quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Bicampeãs sofrem apagão, mas vencem austríacas no vôlei de praia


Medalhistas de ouro em Atenas-2004 e Pequim-2008, Walsh e May perdem
pela primeira vez um set nas Olimpíadas, mas vencem irmãs por 2 sets a 1

Por GLOBOESPORTE.COM Londres

Doris Schwaiger e Kerri Walsh, Austria x EUA (Foto: Agência Reuters)Walsh salta para bloquear o ataque da austríaca
Doris Schwaiger (Foto: Agência Reuters)

Depois de sofrer um apagão e perder o primeiro set em três participações olímpicas, as americanas Kerri Walsh e Misty May venceram as irmãs Doris e Stefanie Schwaiger, nesta quarta-feira, por 2 a 1 (17/21, 21/8 e 15/10), na Arena de Vôlei de Praia, pelo Grupo C dos Jogos de Londres. Invictas, as bicampeãs olímpicas entraram em quadra com um nível técnico bem abaixo do que o de costume, mas se recuperaram e avançaram à próxima fase na liderança, com seis pontos.


Enquanto as americanas erraram muito no primeiro set, as austríacas não desperdiçaram as oportunidades e fizeram 7 a 1, surpreendendo as rivais. May entrou mal na partida e quando não errava o ataque, falhava na recepção. De 25 ataques possíveis, a dupla acertou apenas oito. Entrosadas, as irmãs não deixaram as bicampeãs encostarem no placar e fecharam a parcial por 21 a 17, sem dificuldades.


No segundo set, a sorte mudou de lado. Irreconhecíveis até então, a dupla americana, que nunca havia perdido um set nas Olimpíadas, deslanchou e não deu chances para as irmãs Schwaiger, que se sentiram a pressão e ficaram perdidas em quadra. A diferença de aproveitamento da equipe dos Estados Unidos em relação ao primeiro set foi impressionante. Enquanto acertou 12 ataques, as austríacas conseguiram oito. A superioridade das veteranas ficou clara pelo placar: 21 a 8.


May jogadora de Vôlei de praia dos EUA (Foto: Agência Reuters)Após um início ruim, May se recupera e ajuda os
EUA a sair com a vitória (Foto: Agência Reuters)

Fera adormecida que acordou no meio do jogo, May deu um show no terceiro set. Impecável tanto nas defesas como nos ataques, ela ajudou a companheira Walsh a abrir três pontos de vantagem no tiebreak (10 a 7), marcado por bons ralis. As austríacas deram trabalho para as americanas e,  quando o placar era de 12 a 10, May deu uma largadinha para anotar 13º ponto. No lance seguinte, ela sacou bem e atrapalhou a defesa rival, que deu de graça o matchpoint para os Estados Unidos: 14 a 10. Agressiva no ataque, ela deu uma cortada no fim, as irmãs bobearam na hora de defender e mandaram a bola direto para rede.


O torneio de vôlei de praia feminino em Londres conta com 24 duplas, divididas em seis grupos de quatro. Os dois primeiros de cada chave e os quatro melhores terceiros colocados passam para as oitavas de final. A partir dessa fase, os jogos são eliminatórios: quem perder está eliminado.


Walsh e May vôlei de praia (Foto: Reuters)May (de costas) e Walsh comemoram muito a vitória sobre as austríacas no vôlei de praia (Foto: Reuters)

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CBF confirma mudanças na tabela para preservar gramado do Engenhão


Flamengo x Atlético-MG não será mais no sábado, mas entidade ainda não divulga nova data e local da partida. Outros três jogos sofrem mudanças

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

A CBF acatou nesta quarta-feira o pedido do Botafogo para retirar do Engenhão os jogos de Flamengo e Fluminense pelos próximos dias, como uma medida para preservar e melhorar o gramado do estádio. Desta forma, duas partidas de cada clube sofreram alterações. Algumas mudaram apenas de local, outras também acabaram adiadas, conforme descrito abaixo.
Flamengo x Atlético-MG:  inicialmente marcado para este sábado, terá nova data e local definidos até segunda-feira, 06/08.
Fluminense x São Paulo: do Engenhão para São Januário, na mesma data e mesmo horário (dia 9 de agosto, às 21h).
Flamengo x Náutico: do Engenhão para o Raulino de Oliveira (Volta Redonda), mesma data e mesmo horário (11 de agosto, às 21h).
Fluminense x Sport: local a ser definido até segunda-feira, 06/08. Data e horário estão mantidos (18 de agosto, às 18h30m).
No ofício enviado às federações, o diretor de competições da CBF, Virgílio Elíseo, explica que foi até o Engenhão na última quarta-feira e constatou as más condições do gramado. Com as mudanças na tabela, o estádio ficará sem jogos pelo menos até a próxima quarta-feira, quando o Botafogo recebe o Palmeiras. Depois, com as mudanças de outras partidas, o gramado terá um tempo maior de recuperação.
Documento da Cbf sobre o Engenhão (Foto: Divulgação)Documento da Cbf sobre as mudanças na tabela do Brasileirão (Foto: Divulgação)

O Flamengo divulgou uma nota oficial agradecendo à CBF pelo empenho em solucionar o caso. O pedido inicial do Botafogo era apenas que os jogos do Rubro-Negro e do Fluminense mudassem de local, mas a entidade optou pelo adiamento de Flamengo x Atlético-MG, jogo que marcará o reencontro da torcida rubro-negra com Ronaldinho Gaúcho.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2012/08/cbf-confirma-mudancas-na-tabela-para-preservar-gramado-do-engenhao.html

Após deixar o Barueri, Jobson é emprestado pelo Botafogo ao Avaí



Emprestado ao time paulista até o fim do ano, o atacante será repassado ao clube catarinense e continuará disputando a Série B

Por Thales Soares Rio de Janeiro

jobson gabriel marques barueri x atlético paranaense (Foto: Geraldo Bubniak/Footo Arena/Agência Estado)Jobson em ação pelo Barueri contra o Atlético-PR
(Foto: Geraldo Bubniak/Footo Arena/Ag.Estado)

Mais um capítulo na tortuosa carreira do atacante Jobson está prestes a ser escrito. Depois de uma tumultuada passagem pelo Barueri, ele vai acertar com o Avaí para continuar disputando a Série B do Campeonato Brasileiro e deve ser apresentado nesta quinta-feira. O jogador pertence ao Botafogo, clube com o qual tem contrato até 2015.


Aos 24 anos, Jobson foi emprestado até o fim da Série B para o Barueri. No entanto, o jogador, que está em Brasília, alegou não ter se adaptado e o fato de o clube paulista não ter torcida para deixar o time. O Botafogo não autorizou a rescisão e, com isso, seu empréstimo deve ser repassado ao Avaí.


Em novembro de 2011, o Botafogo aceitou dar uma nova chance a Jobson, que estava suspenso por doping. Ele só voltou a jogar em março, sob o comando do técnico Oswaldo de Oliveira, que apostava na sua recuperação. O médico Roberto Hallal ajudou o clube, acompanhando-o de perto.


No entanto, Jobson se envolveu em casos seguidos de indisciplina e acabou sendo afastado do grupo. Primeiramente, discutiu asperamente com o fisiologista Altamiro Bottino. Depois, acumulou faltas a treinamentos e, então, o Botafogo o deixou fora dos planos à espera de um interessado em sua contratação.


No Avaí, 11º colocado na Série B, Jobson poderá ter a chance de divdir a mesma cidade com alguns ex-companheiros de Botafogo. Loco Abreu, Caio e Túlio defendem o Figueirense.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/08/jobson-vai-escrever-novo-capitulo-de-sua-carreira-no-avai.html

Londres, dia 5: uma questão de copo metade cheio ou metade vazio


Brasil perde feio no vôlei, sofre de novo no basquete e fica sem medalhas com Cielo e Camilo. Mas handebol, futebol, boxe e vôlei de praia animam

Por Alexandre Alliatti Rio de Janeiro

Comemoração, Brasil x Coreia do Sul, Vôlei (Foto: Agência Reuters)Coreanas comemoram, brasileiras lamentam: nova
derrota do Brasil (Foto: Agência Reuters)

Hardy chega a irritar de tão pessimista. É aquela hiena do desenho animado Lippy e Hardy que fica sempre vaticinando que tudo há de dar errado. “Oh, céus, oh, vida, oh, azar”, diz ela o tempo todo. Fosse brasileira, ela terminaria esta quarta-feira lembrando que Tiago Camilo não ganhou medalha no judô, que Cesar Cielo não passou do sexto lugar nos 100m livre, que a seleção feminina de basquete perdeu mais uma, que as meninas do vôlei foram atropeladas pela Coreia do Sul. Pior: em mais um dia sem medalhas em Londres, avisaria: “E se Neymar for atropelado por um daqueles ônibus vermelhos? E se Cielo escorregar na beira da piscina na hora de largar pros 50m? E se Maurren Maggi tropeçar em um buraco quando for saltar?”. É uma pessimista incorrigível a hiena.


Pollyanna chega a irritar de tão otimista. É aquela personagem de um famoso livro infanto-juvenil (chamado justamente "Pollyanna"), escrito pela americana Eleanor H. Porter, que sempre vê o lado bom das coisas. Órfã, a menina brinca do chamado “jogo do contente”, ensinada por seu pai. A ideia consiste em sempre buscar, por pior que seja a situação, uma perspectiva positiva. Fosse brasileira, ela fecharia esta quarta-feira observando que a seleção masculina de futebol venceu, que as duplas de vôlei de praia seguem fortes, que o boxeador Robenílson Vieira de Jesus está a uma vitória do pódio. Questionada sobre os quatro dias seguidos sem medalhas, ela lembraria que muito está por vir, que temos Neymar, Cielo e Maurren, que ainda ouviremos muito o hino nacional.


Leandro Damião marca gol do Brasil contra a Nova Zelândia (Foto: Reuters)Leandro Damião completa para o gol na vitória de 3 a 0 sobre a Nova Zelândia (Foto: Reuters)

No quinto dia de competições em Londres, o desempenho brasileiro coloca em discussão aquele velho papo do ponto de vista, do copo metade cheio ou metade vazio. Por exemplo: Sergio Sasaki. De duas, uma: ou o vemos como não mais do que o décimo colocado no individual geral de ginástica artística, ou o vemos como o primeiro brasileiro a chegar a uma final olímpica na disputa. É uma questão de ser Hardy ou ser Pollyanna, afinal.


Entre otimistas e pessimistas, o fato é que a delegação verde-amarela segue restrita às três medalhas conquistadas na sexta-feira. Com isso, caiu um pouco mais no quadro geral de conquistas. Está em 17º.


Copo metade cheio
Três jogos, três vitórias, três gols em cada um deles. A seleção brasileira encerrou bem sua participação na primeira fase do torneio masculino de futebol. Nesta quarta-feira, venceu a Nova Zelândia por 3 a 0, em jogo muito tranquilo. Danilo, Leandro Damião e Sandro fizeram os gols do duelo. As notas negativas foram a expulsão de Alex Sandro e o gol vivo desperdiçado por Neymar. Ele recebeu de Marcelo na área, livre, e mandou por cima. Depois da partida, o atacante disse que foi o gol mais perdido da carreira dele. Nas quartas de final, o adversário brasileiro será Honduras – sábado, em Newcastle.


handebol Alexandra nascimento brasil grã-bretanha londres 2012 (Foto: Agência AP)Alexandra comemora vitória sobre a Grã-Bretanha
no handebol (Foto: Agência AP)

O handebol também anima. A seleção feminina disputou sua terceira partida e alcançou sua terceira vitória na competição. Desta vez, a vítima foi a Grã-Bretanha, por 30 a 17. O Brasil, com duas rodadas de antecedência, está garantido nas quartas de final. Floresce a confiança por medalhas.


E o mesmo vale, em grau ainda maior, para o vôlei de praia. Juliana e Larissa seguem sem perder um set sequer nas Olimpíadas de Londres. Desta vez, fizeram 2 sets a 0 (21/12 e 21/18) sobre as tchecas Klapalova e Hajeckova. Ricardo e Pedro Cunha também mantiveram os 100% de aproveitamento ao bater Binstock e Reader, do Canadá, por 2 a 0 (21/18 e 24/22).
No boxe, Robenílson Vieira de Jesus também fez bonito. Venceu Sergey Vodopiyanov, da Rússia, e avançou às quartas de final entre os pesos-galos (até 56kg). O triunfo foi por 13 a 11. O brasileiro está a uma vitória do pódio. Ele volta ao ringue no domingo, contra o cubano Lázaro Alvarez.


Robenilson Vieira na luta de boxe em Londres contra o russo Sergey Vodopiyanov (Foto: Reuters)Robenilson Vieira vence o russo Sergey Vodopiyanov: a uma luta do pódio (Foto: Reuters)


Na natação, a boa notícia foi a classificação de Thiago Pereira para a final dos 200m medley. Ele já garantiu a prata nos 400m da categoria. Agora, encara gigantes como Michael Phelps e Ryan Lochte em busca de outro ouro.


Copo metade vazio
Foi uma pancada. A seleção feminina de vôlei fez quase nada em quadra e acabou engolida pela Coreia do Sul: 3 sets a 0, parciais de 25/23, 25/21 e 25/21. As atuais campeãs olímpicas perderam os dois jogos que disputaram. Correm sério risco de sequer avançar para a próxima fase.


E o basquete feminino segue decepcionando. Desta vez, perdeu para a Austrália por 67 a 61. Foi a terceira derrota em três jogos. A classificação para a próxima fase está seriamente ameaçada. Não por acaso, as atletas caíram no choro depois de mais um insucesso. É preciso vencer Canadá e Grã-Bretanha para se classificar e possivelmente pegar os Estados Unidos nas quartas de final. É a crônica de uma morte anunciada.


basquete brasil choro derrota austrália Londres 2012 (Foto: Agência Reuters)Brasileiras choram após derrota para a Austrália no basquete (Foto: Agência Reuters)

No judô, Tiago Camilo foi longe, mas não o bastante para chegar ao pódio. Ele terminou em quarto na categoria médio. Perdeu nas semifinais para o sul-coreano Song Dae-Nam e depois foi derrotado na disputa do bronze pelo grego Ilias Iliadis. Maria Portela, também da categoria médio, caiu já na primeira luta - levou wazari e ippon da colombiana Yuri Alvear.
Cesar Cielo, Londres 2012 (Foto: Agência EFE)Cesar Cielo não consegue medalha nos 100m
livre (Foto: Agência EFE)

A natação deixou o gosto de medalha nos brasileiros, mas Cesar Cielo não conseguiu ficar entre os três melhores na final dos 100m livre. Viu o americano Nathan Adrian vencer a prova, com o australiano James Magnussen em segundo e o canadense Brent Hayden em terceiro. Cielo virou na liderança nos primeiros 50m, mas não conseguiu manter o ritmo.


Outros três brasileiros foram eliminados precocemente nas piscinas. Leonardo de Deus caiu nas semifinais dos 200m costas, Daynara de Paula parou na primeira fase dos 100m borboleta e Henrique Rodrigues não conseguiu vaga na final dos 200m medley.
Na vela, em dia sem regata para Robert Scheidt e Bruno Prada, os brasileiros foram discretos. Ricardo Winicki, o Bimba, não manteve o ritmo da primeira prova do dia e terminou as disputas desta quarta na 12ª colocação geral, com 52 pontos perdidos. Bruno Fortes, na classe Star, teve um décimo e um 27º lugares e caiu dois postos na classificação – é o 13º agora. Adriana Kostiw manteve 21º lugar na Radial, e Patrícia Freitas é a 13ª na RS-X.
Uma questão de espírito esportivo

Árbitro conversa com Xiaoli/Yang, da China, e Jung/Kim, da Coreia do Sul, no badminton (Foto: Reuters)Duplas de China e Coreia do Sul estão entre as
eliminadas (Foto: Reuters)

A falta de espírito esportivo fez quatro duplas de badminton serem afastadas dos Jogos Olímpicos nesta quarta-feira. As chinesas Wang Xiaoli e Yu Yang, as indonésias Greysia Polii e Meiliana Jauhari, e as sul-coreanas Jung Kyung-eun, Kim Ha-na, Ha Jung-eun e Kim Min Jung foram acusadas de fazer corpo mole para perder suas partidas e, assim, ter um caminho mais fácil nas fases seguintes. A repercussão foi muito negativa, e a Federação Internacional de Badminton decidiu punir as atletas.


Decisão oposta acontece na esgrima. Dirigentes da federação que comanda o esporte querem entregar uma medalha especial à sul-coreana Shin A Lam, que na segunda-feira causou comoção ao cair no choro depois de se sentir injustiçada por uma decisão da arbitragem. Ela esperou sentada, durante uma hora, o parecer sobre a apelação de seu treinador contra o resultado da semifinal diante da alemã Britta Heidemann. Mas ficou sem a vaga mesmo assim. E já avisou: não quer saber de medalha como homenagem.


Shin A Lam lamenta derrota na esgrima (Foto: AFP)Shin A Lam pode receber medalha especial, mas avisa que não quer (Foto: AFP)

Para os donos da casa, o dia foi especial. O ciclista Bradley Wiggins alcançou o posto de britânico com mais medalhas na história das Olimpíadas ao conquistar o ouro na prova do contrarrelógio em Londres. Com sete pódios nos Jogos, ele superou o remador Steve Redgrave, que tem seis medalhas.


Alegria para uns, dor para outros. O sul-coreano Jaehyouk Sa, de 27 anos, protagonizou a pior cena da quarta-feira ao quebrar seu braço direito na tentativa de erguer 158kg no levantamento de peso. Ele caiu gritando no chão e logo foi atendido. Doeu só de ver...


Jaehyouk Sa, Coreia do Sul, Levantamento de Peso (Foto: Agência Reuters)Jaehyouk Sa, da Coreia do Sul, quebra o braço no levantamento de peso (Foto: Agência Reuters)


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Seleção feminina de vôlei perde feio da Coreia do Sul e fica em situação difícil


Brasil joga mal, é derrotado por 3 sets a 0, cai para a vice-lanterna do Grupo B e classificação para a próxima fase fica complicada

Por GLOBOESPORTE.COM Londres, Inglaterra

A seleção brasileira feminina não conseguiu se encontrar em quadra nesta quarta-feira e viu sua situação ficar complicada no torneio de vôlei das Olimpíadas de Londres. Jogando muito abaixo do esperado, o Brasil tropeçou contra a Coreia do Sul, perdeu por 3 sets a 0 (25/23, 25/21 e 25/21) e viu até sua classificação para a próxima fase ficar ameaçada.


Com sua segunda derrota na competição, o Brasil soma dois pontos e ocupa a quinta posição do Grupo B, à frente apenas da lanterna Sérvia, que ainda não pontuou. Os Estados Unidos lideram a chave, com nove pontos, e China e Coreia do Sul aparecem na segunda posição, com seis pontos. Os quatro primeiros de cada grupo avançam para as quartas de final, e a Turquia, quarta colocada com quatro pontos, seria a última classificada da chave.


Fabi Brasil x Coreia do Sul vôlei Jogos de Londres (Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP)Com atuação ruim, Brasil perdeu para a Coreia do Sul por 3 sets a 0 (Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP)

O Brasil volta a jogar na sexta-feira, às 5h30m (de Brasília), contra a China. O SporTV transmite e o GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real.


- Nada acabou. Está uma situação muito difícil, mas estão faltando dois jogos e precisamos de duas vitórias – disse Sheilla ao SporTV.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/selecao-feminina-de-volei-tropeca-na-coreia-do-sul-e-fica-em-situacao-dificil.html

Quinteto volta da seleção de novos e integra vôlei feminino de Campinas



Quinteto volta da seleção de novos e integra vôlei feminino de Campinas

Ponteira Pri Daroit, líbero Suelen, centrais Natasha e Andressa e oposto Ju Nogueira se juntam ao grupo para a preparação para o Paulista

Por GLOBOESPORTE.COM Campinas, SP

Mais cinco jogadoras se juntaram ao elenco da equipe de vôlei feminino de Campinas. Depois de defenderem a seleção de novos em dois torneios internacionais, a ponteira Pri Daroit, a líbero Suelen, as centrais Natasha e Andressa e a oposto Ju Nogueira foram incorporadas nesta quarta-feira ao grupo para a preparação para o Paulista.


Quinteto se junta ao elenco do vôlei feminino de Campinas (Foto: Rodrigo Capela / Amil)Pri Daroit, Natasha, Suelen, Ju Nogueira e Andressa integram elenco (Foto: Rodrigo Capela / Amil)

O quinteto participou da campanha da Copa Yeltsin, na Rússia, e da Copa Pan-Americana, no México. Em ambas as competições, o Brasil ficou com a medalha de prata. Com elas, faltam a levantadora Fernandinha, que está nas Olimpíadas de Londres, a exemplo da comissão técnica liderada por José Roberto Guimarães, e a búlgara Elitsa Vasileva para o grupo ficar completo.
Além das selecionáveis, Campinas conta com Walewska, Daymi Ramirez, Soninha, Renata, Killara e Priscila. Será a primeira temporada da equipe. Além do Campeonato Paulista, Campinas terá pela frente a Superliga.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/campinas-e-regiao/noticia/2012/08/quinteto-volta-da-selecao-de-novos-e-integra-volei-feminino-de-campinas.html

Após polêmica envolvendo seu hino, Grã-Bretanha tira o Uruguai dos Jogos


Donos da casa vencem bicampeões olímpicos e se classificam para as quartas de final. Senegal empata com os Emirados Árabes e também segue

Por GLOBOESPORTE.COM Cardiff, País de Gales

A Grã-Bretanha está nas quartas de final do futebol masculino nas Olimpíadas de Londres. A equipe do técnico Stuart Pearce garantiu seu lugar na próxima fase na tarde desta quarta-feira ao derrotar o Uruguai por 1 a 0, no no Estádio Millenium, em Cardiff, capital do País de Gales. Com o resultado, acabou em primeiro no Grupo A e ainda eliminou os bicampeões da competição. Senegal, que empatou com os Emirados Árabes, também segue na disputa pelo ouro. Agora, os anfitriões enfrentarão a Coreia do Sul. Já os africanos pegarão o México.

Polêmica britânica antes do jogo
O capitão da seleção olímpica britânica, Ryan Giggs, criou uma polêmica no Reino Unido ao negar-se a cantar o hino nacional no início das partidas, assim como outros jogadores de origem galesa. O fato voltou a se repetir nesta quarta-feira. Curiosamente Craig Bellamy, Joe Allen, Aaron Ramsey e Neil Taylor, que começaram como titulares, ficaram em silêncio durante a apresentação do hino.


Durante a semana, Giggs disse que era uma “opção pessoal”, mas pediu para que os torcedores galeses não vaiassem o hino antes da partida contra o Uruguai. A Grã-Bretanha representa todo o Reino Unido, que tem Inglaterra, País de Gales, Escócia de Irlanda do Norte.


Comemoração Daniel Sturridge da grã Betanha contra o Uruguai (Foto: Getty Images) Sturridge corre para comemorar seu gol contra o Uruguai, na tarde desta quarta-feira  (Foto: Getty Images)

Britânicos abrem o placar no fim do primeiro tempo
Diferente do último jogo, o técnico Stuart Pearce escalou a equipe sem o experiente Ryan Giggs, do Manchester United. Nos 15 minutos iniciais, a equipe se mostrava bem mais eficiente e o domínio era evidente. Mas a primeira grande chance foi do Uruguai. Após uma cobrança de falta na área, o zagueiro Coates subiu mais que todo mundo e cabeceou. A bola passou raspando o travessão de Butland.


O Uruguai começou a gostar do jogo. Aparentemente mais técnica, a equipe chegava bem ao ataque. Aos 25, Ramires recebeu na entra da grande área e arriscou, mas a bola foi longe. A Grã-Bretanha respondeu logo depois. Ramsey avançou pela direita e cruzou rasteiro, mas ninguém chegou para finalizar.


Nos acréscimos, os britânicos abriram o placar. Em bela jogada, Sinclair chega na linha de fundo, corta o marcador e chuta cruzado, Sturridge entra de carrinho para balanças as redes uruguaias e fazer a festa dos torcedores que lotaram o Estádio Millenium.

Uruguai domina etapa final, mas não marca

O segundo tempo começou com um lance incrível. Após um cruzamento pela direita, Ramsey toca de cabeça para o meio e, sozinho, Sturridge chuta na trave. Porém, o bandeirinha já havia marcado uma irregularidade.

Suarez teve uma grande chance de empatar aos 19 minutos. O atacante, do Liverpool, recebeu belo lançamento e, ao invadir a área, chutou cruzado. Burtland se esticou todo par fazer a defesa. No rebote, Cavani ainda tentou marcar, mas jogou para fora.

O Uruguai dominava o jogo, enquanto a Grã-Bretanha recuava e buscava os contra-ataques. Natural do País de Gales, Bellamy foi substituído aos 33 e saiu de campo muito aplaudido. Percebendo a chegada da eliminação, os uruguaios começaram a entrar mais forte nas divididas. O jogo ficou tenso. Aos 43, Sturridge ainda colocou o goleiro Campana para trabalhar. O atacante chutou no canto, mas o uruguaio defendeu. Nos acréscimos, Suarez chutou no travessão. Após o lance, o árbitro encerrou o confronto e levou os torcedores britânicos ao delírio.

Senegal empata com os Emirados Árabes e se classifica
No estádio Ricoh Arena, em Coventry, Senegal empatou em 1 a 1 com os Emirados Árabes. Assim, a equipe africana se classificou para a próxima fase dos Jogos Olímpicos de Londres. O time, que começou a rodada em segundo no Grupo A, acabou beneficiado com a derrota do Uruguai para a Grã-Bretanha, em Cardiff, capital do País de Gales.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/apos-polemica-envolvendo-seu-hino-gra-bretanha-tira-o-uruguai-dos-jogos.html

Soares e Melo enfim vencem jogo de duração recorde e passam às quartas


Brasileiros salvaram quatro match points diante de Berdych e Stepanek

Por GLOBOESPORTE.COM Londres

Foi preciso salvar quatro match points e ficar em quadra por 4h21m, mas Bruno Soares e Marcelo Melo conquistaram uma suada vaga nas quartas de final da chave de duplas nas Olimpíadas de Londres 2012. A partida, que começou um dia antes e foi interrompida por falta de luz natural, teve parciais de 1/6, 6/4 e 24/22 e quebrou dois recordes de duplas na história dos Jogos: o de terceiro set mais longo (46 games) e o de partida mais longa (63 games).


Bruno Soares tênis Marcelo Melo Londres Olimpíadas tênis recorde (Foto: Divulgação / ITF)Marcelo Melo (esq.) e Bruno Soares mostram o recorde no placar (Foto: Divulgação / ITF)

Levando em conta também os confrontos de simples, Soares e Melo participaram do teceiro jogo mais longo da história olímpica. O recorde foi quebrado nesta terça, na partida entre Jo-Wilfried Tsonga e Milos Raonic, que duelaram por 66 games até que o francês saísse vitorioso. Melo e Soares jogaram três games a menos que os recordistas.


Curiosamente, é a segunda vez que Marcelo Melo vence uma partida longa na quadra 16 de Wimbledon. Em 2007, quando jogava ao lado de André Sá no Grand Slam britânico, o mineiro precisou de 6h13m para chegar ao triunfo em cima do australiano Paul Hanley e do zimbabuano Kevin Ullyett. Aquela partida, disputava em melhor de cinco sets, teve parciais de 5/7, 7/6(4), 4/6, 7/6 (7) e 28/26. Melo e Sá foram eliminados nas semifinais do torneio.


- Entramos firmes e com o jogo muito sólido, sem cometer erros bobos. Sacamos muito bem e tivemos tranquilidade nos momentos importantes, isso contou muito no final - avaliou Soares.


Os adversários dos brasileiros nas quartas de final em Londres serão os vencedores do jogo entre os indianos Leander Paes e Vishnu Vardhan e os franceses Michael Llodra e Jo-Wilfried Tsonga, cabeças de chave número 2 do torneio olímpico.


Começo nada animador
Na terça-feira, o jogo começou complicado para a dupla mineira, que perdeu o primeiro set por 6/1 e viu os tchecos abrirem uma quebra de vantagem na segunda parcial. Soares e Melo, contudo, se recuperaram com duas quebras e a vitória no segundo set por 6/4.


A parcial decisiva, que pela regra não pode ter tie-break, foi tensa e equilibrada, com poucas chances de quebra. Sacando sempre atrás no placar e sob pressão, Soares e Melo salvaram um match point no 12º game. Os brasileiros também tiveram duas chances de quebra no 15º game, com o placar em 7/7, mas não conseguiram converter.


Depois disso, só os tchecos, que tinham melhor aproveitamento de primeiro saque, tiveram chances. Os brasileiros escaparam de mais um match point no 32º game, com o placar em 15/16.Pouco depois, com 15/40 e 17/18, a dupla mineira teve de escapar de outros dois match points consecutivos. Quando Soares e Melo confirmaram o serviço e fizeram 18/18, o jogo foi finalmente interrompido por falta de luz natural por volta das 20h45m locais.


Nesta quarta, o jogo recomeçou tão equilibrado quanto no dia anterior, sem que os serviços fossem ameaçados. Os brasileiros foram os primeiros a conseguirem chances de quebra. No 45º game, com 22/22 no placar e Stepanek no saque, Soares e Melo aproveitaram o segundo break point do dia e fizeram 23/22. Em seguida, com Soares no serviço, a parceria mineira não perdeu um ponto e deu números finais ao duelo: 1/6, 6/4 e 24/22.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/soares-e-melo-enfim-vencem-jogo-de-4h21m-e-vao-quartas-em-londres.html

Djokovic perde set, mas vence Hewitt e garante vaga nas quartas de final


Número 2 do ranking tem trabalho contra veterano, é derrotado na primeira etapa e sua para virar a partida e confirmar o triunfo por 2 sets a 1

Por GLOBOESPORTE.COM Londres

É verdade que o australiano Lleyton Hewitt já ocupou o posto de melhor tenista do mundo. Mas nem o mais pessimista torcedor do sérvio Novak Djokovic acharia que o veterano, convidado a participar do torneio olímpico pela organização dos Jogos de Londres, poderia complicar a vida do número 2 do mundo. E Nole por pouco não parou diante de Hewitt, atual 159º da ATP. Com grande aproveitamento no primeiro serviço, o australiano venceu o primeiro set e chegou a dar calor na etapa seguinte, mas o medalha de bronze em Pequim 2008 tomou o controle do jogo e garantiu a virada: 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 7/5 e 6/1, após 1h56m.


Novak Djokovic vence Hewitt Londres 2012 (Foto: AFP)Djokovic não teve vida fácil diante de Hewitt, mas conseguiu a virada sobre o 159º do ranking  (Foto: AFP)

Hewitt começou o primeiro set arrasador no saque. Com 100% de aproveitamento no primeiro serviço, o australiano alcançou o break somente no nono game, com 5/4. Mesmo assim, não teve o saque ameaçado em nenhum momento. A partir daí, bastou sacar para confirmar o triunfo por 6/4.


Na etapa seguinte, Hewitt viu Djokovic crescer na partida e tomar para si o controle dos saques. Em set disputado, o sérvio suou, mas conseguiu quebrar o serviço do australiano no oitavo game, levando o placar para 5/3. No entanto, Hewitt devolveu o break em seguida, e voltou para o jogo. No fim, Nole conseguiu manter o ritmo e foi superior: vitória por 7/5.


Contra um Hewitt já cansado, Djokovic teve menos trabalho no último set. Ligeiro, o sérvio encaixou dois aces e nove bolas vencedoras. Ao contrário dos sets anteriores, não precisou se esforçar para arrasar o australiano. Com uma quebra no quarto game, quando o placar apontava 2/1, administrou a vantagem e conseguiu novo break para, com 5/1, sacar para a vitória.

No caminho pelo inédito ouro olímpico, Djokovic terá pela frente nas quartas de final o vencedor do duelo entre o francês Jo-Wilfred Tsonga, cabeça de chave 5, e o espanhol Feliciano Lopez, que substitui Rafael Nadal, fora das disputas olímpicas por conta de tendinite nos joelhos.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/djokovic-perde-set-mas-vence-hewitt-e-garante-vaga-nas-quartas-de-final.html

Ouro em Pequim, Federer e parceiro levam virada e tombam em Londres


Suíço número 1 do mundo ainda tenta o sonhado ouro na chave de simples

Por GLOBOESPORTE.COM Londres

Roger Federer e Stanislas Wawrinka não repetirão o ouro conquistado em Pequim 2008. Nesta quarta-feira, ainda nas oitavas de final de duplas em Londres 2012, a parceria suíça foi eliminada de virada. Seus algozes foram os israelenses Jonathan Erlich e Andy Ram, que fizeram 1/6, 7/6(5) e 6/3, em 1h39m.

Roger Federer tênis Londres 2012 Olimpíadas Stanislas Wawrinka (Foto: Reuters)Wawrinka (à esq.) e Federer não passaram das oitavas na chave de duplas (Foto: Reuters)

Com a vitória sobre os campeões olímpicos, Erlich e Ram avançam às quartas de final e vão enfrentar os americanos Bob e Mike Bryan, cabeças de chave número 1 do torneio olímpico.
Federer, por sua vez, segue com chances de conquistar o sonhado ouro em simples. Nesta quarta-feira, apesar de uma atuação nada espetacular, o líder do ranking mundial derrotou o uzbeque Denis Istomin e avançou às quartas de final da modalidade.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/ouro-em-pequim-federer-e-parceiro-levam-virada-e-tombam-em-londres.html

Sharapova faz dez duplas faltas, mas sai de buraco e dá troco em alemã


Sabine Lisicki havia eliminado a russa do Torneio de Wimbledon

Por GLOBOESPORTE.COM Londres

Maria Sharapova tênis Wimbledon Londres 2012 oitavas (Foto: AFP)Sharapova sofreu para conseguir a virada (AFP)

Há menos de um mês, Sabine Lisicki surpreendeu Maria Sharapova na Quadra Central de Wimbledon e tirou a russa do topo do ranking mundial. As duas tenistas se reeencontraram no All England Club nesta quarta-feira, desta vez pelas Olimpíadas de Londres, e a russa deu o troco. Por 6/7(8), 6/4 e 6/3, Sharapova, atual número 3 do mundo, triunfou e avançou às quartas de final.
A vitória da russa não veio sem drama. Antes de triunfar, a russa precisou superar set points perdidos na primeira parcial, um punhado de duplas faltas (dez no total) e sair de um buraco no segundo set. Na próxima fase, Sharapova vai enfrentar a belga Kim Clijsters, que avançou ao eliminar a sérvia Ana Ivanovic por 6/3 e 6/4.


O primeiro set foi cheio de emoção e variações. Lisicki foi a primeira a conseguir uma quebra de saque e chegou ao nono game sacando para o jogo. A alemã, no entanto, perdeu o saque e ainda desperdiçou três set points quando Sharapova sacava no 12º game. No tie-break, a russa largou na frente e abriu 6/4. Lisicki, no entanto, salvou os set points e voltou a ficar a um ponto de vencer a parcial graças a um erro da adversária. Outra falha de Sharapova finalmente decidiu a parcial a favor da rival por 7/6(8).


O segundo set foi decidido nas duplas faltas. No sétimo game, a número 3 do mundo cometeu três delas e cedeu a quebra. Com a vantagem de 4/3, foi a vez de Lisicki bobear. A alemã também fez três duplas faltas e perdeu o serviço imediatamente na sequência. Sharapova fez 5/4, e Lisicki não conseguiu manter a calma. Com uma série de erros, perdeu o game e o set: 6/4.
O terceiro set também foi parelho, e as duas tenistas trocaram quebras de saque. No oitavo game, Lisicki finalmente sucumbiu, perdendo o serviço e dando a vantagem decisiva para Sharapova. Ironicamente, a russa, que teve tantos problemas com o serviço no jogo, encaixou um ace no match point e encerrou a partida.


Azarenka passa aperto, mas avança
A número 1 do mundo, Victoria Azarenka, teve problemas diante da russa Nadia Petrova, mas conseguiu avançar às quartas de final em Londres. Petrova teve boas chances para surpreender a favorita, mas bobeou. Primeiro, desperdiçou três set points no tie-break do set inicial. Depois, desperdiçou uma quebra de vantagem no segundo set. No match point, Petrova ainda parou o ponto e pediu o uso do replay. A repetição mostrou uma bola dentro de Azarenka e decretou os números finais do jogo: 7/6(6) e 6/4 para a bielorrussa.


Pentacampeã, Venus dá adeus nas simples
Número 7 do ranking, a alemã Angelique Kerber superou Venus Williams nesta quarta-feira será a rival de Azarenka nas quartas. Em partida muito equilibrada, Kerber soube aproveitar bem os momentos de fragilidade da americana. A atual 72ª do mundo, por sua vez, falhou muito: foram 18 erros não forçados só no primeiro set. Assim, facilitou o caminho para a alemã, que contou com grande aproveitamento no segundo serviço para fechar a partida em 7/6(5) e 7/6(5), após 1h49m.
Venus dá adeus às simples, mas continua com chances de conquistar o ouro na chave de duplas. Ela e sua irmã, Serena, enfrentarão nesta quinta-feira as italianas Sara Errani e Roberta Vinci. O confronto vale uma vaga nas semifinais.


Kvitova aplica pneu e avança
Campeã de Wimbledon em 2011 e atual número 6 do mundo, Petra Kvitova foi mais uma vez dominante na grama do All England Club. A vítima desta quarta-feira foi a italiana Flavia Pennetta, que venceu apenas três games - todos no primeiro set. Por 6/3 e 6/0, a tenista tcheca avançou às quartas de final e vai enfrentar a russa Maria Kirilenko, que vem de vitória por 7/6(5) e 6/3 em cima da alemã Julia Goerges.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/sharapova-faz-dez-duplas-faltas-mas-sai-de-buraco-e-da-troco-em-alema.html


Após estreia fácil, seleção masculina de vôlei passa no teste contra Rússia


Brasil saca bem, mostra muita disposição e vence a segunda partida em Londres por 3 sets a 0. Agora, terá duelo de líderes contra os EUA

Por Bianca Rothier Direto de Londres, Inglaterra

Depois de uma estreia muito tranquila contra a Tunísia, a seleção brasileira masculina de vôlei teve seu primeiro teste nas Olimpíadas de Londres e foi aprovada com louvor. Sacando bem e vibrando muito, o Brasil derrotou a Rússia por 3 sets a 0, parciais de 25/21, 25/23 e 25/21.


- A gente estava precisando disso para ter tranquilidade. Cabeça no lugar e um passo de cada vez. Tem que pensar agora nos Estados Unidos. Não adianta querer festejar porque a gente não ganhou nada. A vitória foi importante para dar confiança. Foi o melhor jogo do Brasil no ano. O saque funcionou bem hoje. Algumas vezes até o nosso flutuante fez mais efeito que o viagem – destacou Murilo.


Brasil x Rússia,  Comemoração (Foto: Agência AFP)Jogadores do Brasil comemoram durante a vitória sobre a seleção russa (Foto: Agência AFP)

Com duas vitórias em dois jogos, o Brasil divide a liderança do Grupo B com os Estados Unidos, que aparecem na ponta por um detalhe: ter sofrido dois pontos a menos (119 a 121). A Rússia é a terceira, a Sérvia está no quarto lugar, a Tunísia, em quinto, e a Alemanha é a lanterna da chave. Os quatro primeiros colocados avançam à próxima fase.


- A minha ansiedade diminuiu a partir de hoje? Não, porque é natural agora vão exigir que a gente jogue desse patamar para cima. Nada mudou, só que nós estamos verdadeiramente nos inserindo no grupo dos candidatos a medalhas. Um segundo obstáculo foi vencido, um grande obstáculo, mas agora vamos enfrentar na minha opinião a equipe mais consistente do nosso grupo, que é os Estados Unidos. Duas vitórias por 3 a 0 contra a Sérvia e a Alemanha credenciam os americanos a sonharem muito alto - afirmou Bernardinho.


A seleção brasileira volta a jogar na quinta-feira no duelo de líderes contra os Estados Unidos, que também venceram suas duas primeiras partidas. O jogo será às 18h (de Brasília), com transmissão do SporTV. O GLOBOESPORTE.COM vai acompanhar o confronto em Tempo Real.


Bernardinho, Brasil x Rússia (Foto: Agência Reuters)Bernardinho comemora durante a partida
(Foto: Agência Reuters)

O jogo
O Brasil já sabia que seria mais difícil do que a estreia contra a Tunísia. Jogando no limite, a Rússia deu muito trabalho no primeiro set. Mas também errou muito. Foram nove pontos dados de graça para a seleção brasileira, sete deles em saques errados.


A partida seguiu muito disputada até que Murilo soltou a pancada no saque, e, no contra-ataque, Sidão fez o ponto no ataque pelo meio para abrir três pontos de diferença e fazer 22/19. No ataque de Dante na diagonal, o Brasil chegou ao set point, e o jogador apareceu outra vez no lance seguinte para fechar a parcial em 25/21. O ataque dele foi para fora, mas o árbitro marcou desvio no bloqueio para irritação dos russos, que discutiram com o ponteiro.


Depois de um primeiro set complicado, o Brasil tornou o segundo fácil. Sacando muito bem, o time de Bernardinho jogou a pressão para cima da Rússia, que passou a ter muitos problemas no passe, e a seleção abriu uma vantagem confortável. Os brasileiros chegaram a fazer 20/14 quando Murilo aproveitou mais um erro de recepção adversário após saque de Lucão.


Mas a equipe relaxou e deixou os russos fazerem cinco pontos seguidos e voltarem ao jogo depois que Mikhaylov sacou forte, Serginho errou o passe, e Muserskiy aproveitou a bola de xeque para fazer 22/21. Mas os erros da Rússia custaram caro. A sequência de saques de Mikhaylov parou na rede, Khtey errou o ataque, e Muserskiy sacou para fora para dar a vitória ao time verde-amarelo por 25/23.


A Rússia não ia se entregar tão facilmente, e o terceiro set foi muito complicado. O time europeu chegou a abrir 6/3 em ataque de Mikhaylov. O Brasil não se abalou. Encostou rapidamente, assumiu a liderança da parcial e chegou a abrir dois pontos (14/12). Murilo deu sorte quando seu saque bateu na rede e passou para o outro lado. Na sequência, o bloqueio brasileiro apareceu bem.


O duelo continuou complicado, os russos retomaram a ponta, mas os brasileiros voltaram a ficar à frente em uma bola de meio de Sidão, que saiu correndo pela quadra vibrando muito ao fazer 20/19. O Brasil cresceu no momento decisivo e chegou ao match point após dois bloqueios seguidos de Leandro Vissotto em cima de Berezhko. Maior pontuador do confronto, Murilo fez seu 13º ponto, marcou 25/21 e fechou a partida por 3 sets a 0 .

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/07/apos-estreia-facil-selecao-masculina-de-volei-passa-no-teste-contra-russia.html

Giovane, sobre seleção de 92: 'Éramos comparados a uma banda de rock'


Ex-jogador fala do clima de histeria que envolvia time antes e após Barcelona, da emoção do bi em 2004 e do sonho de ser campeão como técnico

Por Danielle Rocha e Leo Velasco Rio de Janeiro

giovane gávio vôlei (Foto: mpc comunicação / divulgação)Giovane com as medalhas de Barcelona e Atenas
(Foto: Tria Sports / Divulgação)

O tempo se encarregou de puir, mas não conseguiu tirar a aura mágica que aquela camisa tem até hoje para Giovane. Mesmo 20 anos depois, ele a deixa ao alcance das mãos. E sempre que precisa resgatar boas coisas, a tira do armário. Num piscar de olhos está de novo em Barcelona, com 21 anos, jogando e cantando com os amigos, com uma medalha de ouro olímpica no peito. As histórias foram contadas e recontadas aos filhos, que demoraram a entender que aquele homem que chamam de pai tinha feito parte de uma geração inesquecível e que ainda era apontado como o galã daquela equipe.


- Aquele time se mantém vivo na cabeça das pessoas. Só não sei se meus filhos têm muita noção do que foi realmente porque não existe isso agora. Por mais que a seleção continue ganhando, não tinha a febre da nossa época. Ao ponto de sermos comparados a uma banda de rock, devido à histeria. Mas meus filhos sabem que foi um grande momento. O ensinamento que deixamos para as gerações futuras foi como se comportar fora da quadra e não deixar que nada de fora interfira dentro dela. O assédio antes e, principalmente depois do ouro, era ótimo e dava muito trabalho. Eu me casei antes das Olimpíadas de 92, imagina, e me fiz de bobo muitas vezes. Era cantado todo dia pelo menos três vezes. Muita gente se hospedava no mesmo hotel, pulava muro de vestiário. Era uma histeria que não existe hoje porque tem mais ídolos e acesso - disse.


Giovane, Vôlei, Brasil, 1992 (Foto: Agência Getty Images)Giovane festeja a vitória do Brasil sobre a Holanda na final de Barcelona 92 (Foto: Agência Getty Images)

Apesar dela, o time não se deslumbrou. Encarou os Jogos com seriedade, fez da harmonia o seu grande trunfo para bater adversários que em tudo pareciam mais fortes e melhores.


- A gente rompeu uma barreira, o fato de achar que a gente é pequeno e não pode. A gente imaginava chegar em quarto lugar porque a geração anterior a nossa tinha ficado em segundo em Los Angeles-84 e no também no Mundial de 82. E tinha essa barreira de achar que a gente não treinava igual, não tinha o uniforme igual. Ali mostramos que é possivel vencer sim. E não foi sorte.


Foi sonho. Quando as vitórias começaram a se acumular, Tande tratou logo de arrumar uma trilha sonora. Precisou entoar apenas dois versos de "Sonhar não custa nada", samba da Mocidade, para receber o aval dos companheiros. No dia 9 de agosto, a cantoria se repetiu. E terminou na Vila, com todos comemorando aquela façanha comendo sanduíches.


Giovane com os filhos Giulia, Tiago (no colo) e Gianmarco  (Foto: Danielle Rocha / Globoesporte.com)Após título da Superliga, Giovane recebe abraço dos
filhos (Foto: Danielle Rocha / Globoesporte.com)

- Voltamos para a Vila quase meia-noite, com medalha no peito, todo mundo cantando abraçado. A comemoração foi assim. Fomos comer  na lanchonete, todos juntos, como foi a nossa marca durante toda aquela campanha. A alegria era enorme. Aquele era um grupo jovem, sem problema nenhum. Tínhamos menos condição e preparo do que a seleção tem hoje. Mas era a primeira Olimpíada da maioria, e foi motivamente. Lembro da euforia, da alegria da equipe de estar ali. Quando as vitórias começaram acontecer, essa alegria ficava contagiante e a gente cantava muito aquele samba, porque nosso sonho era tão real... A gente se divertiu muito mais do que qualquer outro grupo porque, embora não fôssemos amadores, tínhamos menos peso do que os jogadores têm hoje, pelo movimento que o vôlei atingiu.


Depois dali, a vida mudou. Os compromissos aumentaram, a fama, o assédio e a conta bancária também. O problema é que eles ainda não estavam preparados para passar por tudo aquilo. O preço seria cobrado em Atlanta-96.

- Houve uma carga excessiva. Eu pelo menos sofri, no bom sentido. A vida mudou muito. Nos amistosos ninguém queria ver o time reserva jogar. Os titulares ficaram expostos e eram obrigados a jogar porque a empresa estava pagando. Existia pressão sobre o Zé Roberto para que todos jogassem. E, em alguns momentos, não estavamos bem. E tinha aquela coisa da fama, da propaganda, do ganhar dinheiro... Gerou inveja, ciúmes e sentimento ruim. De 2001 para cá o Brasil ganhou muitos títulos e não sofreu.


comemoração Brasil vôlei Olimpíadas 2004 (Foto: Getty Images)Giovane (à esquerda) comemora o bi nas Olimpíadas de Atenas-2004 (Foto: Getty Images)

Giovane fala com conhecimento de causa. Viveu os dois momentos e teve a sorte de novamente sentir a emoção de subir ao pódio olímpico, em Atenas-2004. Desta vez, mais experiente, sob a batuta de Bernardinho e ao lado de jogadores que tiveram sua geração como inspiração. Se eles ainda continuam dentro de quadra, Giovane preferiu trocar o uniforme. Virou técnico, conquistou o título da Superliga 2010/2011 com o Sesi e trabalha com um desafio em mente: ganhar uma medalha nos Jogos como treinador.  


- Para fazer bem feito, tem que ter objetivo e sonho. Fiquei 20 anos longe da família e, para ficar mais 20, tem que ser por um motivo muito grande. O dia a dia se torna convidativo a passar por tudo de novo. Continuo pensando dessa forma e trabalho para isso. Não vou negar que é um sonho.


Giulia, filha de Giovane vôlei (Foto: Alexandre Arruda/CBV)Giulia durante treino da seleção infantil no CT de Saquarema (Foto: Alexandre Arruda/CBV)

Giulia e Gianmarco, os mais velhos dos quatro herdeiros de Giovane que se arriscam no vôlei, parecem querer o mesmo. Na temporada passada, com 15 anos, ela já chegou à seleção brasileira infantil. 


- Gosto de dizer que não fico botando muita pilha não, porque já carregam um peso grande. Se conseguirem vestir a camisa seleção e chegaram às Olimpíadas, será muito bacana. E eu já sei o que vão passar. Se forem médicos o orgulho de pai será o mesmo. A família ia gostar de ter um sucessor na quadra, mas estamos bem resolvidos com relação a isso.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/giovane-sobre-selecao-de-92-eramos-comparados-uma-banda-de-rock.html

Sergio Sasaki acaba em 10º lugar no individual geral da ginástica artística


Primeiro brasileiro a disputar a final da prova, ginasta de 20 anos marca 88.965 pontos. Vice-campeão em Pequim 2008, japonês Uchimura leva ouro

Por Bianca Rothier Direto de Londres

 ginasta Sergio Sasaki na final da ginástica artística olimpíadas Londres 2012 (Foto: Getty Images) Sergio Sasaki conseguiu a melhor nota (16.100)
no salto, um dos 6 aparelhos (Foto: Getty Images)

Após o fracasso da equipe feminina em Londres, Sergio Sasaki escreveu o seu nome na história da ginástica artística brasileira, nesta quarta-feira, na Arena de North Greenwich. Principal nome da nova geração da modalidade e esperança de medalha nos Jogos do Rio, em 2016, o ginasta de 20 anos ficou na 10ª colocação entre 24 competidores na final do individual geral, com a soma de 88.965 pontos. Ele disputou provas em seis aparelhos (solo, salto, cavalo com alças, argolas, paralelas e barra fixa). Medalhista de prata por equipes e no individual em Pequim, o japonês Kohei Uchimura confirmou o favoritismo e sagrou-se campeão, com 92.690, seguido pelo alemão Marcel Nguyen (91.031) e pelo americano Danell Leyva (90.698).


- A meta era ficar entre os 10 primeiros. Isso era o mais importante. Saí com o que a gente programou. Eu não ia prometer ficar entre os três melhores do mundo. É muito difícil, mas eu estou trabalhando para isso. A gente não pode deixar de acreditar nunca - disse Sasaki.


Campeão no salto e vice no solo na etapa da Copa do Mundo de Doha, superando adversários de alto calibre, como o chinês campeão olímpico Zou Kai, Sasaki é o ginasta brasileiro com o melhor desempenho na capital britânica até o momento. Esta foi a primeira vez que um representante do país chegou a uma final no individual geral nos Jogos. A melhor colocação do Brasil na história da competição era de Diego Hypolito, em Pequim, quando terminou em sexto no solo. Em março deste ano, o bicampeão mundial disse que o país nunca teve um ginasta tão completo e talentoso no individual geral como o companheiro de seleção.


No ano passado, Sasaki foi o herói da conquista do ouro por equipes nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara e passou para quatro finais (cavalo com alças, paralelas, solo e individual).


Sergio Sasaki na ginástica do Brasil em Londres (Foto: Reuters)Ginasta de 20 anos ergue os braços após a apresentação de solo nos Jogos (Foto: Reuters)

Primeiro a se apresentar na decisão, o brasileiro passou bem pelo cavalo com alças, fez bons giros e tesouras e somou 14.366 pontos. Nas argolas, ele partiu de uma cruz-invertida (quando o atleta fica de ponta-cabeça), estabilizou a posição na maltesa e seguiu para outros movimentos, mas errou nas paradas de mãos: inclinou o corpo para trás, e o aparelho começou a balançar, o que lhe custou alguns pontos. Ele saiu com um duplo mortal e uma dupla pirueta, atingindo 14.233 pontos.

A melhor nota do brasileiro foi no salto: 16.100. Ele optou por uma acrobacia difícil, um duplo mortal para frente, onde o atleta não consegue ver o chão na hora da aterrissagem. E deu certo. Após o ginasta cravar o movimento, o técnico Renato Araújo vibrou muito. Sasaki também teve uma boa apresentação nas paralelas, fez o elemento que leva o seu nome e somou 15.200. Antes dele, Diego Hypolito e Daiane dos Santos tiveram seus movimentos no código de pontuação da Federação Internacional de Ginástica (FIG). Na barra fixa, Sasaki manteve a regularidade e marcou 14.833. No último aparelho, o solo, ele cometeu alguns erros e se desequilibrou depois de uma dupla pirueta e meia, dando dois passos para evitar a queda. Com 14.233, ele teve uma pontuação total de 88.965.


FONTE:

http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/sasaki-fica-em-10-no-individual-geral-da-ginastica-e-faz-historia-em-londres.html

Com short 'careta', seleção de handebol vence outra e se classifica


De uniforme sem estampa, Brasil derrota Grã-Bretanha por 30 a 17 e garante a vaga nas quartas de final com duas rodadas de antecedência

Por GLOBOESPORTE.COM Londres

Atração dos dois primeiros jogos da seleção feminina de handebol em Londres, o shortinho 'animal' ficou fora na partida desta quarta-feira, contra a Grã-Bretanha. Mas o resultado não mudou. Diante da equipe mais fraca do Grupo A, o Brasil atuou de short azul sem estampas e confirmou seu favoritismo, ao vencer as donas da casa por 30 a 17 e conquistar sua terceira vitória na competição. O resultado classificou a equipe para as quartas de final com duas rodadas de antecedência. O próximo compromisso das meninas será na sexta-feira, às 12h15m (de Brasília), contra a Rússia.


handebol Ana Paula Rodrigues brasil Grã-Bretanha (Foto: Agência Getty Images)De short azul, Ana Paula arremessa durante a partida contra as britânicas (Foto: Agência Getty Images)

- Cada jogo é uma confiança a mais que a gente ganha para chegar e buscar a medalha. A gente já veio para as Olimpíadas com essa consciência de que vamos buscar a medalha, mas colocando o pé no chão. Cada jogo é um passo. Ganhamos três jogos, confiança lá em cima, mas pé no chão e cabeça boa - afirmou a ponta-esquerda Samira, autora de um dos gols do Brasil na partida desta quarta.


O técnico da seleção, o dinamarquês Morten Soubak, decidiu poupar algumas titulares no início da partida. Mas a goleira Chana ficou na equipe, deixando Mayssa, que revelou ser bissexual, no banco. Empurradas pela torcida, as britânicas ofereceram alguma resistência no início da partida, mas, a partir dos 20 minutos da primeira etapa, o Brasil impôs sua superioridade, abriu larga vantagem e seguiu para o intervalo com 17 a 8 no placar.


Na segunda etapa, com Mayssa em quadra, a seleção apenas administrou a vantagem, sem forçar o jogo. Apesar do resultado final de 30 a 17 para as brasileiras, a torcida britânica continuou apoiando a equipe da casa até o apito final.


Ana Paula foi o principal destaque brasileiro na partida, com sete gols, e Alexandra marcou outros cinco.


O torneio de handebol feminino em Londres conta com 12 seleções, divididas em dois grupos de seis. As quatro melhores de cada chave passam para as quartas de final. A partir dessa fase, os jogos são eliminatórios: quem perder está eliminado.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/com-short-careta-selecao-de-handebol-vence-outra-e-se-classifica.html

Fla quita dívida, e telefones voltam a funcionar na Gávea



'Aqui todos erram e todos acertam', diz o vice de finanças Michel Levy. 'Ninguém é perfeito', afirma o vice de administração Cacau Cotta

Por Janir Júnior e Richard Souza Rio de Janeiro

O Flamengo enfim solucionou o problema do corte nas linhas telefônicas da Gávea. Na tarde desta quarta-feira, o clube quitou o débito nas contas atrasadas, e os aparelhos, que só estavam recebendo ligações, voltaram a fazer chamadas. O clube tinha três contas em atraso, num total de aproximadamente R$ 26 mil. O Rubro-Negro devia os meses de junho e julho, além de uma conta de 2006, de pouco mais de R$ 2.


- Menos de 24 horas depois o problema foi resolvido está tudo solucionado. Aqui todos erram e todos acertam. Não tem essa divisão de departamento - explicou o vice de finanças Michel Levy.
Vice-presidente de administração do Fla e da Gávea, Cacau Cotta também admitiu erro interno neste episódio.


- O serviço está restabelecido. Ninguém é perfeito. Há erros, mas estamos trabalhando para consertar os problemas para que eles não se repitam.

Com a pendência resolvida na Gávea, o Flamengo teve de enfrentar outro problema, desta vez, no Ninho do Urubu. Por volta das 15h30m, horário previsto para o início do treino dos profissionais, o CT rubro-negro estava sem luz. A falta de energia, no entanto, segundo o gerente do Ninho, Carlos Brazil, é em todo o bairro de Vargem Grande, e o c
lube nada pode fazer.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2012/08/fla-quita-divida-e-telefones-voltam-funcionar-na-gavea.html

Neymar perde chance incrível, mas Brasil lidera e fica em Newcastle


Seleção de Mano vence Nova Zelândia por 3 a 0 e termina no topo do Grupo C. Rival das quartas de final será conhecido ainda nesta quarta-feira

Por Márcio Iannacca Direto de Newcastle, Inglaterra

Destaque na vitória do Brasil por 3 a 1 sobre a Bielorrússia no último domingo, Neymar se "deu o luxo" de perder um gol incrível nesta quarta-feira contra a Nova Zelândia. Mas o lance não abalou a Seleção, que venceu sem sustos por 3 a 0 em Newcastle. Com o resultado, o time de Mano Menezes assegurou o primeiro lugar do Grupo C (nove pontos e 100% de aproveitamento), posto que mantém o time na cidade nas quartas de final. O ponto negativo do triunfo foi a expulsão de Alex Sandro, no segundo tempo.


Danilo, Leandro Damião e Sandro marcaram para o Brasil, que poderia ter aumentado a goleada com Neymar. Na etapa final, o craque recebeu sozinho de Marcelo na área, com o gol vazio, e chutou por cima. O jogador lamentou o lance:


- Bati certo na bola – explicou o jogador para Mano.


O rival do próximo sábado no estádio St. James Park será conhecido ainda nesta quarta: o segundo colocado do Grupo D. No momento, o Japão lidera com seis pontos, seguido por Honduras (quatro), Marrocos (um) e Espanha (zero, já eliminada). Às 13h (de Brasília), dois jogos: Japão x Honduras e Espanha x Marrocos. Em Glasgow, o Egito venceu a Bielorrússia por 3 a 0 e garantiu o segundo lugar da chave do Brasil, com seis pontos. Os gols foram de Salah, Mohsen e Aboutrika. Os europeus estão eliminados com três, enquanto a Nova Zelândia termina com apenas um. Os egípcios pegam o líder do D.


Sandro comemora gol do Brasil contra a Nova Zelândia (Foto: Reuters)Sandro comemora terceiro gol do Brasil contra a Nova Zelândia (Foto: Reuters)

Brasil começa melhor com time misto


Mano aproveitou a classificação antecipada para poupar alguns titulares: o goleiro Neto,  o volante Rômulo, o meia Oscar e os atacantes Hulk e Alexandre Pato. Ganso teria sua primeira chance desde o início, mas ficou fora por dores na coxa esquerda e pode até ser cortado dos Jogos.


O Brasil começou melhor a partida, envolvendo a Nova Zelândia com trocas rápidas de passe . Alex Sandro, que entrou no meio de campo na vaga de Oscar, era uma boa opção pelo lado esquerdo, sempre contando com o apoio do lateral Marcelo. Danilo e Sandro formavam a dupla de volantes.


Diferentemente da partida passada, Alexandre Pato ficou no banco. Leandro Damião iniciou entre os titulares. Ainda no ataque, Lucas foi escalado na vaga de Hulk, poupado por estar pendurado com um cartão amarelo. Gabriel foi o titular no lugar de Neto.
No entanto, a partir dos 13 minutos da etapa inicial, a Seleção ficou um pouco perdida. Mano Menezes passou a figurar um pouco mais na área técnica para orientar o posicionamento. Ficou incomodado por algumas vezes com a saída de bola, principalmente com erros cometidos pelo lado direito.


Enquanto Mano orientava do lado de fora, Thiago Silva buscava o acerto dentro das quatro linhas. O capitão buscou o diálogo por diversas vezes para acertar a equipe. E parece que a conversa surtiu efeito. No lance seguinte, aos 22, Danilo tabelou com Damião, invadiu a área e tocou na saída do goleiro: 1 a 0.


Bronca em Lucas e segundo gol ainda na etapa inicial
O Brasil voltou a pressionar mais em busca do segundo gol. Mas, por vezes, pecou pelo preciosismo. Como no lance de Lucas, aos 26. O apoiador passou duas vezes pelo mesmo marcador e tentou mais uma jogada. Mano não perdoou.


- Para que mais um drible? Você já fez toda a jogada... – questionou na beira do campo o comandante canarinho.


Alex Sandro recebe o cartão vermelho na partida do Brasil contra a Nova Zelândia (Foto: Reuters)Alex Sandro recebe o cartão vermelho e está fora das quartas de final no sábado (Foto: Reuters)

Mesmo com a bronca, o Brasil era infinitamente melhor. Aos 29, Alex Sandro recebeu um belo passe de calcanhar de Marcelo. O jogador invadiu a área e cruzou para Leandro Damião, que só teve o trabalho de escorar para as redes. Festa e mais tranquilidade no banco de reservas.


Neymar perde gol na cara, e Alex Sandro é expulso


O Brasil precisou de apenas seis minutos para matar o jogo no segundo tempo. Marcelo cobrou falta com efeito para a área, a bola passou por dois brasileiros e sobrou para Sandro fazer o terceiro em Newcastle.




Neymar lamenta gol perdido do Brasil contra a Nova Zelândia (Foto: Reuters)Neymar lamenta gol perdido (Foto: Reuters)

Aos 16, Neymar perdeu a chance do quarto no melhor estilo "Inacreditável Futebol Clube": Lucas tocou para Rafael na direita, o lateral cruzou na medida para Neymar, mas, mesmo com o gol vazio, o atacante pegou mal e jogou por cima.


Outro lance inacreditável foi a expulsão de Alex Sandro. Primeiro, o jogador do Porto recebeu cartão amarelo aos 25. Seis minutos depois, o atleta simulou uma falta dentro da área e recebeu o vermelho. Mano ficou irritado com o árbitro de Gâmbia.


- Apita p... nenhuma – gritou o técnico, que não poderá contar com Alex Sandro nas quartas de final.
Brasil 3 x 0 Nova zelândia
Gabriel, Rafael, Thiago Silva, Juan e Marcelo; Sandro (Rômulo), Danilo e Alex Sandro; Lucas, Neymar (Alexandre Pato) e Leandro Damião (Oscar) O´Keeffe, Hogg, Smith, Nelsen e Thomas (Myers); Payne, Barbarouses (Howieson), McGlinchey e Smeltz; Rojas (Lucas) e Wood
Técnico: Mano Menezes Técnico: Neil Emblen.
Gols: Danilo, aos 22 do primeiro tempo; Leandro Damião, aos 29 do primeiro tempo; Sandro, aos 6 do segundo tempo
Cartões amarelos: Myers, Hogg (Nova Zelândia); Alex Sandro (Brasil). Cartão vermelho: Alex Sandro (Brasil)
Local: St. James Park, em Newcastle (Inglaterra). Árbitro: Bakary Papa Gassama (GAM). Auxiliares: Jason Damoo (Ilhas Seychelles) e Angesom Ogbamariam (Eritréia)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/neymar-perde-chance-incrivel-mas-brasil-passa-em-1-e-fica-em-newcastle.html