A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
A fórmula de pontos corridos pode até ser criticada por, em alguns
momentos, deixar a desejar em emoção. Porém, mostra com exatidão o que
ocorre em qualquer campeonato. Separa times com mais e menos qualidade. O
barato do futebol é que isto, nem sempre, determina o resultado de um
jogo. É o caso de Vitória 3 x 1 Fluminense, na noite desta quarta-feira,
em Salvador, no Barradão, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. Uma
virada construída em nove minutos de um time que luta para sair da zona
do rebaizamento sobre outro que sonha entrar na zona da Libertadores.
O clima era tenso antes da partida. A crise e a derrota parcial geraram discussão entre os torcedores do Vitória – dois deles passaram dos limites no intervalo e foram retirados pela polícia. Mas o público viu algo raro: o time da casa vencer sob seus domínios. Pela terceira vez em 11 duelos. Saiu da lanterna, tem 21 pontos, na 18ª posição, pode voltar ao último lugar em caso de vitória de Coritiba e Bahia. Mas ainda amarga o Z-4, zona que está há 11 rodadas. O Flu que, além de não mostrar o futebol exuberante de outras jornadas, pecou na marcação. Perdeu a chance de voltar ao G-4 e, ao permanecer em quinto, com 32 pontos, pode ser ultrapassado por Grêmio e Sport.
Na próxima rodada, domingo, às 16h (de Brasília), as duas equipes tem clássicos estaduais. O Flu encara o Flamengo no Maracanã enquanto, na Fonte Nova, o Vitória desafia o Bahia.
Pressão deu certo
A situação na tabela ditou o ritmo do começo da partida. Precisando do resultado, o Vitória partiu ao ataque. Nos primeiros cinco minutos, chegou a ter 60% de posse de bola. Mas... faltou acertar passes, posicionamento e finalização para o domínio que se estendeu até os 18 minutos surtir efeito. Foi quando o Fluminense, que se mostrou um tanto burocrático para quem almejava chegar ao G-4, abriu o placar, com Cícero, que completou cruzamento de Conca. A segunda tentativa, no mesmo lance, o que comprava a má marcação adversária. À exceção de chutes de Fred e de Caceres, um de cada time, nada de melhor ocorreu até o intervalo. Muito pela quantidade de erros de passes: 13 a 19 em favor do time carioca.
Com o atacante William Henrique no lugar do volante José Welison, o Vitória voltou mais ofensivo. Pecou, novamente, na falta de conclusão. Tanto que a primeira na segunda etapa foi do Flu: com Cícero, após passe de Rafael Sobis. Só em um passe errado de Diguinho que William Henrique interceptar e, ao invadir a área, gerou o primeiro lance de perigo - Diego Cavalieri fez boa defesa. Pois o gol foi sair, com Dinei de cabeça, após escanteio cobrado por Marcinho, aos 21, em erro de marcação. E gerou uma blitz. A zaga voltou a falhar na virada protagonizada por William Henrique, aos 25, sem marcação, que aparou, de primeira, cruzamento da direita, de Nino Paraíba. Abatido e sem Fred, sacado por Cristóvão Borges, o Flu mal teve reação. Sobis desperdiçou boa chance, defendida por Fernandez, e perdeu a chance de ingressar no G-4. Até porque a pá de cal, em novo contragolpe, com Vinícius, determinou o 3 a 1 aos 30 minutos.
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O clima era tenso antes da partida. A crise e a derrota parcial geraram discussão entre os torcedores do Vitória – dois deles passaram dos limites no intervalo e foram retirados pela polícia. Mas o público viu algo raro: o time da casa vencer sob seus domínios. Pela terceira vez em 11 duelos. Saiu da lanterna, tem 21 pontos, na 18ª posição, pode voltar ao último lugar em caso de vitória de Coritiba e Bahia. Mas ainda amarga o Z-4, zona que está há 11 rodadas. O Flu que, além de não mostrar o futebol exuberante de outras jornadas, pecou na marcação. Perdeu a chance de voltar ao G-4 e, ao permanecer em quinto, com 32 pontos, pode ser ultrapassado por Grêmio e Sport.
Na próxima rodada, domingo, às 16h (de Brasília), as duas equipes tem clássicos estaduais. O Flu encara o Flamengo no Maracanã enquanto, na Fonte Nova, o Vitória desafia o Bahia.
William Henrique (D) comemora gol da
virada do Vitória (Foto: Reprodução)
A situação na tabela ditou o ritmo do começo da partida. Precisando do resultado, o Vitória partiu ao ataque. Nos primeiros cinco minutos, chegou a ter 60% de posse de bola. Mas... faltou acertar passes, posicionamento e finalização para o domínio que se estendeu até os 18 minutos surtir efeito. Foi quando o Fluminense, que se mostrou um tanto burocrático para quem almejava chegar ao G-4, abriu o placar, com Cícero, que completou cruzamento de Conca. A segunda tentativa, no mesmo lance, o que comprava a má marcação adversária. À exceção de chutes de Fred e de Caceres, um de cada time, nada de melhor ocorreu até o intervalo. Muito pela quantidade de erros de passes: 13 a 19 em favor do time carioca.
Com o atacante William Henrique no lugar do volante José Welison, o Vitória voltou mais ofensivo. Pecou, novamente, na falta de conclusão. Tanto que a primeira na segunda etapa foi do Flu: com Cícero, após passe de Rafael Sobis. Só em um passe errado de Diguinho que William Henrique interceptar e, ao invadir a área, gerou o primeiro lance de perigo - Diego Cavalieri fez boa defesa. Pois o gol foi sair, com Dinei de cabeça, após escanteio cobrado por Marcinho, aos 21, em erro de marcação. E gerou uma blitz. A zaga voltou a falhar na virada protagonizada por William Henrique, aos 25, sem marcação, que aparou, de primeira, cruzamento da direita, de Nino Paraíba. Abatido e sem Fred, sacado por Cristóvão Borges, o Flu mal teve reação. Sobis desperdiçou boa chance, defendida por Fernandez, e perdeu a chance de ingressar no G-4. Até porque a pá de cal, em novo contragolpe, com Vinícius, determinou o 3 a 1 aos 30 minutos.
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