodada. Com os 20 pontos somados, segue na 15ª posição do Campeonato Brasileiro, e só cai para a 17ª posição em caso de vitória de Palmeiras e Criciúma, o último com uma diferença de nove gols. Já os goianos não conseguiram embalar uma sequência de vitórias. Com o resultado fora de casa, a equipe chega aos 24 pontos e ficou com a 12ª colocação.




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As duas equipes voltam a campo na próxima quarta-feira. No início do returno, o Verdão do Oeste encara o Coritiba fora de casa às 21h (horário de Brasília). Já o Esmeraldino pega o Flamengo na Arena Pantanal, às 22h.


Bruno Rangel, Chapecoense X Goiás (Foto: Getty Images)
Com muita água, pouco sobrou de futebol 
para Chapecoense e Goiás  
(Foto: Getty Images)


O jogo

O gramado pesado atrapalhou o desenvolvimento do primeiro tempo na Arena Condá. A bola parava mais nas poças d'água do que nos pés dos jogadores. O Goiás iniciou um pouco superior, com Esquerdinha como responsável pelas principais jogadas do time de Ricardo Drubscky, e  aproveitou a demora da Chapecoense para se encaixar no novo esquema tático, agora com dois meias e dois atacantes. Mas quando o ajuste ocorreu, o grupo de Celso Rodrigues equilibrou o embate e chegou a ter a melhor chance da etapa inicia, com Wanderson. Finalização torta, porém, direto para fora.

Não houve mudança para o segundo tempo, mas a conversa do treinador da Chape no vestiário deve ter sido forte e o Verdão do Oeste retornou muito melhor para os 45 minutos finais. O time mostrou ímpeto ofensivo e praticamente empurrou o adversário para seu campo. Após vitória contra o Fluminense no meio da semana, o Esmeraldino se mostrou esgotado fisicamente, ainda mais com o campo encharcado. Criou pouco e atuou apenas pelo empate.

Enquanto a Chape se jogou para cima. O treinador colocou o centroavante Leandro, adicionando um terceiro homem no sistema ofensivo. Num lance, Camilo girou na entrada da área, mas Renan executou boa defesa. No final, Leandro concluiu com categoria no canto. Os pouco mais de 2 mil torcedores já gritavam gol, mas a bola bateu na trave e teimou em não entrar. Assim como ocorreu até o apito derradeiro do árbitro.




FONTE:

Ney fala em péssimo resultado, mas alerta: “Não dá tempo de lamentar”

Vitória chega a décima derrota no Campeonato Brasileiro da Série A, mas treinador diz que vê força no elenco para um segundo turno de recuperação contra o Z-4


Por Salvador



Após a derrota do Vitória de 3 a 1 para o Santos, o técnico Ney Franco analisou a partida e considerou um péssimo resultado o placar final. No entanto, o treinador pediu rápida recuperação para iniciar o segundo turno em busca de escapar do rebaixamento.

- O resultado foi péssimo para terminar um primeiro turno. Embora eu entendo que em alguns momentos fizemos um jogo equilibrado. Cometemos erros no começo, depois crescemos. Criamos oportunidades, mas no começo do segundo tempo, tomamos um gol de bola parada. Nossa equipe teve oportunidades de marcar, além do gol do Dinei, mas infelizmente nossa bola não entrou. Agora é encontrar o equilíbrio e corrigir alguns erros. Agora temos que recomeçar e já começa diante do Inter que já começa quarta. Não dá tempo de ficar lamentando. Tem que trabalhar em cima dos nossos erros, depois eliminá-los e enfatizar os pontos positivos para que tenhamos condições de ter uma situação melhor – disse. 

Ney disse que não vê problemas psicológicos na equipe por conta da situação do clube na tabela de classificação. Para o treinador, a maior preocupação no momento é com a parte física.

- Psicologicamente a equipe está bem. E hoje fomos bem testados. No jogo de hoje, na dúvida era dado para o Santos. Nosso jogadores reclamaram muito, principalmente no lance do gol, de uma falta no Coruja. Saímos com excesso de cartões amarelos, mas sem ninguém expulso. E no jogo, o Dracena teve uma falta da mesma que forma que fizemos e não tomou amarelo, mas nós tomamos. Emocionalmente estamos preparados. Perdemos nos detalhes, o que nos preocupa é mais a parte física do que a emocional. Temos um jogo da Sul-Americana no dia 1º (de outubro) e antes seis jogos pelo Brasileiro, então temos que nos preparar bem – disse.
Ney Franco também mostrou confiança no elenco. Para ele, o grupo atual está fechado e tem condições de fazer um grande segundo turno.

- Vejo força nesse elenco. Vamos começar esse segundo turno e temos exemplos de equipes que não fazem um bom primeiro turno e depois crescem. Nós passamos por isso no passado. Quando cheguei aqui, estávamos na parte de baixo e terminamos em quinto. Esse elenco está fechado. Tivemos uma conversa boa nos vestiários e na segunda retornamos. Não tem que ficar lamentando. Temos é que começar a melhorar e ter a capacidade de somar pontos – disse o treinador.

Após a derrota, o Vitória retorna para Salvador e tem o domingo de folga. O elenco se reapresenta na segunda-feira na Toca do Leão.




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Enderson elogia bola parada efetiva do Santos: "Dou atenção especial"

Após dois gols de cabeça nos 3 a 1 sobre o Vitória, técnico do Peixe cita importância desse tipo de jogada, muito trabalhada por ele nos treinamentos da semana


Por São Paulo
 
 

O Santos ganhou do Vitória por 3 a 1, na noite deste sábado, no Pacaembu, em jogo válido pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os dois primeiros gols, feitos por David Braz, saíram após cobranças de escanteio e passes de cabeça de Edu Dracena. E isso agradou ao técnico Enderson Moreira.

Há menos de uma semana no comando do Peixe, ele disse que gosta de trabalhar esse tipo de situação, pela importância que tem no jogo. No treino da última sexta, ficou mais de uma hora aprimorando as bolas paradas. E viu o resultado em campo logo em sua primeira partida dirigindo o time.

- Eu sempre, onde passo, dou uma atenção especial para bolas paradas. A equipe já tem qualidade não só de cobradores, mas de bons cabeceadores. E a gente tenta tirar o máximo possível dessa situação. E eles (Souza e Lucas Lima) foram muito bem. Já no primeiro tempo criaram boas situações. É um detalhe que dou muita atenção porque sei que no futebol uma jogada de bola parada pode definir o jogo. Foi muito importante para que conquistássemos os três pontos - explicou ele.

O treinador também falou sobre a atuação do Peixe na partida, analisou a situação de Leandro Damião, entre outros assuntos. Confira abaixo a íntegra da entrevista coletiva de Enderson Moreira:

Comportamento diferente nos dois tempos

- Passei tranquilidade para eles. Evidente que o gol traz mais confiança e fizeram com que tivessem ainda mais tranquilidade. E fizeram o que tem qualidade. Foi uma conversa bem clara, aquilo que sempre passo para meus atletas. Não podem ter medo de errar, de perder uma jogada. Eles voltaram bem confiantes, fizeram um bom segundo tempo. Em algumas situações a gente vai ainda colocar para eles coisas que são importantes. Poderia ter saído até com um placar mais amplo. O importante foi uma grande vitória e começar a pensar na quarta-feira já.


Leandro Damião vai embalar?
- É difícil fazer esse tipo de projeção. Eu conheço bem o Leandro, sei da capacidade, das características. Evidente que ele está ansioso pelo gol em algumas situações. Teve algumas chances boas. Mas o mais importante é que ele tenha confiança não só do Enderson, mas da comissão técnica, do clube. A gente sabe que ele vai conseguir nos ajudar muito. Espero que continue crescendo, buscando, se capacitando mais, que com os gols a confiança vem e ele voltará a ser aquele Leandro que sabemos que tem capacidade para ser.


Importância do Edu Dracena
- Não é só o nosso capitão. Evidente que um jogador que joga atrás, com a experiência toda, um jogador que passou por várias situações, sabe o que fazer no jogo. Todos os atletas têm responsabilidade de olhar para o atleta, de exigir, de alertar. Se você der um passe tem de falar, é importante que se comunique. Às vezes o treinador fica mais limitado porque não consegue falar com todos, mas é muito importante que se comunique para que faça os ajustes naturais.


Sentimento após a vitória

– De muita alegria, felicidade. Evidente que é um grande sonho poder estar à frente de uma equipe como o Santos. Estou muito feliz. Fui muito bem recebido por todos: atletas, direção, comissão. Sei que é o início de uma trajetória. A gente não pode se contentar. Foi bom para uma vitória, mas sempre vamos buscar mais. O resultado é importante para dar sequência ao trabalho. É difícil falar sobre o que busca na competição, precisamos de uma sequência de vitórias. Acho que a equipe tem condição para isso. Depois dessa sequência é difícil de projetar, mas é uma equipe que tenho convicção que vai buscar essa sequência de vitórias.


Obrigação de vencer

- Não existe obrigação. Futebol brasileiro não é assim. Tem atletas de qualidade. Quem tá lá embaixo tem dificuldades, porque eventualmente sente uma ou outra situação. Futebol brasileiro é assim, mesmo jogando fora de casa, mesmo jogando numa posição incômoda na tabela. Futebol é jogado dentro de campo, temos de buscar a vitória. Ganhar nunca foi fácil e não seria diferente hoje.


Situações de gol desperdiçadas
– Temos de procurar situações e finalizar. Evidente que fazer gols não é fácil. Às vezes a bola sobe um pouco. É importante que a gente possa continuar com o trabalho de finalizações e que eles tenham tranquilidade. Continuamos com o aspecto de poder criar.


Lucas Lima no jogo

– Eu particularmente não gosto de comparações. Minha avaliação tem de ser geral, individual faço dentro do vestiário, de maneira mais tranquila. É um jogador que está vivendo um grande momento. Participa muito do jogo, tem uma mobilidade muito boa. Sem dúvida tem desempenhado muito bem o papel dele.


O que precisa melhorar?
– Nenhum treinador tem certeza disso. Mas ainda podemos ter mais tranquilidade com a bola no pé. A equipe do Santos é bem agressiva, no sentido de poder buscar o gol. Isso é importantíssimo, não podemos perder. Mas ao mesmo tempo não podemos nos expor a todo instante. Tem de pensar, parar um pouco, esperar a oportunidade, porque se você não tiver tranquilidade, não dá.


Gabriel jogar recuado
– Estou chegando, fazendo observações. Ele cumpriu bem a função que foi dada a ele hoje. Tem muita qualidade e é eficiente. A gente vai continuar nessa avaliação para ele poder jogar em várias posições. Vamos colocar onde ele estiver à vontade.

Características do trabalho
- O Oswaldo é um treinador pelo qual tenho o maior respeito, sempre monta boas equipes. No ano passado fez bons trabalhos e teve conquistas. Há muitas situações que há diferenças de pensamento. Evidente que a gente pega uma grande equipe com uma grande bagagem, mas tenho um pensamento que é diferente, por isso que as pessoas são diferentes. Vamos implementar no dia a dia. Também não podemos ficar externando tudo aqui, mas já vi coisas interessantes e já coloquei pra eles.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/santos/noticia/2014/09/enderson-elogia-bola-parada-efetiva-do-santos-dou-atencao-especial.html

Com dois gols de David Braz, Santos vence no Pacaembu e afunda Vitória

Com bola aérea poderosa, Peixe mata Leão no segundo tempo da partida. Damião também deixa sua marca. Equipe baiana se complica na lanterna


 A CRÔNICA


por Adilson Barros


Após uma primeira etapa sonolenta, sem nenhuma inspiração, o Santos despertou mais disposto no segundo tempo, marcou três vezes e venceu o Vitória, por 3 a 1, neste sábado à noite, no Pacaembu. Com o triunfo, o Peixe interrompe sequência de duas derrotas seguidas, vai a 26 pontos e está na nona posição do Campeonato Brasileiro (pelo menos até o início dos jogos deste domingo, pela 19ª rodada, a última do primeiro turno). Já o Leão segue seu calvário na competição. Acumulou a 10ª derrota e segue na lanterna, com apenas 15 pontos.

O destaque do jogo foi o zagueiro David Braz, que marcou os dois primeiros gols santistas em jogadas semelhantes: cobranças de escanteio de Lucas Lima, Dracena ajeitando e Braz completando. Nunca o defensor santista havia marcado dois gols em uma mesma partida. Damião completou para o Peixe, e Dinei fez para o Vitória. Um bom início para Enderson Moreira, que estreou no comando do Santos.

Os dois times voltam a campo na próxima quarta-feira, pelo início do returno. O Peixe encara o Sport, às 21h (horário de Brasília), na Arena Pernambuco. Às 22h, o Vitória recebe o Internacional, no Barradão.

Comemoração do Santos contra o Vitória (Foto: Leandro Martins / Agência estado)
Jogadores do Peixe festejam gol de 
David Braz (Foto: Leandro Martins 
/ Agência Estado)


O jogo


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Um primeiro tempo duro de assistir. Os dois times, demonstrando problemas de relacionamento com a bola, protagonizaram um festival de chutões, passes errados, entradas duras. O Vitória teve mais a bola (65% da posse na etapa inicial), esteve bem posicionado e, em certos momentos, dominou a partida. No entanto, não foi efetivo no ataque. Já o Santos, sob nova direção, deixou de ser veloz. Embora estivesse jogando no contra-ataque, o Peixe amarrou as jogadas. Quando tentou ser rápido, apostou nas bolas esticadas sem direção. Ainda assim, o time da casa criou mais chances: em um chute de Thiago Ribeiro, que raspou a rede, em falta cobrada com perigo por Souza, e em cabeçada de David Braz.

O Santos acordou no segundo tempo e, aos 6 minutos, já vencia por 2 a 0. Os dois gols saíram em jogadas idênticas: escanteio cobrado por Lucas Lima, bola ajeitada por Dracena, e lance concluído por David Braz. O Peixe agora tinha tranquilidade para tocar a bola. Assim, girava o jogo, criava chances (Damião perdeu oportunidade clara chutando para fora com o gol aberto), mas deixava espaços atrás. E aí o Vitória se aproveitou, com Dinei, de cabeça, diminuindo o placar após jogada pela direita de Nino Paraíba, aos 19.


Esqueça a pasmaceira do primeiro tempo. O segundo foi bem mais movimentado. Ainda que seguissem apresentando problemas técnicos, os times agora tinham vontade, acertavam um pouco mais de passes e, assim, criavam chances. O Peixe ampliou com Damião, aos 30, mas o Vitória seguia perigoso nos contra-ataques às costas do lateral-esquerdo do Peixe, Zé Carlos. Cicinho salvou o Peixe rebatendo chute de Willie a centímetros da linha fatal.

Aos poucos, o Leão foi perdendo o seu ímpeto, permitindo que o Santos relaxasse mais um pouco, esperando o tempo passar até o apito final.




FONTE:

Luxa elogia atuação do Flamengo e diz que Grêmio jogou por "uma bola"

Rubro-Negro havia vencido os cinco últimos jogos no Brasileirão, mas foi derrotado com lindo gol de Luan nos acréscimos. Treinador vê time pronto para o returno


Por Rio de Janeiro



O técnico Vanderlei Luxemburgo aprovou a atuação do Flamengo na derrota por 1 a 0 para o Grêmio, na noite deste sábado, no Maracanã. O treinador lamentou o fato de o time não ter conseguido criar uma grande chance para liquidar a partida. No fim, sofreu um belo gol feito pelo atacante Luan, que encerrou a série de cinco vitórias consecutivas do time carioca.

A expectativa em torno do resultado era grande. O Flamengo vinha de uma classificação heroica na Copa do Brasil na quarta-feira contra o Coritiba e havia vendido antecipadamente todos os ingressos para o duelo com o Grêmio.
- Se você analisar o jogo, vai ver que o Flamengo jogou contra uma grande equipe. Marcaram bem e jogaram por uma bola. No primeiro tempo tiveram mais chances, no segundo ficaram com o contra-ataque. Acharam o gol aos 40 e poucos minutos, era o que esperavam. O time jogou bem, não se encolheu, dentro do que vai encontrar pela frente. Tivemos posse, giramos para um lado e para o outro e não matamos.
Luxemburgo ficou satisfeito também com o comportamento da torcida e lamentou a ausência de jogadores de velocidade. Neste domingo, o grupo folga e se reapresenta na manhã de segunda-feira no Ninho do Urubu, quando também viaja para Cuiabá, onde enfrenta o Goiás, quarta-feira, pelo Campeonato Brasileiro. O time é o nono, com 25 pontos, mas pode ser ultrapassado pelos adversários que jogam neste domingo.

Vanderlei Luxemburgo, Flamengo X Grêmo (Foto: Getty Images)
Vanderlei Luxemburgo orienta o time 
durante a derrota por 1 a 0 para o 
Grêmio (Foto: Getty Images)



Leia na íntegra a entrevista de Vanderlei Luxemburgo:
Torcida

- (A torcida) Viu que a equipe se empenhou, buscou o resultado. Levou um gol no fim. Tem que dar os parabéns ao torcedor. A expectativa nossa continua a mesma, de sair da zona de confusão. Vamos enfrentar uma parte complicada da tabela. Fizemos uma pontuação acima do que a gente imaginava. Ela tem que saber a importância de estar junto. Há muita coisa para acontecer ainda.


Everton e Paulinho
- Fazem falta para imprimir o ritmo diferente, mudanças boas. Fizeram falta, mas não dá para buscar culpados. O Everton está vivendo um grande momento e o Paulinho não poderemos contar com ele até o fim do ano. São jogadores de velocidade e velocidade no futebol é tudo. Não foi excelente, mas fizemos um bom jogo dentro das possibilidades.


Análise
- Foi um jogo de ocupação de espaço. Jogamos no campo deles. O menino do lado esquerdo, o Dudu, tem velocidade, e o Felipão se fechou buscando essa jogada. O jogo poderia terminar 0 a 0. O Paulo Victor fez uma grande defesa e o Marcelo Grohe, outra. Foram chances reduzidas e eles tiveram mais felicidade. Não tem o que lamentar.


Cabeça em pé
- Os jogadores precisam reconhecer que o time teve uma boa atuação. Entender que o adversário teve sucesso. Mas o Flamengo não se mostrou frágil nem ineficiente. Jogou, buscou, lutou. Não pode deixar cair por uma derrota que pertence ao futebol. Se estivesse apática, se entregando, seria outra coisa, mas sabe que pode buscar algo para frente.


Goiás
- Vamos viajar para Cuiabá. É um adversário difícil. Jogaremos com muito mais torcedor, com 90% do estádio de flamenguistas. Iremos em busca de resultado naquela fase de virada de turno, quando encontraremos adversários difíceis no caminho.


Melhora no segundo tempo
- A gente identifica melhor o adversário. Tem que dar os parabéns também ao Antonio Mello (preparador físico). O time está se mostrando bem fisicamente. Jogando compacto ajuda. Não fica espaçado. Toca a bola, gira até encontrar espaço de maneira que economiza energia.


Maratona
- O time tem uma recuperação boa. Mas na frente pode ter que fazer um equilíbrio por um desgaste maior, tirar um jogador ou outro. Por enquanto, vem suportando bem.


Paulo Victor
- Ele está muito bem postado, com confiança. O gol está ficando pequeno para os adversários. Mudamos o posicionamento dele em algumas situações e fez uma defesa fantástica. Foi importante e muito bonita. Está vivendo grande momento.


Como alcançar o Cruzeiro?
- Com reza braba. O Cruzeiro está muito bem, preparado para ser campeão. Acho que vai ser difícil.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2014/09/luxa-elogia-atuacao-do-flamengo-e-diz-que-gremio-jogou-por-uma-bola.html:

Em nota, Grêmio se manifesta pela 1ª vez sobre posts de auditor do STJD

O diretor jurídico do clube comparou o caso com o julgamento e disse: "Não autoriza que se diga que todo o STJD seja racista”


Por Porto Alegre


grêmio stjd racismo advogado gabriel vieira (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)Gabriel Vieira e Thiago Brunetto fizeram a defesado Grêmio no julgamento(Foto: Diego Guichard)


A decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, que excluiu o Grêmio da Copa do Brasil, ainda não foi digerida pelo clube. Em nota oficial, o departamento jurídico do Tricolor reforçou a posição de que vai lutar para reverter o julgamento que avaliou as injúrias raciais cometidas por parte de torcedores do Grêmio contra o goleiro Aranha, do Santos.

Além de lamentar a "generalização" ocorrida no caso, o Grêmio, por meio do diretor jurídico, Thiago Brunetto, falou pela primeira vez sobre os posts com suporto cunho racista publicados no Facebook do auditor Ricardo Graiche, responsável por um dos cinco votos que excluíram o clube da competição.

- O Diretor Jurídico do Grêmio se manifestou também sobre a veiculação de postagens de cunho racista nas redes sociais de um dos auditores que participou do julgamento no STJD. Para tanto, o advogado fez a alusão: “Pelo mesmo motivo, não autorizam que se diga que todo o STJD seja racista” - diz o texto.

Depois da polêmica, Ricardo Graiche pediu licença do cargo.


Fotos facebook racismo auditor Ricardo Graiche grêmio (Foto: Reprodução)
Ricardo Graiche postou conteúdos com 
ironias a pessoas negras 
(Foto: Reprodução)


Confira a nota na íntegra:

O Departamento Jurídico do Grêmio segue trabalhando forte para reverter a inédita punição recebida no STJD que exclui a equipe da disputa da Copa do Brasil pelo caso de racismo por parte de cinco torcedores quando da partida contra o Santos, pela competição. Segundo informou o diretor jurídico do Clube, Thiago Brunetto, o Grêmio aguarda o recebimento do acórdão para proceder à interposição do recurso e para veicular o pedido de efeito suspensivo, a fim de manter suspensa a chave do Clube na Copa do Brasil até o julgamento em segunda instância: “Entendemos que há prazo para que o julgamento ocorra antes das quartas de final, que estão marcadas, no calendário da CBF, para ter início na primeira semana de outubro”, declarou o advogado gremista.

Brunetto lamenta a generalização ocorrida e destaca que o Grêmio não aceitará essa posição: “O ato lamentável de três ou quatro torcedores num universo de 40 mil pessoas que estavam no estádio e de uma torcida de oito ou nove milhões, não significa que todos os torcedores ou que a instituição sejam racistas. Ainda mais considerando que o Grêmio é precursor em matéria de promoção de campanhas institucionais de combate ao preconceito e à intolerância no futebol”, salientou. Brunetto fez questão de ressaltar também que houve, desde o começo, a indispensável colaboração do Clube para a identificação dos envolvidos por parte da autoridade policial.


O Diretor Jurídico do Grêmio se manifestou também sobre a veiculação de postagens de cunho racista nas redes sociais de um dos auditores que participou do julgamento no STJD. Para tanto, o advogado fez a alusão: “Pelo mesmo motivo, não autorizam que se diga que todo o STJD seja racista”, declarou.

Um dos fatores que está preocupando não só o departamento jurídico, mas a instituição como um todo, é o clima de generalização e de linchamento sofrido pelos gremistas. Para tanto, o Clube e os advogados estão alertas: “A exclusão do Grêmio da Copa do Brasil, pena inédita e, em razão das circunstâncias do caso, draconiana, está expondo os nossos torcedores a inaceitáveis ameaças, inclusive para a partida de amanhã no Rio de Janeiro. Não concordamos com isso”, finalizou Brunetto.


Confira as notícias do esporte gaúcho no globoesporte.com/rs


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/gremio/noticia/2014/09/em-nota-gremio-se-manifesta-pela-1-vez-sobre-posts-de-auditor-do-stjd.html

Felipão valoriza parte tática, mas freia euforia em 1ª vitória fora: "Gol fortuito"

Tricolor vence o Flamengo por 1 a 0 diante de mais de 59 mil pessoas no Maracanã em lance já nos acréscimos, marcado por Luan


Por Rio de Janeiro



Motivos não faltavam para que Felipão pudesse esbanjar euforia na entrevista coletiva após a vitória por 1 a 0 sobre o Flamengo, na 19ª rodada do Brasileirão. O triunfo foi seu primeiro fora de casa desde que retornou ao Grêmio. De quebra, seus comandados deixaram em silêncio um Maracanã tomado por mais de 59 mil torcedores - o maior público da competição - com o gol marcado por Luan, aos 46 do segundo tempo. Um resultado que deixa o Tricolor a um ponto do Corinthians, último integrante do G-4. Ainda assim, o treinador foi comedido e evitou comemorações exacerbadas ao analisar a partida e exaltou a disposição tática da equipe.

- O desempenho tático da equipe foi muito bem. Taticamente nos colocamos de tal forma que, possivelmente, o Flamengo teve no máximo três chances vivas de gol. O posicionamento foi importante, isso que valorizei mais no jogo. A vitória saiu num lance fortuito. Se nós terminássemos em 0 a 0, o resultado seria normal - analisou o treinador.


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O comandante se mostrou satisfeito com a evolução da equipe e enalteceu a frieza do garoto Walace, de 19 anos. O volante foi um dos únicos que recebeu elogios individuais de Scolari.

- Mostra que o Grêmio tem progredido, que os jogadores têm assimilado. Que os jogadores têm se dedicado a aprender. Se eu puder elogiar, vou elogiar o Wallace. Um dos melhores jogadores em campo. Entrou num Gre-Nal e hoje, para 50 mil pessoas. Vai evoluindo. Nós estamos melhorando como equipe, mas ainda falta muito. 

Outro elogiado pelo treinador foi o autor do gol, Luan. O atacante só retornou aos trabalhos com o grupo na quinta-feira, após se recuperar de um edema na panturrilha direita. Saiu do banco para dar a vitória ao Grêmio.
- Luan é um menino bom, puro. Voltou a treinar anteontem, mas sabia que tinha poucas chances. Precisávamos de um jogador de velocidade e no lado do campo. Ele sabe que isso o ajuda. Mas ainda tem que fazer muito - avaliou.

Com o resultado, o Grêmio encerra o primeiro turno do Brasileirão com 31 pontos. Passa o sábado na quinta posição e "seca" o Fluminense neste domingo, diante do Cruzeiro. Na próxima quarta, enfrenta o Atlético-PR às 19h30, na Arena.

Felipão Scolari, Flamengo X Grêmio (Foto: Getty Images)
Felipão orienta o Grêmio contra o 
Flamengo (Foto: Getty Images)


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/gremio/noticia/2014/09/felipao-evita-euforia-e-valoriza-postura-tatica-do-gremio-apos-1-vitoria-fora.html

Felipão mexe bem, Grêmio é superior e vence Fla por 1 a 0 nos acréscimos

Partida é marcada por manifestos fora do estádio e nas arquibancadas contra as injúrias racistas de grupo de gremistas contra goleiro Aranha



 A CRÔNICA


por GLOBOESPORTE.COM

Maracanã lotado. Quase 60 mil pessoas - foram 59.680 presentes e 51.858 pagantes. Recorde no Brasileiro. Renda de R$ 1.756.965,00. O clima, quente. Mas os últimos episódios envolvendo as injúrias racistas de alguns torcedores gremistas contra o goleiro Aranha, na partida contra o Santos, respingaram apenas fora das quatro linhas neste Flamengo x Grêmio, na noite deste sábado, pela 19ª rodada do Brasileirão.  Em campo, a partida foi disputadíssima, mas sem marcas de violência - exceto uma discussão entre Dudu e Recife. O Tricolor Gaúcho foi melhor na maior parte do jogo, cum superioridade técnica e tática. O Rubro-Negro mostrou valentia na segunda etapa. Mas a estrela de Felipão decidiu. Ele pôs Fernandinho, que deu o passe, e Luan, autor do gol nos acréscimos, aos 46: 1 a 0 com justiça



Tanto ao redor do estádio antes da partida como nas arquibancadas, ainda que em dose menor, houve tensão. Se rubro-negros batiam palmas a cada mensagem no placar eletrônico contra o preconceito, houve até pedido de casamento de um flamenguista para uma tricolor do time do Sul, quebrando um pouco a tensão. Mas máscaras de macaco usadas por torcedores do Fla e latas de cerveja jogadas nos gaúchos no lado de fora criaram uma atmosfera que, felizmente, não causou lances ríspidos no campo.

O resultado - primeira vitória de Felipão fora de casa - fez o time gaúcho pular para 31 pontos, em quinto lugar. Agora, vai secar o Fluminense, com 30, que enfrentará o Cruzeiro, no Maracanã. Na próxima quarta-feira, o Tricolor Gaúcho recebe o Atlético-PR. Os anfitriões, em 10º, com 25 pontos, perderam sequência de cinco vitórias e enfrentam também na quarta-feira o Goiás na Arena Pantanal, em Cuiabá.
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Flamengo X Grêmio - Maracanã (Foto: Dhavid Normando / Futura Press)
Mais organizado, Grêmio tem a bola e 
o domínio no Maracanã (Foto: Dhavid 
Normando / Futura Press)


Grêmio melhor

O primeiro tempo teve uma equipe bem mais organizada, consistente, que dominou amplamente, ocupando o campo rubro-negro, apertando nas saídas de bola. Esse foi o Grêmio. Bem nas laterais, marcador como nunca no meio de campo e com um Dudu onipresente.  Estreando o terceiro uniforme, de camisa vermelha com detalhes pretos, o Flamengo, além do apoio da torcida, teve um Paulo Victor que, se errou na hora de socar as bolas nas saídas de gol, debaixo das traves foi sensacional, com três defesas salvadoras, principalmente a terceira.

Primeiro nos dois belos petardos de Fellipe Bastos, um em cobrança de falta aos 8, outro num tiro de fora da área aos 15 minutos. Depois, a grande defesa. Após dar rebote em chute de Dudu, voltou para espalmar a escanteio o toque pelo alto de Giuliano, aos 37. Seria um golaço. E se Dudu, Giuliano e Zé Roberto - este com fôlego de garoto - brilhavam do lado gremista, pelo rubro-negro Mugni pouco criava, Léo Moura era envolvido pelo seu lado, e Alecsandro estava apático ao lado de um fraco Arthur. Sem Everton, sem Paulinho, não havia contra-ataque veloz. O time saiu no lucro com o empate por 0 a 0.


Luan decide

Começou a segunda etapa, e o Grêmio em cima novamente, acuando o Fla. Mas, desde uma tentativa de bicicleta de Alecsandro que não deu certo, o time da casa se agigantou. E aí foi a vez da muralha Marcelo Grohe brilhar. Primeiro num chuteo de fora da área de Recife. Depois, após matada no peito e raquetada de Marcelo. Paulo Victor já tinha aparecido bem numa saída em que tirou o ângulo de Dudu - o gremista saiu com bola e tudo. E foi só Eduardo da Silva entrar no lugar de Arthur para a torcida se empolgar. Um bombardeio do Grêmio fez o Maracanã ficar calado até a cabeçada de Alecsandro raspando a trave. Gabriel e Amaral entraramu do lado do Fla, Luan e Fernandinho, no Grêmio. O segundo começou a a linda jogada pela direita para o primeiro fazer fila e marcar, aos 46, o gol da vitória bem comemorada pelos valentes torcedores que enfrentaram manifestos. Saíram do Maracanã com a alma lavada.





Em dia de zebras, Cilic atropela Roger Federer e vai à decisão contra japonês

Croata não deixa o suíço jogar e garante incrível vitória por 3 sets a 0


Por Nova York



Marin Cilic X Roger Federer, Us Open (Foto: Agência Reuters)
Cilic vubra com vitória 
(Foto: Agência Reuters)


O dia 6 de setembro de 2014 ficará marcado como o "Dia das Zebras" no US Open. Depois da vitória inesperada do japonês Kei Nishikori sobre o melhor do mundo Novak Djokovic, Roger Federer caiu diante de Marin Cilic. Inspirado, o croata número 16 do mundo sacou bem, colocou velocidade no jogo e foi preciso nas devoluções. Por surpreendentes 3 sets a 0, em parciais de 6/3, 6/4 e 6/4, eliminou o suíço (3º colocaco no ranking da ATP) na semifinal em 1h46m e garantiu vaga na grande decisão do Grand Slam.

Com os resultados inesperados das semifinais deste sábado, a única certeza para domingo é que o US Open 2014 terá um campeão inédito. Nishikori nunca havia chegado sequer a uma semifinal de Grand Slam. Já Cilic esteve em duas semifinais de Australian Open, mas também nunca participou de uma decisão das grandes competições. No retrospecto de confrontos entre os dois tenistas, o japonês leva vantagem. Foram cinco vitórias em sete jogos.

Cilic dita ritmo do jogo e atropela Federer

Cilic já começou o duelo melhor. Bem nas devoluções, conseguiu a primeira quebra da partida no quarto game, abrindo em 3 a 1. Logo em seguida, Federer também teve a chance de quebrar o adversário, mas não se saiu bem. Com a vantagem confortável no placar, o croata seguiu bem nas trocas de bola no fundo de quadra e só precisou confirmar seus próximos dois serviços para fechar em 6/3, em apenas 28 minutos.

Marin Cilic X Roger Federer, Us Open (Foto: Getty Images)
Marin Cilic não deu chances a Roger 
Federer em nenhum momento da partida 
(Foto: Getty Images)


Embalado pela vitória na parcial anterior, Cilic manteve o bom ritmo e quebrou o adversário logo no primeiro game do segundo set. Em seguida, os dois tenistas não tiveram problemas para confirmarem seus serviços, mas a pequena vantagem conquistada pelo croata no início fez a diferença. Por 6/4, fez 2 a 0 em 38 minutos e ficou a um set da decisão.

Federer ate tentou reagir. Conseguiu uma quebra no segundo game do terceiro set e abriu em 2 a 0. Mas não teve jeito. Do outro lado da quadra, o croata vivia um dia inspirado. Sacando bem nos seus serviços e impondo velocidade nos contra-ataques, Cilic conseguiu duas quebras, fechou a parcial em 6/4 e se garantiu na final por 3 sets a 0.

- Esse foi o melhor jogo da minha vida - resumiu Cilic.

Marin Cilic X Roger Federer, Us Open (Foto: Agência AP)
Marin Cilic surpreende e supera Roger 
Federer na semifinal (Foto: Agência AP)


FONTE:

No juvenil, João Menezes e Rafael Matos alcançam decisão do US Open

Mineiro e gaúcho podem repetir Orlandinho e Zormann e serem campeões em Grand Slam. Final será neste sábado, contra algozes dos brasileiros


Por Nova York



O Brasil em julho viu Orlando Luz e Marcelo Zormann se tornarem campeões juvenis de duplas de Wimbledon. Dois meses depois, o país pode ter mais uma dupla campeã de Grand Slam na categoria. O gaúcho Rafael Matos e o mineiro João Menezes, nesta sexta-feira, derrotaram o norueguês Viktor Durasovic e o romeno Nicolae Frunza por 2 sets a 0 (6/4 e 6/3) e avançaram à decisão do US Open.

Matos e Menezes vão disputar a final contra o australiano Omar Jasika e o japonês Naoki Nakagawa, dupla cabeça de chave 6 e que eliminou Orlandinho e Zormann nas quartas de final. O duelo será realizado neste sábado, por volta das 16h (de Brasília).


O SporTV2 transmite ao vivo o US Open. Os assinantes do S


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/US-Open/noticia/2014/09/no-juvenil-joao-menezes-e-rafael-matos-alcancam-decisao-do-us-open.html

Sob forte calor, japonês surpreende, derruba Djokovic e garante final inédita

kei Nishikori segue com campanha incrível e bate o sérvio na semi por 3 a 1


Por Nova York



Kei Nishikori. Esse é o nome do japonês de apenas 24 anos capaz de desbancar o melhor tenista da atualidade neste sábado e, de quebra, conquistar a primeira decisão masculina de um asiático em Grand Slam. Apesar do calor de 30º em Nova York e do cansaço, após a vitória nas quartas em mais de 4h de jogo, o tenista oriental surpreendeu, desbancou o sérvio Novak Djokovic por 3 sets a 1, com parciais de 6/4, 1/6, 7/6 (4) e 6/3 , e chegou à grande final do US Open 2014. O adversário do número 11 do ranking da ATP na decisão será o croata Marin Cilic, que superou o suíço Roger Federer  por 3 sets a 0 na outra semifinal.

A vitória neste sábado já foi suficiente para colocar o japonês em oitavo lugar no ranking da ATP, sua melhor colocação na carreira. Caso conquiste o título inédito, chegará à quinta posição. A derrota significou para Djokovic o adeus à quinta final consecutiva e, consequentemente, à tentativa do bicampeonato do torneio. Ele foi campeão em 2011.

Djokovic x Nishikori, Us Open Tenis  (Foto: Agência Reuters)
Djokovic parabeniza o japonês de 24 
anos pela vitória (Foto: 
Agência Reuters)


Irreconhecível, Djokovic vê passeio de japonês

O primeiro game deu uma visão errada do que seria a partida. De zero, e em apenas um minuto, Djokovic confirmou seu saque. Logo no terceiro game, porém, o japonês mostrou suas armas. Trocando bem as bolas de fundo de quadra e esperando o momento certo de atacar, garantiu a primeira quebra. O número um do mundo respondeu na mesma moeda logo em seguida. Quando o placar estava em 3 a 3, Nishikori voltou a soltar suas esquerdas arrasadoras e somou mais uma quebra. Depois, foi só confirmar seus próximos dois serviços para sair na frente em 6/4, em 39 minutos.

Djokovic x Nishikori, Us Open Tenis  (Foto: Getty Images)
Nishikori vibra muito com vitória
(Foto: Getty Images)


Em seguida, porém, o sol forte parece ter cansado o tenista oriental. Do outro lado da quadra, Djokovic aproveitou o momento para se soltar mais e ditar o ritmo do jogo. No quarto game, o sérvio conseguiu a primeira quebra do set, fazendo 3 a 1 no placar. Logo depois, com direito a uma deixada espetacular, confirmou seu serviço e abriu uma confortável vantagem (4 a 1). Nishikori seguiu sem forças para recuperar o bom ritmo de antes, e Djoko fechou com tranquilidade em 6 a 1, em 30 minutos.

O terceiro set começou equilibrado. No disputado terceiro game, que teve mais de 11 minutos de duração, Djokovic teve quatro chances de quebra. O rival, no entanto, suou, mas conseguiu confirmar seu serviço. O confronto seguiu equilibrado. Nishikori, que estava apagado na parcial anterior, voltou a dar trabalho. No sétimo game, fez seu primeiro ace, contra sete já garantidos pelo rival até então, e colocou 4/3 no placar. De camiseta nova, após trocar a suada vermelha por uma sequinha branca, o japonês ganhou ainda mais fôlego e, com uma rápida devolução na paralela, conquistou a quebra: 5/3. Mas o número um do mundo não entregou os pontos, devolveu a quebra, confirmou o saque em seguida e deixou tudo igual: 5/5. No tie-break, Djoko cometeu erros bobos consecutivos, permitindo o adversário abrir em 4/0. Depois, Nishikori só precisou administrar para fechar em 7/6 (4), em 1h07m de set.

Djokovic x Nishikori, Us Open Tenis  (Foto: Agência Reuters)
Djokovic sobre com o calor e coloca gelo 
no pescoço durante os intervalos 
(Foto: Agência Reuters)


O quarto set já começou com uma quebra do japonês. Em seguida, Djoko teve três chances de quebra, mas Nishikori reagiu e confirmou o serviço: 2/0. Visivilmente cansado, sentindo o calor e abatido, o sérvio nem de longe parecia o melhor tenista da atualidade. Do outro lado da quadra, a vontade do japonês de chegar a uma final inédita e de fazer história para o seu país falou mais alto. Nishikori fez 6 a 3 e fechou o jogo em 2h52m. O japonê


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/US-Open/noticia/2014/09/japones-faz-milagre-encara-calor-derruba-djokovic-e-garante-final-inedita.html

Talita deixa casa e marido para viver sonho de ouro olímpico com Larissa

Há 12 anos no Rio de Janeiro, atleta se muda para Fortaleza, onde tem feito trabalho árduo para faturar 1ª medalha olímpica: "Sonho com isso praticamente todos os dias"


Por Rio de Janeiro


A escolha de jogar com Larissa não envolveu apenas uma mudança de parceria para Talita, que precisou abandonar Taiana, com quem conquistou o título da última temporada do Circuito Mundial. Natural de Aquidauana (MS) e radicada no Rio de Janeiro há 12 anos, a atleta deixou a casa e o marido, o técnico Renato França, em busca do sonho do ouro olímpico nas Olimpíadas do Rio, em 2016. A sul-matogrossense aceitou as condições de treinar em Fortaleza com a equipe que sempre acompanhou a hexacampeã mundial, liderada pelo técnico Reis Castro. Desde cedo, a jogadora aprendeu a lidar com mudanças. Hoje, Talita vive em um dos apartamentos que Larissa aluga na Praia do Futuro, a preferida dos banhistas e uma das mais conhecidas do Nordeste, com águas limpas, areia branca e dunas em seus 8 km de extensão.

Larissa e Talita vôlei de praia (Foto: Divulgação / FIVB)
Larissa e Talita iniciaram há menos 
de dois meses uma parceria em busca 
do ouro em 2016 (Foto: Divulgação 
/ FIVB)


- Não foi uma decisão fácil, mas me acostumei com mudanças. Nasci em uma cidade pequena no Mato Grosso do Sul e fui bem nova para Campo Grande jogar vôlei, apoiada pelo meu tio. Depois, morei em Maceió, a maior mudança da minha vida. Veio o convite da Jackie para jogar no Rio e novamente criei coragem. Essa foi mais uma, mas o importante é que, assim como as outras, fiz porque acredito que é o melhor caminho. O Renato me apoiou e isso ajudou. Morar em Fortaleza está sendo uma novidade, ainda estou conhecendo tudo e o trabalho tem sido intenso. A Larissa tem me ajudado muito. Fui muito bem recebida por ela e por toda a comissão técnica, e isso ajuda a fazer uma mudança tão grande ser algo muito mais fácil. Estou muito feliz com a minha escolha - disse Talita, atual campeã do Circuito Mundial, ao lado da ex-parceira Taiana.

vôlei de praia Talita e Renato (Foto: Helena Rebello/Globoesporte.com)Juntos desde 2008, Talita e Renato completam dois anos de casamento (Foto: Helena Rebello)


Por conta da rotina intensa de treinos, o casal tem se desdobrado para matar as saudades nos finais de semana, quando não estão viajando, seja para competir no país ou no exterior. Para Renato França, a distância é algo natural no vôlei de praia.

- A distância é uma coisa que faz parte da profissão, apesar de ser difícil. Sou técnico do Pedro (Solberg) e quando ele jogou com o Ricardo, eu fui para João Pessoa, e também fui para Fortaleza na época que ele jogou com o Márcio. Era oportunidade única para a Talita. Ela já disputou duas Olimpíadas e tem a chance de ganhar uma medalha com a volta da Larissa. Estamos tentando nos encontrar nos finais de semana - disse Renato França.

Com duas Olimpíadas na bagagem, Talita renovou as esperanças do ouro olímpico depois de um início promissor. Juntas há menos de dois meses, a sul-matogrossense e a capixaba precisaram de apenas três etapas para subir ao topo do pódio no Circuito Mundial. Após ficarem em nono nos Grands Slams de Haia, na Holanda, e Long Beach, nos Estados Unidos, elas conquistaram o título em Stare Jablonki, na Polônia, e Klagenfurt, na Áustria. A estreia no Circuito Brasileiro também não poderia ter sido melhor, com um ouro na etapa de abertura, em Vitória.

Larissa e Talita vôlei de praia (Foto: Divulgação / FIVB)
Talita e Larissa foram ouro nos Grands 
Slams em Stare Jablonki, Polônia, 
Klagenfurt, Áustria 
 (Foto: Divulgação/FIVB)

- Meu objetivo maior é ganhar a medalha olímpica. Na minha primeira experiência em Jogos Olímpicos, em Pequim, cheguei muito perto e isso me deixou ainda com mais vontade de ganhar. Quero muito, e conquistá-la no Brasil seria mais especial ainda. O atleta é movido por esse sonho, é para isso treinamos todos os dias. Me juntei com a Larissa é porque sei que este será o meu último ciclo olímpico e quero muito essa medalha. Sonho com isso praticamente todos os dias, e uso isso como motivação. Estou bem focada e sei que preciso me dedicar a cada dia para conquistar essa medalha que eu desejo tanto - disse a jogadora de 32 anos, que disputou os Jogos de Pequim 2008 e Londres 2012, terminando em quarto e nono lugares, respectivamente.

Em 2017, Talita irá se despedir das areias. Após as Olimpíadas, ela planeja a primeira gravidez e irá voltar a morar no Rio de Janeiro com o marido para se dedicar à família. Se voltar ao esporte, será apenas para competir no Brasil, nada de Circuito Mundial. O ano de 2013 foi um dos mais especiais em sua carreira. Eleita a melhor do vôlei de praia pelo Prêmio Brasil Olímpico, foi premiada pela Federação Internacional de Vôlei em quatro categorias: melhor bloqueadora, melhor atacante, melhor jogadora ofensiva e dupla do ano. 


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei-de-praia/noticia/2014/09/talita-deixa-casa-e-marido-para-viver-sonho-de-ouro-olimpico-com-larissa.html

Taubaté encerra invencibilidade do Sesi-SP e sobe no Paulista de vôlei

Jogando em Santos, equipe do Vale do Paraíba faz 3 a 1 após duas horas de jogo na noite desta sexta-feira. Resultado leva taubateanos para quarta posição na tabela


Por Santos, SP


Dante Vôlei Taubaté x Sesi-SP (Foto: Jonas Barbetta/ Tuddo Comunicação)Taubaté arrancou nos dois últimos sets para garantir a vitória (Foto: Jonas Barbetta/ Tuddo Comunicação)

O Vôlei Taubaté acabou com a invencibilidade do Sesi-SP no Campeonato Paulista, ao derrotar os paulistanos por 3 a 1, na noite desta sexta-feira, na Arena Santos, litoral sul de São Paulo. A partida teve quase duas horas de duração, com parciais de 25/20, 22/25, 25/19 e 25/19.

O resultado faz o Taubaté subir duas posições na tabela, ocupando a quarta colocação, com cinco pontos ganhos. A campanha do time do Vale do Paraíba é de duas vitórias e duas derrotas. Já o Sesi-SP segue como vice-líder. A equipe tem oito pontos, três a menos que o Campinas, único invicto do torneio estadual.

Na próxima sexta-feira, 12, o Taubaté encara o Santo André, em casa, no ginásio Abaeté, às 20h. No dia seguinte, às 19h, o Sesi tenta a reabilitação diante do São José, em São José dos Campos.


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Novo reforço, Carol Gattaz elogia o Minas e acredita em boa temporada

Contratada pelo clube mineiro, experiente central espera ajudar o time minastenista a conseguir melhores resultados nesta temporada


Por Belo Horizonte


Carol Gattaz, vôlei Minas (Foto: Ignácio Costa / Minas)Carol Gattaz já treina com a equipe do Minas para disputar a Superliga (Foto: Ignácio Costa / Minas)


Recém-contratada para reforçar o time de vôlei feminino do Minas, a experiente central de 33 anos, Carol Gattaz, foi apresentada oficialmente, nesta sexta-feira. A jogadora acredita que a equipe mineira está mais forte para esta temporada e poderá alcançar resultados melhores em relação àqueles obtidos no ano passado, quando terminou na antepenúltima colocação da Superliga. Mas o primeiro desafio do Minas será tentar o título do Campeonato Mineiro.

- Sabemos que a temporada passada foi complicada para o clube. Este ano, temos uma equipe mais forte e experiente. Queremos levar o Minas até as melhores colocações da Superliga - disse a central, que reencontrará uma velha conhecidas das quadras: Walewska, também contratada pelo Minas para a temporada. As duas já estiveram juntas, inclusive na seleção brasileira. A parceria das duas vai além das quadras. Carol afirma que sente grande admiração pela companheira de equipe.

- Sou fã da Walewska. Já joguei com ela em várias temporadas. Ela é um exemplo para mim, uma grande profissional. Saber que ela estava aqui, me deu mais motivação. A chegada dela mostra que o time está investindo e pensando grande.

Melhores resultados
Por meio desta forte parceria que Gattaz espera ajudar o time minastenista. Seja pelo entrosamento com Walewska, ou para passar experiência para as jogadoras mais jovens.

- Espero que eu e a Walewska consigamos passar um pouco da nossa experiência para as meninas mais novas. Já conhecia a Lia, a Ju Nogueira e a Gabriela Martins. As outras meninas ainda não tinham jogado, mas já as conhecia de outros clubes. São meninas novas, mas que no pouco tempo de contato que tive com elas vi muita qualidade. Falta um pouco mais de treinamento e tempo de estrada para pegar experiência. Tenho certeza que este time vai longe.

Walewska e Carol Gattaz treino seleção feminina de vôlei (Foto: CBV)
Walewska e Carol Gattaz são velhas 
conhecidas na seleção feminina de 
vôlei e agora se reencontram no 
Minas (Foto: CBV)

Carol Gatazz já treina com o restante do grupo. E a central garante que tem tirado bom proveito das atividades, já que desde o fim da Superliga, ela não tinha contato com a bola.

- Os primeiros dias de treinamentos estão tranquilos. Eu fiquei muito tempo parada. Mas estava me preparando. Está sendo muito tranquilo para mim. O Queiroga (treinador do Minas) entende meu momento e me coloca aos poucos. Fui muito bem recebida por todas do elenco - disse a jogadora. O Minas estreia no Campeonato Mineiro no próximo dia 18 diante do Comercial, no ginásio do Riacho.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/mg/noticia/2014/09/novo-reforco-carol-gattaz-elogia-o-minas-e-acredita-em-boa-temporada.html

Após quatro meses sem jogar, Mari Paraíba aprova estreia pelo Bauru

Ponteira marca presença em amistosos com Praia Clube pelo time paulista. Com contrato para o estadual, atleta busca time para disputar a Superliga 2014/15


Por Uberlândia,


mari paraíba bauru uberlândia 2014 (Foto: Gullit Pacielle)Mari aprovou estreia pela nova equipe(Foto: Gullit Pacielle)


O público que foi à Arena Praia na noite dessa sexta-feira, em Uberlândia, não apenas pôde assistir ao amistoso entre Praia Clube e Bauru, mas também conferiu de perto a estreia da ponteira Mari Paraíba, grande contratação da equipe paulista. A atleta, que disputa o estadual nesta temporada pelo novo clube, gostou das primeiras ações em quadra pelo novo time, mostrou ter objetivos audaciosos para a carreira e descartou um possível retorno profissional para as areias.

Mari teve quatro meses de férias. O último clube que ela defendeu foi o Barueri, na Superliga. No meio do ano, um acerto entre a atleta e o Maranhão chegou a ser noticiado, porém, a equipe não conseguiu os patrocínios necessários para contar com a jogadora de 27 anos. Há três semanas treinando no Bauru, ela avaliou como positiva a estreia.

- Foi bom. Estava há quatro meses parada e estou adquirindo a melhor forma para voltar a jogar e me entrosar. No geral, gostei sim, porque jogamos contra uma boa equipe. Vou continuar treinando para evoluir junto com o time. Acredito que com mais 30 dias estarei na melhor forma física e técnica – disse Mari.

O Bauru não vai disputar a Superliga 2014/15. Antes, o clube teria que disputar a Superliga B e conseguir o acesso para chegar à elite do vôlei nacional. Mari não descartou permanecer na cidade, porém, ela pretende despertar interesse de alguma equipe da Superliga durante a disputa do Campeonato Paulista.

mari paraíba bauru uberlândia 2014 (Foto: Gullit Pacielle)Ponteira em ação contra o Praia Clube, em Uberlândia (Foto: Gullit Pacielle)

- Meu contrato é de três meses. O pessoal lá tem um projeto bom de no ano que vem disputar a Superliga, e eu posso sim permanecer. Mas meu grande objetivo é estar em alguma equipe da Superliga. Agora é difícil, os times estão montados, mas o Campeonato Paulista nos dá uma visibilidade muito boa – comentou a jogadora.

Se Mari estará na Superliga na temporada 2014/15 ainda não se sabe. Mas uma possibilidade que não passa pela cabeça dela é a de voltar para o vôlei de praia.

- Foi uma experiência bacana, fiquei um ano, é muito diferente. Mas a minha praia mesmo é a quadra, não pretendo voltar. Na verdade, é outro esporte, é tudo diferente – concluiu.

O próximo desafio da ponteira com o Bauru pelo Paulista é na próxima quarta-feira, diante do Sesi-SP, às 20h, no Ginásio Panela de Pressão.


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Zé Roberto sofre para definir as 14 que vão ao Mundial: "Todo corte é difícil"

Técnico da seleção feminina de vôlei precisa eliminar três das 17 jogadoras que estão treinando no CT de Saquarema para fechar o grupo da competição italiana


Por Rio de Janeiro


Há 25 anos José Roberto Guimarães exerce a difícil missão de escalar os times que vão representar o Brasil nas principais competições de vôlei pelo mundo. Foi assim com a seleção masculina, em um primeiro momento, e tem sido assim com a equipe feminina, desde 2003. Apesar de tantos anos cumprindo o mesmo ritual, o treinador tricampeão olímpico sofre até hoje na hora de cortar jogadoras. O dilema atual é decidir quais serão as 14 atletas que vão tentar buscar o inédito título mundial para o país, de 23 de setembro a 12 de outubro, na Itália. 

- Ainda estamos pensando. Pode ser agora ou pode ser semana que vem. A gente tem que ver. Preocupa muito, mas isso tem que ser feito. Todo corte é difícil. É o momento mais complicado que existe, mas infelizmente não posso levar 17, tenho que levar 14. E vamos ter que jogar com 12, diferentemente do Grand Prix - avisou o treinador.

Treino vôlei feminino brasil - Zé Roberto e Fabíola (Foto: Divulgação / CBV)
Técnico Zé Roberto Guimarães e a 
levantadora Fabíola, em Saquarema 
(Foto: Divulgação / CBV)


Na última quarta-feira, a Federação Internacional de Vôlei divulgou a lista com as 22 atletas inscritas de cada país para o Mundial da Itália. Apenas 14 de cada, no entanto, realmente disputarão a competição. Atualmente, estão treinando no Centro de Desenvolvimento de Vôlei de Saquarema 17 jogadoras (Dani Lins, Fabíola, Ana Tiemi, Adenízia, Thaisa, Fabiana, Carol, Sheilla, Tandara, Monique, Andréia, Fernanda Garay, Jaqueline, Natália, Gabi, Camila Brait e Léia). Três delas vão ficar fora da missão do ouro inédito.
- Ansiosa a gente fica um pouco para saber como vai ser, quem ele vai levar. Mas, o que ele tinha que conhecer, já conheceu – comentou a oposta Andreia.

Treino vôlei feminino brasil - Andréa (Foto: Divulgação / CBV)Andréia vive a expectativa se será convocada ou não para o Mundial (Foto: Divulgação / CBV)


Em sua primeira temporada competindo pela seleção brasileira, Andreia só lamenta não ter tido muitas chances de atuar como titular durante o Grand Prix 2014. A jogadora eleita a melhor atacante da última Superliga feminina acredita que poderia ter provado ainda mais que seria uma boa escolha.

- Eu acho que a Andreia não conseguiu mostrar tudo o que ela poderia fazer. Em relação aos jogos, foram poucas as oportunidades, até porque foram jogos difíceis, e a gente está sempre querendo ganhar.  Mas ele me conhece de Superliga e do que a gente teve de treinamento também - afirmou a oposto.

Tandara também sabe que a “briga” por uma posição neste grupo é disputada. Apesar de nunca ter jogado um Mundial, no entanto, a oposto tem no currículo o ouro olímpico, conquistado em Londres 2012.

Treino vôlei feminino brasil - Tandara (Foto: Divulgação / CBV)Tandara está tranquila para a convocação para o Mundial (Foto: Divulgação / CBV)

- Em relação a isso estou tranquila. Sei que o Zé vai escalar o melhor grupo. E, lógico, espero estar entre as 14. Claro que sempre tem algumas jogadoras que ficam mais ansiosas, se sentem mais ameaçadas, outras não. Mas isso faz parte – disse.

O momento ainda é de suspense sobre o grupo que vai à Itália, mas o técnico Zé Roberto ressalta a confiança nas jogadoras que têm convocado e que, no mês passado, conquistaram o décimo título do Grand Prix.
 
- Eu estou feliz porque, na volta do Grand Prix, elas chegaram no Brasil na terça-feira e, na quarta, já estavam na musculação. Isso denota uma responsabilidade muito grande, mostrando que elas estão pensando nas competições futuras. Então, isso me deixa tranquilo e feliz de que o grupo está querendo lutar e tem condições de lutar. 


FONTE: